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PUBLICAÇÃO DO Conselho Regional de Medicina Veterinária Revista Centauro v.3, n.1, p24 - 32, 2012 do Estado do Rio Grande do Norte Versão On-line ISSN 178-7573 http://www.crmvrn.gov.br Correspondências devem ser enviadas para: revistacentauro@crmvrn.gov.br O conteúdo científico dos manuscritos são de responsabilidade dos autores Página 24 HEMATOLOGIA EM PEIXES (REVISÃO BIBLIOGRÁFICA) Andressa Suênia Ernestina da Silva¹ José Ticiano Arruda Ximenes de Lima² Benito Soto Blanco³ RESUMO – A hematologia estuda as alterações dos padrões e dos distúrbios morfológicos das células do sangue que é um tecido conectivo de matriz extracelular líquida (plasma), composta por água, proteínas (globulinas e albumina), metabólitos como hormônios, enzimas e eletrólitos. A porção figurada do sangue é composta por eritrócitos, leucócitos e trombócitos. A hematologia é uma ferramenta utilizada para auxiliar diagnóstico e realizar prognóstico dos peixes aos diferentes desafios do ambiente. O conhecimento dos valores de referência hematológico para cada espécie de peixe é de grande relevância, haja vista as variações ambientais e fisiológicas interferirem no padrão homeostático destes animais. Desta forma, os parâmetros sanguíneos podem ser usados como indicadores biológicos no monitoramento do bem estar dos peixes, sendo utilizados como ferramenta para o diagnostico de estresse animal, de desequilíbrio influenciado por o ambiente ou devido à presença de agentes infecciosos. Unitermos : diagnostico; hematologia; peixes; referência; sangue; HEMATOLOGY FISH (LITERATURE REVIEW) ABSTRACT - The hematology studies the changes of morphological patterns and disorders of the blood cells which is a connective tissue extracel ular matrix liquid (plasma), composed of water, proteins (albumin and globulins), metabolites such as hormones, enzymes and electrolytes. The portion of the blood figurative comprises erythrocytes, leukocytes and thrombocytes. Hematology is a tool used to aid diagnosis and prognosis carry fish to different environmental challenges. Knowledge of hematology reference values for each fish species is of great importance, given the environmental and physiological variations interfere with homeostatic pattern of these animals. Thus, blood parameters can be used as biological indicators in monitoring the welfare of the fish being used as a tool for the diagnosis of animal stress, unbalanced influenced by the environment or due to the presence of infectious agents. Keywords: diagnosis, hematology, fish, reference, blood. ___________________________ ¹ Programa de Pós-Graduação em Produção Animal/Universidade Federal Rural do Semi-Árido- UFERSA. Av. Francisco Mota, 572, Bairro Costa e Silva, Mossoró-RN | CEP: 59.625-900. ² Professor Adjunto da UFERSA, Departamento de Ciências Animais, Programa de Pós -Graduação em Produção Animal/UFERSA. ³ Professor Adjunto da UFERSA, Departamento de Ciências Animais - Curso de Medicina Veterinária e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Animais PUBLICAÇÃO DO Conselho Regional de Medicina Veterinária Revista Centauro v.3, n.1, p24 - 32, 2012 do Estado do Rio Grande do Norte Versão On-line ISSN 178-7573 http://www.crmvrn.gov.br Correspondências devem ser enviadas para: revistacentauro@crmvrn.gov.br O conteúdo científico dos manuscritos são de responsabilidade dos autores Página 25 INTRODUÇÃO A hematologia estuda as alterações dos padrões e dos distúrbios morfológicos das células do sangue; o sangue é um tecido conectivo de propriedades especiais, sua matriz extracelular é líquida (plasma), composta por 90% de água, 7% de proteínas (globulinas e albumina) que são imprescindíveis para manutenção da pressão oncótica, além disso, é composto por metabólitos como hormônios, enzimas e eletrólitos variados, de acordo com (RANZANI-PAIVA, 2007). A porção figurada do sangue é composta por eritrócitos, leucócitos e trombócitos cuja origem, desenvolvimento e função, principalmente dos leucócitos, não são conhecidas por completo nos peixes, causando controvérsias entre diferentes estudos (TAVARES–DIAS E MORAES, 2004). Morfologicamente os eritrócitos maduros de peixes variam de ovais a elipsoidal com núcleo central; o núcleo pode ocupar até um quarto do volume da célula e o eixo longitudinal do núcleo é paralelo ao da célula, exceto em algumas espécies, que possuem núcleo redondo. O citoplasma do eritrócito apresenta-se eosinofílico claro, homogêneo, podendo conter quantidade variável de pontos claros rarefeitos ou vacúolos associados à degeneração de organelas celulares (THRALL et al., 2007). O tamanho e o número dos eritrócitos refletem a posição na escala evolutiva, onde em vertebrados primitivos são observados eritrócitos maiores e em menor número (WINTROBE, 1934). Tandon e Joshi (1973); Tavares–Dias e Moraes (2004) concluíram que as espécies de menor porte, geralmente possuem menor quantidade de eritrócitos em peixes dulcícolas. O grupo de leucócitos são as células responsáveis pela defesa do organismo (TAVARES–DIAS E MORAES, 2004), estes utilizam as vias sanguíneas para realizar o monitoramento de possíveis infecções ou injúria tecidual; Integram diferentes linhagens celulares nas quais são diferenciados morfologicamente pela presença ou ausência de granulações, assim como pelas suas características morfológicas e tintoriais (SATAKE et al., 2009). De acordo com Tavares-Dias e Moraes (2004) não existe diferença na formação das células sanguíneas de peixes teleósteos dulcícolas e marinhos, e os leucócitos ou células brancas podem variar de tamanho, podendo ser pequenos quanto os linfócitos ou grandes conforme os monócitos; Linfócitos, neutrófilos, monócitos, eosinófilos e basófilos são os leucócitos usualmente observados na circulação dos peixes. Os linfócitos são células predominantemente arredondadas, de tamanho variado, com o citoplasma basofílico e sem granulações visíveis; o núcleo possui forma PUBLICAÇÃO DO Conselho Regional de Medicina Veterinária Revista Centauro v.3, n.1, p24 - 32, 2012 do Estado do Rio Grande do Norte Versão On-line ISSN 178-7573 http://www.crmvrn.gov.br Correspondências devem ser enviadas para: revistacentauro@crmvrn.gov.br O conteúdo científico dos manuscritos são de responsabilidade dos autores Página 26 arredondada, cromatina densa, sendo elevada a sua relação com o citoplasma. Os linfócitos, em geral, apresentam projeções citoplasmáticas, o que facilita diferenciá-los dos trombócitos nas extensões sanguíneas. Matos e Matos (1995), explicam que durante o estudo sanguíneo a contagem diferencial de leucócitos é comum à observação de linfócitos com tamanhos distintos, classificados em pequenos ou grandes. Os neutrófilos nos peixes possuem morfologia arredondada com núcleo em forma de bastonete com cromatina nuclear pouco compactada e sem nucléolo visível; o citoplasma possui granulações acidófilas e apresentam grande quantidade de peroxidase, uma enzima lisossômica presente em células fagocíticas e que promovem a oxidação de certos compostos pelo peróxido de hidrogênio no processo de fagocitose, podendo aderir às células endoteliais e transmigrar para o foco inflamatório atraído por quimiotaxinas (TAVARES-DIAS e MORAES, 2004). Os monócitos são células grandes de formatos esféricos, ocasionalmente arredondadas ou apresentam-se irregularesou polimorfismo; O núcleo é pequeno, excêntrico, com a cromatina densa e não se observa a presença de nucléolo; citoplasma é intensamente basofílico e podem apresentar prolongamentos citoplasmáticos e com presença de vacuolização; são considerados células em trânsito no sangue periférico; (TAVARES-DIAS e MORAES, 2004; THRALL et al., 2007). Eles atuam na reação inflamatória e resposta imunológica nas quais ocorre a fagocitose, sendo de extrema importância aos mecanismos de defesa do hospedeiro. São descritos tanto para peixes ósseos quanto cartilaginosos. Além da atividade fagocitária, os monócitos possuem habilidade citotóxica não-específicas, apresentando um aumento da atividade fagocítica de antígenos bacterianos e induzida pela liberação de fatores ativadores de macrófagos através da inoculação dos patógenos mortos ou de seus produtos (THRALL et al., 2007). Os eosinófilos têm tamanhos diversos, relativamente pequenos, variando de acordo com a quantidade e o tamanho de grânulos no citoplasma. O núcleo é arredondado e excêntrico, com cromatina compactada; já o citoplasma é abundante e rico em grânulos grosseiros dispostos por todo citoplasma que se coram de rosa - alaranjado (grânulos eosinofílicos) – característica determinante para a sua PUBLICAÇÃO DO Conselho Regional de Medicina Veterinária Revista Centauro v.3, n.1, p24 - 32, 2012 do Estado do Rio Grande do Norte Versão On-line ISSN 178-7573 http://www.crmvrn.gov.br Correspondências devem ser enviadas para: revistacentauro@crmvrn.gov.br O conteúdo científico dos manuscritos são de responsabilidade dos autores Página 27 identificação, de acordo com Ranzani-Paiva & Silva-Souza (2004). Estas células podem esta ausente no sangue periférico dos peixes teleósteos, sendo mais abundante no tecido hematopoiético, submucosa intestinal, líquido peritoneal, mesentério e brânquias (TAVARES- DIAS et al. , 2002) . Os basófilos são células com forma arredondada e contorno regular. O núcleo acompanha o formato da célula, apresenta cromatina compactada e não tem nucléolos. O citoplasma apresenta granulações grosseiras basofílicas, que recobrem o núcleo na maioria das vezes e normalmente possuem dimensões menores que os neutrófilos (RANZANI-PAIVA & SILVA-SOUZA, 2004). A função dos basófilos de peixes não está definida e parece estar ligada a processos alérgicos, já que possuem histamina em seus grânulos (THRALL et al., 2007). De acordo com Tavares-Dias et al. (2002), os trombócitos dos peixes são células elípticas com núcleo fusiforme e com intensa vacuolização. Os trombócitos diferem claramente de todas as outras populações de leucócitos porque os trombócitos possuem estruturas vesiculares e microtubulares em seu citoplasma (TAVARES-DIAS et al., 2007). Tanto em peixes marinhos quanto dulcícolas, os trombócitos auxiliam na coagulação sanguínea igual aos trombócitos dos mamíferos, e também possuem a função de defesa do organismo através da atividade fagocítica, podendo ser hemostática e homeostática (TAVARES-DIAS et al., 2002). Esta afirmação que os trombócitos de peixes realizem fagocitose decorre de diversos estudos citoquímicos que mostram nos trombocitos características inerentes às células fagocíticas, apresentam reação positiva para glicogênio intracelula, demonstrando energia para efetuar o processo de defesa orgânica reduzindo a predisposição a infecções (UEDA et al., 2001). Assim muitos autores têm os incluído na contagem diferencial de leucócitos dentro do perfil hematológico, mesmo essas células sendo de diferentes linhagens; este conhecimento do perfil hematológico dos peixes vem sendo estudados e utilizados de forma a indicar a presença de estresse em peixes principalmente associados às condições de cultivos (TAVARES-DIAS et al., 1999). Os parâmetros sanguíneos dos peixes auxiliam na avaliação da contaminação ambiental; a análise do sangue facilita a detecção de alterações patológicas nos organismos e os desvios das condições normais do sangue observadas (OLIVEIRA- RIBEIRO et al., 2000). A hematopoiese sofre influência de diversos fatores biológicos e PUBLICAÇÃO DO Conselho Regional de Medicina Veterinária Revista Centauro v.3, n.1, p24 - 32, 2012 do Estado do Rio Grande do Norte Versão On-line ISSN 178-7573 http://www.crmvrn.gov.br Correspondências devem ser enviadas para: revistacentauro@crmvrn.gov.br O conteúdo científico dos manuscritos são de responsabilidade dos autores Página 28 ambientais; tais influências são capazes de produzir estresse e interferem na atividade da produção sanguínea. Onde a composição bioquímica do plasma sanguíneo reflete de modo fiel à situação metabólica dos tecidos animais, sendo possível a avaliação de alterações no funcionamento de órgãos, adaptação do animal diante de desafios nutricionais e fisiológicos e desequilíbrios metabólicos específicos ou de origem nutricional, conforme Sheridan e Mommsen (1991). As células vermelhas do sangue transportam Oxigênio e gás carbônico por meio da hemoglobina, como relata Tavares-Dias e Moraes (2004); o hematócrito, a concentração de hemoglobina e a contagem total do número hemácias podem ser indicadores da capacidade de transporte de oxigênio dos peixes, relacionando-se, dessa forma, a concentração de oxigênio disponível no habitat de origem do animal. De acordo com Vosyliené (1999) a contagem de hemácias e o hematócrito quando decrescem são indicativos de anemia e de agravamento do estado de saúde do peixe; a concentração de hemoglobina diminui podendo também ser ocasionada por intoxicações que afetam as lamelas branquiais; dessa forma, a concentração livre para transportar o oxigênio diminui com a intoxicação de substâncias e também pode diminuir a absorção de oxigênio devido ao processo inflamatório das lamelas. Conforme Lopes (2007), as perdas sanguíneas ou anemias hemorrágicas podem ser agudas devido a traumas, desordens da coagulação e deficiência de vitamina K, ou crônicas por lesões gastrointestinais, trombocitopenias e ação de parasitas. A destruição acelerada dos eritrócitos pode ocorrer por parasitas sanguíneos, vírus, bactérias, doenças metabólicas e intoxicações. A diminuição da produção dos eritrócitos pode acontecer por doença renal crônica, deficiência de proteínas e minerais, como ferro, cobre, cobalto, selênio, deficiência de vitaminas, doenças inflamatórias e agentes infecciosos. O hematócrito também pode mudar decorrente de outras causas, como é o caso do aumento da atividade eritropoiética do baço e do rim oriunda do estresse, enquanto que a deficiência de nutrientes deprime a produção de eritrócitos, trombócitos e leucócitos. De acordo com Tavares-Dias e Moraes (2004), a alteração do hematócrito mediante o estresse ocasiona hemoconcentração ou hemodiluição; na hemoconcentração pode ser pela liberação de eritrócitos pelo baço; na hemodiluição a redução nos valores do hematócrito. PUBLICAÇÃO DO Conselho Regional de Medicina Veterinária Revista Centauro v.3, n.1, p24 - 32, 2012 do Estado do Rio Grande do Norte Versão On-line ISSN 178-7573 http://www.crmvrn.gov.br Correspondências devem ser enviadas para: revistacentauro@crmvrn.gov.br O conteúdo científico dos manuscritos são de responsabilidade dos autores Página29 O estresse leva ainda à ação dos glicocorticoides no organismo dos peixes, cujos níveis de cortisol no sangue são elevados e com isso ocorrem às modificações fisiometabólicas, observadas por meio do aumento do número de eritrócitos e da queda no VCM-Volume Corpuscular Médio (VOSYLIENÉ, 1999). Os índices hematimétricos podem ser utilizados no controle de patologias e estresse, seja qual for a causa e ainda demonstram o estado fisiológico do animal. O Volume Corpuscular Médio, a Hemoglobina Corpuscular Média e podem ser calculados e derivam dos primários (hemoglobina, hematócrito e contagem de eritrócitos), de acordo com Matos e Matos (1995) e Tavares-Dias e Moraes (2004). O Volume Corpuscular Médio está relacionado com a dinâmica cardíaca e com o fluxo sanguíneo. A Hemoglobina Corpuscular Média demonstra como está a função respiratória (HOUSTON, 1990). Em relação às células da série branca dos peixes, considera-se, de acordo com Vosyliené (1999), que a variação do numero de leucócitos circulantes pode ser atribuído a uma resposta generalizada do sistema imune, acionado pelo estresse fisiológico e consequente estado de saúde afetado. O aumento de leucócitos pode ser observado no início de um estresse na maioria das espécies de peixes, sendo considerado como uma tentativa de recuperar a homeostase em desequilíbrio; o decréscimo na contagem de leucócitos pode ser atribuído pelo enfraquecimento do sistema imunológico. Alterações na contagem relativa de células sanguíneas de defesa orgânica podem indicar a ocorrência de processos infecciosos; igualmente ao que aco ntecem com os mamíferos, os peixes portadores de infecção apresentam neutrofilia com linfopenia relativa, podendo também ser possível à mobilização dos trombócitos de seus compartimentos de reserva para contribuir com os mecanismos de defesa orgânica. Os eosinófilos e basófilos se encontram distribuídos pelo tecido conjuntivo, especialmente no trato gastrointestinal e nas brânquias. A função dessa célula nos peixes não está totalmente esclarecida, porém sabe-se que estas intervêm nos processos de inflamação crônica e na defesa celular mediante a degranulação, sendo encontrada na corrente sanguínea quando há infestação por parasitos (BLAXHALL e DAISLEY, 1973). Ranzani (1995) relata que eosinófilos e basófilos são encontrados com menor frequência no sangue de peixes, sendo este fator atribuído à pequena porcentagem dessas células, podendo muitas vezes passar despercebido. PUBLICAÇÃO DO Conselho Regional de Medicina Veterinária Revista Centauro v.3, n.1, p24 - 32, 2012 do Estado do Rio Grande do Norte Versão On-line ISSN 178-7573 http://www.crmvrn.gov.br Correspondências devem ser enviadas para: revistacentauro@crmvrn.gov.br O conteúdo científico dos manuscritos são de responsabilidade dos autores Página 30 Os estudos sobre o quadro hematológico de peixes brasileiros em condições de cultivo têm aumentado nas últimas décadas, já que as informações que os componentes sanguíneos oferecem podem ser utilizadas para avaliar o estado fisiológico de peixes e por esta razão necessitam de mais informações; dessa forma as condições ideais para o seu cultivo serão cada vez mais conhecidas Araújo et al. (2009). As variáveis relativas ao eritrograma auxiliam na identificação de processos de anemias; já o leucograma auxilia no diagnóstico de processos infecciosos e outros estados de desequilíbrio homeostático (BARTON e IWAMA, 1991). CONCLUSÃO A hematologia é uma ferramenta auxiliar e as alterações dos padrões hematológicos de referências, bem como os distúrbios morfológicos de células do sangue podem ser utilizadas para auxiliar diagnóstico e realizar prognósticos de peixes aos diferentes desafios do ambiente. Os parâmetros sanguíneos podem ser usados como indicadores biológicos no monitoramento do bem estar dos peixes, sendo utilizados como ferramenta para o diagnostico de estresse animal, de desequilíbrio influenciado por o ambiente ou devido à presença de agentes infecciosos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ARAUJO, C.S.O. ; TAVARES-DIAS, M.; GOMES, A.L.S. ;ANDRADE, S.M.S. ; LEMOS, J.R.G.; OLIVEIRA, A.T. ; CRUZ,V.R ; AFFONSO, E.G. Infecções parasitárias e parâmetros sanguíneos em Arapaima gigas Schinz, 1822 (Arapaimidae) cultivados no estado do Amazonas, Brasil. In: Tavares-Dias, M..(Org.). Manejo e Sanidade de peixes em Cultivo. 1 ed. Macapá,AP: Embrapa Amapá, v. 1, p. 389-424. 2009. BARTON, B., IWAMA, G. 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