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6 Metabolismo de Lipideos

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METABOLISMO DE 
LIPÍDEOS
ESTRUTURA E 
QUÍMICA DE 
LIPÍDIOS
DEFININDO
• São vulgarmente conhecidos como gorduras (lipos: grego
® gordura).;
• Suas propriedades devem-se a natureza hidrofóbica de
suas estruturas;
DEFINIÇÕES
• Gorduras à glicerídeos de 
ácidos saturados são "sólidas“ à 
temperatura ambiente
• Óleo à líquido em t° ambiente
• São hidrofóbicos
• Substâncias quando hidrolisadas 
fornecem ácidos graxos e outros 
compostos
QUANTO A CLASSIFICAÇÃO
São classificados de acordo com a natureza química;
São classificados em 2 grandes grupos:
Simples - ácidos graxos, óleos, gorduras e ceras
Complexos - fosfolipídios, esteróides, glicolipídeos;
ÁCIDOS 
GRAXOS
São ácidos carboxílicos de cadeia 
longa, com mais de 12C
SATURADOS OU INSATURADOS
SEMPRE DE NÚMEROS PARES, pois 
são sintetizados a partir da acetil 
CoA.
ÁCIDOS GRAXOS
SATURADOS
- Não possuem duplas ligações; 
- São geralmente sólidos à temperatura 
ambiente; 
ÁCIDOS GRAXOS
INSATURADOS
• Devem ser ingerido pelos animais
• Possuem uma ou mais duplas ligações sendo
mono (uma ligação dupla)ou poliinsaturados
(duas ou mais ligações duplas);
• São geralmente líquidos à temperatura
ambiente;
LIPÍDEOS SIMPLES
• São compostos que por hidrólise dão origem somente a ácidos
graxos e álcool;
• São divididos em:
• Óleos e gorduras - ésteres de ácidos graxos e glicerol – Acilglicerois
• Ceras: ésteres de ácidos graxos e mono-hidroxiálcoois.
LIPÍDEOS COMPOSTOS
• São compostos que apresentam outros grupos na molécula, 
além dos ácidos graxos e álcoois;
• Fosfolipídeos
• Glicolipídeos
• Esteróides
TRIACILGLICEROL (TRIGLICERÍDEO)
• São ésteres derivados de ácidos graxos de cadeia longa e glicerol 
(propanotriol);
• O glicerol é um composto simples que apresenta 3 grupos hidroxila.
LIPOPROTEÍNAS
TRANSPORTE DE LIPÍDIOS
DIGESTÃO E 
TRANSPORTE DE LIPÍDIOS 
NO SANGUE
ABSORÇÃO DE LIPÍDIOS DA DIETA:
TRIACILGLICERÓIS:
• Aproximadamente 90%
dos lipídios da dieta.
• Absorção e transporte
devem acomodar suas
hidrofobicidades
FACE LIPÍDIO-ÁGUA
• Os triacilgliceróis tem características hidrofóbicas, porém
as enzimas são hidrossolúveis.
• Contato é aumentado pelos movimentos peristálticos e
ação dos sais biliares.
• Lipase pancreática (triacilglicerol-lipase) hidrolisa o
triacilglicerol.
PROCESSO DE ABSORÇÃO:
• Sais biliares, sais de ácidos graxos Na+ e K+.
• Interface da lipase pancreática requer a enzima –
colipase pancreática.
• Ácidos biliares e proteínas ligadoras facilitam a
absorção.
EMULSIFICAÇÃO
ABSORÇÃO INTESTINAL:
TRANSPORTE
ABSORÇÃO INTESTINAL:
• 1. Emulsificação pelos sais biliares;
• 2. Ação das lipases intestinais;
• 3. captação pela mucosa e conversão a triacilgliceróis.
• 4. Incorporação nos quilomícrons;
ABSORÇÃO INTESTINAL
• 5. Quilomicrons movem-se pelo linfático e sanguíneo até os tecidos;
• 6. Lipase lipoproteica;
• 7. Ácidos graxos penetram nas células;
• 8. Reesterificação para armazenamento ou oxidação para energia.
LIPOGÊNESE
Importância da natureza 
hidrofóbica dos lipídeos:
• Construção das membranas;
• Eficiência no armazenamento de energia:
– Produz cerca de 1,5 a 2 X mais energia que o glicogênio.
– Glicogênio suporta apenas 24 h de jejum, lipídios permite
semanas de sobrevivência.
FONTES DE LIPÍDIOS 
• A síntese ocorre a partir de carboidratos 
e proteínas
• Local de síntese – Fígado
• Substrato inicial – Acetil-CoA
– Proteínas à aminoácidos à acetil-CoA
– Carboidratos à acetil-CoA
• Produto final – Ácido palmítico (16C) 
• Estímulos – Alto ATP e Acetil-CoA
• O citrato é desviado para a lipogênese
Principais tecidos de 
biossíntese de lipídeos:
• Fígado;
• Adiposo; 
• Glândula mamária em lactação;
• Rim;
• Cérebro.
Biossíntese:
• Ácido palmítico (C16) – 1º a ser sintetizado – deste
derivam os outros.
• Reações feitas pela ácido graxo sintase.
• Adições sucessivas de acetil-CoA à terminações
carboxila.
Triacilglicerol:
• Glicerol – deriva da diidroxicetona
• Ácidos graxos – uniões sucessivas de acetil - CoA
Estrutura do Triacilglicerol
LIPÓLISE
BETA OXIDAÇÃO (CICLO DE LYNEN) 
A oxidação mitocondrial ocorrem em 3 estágios:
1. Remoção oxidativa da Acetil-CoA
2.Acetil-CoA oxidado no ciclo de Krebs
3.NADH e FADH2 oxidados na cadeia respiratória
BETA OXIDAÇÃO
1. oxidação da acil-CoA a uma enoil-CoA (acil-CoA b-instaurada) de configuração trans com formação de FADH2;
2. hidratação da dupla ligação, formando o isômero L da 3-hidroxiacil-CoA;
3. oxidação do grupo hidroxila a carbonila, com formação de b-cetoacil-CoA e NADH;
4. quebra da b-cetoacil-CoA por uma molécula de CoA, com formação de acetil-CoA e uma acil-CoA com dois carbonos a menos; esta 
acil-CoA refaz o ciclo várias vezes, até ser totalmente convertida a acetil-CoA.
(16C /2) - 1 = 7 voltas, 7 FAD, 7 NAD
8 Acetil CoA – Ciclo de Krebs
HORMÔNIOS 
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