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Questões Objetivas - Direito Tributário-87

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social;
2) Santos, porque é o local onde foi construído o edifício;
3) Cubatão, porque construção civil não é prestação de serviços;
4) Cubatão, porque a construtora não tem estabelecimento em Santos.
• Vide doutrina.
6 – Em um processo de execução fiscal promovido contra uma sociedade
regularmente constituída, o oficial de justiça, na falta de bens próprios
da empresa, penhora bem de sócio-gerente, sem citá-lo, intimando-o da
penhora e tornando-o depositário. O procedimento judicial cabível para
a desconstituição do título executivo, suspendendo a execução, será:
1) ação anulatória do lançamento tributário gerador do título executivo;
2) embargos de devedor, interpostos pela sociedade;
3) embargos de terceiro, interpostos pelo sócio que teve o bem penhorado
sem citação;
4) embargos do devedor, interpostos pelo sócio que teve o bem penhorado,
visto ser ele sócio da devedora e responsável tributário.
• Vide doutrina.
7 – A lei federal que criou o Adicional de Indenização ao Trabalhador
Portuário (AITP) enunciou como sujeito passivo desse tributo, de
modo genérico, o operador portuário. A União Federal, por meio de
decreto do Presidente da República, equiparou a operador portuário
os importadores, exportadores e consignatários de mercadorias
importadas do exterior. Tal equiparação é:
1) legal, pois ocorreu apenas adequação a um conceito previamente
definido em lei;
2) legal, de vez caber aos decretos a especificação dos conceitos definidos
em lei;
3) ilegal, porquanto a definição de sujeitos passivos é privativa de lei;
4) ilegal, em razão de não competir ao Presidente da República, mas
ao Ministro dos Transportes, a definição de “operador portuário”.
• Vide doutrina.
8 – Determinado contribuinte, devedor de tributo, obtém o seu parcelamento
e vem efetuando o pagamento conforme deferido. Apesar disso,
sofre processo de execução fiscal para a cobrança do referido tributo.
Nos embargos de devedor, o contribuinte poderá alegar:
1) a carência da execução fiscal, em face da novação da dívida, que
teria perdido a sua natureza tributária pelo seu parcelamento;
2) a improcedência da execução fiscal, por iliquidez do título
exeqüendo, pelo fato de que parte da dívida já foi paga;
QUESTÕES OBJETIVAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO 479
3) o reconhecimento do direito apenas parcial à execução fiscal, por
parte do Fisco, em face da existência de saldo devedor do parcelamento;
4) a carência da execução fiscal em face da suspensão do crédito tributário.
• Vide doutrina.
9 – A União Federal institui contribuição social cujo fato gerador e base
de cálculo são os mesmos de um imposto de sua competência. Considera-
se essa contribuição:
1) constitucional, por não haver vedações constitucionais quanto à
utilização dos mesmos fato gerador e base de cálculo, em se tratando
de contribuições sociais e impostos;
2) inconstitucional, por incidir sobre o mesmo fato gerador de um
imposto;
3) inconstitucional, por ser calculada sobre a mesma base imponível
de um imposto;
4) inconstitucional, por representar bitributação.
• Vide doutrina.
10 – Determinada pessoa, havendo arrematado imóvel em leilão judicial
ocorrido em processo de execução fiscal para a cobrança de Imposto
Predial Urbano, vem a sofrer a exigência pelo saldo devedor da execução
não coberto pelo preço da arrematação. Essa exigência é:
1) legal, pois o arrematante é sucessor do executado em relação ao
imóvel e em sua pessoa ficam sub-rogados os créditos dos tributos
incidentes sobre o mesmo imóvel;
2) ilegal, pois o crédito do exeqüente se sub-roga sobre o preço da
arrematação, exonerando o arrematante quanto ao saldo devedor;
3) legal, pois o valor pago pelo arrematante não foi suficiente para a
cobertura da execução;
4) legal, pois a arrematação não pode causar prejuízo ao Fisco.
• Vide doutrina.
107º EXAME DE ORDEM – OAB/SP – Gabarito: 1–1; 2–4; 3–2; 4–3; 5–2;
6–3; 7–3; 8–4; 9–1; 10–2.
108º EXAME DE ORDEM OAB/SP
1 – O proprietário de um terreno urbano, sem muros ou outra forma de
proteção, utilizado como depósito de lixo por terceiros, tem o Imposto
Territorial Urbano cobrado com o acréscimo de 100% sobre o
valor do tributo em face da ausência de proteção do terreno. Essa
cobrança é:
1) legal, pois o Município tem o direito de punir o proprietário por
sua negligência, permitindo que o terreno seja utilizado como depósito
de lixo;
2) legal, pois a Constituição permite que os imóveis urbanos sejam
tributados segundo a sua utilização social;
3) ilegal, pois tributo não pode corresponder a sanção de ato ilícito;
4) ilegal, pois não é o proprietário do terreno quem joga o lixo no
mesmo.
• Vide doutrina e jurisprudência.
2 – A União Federal elevou a alíquota do Imposto de Importação em determinado
momento, e exigiu essa nova alíquota quando do desembaraço
aduaneiro de produtos que já se encontravam viajando em navios
que navegavam em águas brasileiras, alguns deles com bandeira brasileira,
e, inclusive, havia Declarações de Importação processadas,
relacionadas com os mesmos produtos, embora não estivessem eles
ainda embarcados. Esse procedimento é:
1) legal, pois o fato gerador do Imposto de Importação é o desembaraço
aduaneiro dos produtos importados;
2) ilegal apenas quanto aos produtos que viajavam em navios que se
encontravam em águas brasileiras;
3) ilegal em relação às mercadorias embarcadas em navios de quaisquer
bandeiras e também em relação àquelas objeto de Declarações
de Importação;
4) legal apenas em relação aos navios com bandeiras estrangeiras e
em relação àqueles objeto de Declarações de Importação.
• Vide doutrina e jurisprudência.
QUESTÕES OBJETIVAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO 481
3 – Quando da dissolução de uma sociedade limitada, os sócios receberam
em retorno os bens que àquela haviam conferido, quando da subscrição
do capital. Os sócios sofreram a tributação pelo Imposto sobre a Transmissão
de Bens Imóveis e Direitos a eles relativos por parte do Estado
em que a sociedade tinha a sua sede. Essa exigência é legal?
1) Sim, de vez que ocorreu uma nova transmissão, o que constitui um
novo fato gerador;
2) Sim, pois a alienação dos imóveis na sua passagem da sociedade
para os sócios configura fato típico;
3) Não, porque não ocorreu a transferência de bens imóveis;
4) Não, porquanto esse tributo não foi atribuído à competência dos
Estados.
• Vide art. 155, incisos e §§, da CF.
4 – Tendo transferido mercadorias de um estabelecimento no Estado de
São Paulo para outro no Estado do Rio de Janeiro, que posteriormente
foram vendidas neste último Estado, um contribuinte do Imposto
Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre
Prestações de Serviços de Transportes Interestadual e Intermunicipal
e de Comunicações (ICMS) veio a ser autuado por ambos os Estados,
que exigiram o referido imposto pela alíquota total. A medida judicial
que deverá tomar o contribuinte para suspender a exigibilidade dos
créditos tributários e evitar o pagamento do mesmo imposto e pelo
seu valor total a dois Estados diferentes, ou a execução fiscal por
ambos contra ele, será a propositura de:
1) mandado de segurança contra ambos os Estados;
2) ação de consignação em pagamento contra os dois Estados;
3) ação declaratória contra o Estado de São Paulo;
4) medida cautelar de depósito contra o Estado do Rio de Janeiro.
• Vide arts. 890 a 900 do CPC.
5 – O prazo para a constituição de créditos tributários relativos a tributos
sujeitos ao regime de lançamento de ofício:
1) é de cinco anos, a contar da homologação, expressa ou tácita, do
lançamento;
2) é de dez anos, a contar da ocorrência do fato gerador;
3) é de cinco anos, a contar do primeiro dia do exercício seguinte
àquele em que ocorreu o fato gerador;
4) é de dez anos, a contar do primeiro dia do exercício seguinte àquele
em que ocorreu o fato gerador.
• Vide doutrina e jurisprudência.
6 – A compensação com débitos vencidos, como modalidade de extinção
dos créditos tributários vincendos:
1) pode ser realizada espontaneamente pelo sujeito passivo, por sua
conta e risco, independentemente de previsão legal específica oude autorização administrativa;
2) depende sempre de autorização administrativa, mesmo que haja
previsão legal a respeito;
3) pode ser realizada espontaneamente pelo sujeito passivo sempre
que houver previsão legal específica, independentemente de prévia
autorização administrativa;
4) nunca é admitida, pois a compensação pressupõe o encontro de
créditos e débitos vencidos.
• Vide doutrina.
7 – Proposta ação anulatória de débito fiscal inscrito, o contribuinte deixou
de efetuar o depósito preparatório do respectivo valor, mesmo
após ser regulamente intimado a fazê-lo. Tendo em vista a ausência
do depósito, o juiz extinguiu o feito sem julgamento do mérito. A
sentença está:

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