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Câncer de Mama: Fatores e Sintomas

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O câncer de mama é uma doença na qual 
células malignas (câncer) se formam nos 
tecidos da mama. 
O câncer de mama representa a principal 
causa de morte por câncer em mulheres 
brasileiras, e em nível mundial cede o lugar 
apenas para o câncer de pulmão, 
representando um grande problema de saúde 
pública em todo o mundo. 
 
 
 
 FATORES AMBIENTAIS E COMPORTAMENTAIS 
 
 Obesidade e sobrepeso; 
 Sedentarismo; 
 Alcoolismo e tabagismo; 
 Exposição frequente a radiações 
ionizantes. 
 
 
 
 FATORES DA HISTÓRIA REPRODUTIVA E 
HORMONAL 
 
 Primeira menstruação antes de 12 anos; 
 Não ter tido filhos; 
 Primeira gravidez após os 30 anos; 
 Menopausa após os 55 anos; 
 Uso de contraceptivos hormonais; 
 Ter feito reposição hormonal pós-
menopausa, principalmente por mais de 
5 anos. 
 
 FATORES GENÉTICOS E HEREDITÁRIOS 
 
 História familiar de câncer de ovário; 
 Casos de câncer de mama na família, 
principalmente antes dos 50 anos; 
 História familiar de câncer de mama em 
homens; 
 Alteração genética, especialmente nos 
genes BRCA1 e BRCA2. 
 
 
 
 
 Nódulo palpável, geralmente indolor, 
duro e irregular. Porém, há tumores de 
consistência branda, globosos e bem 
definidos; 
 
FATORES DE RISCO 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA 
 
 Endurecimento da mama; 
 Eritema; 
 Edema cutâneo semelhante à c asca de 
laranja; 
 Retração ou abaulamento da mama; 
 Dor ou inversão no mamilo; 
 Descamação ou ulceração do mamilo; 
 Descarga papilar, especialmente 
quando é unilateral e espontânea. A 
secreção papilar associada ao câncer 
geralmente é transparente, podendo 
também ser rosada ou avermelhada 
devido à presença de hemácias. 
 
 
 SINAIS DE ALERTA 
 
 Nódulo ou espessamento diferentes do 
tecido das mamas; 
 Mudança no contorno das mamas 
(retração ou abaulamento); 
 Desconforto ou dor persistente em uma 
única mama; 
 Mudanças no mamilo (retração ou 
desvio); 
 Secreção espontânea pelo mamilo, 
principalmente unilateral. 
 
 
 
 
Pode se apresentar como tumor in situ ou 
invasivo. 
 
IN SITU 
 CARCINOMA DUCTAL IN SITU (CDIS) 
É considerada lesão precursora do câncer 
de mama e na maioria das vezes, tem 
prognóstico favorável. 
 
Caracteriza-se à microscopia pela presença 
de dilatação da luz dos ductos e pelo 
achado de células de padrão ductal com 
alterações malignas que não invadem a 
membrana basal. 
O tipo celular característico é a célula 
grande, poligonal, coesa, com tendência aos 
arranjos ductal e/ou papiliforme e graus 
variáveis de atipia nuclear. 
 
 CARCINOMA LOBULAR IN SITU (CLIS) 
Não se apresenta como lesão palpável, 
normalmente não há expressão mamográfica, e 
não é visível macroscopicamente ao exame 
histopatológico. 
É detectado mais frequentemente na pré-
menopausa. 
O padrão histológico é o de hiperplasia 
lobular atípica, com presença de células 
epiteliais pequenas, não coesas, dispostas no 
interior dos ácinos e , por vezes, com extensão 
para os ductos terminais e intermediários. 
Representa um indicador biológico de 
aumento de risco para o desenvolvimento 
de um tumor invasor, devido ao seu grande 
potencial para multicentricidade e 
bilateralidade. 
 
CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA 
 
INVASIVO 
 CARCINOMA DUCTAL INVASIVO 
É o tipo de câncer de mama invasivo mais 
comum, correspondendo a 80% dos tumores 
invasivos. 
A capacidade de provocar reação estromal 
é que produz diferentes formas de 
apresentação, determinando retração de 
pele quando há reação fibrótica intensa, ou 
abaulamentos quando o crescimento é 
tuberoso e com pouca fibrose. 
Esta reação estromal pode ser intensa, 
resultando em estroma denso e firme, 
responsável por sua antiga denominação 
como carcinoma cirroso. 
O prognóstico é bom em casos de carcinoma 
ductal isolado, e péssimo em casos de 
metástases. 
 
 CARCINOMA LOBULAR INVASIVO 
O achado típico é de uma área mal definida, 
infiltrada, espessada na mama, com pouca 
expressão mamográfica. 
Apresenta maior tendência à bilateralidade 
e multicentricidade. 
Está mais associado ao uso da terapia 
hormonal do que o câncer ductal invasivo. 
 
Normalmente não se observa lesão 
macroscópica. 
Microscopicamente, evidenciam-se células 
pequenas e ovais, que infiltram o estroma na 
forma característica, em “fila indiana”. 
Em 2/3 dos casos há associação com o CLIS. Em 
alguns casos, o CDIS também pode estar 
presente. 
 
 CARCINOMA MUCINOSO (COLOIDE) 
Representa 5% dos cânceres de mama. 
Possui crescimento lento e se distingue pelo 
acúmulo de mucina ao redor das células 
tumorais. 
Parece ser mais comum em pacientes mais 
idosas. 
Normalmente apresenta aparência gelatinosa 
ao exame macroscópico, com tendência a 
serem bem circunscritos. 
É caracterizado por proliferação de 
grupamentos de células redondas, uniformes 
com mínima quantidade de citoplasma 
eosinófilo. 
Bom prognóstico. 
 
 CARCINOMA TUBULAR 
Representa 2% dos carcinomas de mama. 
É caracterizado pela presença de estruturas 
tubulares ou glandulares bem formadas 
infiltrando o estroma. 
Os túbulos tendem a ser alongados, com 
presença de células colunares e 
frequentemente há protusões 
citoplasmáticas apicais. 
Raramente, apresenta metástases axilares. 
Possui bom prognóstico. 
 
 CARCINOMA MEDULAR 
Representa 5 a 8% dos carcinomas de 
mama, origina-se de ductos maiores da 
mama e apresenta um infiltrado linfocítico 
denso. 
É circunscrito ao exame macroscópico e, 
em alguns casos, há presença de necrose ou 
hemorragia ao redor. 
O tumor parece ser uma neoplasia maligna 
menos agressiva e de crescimento mais lento 
que outros tipos de carcinoma. 
Ocorre mais frequentemente em pacientes 
mais jovens e tem sido associado a mutações 
do BRCA-1. 
Mesmo quando há doença axilar, o 
prognóstico do carcinoma medular é melhor 
que o de outras variantes de carcinoma 
ductal infiltrante. 
 
INFLAMATÓRIO 
É uma forma distinta de câncer de mama 
localmente avançado, caracterizado 
clinicamente por eritema, edema, calor e 
endurecimento da pele, com o aspecto 
característico em “casca de laranja ” (peau 
d’orange). 
Pode haver ou não a presença de nódulo 
palpável. 
 
 
 
 
 AUTO-EXAME 
O auto-exame das mamas é um método em que, 
como a nomenclatura indica, a própria mulher 
se examina. 
 
O INCA, portanto não reconhece o auto-
exame como método diagnóstico precoce, 
entretanto, o INCA entende que o auto-
exame pode ser ensinado e difundido 
durante atividades de educação em saúde 
que estimulem autocuidado e 
autoconhecimento do corpo. 
A Sociedade Americana de Câncer institui 
entre outras normas para a detecção 
precoce de câncer de mama que o AEM 
seja opcional e sugere às mulheres que 
aderirem a ele que a regularidade seja mensal 
e o início se dê a partir dos 20 anos. 
 
 MAMOGRAFIA 
A mamografia é um exame de imagem, tipo 
especial de radiografia, que permite o 
estudo do tecido mamário, detecta 
precocemente o câncer de mama, mostrando 
lesões de até 1 mm. 
Por detectar lesões subclínicas e auxiliar no 
diagnóstico de massas palpáveis a MMG é 
eleito padrão ouro do diagnóstico precoce de 
câncer de mama. 
O Colégio Americano de Radiologia e 
Sociedade Americana de Câncer recomendam 
que seja feita uma mamografia de triagem 
em mulheres a partir de 40 anos a cada um 
ou dois anos. 
Em conformidade com o Documento de 
Consenso para Controle do Câncer de Mama, 
as recomendações foram para que mulheres 
na faixa etária entre 50 e 69 anos realizem 
exame mamográfico com intervalo máximo 
de dois anos entre os exames e que seja 
feito anualmente em mulheresem grupo de 
risco a partir dos 35 anos. 
São classificadas como mulheres do grupo de 
alto risco aquelas que têm histórico na 
família de câncer de mama em parente de 
RASTREAMENTO E DIAGNÓSTICO 
 
primeiro grau antes dos 50 anos, câncer em 
ovário em parentes de qualquer idade, 
câncer de mama masculino ou que a 
própria mulher tenha desenvolvido lesão 
mamária proliferativa com atipia ou 
neoplasia in situ. 
 
 ULTRASSONOGRAFIA 
A ultrassonografia pode ser um valioso 
complemento da mamografia. 
Indicada especialmente para as mulheres 
com mamas mais densas ou para averiguar 
cistos e nódulos, já que, nestes casos, tem 
melhor resolução do que a mamografia. 
Pode ser também empregadas na avaliação 
de assimetrias encontradas nas mamas. 
A ultrassonografia não é utilizada como 
método de rastreamento do câncer de mama 
porque não tem capacidade para detectar 
microcalcificações que, muitas vezes, 
representam a única forma de expressão do 
câncer de mama. 
Outra limitação deste exame é a 
identificação de tumores menores que 1 cm, 
localizados profundamente em mamas 
volumosas e com grande quantidade de 
tecido adiposo, porque pequenos tumores e 
lojas de gordura geram imagens 
semelhantes. 
 
 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
A ressonância magnética é utilizada 
principalmente em mulheres que já foram 
diagnosticadas com câncer de mama para 
determinar, com m ais precisão, o tamanho do 
tumor e a existência (ou não) de outros 
tumores na mama. 
 
 
A ressonância magnética de mama é 
recomendada junto com a mamografia anual 
para diagnóstico do câncer de mama em 
mulheres com alto risco da doença. 
A ressonância magnética não é indicada 
como um exame de rastreamento de forma 
isolada porque pode perder alguns tipos de 
câncer que poderiam ser diagnosticados 
através da mamografia. 
 
 PUNÇÃO ASPIRATIVA POR AGULHA FINA 
Tem sua principal indicação na 
propedêutica do câncer de mama no que 
tange à avaliação do linfonodo axilar. 
Ela permite uma avaliação citológica do 
linfonodo, sendo importante para a 
proposta inicial do tratamento. 
Em geral a P AAF é realizada em lesões 
palpáveis ou guiada por ultrassonografia, 
com uma agulha de calibre 20 ou 22. 
Resultados negativos da PAAF não excluem 
neoplasia maligna e devem ser avaliados 
por biopsia de um fragmento ou biopsia 
excisional tradicional das lesões suspeitas. 
É possível usar a PAAF para aspirar líquido 
de lesões císticas, sobretudo das que têm 
aparência benigna. 
 
 PUNÇÃO POR AGULHA GROSSA 
Podem ser realizadas tanto em lesões 
palpáveis quanto impalpáveis. 
Nas impalpáveis, um exame de imagem 
(ultrassonografia, mamografia ou 
ressonância) deve servir como guia para o 
procedimento. Com a orientação da 
imagem, introduz-se uma agulha de biopsia 
na lesão e retira-se um fragmento de tecido 
para exame histopatológico. 
 
 
 
 
 
 ESTÁGIO I 
No estágio IA, o tumor tem 2 centímetros ou 
menos e não se espalhou para fora da mama. 
No estágio IB, nenhum tumor é encontrado na 
mama ou o tumor tem 2 centímetros ou 
menos. Pequenos aglomerados de células 
cancerosas (maiores que 0,2 milímetro, mas 
não maiores que 2 milímetros) são encontrados 
nos gânglios linfáticos. 
 
 ESTÁGIO II 
O estágio II é dividido em estágios IIA e IIB. 
 
Estágio IIA 
Nenhum tumor é encontrado na mama ou o 
tumor tem 2 centímetros ou menos. O 
câncer (maior que 2 milímetros ) é 
encontrado em 1 a 3 linfonodos axilares ou 
 
 
nos linfonodos próximos ao esterno (durante 
uma biópsia do linfonodo sentinela ); ou 
 
O tumor é maior que 2 centímetros, mas não 
maior que 5 centímetros. O câncer não se 
espalhou para os gânglios linfáticos. 
 
 
 
Estágio IIB 
Maior que 2 centímetros , mas não maior que 
5 centímetros. Pequenos aglomerados 
de células de câncer de mama (maiores que 
0,2 milímetro , mas não maiores que 2 
milímetros) são encontrados 
nos linfonodos ; ou 
Maior que 2 centímetros, mas não maior que 
5 centímetros. O câncer se espalhou para 1 a 
3 linfonodos axilares ou para os linfonodos 
próximos ao esterno (encontrado durante 
uma biópsia do linfonodo sentinela ); ou 
Maiores que 5 centímetros. O câncer não se 
espalhou para os gânglios linfáticos. 
ESTADIAMENTO 
 
 ESTÁGIO III 
Estágio IIIA 
Nenhum tumor é encontrado na mama ou o 
tumor pode ser de qualquer tamanho. O 
câncer é encontrado em 4 a 9 linfonodos 
axilares ou nos linfonodos próximos 
ao esterno (encontrado durante exames de 
imagem ou exame físico ); ou 
O tumor é maior que 5 centímetros . Pequenos 
aglomerados de células de câncer de 
mama (maiores que 0,2 milímetro , mas não 
maiores que 2 milímetros) são encontrados nos 
linfonodos; ou 
O tumor é maior que 5 centímetros. O câncer se 
espalhou para 1 a 3 linfonodos axilares ou 
para os linfonodos próximos ao esterno 
(encontrado durante uma biópsia do linfonodo 
sentinela ). 
 
Estágio IIIB 
No estágio IIIB , o tumor pode ser de qualquer 
tamanho e o câncer se espalhou para a parede 
torácica e/ou para a pele da mama e causou 
inchaço ou úlcera . Além disso, o câncer pode 
ter se espalhado para até 9 linfonodos axilares 
ou os gânglios linfáticos perto do esterno . 
O câncer que se espalhou para a pele da mama 
também pode ser um câncer de mama 
inflamatório. 
 
 
 
Estágio IIIC 
No estágio IIIC , nenhum tumor é encontrado 
na mama ou o tumor pode ser de qualquer 
tamanho. O câncer pode ter se espalhado para 
a pele da mama e causado inchaço 
ou úlcera e/ou se espalhado para a parede 
torácica . Além disso, o câncer se espalhou 
para 10 ou mais linfonodos axilares ou 
linfonodos acima ou abaixo da clavícula ou 
linfonodos axilares e linfonodos próximos 
ao esterno. 
O câncer que se espalhou para a pele da mama 
também pode ser um câncer de mama 
inflamatório . Consulte a seção sobre câncer 
de mama inflamatório para obter mais 
informações. 
 
 
 
 
 
 ESTÁGIO IV 
No estágio IV , o câncer se espalhou para 
outros órgãos do corpo, mais frequentemente 
para os ossos, pulmões , fígado ou cérebro. 
 
 
 
 
 
O tratamento varia de acordo com o 
estadiamento da doença, suas 
características biológicas, bem como as 
condições da paciente (idade, status 
menopausal, comorbidades e preferências). 
 
 ESTÁGIOS I E II 
A conduta habitual consiste de cirurgia, que 
pode ser conservadora como a tumorectomia 
ou mastectomia. 
Após a cirurgia, o tratamento complementar 
com radioterapia pode ser indicado em 
algumas situações. 
Já a reconstrução mamária deve ser sempre 
considerada nos casos de mastectomia. 
 
 
O tratamento sistêmico será determinado 
de acordo com o risco de recorrência (idade 
da paciente, comprometimento linfonodal, 
tamanho tumoral, grau de diferenciação). 
 
 ESTÁGIO III 
Pacientes com tumores maiores, porém 
ainda localizados, enquadram-se no estádio 
III. 
Nessa situação, o tratamento sistêmico (na 
maioria das vezes, com quimioterapia) é a 
modalidade terapêutica inicial. 
Após resposta adequada, segue-se com o 
tratamento local (cirurgia e radioterapia). 
 
 ESTÁGIO IV 
A modalidade principal nesse estágio é 
sistêmica (quimioterapia), sendo o 
tratamento local reservado para indicações 
restritas. 
A hormonoterapia é um dos tratamentos 
sistêmicos adjuvantes mais eficazes no 
tumor de mama, mas é eficaz somente nas 
pacientes que têm tumores que expressam 
os receptores hormonais de estrógeno e /ou 
progesterona (redução da mortalidade em 
mais de 10% ). 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
 
 
 
 
American Cancer Society: Survival Rates for Breast Cancer. 
BERNARDES, Nicole Blanco et al. Câncer de Mama X 
Diagnóstico/BreastCancer X Diagnosis. ID on line Revista de 
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Instituto Nacional De Câncer José Alencar Gomes Da Silva. Cancer 
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OLIVEIRA, Ana Luiza Ramos et al. Fatores de risco e prevenção do 
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SARTORI, Ana Clara N.; BASSO, Caroline S. CÂNCER DE MAMA: UMA 
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The American Society of Breast Surgeons: Official statement: 
Consensus guideline on genetic testing for hereditary breast 
cancer. 
 
Writing Group for the Women's Health Initiative Investigators: 
Risks and benefits of estrogen plus progestin in healthy 
postmenopausal women: Principal results from the Women's 
Health Initiative randomized controlled trial. JAMA 288 
(3):321–333, 2002. 
 
Referências