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Questões Objetivas - Direito Tributário-82

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4) haveria a necessidade de lei complementar, já que tal lei exige
quórum qualificado, e tão somente o mesmo, na sistemática legal
tributada, poderá gerar o efeito repristinatório, fazendo voltar a
vigorar a lei primitiva.
• Vide doutrina.
5 – As taxas são os tributos que tem por hipótese de incidência uma atuação
estatal. Assinale a alternativa que corretamente delimite tal atuação,
nos termos da Constituição Federal e da legislação tributária:
1) os serviços públicos universais (uti universi) podem ser custeados
por meio de taxas, já que alcançam a coletividade considerada
como um todo, o mesmo não podendo se dizer a respeito dos atos
de política;
2) tanto os serviços públicos uti universi, como os uti singuli, também
chamados singulares, na medida em que são mensuráveis e
divisíveis, podem ser custeados por meio de taxas, juntamente com
os atos de política;
QUESTÕES OBJETIVAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO 453
3) somente os serviços públicos específicos, por serem de utilização
individual e mensurável podem ser custeados mediante taxas de
serviço, ocorrendo o mesmo com os atos de polícia, que devem ser
específicos e divisíveis para serem custeados mediante taxas de
polícia;
4) a atuação estatal suscetível de ser custeada mediante taxa é aquela
que se refere indiretamente ao contribuinte, tal como uma obra
pública que causa valorização imobiliária, aumentando o valor de
mercado dos imóveis localizados em suas imediações.
• Vide art. 145, II, da CF.
6 – Compete aos Municípios instituir impostos sobre três itens abaixo,
exceto um que deve ser assinalado:
1) transmissão causa mortis e doação, de qualquer bem ou direito;
2) propriedade predial e territorial urbana;
3) transmissão inter vivos a qualquer título, por ato oneroso, de bens
imóveis por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre
imóveis;
4) vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos.
• Vide art. 156, I, II, III e IV, e §§, da CF.
7 – A isenção, a emissão e a anistia tributárias são institutos que não podem
ser confundidos. Assinale a alternativa que os distinga corretamente:
1) a anistia é o perdão legal do débito tributário; a isenção é uma imitação
legal do âmbito de validade da norma jurídica tributária; e a
remissão é a exclusão do crédito tributário às penalidades pecuniárias;
2) a anistia diz respeito exclusivamente à penalidade e há de ser concedida
antes da constituição do crédito tributário; a remissão é o perdão
legal do débito tributário já constituído e a isenção evita o nascimento
da própria obrigação tributária;
3) a anistia e a remissão só podem ser concedidas antes do nascimento
do tributo, e a isenção, após o nascimento da obrigação tributária;
4) a isenção é o perdão legal do débito tributário, uma causa extintiva
do crédito tributário, já a remissão e a anistia dizem respeito tão
somente às penalidades pecuniárias.
• Vide arts. 180 a 182 do CTN.
8 – Assinale a afirmação falsa:
1) as taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos;
2) a União, em determinados casos, poderá, mediante lei complementar
instituir empréstimos compulsórios;
3) sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal;
4) em casos especiais, é permitido à União instituir tratamento desigual
entre contribuintes que se encontrem em situações equivalentes.
• Vide doutrina.
9 – Remissão é:
1) uma modalidade de extinção dos créditos tributários e consiste na
liberação graciosa da dívida por parte do credor;
2) a perda do Direito pelo decurso de prazo;
3) o prazo estabelecido em lei para que a Fazenda Pública constitua o
crédito tributário, isto é, efetue o respectivo lançamento;
4) a criação de tributos através dos quais obtém as receitas que facultarão
o atendimento à arrecadação.
• Vide art. 172 do CTN.
10 – A respeito da decadência e da prescrição, assinale a alternativa correta:
1) com o lançamento eficaz, adequadamente notificado o sujeito passivo,
abre-se o prazo de 10 anos para que a Fazenda Pública ingresse
em juízo com a ação de cobrança (execução fiscal);
2) a prescrição não se opera em relação à Fazenda Pública, que pode
ingressar com a ação de cobrança a qualquer tempo;
3) a Fazenda dispõe de cinco anos para efetuar o ato jurídico administrativo
do lançamento, e, não o praticando, nesse período, decai
o direito de celebrá-lo;
4) a decadência não opera em relação à Fazenda Pública, que a qualquer
tempo pode efetuar o ato jurídico administrativo do lançamento.
• Vide art. 156, V, do CTN.
100º EXAME DE ORDEM – OAB/SP – Gabarito: 1–3; 2–4; 3–3; 4–3; 5–3;
6–1; 7–2; 8–4; 9–1; 10–3.
QUESTÕES OBJETIVAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO 455
101º EXAME DE ORDEM – OAB/SP
1 – O princípio da anterioridade, na sistemática tributária em vigor, exige
que:
1) via de regra os tributos devam ser cobrados no mesmo exercício
financeiro em que haja sido publicada a lei que os institui, podendo
ser aumentados a qualquer tempo, desde que decorrido o prazo
de um ano de sua criação;
2) os tributos só possam ser cobrados pelo menos dois anos após a lei
que os instituiu, já que o princípio da anualidade não foi adotado
pela atual Constituição Federal;
3) a própria lei que crie um determinado tributo deva expressamente
especificar o momento oportuno para que se efetue a sua cobrança,
para que os contribuintes saibam com antecedência o momento
exato que deverão ter de recolhê-lo;
4) a lei que crie ou aumente um tributo, ao entrar em vigor, fique com
sua eficácia paralisada, até o início do próximo exercício financeiro,
quando poderá então incidir e produzir efeitos na ordem jurídica.
• Vide doutrina.
2 – Podemos diferenciar as taxas dos preços públicos utilizando apenas
um dos seguintes critérios:
1) os preços públicos sempre pressupõem uma imposição legal que
independe d a vontade das partes, possuindo um caráter impositivo, na
medida em que o Estado pode criar obrigações e deveres aos cidadãos,
obrigando-os a pagar tarifas de forma coercitiva, ao passo que as taxas
são pagas em um clima de liberdade contratual, podendo o contribuinte
pagá-las ou não, caso queira ou não receber um determinado benefício;
2) a taxa nasce da lei e é assim, compulsória, resultante de uma atuação
estatal que se desenvolve sob a égide de um regime público ao
passo que o preço público é a contrapartida de uma prestação
contratual voluntária;
3) os preços devem ser criados tão somente mediante lei que anteceda
a sua cobrança pelo Estado, ao passo que as taxas ou tarifas, podem
ser cobradas a qualquer momento, sem que haja necessidade de
previsão legal ou até mesmo de específica contraprestação estatal;
4) é tão somente a mensurabilidade do serviço público prestado que
tem o condão de distinguir apropriadamente o meio hábil através do
qual o Poder Público poderá ressarcir-se de uma atividade prestada
ao contribuinte, sendo certo que se tal serviço for mensurável (água
e luz, por exemplo), deverá ser cobrado mediante taxa, e se não for
dimensionável, deverá ser cobrado mediante a instituição de preço
público (pedágio, limpeza das ruas etc.).
• Vide arts. 77 a 80 do CTN.
3 – Podemos definir apropriadamente a isenção tributária, como:
1) uma limitação legal do âmbito de validade da norma jurídica tributária,
que impede o nascimento de um determinado tributo;
2) o perdão legal do débito tributário;
3) a exclusão do crédito tributário relativa a penalidades pecuniárias,
que há de ser concedida antes da constituição do crédito;
4) a extinção de determinados tributos, ocorrida mediante cancelamento
administrativo de débitos inscritos na dívida ativa.
• Vide arts. 176 a 179 do CTN.
4 – A cobrança judicial do crédito tributário, certamente:
1) está sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência,
concordata, inventário ou arrolamento;
2) não está sujeita a concurso de credores em inventário ou arrolamento,
sendo inclusive, pagos preferencialmente a quaisquer outros créditos
habilitados em tais processos, os créditos tributários vencidos
ou vincendos, a cargo do de cujus ou de seu espólio, exigíveis
no decurso do processo de inventário ou arrolamento;
3) não está sujeitaa concurso de credores ou habilitação apenas na falência,
já que o artigo 188 do CTN estipula os créditos tributários como
encargos da massa falida, pagáveis preferencialmente a quaisquer outros;
4) não está sujeita a nenhum concurso de preferência, exceto ao
que se verifica entre as pessoas jurídicas de direito público e nos
casos de concordata preventiva.
• Vide art. 155 do CTN.
QUESTÕES OBJETIVAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO 457
5 – O Município é pessoa jurídica de direito público interno, dotada, nos
termos da Constituição Federal, de competência legislativa própria e
exclusiva. Assim, pode-se afirmar com relação aos Municípios, que:
1) tão somente o governo federal pode intervir no exercício da competência
tributária dos Municípios, não obstante serem dotados de competência
legislativa própria, devem abrir mão de seus tributos diante
de lei federal, hierarquicamente superior, que assim o estabeleça;
2) nem o governo federal, nem o estadual, ou até mesmo qualquer tratado
internacional podem obrigar os Municípios a instituir ou deixar de
instituir tributos que são abrangidos por sua competência tributária;
3) apesar de tal competência legislativa, os Municípios não estão

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