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Resumo Fisioterapia Respiratória NP2 *Anatomia 1.Caixa torácica 2.Vias aéreas superiores e inferiores 3.Pulmoes 4.Musculos ventilatórios 1.Caixa Torácica Coluna vertebral Costelas Esterno Clavículas Pulmões Coração -Função: Proteção, Movimentar -Característica fundamental: Movimento de expansão (insp e exp) -Inspiração e Expiração: Insp: contração muscular, movimento ativo Exp: relaxamento muscular, movimento passivo 2.Vias aéreas -Vias aéreas superiores (VAS): Nariz à traqueia Composta por fossas nasais, boca, faringe, laringe até o limite da traqueia Função: Aquecimento Umidificação Filtração Fonação Abertura e fechamento de Vias aéreas e digestivas Cavidade nasal: Função filtrar o ar inspirado, aquecer e umedecer além da função olfatória Faringe: tubo muscular que se relaciona com a digestao e com a respiração Laringe: anteriormente a faringe e é continuada pela traqueia, Função é por meio da epiglote, elevar-se possibilitando a passagem do fluxo aéreo, além disso situam-se as cordas vocais(glote) responsável pela fonação. -Vias aéreas inferiores(VAI): Traqueia aos alvéolos Divisão: Zona de condução: traqueia até os bronquiolos terminais, não tem troca gasosa, Espaço morto anatômico Zona Respiratória: bronquiolos respiratórios até alvéolos, tem troca gasosa, Zona Ácino Zona de condução Traqueia->bronquio principal direito e esquerdo->brônquios lobares superior, médio e inferior(um para cada lobo)->bronquiolos segmentares->bronquiolos terminais->/Zona Respiratória: bronquiolos respiratórios -> ductos alveolares->sacos alveolares->alvéolos Traqueia é um tubo firme, Anéis de cartilagem, tem que ser dura, firme e rígida, tem função de sustentação. Bronquiolos respiratórios: já apresenta na parede alguns alvéolos onde tbm já tem uma rede capilar e ocorre interação com o ar e o sangue(troca gasosa) -Alvéolos: Estruturas de formato sacular com parede extremamente delgada. Parede alveolar se funde com os capilares e dá origem a membrana alveolo-capilar, onde as celulas formadoras da parede alveolar sao denominadas pneumócitos tipo I - trocas gasosas Pneumócitos tipo I tem a função de formar a estrutura da parede alveolar Pneumócitos tipo II tem a função de produzir uma substância chamada surfactante No interior dos alvéolos existe um líquido chamado surfactante (pneumócitos tipo II produzem) que é responsável pela manutenção da tensão superficial (evita colabamento e hiperdistensão). A função do surfactante é diminuir a tensão superficial da parede alveolar. A parede alveolar fecha e abre, pq ela fecha? Ela fecha pela propriedade física, tensão superficial, é uma propriedade física de atração das moléculas formadoras de uma superfície. Resumindo, dentro dos alvéolos onde tem um movimento constante ali de abrir e fechar, esse movimento que ocorre devido a tensão superficial, que é a atração das moléculas formadoras, onde se essa tensão não for controlada, vai ficar grudando a parede alveolar uma na outra e em outro momento vai estourar. O surfactante que é produzido pelos pneumócitos tipo II dentro dos alvéolos, tem função de diminuir essa tensão superficial para que não aja esse estouro(hiperdistensão). P.P.P. Qual a função do Surfactante? R: Diminuir, controlar, a propriedade física tensão superficial. P.P.P O que é tensão superficial? R: É uma propriedade física de atração entre as moléculas de uma superfície. Canais de Martin: comunicação que ocorrem entre bronquiolos. Interbronquiolar Canais de Lambert: comunicação entre bronquiolo terminal até o alvéolo. Bronquiolo-alveolar Poros de Kohn: comunicação entre alvéolos. Inter-alveolar Sem a comunicação, o ar não iria se espalhar para todos os alvéolos. Exemplo de exercício é inspirar o ar profundamente e segurar por alguns segundos, pois qnd seguramos, o ar se espalha para mais alvéolos através da comunicação entre eles. *Fisiologia: *Ventilação: ar da atmosfera que chega aos alvéolos *Perfusão: circulação pulmonar *Difusão: processo que o oxigênio do ar nos alvéolos passa para o sangue e o gás carbônico do sangue passa para os alvéolos, troca gasosa. *Ventilação: quantidade de ar inspirado e expirado por minuto. -Inspiração: fase ativa, pois ocorre contração muscular, principalmente do diafragma, aumenta dimensão da caixa torácica e diminui a pressão no interior do toráx. Complacência -Expiração: fase passiva, pois ocorre o relaxamento muscular, principalmente do diafragma que retorna ao estado de repouso, pulmão retorna a sua dimensão e aumenta a pressão interna. Elasticidade -Elasticidade: propriedade física da matéria que permite um corpo retomar a sua forma original após ter sido deformado por uma força aplicada nele. Pulmões são elásticos e por isso retornam passivamente ao seu volume pré inspiratório. Ao redor dos alvéolos tem liquido que vai gerar força de colapso, chamado de tensão superficial. Para evitar o colapso é produzido o surfactante que irá diminuir a tensão superficial, mantendo os alvéolos abertos Pneumócito tipo I: estrutural Pneumócito tipo II: surfactante -Complacência: capacidade do pulmão de se distender. Oque influencia é o componente elástico, tensão superficial e surfactante. -Resistência: tudo que dificulta ou impede o fluxo aéreo. Quanto maior a resistência, menor o fluxo e maior a pressão. -Constante tempo (CT): Reflete a mecânica de enchimento e esvaziamento pulmonar, é o tempo que os pulmões levam para expandir e esvaziar. CT=Complacência x Resistência -Volumes e capacidades pulmonares: Volume corrente (VC): volume de ar conquistado durante a ventilação em repouso (500ml): mais importante saber Volume de Reserva Inspiratório (VRI): volume pulmonar conquistado após uma inspiração profunda, a partir do VC (3.000 ml) Volume de Reserva Expiratório (VRE): volume de ar eliminado após uma expiração forçada, a partir do VC (1.100 ml) Volume Residual (VR): volume de ar que permanece nos pulmões após uma expiração forçada (1.200 ml) -Volume minuto (VM): volume de ar que entra ou sai dos pulmões em um minuto. Volume corrente x Frequência Respiratória VM=VC x FR VM=500 x 12 VM=6000ml ou 6L -Ventilação alveolar: volume de ar que atinge a via aérea respiratória. Espaço Morto Anatômico (EMA) VA = (VC – EMA) x FR VA = (500 – 150) x 12 VA = 350 x 12 VA = 4,2L Hiperventilação: quando a Ventilação alveolar aumenta, pessoa ofegante. Aumento da FR e\ou VC. Causas: ansiedade, nervosismo, uso de drogas, estimulantes, etc. Hipoventilação: quando a Ventilação alveolar diminuir. Diminuição da FR e\ou VC. Causas: AVE, TCE, lesão medular alta, lesão sistema nervoso periférico, placa motora, lesão musculo respiratório, etc. *Perfusão Pulmonar: A distribuição do sangue no pulmão é heterogênea Depende do calibre dos vasos (determinado pelo músculo liso vascular), da viscosidade do sangue e do volume pulmonar (por compressão dos vasos alveolares). Vasoconstrição Pulmonar Hipóxica: -Efeito Shunt: áreas perfundidas, mas não ventiladas. Quando os alvéolos estão perfundidos normalmente, mas a ventilação (recebimento de ar) falha. Ex: edema, secreção, atelectasia. -Efeito Espaço Morto: áreas ventiladas, mas não perfundidas. Ex:Tromboembolia pulmonar Relação Ventilação-Perfusão (V\Q): principal fator que determina eficiência da função pulmonar. Alterações de V\Q levam inicialmente diminuição pO2. Distribuição da ventilação: não é uniforme (na base é o dobro do vértice), varia com a gravidade e resistência das VA (vias aéreas) Distribuição da perfusão: não é uniforme (base 4x o vértice), varia com gravidade, DC e vasoconstrição “O equilíbrio entre a Ventilação (V) e o fluxo sanguíneo (Q) nas várias regiões do pulmão é essencial para a troca gasosa adequada.” -Zonas de West: A perfusão pulmonar é dependente da postura. Na posição ortostática é vista 3 zonas. Zona I: Próxima ao ápice dopulmão, é a zona onde a ventilação é maior e a perfusão menor por causa da gravidade, por conta disso, os alvéolos conseguem expandir completamente e essa expansão pode comprimir os vasos sanguíneos e consequentemente, diminuindo a perfusão. V\Q é alto Zona II: No meio do pulmão, é a zona onde a ventilação e a perfusão são equivalentes. V\Q é médio Zona III: Próxima a base do pulmão, é a zona onde a perfusão é maior por conta da gravidade, os vasos sanguíneos com maior diâmetro evitam a completa expansão dos alvéolos. V\Q é baixo. *Difusão: É caracterizada pela passagem do gás do meio em que se encontra mais concentrado, para o meio menos concentrado, a favor do gradiente de pressão. Seu objetivo final é a hematose, passagem (difusão) do O2 e CO2 pela barreira alveolocapilar, em sentidos opostos. O2 dos alvéolos para o sangue pulmonar e CO2 do sangue pulmonar para os alvéolos. Lei de Fick: Quanto maior a área de troca, maior é a difusão. Quanto maior a espessura da membrana menor é a difusão. 1. Gradiente de pressão: quanto maior o gradiente de pressão, mais fácil a difusão. 2. Área alveolar e área capilar: quanto maior a área do alvéolo e do capilar, mais fácil a difusão 3. Espessura das paredes alveolar e capilar: quanto menor a espessura da parede alveolar e capilar, mais fácil a difusão. Raciocínio, entre o alvéolo e o capilar tem a membrana alveolocapilar, se essa membrana ficar maior, mais distante está um do outro e isso dificultará a difusão. Ex: edema -Transporte de gás: O2 é transportado por dois caminhos: dissolvido no plasma e ligado a hemoglobina, como oxihemoglobina (HbO2) Saturação de Oxigênio (SatO2): porcentagem de O2 ligada a Hemoglobina Não confundir com PO2. PO2 é quantidade total de oxigênio no sangue, tanto os ligados na hemoglobina quanto no plasma, já a saturação é a porcentagem de oxigênio ligada apenas na hemoglobina. Anemia falciforme: Hemoglobinas em formato inadequado, desestrutura o transporte de O2. Cianótico: Diminuição do O2 na Hb Anemia: Diminuição das Hb, porém toda Hb está no formato adequado Policitemia: Muita Hb, sobra Hb sem se ligar no O2, diminui saturação. O CO2 é transportado por três caminhos: Dissolvido no plasma e ligado com hemoglobina, como carboxihemoglobina (HbCO2) Hipoxemia é caracterizado pela diminuição da pressão parcial de O2 (PaO2) no sangue arterial, valor de referencia é de 80 a 100 mmHg. Hipercapnia é caracterizado pelo aumento da pressão parcial de CO2 (PaCO2) no sangue arterial, valor de referencia é de 35 a 45 mmHg. Quando esse valor está alterado o sistema respiratório está em alcalose ou acidose, sendo acima de 45 é acidose e abaixo de 35 é alcalose. P.S. Referencias da gasometria arterial. *Controle da ventilação: Involuntário: centro respiratório que está localizado na Ponte e Bulbo. -Grupo Respiratório Dorsal: envia impulsos aos músculos inspiratórios, Diafragma, intercostais externos, escalenos e esternocleidomastoideos. Controla o ritmo básico da respiração -Grupo Respiratório Ventral: envia impulsos aos músculos inspiratórios acessórios e expiratórios, Escalenos, esternocleidomastoideo, intercostais internos, músculos abdominais. Neurônios ativados especialmente na inspiração e expiração forçada. Através desse conjunto de neurônios, há a modulação da atividade respiratória. Os neurônios são ativados quando queremos forçar a inspiração (inspirar mais), mandam “informação” também para o Grupo Respiratório Dorsal. Aclimatação: Diminuição PO2 vai gerar Aumento da ventilação, consequentemente Diminuição PCO2 e Aumento do pH. O ritmo respiratório basal é mantido pelo centro respiratório, localizado no bulbo. Quimiorreceptores controlam a PCO2, pH e PO2 do sangue arterial e alteram o ritmo respiratório. -Quimiorreceptores: Sensíveis às variações de pH, pO2 e pCO2 Periféricos – localizados nos corpos carotídeos e aórticos; respondem às variações da pO2 no sangue. Centrais – localizados no bulbo; são sensíveis às variações da concentração de H+ no LCR (variação lenta – atravessar a barreira hemato-encefálica) -Mecanorreceptores: Encontram-se nas vias aéreas, parênquima pulmonar e parede torácica De distensão ou adaptação lenta – ao longo da árvore brônquica - sensíveis a insuflação pulmonar De irritação ou adaptação rápida – estão nas vias aéreas de maior calibre (papel broncomotor) J (jota) – estão nos alvéolos; estimulados pela distorção e pelo edema Fusos neuromusculares – informam sobre a relação tensão-comprimento dos músculos Avaliação Respiratória: *Anamnese: Identificação do paciente Queixa Principal (QP) História da doença atual Antecedentes Pessoais História Social e Ambiental História Familiar Exame Físico Exames Complementares *Exame Físico: 1.Inspeção (exame visual) 2.Palpação 3.Percussão 4.Ausculta (estetoscópio) 5.Sinais Vitais (FC, FR, SpO2, Temp, PA) 6.Equipamentos Especiais (Peak Flow, manuovacuômetro, ventilômetro) 1.Inspeção -Estática: dividido em 3 partes Porção Anterior: Fossa Supraclavicular, Fossa Infraclavicular, Região Esternal, Região Mamária, Região Inframamária; Porção Lateral: Axilar (axila até 3 costela) e Infra-axilar (3 a 6 costela); Porção Posterior: Supraescapular, Escapular, Infra-escapular, Interescapulovertebral -Dinâmica: Padrão Respiratório, considerar FR, volume corrente (profundidade) e ritmo. O tipo ventilatório pode ser dividido em 3 tipos: 1.Padrão Apical: ventilação com uso predominante da parte superior do tórax (utiliza músculos acessórios e aumento do trabalho ventilatório) 2.Padrão Diafragmático: ventilação com uso predominante da parte inferior do tórax e bases pulmonares, observa-se um aumento do tórax e do abdômen 3.Misto: é a combinação dos dois padrões citados anteriormente Eupneico: FR de 12 a 20 rpm Taquipneia: acima de 20 rpm Bradipneia: abaixo de 12 rpm Apneia: parada dos movimentos respiratórios ou parada respiratória Dispneia: “sofrimento respiratório”, falta de ar. *Avaliação do Tórax Normal: Avaliar Ângulo de Charpy que é formado pelo cruzamento das ultimas costelas inferiores, tendo como vértice a base do apêndice xifoide. Tórax Normolíneo: Ângulo igual a 90º Tórax Longilíneo: Ângulo menor que 90º Tórax Brevelíneo: Ângulo maior que 90º *Deformidades Torácicas: -Tórax em Tonel: Em formato de barril, aumento do diâmetro ântero-posterior e latero-lateral. DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), ocorre da elasticidade pulmonar e hiperinsuflação dos pulmões. -Tórax em Peito de Pombo (Pectus Carinatum): aumento do diâmetro ântero-posterior por causa da proeminência do esterno, paciente com defeito do septo interatrial ou interventricular. -Tórax Escavado (Pectus Excavatum): redução do diâmetro ântero-posterior, geralmente é congênito, acredita-se que é uma consequência de alteração das fibras musculares diafragmáticas. -Tórax Hipercifótico ou Escoliótico: manifestações graves de hipercifose e\ou escoliose gera restrição na expansão dos pulmões. Tem propensão a Atelectasias e infecções pulmonares de repetição. *Padrões Ventilatórios Patológicos -Cheyne-Stokes: volume corrente e frequência respiratória que aumentam gradativamente e em seguida diminuem gradativamente até a apneia. São pacientes com insuficiência cardíaca, distúrbios neurológicos graves ou drogas. -Biot (Ataxica): arritmia ventilatória que apresenta períodos de apneia que interrompem as sequências das incursões ventilatórias havendo nítida variação na amplitude dos movimentos torácicos. São pacientes com doença cerebelar -Kussmaul: é rápida, profunda, com ventilação por minuto alta. São pacientes com acidose metabólica. -Ventilação Apnêustica: inspiração prolongada, promovendo uma hiperventilação persistente. São pacientes com lesão de ponte, TCE, lesão cerebral. -Ventilação Paradoxal: é quando parte ou toda a parede torácica move-se para dentro na inspiração e para forana expiração (inversão). São pacientes com múltiplas fraturas de costela “tórax flácido”. 2.Palpação: verificar a capacidade de expansão pulmonar e possíveis assimetrias entre os hemitórax (direito e esquerdo) -Ápices Pulmonares ou Lobo Superior: Paciente sentado de frente para o examinador. As mãos do examinador cobrem as regiões supraclaviculares, estando as pontas dos dedos apoiadas no músculo trapézio (de cada lado). Os polegares por sua vez; juntam-se na região infraclavicular ao nível da linha médio esternal. Esta junção provocará pequena prega cutânea. E através da respiração instruída pelo examinador que se observa o afastamento simétrico de cada lado durante o movimento Resumindo, as mãos em cima do peitoral e acima da clavícula. -Lobo Médio direito e Língula esquerda: As mãos agora alcançam o côncavo axilar de cada lado, ao nível da prega axilar posterior. Os polegares se juntam ao nível da linha médio esternal. A inspiração ocorre e as mãos devem, portanto, acompanhar o movimento torácico simetricamente. Resumindo, as mãos abaixo do peito, próximo ao final do esterno, com os dedos nas axilas. -Bases Pulmonares ou Lobo Inferior: Avalia simetria e a extensão do movimento Fisioterapeuta se posiciona atrás do paciente; As mãos do fisioterapeuta são colocadas fixas na parede posterior do tórax, ao nível da décima costela e os polegares encontram-se na linha média, os dedos chegam próximo à dobra axilar média; O paciente é solicitado a inspirar; Resumindo, a mão fica um pouco abaixo das escapulas mas acima da cintura. 3.Percussão: A técnica deve ser realizada de forma comparativa, utilizada para avaliar o tecido pulmonar. A técnica utilizada é a do dígito-digital. Com apoio do terceiro dedo da mão esquerda à parede torácica, a partir da falange distal. E a percussão sendo feita com o terceiro dedo da mão direita, que golpeará a falange distal do dedo esquerdo apoiado à parede. No tórax normal a percussão produzirá vibrações lentas e som de tonalidade baixa sendo chamado de som claro pulmonar. Som maciço ou submaciço (regiões desprovidas de ar) Som timpânico ( quando se percute os intestinos e o fundo do estômago) Som claro ou atimpânico (quando se golpeia o tórax) 4.Ausculta Pulmonar: identificar os sons normais e/ou patológicos que ocorrem no interior dos pulmões durante a ventilação. Paciente deve estar despido e realizar ciclos respiratórios profundos e com a boca entreaberta. -Técnica de ausculta pulmonar: terapeuta acopla o estetoscópio na região a ser examinada, sempre comparando com o outro lado. Ex: ápice com ápice, base com base Regiões: as mesmas da percussão (fotos acima) Anterior Posterior Lateral: próximo as bases Som fisiológico: Múrmurio vesicular (MV): ruído produzido pela passagem do ar. MV+ : presente MV+ : dimuído MV- : ausente -Ruídos Adventícios (R.A.): ruídos patológicos. Quanto mais distante na arvore traqueobrônquica, mais difícil de eliminar. • Roncos: Volume alto, vem na ins e exp. Tem secreção em vias de grande e médio calibre, secreção nos brônquios • Sibilos: Barulho estridente, vem na ins e exp. Estreitamento de via aérea. Quando vem na inspiração está associado a secreção de pequeno calibre(bronco-alveolar). Na expiração, está associado ao broncoespasmo\broncoconstrição, o asmático faz broncoespasmo. • Estertores crepitantes: associado aos alvéolos, mais fácil de escutar na insp, barulho de abrir velcro, bem menos audível, associado a edema alveolar, alvéolos esta úmido e deveria estar seco, presença de liquido dentro do alvéolo afeta a função do surfactante. • Estertores subcrepitantes ou bolhosos: barulho de bolhas, não tão audível, está relacionado com secreção alveolar. • Atrito Pleural: raro de se encontrar, a literatura diz que o barulho parece com couro esfregando em outro, mas caso escute, está associado a patologias na pleura. 5.Sinais Vitais: P.A. Pressão arterial F.R. Frequência respiratória (avaliar enquanto avalia a FC, diz que vai avaliar a FC e avalia as duas juntas) F.C. Frequência cardíaca Temperatura axilar Saturação de oxigênio -Avaliação da tosse: Tosse ineficaz: não consegue tossir Tosse eficaz produtiva ou improdutiva: tosse seca é tosse improdutiva Produtiva com ou sem expectoração.: tosse sem expectoração é que tem barulho de secreção mas não veio para fora. Classificar: volume, viscosidade, coloração e odor da secreção brônquica. Cor e viscosidade são principais. Mucóide: secreção clarinha, branquinha, não faz mal Mucopurulenta: secreção amarelada, está começando a agravar Purulenta :secreção esverdeada, já está grave Hemoptoica: secreção com filetes de sangue Hemoptise: secreção com sangue vivo Vômica: vem junto com vômito -Avaliação da força muscular respiratória: Três medidas e pega a maior, utiliza o Manuovacuômetro Pi max: -90 a -120 cm H2O (inspiração) Pe max: 100 a 150 cm H2O (expiração) -Avaliação do Peak Flow: avalia resistência e velocidade das vias aéreas, quanto maior a resistência, menor o peak flow. Assoprar rápido, três medidas e considera a maior. Avalia a Exp se está soltando tudo Ex: 1,70m 4761\minuto -Ventilometria: Avaliação do volume corrente pulmonar (VC), utiliza ventilômetro. Respirar tranquilo *Gasometria Arterial: A gasometria arterial é um exame complementar, normalmente realizado em paciente hospitalizado, que oferece a quantidade de Co2 e O2 no sangue. Nesse exame verificamos o estado ácido base ph e ventilação. Referências padrões (ela vai dar na prova) Oxigênio não altera pH Para escrever o laudo sempre começamos com o pH: Seu valor de referência é de 7,35 a 7,45. Sendo menor que 7,35 está em acidose e acima de 7,45 está em alcalose. Mas afinal o que é pH, todas as coisas, absolutamente tudo tem um pH que varia de 1 a 14, sendo o pH abaixo ou igual a 6,99 ácido e acima ou igual a 7,01 alcalino. Mas cada sistema do nosso corpo para entrar em homeostase tem um pH padrão, por exemplo, o pH do suco gástrico é em torno de 3 o que é extremamente ácido, assim como da nossa urina é em torno de 6 que também é ácido, quando tiver dúvidas do que é um pH ácido por exemplo, lembre dessas áreas do corpo. No sistema respiratório o pH padrão é a referência de 7,35 a 7,45. Agora analisando os componentes do Sistema respiratório da gasometria: O PCO2 ou também chamado de Pressão de Gás Carbônico, tem sua referência de 35 a 45, sendo abaixo de 35 uma alcalose e acima de 45 uma acidose, pois o gás carbônico tem característica ácida, quanto mais tiver, mais ácido está. Para ajudar a compreender porque esse componente altera nosso pH precisamos entender o que ele faz no nosso organismo. A Hemoglobina que irá fazer o transporte tanto do oxigênio quanto do gás carbônico, pega o oxigênio nos pulmões, transporta até os músculos e quando chega lá encontra um ambiente que é de característica ácida, por conta da quantidade de gás carbônico que está presente ali, então ela fica com uma afinidade maior para o gás carbônico e larga o oxigênio para se ligar ao gás carbônico. Quando ela já esta ligada ao gás carbônico em direção aos pulmões para fazer a troca gasosa, ela chega nos pulmões que tem uma característica mais básica e se desprende do gás carbônico para ficar com uma afinidade maior com o oxigênio e assim se liga no oxigênio e repete o ciclo. Mas e quando o pulmão está mais ácido, a hemoglobina não vai querer se desprender do gás carbônico porque ela não recebeu o estimulo básico para se desprender dele, então a PCO2 irá aumentar por não estar se desprendendo, pois não está captando o oxigênio que deveria estar pegando. Então a parte do sistema respiratório fica em uma acidose. Dica: na hipoventilação eu não tenho troca gasosa eficiente, então o Co2 aumenta e o sangue fica ácido➡ acidose Na hiperventilação: o Co2 diminui, O2 aumenta então o sangue fica alcalino➡ alcalose por conta do Co2 diminuído. Agora quando a PO2 está baixa ou alta, isso não irá afetar o pH. O que irá implicar é se estará em uma hipoxemia ou hiperoxemia, seu valor de referencia é de 80 a 100, sendo abaixo de 80 hipoxemia, e se estiver abaixo de 60 é uma hipoxemia severa e sendo acima de 100 é uma hiperoxemia, que só irá ocorrer em pacientes que estão em ventilação mecânica ou suplementando oxigênio para respirar pois não tem como um humano no nosso ambiente de convívio com a quantidade de oxigênio no ar, entrar em hiperoxemia. Agora analisando os componentes do Sistema metabólico da gasometria: Ambos os componentes do sistema metabólico têm características básicas/alcalinas, sendo eles o Bicarbonato (HCO3) e o Base Excess. Seus valores de referência são respectivamente, de 22 a 28; -3 a +3. Lembrando que os números vão de -3 para -2 para -1 e para 0. Então quando ambos esses valores estão abaixo da referência, eles estão ácidos, pois sua característica é básica, se o numero de base diminui, está ficando mais ácido. Já quando esses valores estão acima da referência, eles estão em alcalose, pois tem mais bases do que a referência. Já a Saturação de Oxigênio (SatO2) também não vai interferir no pH, sua referência é acima de 92% . Agora analisando o que significa os conceitos de descompensada, parcialmente compensada, compensada e mista: Descompensada: é quando o pH está fora da referência, um dos dois sistemas também está fora da referência e o outro sistema está dentro da referência, o que é ruim pois ele deveria estar tentando normalizar o sistema que está em desequilíbrio. Resumindo, é quando o sistema que está normal, não está fazendo nada para ajudar o outro. Parcialmente compensada: é quando o pH está fora da referência, um sistema está em acidose e o outro sistema está em alcalose (ou vice versa), é quando um sistema está tentando compensar o outro que está ruim, mas esse esforço não foi o suficiente pois o pH ainda está em desequilíbrio. O que vai dizer se é respiratório ou metabólico é em qual desequilíbrio o pH está, ex: se o pH está em acidose, o sistema que também estiver em acidose é o problema primário. Compensada: é quando o pH está dentro da referência, mas os dois sistemas não estão na referência, um sistema vai estar em acidose enquanto o outro vai estar em alcalose, isso significa que o sistema com problema secundário se esforçou o suficiente para equilibrar o pH. Agora como saber qual sistema surgiu o problema primário, vamos olhar o pH, se ele está por exemplo em 7,38 está mais próximo do meio ácido (que é abaixo de 7,35) do que do meio alcalino (que é acima de 7,45), então o problema primário dele era uma acidose, agora é só olhar qual sistema está em acidose. Mista: é quando o pH está fora da referência, e ambos os sistemas se encontram em um desequilíbrio igual, exemplo quando o sistema respiratório e o metabólico estão em uma acidose ou uma alcalose, mas é quando ocorre de ambos estarem no mesmo estado. Não seria descompensada pois para estar descompensado, só um dos sistemas tinha que estar em desequilíbrio, na mista é quando os dois sistemas estão em desequilíbrio juntos e não tem ninguém compensando nada. E como saber qual sistema está causando o problema primário? Olhar o pH. Se tiver alteração no gás carbônico é um problema respiratório. Se a alteração for no bicarbonato e na base excess ➡ alteração metabólica. Casos de Gasometria: pH= 7.51 alcalose pO2= 65 hipoxemia pCO2=30 alcalose HCO3=25 normal EB= -1 normal SatO2=92% normal Laudo: alcalose respiratória descompensada com hipoxemia pH= 7.11 acidose pO2= 55 hipoxemia severa pCO2=21 alcalose HCO3=8 acidose EB= -16 acidose SatO2=84% baixa Laudo: acidose metabólica parcialmente compensada com hipoxemia severa pH=7.45 normal, mas está mais próximo do lado alcalino pO2= 100 normal pCO2=30 alcalose HCO3=20 acidose EB= -6 acidose SatO2=98% normal Laudo: Alcalose respiratória compensada pH= 7.47 alcalose pO2= 92 normal pCO2=31 alcalose HCO3=30 alcalose EB= +4 alcalose SatO2=97% normal Laudo: Alcalose mista NP2: SIGNIFICADO CLÍNICO DA AUSCULTA PULMONAR: Roncos: Secreção nas vias aéreas de grande e médio calibre. Sibilos: Estreitamento de via aérea Sibilo Insp é secreção de pequeno calibre e Sibilo Exp é broncoespasmo. Estertores Crepitantes: presença de líquido no alvéolo. Estertores subcreptantes: secreção alveolar. Atrito pleural: patologias da pleura. Apenas identificando o problema através da ausculta poderemos elaborar nosso plano de tratamento para esse paciente. *Tipos de Manobras: MANOBRAS DE HIGIENE BRONQUICA E REMOÇÃO DE SECREÇÃO: Drenagem postural, tapotagem, vibrocompressão, vibração, compressão torácica, tosse, aspiração... MANOBRAS DE EXPANSÃO PULMONAR Frenolabial, exercício diafragmático, soluções inspiratórios, inspiração em tempos, expiração abreviada, descompressão torácica abrupta localizada, incentivador inspiratório. Toda doença restritiva irá trabalhar expansão, enquanto toda doença obstrutiva irá trabalhar higiene. Não esquecer da importância da Cinesioterapia Respiratória e motora. Precisamos fortalecer os músculos, fazer exercícios para aumento da capacidade aeróbia, condicionamento cardiorrespiratório, fortalecer musculatura acessória e fortalecer MMSS e MMII que são afetados pelas condições principalmente quando há hospitalização. Doenças do Sistema Respiratório *Insuficiência Respiratória: Definição: insuficiência de realizar troca gasosa, vai ter insuficiência na captação de oxigênio e eliminação de gás carbônico Irá gerar então redução da pressão parcial de oxigênio no sangue, gerando hipoxemia (PaO2) estando abaixo de 60 na gasometria, ou seja, redução da oxigenação e consequentemente aumentando os níveis de pressão parcial de dióxido de carbono, gerando hipercapnia (PaCO2) estando acima de 45 na gasometria, isto é redução da ventilação. -Tipos de IR: • Insuficiência Respiratória Aguda: grave, rápido, abrupto • Insuficiência Respiratória Crônica: agrava progressivo, paciente convive com isso • Insuficiência Respiratória Crônica com quadro de Agudização: paciente crônico adquire um quadro gripal que agrava aquele caso, por exemplo -Classificação da IR: (outra classificação) • Insuficiência Respiratória Tipo I: Hipoxemica, sem hipercapnia, hiperventilação é a resposta fisiológica a hipoxemia, hipoxemia acompanha PaCO2 normal ou diminuída(hipocapnia) por estar ventilando mais. • Insuficiência Respiratória Tipo II: Hipercápnica, com hipoxemia e hipercapnia. Hipoventilação. Resposta ineficiente devido a complicações seja de consciência, seja muscular. -Fisiopatologia: • Causas da Hipoxemia Tipo I: Shunt; Alteração da Difusão;Desequilíbrio da Relação V/Q. • Causas de Hipoventilação Tipo II: Depressão do SNC; Alteração da função neuromuscular; Sobrecarga ventilatória. -Manifestação Clinica/Sinais e sintomas: • SNC: Agitação, Cefaleia (dor de cabeça), tremores, alucinações, convulsões • Respiração: FR alteração do padrão, utilização da musculatura acessória • Ausculta: Alteração do MV, ruídos adventícios. Sudorese, cianose, batimento da asa de nariz, tiragem • Hemodinâmica: taquicardia, arritmias, hipertensão, hipotensão. -Tratamento: Oxigenoterapia (dar oxigênio) Fluxo de O2 (L/min): vai de 1 a 10L/min Cateter nasal: 1 a 5L/min; Máscara facial simples: 5 a 10L/min Dar oxigênio até dar 94% de saturação, pois oxigênio causa dependência *DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: Obstrutiva: tudo que obstrui a passagem do ar, dificuldade na fase de expiração Restritiva: dificuldade para entrar o ar, na fase de inspiração. -Definição: Limitação do fluxo aéreo, progressiva, não totalmente reversível Doenças da DPOC: Bronquite Crônica e Enfisema Pulmonar Características: Obstrução ou limitação crônica ao fluxo aéreo. Combinaçãodas duas doenças. Progressão lenta e irreversível 1.Bronquite Crônica: Muita secreção. Aumento da quantidade de secreção na arvore brônquica (dando tosse e expectoração purulenta) por 3 meses no ano por mais de 2 anos seguidos; -Etiologia: Tabagismo (90% dos casos); Fatores ambientais (fumaça de lenha, poeira) -Fisiopatologia: • Hipertrofia das glândulas mucosas causando hipersecreção • Espessamento da parede brônquica • Aumento e maior viscosidade do muco • Diminuição da atividade ciliar • Maior gravidade nos meses de inverno -Quadro Clinico: Ausculta pulmonar e tratamento • Tosse e expectoração • Dispneia e incapacidade física • Retenção crônica de CO2 • Diminuição da PO2 2.Enfisema Pulmonar: Aumento anormal e permanente do volume do espaço aéreo distal ao bronquíolo terminal acompanhado de destruição dos alvéolos. O cacho de uva que é formado de vários alvéolos, se torna um só, diminuindo a área de troca gasosa, não existe mais a comunicação entre os alvéolos. Área acometida: área de troca gasosa (diminui a área, diminui a difusão = dispneia) -Etiologia: Adquirido: tabagismo A inalação crônica da fumaça do cigarro gera como resposta um mecanismo inflamatório. As células de defesa (neutrófilos e macrófagos) são recrutados ao pulmão e liberam mediadores que podem gerar a destruição e dilatação do parênquima pulmonar (Enfisema). Este processo gera um remodelamento das VA, que consta na hiperplasia das glândulas mucosas, determinando maior produção de muco (Bronquite Crônica) e hipertrofia da musculatura lisa dos brônquios. Hereditário: Deficiência de alfa 1 antitripsina Predisposição genética = a α 1 – antitripsina inibi a produção de enzimas proteolíticas, assim, com a deficiência α 1 – antitripsina ocorre aumento das enzimas proteolíticas que, consequentemente, destroem e dilatam o parênquima pulmonar (Enfisema). -Fisiopatologia: • Hiperdistensão alveolar com destruição do tecido e consequente confluência dos grupos alveolares (diminui área de troca) • Perda da retração elástica pulmonar • Lesões vasculares • Hiper-insuflação pulmonar: altera a função muscular, aumenta o gasto energético causando fadiga muscular -Sinais e Sintomas: • Dispneia • Emagrecimento • Retração dos músculos acessórios • Tórax em tonel (guardador de ar) • Pode haver hipersecreção e diminuição da atividade ciliar *Tratamento para ambos: ✓ Exercícios de desinsuflação pulmonar, como frenolabial ✓ Manobra de Higiene Brônquica, em conjunto com a drenagem postural, técnicas como tapotagem, vibrocompressão, tosse ✓ Treinamento e alongamentos dos músculos respiratórios (diafragma) ✓ Correções posturais ✓ Condicionamento cardiorrespiratório ✓ Oxigenoterapia (para corrigir broncoespasmo) ✓ Flutter ou Acapella *Raio X: • Aumento do diâmetro ântero posterior do tórax (guardador de ar, tórax em tonel) • Aumento dos espaços intercostais • Retificação das cúpulas diafragmáticas • Diminuição da trama vascular (hipertransparência) *Asma: Característica obstrutiva(secreção) -Definição: Hiperreatividade brônquica com limitação (obstrução) ao fluxo aéreo reversível com ou sem uso de medicações. Porque a asma não está nas doenças da DPOC? Porque ela é totalmente reversível, não é crônica. -Etiologia: Está ligada ao sistema imune (atópica), parece ter caráter hereditário. Associado a outros tipos de doenças alérgicas como rinite, urticária, etc. Níveis elevados de IgE no soro (marcador alérgico) Asma induzida ao esforço -Fisiopatologia: Decorrem do processo inflamatório que desencadeia 3 mecanismos obstrutivos: • Broncoespasmo: redução dos calibres das VA, ocorre hiperinsuflação pulmonar secundária à obstrução do fluxo aéreo. Nas crises mais graves podem haver alteração da função respiratória caracterizada por hipoxemia e hipoventilação alveolar (hipercapnia); • Edema: inflamação da parede brônquica • Muco: secreção na luz brônquica -Quadro Clínico: • Entre as crises: paciente costuma ser assintomático • Durante as crises: Sibilos, dispneia, opressão torácica (noite ou início da manhã) • Sibilos exp =>broncoespasmo • Sibilos insp => secreção • Maior FR; Maior FC; uso dos músculos acessórios, esforço ventilatório para compensar a obstrução -Tratamento: indicar natação ✓ Programa treinamento físico com objetivo de melhorar capacidade aeróbia, a resistência muscular periférica e coordenação motora ✓ Manobras de Higiene Brônquica, caso necessário ✓ Reeducação respiratória + frenolabial ✓ Alongamentos músculos acessórios ✓ Correções posturais *Pneumonia: restritiva (trabalhar expansão) -Definição: Processo inflamatório secundário a um processo infeccioso das VA periféricas, torna o pulmão menos complacente (não se enche completamente) Dividida em: • Pneumonia Lobar: consolidação pulmonar homogênea que acomete um lobo • Broncopneumonia: consolidação heterogênea, ou seja, irregular, podendo ser em vários lobos • Intersticial: ocorre no interstício pulmonar (tecido entre os alvéolos e capilares) -Etiologia: Inalação por vírus ou bactéria. Aspiração do conteúdo gástrico(broncoaspiração) -Fisiopatologia: tendem a condensar o tecido pulmonar, causando redução da complacência pulmonar, tendendo a redução dos volumes pulmonares. Causam desequilíbrio a relação V/Q e geram shunt intrapulmonar, prejudicando as trocas gasosas, com presença de hipoxemia. • Pneumonia Comunitária Típica: início agudo, febre, calafrios, tosse produtiva. • Pneumonia Comunitária Atípica: Início gradual, febre baixa e tosse improdutiva. -Tratamento: Hidratação das vias aéreas e aerossolterapia; (pacientes hipersecretivo) Manobra de Higiene Brônquica caso seja necessário, como drenagem postural, tapotagem, vibrocompressão. Manobra de Expansão, como frenolabial, respiração em tempos, respiração diafragmática. *Pneumotórax: restritiva -Definição: Presença de ar no espaço interpleural, impedindo a expansão pulmonar Dividido em: • Espontâneo: Primário (rompimento de bolhas ou cistos, sem doenças) /Secundário (possuem doenças como DPOC enfisema, Asma, etc..) • Iatrogênico: Causado por erros de conduta terapêutica (passagem de cateter venoso central exemplo) • Traumático: Fechado (fratura de costela, contusão pulmonar) / Aberto (perfuração por arma de fogo ou arma branca) -Quadro Clinico: • Dor torácica pleurítica; • Dispneia; • Aumento do trabalho ventilatório e FR; • Uso da mm acessórios; • Hipoxemia (desequilíbrio da relação V/Q e pelo shunt) • Cianose central; • Presença de enfisema subcutâneo (ar sob a pele) • Ausculta Pulmonar = MV ausente ou diminuído no local do Pneumotórax devido a redução do volume. • Sudorese e palidez (P. Hipertensivo) -Tratamento: Oxigenoterapia Manobra de Expansão, como frenolabial, respiração em tempos, respiração diafragmática Cinesioterapia Respiratória, como por exemplo pegar um bastão e fazer respiração em tempos enquanto flexiona o ombro com o bastão no ritmo da respiração. Deambulação *Derrame Pleural: restritiva Definição: Quantidade anormal de liquido no espaço interpleural. P.P.P Definição de Derrame pleural. Se escrever que é presença de liquido no espaço interpleural está errado, pq já tem liquido lá. A Definição é quantidade ANORMAL. Ocorre de duas formas: • Transudativo: líquido semelhante ao líquido pleural normal. Ocorre por Insuficiência cardíaca, Insuficiência renal avançada • Exsudativo: tem sangue, pus, está inflamado. Ocorre por Inflamação Pleural, Neoplásicos(câncer de pulmão), Hemotórax(causado por trauma que perfura a pleura) -Principais causas: Pneumonia, Tuberculose, Cânceres com metástases para a pleura -Sinais e Sintomas: • Dor Pleurítica; (casos exsudativos – comprometimento pleura parietal, pois a visceral não é inervada); • Tosse Seca; • Dispneia; • Diminuição da expansibilidade torácica; • Ausculta Pulmonar: MV Abolido ou diminuído.-Tratamento: Oxigenoterapia Manobra de Expansão, como frenolabial, respiração em tempos, respiração diafragmática Cinesioterapia Respiratória, como por exemplo pegar um bastão e fazer respiração em tempos enquanto flexiona o ombro com o bastão no ritmo da respiração. Deambulação *Empiema Pleural: restritiva -Definição: Acumulo de pus na cavidade pleural. -Principais causas: Surgem a partir de uma infecção no pulmão (pneumonia), estafilococos são os agentes causadores da infecção -Sinais e Sintomas: • Falta de ar – dispneia • Febre – hipertermia • Tosse • Sensação de mal-estar • Transpiração em repouso – sudorese • Dor torácica -Tratamento: Primeiro antibióticos e drenagem do empiema. A maioria recupera totalmente e não fica com lesão pulmonar. Manobra de Expansão Pulmonar após drenagem, como respiração em tempos, frenolabial, respiração diafragmática. Alongamento e correções posturais Manobra de Higiene Brônquica caso seja necessário, como drenagem postural, tapotagem, vibrocompressão. *Tuberculose: obstrutiva -Definição:Doença infectocontagiosa de evolução crônica, causada pelo agente Mycobacterium tuberculosis -Tipos de Tuberculose: • Primária: quando os bacilos infectantes vencem as forças defensivas e se difundem por todo o organismo • Reinfecção ou reativação: quando o sistema imune cai e reaparece a doença -Manifestações clinicas: • Início silencioso, manifestações discretas, • Febre; • Emagrecimentos; • Dor torácica; • Tosse (início seca e produtiva posteriormente); • Hemoptise (tosse com sangue) -Tratamento: Principalmente Oxigenoterapia, higiene brônquica (tapotagem, vibrocompressão, drenagem postural), tosse e cinesio motora e respiratória • Oxigenioterapia; • VMNI • MHB; (Tapotagem, Vibrocompressão) • Inaloterapia / Aerossolterapia • Drenagem Postural • Técnica de expiração forçada / Huffing • Tosse assistida; • Oscilação oral de alta frequência (Flutter/Shaker) • MRP • Cinesioterapia Motora • Cinesioterapia Respiratória *Síndrome da Angustia/Desconforto Respiratória Aguda (SDRA/SARA): restritiva -Definição: Alteração da permeabilidade da membrana alvéolo capilar com extravasamento de líquido para o interior dos alvéolos edema pulmonar. Instalação aguda e comprometimento de trocas gasosas. *toxicidade por O2 (refratária) -Tipos de SARA: 1. SARA Primária: • Infecções pulmonares; • Aspirações de secreções gástricas; • Inalação de gases tóxicos; • Quase afogamento; • Toxicidade pelo O2 2. SARA Secundária: • Sepse; • Politrauma; • Choque; • Embolia Gasosa; • Pancreatite; • Politranfusão; (sangue não compatível) • Após CEC (circulação extracorpórea); • Coagulopatias; -Fisiopatologia: • Resposta inflamatória; • Extravasamento de líquido para região alveolar; • Alterações das células pulmonares; • Redução da produção de surfactante; • Alteração das propriedades elásticas pulmonares; • Toxicidade pelo O2 • Lesão gerada pela ventilação mecânica. • Todos esses mecanismos podem gerar shunt e consequentemente, hipoxemia, que é refratária ao uso de O2 -Dividida em 3 fases: 1. Fase Exsudativa: (início da doença – 4 dias) = edema alveolar, início do espessamento das membranas alvéolos-capilares. 2. Fase Proliferativa: (4 a 10 dias) = início da resposta fibroblástica e fibrose intersticial. Aumento da resposta inflamatória, colapso alveolar e espessamento da parede alveolar e redução da síntese de surfactante) 3. Fase Fibrótica: (8 a 10 dias = áreas pulmonares densamente consolidada e fibrosadas. A complacência pulmonar estará muito reduzida e as trocas gasosas extremamente deficiente) -Tratamento: VM protetora Manobras de Higiene Brônquica se necessário, como tapotagem e vibrocompressão MRP ASPIRAÇÃO Mobilização passiva/ativa de MMII e MMSS Mudanças de decúbito