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2. podem ser reguladas pela União e, supletivamente, pelos Estados; 3. devem ser editadas por lei complementar, ou, em caráter de urgência, por lei ordinária ou decreto-lei; 4. devem ser editadas por lei complementar; 5. obrigam a União, os Estados-Membros, Municípios e Distrito Federal; 6. obrigam os Estados e Municípios, excluída a União. A combinação correta está na opção: 1) 1, 3, 6; 2) 1, 4, 5; 3) 2, 4, 5; 4) 2, 3, 6; 5) 2, 3; 5. • Vide doutrina. 2 – Lei ordinária pode: 1) delegar ao Executivo a atribuição de definir o sujeito passivo do tributo; 2) autorizar o Executivo a fixar penalidades às infrações tributárias que definir; 3) revogar isenção condicionada e a prazo certo; 4) revogar tratados e convenções internacionais anteriores; 5) atribuir a terceiro, que não se vincula diretamente ao fato gerador da obrigação principal, o dever de cumprir obrigação acessória. • Vide doutrina. 3 – Lei ordinária da União pode: 1) autorizar o Executivo a definir as hipóteses de concessão de isenção, suas condições e limites; 2) revogar isenção concedida por lei estadual ou municipal; 3) conceder isenções de tributos estaduais e municipais, quando houver relevante interesse público; 4) atribuir à pessoa imune a responsabilidade pelos tributos cuja retenção a lei tenha determinado; 5) dilatar o prazo decadencial do Código Tributário Nacional para lançar de oficio tributo federal. • Vide doutrina. 4 – Está dispensada da observância do princípio da anterioridade a cobrança, com aumento: 1) do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias; 2) da contribuição sindical; 3) do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza; 4) das taxas municipais; 5) do imposto sobre a propriedade territorial rural. • Vide doutrina. 5 – As imunidades não se estendem: 1) aos serviços públicos concedidos, podendo o seu tratamento tributário ser estabelecido por lei pelo poder concedente, relativamente aos tributos de sua competência; 2) à renda, patrimônio ou serviços vinculados às finalidades essenciais das autarquias, que ficam sujeitos aos tributos respectivos; 3) aos serviços dos partidos políticos vinculados às suas finalidades essenciais; 4) às operações de circulação que destinam produtos industrializados ao exterior; 5) às transmissões de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, salvo se a atividade preponderante da entidade for o comércio desses bens ou direitos ou a locação de imóveis. • Vide doutrina. 6 – A competência dos Estados e do Distrito Federal para instituição do Imposto sobre Operações de Circulação de Mercadorias (ICM) é: 1) privativa no sentido de que nenhum outro ente político da Federação pode arrecadar esse mesmo tributo; 2) comum a Estados-Membros e Municípios, uma vez que o ente municipal participa do produto de sua arrecadação; QUESTÕES OBJETIVAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO 267 3) privativa, mas pode ser exercida pelo Município, em caso de omissão do Estado, uma vez que o ente político local participa do produto de sua arrecadação; 4) privativa, mas não exclui o exercício da competência residual da União, para instituir imposto sobre a operação de circulação jurídica de bem imóvel situado no Distrito Federal; 5) privativa, mas não exclui a instituição do mesmo tributo pela União, nos Territórios, ou ainda no exercício de sua competência extraordinária. • Vide doutrina. 7 – E juridicamente legitima a instituição e cobrança, por parte: 1) de Município, de imposto sobre a propriedade de imóvel onde funciona Igreja Metodista; 2) da União, do imposto sobre renda auferida por Municípios; 3) da União, de imposto sobre renda auferida por instituição educacional que aplique parcela de sua receita em pais estrangeiro; 4) do Estado, de imposto sobre a venda de revista de circulação quinzenal; 5) de Município, de imposto sobre serviços públicos prestados pelo Estado onde se situa. • Vide doutrina. 8 – Salvo na hipótese de guerra externa ou de sua iminência, se a União, mediante lei complementar, instituísse imposto sobre a herança, cujo fato gerador fosse a transmissão causa mortis de quaisquer bens móveis ou imóveis e transferisse aos Estados, Distrito Federal e Municípios o exercício dessa competência, teria havido: 1) invasão de competência, quanto à totalidade do campo de incidência do novo imposto e delegação de competência, vedada na Constituição; 2) invasão de competência, quanto à transmissão dos bens imóveis; e, quanto à transmissão de bens móveis, exercício regular de sua competência residual e delegação do exercício de competência, constitucionalmente consentida; 3) bitributação vedada, quanto à transmissão dos bens imóveis, além de desrespeito a uma imunidade constitucional implícita, com relação aos bens móveis; 4) exercício regular de sua competência, seja quanto à totalidade do campo de incidência do novo imposto, seja quanto à delegação do exercício de competência, que é constitucionalmente consentida; 5) invasão de competência, quanto à totalidade do campo de incidência do novo imposto, embora seja constitucionalmente consentida a delegação do exercício de competência a outro ente estatal. • Vide doutrina. 9 – Município aprovou lei nova que reduziu alíquota de imposto de sua competência de 4% para 2%, mas fixou multa mais severa – alterando- a de 30% para 100% – ao não pagamento tempestivo do tributo. Sendo essa lei de 1º de janeiro de 1984, entende-se que se aplicam: 1) a alíquota de 4% e a multa de 30% aos fatos geradores e infrações ocorridos antes de 1/1/84, e os percentuais da lei nova aos fatos geradores e infrações sucedidos após 1/1/84; 2) segundo o princípio da retroatividade benigna, a alíquota de 2% a todos os fatos geradores ocorridos antes ou depois de 1/1/84 e os percentuais da lei nova às infrações sucedidas após 1/1/84; 3) a alíquota de 4% e a multa de 30% aos créditos já inscritos em dívida ativa, mas os valores dos percentuais da lei nova aos fatos geradores e infrações ocorridos ate 1/1/84, cujos créditos não tenham sido inscritos em divida ativa, assim como aos fatos geradores posteriores a essa data; 4) a alíquota de 4% e a multa de 30% aos fatos geradores e infrações ocorridos até 1/1/85 e os valores da lei nova aos fatos geradores e infrações sucedidos após 1/1/85, em razão do princípio da anterioridade; 5) os valores dos percentuais da lei nova a todos os fatos geradores ou infrações ocorridos antes ou depois de 1/1/84. • Vide doutrina. 10 – Segundo o Código Tributário Nacional, a responsabilidade da pessoa incorporadora ou daquela que resulta de fusão, em relação aos tributos devidos pelas incorporadas ou fusionadas, é: 1) solidária; 2) subsidiária; 3) preferencial; 4) exclusiva; 5) condicionada à inexistência de fraude ou simulação. • Vide doutrina. QUESTÕES OBJETIVAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO 269 11 – De acordo com a legislação da época, a alíquota do IP1 para determinado produto, em 1980, era de 15%. Através de modificações sucessivas, tal alíquota passou para 20% em 1981, 5% em 1982 e 10% em 1983 e 1984. Em maio de 1984, o Fisco federal verificou que certa indústria, fabricante desse produto, deixara de recolher o IPI correspondente aos períodos de 1980, 1981, 1982 e 1983 Para o efeito de lançamento, o Fisco federal deveria utilizar-se: 1) da alíquota de 20% para todos os períodos; 2) da alíquota de 20% para os períodos de 1980 e 1981 e da alíquota de 10% para todos os períodos de 1982 e 1983; 3) da alíquota de 5% para todos os períodos; 4) da alíquota de 10% para todos os períodos; 5) das alíquotas de 15%, 20%, 5% e 10%, respectivamente, para os períodos de 1980, 1981, 1982 e 1983. • Vide doutrina. 12 – Em 19 de abril de 1984, uma sociedade anônima adquiriu o fundo de comércio de uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada, fazendo constar do respectivo contrato uma cláusula que a eximia da responsabilidade por quaisquer débitos fiscais correspondentes a operações anteriores àquela data. Sabendo-se que ambas prosseguiram na exploração da atividade e que em 1º de setembro de 1984a adquirente foi autuada para pagar diferença de ICM, referente a fatos geradores ocorridos no período de janeiro a agosto de 1979, em razão de a base de cálculo adotada para o cálculo do tributo não haver sido correta, deduz-se que: 1) a sucessora não poderia ser responsabilizada pelos débitos da