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GD Respiratória
Aula 1 anatomia via aerea
1. Qual o conceito de respiração?
Troca gasosa de O2 com CO2 para produção de energia ; entrada e saída de ar; inspiração e expiração além da oferta de O2 ao organismo.
Processo fundamental para a manutenção da vida, através do qual se dá a entrada (inspiração) e saída (expiração) de ar dos pulmões e consequentes trocas gasosas (transformação do sangue venoso em sangue arterial ou hematose) efetuadas entre o tecido pulmonar e o sangue dos capilares do pulmão.
2. Cite os componentes da Via aérea superior VAS. Explique a função de cada um.
a) Via nasal (septo nasal, corneto, adenoide) 
b) Cavidade oral (dente e língua)
c) Faringe ( amigdala, úvula e epiglote)
d) Glote
O nariz tem uma parte exterior, a pirâmide nasal, formada por ossos e cartilagens que delimitam 2 orifícios, as narinas, por onde passa o ar que atravessa as vias respiratórias.
As fossas nasais comunicam diretamente com os seios perinasais e permitem a passagem do ar entre as narinas e as choanas que são aberturas comunicantes com a rinofaringe (a parte mais alta e profunda das vias respiratórias superiores).
Nariz e fossas nasais: FUNÇÕES: • Filtrar; • Aquecer; • Humidificar e • Olfato e paladar
SEIOS PERINASAIS
• Os seios perinasais são cavidades revestidas por mucosa que existem na espessura dos ossos da face e da cabeça.
• Seios maxilares – localizam-se dos dois lados do nariz, na espessura dos ossos do maxilar superior
• Seios etmoidais – são constituídos por múltiplas cavidades que se localizam na região superior das fossas nasais (no osso etmoide), entre as órbitas
• Seio frontal – é um seio muito inconstante, localizado na espessura do osso frontal, e pode apresentar tamanho e forma muito diversa
• Seio esfenoidal – é o mais profundo dos seios, situa-se na base do crânio, no osso esfenoide
• Funções:
• contribuem para a umidificação e aquecimento do ar;
• tem também um papel importante na modulação da qualidade da voz.
FARINGE se divide em amígdalas e adenóides são massas de tecido
linfático. funcionam como parte do sistema imunológico de nosso organismo, ao filtrar os
germes que tentam invadir nosso corpo, ajudando também na formação de anticorpos contra eles.
LARINGE funciona como uma válvula (entrada) protetora que impede a passagem de ar durante a deglutição e ao mesmo tempo, impossibilita a entrada de substâncias e partículas de alimentos penetrem na via respiratória. Outra funcionalidade é a produção do som, ou seja, a voz (por esta razão é chamada de caixa de voz).
3. Cite os componentes da Via aérea inferior VAI. Explique a função de cada um.
a) Traqueia função garantir a passagem de ar para que ele atinja os pulmões.
b) Bronquio fonte D e E: 
– Direito • Menor • Largo • Verticalizado – Esquerdo • Maior • Estreito • horizontalizado
a) Ramificação brônquica (bronquíolo terminal e bronquíolo respiratório) responsáveis por fazer a conexão da traqueia com os pulmões, conduzindo o ar.
b) Sacos alveolares responsáveis pelas trocas gasosas
4. Diferencie bronquíolo terminal e bronquíolo respiratório.
Os bronquíolos respiratórios são diferenciados dos bronquíolos terminais no fato de suas paredes serem associadas a alvéolos. O conjunto de alvéolos forma estruturas semelhantes a sacos ou corredores denominadas sacos e ductos alveolares respectivamente, que se abrem nos bronquíolos respiratórios.
Os bronquíolos terminais são as últimas porções da árvore brônquica, eles possuem estruturas semelhantes aos demais, porém com paredes mais delgadas.
O bronquíolo terminal origina um ou mais bronquíolos respiratórios, os quais marcam a transição para a porção respiratória. O bronquíolo respiratório é um tubo curto, às vezes ramificado, revestido por epitélio simples com células cúbicas, e terminando em estruturas alveolares, podendo ainda apresentar cílios na porção inicial. Os alvéolos são expansões saculiformes revestidos por um epitélio simples pavimentoso capaz de realizar trocas gasosas.
5. Qual a divisão anatômica da VAS para a VAI? Qual a sua função?
Glote função saída e entrada de ar para os brônquios e pulmões, ajuda também na função fonatória uma vez que a prega vocal e vestibular localizam-se dentro dela.
Epiglote está relacionada, principalmente, com a proteção do sistema respiratório contra a entrada de alimentos. 
6. Quais as funções da VAS e da VAI?
VAS: condução do ar, filtração do ar, aquecimento do ar e umidificação do ar;
VAI condução do ar e troca gasosa.
7. Cite e explique as fases do processo da respiração.
1º respiração: entrada e saída de ar para ser adequada precisa das VAS e VAI integras. Obs se houver alguma obstrução da via aérea vai interferir diretamente na respiração pois ira estar comprometida.
2º troca gasosa: acontece nos alvéolos, conhecido como processo de difusão. Obs quando se fala de respiração precisamos das VAS, VAI, alvéolos e capilares para acontecer a troca gasosa.
3º transporte de O2 ou CO2 para o pulmão ou sangue.
4º controle da respiração.
8. Diferencie vias aéreas condutoras de vias aéreas de respiração?
1) porção condutora: constituída pelas cavidades nasais (durante a respiração forçada, a cavidade oral também faz parte dessa porção), faringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos tem como função conduzir o ar pela passagem; 
2) porção respiratória: formada pelos bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos tem a função de realizar a troca gasosa responsável pela fase final da respiração.
9. Qual a composição anatômica das vias aéreas de condução?
Depende da fração de ejeção oferecida ou que o paciente apresenta. Se for de 100% é 150 ml de O2, ou seja se todo ar que ele respirar for O2. 
10. Cite e explique as fases da tosse.
1º fase nervosa -> impulso do reflexo comando central ou periférico
2º fase inspiratória só tem tosse se tiver ar para expelir contração musculo potente para ter uma inspiração profunda tem uma pausa depois para se ter a tosse compressiva 
3º fase compressiva a epiglote fecha para pressurizar a caixa torácica para em seguida ter a ultima fase
4º fase explosiva quando abre abruptamente a epiglote e acontece a tosse
11. Quais as funções do pulmão?
– Intercâmbio gasoso
– Reservatório sanguíneo
– Filtro para a circulação sistêmica
– Metabolismo de substâncias vasoativas
12. o que são pleuras? Diferencie pleura parietal de visceral.
A pleura é uma pequena camada de tecido fino que reveste os pulmões (pleura visceral) e a parede interna do tórax (pleura parietal). Tem essa composição para facilitar o deslizamento e movimentação da caixa torácica.
13. Diferencie Pneumócitos I do Pneumócitos II.
Pneumócitos I (células finas e achatadas que revestem os alvéolos)
Pneumócitos II (fonte surfactante pulmonar)
14. Qual a função do Macrófago alveolar?
Realizar fagocitose
15. Qual a função da membrana alvéolo capilar? 
É a estrutura principal do paręnquima pulmonar, formada pelo epitélio alveolar e o endotélio capilar. Ela separa o ar inspirado rico em oxigęnio de um lado, com o sangue rico em gás carbônico do outro. Por meio dela săo processadas as trocas gasosas da respiraçăo.
16. qual a importância do surfactante?
O surfactante pulmonar é um líquido que reduz de forma significativa a tensão superficial dentro do alvéolo pulmonar, prevenindo o colapso durante a expiração. ... A principal função dos fosfolípides é a de atuar como uma molécula que reduz a tensão superficial na interface ar-líquido do interior do alvéolo.
17. Explique a imagem abaixo e sua importancia: 
A circulação colateral é um tipo de circulação onde há comunicação (anastomose) entre artérias e veias entre si que, servem como desvio para o fluxo sanguíneo, ou seja, são canais opcionais de fluxo sanguíneo. Podem ser em maior ou menor número, dependendo da região do corpo.
A circulação colateral consiste na presença de vascularização superficial anor- mal e exuberante e está relacionada a obstáculos na circulação venosa pro- funda. Quando isso ocorre o sangue não consegue seguir seu caminho anatô- mico e se desvia paraveias colaterais em uma tentativa de contornar a oclusão.
18. Diferencia circulação pulmonar de circulação brônquica.
• Circulação pulmonar: – A circulação pulmonar é um sistema de baixa pressão e de baixa resistência. – O fluxo sanguíneo é altamente dependente da gravidade.
• Circulação brônquica: - Sangue oxigenado; - 1 a 2 % do DC total; - Anastomose com a circulação pulmonar.
19. O que é permeabilidade alvéolo-capilar?
A membrana alvéolo-capilar semipermeável filtra as proteínas com base no tamanho e esta filtração depende da taxa de filtração de líquidos. 9,11,12 Portanto, se a membrana de filtração permanecer intacta, o fluxo de líquidos resultará em um filtrado com menor concentração de proteínas.
Aula 2 Caixa torácica
1. Qual a função da caixa torácica?
Formada pelo esterno, costelas e coluna vertebral, funciona como arcabouço para proteger os pulmões e os outros órgãos no tórax. É essencial para o processo de ventilação pulmonar.
2. Quais MÚSCULOS MOTORES PRIMÁRIOS DA INSPIRAÇÃO? 
Diafragma, intercostais externos e escalenos.
3. Quais MÚSCULOS ACESSÓRIOS DA EXPIRAÇÃO? 
Intercostais internos e abdominais
4. Qual a função do diafragma?
Quando o diafragma se contrai e se move para baixo, a cavidade torácica se expande, reduzindo a pressão dentro dos pulmões. Para equilibrar a pressão, o ar entra nos pulmões. Quando o diafragma relaxa e volta para o lugar, a elasticidade dos pulmões e da parede torácica empurra o ar para fora dos pulmões.
O diafragma é um músculo estriado esquelético, em formato de cúpula. Podemos caracterizá-lo como o assoalho da cavidade torácica e o teto da cavidade abdominal. As funções do diafragma estão relacionadas ao processo de respiração, estabilização da coluna vertebral e auxílio na expulsão de urina, fezes e vômitos.
5. Qual Mecanismos de ação do diafragma?
• Durante a inspiração a descida da cúpula diafragmática expande a caixa torácica e desloca o conteúdo abdominal na direção caudal.
• Quando o diafragma contrai, se fixa a nível de T9 e ocorre então contração das fibras da periferia, resultando na elevação e eversão do gradil costal inferior.
6. O que é a Zona de Aposição?
· É a área do diafragma em contato com a parte interna da caixa torácica
· Corresponde à aproximadamente 30 a 40% da parede torácica
· A zona de aposição à direita é 21% maior que a esquerda
· Praticamente não existe no pcte DPOC
· Relação com o decúbito
7. Explique em quais Situações em que o diafragma se torna um músculo expiratório.
· Respiração Paradoxal (disfunção diafragmática)
· Disfunção dos intercostais e escalenos
· Pcte com DPOC ( sinal de Hoover)
8. Cite e explique o sinal de hoover.
Sinal de Hoover ou respiração paradoxal (em serrote) é um sinal médico no qual existe uma assincronia entre a respiração abdominal e a respiração torácica. Assim, o abdomén movimenta-se para fora enquanto o tórax se movimenta para dentro durante a inspiração. Pode ocorrer na doença pulmonar obstrutiva em lactentes.
9. Cite e explique os TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES DO DIAFRAGMA.
10. Explique o sinergismo entre abdominal e diafragma.
Um músculo é considerado sinergista sempre quando se contrai ao mesmo tempo em que o agonista, mas não é o principal músculo responsável pelo movimento ou manutenção da postura. Normalmente, o músculo sinergista é auxiliar ao movimento, e também existe mais de um músculo sinergista em um movimento articular.
Ou seja os abdominais como sinergistas tem a função de potencializar o efeito do diafragma durante a respiração como motor primário.
11. Qual a função dos abdominais na respiração?
• Quando contraem puxam a parede abdominal para dentro e aumenta a pressão abdominal
• O diafragma se desloca cranialmente, aumenta a pressão pleural e diminui o volume pulmonar
• Ação inspiratória dos abdominais
12. Quais são as Condições que afetam a Função dos Músculos Respiratórios?
• Fraqueza Muscular
• Fadiga Muscular: ocorre quando o músculo não for capaz de gerar suficiente tensão para promover adequada ventilação alveolar e assegurar as trocas gasosas
• Injúria ou Falência Muscular
13. Cite alguns tipos de Disfunção dos Músculos Respiratórios.
• diminuição da Força Muscular: Desordens neuromusculares, Anormalidades sistêmicas
• aumento do Trabalho Muscular: Obstrução Brônquica, diminuição da Complacência
• diminuição da Eficiência Muscular: Hiperinsuflação, Tórax instável
14. Explique sobre os volumes e capacidades pulmonares.
· Volume de ar corrente (VAC). Volume de ar inspirado e expirado espontaneamente em cada ciclo respiratório. Embora seja uma subdivisão da CPT, é um volume dinâmico, variando com o nível da atividade física. Corresponde a cerca de 10% da CPT.
· Volume inspiratório de reserva (VIR). Volume máximo que pode ser inspirado voluntariamente ao final de uma inspiração espontânea, isto é, uma inspiração além do nível inspiratório corrente. Corresponde a cerca de 45 a 50% da CPT. 
· Volume expiratório de reserva (VER). Volume máximo que pode ser expirado voluntariamente a partir do final de uma expiração espontânea, isto é, uma expiração além do nível de repouso expiratório. Corresponde a cerca de 15-20% da CPT.
· Volume residual (VR). Volume que permanece no pulmão após uma expiração máxima. Corresponde a cerca de (20) 25 a 30 (35) % da CPT. Não pode ser medido diretamente pela espirometria, sendo obtido a partir da determinação da CRF, subtraindo-se o VER da CRF ou subtraindo-se a CV da CPT (com medida primária da CRF), conforme o método utilizado para a mensuração dos volumes pulmonares. 
· Capacidade vital (CV). Volume medido na boca entre as posições de inspiração plena e expiração completa. Representa o maior volume de ar mobilizado. Compreende três volumes primários: VAC, VIR, VER. Corresponde a cerca de 70-75% (80) da CPT.
· Capacidade vital inspirada (CVI): medida realizada de forma lenta partindo de expiração completa até inspiração plena. 
· Capacidade vital inspiratória forçada (CVIF): medida realizada de forma forçada partindo de expiração completa até inspiração plena, aplicando-se para a determinação de fluxos inspiratórios. 
· Capacidade vital lenta (CVL): medida realizada de forma lenta, partindo de posição de inspiração plena para a expiração completa. 
· Capacidade vital forçada/CVF: determinada por meio de uma manobra de expiração com esforço máximo, a partir de uma inspiração plena até um a expiração completa; é a matriz da espirometria expiratória forçada. 
· Capacidade vital combinada (CVC): determinada em duas etapas, de forma relaxada com a soma das determinações do VAC e do VIR em um tempo e do VER em outro tempo. É mais um conceito teórico, não sendo utilizada na prática. Pode ser uma alternativa a ser empregada em pacientes com limitação ventilatória por dispnéia
· Capacidade inspiratória (CI). É o volume máximo inspirado voluntariamente a partir do final de uma expiração espontânea (do nível expiratório de repouso). Compreende o VAC e o VIR. Corresponde a cerca de 50-55% da CPT e a cerca de 60 a 70% da CV. 
· Capacidade residual funcional (CRF). Volume contido nos pulmões ao final de uma expiração espontânea. Compreende o VR e o VER. Corresponde a cerca de 40- 50% da CPT. As vezes é referido como volume de gás torácico (VGT), que é a mensuração objetiva nas técnicas empregadas para determinar a CRF. 
· Capacidade pulmonar total (CPT). Volume contido nos pulmões após uma inspiração plena. Compreende todos os volumes pulmonares e é obtido pela soma CRF com a CI.
15. Quais são os Aspectos Clínicos na Disfunção Muscular Respiratória?
• Dispnéia ( em supino)
• Diminuição da tolerância ao exercício
• Insuficiência Respiratória
Aula 3 Fisiologia respiratória
1. Explique sobre o interstício pulmonar.
 O espaço intersticial é composto de tecido conjuntivo, músculo liso, vasos linfáticos, capilares e muitas outras células.
Em condições normais o espaço intersticial é muito pequeno (não pode ser discernido por microscopia óptica)
2. Explique sobre a ventilação pulmonar.
 Fase mecânica de renovação e distribuição do arintrapulmonar.
 Caracterizada por movimentos fásicos de entrada e saída do ar, regulada pelo Sistema Nervoso.
 Depende da permeabilidade do sistema condutor (vias aéreas) e da integridade do parênquima pulmonar.
3. Explique Espaço Morto.
Refere-se ao espaço onde não há trocas gasosas.
Volume do Espaço Morto Anatômico (EMA): Ar nas zonas condutoras => 1/3 do volume corrente (~150 mL).
Volume do Espaço Morto Alveolar: Ar no espaço alveolar não funcionante.
Volume do Espaço Morto Fisiológico (EMF): Espaço morto anatômico + espaço morto alveolar.
4. Explique shunt pulmonar.
Caracterizado por um desequilíbrio entre perfusão e ventilação, acarretando uma alteração nas trocas gasosas, sendo estas fundamentais para a manutenção do metabolismo do corpo.
5. Diferencie Shunt de espaço morto.
O Shunt perfundido e não ventilado, já o espaço morto é o contrario ventilado e não perfundido.
6. Explique
a) Volume minuto VM: Volume de ar inspirado ou expirado em um minuto. VM = VC x FR
b) Volume alveolar VA: Fração do VC que participa efetivamente das trocas gasosas. Corresponde a 2/3 do VC.
c) Ventilação alveolar: Representa o volume alveolar da unidade de tempo de um minuto. VC = VA + VEMA VA = VC - VEMA
7. Como ocorre a Produção de diferença de Pressão durante a ventilação pulmonar?
Diminuição da da pressão alveolar a um nível inferior à pressão atmosférica gerando uma Ventilação sob pressão negativa
Aumento da pressão alveolar a um nível superior à pressão atmosférica gerando uma Ventilação
sob pressão positiva
Observação Para que ocorra a ventilação é necessário um gradiente de pressão.
8. COMO O GÁS CHEGA AOS ALVÉOLOS?
Ao chegar aos alvéolos, o oxigênio difunde-se para o sangue dos capilares. Enquanto, o gás carbônico, presente no sangue dos capilares difunde-se para o interior dos alvéolos.
A hematose ocorre devido à difusão do gás oxigênio do ar dos alvéolos para o sangue dos capilares. E o mesmo ocorre com o gás carbônico, porém, no sentido inverso.
· O sangue que sai dos pulmões é rico em oxigênio, sendo chamado de sangue arterial.
· O sangue que chega aos pulmões é rico em gás carbônico, sendo denominado de sangue venoso.
· O O2 é transportado por dois caminhos: Dissolvido no plasma Ligado a hemoglobina, como oxihemoglobina (HbO2)
· O CO2 é transportado por três caminhos: Dissolvido no plasma Ligado com hemoglobina, como carboxihemoglobina (HbCO2) Proteínas plasmáticas convertido em íons bicarbonato
9. Quais são os determinantes dos volumes alveolares?
10. Qual a distribuição da ventilação?
A ventilação é maior na base pulmonar e vai decrescendo em direção ao ápice.
11. Sobre perfusão pulmonar: 
a. o que é? 
A perfusão pulmonar refere-se ao fluxo sanguíneo da circulação pulmonar disponível para a troca gasosa, sendo que as suas pressões são relativamente mais baixas quando comparadas com a circulação sistêmica
b. Explique como ocorre.
A perfusão pulmonar é dependente da postura. Na posição ortostática podem ser vistas três zonas:
Zona I – a ventilação sobrepuja a perfusão 
Zona II - a ventilação e a perfusão são equivalentes 
Zona III – a perfusão sobrepuja a ventilação
A perfusão encontra-se reduzida nos ápices devido à força gravitacional. Esse fato permite os alvéolos serem plenamente expandidos. Essa expansão pode comprimir os vasos sanguíneos diminuindo mais a perfusão sanguínea.
A perfusão é aumentada nas bases pulmonares devido à gravidade. Os vasos sanguíneos com maior diâmetro evitam a completa expansão dos alvéolos podendo reduzir seus diâmetros.
12. Explique sobre a relação V/Q.
A relação V/Q é a razão existente entre a ventilação e o volume de sangue que chega a esse pulmão.
No indivíduo normal, existem várias áreas com diferentes índices V/Q:
◦ No ápice a V/Q é alta: a ventilação é maior que a perfusão.
 Espaço Morto Alveolar: aumento da ventilação e o fluxo sanguíneo praticamente nulo.
◦ Na base a V/Q é baixa: a perfusão é maior que a ventilação.
 Efeito Shunt: aumento da perfusão sanguínea em uma área pouco ventilada (sangue não oxigenado).
◦ Na zona intermediária, a ventilação alveolar é menor que a pressão das arteríolas, mas em compensação a pressão do capilar venoso é menor que a do ar alveolar com isso ocorre equilíbrio na relação.
 Tanto a ventilação (V) com a perfusão (Q) pulmonares são elementos essencias para a função pulmonar normal.
 A proporção ventilação-perfusão (V/Q) é definida como a proporção entre ventilação e fluxo sanguíneo.
 A V/Q pode ser definida para um só alvéolo, para um grupo de alvéolos e para o pulmão como um todo.
 Em indivíduos com doença cardiopulmonar a alteração da relação V/Q é a causa mais frequente de hipoxemia.
13. Explique sobre a difusão dos gases.
 Troca gasosa --> difusão simples
 Movimento de moléculas de uma área de alta para uma de baixa pressão parcial
 Lei de Fick: A velocidade de transferência de um gás através de uma lâmina de tecido, é proporcional à área do tecido e à diferença de pressão parcial entre os dois lados, e inversamente proporcional à espessura do tecido.
14. O que é a membrana alvéolo capilar? Quais suas funções?Troca gasosa
A troca gasosa ou difusão pulmonar ocorre através da membrana alvéolo-capilar (O2  sangue vindo do ar alveolar e CO2  ar alveolar vindo do sangue)
Membrana alvéolo-capilar:
- Surfactante (lipoproteína)
- Epitélio alveolar (pneumócito I)
- Membrana basal epitelial
- Interstício pulmonar (fibras colágenas e vasos)
- Membrana basal endotelial
- Endotélio capilar
15. Como ocorre a troca gasosa?
Trocas gasosas. Depende do equilíbrio entre ventilação alveolar e perfusão dos capilares alveolares. Fluxo sanguíneo da artéria pulmonar. Fluxo sanguíneo.
16. Ventilação pulmonar o que é?
A resistência das vias aéreas é normalmente baixa, porém estímulos nervosos e fatores químicos podem mudar o diâmetro dos bronquíolos, alterando a resistência e o fluxo de ar. 
• A distensibilidade pulmonar é normalmente alta devido ao componente elástico do tecido pulmonar e à habilidade do surfactante para reduzir a tensão superficial do líquido alveolar.
17. Como ocorre o transporte de O2?
O O2 é transportado por dois caminhos: Dissolvido no plasma Ligado a hemoglobina, como oxihemoglobina (HbO2) 
O transporte de O2 facilita a liberação de CO2 pela hemoglobina. Isto é conhecido como Efeito Haldane.
Pode ser transportado de 2 maneiras: 
◦ Dissolvido no plasma - é quantidade mínima (0,3 vols %)  PaO2
◦ Combinação química com a hemoglobina (radical ferro) - depende da pressão de O2 e pode ser representada pela curva de dissociação do O2  SaO2
18. Como ocorre o transporte de CO2?
O CO2 é transportado por três caminhos: Dissolvido no plasma Ligado com hemoglobina, como carboxihemoglobina (HbCO2) Proteínas plasmáticas convertido em íons bicarbonato
O transporte de CO2, através da formação de íons hidrogênio, facilita a liberação de O2 pela hemoglobina. O efeito de redução do pH com a liberação de O2 é conhecido como Efeito Bohr.
 Sob condições normais, o CO2 é produzido na velocidade de aproximadamente 200ml/min e, em geral, 80 moléculas de CO2 são expiradas pelos pulmões para cada 100 moléculas de O2
 coeficiente respiratório = 0,8.
 Transporte do CO2: 
- 23% ligado à hemoglobina (carboemoglobina); 
- 7% dissolvido no plasma; 
- 70% na forma de íon bicarbonato (plasma)
19. O que é o efeito bohr?
Efeito de Bohr é a nomenclatura utilizada para designar a tendência do oxigênio de deixar a corrente sanguínea quando a concentração de dióxido de carbono aumenta. Essa tendência facilita a liberação de oxigênio da hemoglobina para os tecidos e aumenta a concentração de oxigênio na hematose.
↑CO2  ↓ pH  redução da afinidade da Hb pelo O2
20. O que é o efeito haldane?
Efeito de Haldane é a expressão que designa o aumento da tendência do dióxido de carbono de
deixar o sangue conforme aumenta a saturação da hemoglobina pelo oxigênio.
Hb desoxigenada tem maior afinidade pelo CO2 do que a hemoglobina oxigenada para o sangue desoxigenado (venoso) capta e transporta com mais facilidade as moléculas de CO2.21. Como funciona a mecânica pulmonar?
Mecânica Pulmonar Estática
Propriedades mecânicas de um pulmão cujo volume não está variando com o tempo.
Todos os volumes pulmonares são subdivisões da Capacidade Pulmonar Total (CPT). Eles são conhecidos como volumes ou capacidades. A capacidade é composta por dois ou mais volumes.
Muitos volumes pulmonares podem ser medidos através no espirômetro. Quando o paciente respira normalmente no aparelho, o volume de ar movido em cada respiração calma (Volume Corrente - Vc) é medido.
O volume total de ar expirado a partir de uma inspiração máxima até a expiração máxima é a Capacidade Vital (CV). O Volume Residual (VR) é o volume de ar que permanece nos pulmões após uma expiração máxima.
- CPT = CV + VR. A capacidade pulmonar total é a soma da capacidade vital e do volume residual. Ela designa o volume de ar total contido nos pulmões, incluindo o que pode ser movido (capacidade vital) e o que está sempre presente (volume residual).
A Capacidade Residual Funcional (CRF) é volume de ar que permanece nos pulmões após uma expiração basal, o volume de repouso pulmonar. CRF = VR + VRE (Volume de reserva expiratório). O VRE, Volume de Reserva Expiratório, é o volume de ar que pode ser expirado da capacidade residual funcional até o volume residual.
A proporção entre VR e CPT é usada na clínica para distinguir diferentes tipos de doenças pulmonares. Em pessoas normais, essa proporção é geralmente menor que 0,25. Ou seja, aproximadamente 25% do volume pulmonar está retido. A proporção VC/CPT elevada, secundária a aumento de VR sem aumento de CPT, é verificada nas Doenças Pulmonares Obstrutivas. Essa proporção também pode se elevar em decorrência da diminuição da CPT, caracterizando as Doenças Pulmonares Restritivas.
Os pulmões e a parede torácica sempre se movem em conjunto em indivíduos normais. Os pulmões são elásticos: se expandem sob tensão e retraem-se de maneira passiva, quando a tensão deixa de existir. Os volumes pulmonares são determinados pelo balanço entre as propriedades elásticas do pulmão e as propriedades dos músculos da parede torácica. A CPT é controlada pelos músculos da inspiração, ela marca o ponto em que esses músculos são incapazes de gerar força adicional necessária para distender ainda mais os pulmões e a caixa torácica. Já o VR é controlado pela força dos músculos expiratórios.
A CRF é equilibrada por dois componentes: a pressão de retração gerada pelo parênquima pulmonar (retração interna) e a pressão gerada pela caixa torácica (retração externa).
OBS: A CRF diminui quando a parede torácica for fraca e aumenta quando há obstrução de vias aéreas.
Complacência pulmonar: medida das propriedades elásticas do pulmão. Reflete a distensibilidade pulmonar. Ela é afetada em muitos distúrbios respiratórios. No enfisema, doença obstrutiva associada à destruição dos septos alveolares e do leito capilar sanguíneo, o pulmão está mais complacente. Já na fibrose pulmonar, doença pulmonar restritiva que se deve ao aumento da deposição de fibras colágenas no espaço intersticial, o pulmão fica não-complacente.
O pulmão e a parede torácica se movimentam em conjunto nos indivíduos hígidos, separados pelo espaço pleural, que é compreendido como um espaço em potencial. Como o pulmão e a caixa torácica se movem juntos, as variações de seus respectivos volumes são iguais.
As variações da pressão nos pulmões e na caixa torácica são definidas como pressão transmural, que, para o pulmão, especificamente, é chamada de pressão transpulmonar, sendo definida como a diferença de pressão entre os espaços aéreos (pressão alveolar) e a pressão que circunda o pulmão (pressão pleural). O pulmão requer pressão transpulmonar positiva para aumentar seu volume, e adquire seu menor volume quando ela se iguala a zero. No entanto, o pulmão não fica totalmente desprovido de ar quando a pressão transpulmonar é zero devido às propriedades dos surfactantes de reduzir a tensão superficial.
Mecânica Dinâmica do Pulmão
 A Complacência Dinâmica é sempre menor que a complacência estática e aumenta durante o exercício.
O ar flui pelas vias aéreas quando existe diferença de pressão entre os dois extremos da via. Durante a inspiração, o diafragma se contrai, a pressão pleural diminui e o gás flui para o interior dos pulmões. Para que a troca gasosa seja efetiva em satisfazer as necessidades do corpo, ela deve trazer "ar fresco" para os pulmões, bem como retirar os produtos metabólicos da respiração. Dois fatores determinam a velocidade do fluxo gasoso para o interior das vias aéreas: o padrão do fluxo e a resistência das vias aéreas.
Há dois principais padrões de fluxo nas vias aéreas: laminar e turbulento.
O fluxo laminar é paralelo às paredes das vias aéreas e está presente nas baixas velocidades do fluxo. Quando a velocidade aumenta, particularmente nos pontos de ramificação das vias aéreas, a corrente de ar fica instável e surgem "redemoinhos". Em velocidades maiores de fluxo, a corrente fica desorganizada e surge a turbulência. Vias aéreas de grande calibre: fluxo de natureza turbulenta. Ex: nariz, boca, glote, brônquios. Vias aéreas periféricas: Natureza laminar.
A resistência ao fluxo de ar difere segundo o calibre das vias. O principal local de resistência ao longo da árvore brônquica está localizado nos brônquios mais calibrosos. As vias mais estreitas contribuem muito pouco para a resistência total da árvore brônquica. Isso acontece porque a velocidade do fluxo é reduzida à medida que a área da secção transversa aumenta e, principalmente, porque as gerações das vias aéreas estão organizadas em paralelo, assim, a resistência das vias aéreas é a soma do inverso das resistências individuais. Fatores que contribuem para a resistência: volume pulmonar, presença de muco ou edema, contração do músculo liso brônquico, densidade e viscosidade do gás inspirado.
Os ruídos respiratórios auscultados refletem o fluxo aéreo turbulento. O fluxo laminar é silencioso.
Respirar requer o uso dos músculos respiratórios, o que consome energia. Variações nas propriedades mecânicas do pulmão ou da caixa torácica em presença de doença resultam no aumento do trabalho de respirar. Os músculos respiratórios podem realizar mais trabalho por longos períodos, no entanto, eles também podem se fatigar, levando à falência respiratória.
Indivíduos normais e indivíduos com doenças pulmonares adotam padrões respiratórios que minimizam o trabalho da respiração. Por exemplo, indivíduos com fibrose pulmonar (trabalho elástico aumentado) respiram mais superficial e rapidamente. Já indivíduos com doença obstrutiva, respiram mais lenta e profundamente.
22. Explique sobre o trabalho respiratório.
O processo cíclico de respiração envolve trabalho mecânico por parte dos músculos respiratórios para vencer FORÇAS DE OPOSIÇÃO 
1) Forças elásticas (complacência pulmonar e da caixa torácica) 
2) Forças resistivas (vias aéreas) Pacientes com doença do sistema respiratório requerem maior trabalho para ventilação
23. Como acontece a interação pulmão caixa torácica?
Parede torácica é um termo utilizado na mecânica pulmonar para designar as estruturas localizadas fora dos pulmões que se movem durante a respiração. Estas estruturas incluem a caixa torácica, o diafragma, a cavidade abdominal e os músculos abdominais anteriores.
A função primária dos pulmões é a troca gasosa, para isso, o ar deve se mover para dentro e para fora deles. Certas propriedades dos pulmões e da parede torácica determinam a facilidade ou dificuldade desse movimento do ar.
24. Explique o que é a resistência pulmonar.
Caracterizada por componentes não elásticos do pulmão que resistem à alteração do volume.
Resistência dos tecidos - 20%
Resistência das vias aéreas - >70%
Resistência extra-pulmonar  fluxo aéreo (laminar, turbulento e transicional)
Resistência intrapulmonar (volume, densidade e viscosidade do gás)
25. Explique o que é a resistência das vias aéreas.
 Indivíduos normais: Rva = 1cmH2O∕L ∕min
 ↑ volume pulmonar  ↑ calibre das vias aéreas  ↓ resistência dasvias apereas
 ↑ muco, edema e contração da musculatura lisa dos brônquios  ↑ resistência das vias aéreas
26. Como acontece o fluxo aéreo nas vias aéreas?
 Diferença de pressão entre os dois extremos da via aérea  fluxo aéreo
 Ventilação com pressão negativa
 Determinantes da velocidade do fluxo aéreo: padrão do fluxo do gás e resistência das vias aéreas.
27. O que é o trabalho respiratório?
Definido como força x distância ou pressão x volume.
Como a expiração na maioria das vezes é passiva, o trabalho respiratório é realizado pelos músculos inspiratórios. 
Dividido em trabalho resistivo e trabalho elástico
28. Diferencie trabalho resistivo do elástico.
Trabalho Resistivo
Pressão de resistência do sistema respiratório X volume pulmonar
Pode ser calculada a partir da curva de pressão- volume dinâmica
Tres = Prsr X Volume Pulmonar
Trabalho Elástico
Armazenado sob forma de energia potencial
Pressão elástica do sistema respiratório X volume pulmonar
Pode-se construir uma curva de pressão-volume estática
Tel = Pelsr X Volume Pulmonar
29. Como acontece o controle da respiração?
• O ritmo respiratório basal é mantido pelo centro respiratório, localizado no bulbo. Outros centros respiratórios, localizados no bulbo e ponte também controlam a respiração. Quimioreceptores controlam a PCO2, pH e PO2 dos sangue arterial e alteram o ritmo respiratório.
CO2 refletido pelas mudanças no pH, é o mais importante estímulo do controle respiratório. Mudanças no pH por acidose metabólica também altera a ventilação. O2 estimula a respiração apenas quando a PO2 sanguínea é muito baixa.
 Existem quatro principais sítios de controle da ventilação:
- Centro do controle respiratório
- Quimiorreceptores centrais
- Quimiorreceptores periféricos
- Receptores mecânicos pulmonares / nervos sensoriais
30. Função do surfactante?
Sintetizado por pneumócitos II 
Composto por fosfolipídios, proteínas e íons 
Previne atelectasia 
Aumenta a complacência pulmonar 
Diminui o trabalho respiratório
31. Pressão intrapleural
Pressão da cavidade intrapleural NEGATIVA 
Causas da negatividade da PI: 
Tendência do pulmão de se retrair 
Tendência da parede torácica de se expandir 
Bombeamento de fluido do espaço intrapleural pelos vasos linfáticos
32. Explique o ciclo respiratório
Aula 4 PADRÕES RESPIRATÓRIOS NORMAIS, ANORMAIS E TERAPÊUTICOS
1. Explique o que é frequência respiratória FR e cite os tipos.
FR  É o número de vezes que a pessoa respira por minuto (um ciclo completo).
Tipos eupneico (12 a 20 irpm); taquipneico (> 20 irpm) e bradipneico (< 8 irpm).
2. Cite os tipos de respiração.
· - Tóraco-abdominal
· - Abdominal
· - torácico
3. Cite os ritmos respiratórios.
· - regular
· - irregular
4. Explique o que é amplitude respiratória e cite os tipos.
É a capacidade da caixa torácica de se expandir.
Tipos – preservada; - aumentada e – diminuída
5. O que são sinais de esforço respiratório? Quais são?
Os sinais de esforço respiratório representam a tentativa do paciente de compensar a piora da troca gasosa, por meio do aumento do trabalho respiratório.
Tipos: - TSC; - TSE; - TIC; - BAN; - TSD.
6. Cite e explique os padrões respiratórios anormais.
 RESPIRAÇÃO PARADOXAL:  Movimento paradoxal do tórax inferior com sinal de Hoover (DPOC)  Movimento paradoxal do abdome (paralisia diafragmática)
 DISPNEIA: dificuldade de respirar.  A respiração é um ato inconsciente. Quando o ato de respirar desperta sensações desagradáveis está presente a dispneia.
 ORTOPNEIA: dispneia em posição supina com insuficiência ventricular esquerda, disfunção dos músculos inspiratórios.
 PLATIPNEIA: dispneia em posição sentada ou em pé com aumento do espaço morto na
zona I de West (com alívio na posição supina); dispinéia em pé síndrome hepatopulmonar com shunt intracardiaco e shunt arteriovenoso.
 RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES: Respiração periódica com alteração crescente e descrescente da amplitude respiratória - ICC, distúrbios neurológios
 RESPIRAÇÃO DE BIOT: - Respiração atáxica, respirações rápidas e profundas, com pausas - Indica grave comprometimento cerebral
 RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL: - Respirações profundas e rápidas, sem pausas - A principal causa é a acidose metabólica causada pela diabetes.
7. Qual a fisiologia da expansão pulmonar?
· O gradiente de Ptp pode ser aumento por:
· • diminuição da pressão intrapleural (exercícios respiratórios e SMI)
· • aumento da pressão alveolar (pressão positiva)
Todos os tipos de terapia de expansão pulmonar  o volume pulmonar através do  do gradiente de pressão TRANSPULMONAR (Ptp):
· Ptp = Palv – Ppl -> Ptp = Palv - (- Ppl)
Quanto > o gradiente de Ptp maior é a expansão alveolar
8. Quais as indicações da expansão pulmonar?
· • Atelectasias
· • Doenças restritivas
· • Pós-operatório de cirurgias torácica e abdominal superior
· • Profilaticamente ( pacientes acamados)
9. O que são exercícios respiratórios? Quais são os objetivos?
Nome genérico para descrever diversos exercícios para melhorar a ventilação Pulmonar
OBJETIVOS
• Restaurar o padrão respiratório
• Controlar a respiração
• Potencializar a mobilização de secreções
• Expansão pulmonar
• Aumentar o volume corrente
• Promover relaxamento dos músculos respiratórios
10. Explique o freno labial.
• Exercício com os lábios franzidos
• Consiste em realizar expirações suaves contra uma resistência imposta pelos lábios
ou dentes semi-cerrados, podendo o tempo expiratório ser curto ou longo
• Objetivo:
• Melhora do padrão respiratório
• Redução da FR se o tempo expiratório for prolongado
• Aumento do VC com menor trabalho respiratóri
• Expiração lenta e prolongada contra uma resistência permite manter a pressão intrabrônquica
11. Quais os efeitos dos exercícios respiratórios?
↓ sobrecarga muscular
↓ tempo na UTI
↑ tolerância ao esforço
12. Cite e explique os tipos de exercícios respiratórios.
1 – Diafragmático: 
• OBJETIVO:• ↑ ventilação alveolar nas regiões basais, por > excursão diafragmática
• INDICAÇÃO: • Processos agudos e crônicos que provocam ↓ dos volumes pulmonares
Realização do exercício (Cahalin et al, 2002):
• Aplica-se estímulo manual a região abdominal, com leve compressão, solicitando-se inspiração nasal de forma suave e profunda com deslocamento anterior da região abdominal (predominância do diafragma e atenuação dos músculos acessórios)
• Estimulação tátil na área abdominal alonga as fibras diafragmáticas, colocando-as em vantagem na curva comprimento-tensão, favorecendo a descida do diafragma durante a inspiração
• Posição semi-fowler, sentado, inclinação anterior do tronco, decúbitos laterais
• Inspiração com pequenos volumes correntes, nasal, de forma lenta e profunda
• Expiração realizada pela boca, associada ao freno labial
 Inspiração lenta e profunda pelo nariz
 Expiração lenta à CRF com freno-labial
 É o mais fisiológico
 aumento a ventilação e o VC
 aumento a força diafragmática
 diminuição do WR
 diminuição da FR
 PROPRIOCEPÇÃO DIAFRAGMÁTICA
2 – Inspiração máxima sustentada: 
• A inspiração sustentada máxima é realizada até o VRI
• Sem aumento do W respiratório
• Fluxo inspiratório lento
• Via de entrada de ar nasal
• Inspiração máxima até atingir a máxima capacidade inspiratória com manutenção de 3 segundos, seguida de expiração sem esforço com freno labial 
• Pode ser realizada com incentivadores respiratórios (feedback)
3 - Soluço inspiratório: 
 2 ou 3 Inspirações curtas pelo nariz, sem pausa entre elas
 Expiração lenta à CRF com freno-labial
 Propriocepção Diafragmática
 Pode ser realizado à VC ou CPT
4 - Inspiração fracionada: 
• TÉCNICA:
• Inspiração nasal, fracionada, suave e curta de 2 ou 3 tempos (sniffing)
• VC baixo: torna o fluxo inspiratório mais laminar, favorecendo uma distribuição mais homogênea da ventilação alveolar em regiões com alterações obstrutivas.
• Tempo inspiratório total é fracionado c/ pausas intermediárias (↑ tempo contato do sangue do capilar pulmonar e ar alveolar → aumento da difusão dos gases
• Expiração lenta, suave com freno labial à CRF
• OBJETIVOS:• Aumentar o volume inspiratório
• Expansão e/ou prevenção de atelectasias
• Melhora da relação V/Q de forma homogênea
• Melhora da hipoxemia
• Melhora da complacência pulmonar
5 - Expiração abreviada:
• OBJETIVO: • Aumentar a ventilação dos ápices pulmonares (cuidado: lembrar que é zona I de West) → Ppl > Palv
• TÉCNICA:
 
6 – Intercostais:
• TÉCNICA:
• Posição sentada, semi-sentada ou decúbitos laterais
• Inspiração e expiração por via nasal
• Utilizar > FR e amplitude respiratória possíveis → ↓ tempo total → ↑ CRF
• Relação entre tempo inspiratório e expiratório = 1:1 
• Pode ser dado estímulo tátil durante o exercício
• OBJETIVO:
• ↑ FR → ↓ tempo expiratório e consequentemente, ↑ CRF
• ↑ atividade da musculatura torácica, favorecendo melhor
ventilação nas porções laterais dos pulmões
• A distribuição do ar inspirado é alterada pela contração voluntária de diferentes grupos musculares
• ↑ ventilação nos ápices pulmonares devido a FR elevada
• EFEITOS ADVERSOS:
• Hiperventilação
• Vasoespasmo cerebral e coronário → contra-indicado coronariopatas e neurológicos
Resumindo
 aumento da FR e a amplitude
 Inspiração e expiração pelo nariz
 Relação I:E de 1:1
 aumento da CPT
 aumento da ventilação na porção lateral e inferior
 Propriocepção localizada
 Indicado em doenças restritivas e atelectasias
 Alcalose Respiratória
7 – Broncoespasmo:
• Descrito por Cuello e Arcocadi:
• Utilização de VC baixos
• FR relativamente altas
• Técnica:
• Inspiração nasal
• Expiração com freno labial
• Objetivos:
• Minimizar os efeitos provocados pelo aumento da resistência ao fluxo de ar, a turbulência causada pela irregularidade das paredes brônquicas
• Evitar o colapso precoce/prematuro das pequenas e médias vias aéreas (deslocamento do ponto de igual pressão para vias aéreas mais centrais)
• Diminuir o trabalho muscular excessivo
 aumento da FR sem aumentar a amplitude
 Inspiração pelo nariz e expiração pela boca
 Relação I:E de 1:1
 Não permite o fechamento da via aérea pela rapidez do fluxo respiratório
 Alcalose Respiratória
8 – Desde volume residual
9 – Com manobra de compressão de descompressão torácia
10. Quais são as cautelas ao executar a respiração diafragmática?
• Hiperinsufados: pode ocorrer ↓ da eficiência muscular respiratória e tornar o movimento tóraco-abdominal mais descoordenado, com tendência ao padrão respiratório paradoxal, que não é corrigido com a postura sentada ou com inclinaçao anterior do tronco, o que pode piorar a sensação de dispnéia
• DPOC: aqueles que apresentam retificação da cúpula diafragmática, este exercício não altera a distribuição da ventilação alveolar e o status funcional podendo piorar a coordenação e mobilidade torácica, ↑ esforço respiratório e sensação de dispnéia
– causas:
• Falta de uniformidade e instrução da técnica
• Pacientes com diferentes níveis de gravidade
• Falta de padronização para avaliar a competência do PD
• Pacientes com padrão respiratório paradoxal pode ocorrer fadiga e falência muscular respiratória
AULA 5 treinamento muscular respiratório
2. Quais são os aspectos clínicos da disfunção muscular respiratória?
· Dispneia ( em supino)
· Diminuição da tolerância ao exercício
· Insuficiência Respiratória
2. Quais os sinais clinicos na disfunção muscular respiratória?
· aumento na FR
· diminuição do VC
· diminuição da Expansão Torácica
· Uso da musculatura acessória
· Respiração Paradoxal/ Assincrônica e Alternada
· Tosse ineficaz
· Diminuição da CV e CPT
· Diminuição da PaO2, SaO2 e Hipercapnia ( noturna)
· Diminuição da Força Muscular
· Desordens neuromusculares
· Anormalidades sistêmicas
· Aumento do Trabalho Muscular
· Obstrução Brônquica
· Diminuição da Complacência
· Diminuição da Eficiência Muscular
· Hiperinsuflação
· Tórax instável
3. Diferencie
Fadiga muscular: perda de força para gerar habilidade de encurtamento; reversível com repouso
Fraqueza muscular : incapacidade para sustentar cargas normais ou aumentar cargas associadas com doenças respiratórias
Falência: incapacidade de gerar qualquer contração muscular eficaz
4. Qual a definição da pressão respiratória máxima?
· Maior pressão capaz de ser gerada durante esforços de inspiração (Pimáx) ou expiração(Pemáx) contra uma via aérea ocluída 
· A medida das pressões respiratórias máximas representa um procedimento importante para a avaliação funcional dos músculos respiratórios gerando FORÇA MUSCULAR
5. Quais as indicações da medida da PImax?
· Quantificar a progressão da fraqueza dos músculos inspiratórios em pacientes com doenças neuromusculares.
· Avaliar os músculos inspiratórios para progressão do desmame ventilatório.
· Estabelecer a carga para treinamento específico dos músculos respiratórios.
· Avaliar a sobrecarga dos músculos inspiratórios pela relação entre Pi/Pimáx
· Estimar a fadiga dos músculos respiratórios pelo índice tempo/pressão: ITP = Pi/Pimáx x Ti/Ttot
6. Quais as indicações da medida da PEmax?
· Importante para o diagnóstico de distúrbios neuromusculares.
· A redução da Pemáx pode aumentar o volume residual.
· A redução da Pemax pode reduzir o pico de fluxo expiratório, reduzindo a eficácia da tosse.
· ATENÇÃO: A redução da Pemáx pode, erroneamente, ser interpretado como obstrução de vias aéreas.
7. Quais as contra indicações para a avaliação da PI e PE max?
· Hipertensão arterial não controlada
· Pneumotórax
· Angina instável
· Aneurisma de aorta e cerebral
· IAM
· Fístulas pleurocutâneas ou pulmonares
· Hérnias abdominais
· Glaucoma ou descolamento de retina
8. Para que serve o Monovacuometro? 
· Aparelho padronizado para avaliação das pressões respiratórias máximas para avaliar a FORÇA MUSCULAR respiratória
9. Como deve acontecer a padronização da manovacuometria?
· • Paciente assentado, costas e pés apoiados
· • Uso de roupas confortáveis
· • Avaliação dos sinais vitais e história clínica (critérios de exclusão)
· • Explicação da técnica ao paciente
· • Uso de clipe nasal (não obrigatório)
· • Atenção aos vazamentos!!!!!
10. Como deve ser realizado a avaliação da PImax?
· • Solicitar ao paciente que expire profundamente (até o VR)
· • Sem hesitação --> inspiração forte e rápida até a CPT
· 
11. Como deve ser realizado a avaliação da PEmax?
· • Solicitar ao paciente que inspire profundamente (até a CPT)
· • Sem hesitação --> expire forte e rápido até o VR.
12. Qual deve ser o numero de manobras para a avaliação do Monovacuometro?
· Realização de 3 a 5 manobras, obtendo-se 3 manobras aceitáveis
· (duração de pelo menos 1,5 segundos e ausência de vazamentos).
· • Entre as manobras aceitáveis, deve haver pelo menos 2 reprodutíveis
· (diferença menor que 5% entre as 2 superiores)
· • Repouso mínimo de 1 minuto entre as manobras.
13. Quais os fatores que interferem na avaliação do Monovacuometro?
· Sexo
· Idade
· Peso
· Altura
· Volume Pulmonar
· VR
· CRF
· Variabilidade entre os valores
· Motivação
· Aprendizado
· Vazamento perioral
14. Quais são os valores de referencia do Monovacuometro?
· Valores previstos
· • Homens:
PImáx = 143 - ( 0.55 x idade)
PEmáx = 268 - ( 1.03 x idade)
· • Mulheres:
PImáx = 104 - ( 0.51 x idade)
PEmáx = 170 - ( 0.53 x idade)
· Valores previstos
· • Homens:
PImáx = -0,80 (idade) + 155,3 (±17,3)
PEmáx = 0,81 (idade) +165,3 (±15,6)
· • Mulheres:
PImáx = -0,49 (idade) + 110,4 (±9,1)
PEmáx = 0,61 (idade) + 115,6 (±11,2)
15. Conceitue endurance.
· Palavra de origem inglesa = habilidade de continuar realizando algo
· difícil, não prazeroso ou doloroso por um longo período.
· • Endurance = resistência à fadiga
16. Quais as indicações para avaliar endurance?
· Avaliação de rotina dos músculos respiratórios
· Monitorização em indivíduos com doenças de risco para disfunção muscular respiratória (DPOC, doenças neuromusculares, ICC)
· Avaliação para prescrição de treinamento muscular respiratório específico
· Suplementação de diagnóstico
· Avaliação de respostas a intervenções.
17. Quais são as contraindicações da avaliação de endurance?
· Glaucoma, deslocamento de retina ou cirurgia ocular recente
· HAS não controlada,IAM, angina instável
· Hemoptise
· Pneumotórax não drenado
· Cirurgia das vias aéreas superiores, torácica ou abdominal recente
· Incontinência urinária de esforço.
18. Quais devem ser as orientações para uma pré avaliação de endurance?
· Evitar refeições volumosas até 1 horas antes do teste
· Evitar atividade física extenuante até 30 minutos antes do teste
· Usar roupas confortáveis
· Repousar por 5 a 10 minutos antes do teste
· Posicionamento assentado
· Avaliar necessidade de retirada da prótese dentária.
19. Quais são os protocolos para avaliação da endurance com cargas pressóricas?
· PROTOCOLO COM CARGA MÁXIMA INCREMENTAL:
· • Medida da Pimáx
· • Início do teste: 30 - 40% da Pimáx
· • Incrementos de 5 - 10% a cada 2 minutos
· • Carga máxima tolerada: a maior que o paciente tolerou por 2 minutos completos
· • ATS / ERS: “desempenho incremental máximo”
20. Quais são as complicações relacionadas a fraqueza respiratória?
· Sensação de dispneia
· Falência respiratória
· Dessaturação noturna
· Intolerância ao exercício
· Importante preditor de mortalidade na DPOC, na fibrose cística e na
· ICC.
· 
21. Diferencie fraqueza muscular x fadiga muscular de falencia muscular relacionadas a função muscular respiratória.
· Fraqueza Muscular: Pimáx ≥ -60 cmH2O (< 60cmH2O)
· Fadiga Muscular: Pimáx = -40 a -25 cmH2O
· Falência Muscular: Pimáx = > -20 cmH2O (< 20 cmH2O)
22. Como deve ser feito o treinamento muscular respiratório? 
· Os músculos respiratórios, assim como os músculos periféricos do sistema locomotor, respondem de modo adaptativo ao treinamento específico, e a melhora obtida varia de acordo com a frequência, a intensidade e o tipo de treinamento realizado, de acordo com os princípios gerais de treinamento dos músculos esqueléticos.
23. Diferencie carga linear de alinear.
24. Cite e explique os aparelhos ou dispositivos para treinamento muscular respiratório de carga pressórica linear fluxo independente.
Threshold 
Power Breath
25. Explique o protocolo para treinamento muscular com carga linear.
· Avaliação da Pimáx
· Iniciar o treinamento com 30 - 50% da Pimáx
· Progressão da carga até 60 - 80% da Pimáx
· Baixas cargas e maior número de repetições x altas cargas e menor número de repetições
Aula 6 ESPIROMETRIA
1. Conceitue espirometria.
· É a medida do ar que entra e sai dos pulmões
· Pode ser realizada durante respiração lenta ou durante manobras expiratórias forçadas
· Avaliação de volumes e fluxos pulmonares
· Permite o diagnóstico e a quantificação dos distúrbios ventilatórios
· Avaliação de pacientes com sintomas respiratórios ou doença respiratória conhecida
· Exige a compreensão e colaboração do paciente
· Emprego de técnicas padronizadas aplicada por pessoal treinado
· Os valores obtidos devem ser comparados a valores previstos adequados para a população avaliada.
· Os valores preditos variam de acordo com a idade, altura e gênero.
2. Quais são os tipos de espirometros?
· Espirômetros de campânula: medem volume, principalmente em unidades de função pulmonar com CPT e VR
· Espirômetros eletrônicos de mesa: medem fluxo e volume com apresentação em tela em tempo real
· Espirômetros portáteis pequenos: baratos e rápidos para usar, mas sem impressão de resultados
3. Quais são as indicações para o exame?
· Diagnóstico
· Quantificação do distúrbio ventilatório
· Investigação de sintomas
· Acompanhamento da evolução e avaliação da resposta terapêutica
· Avaliação pré-operatória
· Avaliação pré-admissional em certas profissões
4. Qual a importância do exame?
· A quantificação do grau de obstrução brônquica e a resposta aos broncodilatadores são obrigatórias na assistência dos pacientes asmáticos, enfisematosos e bronquíticos.
· A medida dos volumes pulmonares faz parte da avaliação de pacientes com enfisema e com infiltrações pulmonares difusas.
· A medida da capacidade de difusão para o monóxido de carbono (DCO) auxilia na avaliação de enfisema e de alterações intersticiais pulmonares difusas.
· Os testes de broncoprovocação (TBP) têm utilidade na investigação da tosse crônica e na melhor caracterização da asma em casos de mais difícil diagnóstico.
5. Explique sobre o índice BODE.
· B – medido pelo índice de massa corporal ou “body mass index”
· O – obstrução, medido pelo VEF1;
· D – medido pelo grau de dispnéia;
· E – exercício, avaliado pelo teste da caminhada dos 6 minutos.
6. Explique sobre a técnica da espirometria.
· Resumidamente, pode-se obter uma espirometria com manobra muito simples: inspira-se profundamente até encher plenamente os pulmões (capacidade pulmonar total) uma expiração rápida (não tão brusca como na tosse), sopra-se todo o volume de ar contido nos pulmões até o maior tempo possível (geralmente, não menos que seis segundos)
7. Sobre os volumes e capacidades pulmonares quais são as variáveis das medidas?
• CVF – volume expirado com esforço máximo e o mais rapidamente possível, a partir de uma inspiração máxima.
• CVL– volume máximo que pode ser eliminado após inspiração máxima, no entanto, sem exigência de esforço rápido e intenso.
• VEF1 – volume expirado no primeiro segundo da CVF.
• PFE – fluxo máximo obtido logo após o início da CVF (geralmente ao final de 0,2 segundo).
• FEF25-75% – fluxo entre 25% e 75% da CVF.
8. Explique a imagem ao lado
· Qual o nome da curva
· Para o que serve
 
A curva se chama fluxo volume
Determina um fluxo maximo durante o ciclo respiratório (inspiração e expiração) a medida que o volume se aproxima do volume residual
Funções:
 Avaliar o esforço do paciente (PFE).
 Verifica a técnica do exame;
 Interpretação do tipo de distúrbio
• Maior informação sobre a retração elástica pulmonar
• Mostra que o fluxo é máximo no início da expiração e que ↓ à medida que o volume se aproxima do VR
9. Explique a imagem ao lado.
· Qual o nome
· Para o que serve
A curva é a volume tempo. Auxilia na interpretação do tempo expiratório adequado durante o ciclo respiratório.
• Importante para medida do VEF1
• Auxilia na interpretação de que o tempo da expiração foi adequado.
Não visualiza-se as alterações do PFE.
A curva volume-tempo auxilia principalmente na interpretação que o tempo de expiração foi adequado.
Analisar uma espirometria sem as duas curvas é o mesmo que interpretar um eletrocardiograma sem a visualização de todo o traçado.
10. Cite e explique os tipos de distúrbios.
Tipos: Restritivo; Obstrutivo ou Misto
Obstrutivo redução do Fluxo= Volume (L) x Tempo (s) -> VEF1
Índice de Tiffeneau: redução da VEF1/CVF
Restritivo redução de Volumes e capacidades pulmonares -> CVF
· Fibrose intersticial;
· Paralisia da musculatura respiratória;
· Problema de natureza óssea, associada aos ossos do tórax;
· Doenças auto-imunes que provoquem a destruição de receptores colinérgicos;
· Qualquer situação que impeça o aumento do volume da caixa torácica, tendo, como exemplo, a obesidade.
Índice de Tiffeneau: aumento da VEF1/CVF
Tipos de distúrbios da espirometria
11. Diferencie a asma do DPOC na espirometria.
	Asma
	DPOC
	· Limitação do fluxo aéreo Reversível
· Hiper-responsividade brônquica 
· Agente sensibilizante
· Linfócitos T- CD4+
· Eosinófilos
	a) Bronquite crônica
b) Enfisema pulmonar
· Limitação crônica do fluxo aéreo irreversível
· Agente Nocivo
· Linfócitos T- CD8+
· Macrófagos
· Neutrófilos
12. Explique sobre a prova broncodilatadora.
· Medida da responsividade das vias aéreas através de um estímulo broncoconstritor
· Utilizada para diagnóstico de ASMA
· Realização somente por médico
· Resposta ao Bd é usualmente avaliada por variações do VEF1 e CVF.
Asma -> > 200ml e 12% do VEF1 e > 350ml e 10% da CVF
13. Explique como deve ser realizado o exame da espirometria.
14. Como deve ser a preparação para o exame da espirometria.
· Infecções respiratórias nas últimas 3 semanas
· Jejum não é necessário
· Exame deve ser precedido de repouso
· Café, chá e álcool devem ser evitados
· Cigarros suspensos ≥ 1 hora antes
· Suspender o uso de Bd de ação curta  4 horas antes
· Bd de ação longa  12 horas antes
· Caso o pacienteapresente expectoração volumosa, o teste deve ser precedido de toalete brônquica
· Devem ser registrados idade, sexo, peso e altura
· Ambiente calmo, evitar roupas apertadas
· Posição sentada
· Procedimento deve ser cuidadosamente descrito
· Cabeça em posição neutra
· Clipe nasal é recomendado
· Dentaduras mantidas, salvo aquela mal ajustada
· Testes devem ser feitos na mesma hora do dia (estudos longitudinais)
· Inspiração até a CPT (não deve ser rápida), seguida de expiração forçada de pelo menos 6 segundos
· Estimulação deve ser vigorosa
15. Quais são as contra indicação do exame?
· Hemoptise recente;
· Angina recente;
· Descolamento de retina;
· Crise hipertensiva;
· Edema pulmonar;
· Aneurismas cerebral torácico ou abdominal;
· PNTX;
16. Quais são os efeitos colaterais do exame?
· Sensação de tontura;
· Dor de cabeça;
· Rosto vermelho;
· Desmaio;
· Incontinência urinária transitória;
17. Quais são os critérios de aceitação e validação da qualidade do exame?
Pelo menos 3 curvas aceitáveis;
Inspiração máxima antes do início do teste;
Evidência de esforço máximo, início abrupto, sem hesitação;
Diferença entre os 3 maiores valores de PFE < 10% ou 50l/min.
 Duração satisfatória do teste - em geral > 6s - pelo menos 10s na presença de obstrução
 Término: 
- platô no último segundo
- desconforto acentuado ou risco de síncope
 Artefatos ausentes (tosse no primeiro segundo, vazamento, obstrução da peça bucal, manobra de valsalva, ruído glótico)
18. Quais são os critérios de reprodutilidade?
· CVF e VEF1: diferença menor que 150ml
· CV: diferença menor que 100ml 
· O único critério para eliminar um teste completamente é a falência de obtenção de manobras aceitáveis após pelo menos 8 tentativas
19. Quais são a seleção dos valores obtidos?
· Examinar todas as manobras aceitáveis e reprodutíveis
· CVF: maior obtida
· VEF1: maior retirado entre as curvas com o PFE dentro dos critérios de aceitação
· CVF e VEF1 não são retirados necessariamente da mesma manobra
20. Como deve ser feito a interpretação do exame?
· CVF e CV normalmente são iguais (ou ≠ 200ml)
· CV > CVF relacionado ao colapso ou compressão dinâmica das VA (aprisionamento aéreo)
· Qq doença que afete a função de fole da parede torácica ou a distensibilidade do tecido pulmonar pode reduzir a CVF
· VEF1: avalia basicamente distúrbios obstrutivos (VA mais centrais)
· FEF: fluxo de VA de médio e pequeno calibre
21. Explique sobre a classificação da gravidade.
22. Como deve ser feito a analise e interpretação dos valores do exame.
· Os valores de CVF e VEF1, devem ser confrontados com os valores preditos para o indivíduo.
· Dados essenciais: Peso (Kg); Altura (cm) e sexo
· De acordo com as Fontes biológicas de variação
23. Explique as fontes biológicas de variação
1) Sexo: Responde por 30% da variação da função pulmonar
2) Estatura: Após o sexo, é o determinante isolado mais importante da função pulmonar.
3) Idade: Os valores máximos de CVF são alcançados em torno de 25 anos no sexo masculino e 20 anos no sexo feminino
4) Raça: Foi sugerido que os volumes pulmonares são 10 a 15% menores na raça negra
5) Peso: O peso afeta a maioria das medidas funcionais diminuindo a função à medida que o peso se torna excessivo – efeito de obesidade
6) Altitude: Residentes de altas altitudes têm pulmões maiores. No Brasil este fator tem pequena influência
7) Técnica: As fontes de variação técnica nos testes de função pulmonar podem situar-se no instrumento, procedimento, observador, indivíduo testado, nas interações
8) Estado de saúde
9) Poluição ocupacional e ambiental: O fator mais importante é o tabagismo
10) Estado socioeconômico: Indivíduos fumantes de menor nível socioeconômico têm função pulmonar
Menor
AULA 7 Distúrbios acido – básicos Gasometria
1. Conceitue 
Gasometria: Exame invasivo que mede a concentração de gases e o equilíbrio ácido básico. Essas medidas ajudam a definir a terapia apropriada em caso de IRA e anormalidades agudas do equilíbrio ácido-básico Punção: artéria radial, braquial, pediosa, femoral e tibial posterior
Acido: Substância doadora de H+ . Ácidos fortes dissociam-se rapidamente, doando grandes quantidades de H+. Ácidos fracos liberam poucos íons H+ em solução.
Base: substância que aceita H+. Bases fortes são ávidas por H+, enquanto as fracas reagem menos intensamente.
2. O que é pH?
· A concentração de hidrogênio [H+] no meio interno é extremamente baixa, e tem que ser assim.
· ◦ Concentração do H+ sérico = 0,000004 mEq/L (4 x 10-6) 
· pH é a concentração de íons H+ em uma solução expressa na forma logarítimica negativa dada às suas baixas concentrações .
· HCO3 -> componentes metabólicos
(redução) = Acidose metabólica*
aumento Alcalose metabólica*
· pCO2 componentes respiratórios
(aumento) = Acidose metabólica*
 redução Alcalose metabólica*
3. Conceitue
· Alcalemia: aumento do pH sérico acima de 7,44.
· Acidemia: queda no pH sérico abaixo de 7,36.
· Acidose: doença que leva a uma queda do HCO3 - (abaixo dos seus valores esperados) ou a um aumento na pCO2(acima dos seus valores esperados) podendo ou não estar associada a alteração no pH.
· Alcalose: doença que leva a um aumento no HCO3 - (acima dos seus valores esperados) ou uma queda na pCO2 (abaixo dos seus valores esperados) podendo ou não estar associada a alteração do pH.
4. Explique sobre acidose respiratória.
· Alteração: ↑PaCO2 (Hipoven􀆟lação) que ↓ pH
· Compensação: Renal - ↑ HCO3
· Causas: Depressão do SNC; Doenças restritivas, doenças obstrutivas
· Sintomas: ↓ nível de consciência dispnéia; arritmias
· Tratamento: Melhorar a ventilação alveolar
5. Explique sobre alcalose respiratória
Alteração: ↓ PaCO2 (Hiperven􀆟lação) que ↑ pH
Compensação: Renal - ↓ HCO3
Causas:
◦ - Hiperventilação: ansiedade,febre, dor, lesões do SNC
◦ - Iatrogênica: ajuste inadequado (VM)
Sintomas: Confusão mental; espasmos musculares; tontura; parestesia, a arritmias
Tratamento: Ajuste da VM
6. Explique sobre acidose metabolica.
Alteração: ↓ HCO3- que ↓ pH
Compensação: Pulmonar - ↓ PaCO2
Causas: Acúmulo de ácidos fixos no sangue: metabolismo anaeróbio; perda excessiva de base (diarréia)
Sintomas: Taquipnéia, dispnéia
Tratamento: Hiperven􀆟lação (↓ PaCO2); Infusão de bicarbonato
7. Explique sobre alcalose metabólica
Alteração: ↑ HCO3- que ↑ pH
Compensação: Pulmonar - ↑ PaCO2
Causas: Perda de ácidos fixos no sangue: vômitos, diuréticos;
Sintomas: Confusão mental; tontura; parestesia, crises convulsivas
Tratamento: Hipoven􀆟lação (↑ PaCO2); Reposição de líquidos e eletrólitos
8. Qual o ajuste fisiológico respiratório?
· Mediante um distúrbio ácido-básico primário, existe um ajuste fisiológico, na tentativa de impedir uma variação muito grande nos valores do pH sérico.
· Redução direta do pH e HCO3 e pCO2
· Tempo de Tamponamento •Inicia com cerca de 4 a 6 horas e Atinge seu ápice com 12 horas
9. Qual o ajuste fisiológico renal?
· Inicia-se dentro de 1 a 2 dias.
· Ocorre 
· Reabsorção de bicarbonato
· Manutenção dos nívies séricos de HCO3
· -Excreção de ácido titulável (fosfato)
· Excreção de NH4
· Aumento ou diminuição dos níveis séricos de HCO3
10. Quais são os valores normais da gasometria?
11. Qual deve ser a abordagem das variáveis?
· A) pH 7,40 (7,36 a 7,44)
· B) PCO2 40 mmHg (36 a 44 mmHg)
· C) HCO3 24 mEq/l (22 a 26 mEq/L)
· A análise destas três varáveis permite-nos identificar os principais distúrbios AB.
12. Qual deve ser a relação entre as variáveis?
•Alteração primária na concentração do HCO3 - acarreta ajustes fisiológicos nos
valores da pCO2, a fim de evitar grandes variações nos valores do pH do LEC, o mesmo ocorrendo com mudanças primárias nos valores da PCO2
13. Como deve ser feito a avaliação e interpretação da gasometria?
1) Verificar o pH: - Ácido, alcalino ou normal
2) Verificar a PaCO2 (componente respiratório): - Ela pode explicar o (↑ou↓) pH?
3) Verificar HCO3 (componente metabólico): - Ela pode explicar o (↑ou↓) pH?
4) Checar compensação: - Componente não causal respondeu adequadamente?
5) Verificar PaO2: - Hipoxemia? (PaO2 <60)
14. Quais sãoos distúrbios acido-basicos?
· Com o conceito de que não existe hipercorreção dos distúrbios
· primários, identificamos a presença de uma acidose ou de uma
· alcalose.
· pH < 7,40 Acidose
· pH > 7,40 Alcalose
Distúrbio ácido-básico metabólico é primário ( o primeiro a ser identificado) se o pH e o bicarbonato estiverem abaixo do valor de normalidade.
Ex: pH = 7,30 redução HCO3 = 19 mmHg redução Acidose Metabólica
Distúrbio ácido-básico respiratório é primário (primeiro a ser identificado) se o pH estiver baixo e o pCO2 estiver acima do valor de normalidade.
Ex pH = 7,28 redução pCO2 = 56 mmHg aumento Acidose Respiratória
A) Distúrbios metabólicos primários estão relacionados com as alterações nos níveis séricos de bicarbonato, sendo as alterações na pCO2 um mecanismo de ajuste fisiológico respiratório.
B) Distúrbios respiratórios primários estão relacionados com alterações nos valores da pCO2 sendo as alterações no bicarbonato um mecanismo de ajuste fisiológico metabólico.
C) As compensações respiratórias tendem à ser mais rápidas, pois estão relacionadas com ajustes em parâmetros respiratórios (FR, Volume corrente).
D) As metabólicas dependem do ajuste renal na excreção ou reabsorção de H+/ HCO3 -, levando alguns dias para a sua totalização
Aula 11 Espirometria de incentivo
1. Qual o conceito de espirometria de incentivo?
É um dispositivo usado para ajudar os pacientes a melhorar a função pulmonar. Usado por pessoas com com risco de comprometimento da função respiratória, O espirômetro de incentivo a volume (EV) apresenta a capacidade inspiratória alcançada e de expansão pulmonar. Ou seja, ele revela qual foi o volume máximo de ar inspirado após uma expiração normal.
2. Quais as indicações da espirometria de incentivo?
· Atelectasia Pulmonar
· Condições Predisponentes à Atelectasia:
Cirurgia Torácica
Cirurgia Abdominal Superior
Cirurgia em pacientes DPOC
· Defeito Pulmonar Restritivo
· Disfunção Diafragmática
3. Quais as contra indicações da espirometria de incentivo?
· Pacientes inconscientes ou incapazes de cooperar
· Pacientes que não compreendem bem a técnica
· Pacientes com quadro de hiperinsuflação pulmonar ou broncoespasmo agudo
· Dor
· FR > 25ipm
4. Quais os riscos e complicações da espirometria de incentivo?
· Hiperventilação e alcalose respiratória
· Desconforto secundário à dor
· Barotrauma pulmonar ( pulmões enfisematosos)
· Exacerbação do broncoespasmo
· Fadiga
· Hipoxemia ( Interromper oxigenoterapia)
5. Cite e explique os tipos de espirometros de incentivo.
· EI volume-dependente:
• Escalas de demarcam a capacidade inspiratória alcançada
• Representa o volume de ar inspirado após uma expiração normal
· EI fluxo-dependente:
· Esferas dentro de 1 ou mais cilindros
· Esferas são elevadas e sustentadas de acordo com o fluxo inspiratório
· Fluxos alcançados: 600, 900 e 1200 cc/s
FLUXO ( variável em função do tempo):
• Menor custo
• Menos fisiológico
• Fluxo turbulento inicial
•  do WR
• Tosse
• Dor
• Medição indireta do volume:
V = Fluxo ( cc/seg) x Tempo ( seg)/ 1000
VOLUME ( constante até a CI máxima):
• Mais fisiológico
• Não  o WR
• Maior custo
• Permite a medição direta do volume inspiratório máximo atingido
6. Explique a técnica de utilização do espirometros de incentivo.
· TÉCNICA:
· Orientações ao paciente
· Tempo : 5 a 10 manobras por hora
· Postura:
· Decúbitos Laterais
· Sentada com inclinação anterior de 45 a 60o
· Monitorização
• Posicionamento do paciente:
• Cabeceira da cama a 30º de elevação
• Sentado
• Posição do aparelho:
• Linha vertical
• Inscrição referente ao volume visível para o paciente
• Acoplamento entre a boca e o bocal:
• Evitar vazamentos ou obstruções do bocal
• Clipe nasal pode ser necessário
• Orientação da inspiração e expiração:
• Inspiração lenta e profunda até a CPT, a partir da CRF
• Inspiração lenta favorece o fluxo laminar
• Sustentação da inspiração máxima em torno de 3 seg
• Expiração normal, ou seja, a CRF
• Intervalos de 60 seg entre inspirações → hiperventilação
7. Explique os efeitos dos espirometros de incentivo.
· Otimizar a Insuflação Pulmonar
· redução Shunt intrapulmonar
· Tratar Atelectasias
· aumento na Oxigenação arterial
· Obtenção dos níveis pré-operatórios do fluxo e do volume
· Melhora do desempenho dos músculos inspiratórios
• COMPARAÇÕES ENTRE OS TIPOS:
• Eficácia não está bem esclarecida
• Geração de trabalho adicional: (Weindler et al, 2001)
• Diâmetro dos cilindros
• Forma e peso das esferas e pistões
• Relação cilindro/tamanho/peso das esferas ou pistões
• Fluxo-dependente > resistência que volume-dependente
• > Pimáx = > eficácia
• Volume minuto > volume-dependentes
• Deslocamento abdominal > volume-dependentes
• Uso da musculatura acessória > fluxo-dependentes
• Posição de 30º de inclinação em relação ao horizontal:
• Aumentou o recrutamento diafragmático em ambos tipos
• Recrutamento diafragmático > escalenos
8. Cite as indicações clinicas do espirometros de incentivo.
• Limitado utilização em:
< 7 anos de idade
Nível de consciência alterado
• Pós-operatórios em geral
• Limitações restritivas diversas:
• Caixa torácica rígida
• Desvios da coluna vertebral
• Síndrome de compartimento abdominal (?)
• DNMs / tetraplegias (?)
• Distúrbios obstrutivos associados (?)
• TQT (?)
• Efeito do biofeedback visual
• DPOC agudizado (?):
• Melhora das trocas gasosas
9. Explique sobre breath stacking.
· Empilhamento de ar que consiste de inspirações sucessivas através de uma válvula de sentido unidirecional, com bloqueio do ramo expiratório. 
· Método alternativo de utilização de incentivadores inspiratórios em pacientes não-cooperativos
· Inspirações sucessivas através de uma válvula de sentido unidirecional, com bloqueio do ramo expiratório → ↑ 15-20% volume inspirado
10. Quais os efeitos fisiológicos do breath stacking?
· Idêntico aos dos EI
· Solucionar problemas do EI:
· Fraqueza muscular avançada
· Dispnéia
· Incompreensão da técnica
· Status mental alterado
· Dor
11. Explique sobre a técnica do breath stacking.
· Técnica alternativa de incentivo a inspiração
· A técnica aumenta o volume de ar que pode entrar e sair dos pulmões
· Trabalha para abrir áreas colapsadas dos pulmões
· Melhora a complacência pulmonar e a troca gasosa
AULA 12 recursos com PEEP
1. O que é colapso alveolar?
Redução da CRF podendo levar a hipoxemia e aumento no risco de infecções e lesão pulmonar caso não seja revertido.
2. Quais são os fatores causais do colapso alveolar?
Compressão intrínseca ou extrínseca das vias respiratórias, hipoventilação e um tubo endotraqueal mal posicionado.
3. Explique sobre o principio fisiológico dos instrumentos de expansão pulmonar durante a pressão positiva expiratória nas vias aéreas EPAP.
Maior gradiente de pressão transpulmonar, maior será a expansão pulmonar.
Ptrans (pressão transpulmonar) = Palv (pressão alveolar) – Ppl (pressão pleural)
Responsavel pela Manutenção da insuflação alveolar.
4. Explique sobre o gradiente de pressão pulmonar.
Tem que abaixar a pressão alveolar abaixo da pressão atmosférica é conhecida como respiração com pressão negativa.
5. Explique sobre a pressão positiva nas vias aéreas PAP.
• Somente na fase inspiratória - respiração por pressão positiva intermitente-RPPI
• Somente na fase expiratória - pressão positiva expiratória nas vias aéreas-PEP/EPAP)
• Ambas as fases da respiração - pressão positiva contínua nas vias aéreas-CPAP e ventilação com dois níveis de pressão nas vias aéreas-Bi-level
6. Explique sobre a respiração com pressão positiva intermitente RPPI.
• Orientação ao paciente
• Posição de Fowler
• Equipamento: Bird Mark-7
• Bocal e nasoclips
• Máscara facial
• Parâmetros:
• Sensibilidade: 1 a 2 cmH2O
• Pressão: 10 a 15 cmH2O (avaliar VC alvo)
• Fluxo: de acordo com o PR do paciente
• FIO2
7. Explique sobre a pressão positiva expiratória final PEEP.
• Impede que a pressão nas vias aéreas se iguale à pressão atmosférica ao final da expiração
• Aplicação com finalidade terapêutica de uma resistência na fase expiratória do ciclo respiratório para manteruma pressão positiva na via aérea durante toda a fase, sobretudo ao final desta
8. Quais são os efeitos pulmonares da PEEP no organismo?
• aumento da CRF
• Redistribuição da água extravascular pulmonar
• Recrutamento Alveolar
• diminuição do Shunt intrapulmonar
• Melhora na relação V/Q
• aumento da PaO2
• Melhora da Complacência Pulmonar
9. Quais são os efeitos adversos da PEEP no organismo?
Barotrauma
Aumento da resistência vascular pulmonar
Aumento do trabalho ventilatório
Redução do retorno venoso
Redução do debito cardíaco
Redução da pré carga
Compressão cardíaca com diminuição da complacência do ventrículo esquerdo.
10. Quais são os tipos de resistores que geram a pressão positiva no EPAP?
11. Explique como ocorre a técnica do EPAP.
12. Quais são as indicações e contra indicações do EPAP?
13. Diferencie BIPAP de CPAP.
O BiPAP funciona enviando fluxo de ar com pressão alternada entre inspiração (mais ar) e expiração (menos ar).
O CPAP é um aparelho que é utilizando durante o sono para tentar diminuir a ocorrência da apneia de sono, evitando o ronco, durante a noite, e melhorando a sensação de cansaço, durante o dia.
PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS (CPAP)
• Técnica que promove a manutenção de uma Pressão Positiva Nas Vias Aéreas tanto na Inspiração quanto na Expiração
• aumento do gradiente de Pp pelo aumento da Palv
PRESSÃO POSITIVA EM DOIS NÍVEIS NAS VIAS AÉREAS (BIPAP)
• Diferentes níveis de pressão na Inspiração ( IPAP) e Expiração ( EPAP)
• Alto custo
• Melhor aceitação
• Resultados “semelhantes” ao CPAP
14. Explique o objetivo e a técnica do AIR STACKING.
Empilhamento de ar consiste de inspirações sucessivas através de uma válvula de sentido unidirecional, com bloqueio do ramo expiratório.associado ao ambu paciente não cooperativo.
Objetivo 
Aumentar efetividade da tosse
Tratar atelectasia
Manter a elasticidade da caixa torácica e pulmões
Técnica
- ajustar a interface
- inspiração espontânea com a glote aberta
- insuflação simultânea com o reanimador manual ambu
- comando para fechar a glote após a insuflação
Atingir insuflação máxima
10 a 15 insuflações – 3 x ao dia
15. Sobre Bag Squeezing.
a) Conceito: técnica de hiperinsuflação manual para higiene brinquica de pacientes com Hipersecreção pulmonar.
b) Efeito expansão das unidades pulmonares colapsadas por meio do aumento do fluxo aéreo para as regiões atelectasiadas através dos canais colaterais do mecanismo de interdependência alveolar e da renovação do surfactante alveolar. Favorece o deslocamento das secreções pulmonares das vias aéreas periféricas para as regiões mais centrais. 
Melhora da complacência pulmonar e resolução de atelectasia e mobilização de secreção.
c) Tecnica: consiste de inspirações sucessivas através de uma válvula de sentido unidirecional, com bloqueio do ramo expiratório.
Consiste em inspirações lentas e orofundas consecutivas (em média 6 a 8) seguida de pausa inspiratória e rápida liberação da pressão associadas ou não a manobras de vibrações torácicas. Pressão nas vias aéreas entre 20 e 40 cmH2O. 
d) Contra indicação: hemoptise; pneumotórax; enfisema pulmonar e descompensação hemodinâmica.
e) Complicações: Barotrauma; volutrauma; descompensação hemodinâmica e risco de infecções.
16. Sobre Oscilação Oral de Alta Frequencia OOAF explique sobre:
a) Flutter
b) Shaker
c) Acapella
17. Qual o mecanismo de ação do Oscilação Oral de Alta Frequencia OOAF?
- Fluxo expiratório -> interação de gás liquido
- Geração de pressão positiva -> estabilidade da via aérea recrutamento de unidades periféricas e auxilio na mobilização de secreção;
- oscilação do fluxo nas vias aéreas -> variação brusca do fluxo e da pressão;
- vibração -> alteração da viscoelasticidade da secreção.
18. Qual o principio fisiológico e indicações do Oscilação Oral de Alta Frequencia OOAF?
	Fçutter
	Shaker
	Acapella
	Equipamento simples, portátil e que permite autonomia do paciente para realização da higiene brônquica.
Principio fisiológico
- pressão positiva espiratória: recrutamento de unidades periféricas e auxilio na mobilização oscilatória da secreção
- pressão expiratória oscilatória na via aérea 5 a 35 cmH2O
- redução da viscoelasticidade do muco
Indicação
- condições que cursam com acumulo de secreção em vias aéreas próximas;
- pode ser usado por crianças e adultos: basta ter compreensão da técnica;
- amplamente usado nas seguintes situações clinicas: tibrose cística, Bronquioectasia, DPOC, asma, PO de cirurgias torácicas e abdominais altas.
Contra indicação
- hemoptise
- pneumotórax
- instabilidade hemodinâmica
- não cooperação ou não compreensão da técnica
	Objetivo
Promover higiene brônquica
Principio fisiológico
- pressão positiva espiratória: recrutamento de unidades periféricas e auxilio na mobilização oscilatória da secreção
- pressão expiratória oscilatória na via aérea 5 a 35 cmH2O
- redução da viscoelasticidade do muco
Indicação
- condições que cursam com acumulo de secreção em vias aéreas próximas;
- pode ser usado por crianças e adultos: basta ter compreensão da técnica;
- amplamente usado nas seguintes situações clinicas: tibrose cística, Bronquioectasia, DPOC, asma, PO de cirurgias torácicas e abdominais altas.
Contra indicação
- hemoptise
- pneumotórax
- instabilidade hemodinâmica
- não cooperação ou não compreensão da técnica
	Principais benefícios
- pode ser usado em qualquer posição;
- pode ser usado simultaneamente com inaloterapia de micronebulizador;
Possui válvula bidirecional que permite paciente inspirar e expirar sem remover o aparelho;
- pode ser usado com mascara ou peça bucal;
- aceita alterar a resistência;
- uso hospitalar;
- pacientes com fluxo expiratório de 15 L/min
Indicação
- condições que cursam com acumulo de secreção em vias aéreas próximas;
- pode ser usado por crianças e adultos: basta ter compreensão da técnica;
- amplamente usado nas seguintes situações clinicas: tibrose cística, Bronquioectasia, DPOC, asma, PO de cirurgias torácicas e abdominais altas.
Contra indicação
- hemoptise
- pneumotórax
- instabilidade hemodinâmica
- não cooperação ou não compreensão da técnica
19. Como deve ser realizada a técnica dos 3 tipos de Oscilação Oral de Alta Frequencia OOAF?
	Flutter / Shaker
	Acapella
	- posicionar o aparelho com os lábios envolvendo o bucal (evitar escape de ar);
- inspiração nasal (até ¾ da CPT);
- pausa pós inspiratória de 2 a 3 segundos;
- expiração oral até CRF.
- sequencia de 10 a 15 ciclos respiratórios;
- 15 segundos por sessão -> quantidade de secreção a ser mobilizada
	- posicionar o aparelho com os lábios envolvendo o bucal (evitar escape de ar);
- inspiração oral (até ¾ da CPT);
- pausa pós inspiratória de 2 a 3 segundos;
- expiração oral até CRF.
- sequencia de 10 a 15 ciclos respiratórios;
- 15 segundos por sessão -> quantidade de secreção a ser mobilizada
20. Explique sobre a insuflação e desinsuflação mecânica.
- máquina de tosse artificial ou desinsuflador mecânico;
- usado inicialmente em pacientes com poliomielite;
- atualmente usado em pacientes com doenças neuromusculares que não conseguem realizar o ciclo respiratório sozinhos de força fisiológica;
- fluxo de tosse atingido em 7,5 L/seg;
- objetivo: promover desobstrução das vias aéreas;
- o coughassist é um ventilador centrifugo bifásico que gera pressão interna por um compressor;
- realiza-se uma insuflação gradual (pressão +), seguida de uma queda brusca (pressão -), produzindo um elevado fluxo expiratório;
- indicações:
- incapacidade de tossir ou eliminar secreções brônquicas de forma eficaz;
- doenças neuromusculares (PFT < 270 ml/min)
- DPOC;
- PO de cirurgia torácica e abdominais.
21. Descreva a técnica de insuflação e desinsuflação mecânica.
22. Quais são as complicações/precauções e contra indicações da insuflação e desinsuflação mecânica?
AULA 13 Insuficiência Respiratória Aguda
1. Explique de forma resumida o processo respiratório.
a) Ventilação
b) Difusão
c) Transporte 
d) Regulação da respiração
2. Explique o que é a insuficiência respiratória?
A insuficiência

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