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- 1 - UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Ciências biológicas DISCIPLINA: Histologia NOME DO ALUNO: Wesley Ramos Da Silva R.A: 2349256 POLO: Perus DATA: 14/ 05/ 2024 2 HISTOLOGIA INTRODUÇÃO: A Histologia é a ciência que estuda os tecidos biológicos, analisando sua estrutura, origem e diferenciação. Os cortes histológicos são uma parte essencial desse estudo, onde são feitos cortes finos de tecidos que passam por um processo de fixação e coloração. “Histologia: o que é e tipos de tecidos do corpo humano” A Coloração de Hematoxilina e Eosina é uma técnica frequentemente utilizada em histologia para a coloração de tecidos biológicos, permitindo a visualização de diferentes estruturas celulares e teciduais. “Hematoxilina-eosina e outras colorações” A Tireoide é uma glândula endócrina em forma de borboleta, localizada na frente do pescoço, responsável por produzir os hormônios T3 e T4 que têm como função regular o metabolismo corporal, além da temperatura e fertilidade. “Tireoide: o que é, para que serve, problemas e sintomas” A pele é o maior órgão do corpo humano, cobrindo uma área de aproximadamente 2 metros quadrados. Ela é composta por três camadas principais: a epiderme, a derme e a hipoderme. A epiderme é a camada mais externa da pele, formada por várias subcamadas de células chamadas queratinócitos. Essas células, produzidas na camada basal mais interna, migram em direção à superfície da pele, amadurecendo e experimentando uma série de mudanças. A derme é formada de tecido conjuntivo denso, composta essencialmente de colágeno e outras glicoproteínas e fibras do sistema elástico. E a hipoderme, também conhecida como tecido subcutâneo, é a camada mais profunda da pele. Ela desempenha várias funções vitais, incluindo a proteção do corpo contra danos físicos e químicos, a regulação da temperatura corporal, a manutenção do equilíbrio hídrico e eletrolítico, a https://www.todamateria.com.br/pele-humana/ https://www.todamateria.com.br/pele-humana/ https://www.eucerin.com.br/sobre-pele/conhecimentos-basicos-sobre-a-pele/estruture-e-funcoes-da-pele https://www.eucerin.com.br/sobre-pele/conhecimentos-basicos-sobre-a-pele/estruture-e-funcoes-da-pele https://www.eucerin.com.br/sobre-pele/conhecimentos-basicos-sobre-a-pele/estruture-e-funcoes-da-pele https://www.todamateria.com.br/pele-humana/ https://www.todamateria.com.br/pele-humana/ https://www.todamateria.com.br/pele-humana/ https://www.todamateria.com.br/pele-humana/ https://www.todamateria.com.br/pele-humana/ https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-da-pele/biologia-da-pele/estrutura-e-fun%C3%A7%C3%A3o-da-pele https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-da-pele/biologia-da-pele/estrutura-e-fun%C3%A7%C3%A3o-da-pele https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-da-pele/biologia-da-pele/estrutura-e-fun%C3%A7%C3%A3o-da-pele 3 percepção de estímulos dolorosos e agradáveis, e a participação na síntese de vitamina D. “Toda Matéria. Pele humana” O Tecido Nervoso é um tecido de comunicação, capaz de receber, interpretar e responder aos estímulos. As células do tecido nervoso são altamente especializadas no processamento de informações. “Tecido Nervoso: histologia, função, células” Os Órgãos Linfoides são um conjunto de órgãos nos quais as células predominantes são os linfócitos, relacionados com a defesa do organismo contra moléculas e contra organismos cujas moléculas são consideradas pelo organismo como estranhas. “Sistema Linfóide – Histologia Interativa” A Lâmina Esfregaço Sanguíneo é um procedimento laboratorial no qual estende- se uma pequena gota de sangue em uma lâmina de vidro. O objetivo deste procedimento é criar uma fina camada de sangue uniformemente distribuída na lâmina para análise microscópica posterior. “O esfregaço sanguíneo e seus aspectos” A Artéria Aorta é a principal e a maior artéria do corpo humano. Dela se derivam todas as outras artérias do organismo, com exceção da artéria pulmonar. O Tecido Ósseo é uma forma especializada de tecido conjuntivo, no qual as células ósseas encontram-se em uma matriz extracelular rica em colágeno, fosfato de cálcio e íons. “Artéria aorta e suas ramificações: anatomia e trajeto ;Tecido ósseo: função, classificações e características” A Cartilagem Hialina é o tipo mais comum de cartilagem encontrada no corpo humano e é responsável por fornecer uma superfície lisa e deslizante para facilitar o movimento articular. A Cartilagem Fibrosa é um tipo de tecido conjuntivo que contém numerosas fibras de colágeno espessas, proporcionando resistência e rigidez. “Cartilagem hialina: Características e células.” Estudamos também sobre a cartilagem elástica, ela é um tipo de tecido cartilaginoso que possui características únicas que a diferenciam de outros tipos de cartilagem, como a hialina e a fibrosa. Essa cartilagem é composta por fibras https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-da-pele/biologia-da-pele/estrutura-e-fun%C3%A7%C3%A3o-da-pele https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-da-pele/biologia-da-pele/estrutura-e-fun%C3%A7%C3%A3o-da-pele 4 elásticas que conferem a ela maior flexibilidade e capacidade de resistir à deformação. Suas principais funções incluem proporcionar suporte estrutural e flexibilidade a órgãos como o pavilhão auricular e a epiglote, além de participar na absorção de impactos e na manutenção da forma e da integridade dos tecidos. “ANATOMY, Human. “Cartilagem Elástica” Calota Craniana: A calota craniana é representada pelos ossos que compõem a porção superior do crânio. Diferente do que se pensa inicialmente, o crânio não é formado por um osso único, mas sim pela junção de diversos ossos. A calota craniana, assim como todo o crânio, precisa se deformar para passar pelo canal do parto ao final da gestação. Após o nascimento, os ossos do crânio seguem crescendo até se encontrarem e se fundirem, formando articulações fibrosas denominadas suturas do crânio. Depois dessa etapa, o crânio como um todo segue com sua função essencial, que é a de proteção do encéfalo. “BIOLOGY, Advanced. “Calota Craniana” Sistema de Havers: O Sistema Haversiano, também conhecido como sistema osteonal, é uma estrutura encontrada nos ossos de animais vertebrados, incluindo os humanos. Ele é composto por unidades microscópicas chamadas osteônios ou sistemas Haversianos. A função principal do Sistema Haversiano é fornecer resistência e flexibilidade aos ossos. Ele é responsável por permitir que os ossos suportem o peso do nosso corpo e resistam a impactos físicos. Além disso, o Sistema Haversiano também desempenha um papel fundamental no fornecimento de nutrientes e oxigênio para as células ósseas. “MEDICINE, Modern. “Sistema de Havers”. Os Tendões são estruturas fibrosas que conectam os músculos aos ossos, permitindo o movimento das articulações. As Fibras são componentes essenciais dos tecidos conjuntivos, fornecendo suporte e flexibilidade. “Cartilagem hialina: Características e células” A Traqueia é um tubo que conecta a laringe aos brônquios, permitindo a passagem de ar para os pulmões. O Pulmão é um órgão essencial para a respiração, onde ocorre a troca de gases entre o ar e o sangue. O Intestino Delgado é a parte do sistema digestivo onde a maior parte da digestão e absorção de nutrientes ocorre. “Cartilagem hialina: Características e células.” 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES AULA 1 ROTEIRO 1 – CORTES HISTOLÓGICOS em nossa aula prática, realizamos diferentes tipos de cortes em materiais como pecíolos de mamonas, limão, ovo cozido e abacate. Fizemos cortes transversais, oblíquos, longitudinaismedianos e excêntricos, além de cortes tangenciais. Esses cortes nos permitiram uma interpretação tridimensional a partir de fatias com duas dimensões. Ao trabalhar com os pecíolos macroscópicos, pudemos confrontar nossos exercícios mentais com a realidade desses cortes, como em artérias, veias e ductos de glândulas exócrinas. Após realizar os cortes e analisá-los, comparamos os diferentes materiais e discutimos como essas variações de corte podem influenciar na visualização das lâminas. Foi uma experiência valiosa para entender a importância dos cortes histológicos e como eles podem nos fornecer informações detalhadas sobre a estrutura dos tecidos biológicos. 6 AULA 1 ROTEIRO 2 - COLORAÇÃO DE HEMATOXILINA E EOSINA realizamos a observação de lâminas contendo a coloração de rotina utilizada na histologia, conhecida como hematoxilina e eosina (H/E), para verificar o núcleo e o citoplasma das células. Ao analisar a lâmina de pele grossa, observamos a coloração H/E. A hematoxilina, um corante básico, cora estruturas ácidas, como o núcleo, intensamente devido à acidófila. Por outro lado, a eosina, um corante ácido, cora estruturas básicas, como o citoplasma, pela basófila. Assim, foi possível observar o núcleo corado pela hematoxilina e o citoplasma corado pela eosina, fornecendo informações sobre a estrutura celular. Observamos também a camada superficial de células pavimentosas (achatadas) com a presença do núcleo corado pela hematoxilina. No tecido epitelial, as camadas de células podem variar dependendo do tipo de epitélio. Na coloração de H/E, a hematoxilina cora o núcleo das células intensamente em tons de azul ou roxo, enquanto a eosina cora o citoplasma em tons de rosa. Ao observar a composição do tecido epitelial, podemos identificar as células epiteliais dispostas em uma ou várias camadas, dependendo do tipo de epitélio (simples ou estratificado).Na região basal do tecido epitelial, as células geralmente são mais alongadas e têm um formato mais prismático. Isso ocorre porque as células basais estão mais próximas da membrana basal, onde ocorre a adesão e nutrição celular. À medida que as células se deslocam em direção à TIPOS DE CORTES HISTOLÓGICOS FEITOS NA CASCA DE LIMÃO 7 superfície apical, elas tendem a tornar-se mais achatadas e poligonais. Na região mais superficial do tecido epitelial, geralmente não é possível observar células individuais devido à presença de queratina ou outras substâncias que formam uma camada de proteção, como no caso do epitélio estratificado queratinizado da pele. A importância dessa estrutura é fornecer proteção contra agentes físicos, químicos e microbianos, garantindo a integridade e a homeostasia do organismo. AULA 1 ROTEIRO 3 – TIREOIDE Após observarmos as lâminas da tireoide no microscópio de luz nos aumentos recomendados, pudemos identificar o epitélio cúbico simples, também conhecido como células foliculares, e notamos a presença do coloide na região central do folículo tireoidiano. Nos aumentos de 40X, 100X e 400X, observamos os folículos tireoidianos, as células foliculares cúbicas e o coloide, destacando-se a estrutura do epitélio cúbico simples e o conteúdo coloidal. Com base nessas observações, podemos classificar o tipo glandular da glândula tireoide como uma glândula endócrina. Essa glândula é formada por agrupamentos de células foliculares que secretam hormônios tireoidianos, os quais desempenham um papel fundamental no metabolismo do corpo. OBSERVAÇÃO PELE GROSSA LENTE 100X 8 AULA 1 ROTEIRO 4 – PELE Após observarmos as lâminas ao microscópio de luz, nos aumentos recomendados, identificamos as seguintes estruturas: Aumento de 40X:Visualizamos a queratina, que é a camada mais externa e corada em róseo. Identificamos o epitélio pavimentoso estratificado. Observamos as papilas epidérmicas e dérmicas. Notamos a presença de tecido conjuntivo frouxo e tecido conjuntivo denso não modelado. Vimos também o tecido adiposo unilocular. Percebemos que a camada córnea (queratina) é bem mais desenvolvida e a epiderme é espessa, sem folículos pilosos. Aumento de 100X e 400X:Observamos detalhadamente a camada de queratina e as camadas do epitélio pavimentos estratificado. Notamos a diferença entre o epitélio e o tecido conjuntivo propriamente dito. No tecido conjuntivo, identificamos a diferença entre o tecido conjuntivo frouxo e o tecido conjuntivo denso não modelado. Visualizamos as células adiposas no tecido adiposo unilocular, caracterizadas por uma grande gotícula de gordura no citoplasma. LENTE 100X 9 LENTE 40X LENTE 100X PELE GROSSA 10 AULA 2 ROTEIRO 1- TRAQUEIA, PULMÃO E INTESTINO DELGADO Após observarmos as lâminas de traqueia e intestino delgado ao microscópio de luz, identificamos as seguintes estruturas e suas particularidades: Lâmina da Traqueia:Visualizamos o epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes. Observamos a cartilagem hialina da traqueia. Notamos a presença de cílios no epitélio. Lâmina do Pulmão: Visualizamos o epitélio e a organização dos alvéolos pulmonares. Observamos a organização das células e a estrutura dos alvéolos. Lâmina do Intestino Delgado: Observamos o epitélio cilíndrico simples com células caliciformes e a borda em escova. Identificamos a presença das células caliciformes e a borda em escova. A importância dos cílios no epitélio da traqueia reside na sua função de mover muco e partículas estranhas para fora das vias respiratórias, ajudando a limpar o trato respiratório. As células caliciformes, presentes tanto na traqueia quanto no intestino delgado, secretam muco, que lubrifica e protege as superfícies epiteliais. No intestino delgado, o muco facilita a passagem dos alimentos e protege o revestimento intestinal contra substâncias nocivas. TRAQUEIA LENTE 100X 11 PULMÃO LENTE 40X LENTE 400X 12 AULA 2 ROTEIRO 2 – BEXIGA, FIGADO E GLANDULA SALIVAR. *OBSERVAÇÃO- AULA 2 ROTEIRO 2 ESTA ERRADO NO ROTEIRO, ESTA O MESMO TITULO DA AULA 2 ROTEIRO 1. O CORRETO É ESSE TITULO QUE EU ELENQUEI.* Após observarmos as lâminas de bexiga, fígado e glândula salivar ao microscópio de luz, identificamos as seguintes estruturas e suas particularidades: Lâmina da Bexiga: Observamos o epitélio de transição e a estrutura e organização dos diferentes tecidos. Notamos o formato das células que compõem o epitélio transicional. Lâmina do Fígado: Visualizamos as estruturas glandulares e a organização da estrutura dos tecidos. Observamos a organização glandular, a cápsula de Glisson, que é uma cápsula delgada de tecido conjuntivo que envolve os lóbulos hepáticos. Identificamos a massa de hepatócitos dispostos em placas anastomosadas de posicionamento radial, formando os lóbulos hepáticos de formato hexagonal. Lâmina da Glândula Salivar: Observamos os tipos de células glandulares e diferenciamos cada uma delas. Notamos a formação dos ácinos mistos, formados por uma porção secretora mucosa com um pequeno capuz de células serosas, denominado semilua serosa devido ao formato de lua crescente. Visualizamos também os ductos e os septos conjuntivos. 13 FONTE: Unioeste.br 14 Corte de fígado em aumento de 40x, corado por Hematoxilina-Eosina (HE). A foto contempla um lóbulo hepático, onde 1 indica a veia centro lobular. As setas pretas indicam capilares sinusóides, enquanto as setas laranjas apontam hepatócitos. Fonte: unifal-mg.edu.br FONTE: Histobuco.paginas.ufsc.br 15 AULA 2 ROTEIRO 3 – TENDÃO E FIBRAS Após observarmos a lâmina de tendão ao microscópio de luz, identificamos as seguintes estruturas e suas particularidades: Lâmina do Tendão: Observamos o tendão formado por tecido conjuntivo denso modeladocom feixes de fibras colágenas do tipo I dispostas paralelas entre si. Notamos a direção paralela das fibras colágenas e a forte coloração devido à alta concentração de fibras colágenas. Identificamos o núcleo dos fibroblastos. Função dos fibroblastos: Os fibroblastos são responsáveis pela produção e manutenção das fibras colágenas e outros componentes da matriz extracelular no tecido conjuntivo. Diferença entre os tipos de tecido conjuntivo: Tecido conjuntivo denso modelado: Possui feixes de fibras colágenas dispostas paralelamente, proporcionando grande resistência a forças de tração em uma direção específica. Encontrado em tendões e ligamentos. Tecido conjuntivo denso não modelado: As fibras colágenas são entrecruzadas, grosseiras e de diversos calibres, conferindo resistência a tensões multidirecionais. Localiza-se abaixo do revestimento epitelial e em estruturas como a derme da pele. 16 17 AULA 3 ROTEIRO 1- CARTILAGEM HIALINA E CARTILAGEM FIBROSA Após observarmos as lâminas contendo cartilagem hialina e cartilagem elástica ao microscópio de luz, identificamos as seguintes estruturas e suas particularidades: Lâmina de Cartilagem Hialina (Traqueia):Observamos a cartilagem hialina com coloração azulada. Identificamos os condrócitos e condroblastos presentes. Visualizamos o pericôndrio, que é uma camada de tecido conjuntivo denso que envolve a cartilagem. Lâmina de Cartilagem Elástica (Orelha):Observamos a cartilagem elástica, distinguindo as fibras colágenas e elásticas. Identificamos a presença das fibras elásticas e dos condrócitos. O que é o pericôndrio? O pericôndrio é uma camada de tecido conjuntivo denso que envolve a cartilagem. Funções do pericôndrio: Fornece nutrientes à cartilagem, que é avascular contribui para o crescimento e reparação da cartilagem. Proporciona suporte mecânico e proteção à cartilagem. CARTILAGEM HIALINA 40X 18 *OBSERVAÇÃO: NAO TINHA CARTILAGEM DE ORELHA NO LABORATÓRIO E OBSERVAMOS A CARTILAGEM ELASTICA - ARTÉRIA ( FIBRAS ELÁSTICA )* CARTILAGEM ELASTICA – ARTÉRIA. LENTE 40X 19 AULA 3 ROTEIRO 2- TECIDO ÓSSEO Após observarmos as lâminas de joelho (ossificação endocondral), calota craniana e do sistema de Harvers ao microscópio de luz, identificamos as seguintes estruturas e suas particularidades: Lâmina do Joelho – Ossificação Endoco Observamos as diferentes zonas de proliferação dos condrócitos até a ossificação. Identificamos a zona de repouso, a zona de proliferação (cartilagem seriada), a zona de cartilagem hipertrófica, a zona de cartilagem calcificada e a zona de ossificação. Lâmina da Calota Craniana: Observamos o tecido ósseo e as diferentes células presentes na calota craniana. Diferenciamos osteoblastos, osteócitos e osteoclastos. Lâmina do Sistema de Harvers Observamos a presença do sistema de Harvers e do canal de Harvers Identificamos as lâminas que correspondem à disposição das fibras colágenas em lamelas. Funções das células ósseas: osteoblastos: Células responsáveis LENTE 100X 20 pela síntese da matriz óssea e pela mineralização do osso. Eles produzem colágeno e outras proteínas essenciais para a formação do tecido ósseo. Osteócitos: Osteoblastos que ficaram presos na matriz óssea que eles próprios secretaram. Eles mantêm o tecido ósseo e são responsáveis pela troca de nutrientes e resíduos com o sangue. Osteoclastos: Células grandes e multinucleadas responsáveis pela reabsorção óssea. Elas degradam a matriz óssea liberando cálcio e fosfato no sangue, desempenhando um papel crucial na remodelação e no reparo ósseo. LÂMINA JOELHO 40X 21 CALOTA CRANIANA- 100X 22 AULA 3 ROTEIRO 3 – LÂMINA DE ESFREGAÇO SANGUÍNEO E ARTÉRIA AORTA Após observarmos as lâminas de esfregaço sanguíneo e artéria aorta ao microscópio de luz, identificamos as seguintes estruturas e suas particularidades: Lâmina: Esfregaço Sanguíneo: Aumento de 1000X (imersão):Observamos as hemácias com formato bicôncavo característico. Identificamos plaquetas (P) ao lado das hemácias. Diferenciamos leucócitos agranulares: Monócito (M): Célula grande com núcleo apresentando endentação. Linfócito (L): Célula menor de formato circular com um delgado anel de citoplasma ao redor do núcleo de contorno bem regular. Diferenciamos leucócitos granulares polimorfonucleares: Eosinófilo: Célula com grande quantidade de grânulos citoplasmáticos acidófilos (vermelhos) e núcleo bilobulado. Neutrófilo: Célula com fina granulação citoplasmática e núcleo apresentando três lóbulos. Observamos um leucócito granular do tipo basófilo, com grandes grânulos basófilos no citoplasma, dificultando a visualização do núcleo. Lâmina: Artéria Aorta: Aumento de 40X:Observamos a estrutura do vaso sanguíneo e sua organização. Aumento de 100X e 400X:Observamos detalhadamente as regiões e a organização presente na estrutura arterial. SISTEMA DE HARVERS 100X 23 Identificamos as camadas ou túnicas dos vasos sanguíneos: Túnica Íntima (1): Endotélio e tecido conjuntivo se endotelial, visível na face luminal da parede dos vasos. Túnica Média (2): Composta por músculo liso e fibras, predominância de fibras elásticas formando lâminas elásticas (ondulações fortemente acidófilas).Túnica Adventícia (3): Tecido conjuntivo contendo os vasa vasorum, rede de vasos menores que nutrem a parede dos vasos de grande calibre. Como é feita a diferenciação das células sanguíneas? A diferenciação das células sanguíneas é realizada com base em suas características morfológicas observadas ao microscópio de luz, especialmente utilizando colorações específicas como May-Grünwald/Giemsa. Hemácias são identificadas pelo formato bicôncavo, plaquetas são pequenas e sem núcleo, enquanto leucócitos são diferenciados pela presença e tipo de granulação citoplasmática e pelo formato do núcleo: Agranulócitos: Linfócitos e monócitos, diferenciados pelo tamanho e formato do núcleo. Granulócitos: Neutrófilos, eosinófilos e basófilos, identificados pela granulação citoplasmática e pela forma do núcleo (polimorfo nuclear ou segmentado). ARTERIA AORTA 10X 24 ESFREGAÇO SANGUÍNEO 10X 25 AULA 3 ROTEIRO 4 – ÓRGÃOS LINFOIDES Após observarmos as lâminas de linfonodo e baço ao microscópio de luz, identificamos as seguintes estruturas e suas particularidades: Lâmina: Linfonodo: Aumento de 40X:Observamos a organização histológica do linfonodo, incluindo a cápsula, a divisão entre córtex (1) e medula (2), e a distribuição cortical dos nódulos linfoides (3).Aumento de 100X e 400X:Visualizamos a cápsula de tecido conjuntivo denso (4) contendo vasos aferentes. Identificamos as trabéculas que partem da cápsula e adentram a zona cortical. Observamos os seios subcapsular (5) e paracortical ao redor das trabéculas. Na região central, identificamos a zona medular com os cordões medulares (6) formados por plasmócitos agrupados e os seios medulares (7) revestidos por endotélio e macrófagos. Observamos o hilo do linfonodo (8), caracterizado pela descontinuidade da cápsula, contendo os vasos eferentes, a veia e a artéria do linfonodo.Lâmina: Baço: Aumento de 40X:Observamos a organização histológica do baço. Aumento de 100X e 400X:Visualizamos a cápsula (9) acidófila que emite trabéculas (10) de mesma coloração, contendo vasos trabeculares (11).Identificamos a polpa branca (12), formada pelos nódulos linfáticos, cada um com uma arteríola central (13) em seu interior. Observamos a bainha periarterial ao redor das arteríolas centrais. Entre os nódulos linfáticos, identificamos a polpa vermelha (14), composta por seios esplênicos revestidos por endotélio e circundados por macrófagos, delimitados pelos cordões esplênicos ou de Billroth formados por plasmócitos. Observamos o estroma, compostopor fibras reticulares e fibras musculares, mascarado pelo parênquima (linfócitos).Notamos a intensa vascularização do órgão, incluindo vênulas, arteríolas e artérias. 26 LINFONODO- 10 X BAÇO - 10X 27 AULA 4 ROTEIRO 1- LINGUA, CORAÇÃO E INTESTINO DELGADO *OBSERVAÇÃO ( NO O TITULO ESTA ERRADO NO ROTEIRO, ESTA O MESMO ROTEIRO QUE A AULA ANTERIOR, O CORRETO É ESSE QUE EU ELENQUEI* Após observarmos as lâminas de língua, coração e musculatura do intestino delgado ao microscópio de luz, identificamos as seguintes estruturas e suas particularidades: Lâmina: Língua – Músculo Estriado Esquelético: Aumento de 40X:Observamos os cortes longitudinal e transversal da língua, notando as diferenças entre eles. Aumento de 100X e 400X:No corte longitudinal, identificamos a presença de estriações transversais e as células multinucleadas do músculo estriado esquelético. Lâmina: Coração – Músculo Estriado Cardíaco: Aumento de 40X, 100X e 400X:Observamos a presença de estriações transversais e dos discos intercalares característicos do músculo estriado cardíaco. Lâmina: Intestino Delgado – Músculo Liso: Aumento de 40X:Observamos os cortes longitudinal e transversal da musculatura lisa circular e longitudinal. Aumento de 100X e 400X:Identificamos a ausência de estriações transversais e as células únicas, cada uma com o seu núcleo, características do músculo liso. Diferenças entre os tecidos musculares: Músculo Estriado Esquelético: Presença de estriações transversais visíveis ao microscópio. Células multinucleadas com núcleos periféricos. Fibra muscular longa e cilíndrica. Controlado de forma voluntária. Músculo Estriado Cardíaco: Presença de estriações transversais visíveis ao microscópio. Células mononucleadas ou binucleadas com núcleos centrais. Células conectadas por discos intercalares, que são junções especializadas. Controlado de forma involuntária e apresenta contrações rítmicas. Músculo Liso: Ausência de estriações transversais. Células mononucleadas com núcleos centrais.Células fusiformes e organizadas em camadas circulares e longitudinais. Controlado de forma involuntária, presente em paredes de órgãos viscerais e vasos sanguíneos. 28 VISTA PELO MICROSCÓPIO DA PROFESSORA POIS NÃO TINHA LAMINA SUFICIENTE- 40X CORAÇÃO, MUSCULO ESTRIADO CARDÍACO- 10X 29 AULA 4 ROTEIRO 2 – TECIDO NERVOSO Após observarmos as lâminas de medula e cerebelo ao microscópio de luz, identificamos as seguintes estruturas e suas particularidades: Lâmina: Medula :Observamos a diferença entre a substância branca e a substância cinzenta, notando a presença dos corpos celulares na substância cinzenta. visualizamos os corpos celulares em maior detalhe, incluindo a presença dos corpúsculos de Nissl. Identificamos os pequenos núcleos que correspondem às várias células da neuroglia. Lâmina: Cerebelo :Diferenciamos as camadas do cerebelo: Camada Molecular: A camada mais externa, composta por poucas células e muitas fibras nervosas. Camada dos Neurônios de Purkinje: Caracterizada por uma única fileira de grandes células de Purkin Camada Granulosa: A camada mais interna, densamente povoada por pequenos neurônios granulares. Diferenças entre substância branca e cinzenta: Substância Branca: Composta principalmente por fibras nervosas (axônios) mielinimielin Menor presença de corpos celulares neuronais. Função principal de transmitir sinais entre diferentes partes do sistema nervoso. Substância Cinzenta: Composta principalmente por corpos celulares neuronais, dendritos e axônios não mielinimielin Contém corpúsculos de Nissl, que são agregados de retículo endoplasmático rugoso. Função principal de processamento e integração de informações. Estrutura do Cerebelo: Camada Molecular: Pobre em células, rica em fibras nervosas. Contém células estreladas e células em cesto. Camada dos Neurônios de Purkinje: Formada por grandes células de Purkinje, que são neurônios multipolares com dendritos INTESTINO DELGADO 40X 30 altamente ramificados. Responsável por transmitir sinais de saída do cerebelo. Camada Granulosa: Densamente povoada por pequenos neurônios granulares. Recebe entradas sensoriais e de outras regiões do cérebro para processamento. MEDULA ÓSSEA - 40X CEREBELO- 40X 31 AULA 4 ROTEIRO 3 – TECIDOS EPITELIAIS Após observarmos as imagens ao microscópio, identificamos e nomeamos os diferentes tecidos epiteliais conforme suas características: Epitélio Pavimentoso Simples: Características: Uma única camada de células achatadas. Localização Comum: Alvéolos pulmonares, endotélio dos vasos sanguíneos. Epitélio Pavimentoso Estratificado: Características: Várias camadas de células, com as camadas superficiais sendo achatadas. Localização Comum: Pele (epiderme), esôfago. Epitélio Cúbico Simples: Características: Uma única camada de células cúbicas. Localização Comum: Túbulos renais, superfícies dos ovários. Epitélio Cúbico Estratificado: Características: Várias camadas de células cúbicas. Localização Comum: Ductos das glândulas sudoríparas. Epitélio Cilíndrico Simples: Características: Uma única camada de células altas e retangulares. Localização Comum: Trato gastrointestinal (estômago, intestinos), ductos das glândulas. Epitélio Cilíndrico Estratificado: Características: Várias camadas de células, com as superficiais sendo cilíndricas. Localização Comum: Parte da uretra masculina, grandes ductos de glândulas. Epitélio Pseudoestratificado Cilíndrico: Características: Parece estratificado, mas todas as células tocam a membrana basal; geralmente ciliado. Localização Comum: Trato respiratório (traqueia, brônquios).Epitélio de Transição (Urotélio):Características: Apresenta uma capacidade de distensão e varia entre parecer cúbico e pavimentoso. Localização Comum: Bexiga urinária, ureteres. Essas observações nos permitiram identificar e compreender as diferentes características e funções dos tecidos epiteliais no corpo humano. FONTE: UNIFAL-MG.EDU.BR 32 • Histologia: o que é e tipos de tecidos do corpo humano. Disponível em: Toda Matéria, Kenhub, Manual da Biologia, Biologia Net. Acesso em: 09 maio 2024. • Hematoxilina-eosina e outras colorações. Disponível em: Blog Jaleko, MyPathologyReport.ca, Maestro Virtuale, Wikiwand. Acesso em: 09 maio 2024. • Tireoide: o que é, para que serve, problemas e sintomas. Disponível em: Tua Saúde, Star Med, Drauzio Varella. Acesso em: 09 maio 2024. • Tecido Nervoso: histologia, função, células. Disponível em: Toda Matéria, Kenhub, Moodle USP: e-Disciplinas, Biologia Net. Acesso em: 09 maio 2024. • Sistema Linfóide – Histologia Interativa. Disponível em: Universidade Federal de …, Moodle USP: e-Disciplinas, Kenhub. Acesso em: 09 maio 2024. • ANATOMY, Human. “Cartilagem Elástica”. 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