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Professor. MSc. LUIZ HOSANNAH
Disciplina: Teorias Psicanalíticas
Notável Mestre
Professor. MSc. LUIZ HOSANNAH
Disciplina: Teorias Psicanalíticas
Notável Mestre
Apresentação do professor
• Psicólogo CRP 03/01245, graduado pela Ufba em 1988;
• Mestre em História pela Ufba em 1994;
• Pós-graduado em Psicanálise, Psicanálise dos Contos de Fadas, Mitologia, Neurociências, Psicologia 
Organizacional, Educação, Psicologia Positiva, Psicologia Analítica, Logoterapia, Antropologia, Mitologia, 
Filosofia, Teologia, Ciências da Religião, Psicologia Humanista, Paleontologia e Arqueologia;
• Formação em Psicanálise pelo CÍRCULO PSICANALÍTICO DA BAHIA, em Psicologia 
 Analítica Junguiana pelo INSTITUTO JUNGUIANO DA BAHIA, em Logoterapia pelo IPLOGO-SP e em 
 formação em Mitologia Comparada pelo INSTITUTO DÉDALUS-Ce;
• Psicoterapeuta;
• Consultor de empresas;
• Palestrante;
• Professor de cursos de pós-graduação em todo Brasil;
• Professor de graduação em diversas IES ao longo de mais de 30 anos, fundador dos
 cursos de graduação em Psicologia da UNIFACS e UNIRUY em Salvador e professor do projeto NOTÁVEIS
 MESTRES do grupo SER desde 2021;
• Especialista em TIPOS PSICOLÓGICOS e criador do https://personatest.com.br ;
• Autor do livro JUNG: BEM-ESTAR E CONFIABILIDADE HUMANA NO TRABALHO;
• Viajante com quase 100 países visitados e criador do projeto VIAJANDO COM PROFESSOR
 HOSANNAH no YouTube.com/luizhosannah 
https://personatest.com.br/
Apresentação do curso
Objetivos:
Objetivo geral:
Apresentar de modo sistemático, crítico e abrangente os 
antecedentes, fundamentos, conceitos e ferramentas da 
Psicanálise enquanto teoria e sistema da psicologia científica.
Objetivos específicos:
• Analisar o ZEITGEIST e o contexto sócio-histórico determinantes para o 
surgimento da Psicanálise;
• Compreender de que modo a teoria e a metodologia psicanalítica 
contribuem para a saúde mental e bem-estar do ser humano em diversas 
áreas de atuação;
• Analisar criticamente as limitações e potencialidades da psicanálise 
enquanto método de intervenção psicoterapeutico e teoria da personalidade 
humana.
FREUD é POP!
FREUD é POP!
1. Um dos maiores pensadores do mundo ocidental: modificou
 a forma do homem entender a si mesmo;
2. Teoria que rompe padrões da psicologia cientifica vigente:
• Método clínico X experimental;
• Objeto de estudo: inconsciente X consciência ou comportamento.
3. Abordagem que serve de referência – positiva ou negativa – para
 diversas outras abordagens: Psicologia Analítica, Logoterapia, AT, 
 Bioenergética, Psicodrama, Psicologia Individual, Psicologia 
 Humanista dentre outras.
4. Incorporação (e deturpação) pela mídia dos conceitos principais.
FREUD é POP!
FREUD é POP!
• COPÉRNICO (1473-1543): astrônomo polonês demonstra que a TERRA
 não é o centro do universo nem do sistema solar, mas apenas um dos 
 planetas que orbitam o sol.
• DARWIN : naturalista inglês demonstra que a ESPÉCIE HUMANA não
 é o centro da vida BIOLÓGICA, mas apenas uma espécie qualquer que 
 evoluiu aleatoriamente. 
• FREUD: psicoterapeuta demonstra que a RACIONALIDADE, o EGO e a
 CONSCIÊNCIA não são o centro da vida psíquica e têm quase nenhum
 controle sobre a verdadeira fonte motivacional inconsciente.
PRINCIPAIS CONCEITOS
TEÓRICO, não observado diretamente, mas
EMPÍRICO por ser uma inferência imprescindível
para explicar, de modo lógico e sistemático,
muitas observações (Tallaferro)
PRINCIPAIS CONCEITOS
Caráter central e estruturante do 
desenvolvimento psicossexual
“Cuide bem do Édipo
e o resto está garantido!”
PRINCIPAIS CONCEITOS
TRANSFERÊNCIA
1856 - 1939
• Médico neurologista e psiquiatra;
• Judeu;
• Nasceu na Republica Tcheca de hoje, mas criado em Viena;
• Pai 20 anos mais velho que a mãe, era severo e autoritário;
• Mãe era protetora e amorosa = ÉDIPO;
• “Meu Sig de ouro!”
• Poliglota: alemão, hebraico, grego, latim, francês, italiano, espanhol e inglês;
• Apaixonado por Darwin, faz medicina entre 1873 e 1881 para ser pesquisador,
 não clinico;
• Demorou para se formar, pois cursou disciplinas extracurriculares na área de
 FILOSOFIA;
• Neurologia, dissecação de enguias e testículos! SEXO!
• Fisiologia e espinhas dorsais de peixes;
• Abandona as pesquisas laboratoriais por razões econômicas e começa a 
 clinicar como neurologista;
1856 - 1939
• 1923 : câncer de boca, prótese e várias cirurgias ao longo dos anos;
• 20 charutos por dia!
• Radioterapia;
• Progressivo isolamento social;
• 1933: nazismo e perseguição à “ciência judia” que estimula “libertinagem” na Alemanha e Áustria;
• Jung : o não judeu.
“Que evolução! Na idade média eu teria sido atirado à fogueira; hoje eles se 
contentam em atirar meus livros”! (Freud) 
1856 - 1939
• 1934: fuga em massa de psicanalistas judeus;
• Psicanálise erradicada na Alemanha;
• Freud insiste em permanecer em Viena;
• 1938: anexação da Áustria pela Alemanha;
• Depredação de sua casa e prisão de Ana Freud;
• Apoio americano para imigrar para a Inglaterra;
• Saúde deteriora com metástase;
• 1939: eutanásia e superdosagem de morfina.
TEORIA
Conjunto de conhecimentos sistemáticos 
que tentam explicar o comportamento humano
e o funcionamento da vida psíquica, formulando 
leis gerais sobre a estrutura e a organização
do aparelho psíquico.
“Freud criou a METAPSICOLOGIA, uma estrutura hipotética que serve para
colocar em um conjunto coordenado os diversos elementos estruturais
da sua teoria” (Tallaferro, p. 37)
MÉTODO
DE
INVESTIGAÇÃO
Interpretação do significado oculto do que
se expressa através do comportamento,
sintomas, sonhos, arte, atos falhos, mitologia e brincadeiras.
Prática
profissional
Tratamento e técnicas de intervenção através da
ANÁLISE, que objetiva a cura pela conscientização
e integração dos processos latentes inconscientes reprimidos.
• CLIENTE : protegido por um patrono, o que caiu X CLÍNICO : o que se inclina para ver o que caiu;
• PACIENTE: o que tem paciência com o processo, o que “sofre” (patiens) – Mito de Orunmilá;
• ANALISANDO: o que reflete sobre seus conflitos em busca de equilíbrio e expressão sem
 se conformar com o que é imposto externamente ou internamente (culpa) – Mito de Procusto;
• ANÁLISE: real X transferencial X edípico.
• Surge das tradições da MEDICINA e da PSIQUIATRIA a partir das
 tentativas de tratamento de doentes mentais.
• Não segue o padrão das escolas de pensamento da psicologia que se insurgem contra as anteriores.
• Não é uma ciência PURA, experimental ou vinculada a pesquisas acadêmicas.
• Surge em paralelo com as outras escolas de pensamento, mas com identidade própria:
FREUD : 1895
WUNDT : 1879
JAMES : 1885
WATSON : 1913
TITCHENER : 1898
WERTHEIMER: 1912
JUNG: 1913
FRANKL: 1946
• Mecanicismo;
• Reducionismo;
• Determinismo;
• “Aparelho psíquico”;
• Sonho como “válvula de escape
do inconsciente”;
• “Mecanismos de defesa do ego”.
1. FILOSÓFICAS: introdução aos fenômenos inconscientes;
2. PSICOPATOLÓGICAS: entendimento da etiologia e tratamento das 
 doenças mentais;
3. EVOLUCIONISMO e as ideias de DARWIN. 
1. FILOSÓFICAS e CULTURAIS: introdução aos fenômenos inconscientes
• SÓCRATES – maiêutica e ironia. Conhece-te a ti mesmo!
• PLATÃO- mundo dos sentidos X mundo das ideias. Mito da caverna.
• WILHELM LEIBNITZ (1646-1716)– Fatos mentais (percepções)
 com diferentes níveis de consciência. Apercepção das “percepções minúsculas”.
• JOHANN HERBART (1776-1841) – limiar da consciência e apercepção. Ideias abaixo
 do limiar eram inconscientes. Para se tornarem consc. , precisam ser compatíveis e 
 relevantes senão tornam-se IDEIAS INIBIDAS sobrevivendo abaixo do limiar da 
 consciência e surgem conflitos quando há luta para se realizarem na consciência.
• GUSTAV FECHNER (1801-1887) – mente como um iceberg. Mente influenciada por forças
 não observáveis.
• ROBERT STENVENSON (1888) – O médico e o monstro.
• OSCAR WILDE (1890) – O retrato de DorianGray.
• MITOLOGIA.
“O RETRATO DE DORIAN GRAY do gênio Oscar Wilde (1890) é um dos mais instigantes romances do século XIX ao expressar o 
zeitgeist vitoriano que influenciou tanto FREUD quanto JUNG ao enfatizar as contradições da alma humana e o lado obscuro da 
vida psíquica. Essa é a história de um homem belíssimo que esconde sua própria ALMA num quadro com sua imagem com o 
objetivo de fazer um pacto sobrenatural pela juventude eterna. Dorian acredita que a beleza é a única virtude que vale a pena 
cultivar e que a devassidão, a promiscuidade, o consumo de drogas e a violência são os únicos caminhos para viver 
intensamente todos os instintos e desejos. De modo narcisista e hedonista, o protagonista se entrega a uma vida movida pelo 
princípio do prazer e à medida que transgride e vive impulsivamente, permanece jovem e belo, enquanto seu retrato envelhece 
e se deforma.
Após muitos anos de comportamentos bizarros, busca a absolvição dos delitos e decide destruir o quadro que denuncia seu 
lado mórbido. Descontrolado, esfaqueia o retrato. Os empregados e pessoas na rua ouvem um grito desesperado e chamam a 
policia. Ao entrarem na sala trancada, encontram um homem velho desconhecido, esfaqueado no coração, com o rosto e corpo 
secos e decrépitos. Os serviçais identificam o cadáver desfigurado porque os anéis nos dedos pertenciam ao seu patrão. Ao 
lado do cadáver está o retrato de Dorian Gray, que regressou à sua beleza original, como estava quando recém pintado.
Dorian evita confrontar seu ego com as CONSEQUÊNCIAS das suas escolhas e comportamentos. Movido pelo desejo 
imediatista, o senso crítico, o olhar reflexivo e os valores morais estão fora da sua consciência, relegados ao aprisionamento no 
QUADRO, metáfora do seu INCONSCIENTE. Ele prefere o ESPELHO ao QUADRO, evitando a tomada de consciência sobre o 
sentido das suas escolhas. Enebriado com a BELEZA no espelho, não se conecta com a CULPA e MORALIDADE que estão no 
quadro. Ele evita vivenciar as cicatrizes e o desgaste da vida movida pelos instintos.
Mas, uma vida pautada no principio do prazer não é sustentável. Em algum momento os princípios da moralidade e da 
realidade vão fazer falta e se expressar.”
“Como diz Freud, o processo civilizatório exige repressão de determinados desejos. O EGO de Dorian é comandado pelo ID e as marcas 
da vida estão confinadas no quadro. Perverso, ele “passa ao ato” e vive uma vida absolutamente sem limites e que vai cobrar o preço 
alto posteriormente. Ele projeta no quadro o preço a pagar pelas suas transgressões e fica fixado numa juventude ilusória.
Robert Stenvenson - 1886
MITO:
1. Narrativa lendária e fabulosa de origem popular e não refletida, pertencente à
tradição cultural de um povo, que tende a explicar as características do que é
dado no presente;
2. Exposição de uma ideia ou de uma doutrina sob uma forma voluntariamente
poética e narrativa, na qual a imaginação se mistura às verdades subjacentes,
como um discurso alegórico que tem como objetivo disseminar uma doutrina
através de uma representação simbólica
3. Imagem simbólica fictícia que exprime os sentimentos de uma coletividade
e serve para desencadear a ação.
Mitos são narrativas de acontecimentos ocorridos num tempo
primordial que pretendem ilustrar as origens. Ou seja, os
mitos contam como o homem se tornou o que ele é hoje e o
que determinou sua organização, suas regras sociais e sua
ética.
(Winograd e Mendes, 2012)
(Winograd e Mendes, 2012)
• MITOLOGIA como uma linguagem do inconsciente, uma grande metáfora das
dinâmicas que nos movem ao longo da vida.
• A mitologia, através de suas histórias fala das angústias e das buscas do ser humano,
funcionando como código simbólico da realidade concreta.
• Freud refere-se a alguns mitos gregos na montagem de sua teoria na tentativa de
mostrar a relação entre os conteúdos psíquicos e as histórias que o ser humano cria
para explicar sua realidade: ÉDIPO, EROS, TÂNATOS, NARCISISMO
“Em diversos momentos de sua teoria, Freud recorreu aos
mitos e às referências e metáforas mitológicas para abordar e
explicar as origens, preenchendo lacunas teóricas que surgiam
quando era levado a teorizar para além do que lhe parecia
formalizável conceitualmente.”
“Freud recomenda a nós, psicanalistas, não só a inclusão de um curso de
mitologia na formação psicanalítica, como também a relevância em
conhecermos o desenvolvimento da linguagem - a etimologia - ao
trabalharmos na tradução da linguagem do sonho.” (“Psicanálise e
linguagem mítica, Pastore, 2012)
MYTHÓS em grego tinha um grande número de 
significados originais: “discurso, mensagem, 
palavra, assunto, exposição simbólica de um 
fato, relato imaginário, contar algo para 
alguém”. 
Para os gregos a MITOLOGIA era uma forma de EDUCAÇÃO
2. PSICOPATOLOGIA: TRATAMENTO E ETIOLOGIA DAS DOENÇAS MENTAIS
• BABILÔNIOS, HEBREUS e GREGOS: possessão, punição ou processos
 mentais desordenados. Orações e magia.
• CRISTIANISMO e IDADE MÉDIA: espíritos demoníacos. Tortura, execução e exorcismo.
• IDADE MODERNA: comportamento irracional. Confinamento sem tortura, mas 
 sem tratamento.
• BENJAMIN RUSH ( 1745-1813) Mecanicismo e “hidráulica” (sangria e transfusões). 
 cadeira giratória, água gelada, peso na cabeça.
• PHILIPE PINEL (1745-1826): doença é fenômeno natural passível de tratamento
 científico. Retira as correntes. Introduz a ESCUTA. Mente como máquina cujas engre-
 nagens devem ser estudadas e consertadas. 
 
2. PSICOPATOLOGIA: TRATAMENTO E ETIOLOGIA DAS DOENÇAS MENTAIS
SÉCULO XIX
Visão SOMÁTICA x VISÃO PSÍQUICA
1. Causas físicas: lesão cerebral, falta de estimulação nervosa ou pressão nos nervos;
2. Causas psíquicas: conflitos emocionais;
3. Humanização dos tratamentos dos doentes mentais.
Havia um predomínio da VISÃO SOMÁTICA e a PSICANÁLISE desenvolve-se
como antagonista a essa perspectiva.
2. PSICOPATOLOGIA: TRATAMENTO E ETIOLOGIA DAS DOENÇAS MENTAIS
HIPNOSE
JEAN PIERRE CHARCOT (1825-1893) – diretor da clínica neurológica do HOSPITAL DE SALPÊTRIÉRE
• Linguagem médica.
• Êxito no tratamento de pacientes com HISTERIA.
• Simulação/supressão de sintomas mediante sugestão hipnótica = etiologia mental 
• HISTERIA como distúrbio mental causado por deterioração da memória, por ideias fixas e forças
 inconscientes.
• Posteriormente FREUD atribui a etiologia da histeria a conflitos inconscientes de origem sexual. 
3. TEORIA DA EVOLUÇÃO de CHARLES DARWIN (1809-1882)
• Importância dos impulsos sexuais;
• Significado latente de comportamentos;
• Valorização dos aspectos instintivos do comportamento;
• Quebra de paradigmas: retira o homem do centro da biologia;
• Ênfase na evolução = ênfase do desenvolvimento;
• Seres humanos conduzidos pelas forças biológicas do amor e fome.
A chegada do século XX
• A vida melhorava.
• A fome diminuía.
• As pessoas viviam mais.
• Os conflitos entre as principais nações europeias pareciam arrefecer.
• Democracia e liberdade se espalhavam.
• A Europa dominava uma grande porção do mundo.
(Blainey, p.13)
• As grandes cidades pareciam encarnar o espírito da época.
• Meia dúzia delas na Europa tinham, cada uma, mais de 1 milhão 
de habitantes, enquanto um século antes somente Londres havia
atingido tal marca.
• Viena era uma delas.
(Blainey, 26)
Viena no início do século XX
Em 1900, somente a metade dos habitantes de Viena era natural
dali. Embora fosse a mais cara da Europa, estava cheia de habitações
diminutas, de modo que a maior parte dos moradores usava as
cafeterias da vizinhança para compensar a falta de espaço das
moradias
• As cafeterias eram lugares democráticos:
• Ofereciam os jornais do dia.
• As pessoas iam para se informar.
• Além das informações, as opiniões também circulavam.
• Os frequentadores tinham seus lugares cativos.
• Viena era o lar do creme de chantilly, das tortas de sorvete e do café.
• Era o lar da música clássica.
• O antissemitismo era um movimento político que começava a ganhar
adeptos (o próprio jovem AdolfHitler, vindo do interior em 1907 era
um deles).
• Os judeus eram 10% da população da cidade.
(Blainey, p. 27)
A Era de ouro de Viena foi mais longa e profunda do que
qualquer outra. Foram duas épocas distintas:
• Primeiro, em 1800, aproximadamente, um florescimento musical
trouxe Beethoven, Haydn, Schubert e Mozart.
• Um século depois, uma explosão muito mais ampla de genialidade
atingiu todas as áreas imagináveis – ciência, psicologia, arte,
literatura, arquitetura e filosofia.
(Weiner, p.221)
Se existe um lugar que pode reivindicar o título de Berço do
Mundo Moderno, é Viena:
• A genialidade de Viena não estava em nenhuma disciplina
específica, mas em uma energia intelectual e artística que se
embrenhava em todos os cantos da cidade.
• Tudo o que consideramos bom e moderno, da arquitetura à moda, da
tecnologia à economia, tem raízes nas ruas elegantes, sinuosas e
fervilhantes da Viena da virada do século.
(Weiner, p.253)
Na era de ouro de Viena, os judeus eram 10% da população, mas
representavam mais da metade dos médicos e advogados, quase dois
terços dos jornalistas, e um número desproporcionalmente alto de gênios
criativos da cidade, como o escritor Arthur Schnitzler, o compositor
Arnold Schoenberg, o filósofo Ludwig Wittgenstein e o próprio Freud.
• Os judeus desfrutavam de um tradição secular de alfabetização.
Estudando os textos sagrados mantiveram a mente aguçada.
• Eram desafiados por uma posição marginal e precária, por serem
Forasteiros = superação. Freud buscava a redenção e a autoafirmação.
(Weiner, 277)
• Stalin, Trotsky, Hitler e Freud foram contemporâneos.
• O crescimento demográfico foi uma das principais razões que mudou a face da
cidade.
• A população total passa de 842.951 habitantes em 1869 para 1.927.606 em 1910.
• Isto representa um aumento de 80,3% de habitantes para os bairros mais centrais 
e de 253,3% para os subúrbios.
• Este amplo movimento de imigração, proveniente dos territórios situados ao leste
do império, provoca a renovação da população vienense e de sua cultura
popular.
• O movimento imigratório explica também o fato de Viena, (como também Paris e
Londres), passar a concentrar alguns dos melhores talentos de todo o Império.
(Vicini, p.28)
Entre 1890 e 1910, surge e se consolida em Viena aquilo que se
convencionou chamar de Wiener Moderne [modernidade vienense].
Ao longo dessas duas décadas, observa-se a coincidência de
novos movimentos em vários campos:
• Na filosofia o positivismo e epistemologia em Ernst Mach;
• A fenomenologia e filosofia da linguagem em Franz Brentano;
• A psicanálise de Sigmund Freud;
• Hipnose de Franz Mesmer (1734-1815);
• Psicologia Individual de Alfred Adler;
• Posteriormente, a Logoterapia de Viktor Frankl.
• Sociedade mais permissiva, interessada no sexo com 
 valorização da paixão, pornografia e prostituição.
• Interesse científico na sexualidade e publicações sobre o tema. ADOLF
 PATZE e HENRY MAUDSLEY (1967),KRAFT-EBING (1886), ALBERT MOLL
 (1897)
• O termo LIBIDO já era utilizado . MORITZ BENEDIKT e ALFRED BINET
• A CATARSE já era reconhecida como meio de reduzir um complexo
 mediante a fala e sua expressão.
• Valorização dos SONHOS como expressões simbólicas do inconsciente.
 CHARCOT, JANET e KRAFFT-EBING
https://youtu.be/uAPiw63EQAU?feature=shared
https://youtu.be/WAbpnEH-MqI?feature=shared
https://youtu.be/WAbpnEH-MqI?feature=shared
OBRIGADO
Notável Mestre Disciplina Fundamentos de 
psicanáliseProf. MSc. Luiz Hosannah
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