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Sistemas de Gestão Ambiental – ISO 
14.000
Apresentação
Nesta Unidade de Aprendizagem você vai conhecer os princípios de um sistema de gestão 
ambiental (SGA). Entre os tópicos que serão abordados está a série de normas ISO 14.000, que 
fornece diretrizes técnicas para o SGA; você estudará seus objetivos e sua importância.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar as etapas do sistema de gestão ambiental (SGA).•
Conhecer as principais vantagens do sistema de gestão ambiental (SGA).•
Listar as principais normas da série ISO 14.000.•
Infográfico
O sistema de gestão ambiental, considerando a norma ISO 14.000, possui uma série de etapas. 
Conheça essas etapas no infográfico.
Conteúdo do livro
As normas da série ISO 14000 são um conjunto de normas ou padrões de gerenciamento 
ambiental, de caráter voluntário, que podem ser utilizadas em empresas para demostrar que 
possuem um sistema de gestão ambiental (SGA). Existem diferentes normas pertencentes a ISO 
14000, cada qual apresentando objetivos específicos.
De modo resumido, as normas ISO 14000 focam os seguintes aspectos da gestão ambiental: 
sistemas de gerenciamento ambiental; auditoria ambiental e investigações relacionadas; rotulagem 
e declarações ambientais; avaliação de desempenho ambiental; e termos e definições.
Com a implantação de um SGA baseado nas premissas das normas ISO 14000, além de garantir um 
efetivo gerenciamento e melhorias ambientais, as empresas garantem a seus clientes que atendem 
e respeitem a legislação ambiental em vigor, ultrapassando uma série de barreiras comerciais 
impostas por diversos países (principalmente os desenvolvidos). Para saber mais sobre ISO 14000, 
leia o capítulo titulado Sistemas de Gestão Ambiental - ISO14000, base teórica dessa Unidade de 
Aprendizagem.
GESTÃO 
AMBIENTAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Identificar as etapas do sistema de gestão ambiental.
 > Relacionar as principais vantagens do sistema de gestão ambiental.
 > Caracterizar a aplicação das normas da série ISO 14000.
Introdução
Um sistema de gestão ambiental (SGA) abrange um conjunto de atividades re-
alizadas de forma sistemática que não apenas visam evitar problemas com a 
legislação ou riscos de acidentes, mas que também visam agregar valor aos 
produtos e serviços fabricados e/ou comercializados por determinada empresa. 
A implantação de um SGA ainda agrega valor à própria organização, pois é um 
fator bem visto por acionistas, por investidores e pela própria sociedade em geral, 
representando um elemento crucial nas negociações. 
Neste capítulo, você verá quais são as principais etapas que devem ser cum-
pridas para a implantação de um SGA numa empresa. Também entenderá as 
vantagens/benefícios que as empresas possuem ao implantar um SGA, bem 
como a importância da norma ISO 14000 para o SGA e sua aplicação na prática. 
Sistemas de 
gestão ambiental 
– ISO 14000
Ronei Tiago Stein
Etapas do SGA
Conforme a Constituição Brasileira, todos têm direito ao meio ambiente eco-
logicamente equilibrado, que é um bem de uso comum do povo e essencial 
à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade 
o dever de defendê-ló e preservá-ló para as presentes e futuras gerações 
(BRASIL, 1988).
Em consonância, em 1998 foi criada a Lei Federal nº 9.605 (Lei de Crimes 
Ambientais), que define as sanções para todos aqueles que, de qualquer 
forma, concorrem para a prática dos crimes previstos nesta lei, incluindo 
qualquer diretor, administrador, membro de conselho e de órgão técnico, 
auditor, gerente, preposto ou mandatário de pessoa jurídica que, sabendo da 
conduta criminosa de outrem, deixe de impedir a sua prática quando podia 
agir para evitá-la (BRASIL, 1998).
Por sua vez, as empresas estão cada vez mais preocupadas com a questão 
ambiental, visando mitigar eventuais impactos ambientais, reduzir o risco 
de acidentes, bem como otimizar o uso de recursos (e, consequentemente, 
aumentar os lucros). Logo, é crescente a procura pela incorporação de SGAs 
nas empresas. 
De acordo com a NBR ABNT ISO 14001 (ABNT, 2015), o sucesso de um SGA 
depende do comprometimento de todos os níveis e funções da organização, 
começando pela alta direção. Mas antes de uma empresa implantar um SGA, 
deve identificar o nível de implementação de práticas de sustentabilidade 
ambiental internamente. Para melhor compreensão, acompanhe o Quadro 1, 
que apresenta um resumo dos três níveis de implementação de um SGA.
Quadro 1. Níveis de implementação de práticas de sustentabilidade nas 
organizações/empresas
Nível Objetivo Atuação/custo Abrangência
Promoção 
de apenas 
algumas 
melhorias 
ambientais.
A empresa cogita 
realizar apenas 
pequenas melho-
rias e ajustes, mas 
sem o intuito de 
seguir um SGA na 
prática.
Um interesse particu-
lar da empresa, por 
exemplo, pode ser o de 
se adequar a alguma 
legislação ambiental 
específica. Os custos 
são menores em 
comparação com os 
outros níveis.
Representa o nível 
mais baixo em ter-
mos de sustenta-
bilidade ambiental 
internamente em 
uma organização/
empresa.
(Continua)
Sistemas de gestão ambiental – ISO 140002
Nível Objetivo Atuação/custo Abrangência
Implemen-
tação de um 
SGA
A empresa tem 
interesse em 
realizar, de fato, 
um SGA, seguindo a 
estrutura normal-
mente utilizada, 
como desenvol-
vimento de uma 
política ambiental, 
realização de um 
planejamento, 
implementação do 
SGA, implementa-
ção de um sistema 
de monitoramento 
e, por fim, revisão 
gerencial.
Mesmo a empresa 
implantando um SGA, 
ela não tem interesse 
em buscar uma cer-
tificação de gestão 
ambiental, como a 
ISO 14001. Ou seja, a 
empresa visa melhorar 
sua performance am-
biental, reduzindo des-
perdícios e impactos 
ambientais, mas sem 
o objetivo de mostrar 
essas melhorias para a 
sociedade por meio de 
uma certificação, por 
exemplo.
Representa o nível 
intermediário 
em termos de 
sustentabilidade 
ambiental inter-
namente em uma 
organização/
empresa.
Obtenção 
de uma 
certificação 
de gestão 
ambiental, 
como a ISO 
14001
A empresa está 
disposta a seguir 
toda a estrutura de 
um SGA visando a 
obtenção de uma 
certificação.
A empresa está ciente 
de que terá de arcar 
com todos os custos 
envolvidos no processo 
relacionados a recur-
sos humanos, tecnoló-
gicos, financeiros e ma-
teriais, além de dispor 
do tempo necessário 
para a implementação 
do SGA e obtenção da 
certificação.
Representa o nível 
mais alto em ter-
mos de sustenta-
bilidade ambiental 
internamente em 
uma organização/
empresa.
Fonte: Adaptado de Alves (2016).
De modo geral, para obter certificação de gestão ambiental, a elaboração 
de um SGA envolve pelo menos cinco etapas básicas, as quais são apresen-
tadas e descritas na NBR ISO 14001 (ABNT, 2015):
1. política ambiental;
2. planejamento;
3. implementação e operação;
4. verificação e ação corretiva;
5. análise crítica.
(Continuação)
Sistemas de gestão ambiental – ISO 14000 3
Em relação à política ambiental, a norma NBR Série IS0 14001, item 3.1 
(ABNT, 2015, p. 2), define o conceito como “[...] intenções e direção de uma 
organização [...] relacionadas ao seu desempenho ambiental [...]”. A política 
ambiental estabelece, dessa forma, um senso geral de orientação e fixa os 
princípios de ação para a organização.
A política ambiental é como um farol, que serve de orientação aos 
funcionários no caminho que a empresa definiu trilhar em prol da 
sustentabilidade ambiental (ALVES, 2016).
Seiffert (2014) menciona que a política ambiental deve considerar em 
seu escopo a missão, os valores e as crenças da empresa, bem como os 
requisitos das partes interessadas, o foco na melhoria contínua e na pre-
venção da poluição, a coordenação com as demais políticas da organização 
(qualidade, saúde e segurança no trabalho, por exemplo) e a conformidade 
com os regulamentos, leis e demais critérios ambientais relacionados e que 
foram estabelecidos pela empresa.De acordo com Reis e Queiroz (2002), quem define e traça a política ambien-
tal é a alta direção da empresa/organização (líderes, gestores, presidentes, 
gerentes, coordenadores), juntamente com uma equipe técnica especializada. 
Após finalizada a política ambiental, deve haver um momento propício de 
apresentação dessa política para todos os demais colaboradores da empresa.
Nesse sentido, a política ambiental tem o objetivo de:
 � identificar a escala e os impactos ambientais das atividades, produtos 
e serviços realizados pela empresa;
 � criar objetivos ambientais, estipulando que a empresa busca alcançar 
e quais são seus padrões máximos;
 � comprometer a entidade com a proteção do meio ambiente, incluindo a 
prevenção da poluição e outros compromissos específicos pertinentes 
para o contexto da organização.
Sobre o planejamento (segunda etapa de um SGA), a série ISO 14001, em 
seu item 4.3 (ABNT, 2015), recomenda que a organização formule um plano 
para cumprir sua política ambiental. Esse plano deve incluir as exigências 
legais, a avaliação dos impactos ambientais e sociais das atividades da em-
Sistemas de gestão ambiental – ISO 140004
presa; seus objetivos e metas, que devem estar em sintonia com a política 
ambiental já aprovada; e a elaboração de programas de gestão ambiental. 
Para uma melhor compreensão, acompanhe o Quadro 2, que apresenta um 
resumo dos principais itens a serem implementados no planejamento do SGA.
Quadro 2. Itens a serem implementados no planejamento do SGA
Item Atividades Responsável
Cumprimento das 
exigências legais
A organização deve ser 
capaz de identificar, ter 
acesso e cumprir as legis-
lações aplicáveis às suas 
atividades, produtos e 
serviços.
Funcionários da empresa 
com formação e/ou 
conhecimentos jurídicos.
Setor jurídico da 
empresa.
Consultoria jurídica con-
tratada pela empresa.
Consultoria jurídica de 
sindicatos ou de asso-
ciações a que a empresa 
pertença e que prestam 
serviços jurídicos aos 
associados.
Avaliação dos 
impactos am-
bientais e sociais 
das atividades da 
empresa
A organização deve ser 
capaz de identificar os im-
pactos ambientais e sociais 
positivos e negativos de 
suas atividades, produtos 
e serviços. A minimização 
dos impactos ambientais 
negativos deve estar em 
consonância com a legisla-
ção vigente. 
Funcionários do setor 
envolvido com o uso 
de matérias-primas e 
insumos, consumo de 
água e energia elétrica, 
descarte de resíduos 
e sobras de materiais, 
emissão de efluentes e 
produção de emissões 
atmosféricas, sempre 
com a supervisão do 
funcionário responsável 
e/ou consultor externo 
contratado.
Elaboração dos 
objetivos e metas 
que devem estar 
em sintonia com a 
política ambiental 
já aprovada
Os objetivos e metas devem 
ser coerentes com a política 
ambiental aprovada.
Devem ter estreita relação 
com cada setor da organi-
zação e sua interação com 
possíveis impactos ambien-
tais negativos. 
Funcionário responsável 
e/ou consultor externo 
contratado em conjunto 
com membros do comitê, 
ou seja, funcionário com 
experiência e autoridade 
nos diversos setores da 
empresa. 
(Continua)
Sistemas de gestão ambiental – ISO 14000 5
Item Atividades Responsável
Elaboração de pro-
gramas de gestão 
ambiental 
Representa a materializa-
ção dos objetivos e metas, 
ou seja, a forma de geren-
ciamento dos impactos 
ambientais significativos na 
empresa.
As atividades de um pro-
grama de gestão ambiental 
podem estar relacionadas 
com coleta seletiva de 
resíduos, reciclagem de 
materiais e/ou produtos, 
campanhas para economia 
de materiais e/ou energia, 
educação ambiental para 
funcionários e seus familia-
res, entre outros. 
Funcionários de todos 
os setores da empresa, 
sob a supervisão do 
funcionário responsável 
e/ou consultor externo 
contratado.
Fonte: Adaptado de Alves (2016).
Já na terceira etapa de um SGA, implementação e operação, a empresa 
deve desenvolver os mecanismos de apoio necessários para satisfazer o 
que está previsto em sua política e nos seus objetivos e metas ambientais. 
Dentro desse item, o empreendimento deve analisar a estrutura organiza-
cional e sua responsabilidade; treinamento, conscientização e competência; 
comunicação; documentação do plano de gestão ambiental; controle de 
documentos; controle operacional; e preparação e atendimento a emer-
gências. Nessa etapa, costumam ser criadas planilhas específicas para 
cada setor/área da empresa, visando melhorar e facilitar o procedimento 
operacional. A Quadro 3 apresenta um exemplo de planilha utilizada na 
etapa de implementação e operação. 
(Continuação)
Sistemas de gestão ambiental – ISO 140006
Quadro 3. Exemplo de planilha utilizada na etapa de implementação e 
operação de um SGA
Nome da empresa Procedimento operacional Número revisão:
Título: o que será feito? Aprovação: quando? 
(data)
Implantação: quando? 
(data)
Aplicação: onde?
Responsável: quem?
Utilização: em que situação será feito?
Material necessário
O que precisará?
Atividades (como será feito?)
1 - 
2 - 
Responsável pelo Setor: quem?
Assinatura:
Funcionário responsável pelo SGA: quem?
Assinatura:
Fonte: Adaptado de Alves (2016).
Já na etapa de verificação e ação corretiva (a quarta de um SGA), deve-se 
verificar se a empresa está operando de acordo com o programa de gestão 
ambiental previamente definido, identificando aspectos não desejáveis, 
mitigando quaisquer impactos negativos e tratando das medidas preventi-
vas. Segundo Reis e Queiroz (2002), para realizar essa verificação é preciso 
apresentar as quatro características básicas a seguir:
 � Monitoramento e medição, conforme item 4.5 da ISO 14001 — consiste 
em estabelecer medidas-padrão para a verificação do desempenho 
ambiental das empresas. Os aspectos ambientais significativos, como 
emissões atmosféricas e geração de efluentes líquidos e ruídos devem 
ter suas características medidas periodicamente e seus resultados 
comparados com os padrões legais aplicáveis.
Sistemas de gestão ambiental – ISO 14000 7
 � Não conformidades e ações corretivas e preventivas — é preciso iden-
tificar qualquer evidência de desvio dos padrões estabelecidos com 
base nos aspectos legais ou de comprometimento da empresa. As ações 
corretivas devem ser pautadas em procedimentos que possibilitem a 
eliminação da não conformidade e sua não reincidência.
 � Registros — a empresa deve estabelecer procedimentos para o registro 
das atividades do SGA, incluindo informações sobre os treinamentos 
realizados. Esses registros devem estar disponíveis para consulta, 
possuindo um linguajar claro e objetivo.
 � Auditoria do plano de gestão ambiental — procedimento de verificação 
dos cumprimentos de todas as etapas de implementação e manuten-
ção do plano de gestão ambiental. As auditorias do plano de gestão 
ambiental devem ser periódicas, sendo recomendadas duas auditorias 
internas por ano.
A quinta e última etapa de um SGA, a análise crítica, consiste na revisão 
do plano de gestão ambiental. Após a etapa da auditoria e considerando 
possíveis mudanças nos cenários internos e externos, como novas pressões 
de mercado e as recentes tendências do ambiente externo da empresa, 
além do compromisso de melhoria contínua exigido pela SGA, é o momento 
da administração identificar a necessidade de possíveis alterações em sua 
política ambiental. 
Essas são as cinco etapas básicas para a implantação de um SGA em qual-
quer tipo de empreendimento. É fundamental que sejam realizadas em todos 
os setores da empresa, analisando quaisquer as possibilidades de melhoria. 
Por esse motivo, o SGA é um sistema contínuo, ou seja, deve ser revisto de 
tempos em tempos. É fundamental verificar se cada uma dessas etapas 
realmente está de acordo com a política ambiental traçada pela empresa.
Segundo Schwanke (2013) e Alves (2016), um sistema de gestão refere-
-se a um conjunto estruturado de processos e procedimentos neces-
sários para atingir determinados objetivos,como obter melhores padrões sociais 
ou ambientais. Para isso, uma ferramenta de gestão ambiental muita utilizada é 
o Plan–Do–Check–Act (Planejar–Executar–Verificar–Agir, popularmente conhecido 
pela sigla PDCA), que visa atingir melhorias contínuas em determinados padrões. 
Sistemas de gestão ambiental – ISO 140008
Além de avaliar e identificar os possíveis impactos ambientais que de-
terminada empresa possa causar, é fundamental que o SGA busque medidas 
para evitar tais problemas de antemão. Afina, além de causar contaminação 
do solo, da água ou do ar, um acidente ambiental poderá colocar em risco a 
saúde dos trabalhadores ou mesmo da própria sociedade, dependendo da 
sua magnitude. Nesse aspecto, a empresa deve fornecer equipamentos de 
proteção individual (EPIs), treinamento e alertas sobre os riscos à saúde a 
que os trabalhadores estão sujeitos.
Vantagens do SGA
A gestão ambiental estuda e administra o exercício das atividades econômicas 
e sociais de forma a utilizar os recursos naturais (renováveis ou não) de modo 
responsável e criterioso, “[...] visando a preservação do meio ambiente, a 
conservação de sua biodiversidade a redução dos impactos ambientais das 
atividades humanas nesse contexto” (BARBOSA, 2014, p. 53).
Donaire e Oliveira (2018) descrevem que, ao se implantar um SGA, a empresa 
deve analisar quatro itens básicos:
 � analisar os pontos fortes em relação à questão ambiental da empresa 
e quais são os diferentes departamentos funcionais;
 � observar os pontos fracos relativos à questão ambiental;
 � verificar oportunidades relacionadas à questão ambiental;
 � considerar ameaças pertinentes à questão ambiental.
Numa organização, o SGA atua de acordo com as necessidades autoesta-
belecidas e de acordo com os objetivos e metas traçados. Conforme menciona 
Lins (2015), o SGA refere-se a um conjunto de processos que garantem a atu-
alização e o cumprimento da política ambiental da empresa. Para que a SGA 
realmente seja eficaz, as práticas que visam diminuir os impactos ambientais 
devem obrigatoriamente ser compartilhadas com todos os colaboradores 
da organização. Além disso, as responsabilidades que o sistema estabelece 
devem ser delegadas para todos níveis hierárquicos, sendo essencial o com-
prometimento de todos os colaboradores.
Para analisar os pontos fortes em relação à questão ambiental da empresa 
nos diferentes departamentos funcionais e setores, é preciso identificar 
alguns itens:
Sistemas de gestão ambiental – ISO 14000 9
[...] quais produtos são amigáveis ao ambiente; processos produtivos que eco-
nomizam recursos e não provocam riscos ao ambiente; imagem corporativa em 
relação à causa ambiental; compromisso da gerência e do pessoal com a proteção 
ambiental; capacidade da área de produção e desenvolvimento para tecnologias 
e produtos limpos (GROLA et al., 2018, p. 17).
Dentre as principais motivações para a adoção de um SGA, principal-
mente para pequenas e médias empresas, estão a melhoria da reputação 
e da imagem da empresa, as exigências dos clientes, os relacionamentos 
com as partes interessadas e a inovação de processos (SEIFFERT, 2014). 
Por outro lado, Alves (2016) indica que as principais dificuldades estão 
relacionadas a falta de dinheiro e tempo, baixa prioridade no tocante 
a temas ambientais, pressões mercadológicas na área ambiental ainda 
incipientes e, por fim, pouco entendimento ou conscientização de grande 
parte dos dirigentes dessas empresas em relação aos impactos ambientais 
negativos provocados por sua organização. A Figura 1 ilustra alguns dos 
principais motivos que levam as empresas a se sentirem encorajadas a 
aceitar e implantar um SGA.
Figura 1. Principais motivos que levam as empresas a investir em SGA.
Fonte: Adaptada de Donaire e Oliveira (2018).
Sistemas de gestão ambiental – ISO 1400010
Depexe e Paladini (2008) complementam, descrevendo que os benefícios 
da implantação de um SGA podem ser divididos em internos e externos. Em 
relação aos benefícios internos, podemos citar:
 � melhoria na definição e padronização dos procedimentos de trabalho;
 � melhoria na definição das responsabilidades e obrigações dos 
funcionários;
 � aumento da confiança da empresa em sua qualidade;
 � aumento do comprometimento com o trabalho;
 � redução de improvisações mediante a melhoria das normas de 
procedimentos;
 � aumento da satisfação com o trabalho;
 � melhoria na comunicação entre a gerência e os funcionários.
Já com relação aos benefícios externos de um SGA, Depexe e Paladini 
(2008) citam:
 � melhor resposta às exigências dos clientes; 
 � penetração em novos mercados; 
 � melhoria nas relações com os consumidores; 
 � redução das auditorias por parte dos clientes; 
 � aumento da satisfação dos consumidores; 
 � queda no número de reclamações; 
 � elevação da repetição de compras; 
 � aumento da fatia de mercado.
Ja Assumpção (2018) menciona que a implantação de um programa ambien-
tal ainda promove a redução de custos, uma vez que o SGA ajuda a eliminar 
desperdícios e, consequentemente, a reduzir custos. 
Cabe mencionar que a redução de custos não está ligada somente à eli-
minação de desperdícios e à otimização do uso dos recursos e materiais. 
O SGA vista também reduzir as chances de haver um acidente ambiental, o 
que potencialmente impõe custos financeiros irrecuperáveis. Custos com 
remediação ou limpeza de áreas envolvem mão de obra, acondicionamento 
dos materiais, transporte e destinação final e outros mais, sem contar com 
as consequências normais decorrentes de um acidente ambiental, como 
sanções/penalidades que os órgãos ambientais podem aplicar, o prejuízo da 
imagem da empresa e do produto e despesas com indenizações. 
Sistemas de gestão ambiental – ISO 14000 11
Outra vantagem do SGA é o acesso a capital de baixo custo, impostos 
mais baixos e seguros mais baratos. De acordo com Assumpção (2018), as 
empresas que desejam vitalizar seus capitais de giro e ampliar suas captações 
financeiras podem obter as seguintes vantagens:
 � créditos com prazos mais longos;
 � cláusulas contratuais ambientais simplificadas;
 � respostas mais rápidas a solicitações de crédito;
 � taxas de crédito mais baixas;
 � cláusulas para a obtenção de recursos menos restritivas. 
A série de normas ISO 14000 descrevem os elementos básicos de um 
sistema de gestão ambiental eficaz. Conforme Tibor e Feldman (1996), as 
empresas que adotam um selo de qualidade ISO 14000 têm como benefícios:
 � redução de penalidades e reconhecimento de diligência adequada no 
cumprimento das regulamentações;
 � maior reconhecimento público;
 � um cronograma mais leve de inspeções rotineiras e auditorias em troca 
da implementação de um SGA;
 � procedimentos mais rápidos de emissão de alvarás e licenças;
 � envolvimento das empresas em negociações para promulgação de 
decretos em comum acordo, de forma que elas mesmas sejam aplica-
doras das penalidades de não cumprimento às normas;
 � relatórios reduzidos ou simplificados, monitoração mais leve e menos 
documentos e formulários;
 � direito a pedidos de produtos ambientalmente preferíveis. 
Sendo assim, o SGA visa analisar os pontos fracos da empresa e encontrar 
formas de melhorá-los. Para descobrir os pontos fracos relativos à questão 
ambiental, é necessário verificar quais produtos podem ser reciclados ou 
possuem potencial para serem reutilizados, analisar o sistema de tratamento 
(tanto de resíduos sólidos quanto de efluentes líquidos), examinar a imagem 
da empresa perante a sociedade e identificar eventuais colaboradores que 
não estejam engajados nas questões ambientais (BARBOSA, 2014). Também 
é fundamental verificar oportunidades relacionadas à questão ambiental, e 
para isso, é importante avaliar se a tecnologia empregada na empresa está de 
Sistemas de gestão ambiental – ISO 1400012
acordo com as questões ambientais, verificar medidas de melhorias, procurar 
fazer uso de produtos mais amigáveis ambientalmente, investir emeducação 
ambiental constante dos colaboradores e empresas parceiras e encontrar 
formas para poupar insumos e recursos ambientais.
Caracterização e aplicação das normas 
da série ISO 14000
Os selos de qualidade ambiental buscam demostrar que um processo, produto, 
serviço, pessoa ou sistema atende a uma determinada norma. Dessa forma, 
uma empresa pode se diferenciar de seus concorrentes, apresentando ao con-
sumidor ou cliente uma garantia de atendimento a certos requisitos. De modo 
geral, os selos ambientais buscam promover o desenvolvimento tecnológico e 
melhorar o processo de gestão das empresas para proteção do meio ambiente.
Em território nacional, as certificações ambientais mais reconhecidas 
são: Selo Verde, Certidão Negativa de Débito Ambiental (CNDA), Amigo 
do Meio Ambiente, Ecocert, Programa Nacional de Conservação de Energia 
Elétrica (Procel), Conselho de Manejo Florestal (FSC) e ISO. Todas elas têm o 
mesmo objetivo de promover a responsabilidade ambiental em uma organização 
(LOPES; FERREIRA; FARIA, 2018).
Um dos selos de qualidade ambiental mais conhecidos mundialmente é 
a série ISO, sigla de International Organization for Standardization (Organi-
zação Internacional de Normatização), entidade criada em 1947, na cidade 
de Genebra, na Suíça. É importante mencionar que existem diferentes tipos 
de norma ISO, cada qual voltada para determinado fim. A ISO 22000, por 
exemplo, é voltada para a qualidade de um determinado produto, enquanto 
a ISO 14000 é voltada para o meio ambiente (SILVA, 2011).
De acordo com Barsano, Barbosa e Viana (2014), a prática da gestão am-
biental em empresas busca promover a valorização ambiental e, dessa forma, 
conquistar certificados de excelência. Um desses certificados é a série ISO 
14000. A obtenção de uma ISO 14000 permite:
Uma drástica redução de custos diretos (desperdício de matérias-primas e de 
recursos cada vez mais escassos e mais dispendiosos, como água e energia) e de 
custos indiretos, representados por sanções e indenizações judiciais relacionadas 
a danos ao meio ambiente ou à saúde de funcionários, e da comunidade que tenha 
proximidade geográfica com as unidades de produção da empresa (BARSANO; 
BARBOSA; VIANA, 2014, p. 92).
Sistemas de gestão ambiental – ISO 14000 13
No Brasil, a normatização técnica das normas ISO está a cargo da Asso-
ciação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), membro fundador da entidade 
suíça, além de única e exclusiva representante no país. Pinto (2009) e Silva 
(2011) mencionam que as séries ISO estão divididas em:
 � ISO 14000–14009 (Sistema de gestão); 
 � ISO 14010–14019 (Auditoria ambiental); 
 � ISO 14020–14029 (Rotulagem/Selo ambiental); 
 � ISO 14030–14039 (Avaliação do desempenho ambiental); 
 � ISO 14040–14049 (Avaliação do ciclo de vida); 
 � ISO 14050–14059 (Termos e definições); 
 � ISO 14060 (Aspecto ambiental em produto-padrão).
Dentre as principais normas que constituem a ISO 14000, cada uma apre-
senta objetivos e diretrizes específicas, como:
 � NBR ISO 14001: SGA — Especificações para Implantação e Guia;
 � NBR ISO 14040: Análise do Ciclo de Vida — Princípios Gerais;
 � NBR ISO 14004 SGA — Diretrizes Gerais;
 � NBR ISO 14010 Guias para Auditoria Ambiental — Diretrizes Gerais;
 � NBR ISO 14011 Auditorias;
 � NBR ISO 14012 Diretrizes para Auditoria Ambiental — Critérios de Qua-
lificação de Auditores;
 � NBR ISO 14020 Rotulagem Ambiental — Princípios Básicos;
 � NBR ISO 14021 Rotulagem Ambiental — Termos e Definições;
 � NBR ISO 14022 Rotulagem Ambiental — Simbologia para Rótulos;
 � NBR ISO 14023 Rotulagem Ambiental — Testes e Metodologias de 
Verificação;
 � NBR ISO 14031 Avaliação da Performance Ambiental;
 � NBR ISO 14032 Avaliação da Performance Ambiental dos Sistemas de 
Operadores;
 � NBR ISO 14041 Análise do Ciclo de Vida — Inventário;
 � NBR ISO 14042 Análise do Ciclo de Vida — Análise dos Impactos;
 � NBR ISO 14043 Análise do Ciclo de Vida — Migração dos Impactos.
Barsano, Barbosa e Viana (2014) mencionam que a ISO 14001 merece des-
taque, pois especifica os principais requisitos de um SGA, permitindo às 
organizações formular políticas e objetivos que levem em conta os requisitos 
legais e as informações referentes aos impactos ambientais significativos 
Sistemas de gestão ambiental – ISO 1400014
sobre o meio ambiente. Dessa forma, a ISO 14001 pode ser aplicada a qualquer 
organização que deseje implementar, manter e/ou aprimorar um sistema 
de gestão ambiental, assegurando-se de sua conformidade com a política 
ambiental definida.
Para isso, é fundamental demonstrar tal conformidade a terceiros, buscar 
certificação/registro do seu SGA por uma organização externa, realizar uma 
autoavaliação e emitir autodeclaração de conformidade com essa norma.
As normas ISO “[...] disponibilizam a opção de se desenvolver a gestão 
ambiental através de um SGA ou de se desenvolver somente a Avaliação do 
Ciclo de Vida (ACV)” (DAL FORNO, 2017, p. 32). Em outras palavras, a ISO 14001 
busca auxiliar as empresas/organizações a se tornarem mais sustentáveis. 
Essa sustentabilidade está relacionada com economia de dinheiro, adaptação 
rápida a mudanças, melhorias da marca perante a sociedade e, principal-
mente, diminuição das chances de haver algum acidente ambiental — caso 
venha a ocorrer, medidas cabíveis estarão prontas o mais rápido possível, 
identificando quais colaboradores são responsáveis.
A ACV é uma das etapas realizadas dentro de um SGA. A ACV é uma téc-
nica para avaliação dos aspectos e impactos ambientais associados à 
produção de determinado produto, encorajando as indústrias a sistematicamente 
considerarem as questões ambientais associadas aos sistemas de produção 
(insumos, matérias-primas, manufatura, distribuição, uso, descarte, reúso e 
reciclagem). Além da ACV, existem outras ferramentas que buscam a redução dos 
impactos ambientais, como a produção mais limpa, ecoeficiência e ecodesign.
De acordo com a NBR ISO 14001/2015, item 3.4 (ABNT, 2015, p. 5), uma audi-
toria consiste em um “[...] processo sistemático, independente e documentado, 
para obter evidência [...] e avaliá-la objetivamente, para determinar a extensão 
na qual os critérios da auditoria são atendidos”. Em outras palavras, uma 
auditoria consiste na conferência da documentação, das ações e dos projetos 
realizados por uma empresa, analisando se estão em conformidade ou não 
com legislações, com a política ambiental traçada e com as exigências para 
obter, ou mesmo manter, um selo de qualidade.
As auditorias podem ser internas ou externas. As internas (também cha-
madas de auditorias de primeira parte) são conduzidas pela própria organi-
zação, ou em seu nome, para análise crítica pela direção e outros propósitos 
internos, e podem formar a base para uma autodeclaração de conformidade 
da organização. Ainda de acordo com a ISO 14001/2015, as auditorias externas 
são divididas em auditorias de segunda e terceira partes (ABNT, 2015). As 
Sistemas de gestão ambiental – ISO 14000 15
auditorias de segunda parte são realizadas por clientes ou então por pessoas 
que representam os clientes, as quais têm um interesse direto na organização. 
Já as auditorias de terceira parte são conduzidas por organizações/empresas 
externas especializadas e com mão de obra treinada e qualificada para re-
alizar esse tipo de serviço. Essas empresas também emitem certificados ou 
registros de conformidade com os requisitos das normas NBR ISO.
As auditorias podem apresentar diferentes finalidades, como auditorias 
financeiras (que analisam gastos e investimentos da empresa), auditorias 
trabalhistas (que analisam o ambiente de trabalho e os direitos trabalhistas 
dos colaboradores) e auditorias ambientais e jurídicas. No caso das auditorias 
ambientais, visam basicamente avaliar se as organizações cumprem requisitos 
legais e possuem, dentro de sua visão, valores de responsabilidade ambiental, 
aplicando-os em seus processos.
Quando uma auditoria é realizada e identifica-se um problema,ou seja, 
alguma não conformidade, a empresa é informada e deve obrigatoriamente 
tomar as seguintes medidas:
 � eliminar a não conformidade;
 � implementar possíveis ações mitigadoras e deixá-las documentadas, 
informando o que foi realizado, quem realizou, quando e como ocor-
reram essas ações mitigadoras;
 � investigar a causa-raiz do problema e documentá-la;
 � definir e implementar ações corretivas e documentá-las;
 � avaliar a eficácia das ações dentro de um prazo especificado.
Diversos determinantes ambientais, geralmente associados a aspectos 
estratégicos, atuam como catalisadores na busca do aprimoramento do 
desempenho ambiental mediante a implantação de um SGA. Para que isso 
ocorra, todo um processo de mudança organizacional deve ser instaurado, 
o qual obrigatoriamente resultará em alterações na estrutura e na cultura 
organizacionais, bem como em processos produtivos, independentemente 
do porte da empresa envolvida (SEIFFERT, 2017). 
Muitas vezes, para implantar um SGA é necessário contratar consultores 
ou outro tipo de ajuda externa. Tendo em vista o conjunto de fatores que se 
apresentam na implantação de formas de gerenciamento ambiental, cumpre, 
em seguida, analisar o caráter sistêmico com que podem ser abordadas as 
questões, principalmente em ambientes organizacionais. 
Sistemas de gestão ambiental – ISO 1400016
Referências
ABNT. NBR ISO 14001:2015: Sistemas de gestão ambiental: requisitos com orientações 
para uso. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
ALVES, R. R. Administração verde: o caminho sem volta da sustentabilidade ambiental 
nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. 
ASSUMPÇÃO, L. F. J. Sistema de gestão ambiental: manual prático para implementação 
de SGA e certificação ISO 14.001/2015. 5. ed. Curitiba: Juruá, 2018.
BARBOSA, R. P. Avaliação de risco e impacto ambiental. São Paulo: Érica, 2014.
BARSANO, P. R.; BARBOSA, R. P.; VIANA, V. J. Poluição ambiental e saúde pública. São 
Paulo: Érica, 2014.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 
DF: Presidência da República, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 7 jan. 2021.
BRASIL. Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e 
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá 
outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1998. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm. Acesso em: 26 mar. 2021.
DAL FORNO, M. A. R. Fundamentos em gestão ambiental. Porto Alegre: UFRGS, 2017. (Série 
Ensino, Aprendizagem e Tecnologias). Disponível em: http://www.ufrgs.br/cursopgdr/
downloadsSerie/derad108.pdf. Acesso em: 6 abr. 2021.
DEPEXE, M. D.; PALADINI, E. P. Benefícios da implantação e certificação de sistemas 
de gestão da qualidade em empresas construtoras. Revista Gestão Industrial, v. 4, n. 
2, p. 145-161, 2008. Disponível em: https://periodicos.utfpr.edu.br/revistagi/article/
view/24/21. Acesso em: 6 abr. 2021.
DONAIRE, D.; OLIVEIRA, E. C. Gestão ambiental na empresa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2018.
GROLA, J. et al. O desafio do processo de implantação e gestão ambiental, em atenção à 
Lei ISO 14.001 nas organizações. Vitória: Multivix, 2018. Disponível em: https://multivix.
edu.br/wp-content/uploads/2018/09/o-desafio-do-processo-de-implantacao-e-
-gestao-ambiental-em-atencao-a-lei-iso-14001-nas-organizacoes.pdf. Acesso em: 
26 mar. 2021.
LINS, L. S. Introdução à gestão ambiental empresarial: abordando economia, direito, 
contabilidade e auditoria. São Paulo: Atlas, 2015.
LOPES, P. L.; FERREIRA, J. P.; FARIA, J. L. P. Vantagens na implementação de sistema de 
gestão ambiental: o caso AMAGGI. In: SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNO-
LOGIA, 15., 2018, Resende. Anais [...]. Resende: AEDB, 2018. Disponível em: https://www.
aedb.br/seget/arquivos/artigos18/14226162.pdf. Acesso em: 26 mar. 2021.
PINTO, T. J. A. Sistema de gestão ambiental. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
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Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
SCHWANKE, C. (org.). Ambiente: tecnologias. Porto Alegre: Bookman, 2013.
SEIFFERT, M. E. B. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação am-
biental. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 
Sistemas de gestão ambiental – ISO 14000 17
SEIFFERT, M. E. B. ISO 14001: sistemas de gestão ambiental: implantação objetiva e 
econômica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2017. 
SILVA, D. J. P. Entendendo a ISO 14000. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 2011. 
(Série Sistema de Gestão Ambiental).
TIBOR, T.; FELDMAN, I. ISO 14000: um guia para as novas normas de gestão ambiental. 
São Paulo: Futura, 1996. 
Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos 
testados, e seu funcionamento foi comprovado no momento da 
publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas 
páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os editores 
declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou 
integralidade das informações referidas em tais links.
Sistemas de gestão ambiental – ISO 1400018
Dica do professor
O sistema de gestão ambiental contribui para a melhoria dos processos industriais e/ou serviços.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
 
 
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/fa58a75d706a75edae3ace540aad349d
Exercícios
1) Considerando os aspectos relacionados à série ISO 14.000, analise as afirmações a seguir e 
assinale as alternativas corretas:
I – De forma simplificada, o Sistema de Gestão Ambiental, segundo a ISO 14.001, é regido 
pelos seguintes princípios: 1 - Política Ambiental; 2 - Planejamento Ambiental; 3 - 
Implantação/operação; 4 - Monitoramento/medição; 5 - Análise crítica e melhoria.
II – Tanto a ISO 14.001 quanto a 14.004 são de implementação obrigatória pelas instituições 
no Brasil.
III – A certificação ISO 14.001 da organização exige o cumprimento das leis ambientais 
vigentes no local.
IV – A ISO 14.001 se refere ao Sistema de Gestão Ambiental em organizações privadas, 
enquanto a ISO 14.004 se aplica às organizações públicas.
V – A ISO 14.004 não garante certificação, mas dá subsídios para a certificação com a ISO 
14.001
A) Apenas I
B) I, III e IV
C) II e IV
D) I, III e V
E) Apenas III
2) Nesta Unidade de Aprendizagem foram apresentadas normas da série 14.000 de relevância 
para a implantação de um sistema de gestão ambiental (SGA). Indique a norma que NÃO é 
diretamente utilizada em um SGA. 
A) Norma ISO 14.001.
B) Norma ISO 14.005.
C) Norma ISO 14.025.
D) Norma ISO 14.015.
E) Norma ISO 14.031.
3) Assinale a alternativa INCORRETA sobre a implementação de um sistema de gestão 
ambiental. 
A) A implementação de procedimentos e de instruções asseguram as sistemáticas vigentes na 
organização.
B) O estabelecimento de controles sobre as atividades, os processos e os produtos reduz os 
impactos sobre o meio ambiente.
C) A definição de uma política e de diretrizes
D) Os passivos ambientais não devem ser considerados em um SGA, pois este consiste na 
responsabilidade ambiental de impactos presentes/atuais.
E) Em um SGA devem ser definidas as responsabilidades e atribuições de todos os envolvidos.
4) Indique a sentença que não representa uma vantagem de sistema de gestão ambiental. 
A) O SGA evita penalidades em virtude do não atendimento a aspectos de legislação.
B) A adoção de um SGA não contribui para a obtenção de financiamentos.
C) A implantação de um SGA contribui para a prevenção de problemas ambientais.
D) O SGA melhora a imagem da empresa perante a sociedade.
E) Com um SGA é possível minimizar desperdícios.
5) A norma ISO 14.031 (ABNT 2004) é definida como: 
A) Um processo de gestão interna que utiliza indicadores para comparação do desempenho 
ambiental de uma organizaçãocom seus critérios de desempenho ambiental.
B) Diretrizes de suporte de gestão ambiental destinado ao uso interno da empresa.
C) Fornece orientação para conduzir uma avaliação ambiental de locais e organizações – AALO.
D) Uma ferramenta que permite uma visão dos impactos ambientais em toda a cadeia de 
produção.
E) A série de critérios que asseguram a credibilidade em uma auditoria.

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