Animais Peconhentos Slide Flavia

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CURSO DE FARMÁCIA
Toxicologia
ANIMAIS PEÇONHENTOS
Anápolis 2023.11
Associação Educativa Evangélica
Discentes: Admael Filho, Allana Ferreira, Gabriel Ferreira, Gabryela Sodré, Geovana Cristina, Giovanna França, Jordana Pires, Marina Ramos, Vitória Paiva. 
Profª Flávia Villeneuve
Animais Peçonhentos
Associação Educativa Evangélica
Características:
Produzem envenenamentos ativados por picadas ou mordeduras;
Dotados de glândulas secretoras e aparelho inoculador de veneno. Ocasionam:
Imobilização ou morte da vítima; Processo de coagulação; Intoxicação neurológica.
Principais animais peçonhentos
Associação Educativa Evangélica
Cobras;
Escorpiões;
Aranhas;
Taturanas.
Venenosas
Cabeça triangular e achatada,	destacada do corpo;
Olhos pequenos;
Escamas pequenas e arrepiadas;
Cauda curta e grossa, afilando bruscamente;
Muitas espécies com a presença de chocalho.
Cobras
Não venenosas
Cabeça alongada, estreita;
Olhos grandes;
Escamas em placa;
Cauda longa,afilando gradativamente.
Associação Educativa Evangélica
Prevenção de acidentes com serpentes
Associação Educativa Evangélica
Associação Educativa Evangélica
Botrhops
Bothrops	é	um	gênero	de	serpentes	da	família Viperidae.
Popularmente, as espécies são denominadas
de jararacas, cotiaras e urutus.
As	diferentes	espécies	apresentam	grande
variabilidade,	principalmente	nos	padrões	de
coloração	e	tamanho,	ação	da	peçonha,	dentre
outras características.
Tipos de Serpentes
Crotalus
Gênero de serpentes da família Viperidae. São terrestres, com bote veloz e alcance de
um terço do seu comprimento.
São ovovivíparas ou vivíparas, possuem cauda com chocalho (principal característica do gênero), cabeça triangular, fosseta loreal e presas que inoculam veneno.
Botrops Jararaca
Jararaca-do-Norte
Cascavel
Elapidae
Gênero Micurus (coral-verdadeira)
As peçonhas das cobras corais são neurotóxicas, causando perda da força muscular e morte por paralisia
respiratória.
Exercem atividade fosfolipase A2. Não induzem efeitos nefrotóxicos.
Os componentes tóxicos da peçonha das Elapidae são as neurotoxinas pré-sinápticas, as neurotoxinas pós-sinápticas, as cardiotoxinas e fosfolipases A2 com atividade mionecrótica ou semelhante à das cardiotoxinas.
Tipos de Serpentes
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Tóxicocinética e Toxicodinâmina
Sintomas de uma picada de cobra venenosa:
Dor que piora ao longo do tempo;
	Inchaço que vai aumentando e afetando mais áreas ao redor da picada;
	Ínguas doloridas em locais próximos da picada. Por exemplo, no braço é possível que surja inchaço das ínguas da axila, já na perna podem inflamar as da virilha;
Associação Educativa Evangélica
Bolhas na pele;
Náuseas e vômitos;
Tonturas, sensação de mal-estar geral e desmaio.
Botrhops
O veneno causa:
Associação Educativa Evangélica
	1- Vasodilatação dos vasos intensificando a ação da Bradicinina
2-	Ação	trombótica	por	ativação	do	Fator	10	da
coagulação,	protrombina	e	fibrina	(Ativação	da
Cascata de coagulação).
3- Ação trombolítica (Faz e destrói trombos ao mesmo tempo) por meio da transformação do plasminogênio em plasmina.
4-	Provoca	necrose	(Quebra	de	estrutura	da
membrana celular, levando a apoptsose).
Tóxicocinética e Toxicodinâmina
Crotalus
A toxina do veneno causa:
Bloqueio	neuromuscular,reduzindo acetilcolina
Ação trombótico por dano vascular
a	ação	da
Ação	trombolítica
proteinases próprias)
Mionecrose
Aptose Palpebral
Visão Turva
Hematúria
(Quebra	da	fibrina	por
Não amarrar o membro acometido. Torniquete ou o garrote dificulta a	circulação do sangue,
poderia produzir necrose ou gangrena e não impediria que o veneno fosse absorvido.
Não devemos cortar o local da picada;
Não sugar o local da picada;
Lavar o local somente com água e sabão.
Havendo hemorragia, o corte aumentaria a perda de sangue.
Medidas para o caso de acidentes
Associação Educativa Evangélica
Escorpião
Associação Educativa Evangélica
Hábitos noturnos;
Durante	o	dia,	alojam-se	em:	pedras,	troncos,	madeira,
entulhos, telhas, tijolos.
Predadores	naturais:	galinhas,	patos,	gansos	ou	outras aves terrestres.
Escorpião
Inocula o veneno pelo ferrão ou telson.
No Brasil: Gênero Tityus
Se adapta bem ao ambiente humano.
1% dos compostos presentes no veneno dos escorpiões.
Insolúvel e Solúvel
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Toxicocinética
Absorção rápida
Associação Educativa Evangélica
Excreção lenta
Diferença entre jovens e adultos.
Acetilcolina
Secreções lagrimal; nasal; salivar; brônquica; espasmos; redução
da frequência cardíaca.
Escorpião
Toxicodinâmica
Liberação da catecolaminas (noradrenalina e adrenalina)
Aumento da pressão arterial; arritmias cardíacas; vasoconstrição
periférica; insuficiência cardíaca; edema pulmonar;
Deixe-a em repouso absoluto;
A parte afetada em posição mais baixa que o corpo, para dificultar a difusão do veneno
Lave o local com água e sabão; Afrouxe as roupas da vítima;
. Retire acessórios que dificultem a circulação sanguínea;
Tranquilize a vítima capture o escorpião com cuidado e dirija-se urgentemente a um serviço
médico.
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Primeiros socorros
Sintomas e tratamento
Mantendo os quintais limpos;
Mantendo constante higienização dedetização dos locais
Como evitar sua presença:
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Pertence ao gênero Phoneutria
Uma das aranhas mais venenosas;
O nome "Armadeira" deve-se a sua forma de ataque;
Hábitos vespertinos e noturnos; Encontradas em bananeiras e folhagens;
Tamanho de até 15 cm de diâmetro.
Aranha Armadeira
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Sintomas após a picada:
Dor imediata e intensa;
Dor irradiada pelo membro acometido;
Eritema, amortecimento e sudorese; Arritmia cardíaca;
Edema Pulmonar;
Priapismo e dificuldade de respirar
Aranha Armadeira
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Toxicocinética e Toxicodinâmica
Acidentes por espécies de Phoneutria podem causar dor local que pode irradiar, edema, eritema, parestesia, sudorese próximo ao local da picada, hipotermia,palidez,dentre outros.
O veneno da Phoneutria é composto por uma alta diversidade de proteínas e peptídeos. Pode causar despolarização das miofibras e terminações nervosas na junção mioneural, ativação do sistema nervoso eferente visceral, causando a circulação de neurotransmissores adrenérgicos e acetilcolina.
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Aranha Armadeira	(Phoneutria)
Sintomas:
Pequena dor na hora da picada;
Após 12 a 36 h evolui para inchaço;	Mal estar geral, náuseas e febre;	Pode causar necrose
do ferimento.
Em alguns raros casos pode ocorrer anemia hemolítica e até	coagulação do sangue. (destruição das hemácias)
Aranha Marrom	(Loxosceles)
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Reprodução rápida;
Têm 6 olhos (próximos um do outro); Atacam quando são pressionadas contra o
corpo da vitima;
Pequenas;
Picadas pouco doloridas;
Hábitos noturnos.
Uma das mais Perigosas. Mede de 12mm a 3 cm.
Aranha marrom (Loxosceles)
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Toxicocinética e toxicodinâmica
Causa de 66% Dos acidentes.
Projetam a esfingomielínase que induz a necrose celular, que pode ser no local da picada. Provoca Hemólise.
A região da picada fica avermelhada, marrom e preta com edema.
A manifestação é hematúria, icterícia por bilirrubina indireta.
Aranha marrom (Loxosceles)
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 e Toxicodinâmica.
Os mecanismos de ação das substâncias tóxicas dos anfíbios podem variar de acordo com o tipo de receptor, a afinidade, a especificidade, a dose e a frequência da exposição. 
Alguns exemplos de receptores que podem ser afetados são: canais iônicos, receptores de neurotransmissores, receptores hormonais, enzimas e proteínas estruturais
Os anfíbios são fontes de substâncias tóxicas que podem ter aplicações biotecnológicas, farmacológicas e médicas.
 
 Anfíbios 
Quadro Clínico.
De modo geral, os sintomas mais comuns são:
Dor local, que pode ser intensa e irradiar para outras partes do corpo;
Inflamação, vermelhidão, calor e edema no localda lesão;
Alterações na pressão arterial, que pode aumentar ou diminuir;
Alterações na frequência cardíaca, que pode acelerar ou diminuir;
Alterações na frequência respiratória, que pode aumentar ou diminuir;
Náuseas, vômitos, diarreia, cólicas abdominais e perda de apetite;
Sudorese, palidez, cianose, tremores e fraqueza;
Alterações neurológicas, como confusão mental, alucinações, convulsões, paralisia e coma.
 Anfíbios 
Tratamento.
Alguns tratamentos específicos que podem ser indicados pelo médico são:
Para vítimas de quitridiomicose, uma doença infecciosa causada pelo fungo Batrachochytrium dendrobatidis, que afeta a pele dos anfíbios e pode ser transmitida aos humanos, o tratamento pode envolver o uso de antifúngicos, como itraconazol, e a correção do desequilíbrio eletrolítico, que pode afetar o coração.
Para vítimas de anfíbios que inoculam veneno, o tratamento pode envolver o uso de antivenenos específicos, se disponíveis, e o controle dos sintomas, como dor, inchaço, sangramento ou infecção.
 Anfíbios 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Associação Educativa Evangélica
BOCHNER, Rosany; STRUCHINER, Claudio José. Acidentes por animais peçonhentos e sistemas nacionais de informação. Cadernos de Saúde Pública, v. 18, p. 735-746, 2002.
CARDOSO, João Luiz Costa et al. Animais peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, v. 45, n. 6, p. 338-338, 2003.
ARÊA LEÃO DE OLIVEIRA, Ana Thereza et al. Acidentes com animais peçonhentos no Brasil: revisão de literatura. Revinter, v. 11, n. 3, 2018.
MACHIAVELI, Emanuel A.; MARCIANO, Juan Morysson Viana; DOS SANTOS, Felipe Gonçalves. Snake Classifier: Aplicativo mobile para classificação de serpentes peçonhentas. In: Anais do XII Workshop de Computação Aplicada à Gestão do Meio Ambiente e Recursos Naturais. SBC, 2021. p. 147-156.
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