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ACHADOS RADIOGRÁFICOS DE TÓRAX E ABDOME

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ACHADOS RADIOGRÁFICOS DE TÓRAX E ABDOME 
MsC. EDYELLE OLIVEIRA
Conceitos fundamentais da formação da imagem RADIOLÓGICA
Radiologia diagnóstica: Histórico 
– As primeiras imagens radiográficas apresentavam “contrastes espontâneos” ou “acidentais”: 
O osso absorvia mais raios X que as “carnes” nas quais se confundiam os músculos, o sangue, as vísceras maciças; 
A urina, a bile, o líquido cefalorraquidiano eram melhor penetrados do que o osso e menos do que o ar; 
Os corpos estranhos metálicos formaram os primeiros contrastes artificiais.
Conceitos fundamentais da formação da imagem RADIOLÓGICA
– A descoberta dos raios X implicou num desenvolvimento importante da física, da indústria e dos meios de diagnósticos; 
– 100 anos depois, a radiologia tornou-se uma especialidade que exclui improvisação; 
– O surgimento dos tecnólogos em radiologia vem contribuir para a obtenção de uma imagem radiológica com qualidade diagnóstica sendo avaliados corretamente todos os fatores técnicos que influem na obtenção da mesma, evitando desta forma que a qualidade de uma imagem radiológica seja definida apenas a acuidade visual de alguns profissionais.
O SISTEMA EMISSOR DE RAIOS X
O processo de produção de uma imagem radiológica é composto basicamente por uma fonte geradora de radiação, o objeto de irradiação (corpo do paciente) e um sistema de registro do resultado da interação do feixe de fótons com o corpo.
O SISTEMA EMISSOR DE RAIOS X
“Nas imagens radiográficas, os locais de coloração mais radiopacas estão ligados a diversos fatores, como por exemplo: densidade, número atômico, espessura da região.”
	A formação da imagem, ou seja, o escurecimento (opacificação) do filme radiográfico dependerá:
• Da sensibilização do filme pelos raios x.
• Da quantidade de raios x que atingem o filme (mAs).
O SISTEMA EMISSOR DE RAIOS X
O SISTEMA EMISSOR DE RAIOS X
Quanto mais raios x conseguem chegar até o filme radiográfico, mais escurecido (preto) vai ficar a imagem.
Da energia do feixe de raios x (Kv).
Da distância foco-filme: influencia o escurecimento pela intensidade de raios x/unidade de área.
Quanto mais próximo o filme radiográfico estiver da ampola, mais raios conseguem chegar até ele.
As diferentes radiopacidades que se observam no filme radiográfico dependem de suas densidades.
Quanto mais escurecido o filme, mais radiotransparente é a imagem. Logo, o ar é radiotransparente.
A quantidade de raio que consegue passar pelo material é muito mais difícil no metal, por ser duro e denso.
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CONTRASTE
O corpo humano apresenta índices de absorção de radiação bastante diferenciados. A quantidade de contraste virtual produzida é determinada pelas características do contraste físico do objeto (número atômico, densidade e espessura) e também pelas características de penetração (espectro de energia dos fótons) do feixe de raios X. O contraste e reduzido conforme aumenta a penetração dos raios X através do objeto.
CONTRASTE
Pode-se avaliar a imagem radiográfica a partir de quatro fatores:
A. Densidade
C. Detalhe
B. Contraste
D. Distorção
FATORES QUE INFLUENCIAM NA IMAGEM
Densidade
É definida como a quantidade de “escurecimento” na radiografia processada.
Quando se olha uma Radiografia com Alta Densidade, menos luz é transmitida através da imagem.
 Radiografia com Alta Densidade = Melhor visualização das estruturas anatômicas.
Contraste
O Contraste Radiográfico é definido como a diferença de densidade entre as áreas adjacentes de uma imagem radiográfica.
	Quando a diferença de densidade é grande Contraste é Alto.
	
	Quando a diferença de densidade é pequena Contraste é Baixo.
O contraste pode ser descrito também como Contraste de Escala Longa ou Contraste de Escala Curta.
Contraste Baixo = Contraste de Escala Longa
Contraste Alto = Contraste de Escala Curta
O contraste permite que seja visualizado o detalhe de uma radiografia.
OBS.: O Contraste Baixo (contraste de escala longa) é preferível nas Radiografias de Tórax – Muitos graus de cinza são necessários para melhor visualização da trama dos pulmões.
Contraste
Definição: O detalhe pode ser definido como a nitidez de estruturas na radiografia. Essa nitidez dos detalhes da imagem é demonstrada pela clareza de linhas estruturais finas e pelas bordas de tecidos ou estruturas visíveis na imagem radiográfica. A ausência de detalhes é conhecida como borramento ou ausência de nitidez.
Fatores de controle: A radiografia ideal apresentará boa nitidez da imagem. O maior impedimento para a nitidez da imagem relacionado ao posicionamento é o movimento.
DETALHE
Outros fatores que influenciam no detalhe são tamanho do ponto focal, DFoFi (Distância foco-filme) e DOF (Distância objeto-filme). O uso de menor ponto focal resulta em menor borramento geométrico, ou seja, em uma imagem mais nítida ou melhores detalhes. Portanto, o pequeno ponto focal selecionado no painel de controle deve ser usado sempre que possível.
A perda de detalhes é causada com maior freqüência por movimento, seja voluntário ou involuntário, basicamente controlado pelo uso de dispositivos de imobilização, controle respiratório e uso de pequenos tempos de exposição.
DETALHE
Distorção
É definida como a deturpação do tamanho ou da forma do objeto quando projetado na gravação radiográfica.
Há 2 tipos de Distorção:
	1. Distorção de Tamanho (Ampliação);
	2. Distorção de Forma.
Obs.: Nenhuma imagem radiográfica reproduz o tamanho exato da parte do corpo que está sendo radiografada – Há sempre um grau de ampliação e/ou distorção.
Distorção
Há 4 fatores de Controle Primário da Distorção:
1. Distância fonte-receptor de imagem (DFR);
2. Distância objeto-receptor de imagem (DOR);
3. Alinhamento objeto-receptor de imagem;
4. Alinhamento do Raio Central
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