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Questões Objetivas - Direito Tributário-45

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2. podem ser reguladas pela União e, supletivamente, pelos Estados;
3. devem ser editadas por lei complementar, ou, em caráter de urgência,
por lei ordinária ou decreto-lei;
4. devem ser editadas por lei complementar;
5. obrigam a União, os Estados-Membros, Municípios e Distrito Federal;
6. obrigam os Estados e Municípios, excluída a União.
A combinação correta está na opção:
1) 1, 3, 6;
2) 1, 4, 5;
3) 2, 4, 5;
4) 2, 3, 6;
5) 2, 3; 5.
• Vide doutrina.
2 – Lei ordinária pode:
1) delegar ao Executivo a atribuição de definir o sujeito passivo do
tributo;
2) autorizar o Executivo a fixar penalidades às infrações tributárias
que definir;
3) revogar isenção condicionada e a prazo certo;
4) revogar tratados e convenções internacionais anteriores;
5) atribuir a terceiro, que não se vincula diretamente ao fato gerador
da obrigação principal, o dever de cumprir obrigação acessória.
• Vide doutrina.
3 – Lei ordinária da União pode:
1) autorizar o Executivo a definir as hipóteses de concessão de isenção,
suas condições e limites;
2) revogar isenção concedida por lei estadual ou municipal;
3) conceder isenções de tributos estaduais e municipais, quando houver
relevante interesse público;
4) atribuir à pessoa imune a responsabilidade pelos tributos cuja
retenção a lei tenha determinado;
5) dilatar o prazo decadencial do Código Tributário Nacional para
lançar de oficio tributo federal.
• Vide doutrina.
4 – Está dispensada da observância do princípio da anterioridade a cobrança,
com aumento:
1) do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias;
2) da contribuição sindical;
3) do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza;
4) das taxas municipais;
5) do imposto sobre a propriedade territorial rural.
• Vide doutrina.
5 – As imunidades não se estendem:
1) aos serviços públicos concedidos, podendo o seu tratamento tributário
ser estabelecido por lei pelo poder concedente, relativamente
aos tributos de sua competência;
2) à renda, patrimônio ou serviços vinculados às finalidades essenciais
das autarquias, que ficam sujeitos aos tributos respectivos;
3) aos serviços dos partidos políticos vinculados às suas finalidades
essenciais;
4) às operações de circulação que destinam produtos industrializados
ao exterior;
5) às transmissões de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de
pessoa jurídica em realização de capital, salvo se a atividade preponderante
da entidade for o comércio desses bens ou direitos ou a
locação de imóveis.
• Vide doutrina.
6 – A competência dos Estados e do Distrito Federal para instituição do
Imposto sobre Operações de Circulação de Mercadorias (ICM) é:
1) privativa no sentido de que nenhum outro ente político da Federação
pode arrecadar esse mesmo tributo;
2) comum a Estados-Membros e Municípios, uma vez que o ente municipal
participa do produto de sua arrecadação;
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3) privativa, mas pode ser exercida pelo Município, em caso de omissão
do Estado, uma vez que o ente político local participa do produto
de sua arrecadação;
4) privativa, mas não exclui o exercício da competência residual da
União, para instituir imposto sobre a operação de circulação jurídica
de bem imóvel situado no Distrito Federal;
5) privativa, mas não exclui a instituição do mesmo tributo pela
União, nos Territórios, ou ainda no exercício de sua competência
extraordinária.
• Vide doutrina.
7 – E juridicamente legitima a instituição e cobrança, por parte:
1) de Município, de imposto sobre a propriedade de imóvel onde funciona
Igreja Metodista;
2) da União, do imposto sobre renda auferida por Municípios;
3) da União, de imposto sobre renda auferida por instituição
educacional que aplique parcela de sua receita em pais estrangeiro;
4) do Estado, de imposto sobre a venda de revista de circulação quinzenal;
5) de Município, de imposto sobre serviços públicos prestados pelo
Estado onde se situa.
• Vide doutrina.
8 – Salvo na hipótese de guerra externa ou de sua iminência, se a União,
mediante lei complementar, instituísse imposto sobre a herança, cujo
fato gerador fosse a transmissão causa mortis de quaisquer bens móveis
ou imóveis e transferisse aos Estados, Distrito Federal e Municípios
o exercício dessa competência, teria havido:
1) invasão de competência, quanto à totalidade do campo de incidência
do novo imposto e delegação de competência, vedada na Constituição;
2) invasão de competência, quanto à transmissão dos bens imóveis; e,
quanto à transmissão de bens móveis, exercício regular de sua
competência residual e delegação do exercício de competência,
constitucionalmente consentida;
3) bitributação vedada, quanto à transmissão dos bens imóveis, além
de desrespeito a uma imunidade constitucional implícita, com relação
aos bens móveis;
4) exercício regular de sua competência, seja quanto à totalidade do
campo de incidência do novo imposto, seja quanto à delegação do
exercício de competência, que é constitucionalmente consentida;
5) invasão de competência, quanto à totalidade do campo de incidência
do novo imposto, embora seja constitucionalmente consentida
a delegação do exercício de competência a outro ente estatal.
• Vide doutrina.
9 – Município aprovou lei nova que reduziu alíquota de imposto de sua
competência de 4% para 2%, mas fixou multa mais severa – alterando-
a de 30% para 100% – ao não pagamento tempestivo do tributo.
Sendo essa lei de 1º de janeiro de 1984, entende-se que se aplicam:
1) a alíquota de 4% e a multa de 30% aos fatos geradores e infrações
ocorridos antes de 1/1/84, e os percentuais da lei nova aos fatos
geradores e infrações sucedidos após 1/1/84;
2) segundo o princípio da retroatividade benigna, a alíquota de 2% a
todos os fatos geradores ocorridos antes ou depois de 1/1/84 e os
percentuais da lei nova às infrações sucedidas após 1/1/84;
3) a alíquota de 4% e a multa de 30% aos créditos já inscritos em
dívida ativa, mas os valores dos percentuais da lei nova aos fatos
geradores e infrações ocorridos ate 1/1/84, cujos créditos não tenham
sido inscritos em divida ativa, assim como aos fatos geradores
posteriores a essa data;
4) a alíquota de 4% e a multa de 30% aos fatos geradores e infrações
ocorridos até 1/1/85 e os valores da lei nova aos fatos geradores e
infrações sucedidos após 1/1/85, em razão do princípio da anterioridade;
5) os valores dos percentuais da lei nova a todos os fatos geradores
ou infrações ocorridos antes ou depois de 1/1/84.
• Vide doutrina.
10 – Segundo o Código Tributário Nacional, a responsabilidade da pessoa
incorporadora ou daquela que resulta de fusão, em relação aos tributos
devidos pelas incorporadas ou fusionadas, é:
1) solidária;
2) subsidiária;
3) preferencial;
4) exclusiva;
5) condicionada à inexistência de fraude ou simulação.
• Vide doutrina.
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11 – De acordo com a legislação da época, a alíquota do IP1 para determinado
produto, em 1980, era de 15%. Através de modificações sucessivas,
tal alíquota passou para 20% em 1981, 5% em 1982 e 10% em
1983 e 1984. Em maio de 1984, o Fisco federal verificou que certa
indústria, fabricante desse produto, deixara de recolher o IPI correspondente
aos períodos de 1980, 1981, 1982 e 1983 Para o efeito de
lançamento, o Fisco federal deveria utilizar-se:
1) da alíquota de 20% para todos os períodos;
2) da alíquota de 20% para os períodos de 1980 e 1981 e da alíquota
de 10% para todos os períodos de 1982 e 1983;
3) da alíquota de 5% para todos os períodos;
4) da alíquota de 10% para todos os períodos;
5) das alíquotas de 15%, 20%, 5% e 10%, respectivamente, para os
períodos de 1980, 1981, 1982 e 1983.
• Vide doutrina.
12 – Em 19 de abril de 1984, uma sociedade anônima adquiriu o fundo de
comércio de uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada,
fazendo constar do respectivo contrato uma cláusula que a eximia da
responsabilidade por quaisquer débitos fiscais correspondentes a operações
anteriores àquela data. Sabendo-se que ambas prosseguiram na
exploração da atividade e que em 1º de setembro de 1984a adquirente
foi autuada para pagar diferença de ICM, referente a fatos geradores
ocorridos no período de janeiro a agosto de 1979, em razão de
a base de cálculo adotada para o cálculo do tributo não haver sido
correta, deduz-se que:
1) a sucessora não poderia ser responsabilizada pelos débitos da

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