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Propriedades Mecânicas dos Materiais Poliméricos Parte II Resistência à Flexão • Representa a tensão máxima desenvolvida na superfície de uma barra quando sujeita a dobramento. • Aplica-se a materiais rígidos e semi rígidos, ou seja, aqueles que não vergam excessivamente sob ação de uma carga. Normas: ASTM D 790 e ISO 178. Resistência à Flexão • O método mais comum é o que utiliza o carregamento em um sistema com 3 pontos, onde 2 pontos estão fixos e o terceiro é móvel localizado a uma distância média entre os apoios fixos (Figura a). • O corpo de prova é defletido até que sua ruptura ocorra na superfície oposta a força aplicada ou até que deformação máxima de 5% seja alcançada. • Materiais que não falham até a máxima deformação permitida para este ensaio devem utilizar o método de 4 pontos (Figura b). Resistência à Flexão a) três pontos e b) quatro pontos Resistência à Flexão Resistência à Flexão Parâmetros medidos por esse ensaio • Tensão de flexão • Resistência a flexão (Pontos A, B e D) • Tensão de flexão na ruptura (Pontos A e C) • Deformação sob flexão, etc. Cálculo da resistência à Flexão Resistência à Flexão Resistência à Compressão A Resistência à compressão é expressa pela tensão máxima que um material rígido suporta sob compressão longitudinal, antes que o material colapse. Norma: ASTM D 695 Resistência à Compressão Parâmetros medidos por esse ensaio • Tensão de compressão nominal • Resistência à compressão nominal • Resistência à compressão na ruptura • Ponto de escoamento • Resistência à compressão no escoamento • Deformação sob compressão, etc. Resistência ao impacto •Uma das propriedades mais requisitadas para especificação do comportamento mecânico de polímeros, principalmente plásticos. • Apesar de sua importância. é uma das propriedades mecânicas menos confiáveis na seleção dos materiais mais adequados para o uso. •A resistência ao impacto não é uma propriedade intrínseca do material •É difícil especificar um único valor universal para resistência ao impacto de qualquer material polimérico. Resistência ao impacto •Os resultados obtidos podem ser usados como etapa inicial de seleção de um material polimérico de acordo com a aplicação desejável. •A tenacidade (quantidade de energia que um material pode absorver antes de fraturar) pode ser medida sob diversas taxas de solicitação mecânica. •Em baixas velocidades nos ensaios de tração e flexão ou em altas velocidades como sob impacto. Resistência ao impacto •Geralmente a tenacidade é um parâmetro mais importante quando a força é aplicada repentinamente. Materiais com elevada tenacidade – dúcteis Materiais com baixa tenacidade – frágeis Exemplos Plásticos amorfos (PS e PMMA) - frágeis Plásticos borrachosos (PVC plastificado) - ductéis Parâmetros que afetam as propriedades sob impacto 1. Taxa ou velocidade de solicitação ao impacto 2. Temperatura 3. Orientação molecular 4. Condições e tipo de processamento 5. Grau de cristalinidade e massa molar 6. Método de solicitação (pêndulo, dardo) 7. Espessura do corpo de prova Parâmetros que afetam as propriedades sob impacto 1. Taxa ou velocidade de solicitação ao impacto É necessário encontrar um teste que reproduza a situação mais próxima da real para ser possível projetar o produto utilizando parâmetros mais corretos. Parâmetros que afetam as propriedades sob impacto 2. Temperatura Parâmetros que afetam as propriedades sob impacto 3. Orientação molecular A resistência ao impacto é maior na direção da orientação e menor nas direções perpendiculares. 4. Condições e tipo de processamento Temperaturas elevadas, formação de linhas de solda podem provocar redução na tenacidade do material. 5. Grau de cristalinidade e massa molar Maior cristalinidade e redução na massa molar média – Diminuição na resistência ao impacto Parâmetros que afetam as propriedades sob impacto 6. Método de solicitação (pêndulo, dardo) 7. Espessura do corpo de prova Tipos de ensaios de impacto para plásticos Teste de Impacto Os corpos de prova para utilização em ensaios de impacto podem ser de dois tipos, dependendo do tipo de ensaio que será submetido em tal corpo de prova (Charpy ou Izod). Essas duas metodologias podem ser encontradas na ASTM D 256. Teste de Impacto A diferença básica entre essas duas metodologias de análise de impacto é o posicionamento dos corpos de prova. No ensaio Charpy, o corpo de prova é apoiado na máquina de ensaio; No método Izod, o corpo de prova é embutido na máquina de ensaio. Teste de Impacto Teste de Impacto