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O Contrato de Trabalho Intermitente celebrado pela empresa com a empregada, não é valido. O referido contrato de trabalho intermitente, foi inserido pela Reforma Trabalhista, essa modalidade está prevista no artigo 452-A da CLT, desta forma, esse dispositivo trabalhista estabelece que o contrato de trabalho seja celebrado por escrito, não sendo possível a contratação verbal, ainda sendo o artigo taxativo, contrato também deve ser registrado na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). A forma que o empregado seja convocado pelo empregador, está disposta no artigo 452-A, §1° da CLT, podendo ser convocado por qualquer meio de comunicação eficaz, sendo assim, pode ser realizado por WhatsApp, E-mail, Messenger ou qualquer chat que for desenvolvido pela empresa. Ao se falar do prazo para convocação do empregado pelo empregador, deve ser respeitado o prazo de 3 (três) dias de antecedência para que seja realizada a convocação de seu empregado, sendo preservada a organização do estabelecimento e a rotina do empregado, cronogramas podem ser feitos, mas devem indicar datas de comparecimento ao trabalho. Observa-se que a empregada realiza hora noturna, sendo assim, é divido o referido adicional, sendo garantida ao empregado a devida remuneração, visto a extrapolação ao horário noturno, devendo o empregador pagar as parcelas de acordo com os dias trabalhados pelo empregado, afinal, todos os empregados com registro em carteira, tem direito ao adicional noturno, conforme disposto no artigo 73 da CLT. Ressalta-se ainda que, o contrato além de ser por escrito, deve dispor explicitamente o valor da hora de trabalho, não pode ser inferior ao valor horário mínimo. O empregado intermitente ainda possui os mesmos direitos de qualquer outro profissional, porém, se tem como exceção o seguro-desemprego, mas durante a vigência do contrato, se tem direito a férias, 13° salário, vale-transporte e refeição, bem como qualquer outro benefício que a empresa possa oferecer.