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Questões Objetivas - Enfermagem-297

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b) atelectasias de absorção 
77 - Paciente do sexo feminino, de 16 anos, procura atendimento em pronto-socorro, com 
história de cinco dias de espirros, coriza e mialgia, que progrediram há dois dias com tosse 
seca intensa, dispneia de aumento progressivo e sibilância. Refere ser portadora de asma 
brônquica, sem tratamento regular. Ao exame físico apresenta-se com estado geral 
preservado, orientada, dispneica, falando frases parciais, com retrações subcostais, sibilos 
difusos, frequência cardíaca de 120 bpm e saturando 91% ao ar ambiente. A classificação da 
intensidade da crise de asma e a classe de medicação necessária, neste momento, para início 
do tratamento dessa paciente são: 
a) asma grave e broncodilatador de curta ação 
78 - A paciente N.S.A, 37 anos refere crises de "falta de ar e chiados", tosse seca à noite e 
quando faz atividades físicas. Relata que os sintomas ocorrem quase todos os dias, sendo 
menos frequente à noite. Trabalha como balconista e, nos dias frios, as crises chegam a 
prejudicar o atendimento. De acordo com o quadro clínico podemos classificar a gravidade da 
Asma e uma opção terapêutica adequada na alternativa: 
c) persistente moderada / Beta2 agonista de ação longa + corticoide inalatório 
79 - De acordo com a classificação de controle da asma, são critérios de asma parcialmente 
controlada, exceto: 
e) necessidade de medicação de alívio em número inferior a 2 vezes por semana 
80 - Homem, de 22 anos de idade, procura o ambulatório por queixa de crises de dispneia e 
chiado após atividade física nos últimos 6 meses, que melhoram com salbutamol spray. Nos 
últimos 2 meses, apresenta crises diárias independentemente da atividade física. Acorda à 
noite mais de duas vezes por semana por dispneia, com necessidade de uso de bombinha. 
Refere coriza hialina, prurido nasal e espirros que pioram com a poeira, nos últimos 6 meses. 
Teve bronquite na infância, mas estava assintomático há anos. Nega tabagismo e outras 
comorbidades prévias. Procurou outro serviço médico e está usando beclometasona inalatória 
em dose alta associada ao salbutamol, de forma adequada. Ao exame clínico notam-se 
frequência respiratória de 24 ipm; frequência cardíaca: 85 bpm e pressão arterial: 100 × 60 
mmHg, murmúrios vesiculares presentes com sibilos difusos e tempo expiratório prolongado. 
O restante do exame clínico é normal. Foi realizada a seguinte espirometria nesse momento: 
VEF1/CVF: 70%, VEF1: 58% do predito após broncodilatador, com variação pré para pós-
broncodilatador de 30% e 300 mL de volume. Neste momento deve-se: 
a) manter salbutamol e beclometasona, associar formoterol e fluticasona nasal 
81 - "A asma de acordo com o DATASUS, o banco de dados do Sistema Único de Saúde: 
Ocorrem no Brasil, em média, 350.000 internações anualmente. A asma é a 3ª ou 4ª causa de 
hospitalizações pelo SUS (2,3% do total), conforme o grupo etário considerado. Estima-se que, 
no Brasil, existam aproximadamente 20 milhões de asmáticos (SBPT - 2013). Gatilhos da asma 
são fatores os quais, quando o asmático é exposto, podem piorar muito a asma ou fazer 
aparecer sintomas." Com base nessas informações, são considerados gatilhos de asma: 
c) exposição ao ar frio, poluição ambiental, infecções virais, fumaça de cigarro e ácaros 
82 - Sobre a asma: 
I - Os betabloqueadores podem ocasionar exacerbações agudas da doença e devem ser 
evitados, até mesmo os seletivos ou tópicos (como colírio de timolol). 
II - A espirometria pode evidenciar reversibilidade da redução do fluxo ventilatório por 
aumento acima de 12% (ou 200mL) do volume expiratório forçado no 1º segundo dentro de 15 
minutos depois da inalação de um beta-2-agonista de curta ação. 
III - O omalizumabe é um anticorpo bloqueador que neutraliza a imunoglobulina E (IgE) 
circulante e é apropriado para qualquer tipo de paciente, mesmo aquele que esteja bem 
controlado com fármacos inalatórios. 
IV - Ao tratar a mulher grávida, devem ser evitados beta-2-agonistas de ação curta e os 
corticoides inalatórios, pois comprovadamente são teratogênicos. Estão corretas: 
a) I, II 
83 - Quanto à avaliação e ao tratamento da asma, analise as afirmativas a seguir: 
I - A espirometria com prova broncodilatadora ou medidas seriadas do pico de fluxo 
expiratório podem confirmar o diagnóstico. 
II - A educação do paciente é essencial para um bom controle da doença, entretanto deve ser 
restrita a como utilizar corretamente as medicações inalatórias. 
III - Uma espirometria com prova broncodilatadora normal descarta o diagnóstico. 
IV - A ausência de ruídos pulmonares é um sinal de gravidade durante uma exacerbação. 
Está(ão) correta(s): 
a) I, IV 
84 - Bronquiectasia é a dilatação irreversível das vias aéreas que compromete os pulmões de 
maneira difusa ou focal. Sobre o padrão de comprometimento pulmonar mais frequente 
conforme a etiologia assinale a assertiva correta. 
d) infecções recorrentes associadas a imunodeficiência (por exemplo, hipogamaglobulinemia) 
acometem mais frequentemente os campos pulmonares inferiores 
85 - Um homem de 25 anos, com história de asma desde a infância, em tratamento apenas 
com medicação de alívio conforme os sintomas, é admitido no serviço de emergência com 
queixas de piora da falta de ar nas últimas semanas e, ainda mais, nas últimas 24 horas, 
dificuldade de dormir devido a falta de ar, sensação de aperto e chiado no peito. Qual destas 
alternativas é indicativa de maior gravidade da crise? 
e) dificuldade verbal 
86 - Sobre o tratamento da crise de asma na emergência em um adulto, analise as seguintes 
afirmações: 
I - Em crises graves, a associação salbutamol ou fenoterol + ipratrópio tem eficácia superior ao 
uso do salbutamol ou fenoterol isolados quanto à melhora da função pulmonar e diminuição 
do risco de internação. 
II - O uso de subdoses de broncodilatadores nas crises de asma tratadas na Emergência é um 
dos grandes erros cometidos nessas situações. 
III - Caso o paciente esteja assintomático e apresente um pico de fluxo expiratório >40% após 2 
ou 3 horas de tratamento, pode haver pronta liberação da Emergência com corticoide oral. 
Está(ão) correta(s): 
c) I, II 
87 - Uma paciente de 17 anos chega ao pronto-socorro com queixa de dispneia e tosse que 
pioraram nos 2 últimos dias. Nega febre e expectoração amarelada, mas tem antecedente de 
asma brônquica. Relata apresentar dispneia cerca de 4 vezes por semana e despertares 
noturnos com crises de dispneia e necessidade de broncodilatador de curta duração 
(medicação de alívio) 1x/sem. Ao exame, está consciente, com sibilos difusos na ausculta 
respiratória, FR = 30irpm, FC = 120bpm, pico de fluxo expiratório = 40% do previsto e oximetria 
de pulso = 93% em ar ambiente. Com base nessas informações, qual é a sua conduta? 
d) o paciente deve receber beta-2-agonista de curta duração 20/20min na 1ª hora e 1 dose de 
prednisona 40 a 60mg VO 
88 - Assinale a alternativa que apresenta um dos princípios no tratamento do paciente com 
asma: 
b) conseguir que o indivíduo tenha noites de sono sem interrupção por sintomas da doença 
89 - Mulher asmática de 34 anos chega à sala de emergência em broncoespasmo. A 
acompanhante relata que a crise iniciou-se há 24 horas com piora progressiva, apesar do uso 
doméstico de agonista B2 inalatório. Ao exame físico apresenta-se sonolenta, cianótica, 
afebril, com sudorese profusa, pulso de 120 bpm, frequência respiratória de 32/min, e pressão 
arterial = 120/90 mmHg. A ausculta pulmonar mostra murmúrio vesicular diminuído 
bilateralmente com poucos sibilos difusos e expiração prolongada. A conduta imediata mais 
adequada para este caso é: 
b) intubação traqueal e ventilação mecânica 
90 - Paciente sabidamente asmático, iniciou crise de broncoespasmo após manipulação de 
móveis e roupas velhas que se encontravam armazenados de longa data em sua garagem. 
Utilizava ambulatorialmente Fluticasona e Salbutamol, além deTeofilina. Durante avaliação 
inicial na sala de emergência, apresentava intensa dispneia, porém com FR de 15 incursões por 
minuto e dificuldade de fala, ausculta respiratória demonstrava raros roncos e sibilos, sua

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