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social; 2) Santos, porque é o local onde foi construído o edifício; 3) Cubatão, porque construção civil não é prestação de serviços; 4) Cubatão, porque a construtora não tem estabelecimento em Santos. • Vide doutrina. 6 – Em um processo de execução fiscal promovido contra uma sociedade regularmente constituída, o oficial de justiça, na falta de bens próprios da empresa, penhora bem de sócio-gerente, sem citá-lo, intimando-o da penhora e tornando-o depositário. O procedimento judicial cabível para a desconstituição do título executivo, suspendendo a execução, será: 1) ação anulatória do lançamento tributário gerador do título executivo; 2) embargos de devedor, interpostos pela sociedade; 3) embargos de terceiro, interpostos pelo sócio que teve o bem penhorado sem citação; 4) embargos do devedor, interpostos pelo sócio que teve o bem penhorado, visto ser ele sócio da devedora e responsável tributário. • Vide doutrina. 7 – A lei federal que criou o Adicional de Indenização ao Trabalhador Portuário (AITP) enunciou como sujeito passivo desse tributo, de modo genérico, o operador portuário. A União Federal, por meio de decreto do Presidente da República, equiparou a operador portuário os importadores, exportadores e consignatários de mercadorias importadas do exterior. Tal equiparação é: 1) legal, pois ocorreu apenas adequação a um conceito previamente definido em lei; 2) legal, de vez caber aos decretos a especificação dos conceitos definidos em lei; 3) ilegal, porquanto a definição de sujeitos passivos é privativa de lei; 4) ilegal, em razão de não competir ao Presidente da República, mas ao Ministro dos Transportes, a definição de “operador portuário”. • Vide doutrina. 8 – Determinado contribuinte, devedor de tributo, obtém o seu parcelamento e vem efetuando o pagamento conforme deferido. Apesar disso, sofre processo de execução fiscal para a cobrança do referido tributo. Nos embargos de devedor, o contribuinte poderá alegar: 1) a carência da execução fiscal, em face da novação da dívida, que teria perdido a sua natureza tributária pelo seu parcelamento; 2) a improcedência da execução fiscal, por iliquidez do título exeqüendo, pelo fato de que parte da dívida já foi paga; QUESTÕES OBJETIVAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO 479 3) o reconhecimento do direito apenas parcial à execução fiscal, por parte do Fisco, em face da existência de saldo devedor do parcelamento; 4) a carência da execução fiscal em face da suspensão do crédito tributário. • Vide doutrina. 9 – A União Federal institui contribuição social cujo fato gerador e base de cálculo são os mesmos de um imposto de sua competência. Considera- se essa contribuição: 1) constitucional, por não haver vedações constitucionais quanto à utilização dos mesmos fato gerador e base de cálculo, em se tratando de contribuições sociais e impostos; 2) inconstitucional, por incidir sobre o mesmo fato gerador de um imposto; 3) inconstitucional, por ser calculada sobre a mesma base imponível de um imposto; 4) inconstitucional, por representar bitributação. • Vide doutrina. 10 – Determinada pessoa, havendo arrematado imóvel em leilão judicial ocorrido em processo de execução fiscal para a cobrança de Imposto Predial Urbano, vem a sofrer a exigência pelo saldo devedor da execução não coberto pelo preço da arrematação. Essa exigência é: 1) legal, pois o arrematante é sucessor do executado em relação ao imóvel e em sua pessoa ficam sub-rogados os créditos dos tributos incidentes sobre o mesmo imóvel; 2) ilegal, pois o crédito do exeqüente se sub-roga sobre o preço da arrematação, exonerando o arrematante quanto ao saldo devedor; 3) legal, pois o valor pago pelo arrematante não foi suficiente para a cobertura da execução; 4) legal, pois a arrematação não pode causar prejuízo ao Fisco. • Vide doutrina. 107º EXAME DE ORDEM – OAB/SP – Gabarito: 1–1; 2–4; 3–2; 4–3; 5–2; 6–3; 7–3; 8–4; 9–1; 10–2. 108º EXAME DE ORDEM OAB/SP 1 – O proprietário de um terreno urbano, sem muros ou outra forma de proteção, utilizado como depósito de lixo por terceiros, tem o Imposto Territorial Urbano cobrado com o acréscimo de 100% sobre o valor do tributo em face da ausência de proteção do terreno. Essa cobrança é: 1) legal, pois o Município tem o direito de punir o proprietário por sua negligência, permitindo que o terreno seja utilizado como depósito de lixo; 2) legal, pois a Constituição permite que os imóveis urbanos sejam tributados segundo a sua utilização social; 3) ilegal, pois tributo não pode corresponder a sanção de ato ilícito; 4) ilegal, pois não é o proprietário do terreno quem joga o lixo no mesmo. • Vide doutrina e jurisprudência. 2 – A União Federal elevou a alíquota do Imposto de Importação em determinado momento, e exigiu essa nova alíquota quando do desembaraço aduaneiro de produtos que já se encontravam viajando em navios que navegavam em águas brasileiras, alguns deles com bandeira brasileira, e, inclusive, havia Declarações de Importação processadas, relacionadas com os mesmos produtos, embora não estivessem eles ainda embarcados. Esse procedimento é: 1) legal, pois o fato gerador do Imposto de Importação é o desembaraço aduaneiro dos produtos importados; 2) ilegal apenas quanto aos produtos que viajavam em navios que se encontravam em águas brasileiras; 3) ilegal em relação às mercadorias embarcadas em navios de quaisquer bandeiras e também em relação àquelas objeto de Declarações de Importação; 4) legal apenas em relação aos navios com bandeiras estrangeiras e em relação àqueles objeto de Declarações de Importação. • Vide doutrina e jurisprudência. QUESTÕES OBJETIVAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO 481 3 – Quando da dissolução de uma sociedade limitada, os sócios receberam em retorno os bens que àquela haviam conferido, quando da subscrição do capital. Os sócios sofreram a tributação pelo Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e Direitos a eles relativos por parte do Estado em que a sociedade tinha a sua sede. Essa exigência é legal? 1) Sim, de vez que ocorreu uma nova transmissão, o que constitui um novo fato gerador; 2) Sim, pois a alienação dos imóveis na sua passagem da sociedade para os sócios configura fato típico; 3) Não, porque não ocorreu a transferência de bens imóveis; 4) Não, porquanto esse tributo não foi atribuído à competência dos Estados. • Vide art. 155, incisos e §§, da CF. 4 – Tendo transferido mercadorias de um estabelecimento no Estado de São Paulo para outro no Estado do Rio de Janeiro, que posteriormente foram vendidas neste último Estado, um contribuinte do Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transportes Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações (ICMS) veio a ser autuado por ambos os Estados, que exigiram o referido imposto pela alíquota total. A medida judicial que deverá tomar o contribuinte para suspender a exigibilidade dos créditos tributários e evitar o pagamento do mesmo imposto e pelo seu valor total a dois Estados diferentes, ou a execução fiscal por ambos contra ele, será a propositura de: 1) mandado de segurança contra ambos os Estados; 2) ação de consignação em pagamento contra os dois Estados; 3) ação declaratória contra o Estado de São Paulo; 4) medida cautelar de depósito contra o Estado do Rio de Janeiro. • Vide arts. 890 a 900 do CPC. 5 – O prazo para a constituição de créditos tributários relativos a tributos sujeitos ao regime de lançamento de ofício: 1) é de cinco anos, a contar da homologação, expressa ou tácita, do lançamento; 2) é de dez anos, a contar da ocorrência do fato gerador; 3) é de cinco anos, a contar do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorreu o fato gerador; 4) é de dez anos, a contar do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorreu o fato gerador. • Vide doutrina e jurisprudência. 6 – A compensação com débitos vencidos, como modalidade de extinção dos créditos tributários vincendos: 1) pode ser realizada espontaneamente pelo sujeito passivo, por sua conta e risco, independentemente de previsão legal específica oude autorização administrativa; 2) depende sempre de autorização administrativa, mesmo que haja previsão legal a respeito; 3) pode ser realizada espontaneamente pelo sujeito passivo sempre que houver previsão legal específica, independentemente de prévia autorização administrativa; 4) nunca é admitida, pois a compensação pressupõe o encontro de créditos e débitos vencidos. • Vide doutrina. 7 – Proposta ação anulatória de débito fiscal inscrito, o contribuinte deixou de efetuar o depósito preparatório do respectivo valor, mesmo após ser regulamente intimado a fazê-lo. Tendo em vista a ausência do depósito, o juiz extinguiu o feito sem julgamento do mérito. A sentença está: