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NEAD- Núcleo de Educação à Distância Av. Marechal Deodoro, 605 Santa Clara – Taubaté/SP – CEP 12080-000 Tel.: (12) 3625-4280/3621-1530/3631-4411 nead@unitau.br ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Unidade I: Evolução da Administração Pública no Brasil Unidade 1 . Evolução da Administração Pública no Brasil Iniciaremos nossos estudos fazendo uma breve reflexão sobre a evolução da administração pública no Brasil, mas primeiramente precisamos saber o que é administração pública. A administração pública constitui um importante segmento da ciência da Administração. Ela representa o aparelhamento do Estado e funciona como o instrumento do governo para planejar, organizar, dirigir e controlar todas as ações administrativas, no sentido de dar plena e cabal satisfação das necessidades coletivas básicas. https://pixabay.com/pt/brasilia-brasil-catedral-1026668/ A administração pública envolve todo o aparato administrativo com que nações, estados e municípios se moldam para cuidar do interesse coletivo e entregar à população uma ampla variedade de serviços públicos capazes de melhorar a qualidade de vida em geral. No fundo, o progresso e o desenvolvimento de uma nação passam obrigatoriamente pela administração. Daí a amplitude e grandeza com que se apresenta a administração pública, ainda mais quando os componentes básicos do setor público são o Estado, o governo e a administração pública. É o que veremos a seguir. mailto:nead@unitau.br https://pixabay.com/pt/brasilia-brasil-catedral-1026668/ NEAD- Núcleo de Educação à Distância Av. Marechal Deodoro, 605 Santa Clara – Taubaté/SP – CEP 12080-000 Tel.: (12) 3625-4280/3621-1530/3631-4411 nead@unitau.br 1.1 Uma breve reflexão sobre a evolução da administração pública Tendo em vista práticas (uso da máquina administrativa com fins privados, escusos) patrimonialistas correntes em nossa cultura, Vargas optou pela adoção de um modelo delineado pelo controle minucioso das atividades-meio. Ou seja, para “colocar ordem na casa”, buscou referências no modelo idealizado por Weber, acreditando que a burocracia, dado seu caráter rígido e hierarquizado, poderia ordenar a máquina administrativa em nosso país. Sendo assim, o primeiro modelo estruturado de administração do Brasil foi o modelo burocrático. Para facilitar sua implementação, Vargas contou com o apoio do DASP, Departamento Administrativo do Setor Público. Nessa época, em virtude da desconfiança total que havia em relação ao servidor público, o modelo burocrático revelou-se o mais adaptado. Com isso, Vargas almejava basicamente três coisas: 1. Criar uma estrutura administrativa organizada, uniforme. 2. Estabelecer uma política de pessoal com base no mérito. 3. Acabar com o nepotismo e corrupção existentes. Com o passar do tempo, percebeu-se que a burocracia, se exacerbada em suas características, revelava-se um modelo pouco flexível, inadequado em cenários dinâmicos, que exigem agilidade. A partir daí, foi possível identificar diversas tentativas de desburocratizar a máquina: a criação do COSB (Comitê de Simplificação da Burocracia), da SEMOR (Secretaria de Modernização da Reforma Administrativa), o Decreto-lei n. 2 200, de 1967, o PND (Programa Nacional de Desburocratização) e ainda outros de menor vulto que, infelizmente, não tiveram o sucesso desejado. mailto:nead@unitau.br NEAD- Núcleo de Educação à Distância Av. Marechal Deodoro, 605 Santa Clara – Taubaté/SP – CEP 12080-000 Tel.: (12) 3625-4280/3621-1530/3631-4411 nead@unitau.br Até que, em 1995, com a edição do plano diretor, começou a implantação, no Brasil, do chamado modelo gerencial. O modelo gerencial, em sua fase inicial, implicou administrar o patrimônio público de forma semelhante ao setor privado, eficientemente, com a utilização de ferramentas que conseguissem maximizar a riqueza do acionista, ou a satisfação do usuário (considerando-se a realidade do serviço público). Nesse sentido, buscou-se a adoção de uma postura mais empresarial, empreendedora, aberta a novas ideias e voltada para o incremento na geração de receitas e no maior controle dos gastos públicos. Dada a crise do petróleo na década de 1970, esgotaram-se as condições que viabilizaram a manutenção do Estado de bem-estar social, onde prevalecia o entendimento de que cabia ao Estado proporcionar uma gama enorme de serviços à população, respondendo por saúde, educação, habitação, etc. A partir daí, começou a ser difundida a ideia de devolução ao setor privado daqueles serviços que o poder público não tinha condições de prestar com eficiência (privatizações), devendo o Estado desenvolver aquilo que cabe intrinsecamente a ele fazer (diplomacia, segurança, fiscalização etc.). Assim, o modelo gerencial (puro, inicial) buscou responder com maior agilidade e eficiência aos anseios da sociedade, insatisfeita com os serviços recebidos do setor público. Na fase mais recente, o entendimento de que o usuário do serviço deve ser visto como cliente-consumidor perdeu força, principalmente porque a ideia de consumidor poderia levar a um atendimento melhor para alguns e pior para outros, em um universo em que nem todos têm os mesmos direitos. Por isso, nessa abordagem, é preferível o uso do conceito de cidadão, que, em vez de buscar satisfação própria, estaria voltado para a consecução do bem comum. Com isso, o que se busca é a equidade, ou seja, o tratamento igual a todos os que se encontram em situações equivalentes. Nesse diapasão, os cidadãos teriam, além de direitos, obrigações perante à sociedade, tais como a fiscalização da república, vindo a cobrar, inclusive, que os maus gestores sejam responsabilizados (accountability) por atos praticados com inobservância da mailto:nead@unitau.br NEAD- Núcleo de Educação à Distância Av. Marechal Deodoro, 605 Santa Clara – Taubaté/SP – CEP 12080-000 Tel.: (12) 3625-4280/3621-1530/3631-4411 nead@unitau.br legislação ou do interesse público. Agora vamos verificar como ocorreu a reforma do Estado. 1.2 A reforma do Estado A fim de aprimorar seu aprendizado, a partir de agora, estudaremos partes do plano diretor da reforma do aparelho do Estado. Primeiramente se faz necessário entender o que significa: ● Plano diretor: é um instrumento da política estadual/municipal e urbana instituído pela Constituição Federal de 1988, que o define como “instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão”. O plano diretor é constituído de todas as diretrizes e normas para melhor crescimento e desenvolvimento econômico de uma região. ● Aparelho do Estado: entende-se por aparelho do Estado a administração pública em sentido amplo, ou seja, a estrutura organizacional do Estado, em seus três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e três níveis (União, Estados membros e Municípios). O aparelho do Estado é constituído pelo governo, isto é, pela cúpula dirigente nos Três Poderes, por um corpo de funcionários, e pela força militar. O Estado, por sua vez, é mais abrangente que o aparelho, porque compreende adicionalmente o sistema constitucional- legal, que regula a população nos limites de um território. O Estado é a organização burocrática que tem o monopólio da violência legal, é o aparelho que tem o poder de legislar e tributar a população de um determinado território. ● Plano diretor da reforma do aparelho do Estado: define objetivos e estabelece diretrizes para a reforma da administração pública brasileira. Esse mailto:nead@unitau.br NEAD- Núcleo de Educação à Distância Av. Marechal Deodoro, 605 Santa Clara – Taubaté/SP – CEP 12080-000 Tel.: (12) 3625-4280/3621-1530/3631-4411 nead@unitau.br “plano diretor” procura criar condições para a reconstrução da administração pública em basesmodernas e racionais. Esses conceitos permitem distinguir a reforma do Estado da reforma do aparelho do Estado. A reforma do Estado é um projeto amplo que diz respeito às várias áreas do governo e, ainda, ao conjunto da sociedade brasileira, enquanto a reforma do aparelho do Estado tem um escopo mais restrito: está orientada para tornar a administração pública mais eficiente e mais voltada para a cidadania. A reforma do Estado deve ser entendida dentro do contexto da redefinição do papel do Estado, que deixa de ser o responsável direto pelo desenvolvimento econômico e social pela via da produção de bens e serviços, para fortalecer-se na função de promotor e regulador desse desenvolvimento. Desse modo, o Estado reduz seu papel de executor ou prestador direto de serviços, mantendo-se, entretanto, no papel de regulador e provedor ou promotor destes, principalmente dos serviços sociais, como educação e saúde, que são essenciais para o desenvolvimento, na medida em que envolvem investimento em capital humano; para a democracia, na medida em que promovem cidadãos; e para uma distribuição de renda mais justa, que o mercado é incapaz de garantir, dada a oferta muito superior à demanda de mão de obra não especializada. Como promotor desses serviços, o Estado continuará a subsidiá-los, buscando, ao mesmo tempo, o controle social direto e a participação da sociedade. A reforma do Estado envolve múltiplos aspectos. O ajuste fiscal devolve ao Estado a capacidade de definir e implementar políticas públicas. Por meio da liberalização comercial, o Estado abandona a estratégia protecionista da substituição de mailto:nead@unitau.br NEAD- Núcleo de Educação à Distância Av. Marechal Deodoro, 605 Santa Clara – Taubaté/SP – CEP 12080-000 Tel.: (12) 3625-4280/3621-1530/3631-4411 nead@unitau.br importações. O programa de privatizações reflete a conscientização da gravidade da crise fiscal e da correlata limitação da capacidade do Estado de promover poupança forçada por empresas estatais. Com esse programa, transfere-se para o setor privado a tarefa da produção que, em princípio, ele realiza de forma mais eficiente. Finalmente, com um programa de publicização, transfere-se para o setor público não estatal a produção dos serviços competitivos ou não exclusivos de Estado, estabelecendo-se um sistema de parceria entre Estado e sociedade para seu financiamento e controle. Nessa nova perspectiva, busca-se o fortalecimento das funções de regulação e de coordenação do Estado, particularmente no nível federal, e a progressiva descentralização vertical, para os níveis estadual e municipal, das funções executivas no campo da prestação de serviços sociais e de infraestrutura. Considerando essa tendência, pretende-se reforçar a governança: a capacidade de governo do Estado – por meio da transição programada de um tipo de administração pública burocrática, rígida e ineficiente, voltada para si própria e para o controle interno, para uma administração pública gerencial, flexível e eficiente, preocupada com o atendimento do cidadão. O governo brasileiro não carece de governabilidade: poder para governar, dada sua legitimidade democrática e o apoio com que conta na sociedade civil. Enfrenta, entretanto, um problema de governança. 1.3 As três formas de administração pública A reforma do aparelho do Estado não pode ser concebida fora da perspectiva de redefinição do papel do Estado e, portanto, pressupõe o reconhecimento prévio das modificações observadas em suas atribuições ao longo do tempo. Dessa forma, partindo-se de uma perspectiva histórica, verificamos que a administração pública – cujos princípios e características não devem ser confundidos com os da administração das empresas privadas – evoluiu a partir de três modelos básicos: a administração pública patrimonialista, a burocrática e a gerencial. Essas três formas se sucedem no tempo, sem que, no entanto, qualquer uma delas seja inteiramente abandonada. Os tipos de administração pública são denominados de: mailto:nead@unitau.br NEAD- Núcleo de Educação à Distância Av. Marechal Deodoro, 605 Santa Clara – Taubaté/SP – CEP 12080-000 Tel.: (12) 3625-4280/3621-1530/3631-4411 nead@unitau.br ● Administração pública patrimonialista: no patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada das res principis. Em consequência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração. No momento em que o capitalismo e a democracia se tornam dominantes, o mercado e a sociedade civil passam a se distinguir do Estado. Nesse novo momento histórico, a administração patrimonialista torna-se uma excrescência inaceitável. ● Administração pública burocrática: surge na segunda metade do século XIX, na época do Estado liberal, como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista. Constituem princípios orientadores do seu desenvolvimento a profissionalização, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese, o poder racional-legal. Os controles administrativos, visando evitar a corrupção e o nepotismo, são sempre a priori. Parte-se de uma desconfiança prévia nos administradores públicos e nos cidadãos que a eles dirigem demandas. Por isso são sempre necessários controles rígidos dos processos, como, por exemplo, na admissão de pessoal, nas compras e no atendimento a demandas. Por outro lado, o controle – a garantia do poder do Estado – transforma-se na própria razão de ser do funcionário. Em consequência, o Estado volta-se para si mesmo, perdendo a noção de sua missão básica, que é servir à sociedade. A qualidade fundamental da administração pública burocrática é a efetividade no controle dos abusos; seu defeito, a ineficiência, a autorreferência, a incapacidade de voltar-se para o serviço aos cidadãos vistos como clientes. Esse defeito, entretanto, não se revelou determinante na época do surgimento da administração pública burocrática porque os serviços do Estado eram muito reduzidos. O Estado limitava-se a manter a ordem e administrar a justiça, e a garantir os contratos e a propriedade. ● Administração pública gerencial: emerge na segunda metade do século XX, como resposta, de um lado, à expansão das econômicas e sociais do Estado, e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mailto:nead@unitau.br NEAD- Núcleo de Educação à Distância Av. Marechal Deodoro, 605 Santa Clara – Taubaté/SP – CEP 12080-000 Tel.: (12) 3625-4280/3621-1530/3631-4411 nead@unitau.br mundial, uma vez que ambos deixaram à mostra problemas associados à adoção do modelo anterior. A eficiência da administração pública – a necessidade de reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços, tendo o cidadão como beneficiário – torna-se então essencial. A reforma do aparelho do Estado passa a ser orientada predominantemente pelos valores da eficiência e qualidade na prestação de serviços públicos e pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações. A administração pública gerencial constitui um avanço e até um certo ponto um rompimento com a administração pública burocrática. O modelo gerencial tornou-se realidade no mundo desenvolvido quando, pela definição clara de objetivos para cada unidade da administração, da descentralização, da mudança de estruturas organizacionais e da adoção de valores e de comportamentos modernos no interior do Estado, revelou-se mais capaz de promover o aumento da qualidade e da eficiência dos serviços sociais oferecidos pelo setor público. A reforma do aparelho do Estado no Brasil significará, fundamentalmente, a introduçãona administração pública da cultura e das técnicas gerenciais modernas. Agora vamos entender melhor como é constituída e organizada a estrutura do Estado, mais precisamente os Três Poderes. 1.4 Estrutura organizacional do Estado: três poderes mailto:nead@unitau.br NEAD- Núcleo de Educação à Distância Av. Marechal Deodoro, 605 Santa Clara – Taubaté/SP – CEP 12080-000 Tel.: (12) 3625-4280/3621-1530/3631-4411 nead@unitau.br Agora que já entendemos melhor como foi a evolução da administração pública no Brasil e como se iniciou a reforma do Estado, regulamentada pelo plano diretor, que é um instrumento regulatório das ações nos territórios, é necessário aprender como é a estrutura do organizacional do Estado e como o Estado se organiza para dar subsídios ao bem-estar dos cidadãos. Então, vejamos: Entende-se por aparelho do Estado a administração pública em sentido amplo, ou seja, a estrutura organizacional do Estado, em seus três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e nos seus três níveis (União, Estados- membros e municípios). Fonte:https://pixabay.com/pt/pal%C3 %A1cio-planalto- constru%C3%A7%C3%A3o-pal%C3%A1cio-800941/ Vamos entender qual a função e organização dos três poderes, que são: ● Poder Executivo: tem como função observar as demandas da esfera pública e garantir os meios cabíveis para que as necessidades da coletividade sejam atendidas no interior daquilo que é determinado pela lei. Dessa forma, mesmo tendo várias atribuições administrativas em seu bojo, os membros do executivo não podem extrapolar o limite das leis criadas. ● Poder Legislativo: tem como função congregar os representantes políticos que estabelecem a criação de novas leis. Dessa forma, ao serem eleitos pelos cidadãos, os membros do Legislativo se tornam porta-vozes dos anseios e interesses da população como um todo. Além de tal tarefa, os membros do legislativo contam com dispositivos por meio dos quais podem fiscalizar o cumprimento das leis por parte do Executivo. Sendo assim, vemos que os “legisladores” monitoram a ação dos “executores”. Em várias situações, mailto:nead@unitau.br https://pixabay.com/pt/pal%C3%A1cio-planalto-constru%C3%A7%C3%A3o-pal%C3%A1cio-800941/ https://pixabay.com/pt/pal%C3%A1cio-planalto-constru%C3%A7%C3%A3o-pal%C3%A1cio-800941/ https://pixabay.com/pt/pal%C3%A1cio-planalto-constru%C3%A7%C3%A3o-pal%C3%A1cio-800941/ NEAD- Núcleo de Educação à Distância Av. Marechal Deodoro, 605 Santa Clara – Taubaté/SP – CEP 12080-000 Tel.: (12) 3625-4280/3621-1530/3631-4411 nead@unitau.br podemos ver que a simples presença da lei não basta para que os limites entre o lícito e o ilícito estejam claramente definidos. Por isso em tais ocasiões, temos os membros do: ● Poder Judiciário: têm por função julgar, com base nos princípios legais, de que forma uma questão ou problema podem ser resolvidos. Na figura dos juízes, promotores e advogados, o Judiciário garante que as questões concretas do cotidiano sejam resolvidas à luz da lei. O Estado é a organização burocrática que tem o monopólio da violência legal, é o aparelho que tem o poder de legislar e tributar a população de um determinado território. E busca sempre o equilíbrio entre os três poderes. https://pixabay.com/pt/balan%C3%A7as-equil%C3%ADbrio- s%C3%ADmbolo-justi%C3%A7a-36417/ Nesta Unidade, fizemos uma breve reflexão sobre a evolução da administração pública e a reforma do Estado, os conceitos e fundamentos básicos para o entendimento da administração pública foram apresentados. A partir de agora, você é capaz de definir o papel do Estado e sua estrutura, o que é plano diretor e as mudanças ocorridas nas últimas décadas em nosso país. O que tratamos aqui é essencial para o que será apresentado nas próximas Unidades. Bons estudos! 1.5 Referências CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública. Barueri, SP: Manole, 2012. Disponível em: <https://bv4.digitalpages.com.br/?from=explorar%2F2522%2Fsetor- publico&page=0§ion=0#/edicao/3613>. Acesso em: 06 jan. 2015. mailto:nead@unitau.br https://pixabay.com/pt/balan%C3%A7as-equil%C3%ADbrio-s%C3%ADmbolo-justi%C3%A7a-36417/ https://pixabay.com/pt/balan%C3%A7as-equil%C3%ADbrio-s%C3%ADmbolo-justi%C3%A7a-36417/ https://bv4.digitalpages.com.br/?from=explorar%2F2522%2Fsetor-publico&page=0§ion=0#/edicao/3613 https://bv4.digitalpages.com.br/?from=explorar%2F2522%2Fsetor-publico&page=0§ion=0#/edicao/3613 NEAD- Núcleo de Educação à Distância Av. Marechal Deodoro, 605 Santa Clara – Taubaté/SP – CEP 12080-000 Tel.: (12) 3625-4280/3621-1530/3631-4411 nead@unitau.br BRASIL. Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado. Disponível em: <http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/publicacoes-oficiais/catalogo/fhc/plano- diretor-da-reforma-do-aparelho-do-estado-1995.pdf>. Acesso em: 06 jan. 2015. mailto:nead@unitau.br http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/publicacoes-oficiais/catalogo/fhc/plano-diretor-da-reforma-do-aparelho-do-estado-1995.pdf http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/publicacoes-oficiais/catalogo/fhc/plano-diretor-da-reforma-do-aparelho-do-estado-1995.pdf