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Decadência e Corrupção em Portugal

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portuguesas, especialmente da classe burguesa, a decadência do próprio país e de seus 
governantes e também a vergonhosa corrupção do clero que, apoiado nos dogmatismos, 
tirava vantagem dos fiéis de diferentes formas.
DESCRIÇÃO DA IMAGEM
Nestas Democracias industriais e materialistas, furiosamente empenhadas na luta pelo pão egoísta, as almas cada dia se tornam 
mais secas e menos capazes de piedade. 
Fonte [9]
Divisão da produção
Após sair da universidade, na fase de aprendizagem, o escritor envolveu-se com o 
jornalismo e escreveu, apresentando ainda traços de romantismo, segundo informa Reis 
(2019):
Logo depois, em Lisboa e em Évora, Eça de Queirós conhece a 
experiência do jornalismo (n’O Distrito de Évora, na Gazeta de 
Portugal, onde colabora com folhetins postumamente editados em 
livro, em 1903, com o título Prosas Bárbaras). A invenção (com 
Antero e Batalha Reis) da figura de Carlos Fradique Mendes, bem 
como a composição d'O Mistério da Estrada de Sintra (publicado em 
cartas, em 1870, no Diário de Notícias, de parceria com Ramalho 
Ortigão) prolongam ainda o tom e a temática romântica que 
caracterizam este Eça em tempo de aprendizagem literária.
A partir das Conferências do Casino, Eça modifica sua escrita de acordo com a abertura 
dos novos rumos estéticos e ideológicos do Realismo: "relaciona-se essa abertura com a 
análise e com a crítica da vida pública que As Farpas (1871-72, publicadas com Ramalho) 
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