Despotismo Esclarecido e Marquês de Pombal

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O despotismo esclarecido e Marquês de Pombal
Pintura em óleo e canvas, do séc. XVIII, atribuída a Joana do Salitre [6]
O despotismo esclarecido (ou ilustrado) é uma expressão usada para designar uma 
forma de governo surgida na Europa [7]na segunda metade do século XVIII [8], que unia o 
absolutismo [9] de exaltação do Estado e do poder do soberano, com os ideais de progresso, 
reforma e desenvolvimento do Iluminismo [10]. Por um lado, representava uma ruptura 
parcial com a tradição Medieval [11], por outro, acolhidas alguns dos ideais iluministas. A 
combinação entre essas partes ficava a escolha do ao próprio déspota. 
Em Portugal, o representante dessa figura foi o Marquês de Pombal. Antes de ser 
nomeado primeiro ministro de D. José I que reinou entre 1750 e 1777, foi embaixador em 
Londres e em Viena. Desse período trouxe as referências e práticas iluministas que 
marcaram sua administração. Com pulso forte e reformista, o Marquês diminuiu a o poder 
da Igreja, expulsou os jesuítas da metrópole e das colônias e subordinou o Tribunal do Santo 
Ofício ao poder real. Reconstruiu e modernizou Lisboa após a destruição parcial no 
terremoto de 1755 e consolidou a reforma do ensino que foi administrado por António 
Nunes Ribeiro Sanches, mas baseado em conceitos iluministas de Luís Antônio Vernay; 
passou a ser laico e controlado pelo estado. As Ciências e a Filosofia desenvolveram-se no 
ensino superior português de modo mais próximo com o contexto de países europeus mais 
desenvolvidos, todavia, autores como Diderot e D´Alembert e sua Enciclopédia estivessem 
proibidos em terras lusitanas.
Em relação às colônias, o Marquês de Pombal aperfeiçoou o controle comercial e a 
coleta de impostos. A capitania de Moçambique foi fundada em 1752 e a capitania de Guiné-
Bissau foi restaurada. 
Por sua vez, no Brasil:
1755 - Fundação da Companhia do Grão Pará e Maranhão;
1750- Redesenho de fronteiras com o Tratado de Madrid, revisto em 1761;
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