Buscar

Vida e Ciência pós COVID-19

Prévia do material em texto

E-BOOK
M Ó D U L O
NUTRIÇÃO
A vida como um todo é completamente lançada
com a prática médica e nutricional. Flávio trouxe a
forma de como a medicina vai funcionar pós
COVID-19. Hoje temos muito mais perguntas do
que respostas, são diversos medicamentos e
estudos sendo testados a todo momento. A
digitalização da vida humana foi forçada, e o que
era impensável virou real, sendo que desta forma
estamos dando mais valor para as coisas.
FLÁVIO CADEGIANI
P R É - C O N G R E S S O Quarta-feira | 22/04 
A VIDA APÓS O COVID-19
19:30 às 20:30h
A vida após o Covid-19
Existe o risco de uma segunda onda da doença,
pois não tem como confirmar no momento se
poderia ocorrer uma recontaminação, porém,
mesmo em uma nova pandemia, os efeitos
maléficos e o caos gerado seriam menores. Neste
período, o que as pessoa tem de melhor está
sendo aflorado. O que essa pandemia mostrou de
nós mesmos, é que devemos aprender a
simplificar sem perder a precisão e a importância
da comunicação em ciência no jornalismo
científico. A ciência nunca mais será a mesma, pois
ficaremos mais atentos para as coisas que não tem
evidência. O mal uso das hipóteses fez com que a
gente acreditasse menos.
UMA SEGUNDA ONDA DA DOENÇA?
Em relação às pesquisas, é importante também
publicar a metodologia para o comitê de ética
antes do trabalho ser publicado, pois evita que o
trabalho sofra alterações posteriormente.
Trabalhos que não mostram resultados tendem a
não ser aceitos, porém o não é tão importante
como o sim, pois desta forma outras pessoas
podem estudar e descobrir o porquê do
resultado.  Também, valorizar as limitações do
trabalho é importante, porque através da
honestidade em expor essas limitações, outras
pesquisas podem ser realizadas. 
A CONDUÇÃO DAS PESQUISAS
A vida após o Covid-19
Estamos virando uma aldeia global da ciência,
porque os pesquisadores estão colaborando uns
com os outros, sendo que o mundo leigo estará
mais familiarizado com a ciência e a metodologia
científica, além do inglês, que será ainda mais
utilizado não só pela economia, mas pela
linguagem facilitada dele.  
 
Mais detalhadamente, no que se refere à ciência:
uma molécula para chegar em nível de evidência
precisa de muito investimento. A capacidade de
detectar a tendência estatística, faz crer que o
resultado provavelmente vai acontecer se houver
a expansão do número de pessoas, e isso é a
eficiência da ciência.
UMA SEGUNDA ONDA DA DOENÇA?
A primeira fase do pêndulo é mais observacional,
com base em observação clínica e opiniões de
expert, já na segunda fase, é mais científica
considerando os estudos de RCT, duplo-cego,
placebo e outros, desprezando o empirismo. A
terceira fase, no primeiro ponto se pensa na
evidência, depois disso a evidência científica pura,
por fim a evidência ajustada à prática clínica. Os
estudos mostram a extrapolação por
conveniência, e a conveniência de mostrar só um
lado da moeda, porém, deve-se investigar o que
não está sendo mostrado. 
A vida após o Covid-19
Estamos saindo de uma visão dicotomizada para
uma visão mais ampla e mais profunda, que busca
questionar a função das coisas estudadas, o custo
benefício, a variabilidade das respostas; desta
forma podendo buscar novas hipóteses. Também,
a humanização na medicina será mudada. Na
prática, ela é a capacidade real de ajuste de
tomada de decisão. São nuances que o paciente
te fala que podem mudar sua conduta e com isso,
permitir a partir do raciocínio humano o
oferecimento da opção que a inteligência artificial
não ofereceria. É a humanização que vai ensinar a
inteligência artificial.
Metabolômica é o estudo do mapeamento do
metabolismo, através da detecção e/ou
quantificação dos seus metabólitos. O
metaboloma é o futuro que vai acontecer. É a
resultante que vai predizer diagnósticos de
doenças  através do estudo do metabolismo, que
é um conjunto de reações químicas que mantém
um organismo vivo. Metaboloma é o que gera o
fenótipo, é a representação do fenótipo
bioquímico.
METABOLÔMICA
A vida após o Covid-19
O metaboloma de alguém é momentâneo, e para
determiná-lo, tem diversos métodos que
possibilitam o descobrimento de muitos
elementos, como novos hormônios. Assim, não
precisaria de exames de imagem e nem de biópsia
para diagnosticar doenças, ele é uma foto do
momento, sendo que a urina de 24 horas é muita
mais efetiva do que o exame de sangue para ser
usada nele. Ademais, doenças sem resposta,
apresentam muitas vias metabólicas com
problemas, que podem ser mostrados pelo
metaboloma. 
 
Para interpretar as Genoma GWAS (genome wide
association study) ele encontra todas as diferenças
estatisticamente significantes entre “saudáveis”
(controle) e “doentes”(alvo). Ele gera milhares de
análises de genoma, capazes de diagnosticar uma
infinidade de doenças.  
 
Assim sendo, nenhuma inteligência artificial foi
capaz de gerar hipótese para COVID-19 igual o
humano gerou. A percepção clínica junto com a
inteligência artificial levarão a melhores resultados
na saúde.
A vida após o Covid-19
A síndrome do Burnout é a verdadeira epidemia do
século, pois tivemos que parar para perceber e
reconhecer que os excessos fazem mal. Ele não
tem um marcador universal, ele tem uma
combinação individual e única de alterações e
manifestações. O burnout tem um diagnóstico
extremamente desafiador, porque ele mistura
aspectos de depressão e mudanças de
personalidade sem ser nenhum deles. Ele é
inexplicável, uma exaustão mental sem motivo. A
pandemia nos mostra que não tem nada de errado
em não ser 100% em tudo.  
 
A medicina e a ciência andam juntas e estariam
mais voltadas para a vida, os humanos estarão
menos robotizados e voltados para a vida. Isso é
um sinal da digitalização para humanizar. Estamos
sendo obrigados a repensar as mídias digitais e as
relações serão mais humanas.
BURNOUT
A vida após o Covid-19
A vida após o Covid-19
Iniciou falando sobre o sistema músculo
esquelético como um componente ativo dos
movimentos corporais, estabilização, locomoção e
destreza no desempenho esportivo, sendo que o
mesmo representa de 40% a 45% da massa
corporal total, além de apresentar uma relação
íntima e positiva com a taxa metabólica basal, e
apresentar um importante papel endócrino na
regulação do metabolismo.
LEONARDO MATTA
P R É - C O N G R E S S O Quarta-feira | 22/04 
CAPACIDADE MUSCULAR: 
ASPECTOS FISIOLÓGICOS E MOLECULARES EM
RESPOSTA AO EXERCÍCIO NA SAÚDE E NO
DESEMPENHO
20:30 às 21:30h
Capacidade Muscular
Ao falarmos de músculo, é muito frequente o
relacionarmos a força muscular, porém a mesma é
formada por diferentes componentes, levando em
consideração aspectos como força máxima, força
de velocidade, pico de força, velocidade de força
e velocidade maxima. Dessa forma, é muito
comum também relacionarmos o treinamento
aeróbio apenas com o aumento da expressão de
proteínas como PGC-1ALFA e, consequente
biogênese mitocondrial. Criando-se sempre uma
dicotomia, fortemente abordada no meio
acadêmico do “Aeróbio x Anaeróbio”.
 
É também citado que ao se falar de treinamento, é
importante não separar os mecanismos de vias
aeróbias das vias relacionadas ao treinamento de
força, pois a associação dessas duas valências
físicas é de muita importância. Durante o treino de
força, ocorre o estímulo de fibras do tipo IIA e IIX e
através do treino aeróbio, a recuperação dessas
fibras tende a ocorrer de forma mais rápida. Além
disso, foi mostrado que as adaptações geradas
pelo treinamento aeróbio levam a um
retardamento da fadiga muscular durante o
treinamento de força.
O TREINAMENTO
Capacidade Muscular
É importante que haja flexibilidade metabólica,
com o desenvolvimento de capacidades físicas de
forma polivalente, pois suas diferentes
manifestações fazem com que o organismo
através das mitocôndrias e enzimas envolvidas no
metabolismo muscular, oxidem gorduras e
carboidratos de forma superior.
 
Foi demonstrado que no contexto esportivo, a
capacidade muscular está fortemente associada
ao desempenho esportivo e físico do atleta, bem
como um menor risco de lesões. Noentanto,
quando se trata de indivíduos idosos, um aumento
dessa capacidade reflete em uma maior
autonomia e capacidade funcional, além disso
representar um importante parâmetro clínico para
diferentes doenças crônicas degenerativas (DCV,
Câncer, diabetes, etc).Também, o seu aumento de
uma forma geral é fortemente associado a um
menor risco de mortalidade.
 
O envelhecimento pode impactar o tecido
muscular esquelético de uma forma a alterar
aspectos morfológicos, neuromusculares,
metabólicos e miogênicos. Dessa forma, pode
ocorrer perda de massa muscular, desnervação,
perda de energia e redução do reparo muscular, o
que irá refletir diretamente na redução de força e
adaptação muscular.
FLEXIBILIDADE METABÓLICA
Capacidade Muscular
A perda da força e da contratilidade muscular
pode levar a alterações moleculares que
consequentemente podem levar a um quadro de
sarcopenia e caquexia. Além disso, foi enfatizado o
quanto que a perda da capacidade muscular pode
estar ligada diretamente ao aumento do risco de
doenças. Em contraponto, mostrou como um
aumento da flexibilidade, força e capacidade
aeróbia pode levar a redução do risco para
doenças crônico degenerativas.
A CONTRATILIDADE MUSCULAR
Leonardo também mostrou que a utilização do
músculo esquelético leva a uma resposta contrátil
que consequentemente leva a uma sinalização
intracelular, levando a alterações na transcrição
gênica. Tais modificações traduzem-se em síntese
proteica, o que não necessariamente vai se refletir
em hipertrofia muscular. Já o desuso da
musculatura esquelética e o destreinamento,
provocam uma redução da contratilidade que irá
ser refletida em degradação muscular através de
fenômenos como a proteólise. É demonstrado
também, que o desuso pode levar a
transformação do tipo de fibra para fibras de
contração lenta, e que o treinamento pode gerar a
mesma transformação de forma contrária.
Capacidade Muscular
EXERCÍCIO FÍSICO
O exercício físico pode aumentar a miogênese
(formação de novas fibras), levar a melhora do
metabolismo glicídico e melhora da função
mitocondrial. Tudo isso mediado através de
sinalizações geradas pela contração muscular. O
treinamento de forma aguda pode levar a uma
alteração de proteínas no tecido muscular, porém,
isso não se traduz em desempenho, e é necessário
que o treinamento ocorra de forma crônica. Além
disso, foi dito que o treinamento em indivíduos
jovens diminui a expressão da miostatina, proteína
responsável pela inibição do crescimento
muscular. Enquanto o treinamento leva ao
aumento do anabolismo protéico e consequente
hipertrofia muscular, a baixa capacidade muscular
está associada com a inflamação patológica, por
meio de vias como ubiquitina proteassoma (via de
degradação muscular).
 
Foi enfatizado que o músculo esquelético também
atua como órgão endócrino, no qual as miocinas
são citocinas ou peptídeos produzidos, expressos
e liberados pelo músculo, podendo exercer efeitos
autócrinos, endócrinos e parácrinos, mediando
efeitos protetores, respostas metabólicas e
sistêmicas através do treinamento, levando assim
a uma redução do risco de comorbidades.
Capacidade Muscular
EXERCÍCIO FÍSICO
O músculo através das espécies reativas de
oxigênio irá atuar como fator fundamental na
produção de miocinas e, as mesmas irão atuar de
forma protetora na membrana intestinal e no
cérebro, através da redução de doenças crônico
degenerativas no tecido adiposo, aumentando seu
número de mitocôndrias, e no coração, reduzindo
o risco de infarto. As miocinas  podem se
comportar de formas diferentes dependendo do
estímulo realizado, podendo ser deletérias
dependendo do estilo de vida do indivíduo.
 
Quando se fala de treinamento deve-se olhar tanto
pela vertente oxidativa, quanto pelo estresse
mecânico, sendo que a união dessas duas irá se
traduzir em inúmeros benefícios para o indivíduo:
maior oxidação lipídica, menor adiposidade,
menor glicação, e superiores capacidade
oxidativa, conteúdo mitocondrial, consumo de O²
pós exercicio, defesa antioxidante, absorção de
glicose, sensibilidade de insulina, síntese de
glicogênio, controle glicêmico, síntese proteica,
degradação protéica, massa muscular e maior taxa
metabólica basal. Por fim ressalta-se a importância
de se aumentar a capacidade muscular, força e
aeróbia em suas diferentes manifestações, pois é
de fundamental importância para melhor
regulação dos sistemas envolvidos no
metabolismo energético.
Capacidade Muscular
Capacidade Muscular
O Coronavírus acelerou as mudanças que estavam
em andamento no mundo, o trabalho estilo “home
office” e estudos a distância, já existiam há algum
tempo, mas com as condições atuais foram vistos
com um foco muito maior.
BRUNNO FALCÃO
C O N G R E S S O Sexta-feira | 24/04 
PREVISÃO DE CENÁRIOS 
PARA O EMPREENDEDOR INDIVIDUAL
E AUTÔNOMO
10h às 10h40
Previsão dos Cenários para o Empreendedor
Previsão dos Cenários para o Empreendedor
TENDÊNCIAS EM EVENTOS
Em relação aos eventos e atendimentos online,
houve um aumento considerável da
competitividade, visto que a internet permite que
o acesso seja muito mais amplo a todos os tipos
de serviços disponíveis. Por outro lado, a saúde
está sendo mais valorizada, e para os profissionais
da saúde, isso permite novas possibilidades.
MUNDO VOLÁTIL
É difícil prever cenários como era feito
anteriormente. No passado, pelo código de ética
que rege a profissão do nutricionista, não era
permitido o atendimento online. Atualmente, é
permitido, mas muitos nutricionistas não sabem
como lidar com a situação, visto que o número de
atendimentos para cerca de 80% dos profissionais
caíram consideravelmente. Segundo enquete feita
durante a palestra, isso deve-se principalmente a
desistência dos pacientes, que cancelaram suas
consultas por não serem de modo presencial.
Previsão dos Cenários para o Empreendedor
Nesse contexto, é necessário avaliar qual é o real
problema para essa situação. Será que o cliente
realmente não quer o atendimento online ou o
nutricionista não está preparado para atender
dentro das novas condições? Segundo o
publicitário Washington Olivetto, não é hora de
vender, é hora de prestar serviços. Esse tipo de
contato com o cliente vai muito além da dieta. É
necessário criar conexões e entender a real
necessidade dos clientes. Segundo uma frase
mostrada pelo palestrante, “As pessoas não
compram o que você faz, e sim o porquê você
faz”.
NECESSIDADES DO MERCADO ATUAL
Considerando as novas condições, é importante
entregar o que o consumidor quer, não o que você
está acostumado a oferecer. É necessário se
reinventar, e não cair na zona de conforto para
atender as demandas atuais. Sobre o tema, uma
pesquisa feita em 2016, na revista The future of
Jobs, analisou quais seriam as habilidades
profissionais necessárias para 2020. O resultado
foi:
CAPACIDADE DE RESOLVER PROBLEMAS
COMPLEXOS    CRIATIVIDADE      
TOMADA DE DECISÃO (INTELIGÊNCIA EMOCIONAL)
Previsão dos Cenários para o Empreendedor
Há dois tipos de tomada de decisão: a reversível e
a irreversível. A maioria delas são decisões
reversíveis, quando a maioria das pessoas
acreditam ser irreversível, sendo esse um fator que
prejudica a tomada de decisão. Deve-se tomar
uma decisão com cerca de 70% das informações
necessárias, haja vista que o atraso pode culminar
em perda de oportunidades.
TENDÊNCIAS DO CURTO PRAZO
Os profissionais precisam rever suas crenças e
valores, para que possam superar as situações em
coletividade. Além disso, manter em mente que
menos é mais, tendo o cuidado com prescrições
exageradas para não assustar os clientes.
Ademais,  investir em experiências imersivas, com
um toque mais íntimo com os pacientes. Esse
momento é ideal para a busca por novos
conhecimentos, pois esses serão mais valorizados,
como por exemplo: convidar o cliente para um
cafezinho, e ligar para o cliente para dar um
recado, de maneira geral, tornando-o mais
próximo. Por fim, não se contente em fazer o
possível, sempre dê o seu melhor.
Previsão dos Cenários para o Empreendedor
A performance mental pode sertestada para saber
em qual nível o cérebro está funcionando, e
existem diversas formas para fazer isso: por
exemplo, submeter o indivíduo a uma
performance que exige muita pressão. A reação
que esse indivíduo tiver frente a essa situação, é o
que indicará a performance dele. Além disso, o
que diferencia uma pessoa de alta performance, e
de baixa performance, é basicamente a resposta
do sistema nervoso, são características.
RODRIGO DUPRAT
C O N G R E S S O Sexta-feira | 24/04 
NEUROHACKING E PRÁTICAS 
PARA OTIMIZAÇÃO DA MENTE
10h40 às 11h20
Neurohacking
DESDE O INÍCIO DO MUNDO
No surgimento do mundo, os seres vivos recebem
um cérebro para poder entender e desenvolver
métodos para evoluir melhor no ambiente. Nos
primórdios, os que conseguiram fazer isso
primeiro foram as algas marinhas, desenvolvendo
métodos de comunicação identificados pelo
cérebro, visando a melhor leitura do meio
ambiente para a sua sobrevivência. Além disso, 
avaliando a evolução do cérebro humano, ela foi
exorbitante, triplicando de tamanho em um curto
período de tempo.  
 
Se pensarmos na consciência artificial, ela toma
uma atitude frente a uma condição, já os seres
humanos possuem inúmeras condições para
muitas reações, por conta disso a resposta pode
ser muito diversificada.
Neurohacking
A INDIVIDUALIDADE
É necessário o indivíduo investigar a sua própria
performance, para conseguir evoluir mentalmente
e se preparar para situações adversas, buscando
ferramentas que possam ser trabalhadas para
aumentar a performance mental. O quanto antes
uma pessoa conseguir diferenciar essas condições
de performance, é melhor. Além do mais, O
cérebro é um sistema que se organiza de acordo
com a situação em que é submetido.
NEUROHACKING
Neurohacking é basicamente entender, o que te
atrapalha e o que te ajuda.  Estudos mostram, que
crianças que consomem frutas e legumes, tendem
a ter um melhor sistema de limpeza no cérebro, já
que eles possuem inúmeros componentes
antioxidantes auxiliares do bom funcionamento
neural.
Neurohacking
Quando um indivíduo consome uma refeição low
carb e uma refeição com bastante carboidrato; o
indivíduo que consumiu o café com bastante
carboidratos, aumenta o nível de triptofano e
diminui o nível de tirosina, logo esse indivíduo que
comeu mais carboidratos estará com mais
compaixão, já que ele estará com a serotonina
elevada. Por outro lado, isso é diferente do
indivíduo que consome a refeição low carb, que
estará com os níveis de adrenalina e dopamina
elevados, por conta da função de precursora da
tirosina.
 
A partir da refeição do indivíduo, há um nível de
neurotransmissores diferenciado. Por conta disso,
a alimentação é fundamental para fazer o
indivíduo ficar de acordo com a performance
mental que ele deve ter. Mais detalhadamente, o
que o indivíduo come afeta diretamente seus
neurotransmissores, positiva ou negativamente; já
que eles são moléculas muito voláteis, que podem
ser alterados pela alimentação.
As vitaminas B6, B2 e folato, além da colina, são
muito importante para formar bons
neurotransmissores, auxiliando uma melhor
performance cerebral. O cérebro possui um
sistema próprio, e por conta disso, dependendo
do que o indivíduo come, ele ficará com cérebro
inflamado, dificultando a boa performance.
Neurohacking
ATIVIDADE FÍSICA
A mente e a atividade física estão diretamente
ligadas. Por exemplo, quando uma pessoa está em
uma condição de estresse, os nível de atenção
estão aumentados, causando uma reação
específica, como por exemplo o aumento da
atenção. Já em nível de relaxamento, o cérebro
está menos atento, e nessa situação de
relaxamento, a tomada de decisões é muito mais
assertiva.  
 
Quanto mais automáticas são as decisões, menos
energia você gasta no cérebro, e quanto menos
automáticas as decisões, maior será a demanda de
energia que o indivíduo terá.
Dentre os alimentos que auxiliam uma melhor
performance do cérebro estão: as
epigalocatequinas, ômega 3, blueberry, chá verde,
cúrcuma, abacate, ovos, cacau entre outros.  Os
noortrópicos por exemplo, como o bacopa, DHA,
gikgo, hiperzin, possuem uma sinergia intensa.
Porém, se forem usados sem o auxílio de uma
alimentação adequada, não serão eficientes. A L-
teanina é um nootrópico que anula o efeito da
cafeína, e é interessante para ser tomada antes de
dormir. Além disso, a creatina produz energia
neuronal, e é interessante usá-la em doses de 2-
2,5g, três vezes por semana ao menos.
 
Quando o indivíduo entende o porque ele precisa
performar, por exemplo um vendedor que precisa
falar muito, ou um pintor que precisa de destreza
manual, eles conseguem buscar formas para
melhorar sua performance por conhecerem suas
capacidades neurais. Com isso, é possível
compreender que as necessidades neurais das
pessoas são diferentes.
Neurohacking
DIETA
O relaxamento hoje em dia está mais complexo
para ser atingido. Porém, existem   práticas para
alcançá-lo, como por exemplo na meditação. O
estado meditativo modifica o estado de alteração
cerebral, e a maioria delas faz a pessoa pensar
mais no momento atual e menos no momento
seguinte. Outro método é o binaural, onde a
pessoa consegue entrar em estado de
concentração através de ondas alfa e beta, por
exemplo.  
 
Por fim, a principal forma para usufruir do
neurokanking é entender melhor a sua
performance e avaliar se está de acordo com os
seus objetivos.
Neurohacking
Neurohacking
A matriz da nutrição funcional engloba diversos
elementos que interagem entre si e influenciam a
vida do indivíduo, dentre eles a assimilação, que
analisa o sistema gastrointestinal e respiratório. A
conexão entre estes elementos permite entender
os fatores genéticos e ambientais que
desencadearam os gatilhos para determinados
processos. Afinal, o que caracteriza-se como
saúde e doenças, são apenas a forma que o corpo
reage, de acordo com as ferramentas que lhe
foram ofertadas.
GABRIEL DE CARVALHO
C O N G R E S S O Sexta-feira | 24/04 
ALÉM DAS BACTÉRIAS: VIROMA E MICROBIOMA
NOSSOS NOVOS HÓSPEDES
11h40 às 12h20
Viroma e Microbiota
A microbiota intestinal é o somatório de todos os
microorganismos que colonizam determinado
local, incluindo as bactérias, fungos, archea, vírus e
outros. Em contrapartida, o microbioma
representa o somatório de todos os
microorganismos,  do seu genoma e dos fatores
ambientais do seu hábitat. Assim, envolve o
somatório do bacterioma, viroma, micobioma e
archea. E, ainda, pode incluir a combinação de
dados da metabolômica, metagenômica e/ou
transcriptômica.
MICROBIOTA INTESTINAL
X
MICROBIOMA INTESTINAL
O microbioma pode ser analisado pela riqueza,
pela classificação qualitativa das espécies; pela
uniformidade, pela avaliação quantitativa de cada
espécie e pela diversidade, que engloba o
somatório da riqueza e uniformidade.
COMO AVALIAR O MICROBIOMA?
Em 2018, foi lançado o “The global virome project”
para o estudo dos vírus presentes no ser humano e
outros seres vivos. Afinal, estima-se que há 10
vezes mais vírus que infectam as pessoas, do que
as bactérias e os bacteriófagos.
VIROMA
Viroma e Microbiota
No transplante fecal para tratar pacientes com
Clostridium difficile, foi demonstrado que as fezes
filtradas para remoção de bactérias e reter os vírus,
tiveram a mesma eficácia das fezes não filtradas,
ou seja, talvez os vírus que funcionem para a
promoção da saúde intestinal e não as bactérias,
sendo um tema que requer maiores estudos e
investigação.
Viroma e Microbiota
O micobioma, é composto pelos fungos. Embora
apenas 0,1% do microbioma intestinal seja de
fungos, eles possuem alta relevância, auxiliando a
manter a saúde intestinal. Os estudos demonstram
que a colonização fúngica inicia-se na
amamentação, e a alimentação no decorrer da
vida altera o tipo de fungos presentes no
micobioma. Por exemplo, os vegetarianos
possuem maior colonização por Candida spp.,
enquanto quem possui consumo maior de carnes
apresenta redução de Candida spp. e aumento de
Penicillium spp.
 
A alimentação altera o tipo de fungos que
colonizam o intestino. Sendo que proporçãode
70% de Ascomycota e 30% de Basidiomycota tem
sido considerada a proporção adequada,
caracterizando uma eubiose fúngica.
MICOBIOMA
E quando houver desequilíbrio entre os filos,
haverá um quadro de disbiose fúngica, o qual está
associado ao desenvolvimento de doenças, como
o câncer colorretal. Afinal, micobiota intestinal é
significativamente influenciada pela colonização
alimentar, sendo as mesmas espécies encontradas
em alimentos consumidos e nas fezes dos
indivíduos.
Viroma e Microbiota
A Candida spp. representa leveduras dimórficas
que ocorre praticamente em todo trato alimentar,
dividida em duas formas, a Candida albicans e a
Candida glabrata, que são patógenos oportunistas.
Todos possuem Candida em seu organismo, a
principal diferença está na quantidade e se o
indivíduo favorece a colonização e multiplicação.
A Candida albicans pode crescer, ou levedura ou
hifa, sendo que a levedura é a forma mais útil para
a disseminação e a forma de hifa melhor adaptada
para a colonização e formação de biofilmes.
CANDIDA
MICROBIOMA SANGUÍNEO HUMANO
O microbioma sanguíneo humano é fato ou
ficção? Trata-se de um tema estudado desde
1.674, por demonstrar a presença de bactérias no
sangue de salmões. 
Viroma e Microbiota
Entretanto, não houve credibilidade quanto aos
estudos, julgando ser um equívoco, pois a
presença de bactérias no sangue estaria associada
apenas à sepse. No entanto, o tema é
cientificamente comprovado. Em 2011, foi
realizado um estudo com 3.028 indivíduos,
acompanhados por 09 anos, demonstrando que a
alteração no microbioma do sangue aumentou o
risco do desenvolvimento de Diabetes mellitus e
da adiposidade abdominal, com maior prevalência
de proteobactérias e menor de bacteroidetes e
actinobactérias, em pacientes que desenvolveram
Diabetes.
 
A disbiose acarreta em consequências no sangue,
e está associada ao aumento do fibrinogênio, um
marcador presente em complicações graves do
COVID-19. Assim, demonstra-se que os pacientes
com disbiose no sangue possui maior
probabilidade à complicações quando infectados
pelo coronavírus. Ressaltando a importância de
compreender melhor o microbioma, afinal a
evolução da ciência requer a humildade para o
aprendizado frente às novas descobertas.
 
Ressalta-se, por fim, a importância de respeitar os
genes, a evolução da ciência e promover um
ambiente adequado para a saúde pela prática da
nutrição funcional.
Viroma e Microbiota
A sarcopenia é um processo de perda progressiva
e generalizada de massa muscular que reduz sua
funcionalidade. Pode ou não estar associado a
dinapenia, a qual representa a perda de força,
sendo analisada pelo dinamômetro para avaliação
da capacidade funcional. A sarcopenia também
está associada ao desenvolvimento da mio
esteatose, que representa o processo de
infiltração do tecido adiposo no músculo,
reduzindo a capacidade funcional.
MARCELO CARVALHO
C O N G R E S S O Sexta-feira | 24/04 
SARCOPENIA: 
CONDIÇÃO OBRIGATÓRIA OU OPCIONAL?
12h20 às 13h
Sarcopenia
As consequências deste processo incluem o
aumento do risco de quedas, a resistência à
insulina, o aumento do uso de medicamentos e do
risco de desenvolver depressão.
SARCOPENIA X TECIDO MUSCULAR
Sarcopenia
O músculo possui diversas funções para a
homeostase orgânica, inclusive como órgão
endócrino. Abordar o tratamento da saúde
muscular, visando manter ou estabelecer a
capacidade funcional do idoso, também promove
a inclusão social, reduzindo os quadros de
depressão em idosos.
 
Dentre os fatores que aumentam a degradação e
reduzem a síntese muscular, destacam-se o
estresse oxidativo, a inflamação crônica, o
sedentarismo, a resistência à insulina, a redução da
resposta metabólica e a redução hormonal,
processo fisiologicamente desencadeado pelo
envelhecimento.
 
COMO AUMENTAR A SÍNTESE E
REDUZIR A DEGRADAÇÃO MUSCULAR?
Sarcopenia
O músculo possui diversas funções para a
homeostase orgânica, inclusive como órgão
endócrino. Abordar o tratamento da saúde
muscular, visando manter ou estabelecer a
capacidade funcional do idoso, também promove
a inclusão social, reduzindo os quadros de
depressão em idosos.
 
Dentre os fatores que aumentam a degradação e
reduzem a síntese muscular, destacam-se o
estresse oxidativo, a inflamação crônica, o
sedentarismo, a resistência à insulina, a redução da
resposta metabólica e a redução hormonal,
processo fisiologicamente desencadeado pelo
envelhecimento.
 
Treinamento de força, aumentando a
força muscular e a capacidade
funcional, sendo que a força é um
preditor de longevidade.
Ajuste de proteínas, pois o idoso
requer maior quantidade de proteína
para promover a síntese proteica.
ENVELHECIMENTO MUSCULAR
Sarcopenia
Estes fatores possibilitam desacelerar o processo
de sarcopenia, aumentando a capacidade
funcional de idosos. Além disso, recomenda-se a
inserção de compostos bioativos, micronutrientes,
vitamina D e ômega-3.
Uso de creatina possui efeito nos
ósseos, na musculatura e no cérebro.
A creatina reduz a degradação
proteica por inibir a miostatina e
promove a hidratação, a qual gera
estresse mecânico, ativa genes
associados ao anabolismo,
estimulando a síntese proteica e
aumentando a força muscular.
O processo de envelhecimento induz o estresse
oxidativo. Se não houver a capacidade
antioxidante suficiente no organismo para
equilibrar esta resposta oxidativa, o estresse
oxidativo será exacerbado. O aumento de
espécies reativas de oxigênio reduz a qualidade da
contração muscular, prejudicando a eficiência do
músculo. E, também, gera o aumento de
mitocôndrias não funcionais, ativando a via
inflamatória do NF-KB, que ativa a via de
degradação proteica.
SEDENTARISMO, INFLAMAÇÃO E
ESTRESSE OXIDATIVO
Sarcopenia
O sedentarismo, o aumento de citocinas pró-
inflamatórias e o estresse oxidativo exacerbados
ativam vias catabólicas que aumentam o processo
de sarcopenia. Para desacelerar esse processo,
deve-se reduzir a inflamação, reduzindo a ativação
do NF-KB pela redução de gorduras trans,
promover o controle glicêmico, reduzir os
poluentes ambientais e os agentes de glicação
avançadas (AGEs), além do tratamento da disbiose
intestinal.
 
A redução dos fatores pró-inflamatórios e a
inserção de alimentos anti-inflamatórios, com
compostos bioativos, alimentos in natura e
suplementos são fundamentais para melhorar este
processo, atenuando a sarcopenia.  Inclusive, os
estudos indicam que o consumo de 3 porções
frutas e 2 porções vegetais reduz o risco de queda
e aumenta a força e a autonomia em idosos. Assim
como, o estímulo da ingestão hídrica, a redução
ou eliminação de disruptores endócrinos, o
gerenciamento do estresse e sono e a otimização
do eixo hormonal.
 
Portanto, a sarcopenia será uma condição
obrigatória ou opcional, de acordo com as
escolhas do indivíduo. Assim sendo, com boas
escolhas o processo de sarcopenia é
desacelerado, portanto, trata-se de uma condição
opcional. No entanto, com más escolhas, esta
condição será obrigatória.
Sarcopenia
A epigenética é uma área da biologia que estuda
mudanças hereditárias na expressão gênica que
independem de mudanças na sequência do DNA.
Por compreender a especificidade de cada ser
humano, permite que o atendimento respeite a
individualidade biológica, compreendendo a
relação entre fatores genéticos, os polimorfismos
associados e os fatores ambientais ao qual o
indivíduo se expõe.
LUCIANO BRUNO
E RITA CASTRO
C O N G R E S S O Sexta-feira | 24/04 
EPIGENÉTICA NO EMAGRECIMENTO DEFINITIVO
12h20 às 13h
Epigenética no emagrecimento definitivo
O EMAGRECIMENTO DEFINITIVO
Epigenética no emagrecimento definitivo
Portanto, compreender esta área permite o
sucesso de estratégias de acordo, pela
especificidade no tratamento.
O processo de  emagrecimento representa a
busca pelo equilíbrio, tanto metabólico, quanto
emocional do indivíduo. Sendo que a anamnese
bem conduzida é o 1° passo para que seja
definitivo, envolvendoo histórico do processo de
ganho de peso, os genes e polimorfismos
relacionados, o microbioma e os aspectos mentais
e comportamentais, além dos demais fatores.
 
Há grupos de genes associados à maior
predisposição ao desenvolvimento da obesidade,
mas o primordial é compreender se estão ou não
sendo ativos pelos fatores ambientais, os
estímulos externos oferecidos aos genes. Os alvos
da epigenética para atuar neste cenário, englobam
os genes metabólicos, como PPARs e os
relacionados às vias da AMPK e mTOR. Também,
ganham destaque os genes de saciedade, como
FTO e MC4R e os genes comportamentais, como
COMT e DRDR.
 
Para estabelecer estratégias definitivas, é
necessário conhecer os polimorfismos e os planos
estratégicos de intervenção para cada paciente,
além do planejamento a conduta nutricional no
decorrer de 1 ano, para propiciar a reprogramação
metabólica.
 
 
AS FASES DO EMAGRECIMENTO:
Epigenética no emagrecimento definitivo
A flexibilidade metabólica representa a habilidade
do organismo de responder e adaptar de acordo
com as demandas energéticas fornecidas. Sendo
que quanto mais rápida a resposta, mais eficaz
será o metabolismo.
A divisão de fases no emagrecimento visa a
inserção de estratégias específicas que promovam
a flexibilidade metabólica e o fenótipo
tolerogênico, propiciando um equilíbrio na rotina e
permitindo algumas exceções.  As fases são
divididas em 3, compostas pelas seguintes etapas:
A 2° fase é a otimização metabólica, intercalando
ciclos de estratégias visando aumentar a
capacidade de resposta do indivíduo, melhorando a
flexibilidade metabólica.
A 1° fase é marcada pela reprogramação do
intestino e do fígado, estimulando a biogênese
mitocondrial para otimizar a capacidade oxidativa
do organismo. Neste processo, são estipuladas
metas e o enfoque é a modulação de fatores
inflamatórios e oxidativos.
A 3° fase caracteriza a neuroplasticidade, atuando
em questões comportamentais  para promover a
manutenção e evitar o reganho de peso.
SINAIS QUE O PACIENTE 
ESTÁ METABOLICAMENTE FLEXÍVEL
OU NÃO:
Epigenética no emagrecimento definitivo
A divisão de fases no emagrecimento visa a
inserção de estratégias específicas que promovam
a flexibilidade metabólica e o fenótipo
tolerogênico, propiciando um equilíbrio na rotina e
permitindo algumas exceções.  As fases são
divididas em 3, compostas pelas seguintes etapas:
Você fica agitado ou mal humorado quando não
come a cada 2,3 horas?
Você se sente fraco ou cansado antes 
e depois de comer?
Você costumar ter brain fog?
Você se sente ansioso se passa mais 
de 3 horas sem comida?
Você se sente nervoso se não tiver 
seu lanche sempre à mão?
Você costuma tomar café ou cafeína para
aumentar seus níveis de energia?
A análise das respostas permitem a melhor
condução das estratégias para o paciente.
Começar o Jejum Intermitente com janela de 12
horas, evoluindo para 16 à 18 horas, 2 dias por
semana.
 
Aumentar a produção de corpos cetônicos, pelo
jejum, bebidas estratégias ou dieta cetogênica.
 
Ciclar os dias de carboidratos, utilizando opções
com carga glicêmica moderada.
 
Utilizar suplementos que potencializam a função
mitocondrial, como a coenzima Q10, o ácido alfa
lipóico, an-acetil-cisteína, o magnésio e os
fitonutrientes, como a matcha, chá verde, chá de
alecrim, berberina, curcumina e  canela.
 
Estilo de vida saudável, como sono adequado e
prática de atividade física.
 
O emagrecimento definitivo é o equilíbrio
metabólico de acordo com o limite metabólico do
indivíduo. Por isso, é importante entender as
características genéticas e os polimorfismos do
indivíduo para modular os genes e otimizar os
resultados do paciente, tanto estéticos, quanto na
promoção da saúde. Ressalta-se que os ciclos
devem ser periodizados a cada 3 ou 4 meses, para
garantir o tempo adequado para que a ocorra a
reprogramação metabólica almejada.
COMO TREINAR A FLEXIBILIDADE
METABÓLICA?
Epigenética no emagrecimento definitivo
Epigenética no emagrecimento definitivo
Epigenética no emagrecimento definitivo
A bioenergética é a fisiologia da nutrição do
esporte, e no momento que o indivíduo está em
atividade física, o metabolismo dele age de forma
totalmente diferente de quando ele está em
repouso. Quando se pensa em atividade física, a
contração muscular é o foco, sendo o principal
substrato energético para que isso ocorra, o ATP.
MÁRCIO TANNURE
C O N G R E S S O Sexta-feira | 24/04 
BIOENERGÉTICA NO ESPORTE
16h40 às 17h20
Bioenergética no Esporte
Sobre tal substrato, existem diversas formas do
corpo sintetizar, e é de extrema importância
entender qual a via de geração de energia que
está sendo usada para cada tipo de exercício. Isso
decorre de que o corpo humano tem vias de
síntese energética que funcionam a partir dos
substratos: carboidratos , proteínas e lipídeos.
Além disso, também existem algumas vias
energéticas como: o sistema ATP-CP, o sistema
glicolítico (lático) e o sistema oxidativo (aeróbico).
SISTEMA ATP-CP
Bioenergética no Esporte
O sistema ATP-CP é responsável por gerar energia
de forma muito rápida, além disso, ele possui
metabolismo anaeróbio. Ou seja, ele é alático, não
requerendo oxigênio para o seu funcionamento.
Contudo, este é o principal sistema energético
envolvido na musculação.
 
Seu tempo de ação é cerca de 6 - 10 segundos,
além disso, os principais exercícios que utilizam ele
são: o voleibol, levantamento de peso e sprints de
futebol. Quando o tempo de exercício ultrapassa
15 segundos a via energética prioritária se altera,
por exemplo: durante a contração muscular, o
sistema utilizado é o ATP-CP, mas quando o
indivíduo para a contração, a via energética é
outra.
SISTEMA GLICOLÍTICO
Bioenergética no Esporte
Esse sistema, não necessita de oxigênio para
funcionar. Além disso, ele possui um mecanismo
de ação mais lento do que o ATP-CP, durando em
cerca de: 30 - 180 segundos. Neste sistema, é
envolvido a quebra incompleta de carboidratos
(glicose) em ácido lático, formando as moléculas
de ATP e lactato.
 
Entretanto, o acúmulo de ácido lático é um fator
limitante da atividade física, visto que, ele também
gera fadiga, além da falta de carboidratos.
SISTEMA GLICOLÍTICO
Esse sistema, não necessita de oxigênio para
funcionar. Além disso, ele possui um mecanismo
de ação mais lento do que o ATP-CP, durando em
cerca de: 30 - 180 segundos. Neste sistema, é
envolvido a quebra incompleta de carboidratos
(glicose) em ácido lático, formando as moléculas
de ATP e lactato.
 
Entretanto, o acúmulo de ácido lático é um fator
limitante da atividade física, visto que, ele também
gera fadiga, além da falta de carboidratos.
SISTEMA AERÓBIO
Bioenergética no Esporte
O sistema aeróbio usa tanto o carboidrato, como
os as gorduras e as proteínas para gerar energia.
Com isso, são envolvidas diversas reações
enzimáticas para esse sistema atuar, além de que,
ele necessita de oxigênio e assim, produz uma
grande quantidade de ATP quando comparado
aos demais sistemas comentados.
GLICOGÊNIO
Temos no corpo humano reservas energéticas de
glicogênio, e quando essas reservas acabam,
ocorre a fadiga. Os estoques de glicogênio no
corpo são no fígado e músculo, com isso, quando
diminui a massa muscular também ocorre
diminuição no estoque de glicogênio. Assim, o
aumento da massa muscular também vai
aumentar os estoques de glicogênio. Porém,
quando os estoque de glicogênio estiverem
cheios, e ele continuar sendo sintetizado, e esse
excesso de glicogênio será convertido em
gordura.
 
Além disso, pensando em exercício, quanto maior
for a intensidade, mais rápido vai ocorrer a quebra
do glicogênio. Assim, a intensidade é fundamental
para limitar a quantidade de glicogênio muscular,
resultando em uma melhora ou piora da
performance. Desta forma, Quanto mais o
indivíduo ingerir carboidratos, mais ele terá
estoques de glicogênio disponíveis para ser usado
perante uma situação de esforçofísico.
AMINOÁCIDOS
Bioenergética no Esporte
Não existe no corpo humano estoques de
aminoácidos, pois todo aminoácido no corpo é
para a síntese de proteínas estruturais. A maior
parte dos aminoácidos são oxidados no fígado,
entretanto, os aminoácidos de cadeia ramificada
também podem ser oxidados no músculo.
 
Além disso, em relação ao metabolismo, alguns
aminoácidos entram no ciclo de krebs e não
voltam mais como aminoácidos, pois serão
direcionados para a síntese de gordura. Isto ocorre
da seguinte forma,  quando o aminoácido é
metabolizado e forma-se a molécula piruvato, ele
consegue voltar, mas quando é formada a
molécula de acetil-coa, essa molécula não
consegue voltar mais.
 
FLEXIBILIDADE METABÓLICA
A flexibilidade metabólica é a utilização dos 3
substratos energéticos ao menos tempo:
carboidratos, proteínas e lipídeos, e também, o
funcionamento das vias de produção de energia
funcionando juntas, o que vai mudar entre qual
substrato, e qual via estará sendo priorizada, é a
intensidade que está sendo imposta ao indivíduo.
 
Quanto maior a intensidade, maior é o uso de
glicogênio, e quanto menor a intensidade, maior é
o uso de gordura como fonte de energia. Por
conta disso, no exercício aeróbio a principal fonte
de energia é o glicogênio.
MOBILIZAÇÃO DE GORDURA
Bioenergética no Esporte
Quando acontece a mobilização da gordura no
corpo, e essa gordura não conseguir entrar na
mitocôndria, ela voltará pela circulação sanguínea
e será armazenada novamente como gordura.
Desta forma, se o indivíduo não tiver um bom
funcionamento mitocondrial, de nada adiantará a
mobilização da gordura.
O QUE ACONTECE QUANDO
AUMENTA A INTENSIDADE DO
EXERCÍCIO?
Além disso, o tempo de treino também irá
influenciar essa relação, pois quanto maior o
tempo de treino, maior será o uso de gordura em
detrimento do glicogênio.
Quando ocorre aumento da intensidade do
exercício, se tem uma liberação de catecolaminas
e um aumento de glicogenólise tanto fígado,
quanto no músculo, desta forma aumenta-se a
produção de energia. O glicogênio é a reserva
energética que será usada primeiramente, nos
exercícios explosivos de curta duração.
 
Após o término do exercício, os níveis de
glicogênio estarão menores, e por essa razão,
deverá ocorrer a ingestão de carboidratos, visando
a reposição do glicogênio depletado.
 
 
PARTICULARIDADES DE TREINOS
Bioenergética no Esporte
Os treinos têm impactos diferentes para as
pessoa, já que cada uma possui uma resistência
diferente, por exemplo o que para uma pessoa é
intenso, para outra pode não ser. E essa resistência
que o indivíduo possui pode ser avaliada por
respirometria.
Bioenergética no Esporte
Campeonatos fitness não são campeonatos de
beleza. São campeonatos nos quais o físico
feminino não será avaliado no volume, mas na
definição corporal, e esta por mínima que seja, vai
diferenciar quem ficará com o pódio de acordo
com os critérios de avaliação.
 
Em relação ao treinamento e preparação física, a
composição corporal feminina e masculina é
diferente, por exemplo em relação a silhueta.
PAULO MUZY
C O N G R E S S O Sexta-feira | 24/04 
PECULIARIDADES FISIOLÓGICAS 
NA PREPARAÇÃO FÍSICA DE MULHERES
17h20 às 18h
Peculiaridades Fisiológicas
SILHUETAS
Peculiaridades Fisiológicas
Existem diferentes silhuetas femininas, como por
exemplo: a de triângulo, triângulo com base
inversa, oval, ampulheta e retângulo. Muitas
mulheres que possuem a silhueta de triângulo
invertido, não aceitam o formato da região do
próprio quadril, visto que é mais avantajado.
Quando elas encontram o estado nutricional de
sobrepeso e passam por uma fase de
emagrecimento, ela terá alteração de silhueta,
mudando de triângulo invertido para retângulo,
com isso ela poderá ficar insatisfeita. Desta forma,
o profissional deve auxiliá-la sobre os processos
que ocorrem durante o emagrecimento e deixá la
ciente sobre as mudanças que podem ocorrer.
 
Uma mulher retangular que usa esteróide, por
exemplo o androgênio, irá ganhar volume visceral
e não irá perder gordura no quadril Por conta
disso, a forma física mudará completamente.
 
Entretanto, nenhum método de avaliação corporal
é 100% eficiente, e além disso a percepção
corporal do próprio indivíduo pode ser distorcida.
Por exemplo, um indivíduo com 10% de gordura
corporal pode não ficar satisfeito, já que ele
observa o próprio corpo com um aspecto
distorcido.
Quando criança, a silhueta é praticamente igual,
sofrendo grandes mudanças de amadurecimento
hormonal somente no período da puberdade.
ALTERAÇÃO HORMONAL
Peculiaridades Fisiológicas
O equilíbrio hormonal afeta diretamente nos
nossos processos agudos e crônicos.  Alguns
estudos relatam, que variações na gordura do
tríceps, tinham relação com o uso do esteróide
androgênio. Mas em geral, o que é mais
complicado com o uso de androgênio é o
acúmulo visceral, fazendo com que a mulher
perca a linha de cintura. Além do mais, o acúmulo
de gordura visceral provoca diversos malefícios
como: riscos de doenças cardiovasculares,
UTILIZAÇÃO DE ESTERÓIDES
A utilização de hormônios esteróides causam
grandes alterações no metabolismo do indivíduo.
Em relação ao período menstrual das mulheres, ele
passa por três fases distintas, a primeira possui
baixa quantidade de estrogênio e progesterona,
desta forma, a mulher terá menos performance
neste período. Na segunda fase, os níveis de
estrógeno e progesterona ainda são baixos,
porém, o estrogênio aumenta, e com isso, a
mulher terá mais disposição, Na última e terceira
fase, a progesterona tem um aumento significativo
e possui ação gabaérgica. Com isso, ela poderá
causar sintomas depressivos. Decorrente dessas 3
fases distintas, com diferentes concentrações
hormonais, o profissional deve se atentar ao nível
hormonal dos implantes.
IMPLANTES HORMONAIS
Peculiaridades Fisiológicas
Os implantes hormonais têm sucesso em algumas
pessoas, porém, o uso deles tem sido
indiscriminado pela população. Quando se usa
esses implantes, deve ser feito o controle do
estradiol, pois ele pode fazer com que o
metabolismo da mulher fica completamente
alterado, podendo causar: dores de cabeça, e
dores na relação sexual entre outros.
CUIDADOS ANTES DO USO DE
ESTERÓIDES
Para usar esteróide a mulher precisa ser
preparada, pois eles podem aumentar a resistência
à insulina e com isso aumentam a gordura visceral.
O efeito agudo dos esteróides, pode alargar a
cintura da mulher por conta do acúmulo de
gordura visceral. Esta gordura precisa ser
removida, visto que pode comprometer o físico da
atleta. Desta forma, os exercícios anaeróbicos vão
ser usados para diminuir a gordura visceral,
através de treinos de grandes volumes. Entretanto,
o exercício aeróbio é o maior responsável por
retirada da gordura subcutânea do tronco.
MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO
O comportamento da mulher também é
modificado, e com isso o núcleo arqueado que
depende de estradiol muda o seu funcionamento,
causando aumento da fome e diminuição da
saciedade. O nutricionista deve tomar cuidado,
pois através dessa situação pode ser iniciado um
transtorno alimentar.
ESTRADIOL
Peculiaridades Fisiológicas
O estradiol diminui a sensibilidade insulínica no
fígado, pâncreas é musculoesquelético, além de
também aumentar nosso consumo alimentar. A
falta de estradiol faz com que aumente as celulites,
possivelmente.
 
Também, o estradiol tem a hipótese da dupla ação,
que é a estimulação e a performance sexual
aumentados. Porém, o tratamento para essa
hipótese não é o mais difícil, e sim o tratamento
para as alterações de libido.
IMPACTO DOS ESTERÓIDES NA
FISIOLOGIA
Naturalmente a mulher tem uma característica
seletora, e o homem  tem a característica de
caçador, por isso a produção de esperma é
constante e a ovulação, só ocorre uma vez por
mês. Quando a mulher usa o estradiol, ela muda
essas características, estando agora em situação
caçadora. Tais mudanças causamdiversos
transtornos na mulher.
O QUE O PACIENTE BUSCA?
O paciente procura a sensação de estar bem
consigo mesmo, e os profissionais devem entregar
para os indivíduos, em primeiro lugar, a saúde e
bem estar.
Peculiaridades Fisiológicas
Entretanto, algumas pessoas não estão mais
saudáveis e são assintomáticas, desta forma cabe
ao profissional informar indivíduo sobre os riscos
que ele corre, pois até que ponto as pessoa que
são assintomáticas estão disposta a continuar?Por
exemplo o uso de androgênio na mulher vai
começar a influenciar a TECA,  causando uma
situação de hipertricose nela, e com isso,
resultando em uma situação semelhante ao de
ovário policístico.
TRASNGÊNERO
A testosterona não deve ser usada para fins de:
infertilidade, disfunções sexuais, declínio, declínio
cognitivo, disfunção cardiovascular, disfunção
metabólica, saúde óssea e ganho de massa
muscular. De modo geral, o acompanhamento de
esteróides deve ser feito com dosagem plasmática
entre 3 a 6 semanas do início do tratamento.
 
Portanto, a falta de orientação na saúde e no
esporte causa inúmeros problemas, como por
exemplo, levar pessoas a limites errados,
modificando completamente as características
físicas do indivíduo. Assim, pode causar-se até
mesmo aparência caricata.
Peculiaridades Fisiológicas
O nutricionista deve elaborar o programa
alimentar compreendendo a singularidade do
indivíduo, sendo algo muito além de estimar o
gasto energético e calcular os macronutrientes na
dieta, pois este processo matemático será cada
dia melhor explorado pela tecnologia e ao
desenvolvimento de softwares específicos.
Portanto, a humanização é o futuro da nutrição.
RODOLFO PERES
C O N G R E S S O Sábado| 25/04 
NUTRIENT TIMING
10h às 10h40
Nutrient Timing
Aplicabilidades práticas do Nutrient Timing
Muito além de cálculos matemáticos, enxergar o
cliente de forma holística, considerando aspectos
como interferência de sono na saúde hormonal e
imunidade, a microbiota intestinal, o nível de
treinamento, intolerâncias, alergias, aspectos
comportamentais, a rotina, fatores genéticos,
condições financeiras, hábitos alimentares, dentre
outros.  Integrando todos os conceitos para
conhecer o cliente, adequar a sua alimentação de
acordo com a sua rotina e preferências. E, se
necessário, finalizar com a prescrição de
suplementos e fitoterápicos. Corroborando com o
posicionamento da Sociedade Internacional de
Nutrição Esportiva sobre o nutrient timing, o ideal
é que a distribuição dos nutrientes na refeição seja
de acordo com as atividades realizadas nas
próximas 3 horas, de acordo com o gasto
energético no período.
Nutrient Timing
TIMING 
O carboidrato possui diferentes funções de acordo
com os horários de treinos. Entre 2 a 4 horas antes
do treino, possui efeito na síntese de glicogênio
muscular e hepático. Entre 30 a 60 minutos antes,
sua função é auxiliar na manutenção da glicemia e
como efeito poupador de glicogênio. Se for
ingerido durante os treinos, a ação também é de
poupar glicogênio. Após o treino, utilizado para a
reposição do glicogênio depletado durante o
treino.
De acordo com o guideline do American College
of Sports Medicine, recomenda-se o consumo
entre 1 a 4 gramas de carboidratos em exercícios
acima de 60 minutos, sendo esta diferença muito
expressiva. Por isso, o caso deve ser analisado de
acordo com a singularidade do atleta ou
desportista, para oferecer a quantidade de acorda
com a demanda energética.
Nutrient Timing
PERFORMANCE
O efeito do índice glicêmico depende de uma
resposta individual, de acordo com a sensibilidade
à insulina, dos alimentos que compõem a refeição,
do nível de treinamento, da rotina, da distribuição
dos carboidratos ao longo do dia, e outros fatores.
Também, deve ser adaptado ao indivíduo,
podendo ser alto, médio ou baixo. Por exemplo,
em pacientes diabéticos e com resistência à
insulina, este índice glicêmico deve ser mais alto;
mas em indivíduos com alto gasto energético e
boa sensibilidade à insulina, pode-se utilizar o
índice glicêmico mais elevado.
ÍNDICE GLICÊMICO DOS
CARBOIDRATOS
Se o treino for realizado nas primeiras horas do dia,
o período para a refeição será reduzido e a
refeição pré-treino deve ser otimizada. Dentre as
infinitas possibilidades de acordo com a rotina do
indivíduo, pode-se utilizar a estratégia de consumir
entre 20 a 30% dos carboidratos do dia anterior na
ceia, e consumir uma refeição líquida com
proteína e carboidrato antes do treino, evitando
grandes volumes para evitar o desconforto
gastrointestinal. Outra sugestão seria manter a
refeição com bom suporte de carboidratos na ceia
e realizar o treino em jejum, mantendo uma ótima
hidratação. Afinal, no sono as reservas de
glicogênio muscular são mais preservadas.
 
Logo após o treino, oferecer refeição com
proteínas e carboidratos, podendo ser um mix de
aminoácidos com água de coco, ou um café da
manhã bem completo, por exemplo. Tudo de
acordo com os hábitos do indivíduo, afinal, as
estratégias são utilizadas segundo a singularidade
do paciente, sendo que o primordial é considerar o
“n=1”, ou seja, cada paciente é único e a nutrição
deve ser individualizada.
Nutrient Timing
TREINAMENTO NO INÍCIO DA MANHÃ
Em treinos mais curtos, menores que 40 minutos,
não há necessidade de uso. Se for acima de 1 hora,
pode ser interessante o uso de gel ou uma bebida,
mas não é necessário. Se a duração for entre 90 a
120 minutos, recomenda-se o uso entre 30 a 60
gramas de carboidratos por hora, sendo esta uma
necessidade para o uso de carboidratos. Em
provas muito longas como maratonas, pode-se
utilizar até 90 gramas de carboidratos, sendo na
proporção de 60 gramas de glicose para 30
gramas de frutose, pelos diferentes
transportadores para otimizar a absorção de
carboidratos.
Nutrient Timing
USO DE CARBOIDRATOS NO TREINO
Após o treino, a síntese é otimizada pela maior
atividade da glicogênio sintase e pela maior
translocação de glut 4 para a membrana. Se for
realizado apenas um treino no dia, não há
necessidade de repor esse estoque de glicogênio
com o consumo de carboidratos logo após o
treino. No entanto, para casos de 2 treinos diários,
recomenda-se repor o estoque de glicogênio até o
próximo treino. Pode-se otimizar a síntese de
glicogênio pela combinação de carboidratos,
proteínas e cafeína após o treino.
CARBOIDRATO APÓS O TREINO PARA
RESSÍNTESE DE GLICOGÊNIO
Para sinalizar a síntese protéica, não há
necessidade carboidratos pois a leucina possui
ação insulinotrópica. Também, ressalta-se que há
um limite de proteínas que favorece a síntese, e
após isso, a proteína em excesso pode alimentar
as proteobactérias e causar disbiose intestinal.
Sendo assim, recomenda-se a média de 20 a 30
gramas de proteína contendo um aminograma
adequado.
Nutrient Timing
SÍNTESE PROTÉICA
0,25 a 0,6 gramas de ptn/kg/ref;
 
0,6 gramas de ptn/kg nas refeições pré-treino,
pós-treino e antes de dormir;
 
0,25 gramas de ptn/kg/ref nas outras refeições.
PARÂMETRO
A ingestão de proteína imediatamente após o
treino pela “janela de oportunidade” não é
necessária. Isso decorre de que esta janela de
oportunidade existe, mas é muito mais ampla do
que a primeira hora após o treino.
2 refeições pré-treino, sendo 1 refeição 4 horas
antes contendo 1 grama de carboidrato/kg e 20 a
40 gramas de proteínas. E outra refeição mais
próxima ao treino, líquida, contendo proteína e
carboidratos, como leite e frutas. Tal estratégia
pode acontecer visando primeiro sintetizar o
glicogênio, e depois fornecer a energia necessária.
Nutrient Timing
SUGESTÕES DE DICAS PRÁTICAS
PRÉ-TREINO
Média de 100 g de carboidratos e 40 gramas de
proteína, dependendo da intensidade do treino e
do metabolismo do indivíduo. Pode ser uma
refeição sólida ou líquida com o acréscimo de
creatina.
 
Afinal, as possibilidades são infinitas e devem ser
adaptadas de forma individual.
 
Seja o profissional que vocêgostaria que
atendesse toda a sua família!
PÓS TREINO
C O N G R E S S O
Nutrient Timing
O número de indivíduos obesos no brasil cresceu
em 77%, sendo esse um aumento muito
significativo. O mesmo acontece com o
sobrepeso, onde mais da metade da população
brasileira encontra-se acima do peso. Mas por que
estamos engordando tanto? Os fatores genéticos
podem estar relacionados a esse fenômeno,
porém a genética não é um destino, quem “puxa o
gatilho dessa arma” são os fatores ambientais.
FERNANDA SERPA
C O N G R E S S O Sábado| 25/04 
CIRURGIA BARIÁTRICA: QUAIS OS CUIDADOS
NUTRICIONAIS E SUPLEMENTAÇÃO ANTES,
DURANTE E NO PÓS OPERATÓRIO
10h40 às 11h20
Cirurgia Bariátrica
O número de indivíduos obesos no brasil cresceu
em 77%, sendo esse um aumento muito
significativo. O mesmo acontece com o
sobrepeso, onde mais da metade da população
brasileira encontra-se acima do peso. Mas por que
estamos engordando tanto? Os fatores genéticos
podem estar relacionados a esse fenômeno,
porém a genética não é um destino, quem “puxa o
gatilho dessa arma” são os fatores ambientais.
 
O imprintig metabólico pode programar o futuro
estado nutricional do feto, além de fatores como
disruptores endócrinos, sono inadequado, fome
hedônica (o famoso “eu mereço”) e excesso de
toxinas, que corroboram para o aumento de peso.
 
O processo de emagrecimento não é fácil, vai
muito além de um balanço energético negativo. A
cirurgia bariátrica revolucionou o tratamento da
obesidade mórbida e da síndrome metabólica, em
1989 o cirurgião Fobi realizou uma gastroplastia
vertical, que foi a base da cirurgia bariátrica mais
realizada no mundo, conhecida como bypass.
 
 
Cirurgia Bariátrica
As indicações cirúrgicas dependem
principalmente de 3 fatores:
Cirurgia Bariátrica
IMC: Acima de 40 kg/m², independente de
comorbidades relacionadas. IMC entre 35 a
40kg/m² com a presença de comorbidades
(infertilidade, síndrome do ovário policístico,
refluxo, hérnia) ou IMC entre 30 e 35 kg/m²,
relacionados a doenças mais graves (insuficiência
venosa, diabetes mellitus descompensada).
INDICAÇÕES CIRÚRGICAS
Faixa Etária: Faixa etária entre 18 e 65 anos sem
contraindicação, valores fora desses limites, é
necessário avaliar.
Tempo de doença: O paciente deve estar por pelo
menos a 2 anos tentando perder peso pelo
método conservador (exercício físico, alimentação
balanceada e uso de medicamento). Se o IMC for
acima 50 kg/m², não é necessário esperar os dois
anos, devido à gravidade do problema.
As contraindicações envolvem o ganho de peso
proposital para elegibilidade da cirurgia bariátrica,
falta de suporte familiar, quadro psiquiátrico não
controlado, risco anestésico e hipertensão portal.
Cirurgia Bariátrica
Obrigatoriamente, a equipe deve ser integrada por
um cirurgião, um clínico  (pode ser geral,
endocrinologista ou cardiologista), um psiquiatra,
um psicólogo e um nutricionista, além de poder
ser complementada por enfermeiros e
fisioterapeutas.
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
O nutricionista deve realizar a avaliação
antropométrica, estabelecer metas de perda de
peso, fazer avaliações laboratoriais, estabelecer
tratamento nutricional para perda de até 10% do
peso para garantir menores risco cirúrgicos, além
de avaliar a adesão ao plano. Por outro lado, o
paciente precisa aprender a seguir uma dieta no
período pré-operatório, visando otimização da
glicemia, pressão arterial, e sempre deixando o
paciente ciente do seu papel durante esse
processo.
QUAL É O PAPEL DO
NUTRICIONISTA?
As consultas devem ser mensais até o sexto mês
após a cirurgia. Do sexto ao décimo segundo mês
as consultas devem ser trimestrais, após esse
período, de quatro em quatro meses, se todos os
parâmetros estiverem dentro da normalidade.
PERIODICIDADE DAS CONSULTAS NO
PÓS-OPERATÓRIO
Cirurgia Bariátrica
Como recomendação de leitura para mais
informações acerca das recomendações,
Fernanda indica a leitura de um documento
emitido pelo CFN a respeito do papel do
nutricionista na cirurgia bariátrica.
Por mais contraditório que possa parecer, a
obesidade pode estar relacionada a deficiências
nutricionais. A literatura nos mostra a eficácia da
suplementação de Ferro, B12, Ácido Fólico,
Tiamina, Vitamina D e Cálcio, onde alguns estudos
demonstraram que pacientes que receberam
suplementação anteriormente a cirurgia não
apresentaram deficiências e todos os pacientes
que não receberam a suplementação pré-
cirúrgica, apresentaram deficiências nutricionais
de pelo menos um ou todos os micronutrientes
acima citados. Sobre a suplementação, deve ser
iniciada 3 meses antes da cirurgia.
SUPLEMENTAÇÃO
Cirurgia Bariátrica
EXISTEM ALGUNS TIPOS DIFERENTES DE
TÉCNICAS CIRÚRGICAS:
TÉCNICAS CIRÚRGICAS
Balão Intragástrico: Não é um procedimento
cirúrgico em si, é um método auxiliar utilizado para
perder peso no pré-operatório, e apresenta baixo
custo.
Gastroplastia: É a técnica mais realizada no Brasil.
Baseia-se no desvio do trânsito gastrointestinal,
influenciando  os peptídeos que geram saciedade.
Gastrectomia Vertical: Técnica mais realizada nos
EUA, onde 80% do estômago é removido,
promovendo saciedade por reduzir
consideravelmente os níveis de grelina.
Os impactos nutricionais dependem do método
cirúrgico utilizado.
Cirurgia Bariátrica
PÓS-CIRÚRGICO
Nesta fase, o nutricionista deve acompanhar os
níveis das vitaminas B1, B9, B12, A, D, E, K e os
minerais Cálcio, Ferro e Zinco, a possibilidade de
suplementação desses nutrientes no pós-cirúrgico
é alta. As recomendações variam de acordo com
as diretrizes, considerando que a suplementação
sempre deve ser  individualizada.
 
Em relação aos probióticos, eles podem ser
usados para atenuar desconfortos
gastrointestinais, e para otimizar a absorção de
nutrientes. Uma dica é intercalar as cepas
bacterianas.
 
Nos primeiros 6 meses após a cirurgia, a ingestão
de bebidas alcoólicas pode causar hipoglicemia,
dentre outros efeitos deletérios já conhecidos.
 
Nos primeiros 6 meses após a cirurgia, a ingestão
de bebidas alcoólicas pode causar hipoglicemia,
dentre outros efeitos deletérios já conhecidos.
 
 
C O N G R E S S O
Cirurgia Bariátrica
Os nutrientes agem em sinergia, sendo que para
manter o equilíbrio bioquímico, este princípio deve
ser respeitado.
PEDRO BASTOS
C O N G R E S S O Sábado| 25/04 
SINERGISMO NA PRESCRIÇÃO DE
MICRONUTRIENTES
11h40 às 12h20
Cirurgia Bariátrica
VITAMINA D
Ao expor-se ao Sol ou consumir vitamina D, esta
será convertida em 25-hidroxi-vitamina D3 no
fígado, será direcionado para o rim e será
convertida em sua forma ativa, o calcitriol. Sendo
que outras células também possuem essa
capacidade de ativar a vitamina D.
Cirurgia Bariátrica
DOSE ADEQUADA
A vitamina D é um hormônio e uma molécula que
várias células produzem, por isso, regula várias
funções celular. Sua deficiência está associada à
várias doenças, como o aumento do risco de
raquitismo e osteoporose, infecções virais e
bacterianas, doenças autoimunes, síndrome
metabólica, doenças neurológicas e psiquiátricas,
câncer, dentre outros.
 
No entanto, por quais motivos ensaios clínicos
entram em conflitos com os benefícios da
vitamina D em doenças, não encontrando
resultados positivos da sua suplementação? Os
possíveis motivos são: não considerar o status
basal de vitamina D ao suplementar, não ofertar a
dose adequada para o indivíduo e não considerar
todos os nutrientes que atuam em sua produção.
 
O status basal de vitamina D deve ser avaliado pela
25-hidroxi-vitamina D no soro ou no plasma, por
ser o biomarcador padrão ouro para definir o
status deste nutriente.
Para definir a dose adequada, é necessário
conhecer o status de vitamina D e qual o aporte
que deseja alcançar como o ideal para o paciente,
definindo a dose. A consideração média tida como
ótima entre 30 e 50 ng/mL.
Cirurgia Bariátrica
TIREÓIDE
A adequada conversão e produção de vitamina D
requer a atuação de magnésio, ferro e cálcio,
sendo que a interação entre a vitamina D e o cálcio
também pode oferecer efeitos adversos,como a
hipercalcemia ou calcificação de tecidos moles,
como a calcificação vascular. Uma das formas
evitar este processo, é pela ativação da proteína
MGP, que precisa da vitamina k2 como co-fator,
evitando a calcificação dos tecidos moles, como a
aorta. Para a adequada deposição do cálcio nos
ossos, a vitamina K2 também é um cofator
necessário.
 
E ainda, para a formação do grupo heme, que
também é necessária para a adequada síntese,
além do ferro, são necessários a biotina, vitaminas
B2, B5,B6 e B12, zinco, cobre como co-fatores das
vias metabólicas.
No lúmen folicular, o iodo entra na célula folicular e
é direcionado para o lúmen folicular. O iodo estará
forma de iodeto e ainda não será utilizado para a
produção dos hormônios da tireóide. Haverá a
oxidação de 2 iodetos em iodo, que será
adicionado ao aminoácido tirosina presente na
tireoglobulina, promovendo a adequada formação
dos hormônios tireoidianos. Para isso, o grupo
heme também é fundamental, pois a TPO é uma
hemoproteína.
Cirurgia Bariátrica
Ao aumentar o consumo de iodo, uma forma de
proteção anti risco para não causar uma tireoidite
autoimune, é a neutralização do peróxido de
hidrogênio pela ação da glutationa peroxidase, na
qual requer a análise do status no sangue e na
ingestão alimentar de selênio. Assim, a redução da
glutationa que foi oxidada pela glutationa
redutase, e possui a vitamina B2 como co-fator. E,
ainda, de NADPH, como doador de elétrons para a
ação da enzima em catalisar a reação. Sobre este
tópico, para a formação do NADPH, a vitamina B1
e  B3 são essenciais na via das pentoses, assim
como o magnésio para a conversão de glicose em
glicose-6-fosfato.
 
Ao aumentar a ingestão de iodo para o
funcionamento adequada da tireóide, que atua na
regulação do metabolismo, deve-se considerar o
status e a selênio, magnésio, vitaminas B1, 2, 3 6, os
nutrientes necessários para a formação do grupo
heme e a produção adequada de alguns
aminoácidos, como a cisteína, metionina e glicina,
visando melhorar a resposta antioxidante e
neutralizar o peróxido de hidrogênio.
 
Ou seja, os nutrientes atuam de forma sinérgica. O
nutricionista é o maestro da orquestra metabólica
conduzida pelos nutrientes.
C O N G R E S S O
Sinergia na prescrição de Micronutrientes
O que é a Whole Food Plant Based Diet? Trata-se
do o uso do alimento em sua forma íntegra,
baseada no grupo dos vegetais, onde o conteúdo
de alimentos de origem animal na dieta é variado.
 
Uma alimentação à base de vegetais não significa
que a dieta seja saudável. Ela pode apresentar os
mesmos riscos de mortalidade quando comparada
a uma dieta onívora também não saudável.
ANNIE BELLO
C O N G R E S S O Sábado| 25/04 
WHOLE FOOD PLANT BASED DIET NO
EMAGRECIMENTO E NAS DOENÇAS CRÔNICAS
12h20 às 13h
Whole Food Plant Based Diet
Ainda no contexto de alimentação saudável, as
“carnes” vegetais podem ser responsáveis por
aumentar a ingestão calórica. Assim, a dieta whole
food plant based não possui lista de ingredientes,
visto que é baseada em alimentos únicos.
Whole Food Plant Based Diet
Comumente, dietas a base de vegetais podem ser
ricas em carboidratos, porém, visando o
emagrecimento nesse contexto, a qualidade
alimentar é superior a quantidade ingerida,
considerando um contexto onde o paciente não
deve ter medo de consumir carboidratos.
Densidade Calórica: Gera mais saciedade com
menor densidade calórica, quando comparado a
outros grupos alimentares.
 
Microbiota: Os alimentos de origem vegetal
nutrem a nossa microbiota, principalmente os
carboidratos fermentáveis. Essa dieta é
naturalmente rica em ácidos graxos de cadeia
curta, fibras e antioxidantes, que são responsáveis
por aumentar a variedade da população
bacteriana no nosso intestino.
EMAGRECIMENTO
QUAIS SÃO OS MECANISMOS DESSA
DIETA NO EMAGRECIMENTO?
As fibras não estão presentes em alimentos de
origem animal, inclusive, o guia alimentar para a
população brasileira recomenda o aumento do
consumo de frutas e hortaliças. Outras diretrizes
nacionais e internacionais fazem a mesma
recomendação para indivíduos diabéticos. Os
benefícios desse modelo alimentar são inegáveis e
precisam ser acrescentados na dieta dos paciente,
visando também que, de maneira geral, a
população brasileira apresenta baixo consumo de
fibras.
ALIMENTOS RICOS EM FIBRAS
Whole Food Plant Based Diet
COMO ORIENTAR OS PACIENTES?
Explicando o funcionamento da dieta de maneira
adequada, mostrando que esse padrão alimentar não
significa ser vegano ou vegetariano. Ademais, a clareza
ao orientar aumenta potencialmente a adesão do
paciente ao modelo proposto. Outros pontos importantes
a serem considerados:
Mudar aos poucos: pequenas mudanças já apresentam
resultados significativos em relação ao risco de
mortalidade. Não tenha pressa ou queira mudar
abruptamente.
É um padrão alimentar simples de ser entendido.
Fornecer receitas e cardápio com diversas opções, para não
criar a impressão de uma alimentação monótona a esse
paciente.
Whole Food Plant Based Diet
A dieta cetogênica é composta principalmente por
baixa quantidade de carboidratos, estando em
torno de 5%. Já a quantidade de proteínas, fica em
torno de 20 - 25%, e também tem a gordura para
compor os 100% de adequação, podendo chegar
a 70 - 75%, mas não deve passar disso para não
causar efeitos maléficos.
JACOB WILSON
C O N G R E S S O Sábado| 25/04 
KETOGENIC DIETING FOR ANTIAGING
AND LONGEVITY
14:20 às 15h
Ketogenic dieting for antiaging and longevity
Existem diversas teorias sobre o envelhecimento.
Uma delas é a teoria de expectativa de vida
programada. Ela relata que nós já somos
programados para envelhecer da seguinte forma,
os nossos genes controlam nossos músculos, pele,
gorduras, dentre outros órgão e tecidos, nos quais
estão totalmente ativados durante a infância e
adolescência, e com o passar do tempo, esses
genes começaram a ser desativados
automaticamente, causando o envelhecimento.
TEORIAS SOBRE O ENVELHECIMENTO
Ketogenic dieting for antiaging and longevity
Os radicais livres são átomos que estão com sua
quantidade de elétrons reduzida. Os átomos
saudáveis são os que possuem todos os seus
elétrons. Com isso, se o átomo estiver com a falta
de elétrons, ele será chamado de radical livre.
Considerando esses aspectos, quando os elétrons
forem removidos dos átomos, por outros átomos,
ou seja, um “roubo de elétrons”, isso começará
uma reação em cadeia. Desta forma, os
antioxidantes serão ativados para encerrar essa
cadeia, fornecendo elétrons para os átomos, ou
seja, não havendo mais o roubo.
RADICAIS LIVRES
Quando um indivíduo faz a dieta cetogênica, em
nível molecular, as cetonas vão estar aumentadas
sangue. E elas, possuem algumas funções, dentre
tais, a função de antioxidantes. Desta forma, elas
vão manter as células e genes ativados para que
possamos envelhecer de maneira mais saudável,
visto que a função das células estão sendo
preservadas por mais tempo.
CETONAS
Ketogenic dieting for antiaging and longevity
As mitocôndrias agem como se fossem a força
motriz do nosso corpo. Além disso, elas são o local
principal para formação de radicais livres.
Entretanto, ao ponto que envelhecemos as
mitocôndrias e suas funções vão diminuindo.
RADICAIS LIVRES
No que diz respeito a composição corporal, a
ausência dos carboidratos acarreta na maior
mobilização dos ácidos graxos como substrato
energético, sendo assim, principalmente no
momento em que há o déficit energético aliado a
dieta cetogênica, pode ocorrer o aprimoramento
da oxidação lipídica.
COMPOSIÇÃO CORPORAL
Dentre os carboidratos, é importante usar
carboidratos com baixos índice glicêmico, como
por exemplo: folhas e vegetais.
COMPOSIÇÃO DOS MACRONUTRIENTES
Ketogenic dieting for antiaging and longevity
Ou, alimentos que sejam moderados em
carboidratos simples, como as nozes e castanhas
que possuem uma dupla qualidade para essa
dieta, visto que, possuem quantidade ponderada
de carboidratos e alta quantidade degorduras
 
Dentre as proteínas, é importante utilizar as que
sejam ricas em gordura como: porco, ovos e
salmão, entretanto, se o indivíduo optar por
frango, ele deve deixar a pele, visando a maior
quantidade de gordura.
 
Como exemplos de alimentos para as dietas
cetogênica, podem ser: o bacon, cream cheese,
oleaginosas e vegetais.
JEJUM INTERMITENTE
Também é interessante o uso do jejum juntamente
na cetodieta. Como exemplos de jejum, podem ser
preferencialmente os que compõem 16 horas,
porém, deve-se escolher a melhor forma e horário
para cada indivíduo.
 
Em suma, o jejum e a restrição calórica, podem
fazer o indivíduo viver mais, por conta das cetonas
que estão altas, fazendo com que os genes fiquem
mais saudáveis, além de manter também o nível
de mitocôndrias alto e funcionante.
Ketogenic dieting for antiaging and longevity
Após a liberação do atendimento online pelo CRN,
parte dos nutricionistas não sabiam quais seriam
os próximos passos para um atendimento de
qualidade a distância.
MARI FAZZI
C O N G R E S S O Sábado| 25/04 
MUDANÇA NO ATENDIMENTO: 
PRESENCIAL X ONLINE SEM AFETAR O
FATURAMENTO
15h às 15h40
Atendimento Presencial x On-Line
O QUE UM BOM NUTRICIONISTA FAZ?
Atendimento Presencial x On-Line
Uma boa anamnese, uma avaliação
antropométrica completa, um bom inquérito
alimentar, prescrição de exames e suplementos
quando necessário, além do plano alimentar. Mas
não seriam essas as atribuições de todos os
nutricionistas? O paciente deve encontrar em você
tudo aquilo que ele deseja alcançar de objetivos e
que não seja necessário procurar um outro
profissional. O diferencial competitivo é algo
obrigatório hoje em dia, o nutricionista deve ser
um solucionador de problemas do paciente.
PILARES DE UM CONSULTÓRIO SMART
Captação de clientes: O nutricionista é sim um
vendedor e deve investir no marketing de seus
serviços.
 
Atendimento de excelência: Oferecer uma
experiência incrível para que o cliente se sinta
confortável com você, não esquecendo da base
científica que a nutrição exige, assim, estar sempre
atualizado é primordial.
 
Fidelização dos resultados: Encaminhar os
pacientes até os seus objetivos a medida em que
os resultados são conquistados.
 
Gestão Estratégica: Gestão de funcionários,
financeira, administrativa, contábil e jurídica. Esses
fatores em harmonia colaboram para construir um
negócio sólido.
Atendimento Presencial x On-Line
Uma boa anamnese, uma avaliação
antropométrica completa, um bom inquérito
alimentar, prescrição de exames e suplementos
quando necessário, além do plano alimentar. Mas
não seriam essas as atribuições de todos os
nutricionistas? O paciente deve encontrar em você
tudo aquilo que ele deseja alcançar de objetivos e
que não seja necessário procurar um outro
profissional. O diferencial competitivo é algo
obrigatório hoje em dia, o nutricionista deve ser
um solucionador de problemas do paciente.
COMO FAZER UM 
ATENDIMENTO ONLINE?
A partir do dia 18 de março, o atendimento online
foi permitido ao nutricionista, mas com isso,
vieram outros problemas. A primeira coisa a ser
feita é o acolhimento do seu público, entendendo
que a maioria das pessoas estão passando por
muitas dificuldades em meio a pandemia. O
nutricionista deve mostrar problemas e as devidas
soluções, atendendo as dores de seu público.
 
Ainda, a nutricionista Mari indica o uso das redes
sociais para aproximação com pacientes, como
por exemplo usar a ferramenta de caixas de
perguntas do Instagram para entender melhor as
necessidades daqueles que te acompanham e
oferecer os serviços e produtos assertivos, que
além dos atendimentos online incluem:
atendimentos em grupo, personal diet a distância,
coaching nutricional.
Atendimento Presencial x On-Line
Uma boa anamnese, uma avaliação
antropométrica completa, um bom inquérito
alimentar, prescrição de exames e suplementos
quando necessário, além do plano alimentar. Mas
não seriam essas as atribuições de todos os
nutricionistas? O paciente deve encontrar em você
tudo aquilo que ele deseja alcançar de objetivos e
que não seja necessário procurar um outro
profissional. O diferencial competitivo é algo
obrigatório hoje em dia, o nutricionista deve ser
um solucionador de problemas do paciente.
COMO VENDER UMA IDEIA 
E NOVOS SERVIÇOS?
Os nutricionistas possuem pacientes antigos e
clientes em potencial que gostariam de fidelizar. É
importante mostrar benefícios aos pacientes, por
exemplo: pacientes que tiverem problemas com
os agendamentos durante a pandemia, deve-se
manter o contato com eles, para que você seja
lembrado após esse período turbulento, é uma
maneira eficiente de fidelização.
 
A consulta nutricional vai além da antropometria.
Este é o momento de provar que o nutricionista
faz muito mais pela saúde das pessoas, pois todos
os problemas de comportamento alimentar
podem ser trabalhados nos atendimentos on-line.
Por fim, esteja onde as pessoas estão e não
dissemine notícias ruins, foque nos aspectos
positivos.
Atendimento Presencial x On-Line
A alimentação constrói a mente, sendo
fundamental para a saúde, nos âmbitos físico,
mental e emocional. Entretanto, os transtornos
mentais e alimentares estão cada vez mais
presentes na sociedade, com aumento da
prevalência e mortalidade por esta causa ,
representando assim um problema de saúde
pública.
ROBERTA CARBONARI
C O N G R E S S O Sábado| 25/04 
O IMPACTO DA ALIMENTAÇÃO
NA SAÚDE MENTAL
15h40 às 16h20
O impacto da Alimentação na Saúde Mental
O ambiente estressante e a alimentação
inadequada, possuem impacto direto no aumento
do risco de desenvolver distúrbios mentais, por
promover a desabilidade mental, presente tanto
em doenças neurodegenerativas quanto nas
desordens mentais, como depressão, ansiedade. A
qualidade da dieta atua na promoção da saúde
mental, e seu desequilíbrio, pelo excesso ou
deficiência, atuam aumentando o risco de
desenvolver distúrbios mentais.
PADRÃO ALIMENTAR X INFLAMAÇÃO 
X
SAÚDE MENTAL
O impacto da Alimentação na Saúde Mental
A dieta mediterrânea possui ação anti-inflamatória,
sendo composta pelo consumo de frutas,
verduras, grãos integrais, oleaginosas, peixes,
dentre outros. Possui relação direta com a saúde
mental, pois o menor índice inflamatório está
associado à redução no risco de desenvolver
depressão. Portanto, possui um impacto positivo,
atuando na proteção da saúde mental.
 
Em contrapartida, dietas pró-inflamatórias, com
alta densidade calórica e baixa densidade
nutricional, foram associadas a um menor volume
do hipocampo esquerdo, sendo um impacto
anatômico no cérebro. E, ainda, aumentam o risco
de desenvolver os distúrbios mentais pelo
aumento da inflamação.
A obesidade em estágio avançado em mães está
diretamente associada à padrões depressivos e
ansiosos em seus filhos, sendo um ciclo, pois um
padrão alimentar inadequado gera a obesidade,
que por sua vez aumenta a ansiedade, e
incrementa o consumo alimentar. Tendo isso, a
intervenção precoce, desde a pré-concepção é
fundamental. Assim como, os estudos comprovam
o maior risco de depressão e ansiedade em
indivíduos com desnutrição, pela carência de
nutrientes. Portanto, tanto a falta quanto o excesso
de peso, são prejudiciais no que tange à saúde
mental.
IMPACTO DO IMC NA ANSIEDADE E
DEPRESSÃO
O impacto da Alimentação na Saúde Mental
Estudos demonstram associação entre o consumo
de bebidas açucaradas e o desenvolvimento de
transtornos mentais, como o transtorno de déficit
de atenção e hiperatividade (TDAH), além do
aumento de comportamentos agressivos em
crianças com consumo excesso de refrigerantes.
Também, a ingestão prolongada de alimentos
ricos em açúcar, é um preditivo para o
desenvolvimento de depressão.
AÇÚCAR
A interação dos nutrientes dentro de um padrão
alimentar impactam na saúde desde o período
pré-gestacional, sendo essencial uma alimentação
equilibrada dos pais para o adequado
desenvolvimento neuroendócrino do bebê e a
redução do risco de desenvolver transtornos
mentais.
 
A dieta com alto índice de carboidratos simples e

Mais conteúdos dessa disciplina