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6ºAula Dicionário básico do sistema registral imobiliário II Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula, vocês serão capazes de: • entender o conceito de Escritura Pública de compra e venda de imóvel e os documentos exigidos para lavratura da mesma na serventia imobiliária; • compreender a definição e os tipos de certidões hodiernamente expedidas pelo cartório de registro imobiliário; • ampliar os conhecimentos acerca do conceito e da natureza da matrícula imobiliária. Olá Turma, Damos início a nossa sexta aula. Nela, continuaremos com o estudo de conceitos básicos imobiliários, cujos termos técnicos são muito comuns na área. Estudaremos a matrícula imobiliária, aprenderemos o que é e quais os documentos praxe são apresentados para a lavratura de escritura pública em uma operação normal de compra e venda, bem como o conceito e quais os tipos de certidão que o Registro de Imóveis fornece. Bons estudos! Sistema Registral Imobiliário 44 1 – Escritura Pública de compra e venda de imóvel 2 – Certidão 3 – Matrícula 1 - Escritura Pública de compra e venda de imóvel A escritura pública é o documento público escrito por tabelião em seu livro de notas. Neste documento, o notário registra e autentica as declarações de vontade das partes e atesta a conformidade do ato ou negócio jurídico com a lei, assegurando sua validade, efi cácia e autenticidade (LOUREIRO, 2014). Em outras palavras, a escritura de compra e venda é o documento público, lavrado em um Tabelionato de Notas e assinado por um tabelião, cuja fi nalidade é formalizar juridicamente a vontade das partes, a qual será posteriormente levada ao cartório de imóveis para o registro defi nitivo. Ou seja, ela é o documento apto a efetivar a transferência da propriedade (caráter defi nitivo), sendo dispensável nos casos de imóveis de valor não superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no país (art. 108 do código civil): Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modifi cação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País. Não se esqueçam: “Quem não registra, não é dono”. Não se transfere de fato a propriedade do bem imóvel com a simples elaboração e assinatura de um contrato de compra e venda ou de escritura pública, mas sim com o devido REGISTRO do título no registro de imóveis, senão vejamos: Código Civil, art. 1.245: “Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis. § 1º Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel”. Logo, conforme acima mencionado, fi ca patente ser o registro imobiliário o único mecanismo capaz, em nosso ordenamento, de efetuar a transferência da propriedade imobiliária Inter vivos. A matrícula pode ser lavrada em dois caracteres distintos: a) pro soluto, quando consta a declaração de quitação total do valor do bem, impossibilitando a rescisão do contrato por alegação de falta de pagamento, e b) pro solvendo, situação em que constará na escritura a forma de pagamento, as parcelas e prazos, estando o vendedor apto a rescindir o contrato em caso de não pagamento. Por fi m, uma vez lavrada a Escritura de compra e venda no Cartório de Notas e pago o famigerado ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis.), responsabilidade de quem adquire o bem, basta o comprador apresentá-la no Cartório de Registros de Imóveis, onde o bem está matriculado, para atualizar o registro com o nome e os dados do novo proprietário. Em resumo, podemos ver então como é feita a transferência da propriedade: • no caso bem móvel, se dá pela tradição (entrega). Seções de estudo Com a entrega da coisa móvel, a propriedade se transfere para o comprador; • no caso de bem imóvel: a transferência da propriedade depende do registro do título aquisitivo (contrato) no Cartório de Registro de Imóveis. Você sabia? Independentemente da localização do imóvel, a escritura pública de compra e venda pode ser lavrada em qualquer cartório de notas, de qualquer estado e cidades do Brasil. O REGISTRO da mesma é que deve, obrigatoriamente, ser consignada no Cartório de Registros de Imóveis onde está o imóvel, isto é, onde o bem está matriculado. Documentos exigidos para se escriturar um imóvel Em uma operação normal de compra e venda, para a lavratura da escritura, são exigidos alguns documentos que variam em função da categoria do vendedor, se é física ou jurídica e o tipo de imóvel, se urbano ou rural. Pela extensão de documentos trazidos pela lei que dispõe sobre os requisitos para a lavratura de escrituras públicas (lei 7.433 de 18 de dezembro de 1985), vamos relacionar os documentos obrigatórios a qualquer tipo de vendedor ou de imóvel, e sem os quais não poderá o Cartório lavrar a escritura. Documentos Obrigatórios Do imóvel urbano: • Título de propriedade. • Certidão negativa de ônus. • Certidão negativa. • Certidão negativa de débitos condominiais quando for o caso. Do imóvel rural: • Título de propriedade. • Certidão negativa de ônus, com averbação da reserva fl orestal legal. • CCIR – Certidão de cadastro de imóvel rural, fornecido pelo Incra em nome de vendedor. • ITR atualizado e com os cinco últimos anos pagos. • Certidão negativa de multa do Ibama. Do proprietário, pessoa física: • Documentos pessoais (Carteira de identidade e CPF). • Certidão negativa de débitos federais (negativa da dívida ativa da União), fornecida pela Procuradoria da Fazenda Nacional. • Certidão negativa de débitos estaduais, fornecida pela Secretaria da Fazenda Estadual. Do proprietário, pessoa jurídica: • Contrato social e alteração ou estatutos sociais se for sociedade anônima ou sociedade civis. • Certidão simplifi cada fornecida pela junta Comercial ou pelo órgão onde esteja registrada. • Cartão do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). • Certidão negativa de débitos federais (negativa de dívida ativa da União), fornecida pela Procuradoria da Fazenda Nacional. • Certidão negativa de débitos estaduais, fornecida 45 pela Secretária da Fazenda Estadual. • CND – Certidão negativa de débito para com o INSS. Ademais, temos documentos que podem variar em razão do tipo de transação que se pretende realizar, como, por exemplo, a certidão vintenária do imóvel, certidão negativa de protesto de títulos, de ações trabalhistas, registro do formal de partilha etc. 2 - Certidão De maneira geral, certidões administrativas são cópias ou fotocópias fi éis e autenticadas de atos ou fatos constantes de processo, livro ou documento que se encontre nas repartições públicas. Podem ser de inteiro teor, ou resumidas, desde que expressem fi elmente o que se contém no original de onde foram extraídas. Em tais atos o Poder Público não manifesta sua vontade, limitando-se a trasladar para o documento a ser fornecido ao interessado o que consta de seus arquivos. As certidões administrativas, desde que autenticadas, têm o mesmo valor probante do original, como documentos públicos que são (MEIRELLES, 2016). No que tange a nossa matéria, podemos dizer que a certidão se trata de um documento no qual o ofi cial do cartório certifi ca que o registro se encontra devidamente lavrado nos livros sob sua responsabilidade. Dando-lhe fé pública, o ofi cial reproduz, de forma autêntica e absolutamente confi ável, textos de um assento ou documento arquivado em sua serventia, fazendo inserir na certidão, obrigatoriamente, o número do livro, da folha e do termo sob o qual foi lavrado, ou ainda o número do registro ou pasta ou caixa em que o documento se encontra arquivado (ARAÚJO, 2012). Você sabia? Assim como a escritura lavrada em notas de tabelião é documento dotado de fé pública, fazendo prova plena, as certidões extraídas por tabelião ou ofi cial de registro de instrumentosou documentos lançados em suas notas tem a mesma força probante (o instrumento escrito passado pelo registrador afi rmando ato ou fato constante de seus registros ou informando sua inexistência serve como elemento indubitável de prova - CC/ 02, arts. 216 e 217). Quais tipos de certidão que Registro de Imóveis fornece? Resumidamente, existem somente dois tipos de informação que o registrador poderá informar: se há registro e se não há registro na forma indagada pelo cliente. Todavia, a doutrina, a legislação pátria e a prática registral nominam várias espécies de certidões, o que acaba confundindo o usuário do sistema registral (ARAÚJO, 2012). A seguir comentaremos algumas dessas espécies mais comuns no dia a dia do mercado imobiliário: • Certidão de Matrícula – é uma cópia atualizada das informações do imóvel, utilizada para fi ns de comprovação dos dados e da propriedade do imóvel. É solicitada, por exemplo, pelos bancos para realizar contratos de fi nanciamento e pelos tabelionatos para elaborar escrituras. Todo interessado em comprar um imóvel deveria, antes, consultar sua matrícula. • Certidão de inteiro teor do imóvel (também chamada de “certidão de matrícula” ou “certidão de registro”): é a certidão que traz o texto integral da matrícula do imóvel, ou seja, tudo o que consta no histórico do imóvel. Poderão ser visualizados e comprovados todos os atos de registro ou averbação praticados na matrícula. Esta certidão é exigida para a lavratura de escrituras ou contratos bancários, pois é por meio dela que se sabe seguramente a identifi cação do imóvel e do seu atual proprietário (COURA, 2015). • Quinzenária (15 anos) – Vintenária (20 anos) - Trintenária (30 anos) – É conhecida como a Certidão de inteiro teor com todos os atos praticados no período solicitado ou menor se a regularização do imóvel nesta circunscrição foi feita num período menor. Ou seja, é por meio desta que se obtém conhecimento de toda a cadeia dominial do imóvel e suas mudanças durante o período solicitado. • Certidão de Ônus Reais – certidão que contém os dados do imóvel e dos proprietários e informa se há algum ônus que recaia sobre o imóvel, como, por exemplo, se ele foi dado em garantia (hipoteca ou penhor) em um fi nanciamento, se existe um contrato de promessa de compra e venda registrada no imóvel, etc. Ou seja, ônus reais do imóvel são as obrigações que recaem sobre um bem imóvel, que acabam por limitar o seu uso e a sua disposição (limitação à plenitude do direito de propriedade). Quando esta for positiva, indica a existência de ônus, e por obvio, quando for negativa, demonstra a inexistência do referido ônus. • Certidão de Ações Reais e Pessoais Reipersecutórias - trata da existência ou não de registros de citações relativas a ações judiciais reais (ex.: usucapião, hipotecária, etc.) ou ações pessoais reipersecutórias (ex.: ação pauliana, fraude contra credores, etc.). Assim como a certidão de ônus reais, esta tem a fi nalidade de comprovar se o imóvel está livre e desembaraçado, podendo ser adquirido ou aceito como garantia com tranquilidade (COUTINHO, 2010). Observação As certidões de ações reais e pessoais reipersecutórias, relativas ao imóvel, e as de ônus reais, terão o prazo de validade de 30 (trinta) dias (inciso IV do art. 1º do Decreto 93.240/86 que regulamenta a lei que dispõe sobre os requisitos para a lavratura de escrituras públicas - lei 7.433/85). Ademais, conforme inciso I do artigo 167 da Lei 6.015/73, no serviço de registro de imóveis, as citações de ações reais ou pessoais reipersecutórias relativas a imóveis devem ser registradas no Livro nº 2. • Negativa de propriedade - contém os dados da pessoa e informa que ela não possui imóveis registrados em seu nome na cidade ou zona sob responsabilidade daquele Registro de Imóveis. É necessária, por exemplo, para solicitar liberação de recursos do FGTS. Quando o solicitante pede uma certidão negativa de propriedade, mas a pessoa possui imóvel, é fornecida a certidão de matrícula. Fonte: Blog do cartório. Disponível em: http://www.ri3.com.br/perguntas- frequentes.html. Acesso em: 29 de Maio de 2019. Sistema Registral Imobiliário 46 Validade das certidões: Em regra, as certidões possuem prazo de validade de 30 dias quando expedidas para fi ns de lavratura de escritura pública, nos termos do Decreto 93.240/86, artigo 1°, inciso IV. Para as demais fi nalidades, não há prazo estabelecido na legislação. Nota-se, por oportuno, que o prazo de validade a que ora nos referimos é o da certidão e não dos registros. Estes são válidos enquanto não cancelados. Conforme Araújo afi rma (2012, p. 92), “o prazo de validade das certidões é fi xado no intuito de evitar que as pessoas fi quem utilizando certidões muito antigas e desatualizadas, o que pode gerar graves prejuízos econômicos”. 3 - Matrícula A matrícula é o instrumento criado pela Lei 6.015/73, efetivada no Registro Geral da serventia registral imobiliária (Livro 02), aberta por ocasião do primeiro ato registral a ser lançado na vigência da Lei de Registros Públicos (artigo 228, LRP) e destina-se ao lançamento de registros e averbações: É a fi cha de numeração individual que contém todas as informações específi cas de um imóvel, como endereço, área, proprietários, limites, entre outros. Em analogia, funciona como uma carteira de identidade do imóvel e fi ca “guardada” no Cartório de Registro de Imóveis do município do bem, tratando-se de documento público de acesso a qualquer pessoa que eventualmente venha a solicitá-la. Noutras palavras, a matrícula nada mais é que uma fi cha, contendo os dados do Registro de Imóveis, um número único atribuído a cada imóvel, a descrição do imóvel e o seu proprietário. Além disso, nessa fi cha vão sendo registradas as alterações de registro, como, por exemplo, as vendas. Ou seja, cada matrícula detém as informações relativas a um imóvel específi co, indicando área, polígono, limites, vizinhos, endereço, inscrição municipal, proprietários, registros anteriores, entre outros, de forma que todas estas informações registradas ou averbadas têm efeito erga omnes (tem efeito/vale para todos), tornando-se oponíveis a qualquer pessoa. Requisitos da matrícula: Os requisites legais da matrícula são os constantes no artigo 176 da lei 6.015/73: o número de ordem, que seguirá ao infi nito; a data; a identifi cação do imóvel, o número do registro anterior. Quanto à identifi cação do imóvel, esta será feita com indicação: se rural, do código do imóvel, dos dados constantes do CCIR, da denominação e de suas características, confrontações, localização e área; se urbano, de suas características e confrontações, localização, área, logradouro, número e de sua designação cadastral, se houver. Outrossim, constará ainda na matrícula o nome, domicílio e nacionalidade do proprietário, bem como: tratando-se de pessoa física, o estado civil, a profi ssão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do Ministério da Fazenda ou do Registro Geral (RG) da cédula de identidade, ou à falta deste, sua fi liação; tratando- se de pessoa jurídica, a sede social e o número de inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes (CGC) do Ministério da Fazenda (FREIRE, 2011). Fonte: Maria Darlene Braga de Araújo, 2012, p. 86. 47 Você sabia? Antes de 1973, à luz dos termos do Decreto Lei 4.867 de 1939, o regime de registro de imóveis se dava por meio de Transcrições, Essas transcrições eram de cunho pessoal, e a cada modifi cação realizada no imóvel gerava nova transcrição a ser registrada em livro específi co dos cartórios de imóveis. Até hoje ainda é possível encontrar imóveis cujo registro seja a Transcrição, haja vista a não realização de qualquer alteração nos registros do imóvel desde a vigência da nova lei, nunca tendo assim sido gerada matrícula. Assim, temos a sequência comum de aquisição de um imóvel: 1. Assinatura de um contrato de compra e venda.2. Lavratura da escritura pública de compra e venda em um Tabelionato de Notas e assinado por um tabelião. 3. Registro da aquisição na matrícula do imóvel (registro do título translativo – escritura - no Registro de Imóveis local, salvo nos casos em que o valor do bem não exceda trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País): Fonte: http://rexperts.com.br/wp-content/uploads/2016/12/contrato-matricula- escritura.jpg. Acesso em: 21 de maio de 2019. Você sabia? Um imóvel irregular pode causar vários transtornos como multa e embargos, difi culdade de venda, suspensão de inventário (partilha dos bens deixados pelo falecido), etc. Portanto, conforme assentada nos artigos 167 e 169 da Lei de Registros Públicos, a averbação de qualquer alteração realizada em imóveis é ato de natureza obrigatória. De acordo com o que já estudamos, todas as eventuais modifi cações como reconstruções, demolições, edifi cações, desmembramento e loteamento de imóveis, devem ser averbadas. Hipótese de encerramento de matrícula: Em suma, o encerramento da matrícula se dará nos seguintes casos: Mudança de circunscrição, desdobramento do imóvel, unifi cação/fusão e por determinação judicial. Relembrando: Contrato x escritura x matrícula: Fonte: http://rexperts.com.br/wp-content/uploads/2016/12/instrumento- particular-imovel-matricula.jpg. Acesso em: 21 de Maio de 2019. Due diligence Due diligence é um conceito com origem no direito empresarial, sendo nada mais nada menos que um processo de auditoria com a fi nalidade de avaliar a segurança jurídica de eventual aquisição de algum imóvel, reduzindo os riscos da mesma. Muito usado para investigações quando da compra de empresas, envolve a análise de muitos documentos, leis, passivo judicial, verifi cação da área in loco, além de visita a vários órgãos públicos e cartórios. Ou seja, consiste basicamente na análise de todos os aspectos do imóvel e dos vendedores para garantir que o comprador não seja surpreendido após a compra. Assim, por ser uma análise pormenorizada e um tanto complexa, deve ser feita por um escritório de advocacia especializado em Direito Imobiliário, que possua profi ssionais capacitados e conhecedores das particularidades desse tipo de negócio. Retomando a aula Finalizamos a aula 06. Estou à disposição para tirar suas dúvidas e espero que tenham entendido a mensagem. 1 – Escritura Pública de compra e venda de imóvel Nessa seção, aprendemos que a escritura de compra e venda é o documento público lavrado em um Tabelionato de Notas e tem como fi nalidade formalizar juridicamente a vontade das partes, a qual será levada posteriormente ao cartório de imóveis para o registro defi nitivo, podendo ser dispensável no caso de imóvel de valor não superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no país. 2 – Certidão Nessa seção, compreendemos que as certidões emitidas pelas serventias de registro de imóveis são extraídas das informações constantes nos livros do registro imobiliário como resultados das buscas, que podem ser entendidas como sendo as consultas realizadas pelos registradores de imóveis e seus prepostos nos livros das serventias, para fi ns de fornecer informações solicitadas. Tais certidões extraídas por tabelião ou ofi cial de registro de instrumentos ou documentos lançados em suas notas têm força probante, assim como a Sistema Registral Imobiliário 48 escritura pública. 3 – Matrícula Nessa seção, aprendemos que a matrícula é, em síntese, documento público de numeração individual que contém todas as informações específi cas de um imóvel, como endereço, área, proprietários, limites, entre outros, funcionando como uma carteira de identidade do imóvel e fi ca “guardada” no Cartório de Registro de Imóveis do município do bem. Leonardo Brandelli, revista de Direito imobiliário. Ano 39, vol. 81, 2016. Vale a pena ler Breves anotações sobre o Registro de Imóveis. Marcelo Augusto Santana de Melo. 2004. IRIB. Disponível em: https://anoreg.org.br/images/arquivos/parecerrr.pdf. Acesso em: 21 de maio de 2019. O registro imobiliário como condição de aquisição de propriedade imóvel. Jussara Coelho Ribeiro, 2015. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/49316/o- registro-imobiliario-como-condicao-de-aquisicao-de- propriedade-imovel. Acesso em: 20 de abril de 2019. Vale a pena acessar Vale a pena Minhas anotações