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Questões Objetivas - Direito Tributário-83

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autorizados a impugnar judicialmente qualquer ato normativo proveniente
de outra pessoa jurídica de direito público interno que lhe
seja hierarquicamente superior;
4) os Municípios não foram alcançados pela Lei Maior à posição de
pessoas políticas, como os Estados e o Distrito Federal, sendo certo
que não podem livremente disciplinar os assuntos de interesse
local, inclusive os que concernem à instrução e arrecadação dos
tributos de sua competência.
• Vide art. 156, I, II, III e IV, e §§, da CF.
6 – Se o Estado de São Paulo decidir não mais cobrar o IPVA, certamente
poderá:
1) fazê-lo, não se utilizando simplesmente da competência tributária
que lhe foi concedida pela Carta Magna, uma vez que, na maioria
dos casos, seu exercício é facultativo;
2) renunciar à competência tributária que lhe foi concedida, declinando-
a, decidindo por meio de lei que não mais tributará determinado
fato, inscrito na sua esfera de competência tributária, da qual poderá
abrir mão a qualquer momento;
3) delegar tal competência à União ou aos Municípios, através de lei
específica ou convênio que celebrarem, suscetível de transferir competência
tributária, exclusiva do Estado, a outra entidade política;
4) fazê-lo, desde que haja comum acordo com o interesse da União,
que deverá elaborar norma jurídica autorizadora.
• Vide art. 155, III, da CF.
7 – Por outras modalidades, além do pagamento, a obrigação tributária
pode se extinguir. Certamente, não é uma delas:
1) a compensação, desde que haja lei que a autorize;
2) a transação, sempre indicando a lei autorizadora, a autoridade
competente para efetivá-la;
3) o desaparecimento do sujeito passivo;
4) a decisão judicial passada em julgado.
• Vide doutrina.
8 – A responsabilidade por infração da legislação tributária possui uma
característica que certamente destoa das demais responsabilidades
que são previstas na legislação civil e penal, a saber:
1) independe da intenção do agente ou do responsável, salvo nas hipóteses
em que a lei dispuser em contrário;
2) depende da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato;
3) depende exclusivamente da ocorrência de comportamento doloso
do agente, sendo irresponsáveis os que agem culposamente;
4) depende da ocorrência de resultado prejudicial ao Erário Público,
advinda do ato.
• Vide doutrina.
9 – Não encontrados bens penhoráveis do devedor da Fazenda Pública e
transcorrido o prazo de um ano o que sucederá com a execução fiscal?
1) Será objeto de arquivamento;
2) Restará suspensa por 6 meses;
3) Receberá decreto de extinção;
4) Permanecerá suspensa por 1 ano.
• Vide doutrina e jurisprudência.
10 – Citado o devedor da Fazenda do Estado para responder a processo
cautelar de natureza fiscal, qual a alternativa correta no tocante ao
prazo para contestar?
1) 10 dias;
2) 15 dias;
3) 30 dias;
4) 5 dias;
• Vide CPC.
101º EXAME DE ORDEM – OAB/SP – Gabarito: 1–4; 2–2; 3–1; 4–2; 5–2; 6–1;
7–3; 8–1; 9–1; 10–2.
QUESTÕES OBJETIVAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO 459
102º EXAME DE ORDEM – OAB/SP
1 – A Constituição Federal estabeleceu o princípio da anterioridade em
Direito Tributário. Podemos afirmar corretamente que:
1) o imposto lançado por motivo de guerra externa está sujeito ao
princípio da anterioridade;
2) o imposto sobre a importação de produtos estrangeiros não está
sujeito a tal princípio;
3) os empréstimos compulsórios “para atender a despesas extraordinárias,
decorrentes de calamidade pública, de guerra externa
ou sua iminência” e as contribuições sociais que financiam a
seguridade social terão sempre de se submeter a tal princípio;
4) só terão de se submeter ao princípio da anterioridade os tributos
que forem criados através de lei que expressamente estipule o
período de um ano para que possam ser cobrados.
• Vide art. 154, I, da CF.
2 – A lei tributária “A” cria o tributo “X”, sendo revogada pela lei tributária
“B”, que por sua vez é revogada pela lei tributária “C”. Pode-se
afirmar corretamente que:
1) o tributo “X” deixou de existir, uma vez que o efeito
repristinatório não existe no Direito Tributário;
2) o tributo “X” pode perfeitamente ser cobrado, uma vez que a lei
“A” voltou a vigorar;
3) a lei “C” não pode revogar a lei “B”, uma vez que na sistemática
jurídica do Direito Tributário não é permitido que se revogue lei
revogadora;
4) o tributo “X” poderá ser cobrado tão somente diante da existência
de norma constitucional que assim expressamente o autorize.
• Vide doutrina.
3 – Via de regra, as leis tributárias devem ser:
1) irretroativas;
2) retroativas;
3) irretroativas, somente quando houver expressa determinação
inserida na própria lei:
4) retroativas, somente nos casos em que a lei agravar a situação do
contribuinte.
• Vide doutrina.
4 – São inúmeros os regulamentos tributários em nosso direito positivo.
Todavia:
1) em matéria tributária, os regulamentos não podem criar tributos,
podendo meramente modificá-los;
2) em matéria tributária, os regulamentos podem apenas criar tributos
que ainda não foram criados por lei;
3) os regulamentos que versarem sobre matéria tributária, quaisquer
que sejam, são sempre inconstitucionais, uma vez que afrontam o
princípio da legalidade;
4) por força do princípio da legalidade, o regulamento não pode por
iniciativa própria e sem texto legal prévio, conceder isenções ou
incentivos fiscais, criar deveres instrumentais tributários, descrever
infrações, cominar-lhes sanções ou impor encargos que possam repercutir
na propriedade ou no estado das pessoas.
• Vide doutrina.
5 – A respeito da competência tributária, não se pode afirmar que:
1) a pessoa política não pode usurpar competência alheia e nem concordar
que sua competência tributária privativa possa ser utilizada
por outra pessoa política;
2) uma vez conferida uma determinada competência tributária pela
Constituição, a pessoa política poderá alterá-la, de acordo com os
critérios de sua conveniência, diante do princípio da autonomia
das pessoas políticas, adotado pela Carta Magna;
3) o exercício da competência tributária é irrenunciável, uma vez que
os Estados, Municípios, União e Distrito Federal carecem do direito
de renúncia ao exercício das competências que receberam da
Constituição Federal;
4) os Estados, Municípios, União e Distrito Federal são plenamente
livres para se utilizarem, ou não das competências que lhes foram
atribuídas, podendo até, mediante lei, transferir o direito subjetivo
de arrecadar o tributo a pessoas públicas ou privadas.
• Vide arts. 6º a 15 do CTN.
6 – Podemos definir a anistia fiscal como:
1) o perdão da falta cometida pelo infrator de deveres tributários
e o da penalidade a ele imposta;
2) a norma que impede o nascimento da obrigação jurídica tributária;
QUESTÕES OBJETIVAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO 461
3) causa extintiva do crédito tributário que faz desaparecer o tributo
já nascido;
4) a revogação total de lei tributária por outra lei tributária.
• Vide arts. 180 a 182 do CTN.
7 – A respeito do crédito tributário podemos afirmar que:
1) prefere a qualquer outro crédito, inclusive os provenientes da
legislação trabalhista;
2) sua cobrança judicial não está sujeita a concurso de credores;
3) sua cobrança judicial está sujeita à habilitação em falência,
concordata, inventário ou arrolamento;
4) não há concurso de preferência entre as pessoas jurídicas de direito
público.
• Vide arts. 139 a 193 do CTN.
8 – A prova de quitação dos débitos tributários:
1) é indispensável para a prolação da sentença de julgamento de partilha
ou da adjudicação;
2) não é imposição para que se conceda a concordata;
3) não é imposição para que se declarem extintas as obrigações do falido;
4) não é exigida para que se possa celebrar contratos ou aceitar-se
propostas em concorrências públicas.
• Vide jurisprudência.
9 – As taxas são tributos que têm por hipótese de incidência:
1) uma atuação estatal, diretamente referida ao contribuinte, ao contrário
dos impostos, que são também denominadas “tributos sem
causa”;

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