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Mariana Thomé de Morais Professora Doutora Angela Caputti É a denominação que se dá à avaliação global do doente. É a primeira. Etapa do exame físico, devendo ser Iniciada ao primeiro contato com o paciente. Seu objetivo é a obtenção de dados gerais (independe da queixa do paciente). 1. Estado Avaliação subjetiva do conjunto de dados exibidos pelo paciente Bom estado geral Estado geral regular ou levemente comprometido Estado geral ruim ou muito comprometido. 2. Estado de consciência Consciente: avaliar orientação temporal e espacial Inconsciente Torporoso: sonolente. Responde a estímulo LOTE: LUCIDO/ORIENTADO EM TEMPO E ESPAÇO 3- Postura Postura: Posição adotada pelo paciente a) Postura Ativa: é aquela assumida espontaneamente Boa Postura / Má postura – Como o paciente chega até nós. b) Postura passiva: impossibilidade do paciente em mudar de posição sem auxílio de outra pessoa - Auxilio de alguém ou muleta. c) Postura antálgica: adotada para alívio de dor. 4 –Higiene Pessoal Observar: Hálito do paciente; odor de secreções 5- Dependência Se veio à consulta sozinho; acompanhado; em cadeira de rodas; de muletas ou bengalas 6- Fala e linguagem Avaliar a voz, avaliar a lógica do discurso, se há distúrbios de articulação das palavras, de troca de letras ou se fala o nome dos objetos corretamente. Mariana Thomé de Morais Alterações: Disfonia ou afonia; Dislalia; Disartria; Disfasia 7. Biotipo, peso e altura Biótipo ou tipo morfológico: é o conjunto de características morfológicas apresentadas pelo indivíduo. Brevilíneo: membros curtos, tórax alargado, estatura baixa Longilíneo: tórax afilado e achatado, membros longos e musculatura delgado Normolíneo: desenvolvimento do corpo, musculatura e do panículo adiposo harmônicos Peso e altura: medido em centímetros com paciente descalço e em posição ereta -> tarar a balança antes 8- Fáceis Expressão fisionômica do paciente, pode ser facies normal ou atípica, Fácies anormais ou típicas. Mariana Thomé de Morais 1. Fácies Hipocrática; 2. Fácies Renal; 3. Fácies tetânica; 4. Fácies Mixedematosa; 5. Fácies Cushingoide; 6. Fácies da Paralisia Facial Periférica; 7. Fácies Mongoloide; 8. Fácies Hipertireóidea ou Basedowiana; 9. Fácies Leonina; 10. Fácies acromegálica; 11. Fácies Esclerodérmica; 12. Fácies Miastênica. 9 – Tegumento: Pele e mucosas externas Avaliar conjuntiva, mucosa labial, gengival e lingual. Avaliar coloração (++++). Pedir para paciente abrir a boca, língua deve estar fluida, boca sem fissuras, o olho não deve estar ceco, tudo para indicar se está hidratado. A) Pode classificar quanto a coloração: Normocoradas: hipocoradas, hiperemia de conjuntiva Ictérica/anictéricas Cianótias/acianóticas Com ou sem bronzeamento B) Pode classificar quanto a hidratação: Úmidas, hidratas com saliva fluida Ou Desidratado C) Tugor cutâneo é a elasticidade da pele, sua habilidade de se esticar e retomar a força original. Pode estar normal ou diminuído D) Textura da pele que pode ser áspera, enrugada, fina, lisa ou de textura normal. E) Perfusão capilar: é definido como o tempo necessário para que um leiro capilar distal recupere sua cor após uma pressão ter sido aplicada para causar se branqueamento. Pode estar preservada ou diminuída. F) Temperatura cutânea G) Presença de lesões elementares: que são alterações de cor sem relevo ou espessamento Mariana Thomé de Morais Modificações da cor semrelevo ou expessamento, manchas ou máculas 1. Relacionadas à melanina (ex: hiper. hipo e acrômica) 2. Deposição de pigmentos (ex bilirrubina. caroteno) 3. Alterações vasculares (desaparecem à compressão ex. eritema, telangiectasias) 4. Sufusões hemorrágicas (pigmento hemático) petéquias (puntiformes), vibices (forma linear) equimoses (em placas) - hematomas (maiores que equimoses. em geral com abaulamento local e de origem traumática). Lesões sólidas 1. Pápulas (elevações sólidas de até 0,5 cm I diâmetro. situados na derme) 2. Tubérculos (elevações sólidas > 0,5 cm I diâmetro, situados na derme) 3. Nódulo (pequenos., hipoderme) Tumor ou Nodosidade (>3cm/diâmetro, Goma (nodosidades que amolecem e ulceram. hipoderme) > são mais perceptíveis á palpação 4. Urticariforme (elevações planas. Achatadas, bordas irregulares, diversos formatos, coalescentes e pruriginosas) 5. Queratose ou Ceratose (espessamento da epiderme, dura e geral// opaca e esbranquiçada) 6. Espessamento ou Infiltração (consistência e espessura da pele, mas depressível) 7. Liquenificação (espessamento da pete. com estrias > quadricliado em rede) 8. Vegetações (elevações fiiformes ou de couve- flor) 9. Esclerose (aumento da consistência e aderência aos planos profundos, não móvel) Lembrar de pápulas, nódulo e urticariforme para a prova.. Lesões de conteúdo líquido 1. Vesícula (até 0,5 cm. liquido seroso) 2. Bolha ou flictena (> 0.5 cm. liquido seroso) 3. Pústula (vesícula ou bolha com conteúdo purulento) 4. Abcesso (coleção purulenta, flutuante, dermo- hipodérmicas) Soluções de continuidade 1. Escoriação (perda da epiderme) 2. Úlcera/Ulceração (perda chega a atingir a derme) 3. Fissura (perda de substância linear, superficial ou profunda) 4. Fístula (condutos cutâneos com eliminação de liquidas. lesões secretantes) Pensar na fístula como um rasgo. Lesões caduca 1. Escamas (lâmina epidérmica seca que se desprende da pele -> furfuráceas - em farelos; laminares ou foliáceas em tiras) 2. Crosta (ressecamento de secreções sobre uma lesão cutânea) 3. Escara (tecido cutâneo necrosado) Mariana Thomé de Morais Sequelas 1. Atrofia (adelgaçamento da pele, que fica fina, lisa, transparente ex: estrias atrofias lineares em regiões de tração mecânica da pele) ocorre em queimados. 2. Cicatriz (reposição de perda tecidual por tecido fibroso — ex: quelóide cicatriz saliente) 10- Fâneros Avalia cabelos, pelos e unhas. Notar distribuição, quantidade, cor, brilho para pelos e para unhas avaliar forma espessura, consistência, brilho, coloração.. 11- Tecido subcutâneo Avaliar distribuição que varia com a idade, quantidade e localização, consistência e intensidade do Edema. Normalmente se avalia sobre uma superfície óssea, normalmente na fíbula. Comprimir segundo sinal de Cacifo e avaliar demora do retorno. Notar ao comprimir a temperatura, a disposição se uni ou bilateral, regional ou geral. Observar coloração, pois mais arroxeada indica insuficiência venosa. Já o unilateral, sem alteração de temperatura ou cor normalmente é lifedema, pode ser bilateral na elenfantiase. 12- Linfonodos Considerar o tamanho, consistência, mobilidade, sensibilidade, calor e rubor. Grupos: Grupos: Occipitais, pré-auriculares, retroauriculares, submandibulares, submentonianos, cervicais anteriores (superficiais e profundos) e posteriores, supra claviculares, infraclaviculares, trocleares, axilares Inguinais, poplíteos, tonsila palatina Se for maior que a polpa digital está aumentado, a consistência deve ser fibroelastica, não endurecida. Doloroso mais inflamatório, indolor é lesão secundária. Tamanho, consistência, mobilidade, sensibilidade, calor e Rubor, com essas característica pode-se descobrir se ele é inflamatório ou uma lesão secundária.. Em caso de infecções constantes os linfonodos ficam infartados, ou seja nunca mais diminuem de tamanho, já o neoplásico vai crescer infinitamente.. Mariana Thomé de Morais Podem ser palpáveis ou não palpáveis De consistência elástica ou não elástica Aderidos ou não aderidos Formato simétrico ou assimétrico Linfonodo subclavicularaumentado característica de neoplasia gástrica Exame físico 1. Geral: avaliação subjetiva do conjunto de dados exibidos pelo paciente Bom estado geral Estado geral regular ou levemente comprometido Estado geral ruim ou muito comprometido 2. Estado de consciência: (consciente/inconsciente) e orientação temporal e espacial Normal: - Consciente, orientado no tempo e no espaço, colaborativo com o exame. - Acordado, ativo, reativo (para bebês). 3. Postura: Posição adotada pelo paciente a) Postura Ativa: é aquela assumida espontaneamente Boa Postura / Má postura b) Postura passiva: impossibilidade do paciente em mudar de posição sem auxílio de outra pessoa c) Postura antálgica: adotada para alívio de dor 4. Higiene pessoal: Observar: Hálito do paciente; odor de secreções. 5. Dependência: Se veio à consulta sozinho; acompanhado; em cadeira de rodas; de muletas ou bengalas 6. Fala e linguagem: Avaliar a voz, avaliar a lógica do discurso, se há distúrbios de articulação das palavras, de troca de letras ou se fala o nome dos objetos corretamente. Alterações: Disfonia ou afonia; Dislalia; Disartria; Disfasia 7. Biótipo, peso e altura: a) Biótipo ou tipo morfológico: é o conjunto de características morfológicas apresentadas pelo indivíduo Brevilíneo: membros curtos, tórax alargado, estatura baixa Longilíneo: tórax afilado e achatado, membros longos e musculatura delgada Normolíneo: desenvolvimento do corpo, musculatura e do panículo adiposo harmônicos. b) Peso e altura: medido em centímetros com paciente descalço e em posição ereta -> tarar a balança antes 8. Fácies: Expressão fisionômica do paciente a) Fácies normal ou atípica b) Fácies anormais ou típicas (Fácies leonina; mongolóide; hipocrática; etc.) 9. Tegumento: Pele e mucosas externas (conjuntiva, mucolabial, gengival e lingual) a) Coloração (+/++++) Normocoradas; hipocoradas; hiperemia de conjuntiva Ictéricas / Anictéricas Cianóticas / Acianóticas Com ou sem bronzeamento b) Hidratação Úmidas, hidratadas, com saliva fluida/Desidratado Mariana Thomé de Morais c)Turgor cutâneo: Normal / Diminuído *Em crianças fazer prega no abdômen para avaliar elasticidade d) Textura da pele: Pele áspera; enrugada, fina e lisa, de textura normal e) Perfusão capilar: Preservada/Diminuída f) Temperatura cutânea: Normal/Aumentada (quente) g) Presença de lesões elementares (Bechelli & Curban) I - Modificações da cor sem relevo ou espessamento: Manchas ou máculas: a) Relacionadas à melanina (ex: hiper, hipo e acrômica) b) Deposição de pigmentos (ex: bilirrubina, caroteno) c) Alterações vasculares (desaparecem à compressão - ex: eritema, telangiectasias) d) Sufusões hemorrágicas (pigmento hemático) - petéquias (puntiformes) - víbices (forma linear) - equimoses (em placas) - hematomas (maiores que equimoses, em geral com abaulamento local e de origem traumática) II- Lesões sólidas a) Pápulas (elevações sólidas de até 0,5 cm / diâmetro, situados na derme) b) Tubérculos (elevações sólidas > 0,5 cm / diâmetro, situados na derme) c) Nódulo (pequenos, hipoderme); Tumor ou Nodosidade (>3cm/diâmetro, hipoderme); Goma (nodosidades que amolecem e ulceram, hipoderme) > são mais perceptíveis à palpação d) Urticariforme (elevações planas, achatadas, bordas irregulares, diversos formatos, coalescentes e pruriginosas) e) Queratose ou Ceratose (espessamento da epiderme, dura e geral// opaca e esbranquiçada) f) Espessamento ou Infiltração (consistência e espessura da pele, mas depressível) g) Liquenificação (espessamento da pele, com estrias > quadriculado em rede) h) Vegetações (elevações filiformes ou de ―couve- flor‖) i) Esclerose (aumento da consistência e aderência aos planos profundos, não móvel) III. Lesões de conteúdo líquido a) Vesícula (até 0,5 cm, líquido seroso) b) Bolha ou flictena (> 0,5 cm, líquido seroso) c) Pústula (vesícula ou bolha com conteúdo purulento) d) Abcesso (coleção purulenta, flutuante, dermo- hipodérmicas) IV. Soluções de continuidade (descontinuidade tegumentar, perdas teciduais) a) Escoriação (perda da epiderme) b) Úlcera/Ulceração (perda chega a atingir a derme) c) Fissura (perda de substância linear, superficial ou profunda) d) Fístula (condutos cutâneos com eliminação de líquidos, lesões secretantes) V. Lesões caducas a) Escamas (lâmina epidérmica seca que se desprende da pele -> furfuráceas - em farelos; laminares ou foliáceas – em tiras) b) Crosta (ressecamento de secreções sobre uma lesão cutânea) c) Escara (tecido cutâneo necrosado) VI. Sequelas a) Atrofia (adelgaçamento da pele, que fica fina, lisa, transparente – ex: estrias – atrofias lineares em regiões de tração mecânica da pele) b) Cicatriz (reposição de perda tecidual por tecido fibroso – ex: quelóide – cicatriz saliente) Observação: É FREQUENTE A ASSOCIAÇÃO DE LESÕES – Exemplo: lesão eritematobolhosa ou eritematopapular ou eritematovesicular, etc… Mariana Thomé de Morais 10. Fâneros a) Pêlos: Distribuição Quantidade Cor, brilho b) Unhas: Forma, espessura, consistência, brilho, coloração 11. Tecido subcutâneo Distribuição varia com idade Quantidade Edema (localização, consistência, intensidade) 12. Linfonodos: Avaliar: tamanho, consistência, mobilidade, sensibilidade, calor e rubor Grupos: Occipitais, pré-auriculares, retroauriculares, submandibulares, submentonianos, cervicais anteriores (superficiais e profundos) e posteriores, supra claviculares, infraclaviculares, trocleares, axilares Inguinais, poplíteos, tonsila palatina Referências: PORTO, Celmo Celeno. Exame clínico: bases para a prática médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. LÓPEZ, Mario; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do diagnóstico clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. https://youtu.be/PrVrgYuBYcM Discussão de caso Caso 1 – Módulo de Ectoscopia TFP, sexo masculino, 8 anos, procedente e residente de Vilhena, pardo, estudante, comparece a emergência acompanhado de sua mãe, que relata que o paciente apresenta febre não aferida e dor em membro inferior esquerdo há duas semanas. A mãe relata que há 30 dias o paciente sofreu atropelamento por motocicleta, ocasionando fratura proximal do fêmur esquerdo. Foi submetido à cirurgia ortopédica com fixação de haste no fêmur esquerdo. Usou antibiótico durante 7 dias. Passou 1 semana sem intercorrências. Durante a internação passou a apresentar desconforto respiratório importante com tiragem intercostal e frequência respiratória aumentada, com febre persistente de 38oC. A mãe relatava que o paciente apresentava o quadro por ansiedade, que sempre fica nesse estado enquanto se encontra internado. Foi encaminhado a unidade de terapia intensiva, onde evoluiu com insuficiência respiratória e injúria renal aguda, com necessidade de intubação orotraqueal e hemodiálise de urgência. No dia seguinte, apresentou hemartrose no joelho esquerdo. No quarto dia de internação, foi a óbito por parada cardiorrespiratória. Medicações em uso: dipirona, quando tem febre. Antecedentes pessoais: acidente automobilístico há 30 dias. Hábitos: sedentário. Antecedentes familiares: nega antecedentes importantes. Exame físico na admissão: Ectoscopia: regular estado geral, pálido, hidratado, anictérico, acianótico, febril, eutrófico, taquidispneico. Sinais Vitais: FC 151 bpm, FR 59 ispm, Tax: 38,5oC, PA 80x55 mmHg em decúbito no MSD. Exame da cabeça e pescoço: sem alterações relevantes. Exame neurológico: sem alterações relevantes. Exame do tórax e aparelho respiratório: tórax atípico, taquidispneico, expansibilidade diminuída com retração subcostal e intercostal, frêmito toracovocal normal, som claro pulmonar à percussão, murmúrio vesicular presente e universal, sem ruídos adventícios.Exame do sistema cardiovascular: precórdio normodinâmico, ausência de turgência jugular patológica, ritmo cardíaco regular com aumento da frequência, bulhas normofonéticas, em dois tempos, sem sopros. Exame abdominal: abdome plano, ruídos hidroaéreos presentes e fisiológicos, sem dor à palpação, flácido, sem massas ou visceromegalias palpáveis. Exame de extremidades e pulsos periféricos: extremidades frias, pouco perfundidas, pulsos periféricos palpáveis, filiformes e simétricos, sem cianose. Tempo de enchimento capilar maior que 3 segundos. Exame das articulações e sistema osteomuscular: edema não depressível na região proximal da coxa direita com eritama peri-incisional no local da cirurgia prévia, apresentando calor e dor à palpação local. Linfadenomegalia inguinal esquerda com maior linfonodo com tamanho de 1 polpa digital e meia, de consistência tensa, elástica, não aderida a planos profundos, doloroso à palpação, com eritema ao redos da área linfonodal. Exames complementares: Mariana Thomé de Morais Hemograma completo: Hb 11,2, Ht 34, leucócitos 22.500, neutrófilos 59%, bastões 11%, linfócitos 22 % plaquetas 140.000 Creatina 1,9, uréia 82, PCR 12,6, PO2 55 1. Quais são as queixas principais e como devem ser avaliadas? Queixa principal febre, deveria ser avaliada por medida, intervalos de picos febris, se vem associada a algum sintoma como sudorese, calafrios, sonolência, dor. Dor: Grau, quando começou, se é incapacitante ou não, tipo da dor, se melhora de alguma forma ou com o uso de dipirona. Dores lacerantes são muito fortes. 2. Qual o diagnóstico sindrômico? Síndrome febril, síndrome de desconforto respiratório. Síndrome é um conjunto de sintomas onde ainda não foi fechado um diagnóstico. Normalmente se utiliza os principais sintomas. 3. Há relação entre os sintomas atuais e o atropelamento e cirurgia prévios? Sim. Levou 7 dias para manifestar devido ao uso de antibióticos 4. Que informações os sinais vitais trouxeram para o médico? Todos os sinais vitais indicavam um quadro grave. 5. Quais os sinais de gravidade deste paciente? Hipotenção taquicardia, taquidispineia Edemas podem ser de origem cadiaca, vascular ou um linfoedema ou inflamatório. O dele tinha todas as características de inflamatória. 6. Qual diagnóstico anatômico/topográfico? 7. Como devemos avaliar o edema? Qual a fisiopatologia do edema? Qual a principal causa para o edema apresentado por esse paciente? 8. Qual a causa da linfadenomegalia presente? Como devemos avaliar um linfonodo aumentado? 9. Qual a principal hipótese de diagnóstico etiológico? 10. Como o exame físico auxiliou na elaboração dessa hipótese? 11. Como os exames complementares auxiliaram na elaboração dessa hipótese? 16/02 sistema respiratório região mamaria: 4 – 6 espaços intercostal divisão axilar e infraxilar é baseado no 4/5 espaço intercostal geralmente onde fica a região mamilar. usa a mesma linha que divide a região axilar para dividir a região em infraescapular. Mariana Thomé de Morais Temos a arvore respiratória superior e inferior. Arvores resp inf: dividimos em traqueia, brônquios principais D e E e depois as subdivisões dos brônquios. Pulmão D: 3 lobos, Sup, médio e inf. Pulmão E: 2 lobos, sup e inf. E tem a lingula que é um lóbulo atrofiado. Costelas formam um C fazendo sua articulação tanto com esterno e com os corpos vertebrais Tórax é dinâmico e muda de posição, as costelas ambuladas elas vão se retificar conforme a movimentação da insp. e exp. limite superior: região cervical limite inferior entre tórax e abdome é o diafragma. INSPEÇÃO: Sempre inicia pela ectoscopia, observação do paciente, observamos o tórax e os sinais indiretos de que pode estar relacionado a alterações do sistema respiratório ex. vejo uma cianose, cianose provavelmente vai estar relacionada a troca gasosa, ou vejo, um baqueteamento digital (baqueteamento digital é um inchaço da ponta dos dedos e alterações na unha, causando arredondamento da ponta do dedo e alargamento da unha). Ver os formatos do tórax e os sinais indiretos de distúrbios respiratórios i. Padrão respiratório: mulher: torácica e homem: toracoabdominal, ritmo: cusmau, biolt, regular, ou pequenas apneias, apneia (parada por mais de 10 seg). ii. observar a amplitude torácica: (abertura da caixa torácica, capacidade de expansão pulmonar) normal ou com amplitude pulmonar diminuída. iii. sinais de esforço resp. (quando usa a musculatura acessórias) retração da musc intercostais, retificação do ECOM (pescoço), batimento de assa de nariz e anteriorização dos tórax, retração intercostal, musculatura abdominal. Tiragem intercostal. POSIÇÕES: examina sentado com tórax desnudo, posição ortostática. Ordem do sistema Resp.: Ver, tocar, escutar. Essa ordem só muda no sistema abdominal: ver, escuta e toca. ESTÁTICA: Abaulamento, impulsões de borda esternal, retração, malformações. Classifica tórax: chato, tonel, cifótico, infundibiliforme e cariniforme (projeção do esterno mais anteriorizada) – nem todas são patológicos. Mariana Thomé de Morais DINÂMICA: já observa o ritmo, expansibilidade, esforço resp. tocamos – VER O QUE ELA JÁ DISSE NO ESTÁTICO. Retração dos musc. intercostais. PALPAÇÃO: confirmar as alterações e vermos características especificas do toras Estrutura caixa torácica: se tem anormalidade Ex: instabilidade nos arcos costais, sugestivo de fratura Expansibilidade torácica: manobras Frêmito toracovocal EXPANSIBILIDADE ANTERIOR 1. Testes para região de expansibilidade torácica: o paciente sentado vc de frente dedos sobre as clavículas e pede para o paciente respirar fundo, vou comparar se as duas mãos vão abrir e fechar da mesma maneira e se vai abrir ou não: expansibilidade dos Ápices pulmonares. 2. Colocar os dedos na região dos arcos costais direcionando o meu polegar no esterno/processo xifoide, paciente respira: expansibilidade pulmonar dos lóbulos inferiores. Observar assimetria: uma mão mexe a outra não EXPANSIBILIDADE POSTERIOR Manobra de rualt: Examinador fica atrás do paciente coloca o polegar na linha do processo espinhoso, respira fundo e solta, vou observar o movimento das mãos abrindo, os polegares que vão se afastar. FRÊMITO TORACOVOCAL: transmissão do movimento do ar através da parede torácica. Realizamos a apalpação do frêmito toracovocal enquanto o paciente fala “33” em cada localização, Posterior e anterior. Faz usando a parte óssea da mão com os dedos levantados, sente a vibração ou vc pode usar a região ulnar/hipotênar. Tentar posicionar a mão nos espaços intercostais pq não pode ter osso por baixo. Barreira óssea abafa o som. Região anterior: 3 pontos de ambos os lados, fazer o comparativo entre um lado e outro e em todos os pontos o paciente fala “33”, *As vibrações frêmito torácicas aumentam quando tem condensação, processos inflamatórios (secreção) que levam a condensação pulmonar. Fica mais barulhento aumenta o ronco. *Vibração diminuída: patologias que causam o afastamento entre o pulmão e a caixa torácica, derrame pleural, tem liquido entre a caixa e o pulmão. Ex: pneumotórax, hemotórax e derrame pleural. Mariana Thomé de Morais PERCUSSÃO: realizada entre os espaços intercostais, são 7 pontos, coloca o dedo no espaço intercostal, sem encostar a ponta da falange em um movimento como um martelo, quebrando o punho e ritmado - ritmo único – tum, tum, tum, quem move é o punho, não faz em cima do osso. Som do pulmão: Som claro pulmonar: característico da presença do ar dentro do pulmão Submacicez macicez: fígado, estou percutindo o pulmão e está claro pulmonar e de repente ouço um som maciço pode ser algo mudando o conteúdo dacavidade torácica como: tumor, hemotórax, empiema, derrame pleural (delimita o derrame, onde não tem líquido é som mais claro pulmonar, quando chegar na região com líquido o som vai ser mais submaciço ou maciço). No líquido é maciço ou submacico. Timpanismo: víscera oca - na região do estomago por causa da bolha gástrica. Como percutir: dedo lateralizado ele assume o espaço da região intercostal, a ponta do dedo não encosta no paciente você vira ela pra cima e vocês faz a percussão entre a falange distal e média.; posso usar dois dedos ou posso usar um dedo só, sempre comparativo D com E, ponto por ponto, de cima para baixo. A percussão pode ser usada para avaliar o som, mas tmbm para medida de estruturas, ex: tamanho do fígado. AUSCULTA PULMONAR: ouvir o som produzido pela entrada e saída do ar no pulmão, passagem dele nas cavidades de: traqueia, brônquios e regiões terminares, nas bases pulmonares. Paciente sentado, respira profundamente puxando o ar pelo nariz, soltando pela boca, paciente não pode emitir som na inspiração profunda, boca entre aberta durante a inspiração e expiração; usamos os mesmos 7 pontos os mesmos da região de percussão, ponto de cima 1 região de ápice, pontos 2 e 3 lóbulo médio no direito, no esquerdo já estou escutando o lobo inferior já que não temos o médio no esquerdo; e já os pontos 4, 5 e 6 bases pulmonares. Recapitulando: Ambiente silencioso, sentado, fazer a movimentação respiratória em ritmo único, sem emitir sons pela garganta, ausculta é comparativa dos dois lados usar o diafragma do esteto, sempre de cima para baixo e não de baixo para cima, depois do anterior auscultar o posterior do tórax, ai vc faz as linhas axilares, paciente pode por a mão na cabeça ou pode colocar a mão no seu ombro, ai você ausculta. Normal: MURMÚRIO VESICULAR UNIVERSALMENTE AUDÍVEIS SEM RUÍDOS ADVENTÍCIOS. – MVUA (significa que os 7 pontos que eu auscultei eu consegui escutar e todos estavam combativamente iguais) Murmúrio vesicular diminuido – cararcteristico de derrame pleural; ex: MVUA com diminuição em hemotórax direito – Ocorre quando eu tenho uma barreira Mariana Thomé de Morais de transmissão: liquido ou ar por exemplo. Ex: derrame pleura, pneumotórax e hemotórax. Murmúrio vesicular Abolido: quando não presente escrevo abolido: MVA presente no esquerdo e abolido no direito. Barulhos = murmúrio vesicular universalmente audível sem ruídos adventícios MVUA S/ RA = significa q os 7 pontos todos estavam comparativamente iguais. Ruído Traqueal: quando o paciente tiver alguma manifestação de via aérea superior, não é igual a pulmonar porque é um conduto de grande calibre a pulmonar é de pequeno calibre. RUIDOS ADVENTÍCIOS: ronco, sibilo e estridor. Pode ser continuou o descontinuo Ronco: sons mais graves (ruidoso, de ronco, não é limpo), secreção pulmonar – pneumonia. Sangue Sibilo: som que lembra o apito, som mais de vibração que normalmente ocorre pela diminuição do brônquio dificultando a passagem do ar – broncoconstrição – Ex: asma Estertores: são mais musicais, relacionados a laringite são 2: 1. crepitantes (atrito em pleurites) – som do atrito de cabelo quando se esfrega. 2. bolhoso (edema agudo de pulmão, líq. no espaço alveolar) – barulho de soprar o canudinho em um copo com água. Estridor: vias aéreas mais altos, ex. laringites, edema de glote. Observação: Se eu estou falando de som o problema tem que estar ou dentro do espaço alveolar ex. estertores bolhosos ou condensação; se eu não tenho nada no espaço alveolar, no espaço estra alveolar como entre as pleuras eu posso ter só um murmúrio diminuído e não ter ruido adventício. *ruídos adventícios com alteração no espaço terminal da via aérea: tenho sons – barulho: bolhas, ronco *problemas fora do parênquima tenho apenas murmúrios diminuídos sem ruídos adventícios, quer dizer que nem sempre que eu tiver um murmúrio diminuído eu vou ter um ruido adventício; vai depender da patologia e do acometimento do pulmão. Bronquiectasia: dilatação do brônquio, ele não capacidade de contração e expulsão do muco pulmonar e nisso se acumula e lá fica ruidoso dando som mais grave – RONCO PULMONAR Mariana Thomé de Morais Mariana Thomé de Morais Caso 1 1. Paciente com quadro respiratório agudo, com sinais de hipotensão e distúrbio respiratório. 2. Hipotensão, distúrbios hemodinâmicos, desaturação, taquicardia e taquipnéica. 3. Covid, H1N1 ou pneumonia Caso 2 1. Regular estado geral, emagrecido, lábios francidos, esforço respiratório com uso de musculatura acessória, hiperemia facial Questão 3 Manobra de Rualt, visa avaliar a expansividade de ápices pulmonares do paciente. Questão 4 Mariana Thomé de Morais A) Petéqueas B) Telangectasia C) Pústula Questão 5 Estado geral irregular, acianótico, ictérico, eupnéico, acamado, em uso de sonda nasogástrica, afebril, edemasiado, perda muscular em membros. Ascite com hérnia umbilical , bractiamento digital. Sinais de perda de O2. Questão 6 Lesão elementar inferior no canto medial do olho esquerdo de aspecto proeminente de conteúdo purulento Choque valvar: fechamento com muita força. Da válvula. Ajuda na palpação pedir pro paciente prender a respiração. Apnéia pós expiratório. Ictus cordes é importante na palpação, mais fácil em decúbito semi lateral esquerdo. Sopro de estenose mitral são mais audíveis em decúbito lateral esquerdo com foco mitral. Os focos da base (pulmonar e aórtico) são mais audíveis na posição de bruços (semi flexão anterior). Mariana Thomé de Morais Aneurisma de aorta pode causar depressão toraxica. No precordio o paciente pode ter um pulso maior que o periférico ou no radial por obstrução venosa. Mariana Thomé de Morais Movimentos visíveis ou palpaveis HVD: hipertrofia ventricular direita https://www.youtube.com/watch?v=qzVWmGd_WVY &ab_channel=MedicinaResumida https://youtu.be/NWmnE41Od6E Inclui os aspectos do exame físico geral pertinentes ao aparelho cardiovascular (alterações da coloração da pele e mucosas, edema, perfusão periférica), exame dos pulsos arteriais e venoso jugular, tomada da pressão arterial, inspeção palpação e ausculta do precórdio. A) DOR TORÁCICA: Dor origem pericárdica * Dor de origem aórtica * Dor de origem psicogênica * Dor de isquemia miocárdica B) PALPITAÇÕES: Percepção incômoda dos batimentos cardíacos * Descritas como: Paradas; tremor do coração; falhas; arrancos; batimentos mais fortes * Decorrentes de transtornos do ritmo e da frequência cardíaca C) DISPNÉIA: Cansaço, canseira, falta de ar, fôlego curto, fadiga ou respiração difícil * Sensação consciente e desagradável do ato de respirar D) OUTROS: Tosse e expectoração, roncos e sibilos, hemoptise, tontura e vertigem, alterações do sono, edema, astenia Inspeção e palpação do precórdio: Pesquisa de abaulamentos, análise do ictus cordis, dos movimentos visíveis e/ou palpáveis, palpação de bulhas, pesquisa de frêmitos. Posições: em decúbitos dorsal, laterais e sentado Observar: Abaulamento; Impulsões de borda esternal; Retrações; Malformações torácicas; Batimentos ou Movimentos; Frêmito Cardiovascular; Ictus Cordis: Choque de Ponta - Cruzamento da linha hemiclavicular esquerda com 5º espaço intercostal * Avaliar: Localização; Extensão; Mobilidade; Intensidade e forma de impulsão; Ritmo e freqüência * Comparar com pulsos carotídeos Identificar cada um dos focos principais de ausculta. Pode ser complementada posicionando-se o estetoscópio nas regiões axilar E, cervical D, interescapular, ou em qualquer ponto do percórdio. Mariana Thomé deMorais Foco ou área mitral = 5º Espaço intercostal esquerdo na linha hemiclavicular, corresponde ao ictus cordis Foco ou área pulmonar = 2º espaço intercostal esquerdo junto ao esterno Foco ou área aórtica = 2º espaço intercostal direito junto ao esterno Foco aórtico acessório = 3º e 4º espaço intercostal esquerdo Foco ou área tricúspide = Base do apêndice xifóide ligeiramente a esquerda Outras áreas do precórdio e adjacências: Borda esternal esquerda, borda esterna direita, regiões infra e supraclaviculares, regiões laterais do pescoço e região interescapulovertebrais Primeira bulha (B1): Fechamento das valvas mitral e tricuspide, componente mitral antecede tricúspide, coincide com ictus cordis e pulso carotídeo, timbre mais grave, representação - TUM Segunda bulha (B2): Fechamento das valvas aórtica e pulmonar, timbre mais agudo, representação - TA Terceira bulha (B3): Vibrações da parede ventricular subitamente distendida pela corrente sanguínea que penetra na cavidade durante o enchimento ventricular rápido, ruído de baixa frequência (Utilizar campanula), representação - TU Quarta bulha (B4): Ruído débil, ocorre no final da diástole ― brusca desaceleração do fluxo sanguíneo mobilizado pela contração atrial de encontro à massa sanguínea existente no interior do ventrículo Protossístole; Mesossístole; Telessístole; Holossístole; Protodiástole; Mesodiástole; Telediástole; Holodiástole CARDÍACO: Duas bulhas = dois tempos = binário Terceiro ruído = três tempos = ritmo tríplice TUM-TA-TU _ TUM-TA-TU _ TUM-TA TU • Vibrações decorrentes da mudança do fluxo sanguíneo de laminar para turbulento • Alterações dos vasos, das câmaras cardíacas, das valvas, estreitamentos,dilatações, malformações, • Alterações do sangue (anemia); febre • TIPOS: Sistólicos/Diastólicos o Retração sistólica: indica hipertrofia e dilatação do ventrículo direito o Levantamento em massa do precórdio: indica hipertrofia e dilatação do ventrículo direito Mariana Thomé de Morais o Pulsações epigástricas: indica hipertrofia e dilatação do ventrículo direito o Pulsação supraesternal: indica hipertensão arterial sistêmica e aneurisma de aorta Pesquisa de abaulamento: exemplo de achado é elevação de região anterior do tórax, indicando hipertrofia do ventrículo direito. Análise do Ictus Cordis Localização: o normal é no 4º ou 5º espaço intercostal em linha hemiclavicular Extensão: o normal é 2 polpas digitais Intensidade: análise da propulsão Mobilidade: alteração da localização em posição de decúbito lateral; o normal é pequena alteração Ritmo e frequência: verificação de regularidade no ritmo e de presença de taquicardia ou bradicardia Movimentos visíveis e/ou palpáveis Retração sistólica: indica hipertrofia e dilatação do ventrículo direito Levantamento em massa do precórdio: indica hipertrofia e dilatação do ventrículo direito Pulsações epigástricas: indica hipertrofia e dilatação do ventrículo direito Pulsação supraesternal: indica hipertensão arterial sistêmica e aneurisma de aorta Achados semiológicos normais · 1ª bulha: refere-se ao fechamento das valvas mitral e tricúspide, sendo a mitral imperceptivelmente antes da tricúspide; reconhecida pela onomatopeia “TUM”; mais intensa em foco mitral; coincidente com o ictus cordis e o pulso carotídeo. · 2ª bulha: refere-se ao fechamento de valvas semilunares, sendo a valva aórtica antes da pulmonar, percebida apenas em inspiração forçada (desdobramento fisiológico da 2ª bulha); reconhecida pela onomatopeia “TÁ”; mais audível em foco pulmonar. Achados semiológicos patológicos · 3ª bulha · 4ª bulha · Sopros · Cliques e Estalidos · Atrito pericárdico 1. Quais são as etapas do exame cardiovascular? Inspeção, palpação e ausculta. 2. Como realizar a inspeção? Inspeção e palpação do precórdio: Pesquisa de abaulamentos, análise do ictus cordis, dos movimentos visíveis e/ou palpáveis, palpação de bulhas, pesquisa de frêmitos. Posições: em decúbitos dorsal, laterais e sentado Mariana Thomé de Morais Observar: Abaulamento; Impulsões de borda esternal; Retrações; Malformações torácicas; Batimentos ou Movimentos; Frêmito Cardiovascular; Ictus Cordis: Choque de Ponta - Cruzamento da linha hemiclavicular esquerda com 5º espaço intercostal * Avaliar: Localização; Extensão; Mobilidade; Intensidade e forma de impulsão; Ritmo e freqüência * Comparar com pulsos carotídeos 3. O que podemos encontrar na inspeção do precórdio? Abaulamentos, deformidades, pulsações, lesões cutâneas. 4. Como realizar a palpação? 5. O que podemos sentir na palpação? Movimentos, choques valvares, frêmitos. 6. Qual o objetivo de solicitar ao paciente para fazer apneia pós-expiratória durante palpação? A pausa expiratória ajuda na palpação do Ictus por deixa-lo mais próximo da caixa toraxica 7. Qual o objetivo de fazer decúbito semi-lateral esquerdo durante a palpação? Facilita a palpação do ictus cordis e possível sensação de frenito 8. Quais são as características normais do ictus cordis (localização, extensão, intensidade, mobilidade) 9. O que é o frêmito e porque é importante determinar sua localização e sua extensão? É uma vibração perceptível na palpação, sua localização e intensidade pode sugerir a presença de sopros. 10. O que pode significar uma pulsação epigástrica? indica hipertrofia e dilatação do ventrículo direito 11. O que pode significar uma pulsação em fúrcula external? indica hipertensão arterial sistêmica e aneurisma de aorta 12. Qual a localização do foco mitral? 13. Qual a localização do foco tricúspide? 14. Qual a localização do foco pulmonar? 15. Qual a localização do foco aórtico e do foco aórtico acessório? 16. O que produz B1 e onde ele pode ser melhor audível? 1ª bulha: refere-se ao fechamento das valvas mitral e tricúspide, sendo a mitral imperceptivelmente antes da tricúspide; reconhecida pela onomatopeia “TUM”; mais intensa em foco mitral; coincidente com o ictus cordis e o pulso carotídeo. Mariana Thomé de Morais 17. O que produz B2 e onde seu dois componentes podem ser audíveis? 18. 2ª bulha: refere-se ao fechamento de valvas semilunares, sendo a valva aórtica antes da pulmonar, percebida apenas em inspiração forçada (desdobramento fisiológico da 2ª bulha); reconhecida pela onomatopeia “TÁ”; mais audível em foco pulmonar. 19. O que significa B3? Em que fase do ciclo ele está? Protodiastólico. 20. 21. O que significa B4? Que fase do ciclo ele está? Pré- sistólico. 22. 23. O que é o desdobramento fisiológico de B2? 24. Observe o diagrama deste sopro cardíaco em expiração. Qual valvopatia está associado? 25. 26. Qual valvopatia está associado ao diagrama abaixo: EMi / ET Sopro diastólico Estenose tricupide ou Estenose Mitral 27. Qual valvopatia está associada ao diagrama abaixo? IMi Insuficiencia Mitral 28. Como diferenciar os sopros de IMi e Itr no exame físico? Manobra de Rivero Carvalho Devemos colocar o paciente em questão deitado em decúbito dorsal e posicionar o estetoscópio no foco tricúspide, principalmente. Pediremos para o paciente realizar uma inspiração profunda e, ao mesmo tempo em que ele realiza a inspiração, iremos auscultar atentamente o sopro dele. 29. O que é sopro de Graham Steel? E sopro de Austin Flint? Sopro De IPulmonar / Emi relativa a IAo grave. 30. O que o fenômeno de Gallavardin? Irradiação do sopro de EAo para foco mitral. 31. 32. O que é o sopro circular de Miguel Couto? Sopro holossistólico irradiado para região axilar e dorso na IMi crônica. 33. Como as seguintes manobras auxiliam na ausculta desopros? Valsalva ( expiração contra resistência, reduz retorno venoso) – reduz sopro de EAo, EP, ET e aumenta em casos de prolapso M. Handgrip – aumenta RVP – aumenta regurgitação mitral e reduz fluxo aórtico. Aumenta sopro de IMi e IAo. Exercício físico – aumenta sopros Posição de cócoras – aumenta retorno venoso – aumenta sopro de IMi. 34. Identifique ondas do pulso venoso. Desenhar no quadro. 35. Sinais de insuficiência de VD e de VE. VE: Ascite, estertor creptante, dispneia paroxística norturna, congestão pulmonar.