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APG 31/ 32 VULVOVAGINITES /CERVICITES E ÚLCERAS FELIPE RIBEIRO - MEDICINA SOI IV I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ VULVOVAGINITES/ CERVICITES E ÚLCERAS FEL IPE R IBE IRO – MEDIC INA VULVOVAGINITES Processo inf lamatór io e/ou infecc ioso que envo lve a vu lva , paredes vagina is e o ep i té l i o escamoso est ra t i f icado do co lo uter ino . PRINCIPAIS DOENÇAS Vaginose bacter iana ! Gardnere l la Não é sexualmente t ransmiss íve l Candida a lb icans Candida não a lb icans Cândida por repet ição Não são sexua lmente t ransmiss íve is Tr icomoníase Sexua lmente t ransmiss íve l VAGINOSE BACTERIANA ! GARDNERELLA Pr inc ipa l causa de corr imento vag ina l de or igem infecc iosa . Lembrar que o nome vaginose bacter iana é devido a não ex is t i r s ina is inf lamatór ios Agente et io lóg ico : Gardnere l la vagina l l is (pr inc ipa lmente essa , porém, exis tem outras bacter icas e bac i los ) 1 . ↑ pH > 4 ,5 a . Alca l in i zação do ph vagina l por mot ivos de re lações sexua is penianas e ora is , duchas vagina is . . 2 . ↓ lactobac i los a . A a lca l in ização do ph faz com que haja uma d iminuição de lactobac i los , fa tor de suma impor tânc ia para a pro l i feração de gardnere l la 3 . ↑ Pro l i feração de gardnere l la Ou se ja , NÃO É SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL! ! A pro l i feração se dá por mot ivos de a l terações de ph Em tese está assoc iada a perda de lactobac i los e ao cresc imento de inúmeras bactér ias , bac i los e cocos gram-negat ivos anaerób icos com predomínio de gardnere l la vag ina l l is EPIDEMIOLOGIA É a desordem mais f requente do t ra to gen i ta l infer ior ent re mulheres em idade reprodut iva (gestantes ou não) e a causa mais preva lente de corr imento vag ina l com odor fé t ido . I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ A est imat iva de preva lênc ia depende d a população estudada. Inc ide em aproximadamente 46% das mulheres . A VB tem s ido observada em 15 a 20% das gestantes e em cerca de 30% das mulheres com infer t i l idade . Ocorre com maior f requência em mulheres com vida sexua l at i va . Ent re tanto , pode acometer de forma esporád ica cr ianças e mulheres ce l ibatár ias , o que sugere a exis tênc ia de ou tras formas de t ransmissão a lém da sexua l . FATORES DE RISCO At iv idade sexual Infecções sexualmente t ransmiss íve is Tabagismo Uso de duchas vagina is Obesidade MANIFESTAÇÃO CL ÍNICA LEUCORRE IRA FLUIDA E FÉT IDA ACINZENTADA Odor de pe ixe podre Esse quadro c ín ico desagradáve l se agrava durante a menstruação e durante o co i to D IAGNÓSTICO Cl ín ico PR INC IPAL – caracter ís t ica do corr imento vagina l *pr inc ipa l , po is com o o lhar c l in ico você consegue d iagnost icar . Cr i tér ios de amsel Cr i tér ios de nugent – padrão ouro “Não se i como faz esses cr i té r ios , isso nem deve cair msm, e só para a at i tud ina l ” TRATAMENTO 1º opção: Metronidazo l – v ia ora l ou ge l Não prec isa t ra tar o parce i ro – po is não é considerada um IST Não t ra tar pac ientes assintomát icos (po is o uso de ATB pode desencadear modif icação da f lora vagina l ) , exceto gestan te e pac ientes pré- procedimento (d iu , c i rurg ias g ineco lóg icas e exames invas ivos no t ra to gen i ta l infer ior ) NÃO PODE TOMAR ÁLCOOL junto ao metronidazo l Segundas opções: c l indamic ina , secnidazo l , t in idazo l RESUMO ! VAGINOSE BACTER IANA • A vag inose bacter iana é um desba lanço de f lora vagina l , no qual há aumento dos anaerób ios e redução da f lora lactobac i lar ; I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ • Corr imento caracter ís t ico : branco ac inzentado , homogêneo , com odor fé t ido ; • D iagnóst ico : cr i tér ios de Amsel ; • Devem ser t ra tadas as mulheres s intomát icas e as ass intomát icas , em si tuações especí f icas (gestantes ou aquelas que serão submet idas a procedimentos g ineco lóg icos) ; • O t ra tamento pode ser ora l ou tóp ico ; • Não é cons iderada uma IST , por tanto , não há necessidade do t ra tamento das parcer ias . CANDIDA ALB ICANS ! MICROBIOTA Candid íase Vulvovag ina l (CVV) é uma inf ecção da vulva e vag ina causada por um fungo do gênero Candida , G ram-posi t i vo , d imorfo , sapróf i ta do t ra to gen i ta l e gastro intest ina l , com viru lên c ia l imi tada . A Candida é capaz de se pro l i ferar em ambiente ác ido , apesar da ação dos lactobac i los . EPIDEMIOLOGIA Segunda causa mais comum de vulvovagin i tes (f icando at rás apenas da vaginose bacter iana) Agente et io lóg ico : când ida a lb icans Fungo opor tunis ta que se man ifesta em decaimento da imunidade do pac iente , gerando candid íase . NÃO É SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL. FATORES DE RISCO DM AIDS Gestação Obesidade Uso de cor t ico ide Uso de ant iconcepc ional combinado Desequi l íbr io da microb io ta (uso de ATB) MANIFESTAÇÃO CL ÍNICA LEUCORRE IRA GRUMOSA o Creme de r icota , que i jo cot tage Prur ido – pr inc ipa l s intoma Sem odor assoc iado Ardência Creme de r icota D IAGNÓSTICO Anamnese Ph vag ina l é ác ido , quase sempre < 4 ,5 Microscopia Cul tura I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ TRATAMENTO 1º opção: Miconazo l – creme vagina l – 7 d ias 1º opção: N is ta t ina – 14 d ias 2º opção : F luconazo l Não prec isa t ra tar o parce i ro anão ser quer se ja s intomát ico CANDIDÍASE DE REPET IÇÃO 4 ou + ep isód ios/ ano o Diminuição de imunidade ; ansiedade ; provas; est resse F luconazo l 150mg D 1 D4 e D7 o Toma a medicação nos d ias 1 , 4 e 7 1 x/semana por 6 meses o Depois e la esco lhe 1x d ia da semana e i rá repet i r nesse d ia a medicação por 6 meses CANDIDÍASE NÃO ALBICANS Algumas cândidas não são ocas ionadas pe lo fungo da cândida a lb icans , logo , os ant i fúngicos t rad ic iona is (miconazo l , n is ta t ina , f luconazo l ) não func ionam. Agente et io lóg ico : Cand ida g labrata e Cand ida t rop ica l is Como forma de t ra tamento se dá ÁC IDO BÓRICO RESUMO ! CANDID ÍASE • A candid íase é um processo inf lamatór io causado por fungos da espécie Candida sp . ; • Corr imento caracte r ís t ico : branco grumoso , semelhante a le i te coa lhado ; • D iagnóst ico : corr imento caracter ís t ico + pH vagina l (ác ido ) + microscopia mostrando os fungos; • O t ra tamento pode ser ora l ou tóp ico ; • As gestantes não devem ser t ra tadas com der ivados azó l icos ora is ; • Não é cons iderada uma IS T , por tanto , não há necessidade do t ra tamento das parcer ias . TRICOMONÍASE Consis te em uma infecção causa da por um protozoár io f lage lado denominado Tr ichomonas vagina l is anaerób ico facul ta t i vo , que possu i os seres humanos como os únicos hospedeiros conhecidos . EPIDEMIOLOGIA É a terce i ra causa mais comum de corr imento vagina l , correspondendo a 20% dos casos . Pro tozoár io sexualmente t ransmiss íve l – ISTs Agente et io lóg ico : Tr ichomonas vag ina l l is pH > 4 ,5 I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ Infecção sexua lmente t ransmiss íve l de et io log ia não v i ra l ma is comum no mundo MANIFESTAÇÃO CL ÍNICA Leucorre i ra verde Leucorre i ra bo lhoso Leucorre ia espumosa Leucorre ia abundante Leucorre ia fé t ido Útero em forma de co lp i te t igro ide : co lo em morango o Microulcerações no co lo uter inoTRATAMENTO Metronidazo l – v ia ora l Sempre t ra tar o parce i ro Sempre t ra tar pac ientes assintomát icos NÃO PODE TOMAR ÁLCOOL junto ao metronidazo l RESUMO ! TRICOMONÍASE • As gestantes e lactantes devem ser t ra tadas com o mesmo esquema terapêut ico ; • Todas as parcer ias sexuais , mesmo assintomát icas , devem ser t ra tadas com o mesmo esquema terapêut ico ; • Durante o t ra tamento e até 24 horas após o uso de metron idazo l , deve-se evi tar a ingestão de á lcoo l , devido ao efe i to antabuse (mal -estar , náuseas, tontura e “gosto metá l ico na boca” ) ; • Devem-se suspender as re lações sexua is durante o t ra tamento ; • Por t ra tar-se de uma IST , out ras ISTs devem ser rast readas , tanto para a pac iente quanto para as parcer ias ; I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ • O t ra tamento nas HIV posi t i vas deve ser o mesmo t ra tamento padrão , apenas se deve atentar para a interação do met ronidazo l com r i tonavi r , que pode gerar náuseas e vômi tos , de forma que um interva lo de 2 horas entre as medicações deve ser respe i tado . • A t r icomon íase é uma vulvovagin i te causada pe lo protozoár io f lage lado , Tr ichomonas vagina l is ; • Corr imento caracter ís t i co : amare lo-esverdeado , abundante , bo lhoso , podendo ter odor fé t ido ; • Diagnóst ico : corr imento caracter ís t ico + pH vagina l (a lca l ino) + microscopia com protozoár io f lage lado ; • O t ra tamento sempre deve ser por v ia ora l ; • É uma IST , logo , todas as parcer ias devem ser t ra tadas. I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ CERVICI TES Neisser ia gonococo – gonorre ia Chlamydia Inf lamação da cérv ice uter ina (secreção que é expe l ida de dentro do canal cerv ica l ) As cerv ic i tes são infecções sexualmente t ransmiss íve is ISTS cu jo desfecho impacta de maneira impor tante na ocorrênc ia de compl icações g ineco lóg icas e materno fe ta is As cerv ic i tes ou endocerv ic i tes é a inf lamação da mucosa endocerv ica l , gera lmente de or igem infecc iosa , podendo ser d iv id ida em gonocócica (causada pe la ne isser ia gonorrhoeae) e não gonocócica I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ ET IOLOG IA Germes ascendentes Gera lmente bactér ias sexua lmente t ransmiss íve is Dentre os pr inc ipa is agentes , destacam- se: o Neisser ia gonorrhoeae (gonococo) o Chlamydia t rachomat is Cerca de 70% dos casos de cerv ic i te são assintomát icos QUADRO CLÍNICO Os s intomas mais comuns são Secreção vagina l mucopurulenta Sangramento pós-re lação sexual ou entre as menstruações Disúr ia Dispareunia I r r i tação vulvovagina l Edema de co lo uter ino Descarga mucupurulenta NE ISSERIA (GONOCOCO) - GONORRE IA Agente et io lóg ico : Ne isser ia gonorrhoeae Pers is tente prob lema de saúde publ ica Transmissão sexua l Dip lococo gram negat ivo Incubação: 4 a 7 d ias MANIFESTAÇÃO CL ÍNICA Assintomát ica – 60 a 80% Secreção cerv ica l e/ou uret ra l puru lenta – em mulheres Secreção uret ra l - em homens Bar to l in i te/ Esquen i te Em RN podem causar con junt iv i te gonocócica D IAGNÓSTICO Cl ín ico – PR INC IPAL Testes laborator ia is o Gram o Cul tura l o PCR do canal cerv ica l – PADRÃO OURO TRATAMENTO 1ª opção : Cef t r iaxona 1ª opção : Az i t romic ina 2ª opção : C iprof loxac ino Contra ind icado em gestantes MNEMÔN ICO G O N O Cef tr iaxona I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ CHLAMYDIA Agente et io lóg ico : Chlamyd ia t rachomat is (pr inc ipa lmente essa , porém, exis tem outras ) IST bacter iana mais comum no mundo, superando a s í f i l is e a gonorre ia ; Assintomát ica – 60 a 75%; Leucorre ia . QUADRO CLÍNICO Edema de co lo Hiperemia Mucorre ia Acentuação da ectop ia Dor a mobi l ização do co lo Sangramento pós-co i to ou intermenstrua l D IAGNÓSTICO Cl ín ico – PR INC IPAL IgM e IgG Cul tura PCR do canal cerv ica l – PADRÃO OURO TRATAMENTO Azi t romic ina Doxic ic l ina MNEMÔN ICO C L Azi t romicina M Í Doxic ic l ina I A ISTS BACTERIANAS Prob lema de saúde publ ica Mulheres 2 : 1 Infer t i l idade Prevenção pr imar ia o CAMIS INHA PRINCIPAIS Neisser ia gonorrhoeae – gonorre ia Cancro mo le Donovanose L infogranuloma venéreo CANCRO MOLE Também conhec ido como cancro ide , cancre la , cancro venéreo ou ú lcera mole Agente et io lóg ico : Haemophi lus ducrey i Sexua lmente t ransmiss íve l Cl imas t rop ica is I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ Populações com baixo níve l soc ioeconômico Incubação: 3 a 5 d ias MANIFESTAÇÃO CL ÍNICA Úlcera base amolec ida ( lembr ar que é cancro “MOLE” por isso a base é mo le) e fundo puru lento Úlceras múl t ip las (o que d i fere do cancro duro que gera lmente é única ) DOLOROSO (o que d i fere do cancro duro que gera lmente não do i ) Em 10% dos casos , há co infecção de s í f i l is e cancro mole , chamado de cancro misto de ro l le t Cancro mo le D IAGNÓSTICO Cl ín ico – PR INC IPAL Microscopia d i re ta Cul tura PCR TRATAMENTO Azi t romic ina Cef t r iaxona MNEMÔN ICO Cef tr iaxona Azi t romicina N C R O MOLE DONOVANOSE Também conhecida como g ranuloma inguina l , u lcera serp ing inosa e granuloma esc lerosante Agente et io lóg ico : K lebs ie l la granulomat is Prováve l t ransmissão sexua l o Não se possui comprovação , mas é assoc iada à t ransmissão sexua l MANIFESTAÇÃO CL ÍNICA Úlceras múl t ip las SEM DOR (o que d i fere do cancro mole ) Auto inoculáve l o Ou se ja , pac iente com lesão no pênis que encosta o pên is no púbis (ou outra reg ião do corpo) e “ t ransfere” a lesão I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ Lesão in ic ia l no pênis que ao encostar no púbis “ t ransfer iu” a lesão D IAGNÓSTICO C l ín ico – PR INC IPAL TRATAMENTO Az i t romic ina L INFOGRANULOMA VENÉREO Agente et io lóg ico : Chlamydia t rachomat is Transmissão exc lus ivamente sexua l Paras i ta in t race lu lar obr igatór io Pequena ú lcera ou pápu la indo lor MANIFESTAÇÃO CL ÍNICA D iv id ida em duas fases: Fase pr imár ia : pápula , pústu la , exulceração ou erosão , indo lor Fase secundár ia : estag io que aparece a manifestação c l ín ica mais comum da doença, l infadenopat ia inguina l ou femora l , gera lmente uni la tera l e do lorosa L infadenomegal ia ingu ina l D IAGNÓSTICO C l ín ico – PR INC IPAL TRATAMENTO Doxic ic l ina – 1ª opção o Contra ind icada em gestação Azi t romic ina – 2ª opção EM RESUMO – TRATAMENTO BACTERIANAS Gonorre ia o Cef t r iaxona + az i t romic ina Cancro mo le o Azi t romic ina Donovanose o Azi t romic ina L infogranuloma I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ o Doxic ic l ina – contra ind ica em gestantes o Azi t romic ina ISTS VIRAIS Herpes geni ta l Papi loma ví rus HERPES GENITAL Herpes s imples 1 e 2 o 1 é mais comum de forma lab ia l o 2 é mais comum de forma gen i ta l Doença ULCERAT IVA mais f requente MANIFESTAÇÃO CL ÍNICA Lesões do lorosas que possuem uma sequência de evo lução Vesícula > ú lcer a > cros ta Doença recorrente e INCURÁVEL TRATAMENTO Não exis te t ra tamento curat i vo para herpes. Os ant i v i ra is contro lam os s intomas da doença e encur tam a duração das lesões Acic lov i r – v ia ora l o Exis te a tóp ica , porém é menos ef icaz Por ser v í rus não tem necessidade de t ra tar o parce i ro sexua l PAPILOMA VÍRUS Subt ipos 6 e 1 1 Condi loma acuminado o T ipo da verruga Quando a pac iente possui HPV e e le já está rea l izando a lguma ação c i topát ica na cé lu la do co lo do útero , chama-se CO ILÓC ITOS TRATAMENTO Ácido t r ic lo roacét ico (ATA) Cr io terap ia Imiqu imode Exc isão c i rúrg ica S ÍF I L IS Agente et io lóg ico : t reponema pa l l idum Também conhec ida como, cancro duro ou protoss i f i loma Sexua lmente t ransmiss íve l ou por t ransmissão ver t ica l ao fe to A sua t ransmissão é maior nos estág i os in ic ia is (s í f i l is pr imar ia e secundár ia) , d iminuindo gradualmente com o passar do tempo CLASS IF ICAÇÃO S í f i l is recente – até um ano de evo lução Pr imar ia Secundár io Latente recente I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ Sí f i l is tard ia – ma is de um ano de evo lução Latente tard ia Terc iár ia S ÍF I L IS PRIMÁRIA Caracter iza pe lo aparec imento de uma ú lcera r ica em treponemas, gera lmente única e indo lor , com bordas bem def in idas e regulares , sendo denominada “cancro duro” . A lesão pr imar ia é acompanhada de l infadenopat ia reg ional Em tese , as pr inc ipa is man ifestações c l in icas são : Cancro duro (ú lcera gen i ta l ) L infonodos reg ionais S ÍF I L IS SECUNDÁRIA Ocorre após a c icat r i zação da lesão anter ior . Lesões múl t ip las que podem at ing i r todo o tegumento . Habi tua lmente at ingem a reg ião p lantas e palmar . Em tese , as pr inc ipa is man ifestações c l in icas são : Lesões cutâneos-mucosas L i fadenopat ia genera l izada S ÍF I L IS LATENTE Per íodos sem s ina is e s intomas . O d iagnóst ico faz-se exc lus ivamente pe la reat i v idade dos testes t reponêmicos e não t reponêmicos . D iv id ida pr inc ipa lmente em: Latente recente – a té um ano de infecção Latente tard ia – mais de um ano e infecção Em tese , as pr inc ipa is man ifestações c l in icas são : Assintomát ica S ÍF I L IS TERCÍAR IA Ocorre em si tuações não t ra tadas. A inf lamação causada pe la s í f i l is nesse estág io causa destru ição tec idual I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ Em tese , as pr inc ipa is man ifestações c l in icas são : Cutâneas: lesões gomosas e nodu lares , de caráter dest rut i vo Ósseas : per iost i te , oste í te gomosa ou esc lerosante D IAGNÓSTICO Pesquisa de ant icorpos em amostras de sangue to ta l , soro ou p lasma. Esses testes são d iv id idos em duas c lasses. Treponêmicos Não t reponêmicos TREPONÊMICOS São testes que detectam ant icorpos espec í f icos produz idos contra os ant ígenos de T . pa l l i dum. São os pr imeiros a se tornarem reagentes , podendo ser ut i l i zados como pr ime iro teste ou teste complementar . Em 85% dos casos , permanecem reagentes por toda vida , mesmo após o t ra tamento e , por isso , não são ind icados para o moni toramento da resposta ao t ra tamento . São testes que detectam ant icorpos espec í f icos produz idos contra os ant ígenos de T . pa l l idum NÃO TREPONÊMICOS Esses testes detectam ant icorpos ant icard io l ip ina não especí f icos para os ant ígenos do T . pa l l idum TRATAMENTO Penic i l ina b izant ina 2 ,4 mi lhões de unidades IM , sendo 1 ,2 mi lhão UI em cada g lúteo . Deve ser rea l izado o t ra tamento de todas as parcer ias dos úl t imos 90 d ias