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Correta. De acordo com as recomendações atuais, não há necessidade da realização do teste de estímulo com ACTH para os choques resistentes à catecolamina. A recomendação é de que, se o paciente estiver em risco de insuficiência adrenal absoluta, já deve ser considerado o uso da hidrocortisona. 83 - Um paciente classificado como susceptível ao desenvolvimento de hipertemia maligna será submetido à adenoamigdalectomia. Em relação ao planejamento da anestesia para o procedimento: d) deverá ser realizada anestesia venosa total sem administração de succinilcolina, trocar a cal sodada, retirar vaporizadores do aparelho de anestesia, ter disponibilidade dantrolene sódico, monitorização de temperatura central e de capnografia. Fazer a anestesia em ambiente livre de anestésico inalatório. Não usar bloqueador neuromuscular despolarizante. Monitorização da temperatura e capnografia é mandatório. Dantrolene deve estar a disposição. 84 - Em relação ao choque no paciente politraumatizado, é correto afirmar. d) Em protocolos de transfusão maciça, o uso precoce de plasma e plaquetas em uma proporção ao concentrado de hemácias de 1:1:1 mostrou diminuição na mortalidade. Correto. O uso de plasma e plaquetas em uma proporção ao concentrado de hemácias na proporção de 1:1:1 diminui a mortalidade. 85 - Homem, 65 anos de idade, hipertenso e dislipidêmico, refere dor ao repouso no membro inferior direito há 7 dias com piora importante há 1 dia. Apresenta claudicação intermitente para 50 metros há 1 ano. Ao exame específico vascular: pulsos femorais 4+/4, poplíteos, tibiais posteriores e anteriores 0+/4. Índice pressórico tornozelo-braço: direito 0,45; esquerdo 0,60. Diminuição de temperatura e cianose não fixa no membro inferior direito. Qual a hipótese diagnóstica mais provável e conduta inicial? a) Trombose arterial aguda; heparinização e proteção térmica do membro Correta. Dor, diminuição de temperatura e cianose em membro inferior de uma paciente com fatores de risco para arteriopatia e já com história prévia de claudicação intermitente levam a hipótese diagnóstica de trombose arterial aguda, visto que na embolia arterial aguda não existe quadro clínico prévio. Como não há sinais de irreversibilidade do quadro isquêmico, a conduta ser conservadora no inicio com anticoagulação por heparina é uma proposta adequada, esquentado o membro inferior para vasodilatação. 86 - Homem, 63 anos de idade, internado, foi encontrado inconsciente. Após verificação de pulso central foi observado no monitor cardíaco o ritmo abaixo. Além de chamar por ajuda e solicitar desfibrilador imediatamente, você deve: b) iniciar compressões torácicas, realizar epinefrina na dose de 1 mg IV em bolus e identificar as causas da parada cardiorrespiratória. Correta. Estamos diante de uma assistolia, logo não existe ritmo cardíaco a ser regularizado com desfibrilações e/ou cardioversões. Conduta: massagem cardíaca, adrenalina e pensar nas possíveis causas. PS: não é citado na resposta, mas casos de assistolia levam ao protocolo de CA-GA-DA, famoso nos cursos de ACLS, onde checamos Cabos, Ganhos da eletrocardiografia e DA - derivações -, esse último consistindo em você mudar as pás de posição, a mão esquerda que está em cima vai para baixo e a direita faz o contrário. 87 - Homem, 54 anos de idade, sem comorbidades, foi admitido no pronto-socorro com queixa de febre, dor na perna esquerda associada à hiperemia local e linfadenite inguinal ipsilateral. Gasometria arterial: pH = 7,22; bicarbonato = 12 mEq/L; PaCO2 34 mmHg; PaO2 = 87 mmHg. Exames laboratoriais: sódio = 140 mEq/L; cloro = 101 mEq/L. Qual é o distúrbio ácido-base evidenciado? e) Distúrbio ácido-básico misto, acidose metabólica com ânion gap aumentado e resposta compensatória respiratória inadequada. Correta. Olhando a gasometria observamos uma acidose (pH 140 - (101+12) => 140 - 113 = 27: VN (4-12)), nesse caso uma provável acidose láctica secundária a sepse. 88 - Mulher 60a, é atendida no domicilio pelo SAMU apresentando intensa falta de ar e tosse com expectoração clara há 20 minutos. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial sistêmica e cardiopata em uso losartana, furosemida e AAS. Exame físico: PA = 240x130 mmHg; FC = 115 bpm; FR = 30 irpm; pulmões: estertores crepitantes nas bases e campo médio. Realizada avaliação primária, suporte ventilatório, posicionamento adequado do paciente e acesso venoso. A conduta medicamentosa a seguir é: d) Dinitrato de isossorbida, sulfato de morfina e furosemida. Correta. Paciente com Insuficiência cardíaca descompensada, aparentemente de perfil quente e úmido. O que fazermos: retirar o excesso de volume com diurético, furosemida, e vasodilatar com nitrato, isossorbida. A morfina pode ser usada pela diminuição do esforço e do trabalho respiratório, vasodilatação venosa e arteriolar. 89 - Mulher de 45 anos foi internada em UTI devido a quadro de choque séptico de provável foco abdominal. Encontra-se intubada sob ventilação mecânica, com fração inspirada de O2 de 0,9. Dentre as alternativas a seguir, a PRIMEIRA MEDIDA a ser adotada é a administração de: c) esquema antimicrobiano. A cada hora que se passa em um quadro de sepse grave/choque séptico sem antibioticoterapia adequada, a mortalidade aumenta 10%. Lembrar que, apesar das mudanças recentes no conceito de sepse, a necessidade de FiO2 mostra deterioração de troca gasosa, alteração inclusa nos critérios SOFA (Sequential Organ Failure Asssessment). 90 - Um paciente de 57 anos, previamente hígido, deu entrada em um hospital com quadro de pneumonia bacteriana adquirida na comunidade (PAC). Apresentava febre de 38,7 °C e semiologia respiratória típica associadas à instabilidade hemodinâmica (PA = 80x40 mmHg), taquicardia (FC = 122 bpm), taquidispneia (FR = 26 irpm) e rebaixamento de consciência (escala de coma de Glasgow modificada = 12 pontos). Considerando a hipótese diagnóstica de sepse, foram solicitados exames complementares e iniciada a avaliação pelo escore SOFA. Esses exames revelaram leucocitose (17.800/mm3) com desvio à esquerda (1% de metamielócitos e 11% de bastões), trombocitopenia (77.000/mm3), acidose metabólica moderada, com hiperlactatemia (4,5 mmol/L), retenção de escórias nitrogenadas e hiperbilirrubinemia direta. O paciente foi abordado de acordo com as diretrizes vigentes para a abordagem da sepse. Considerando o caso descrito: Defina a condição mórbida presente no caso conforme o modelo vigente (Sepsis 3.0). RESPOSTA Segundo os critérios do sepse 3.0 esse quadro se encaixa em sepse com disfunção orgânica, porém não podemos ter certeza, pois o que difere a sepse grave com disfunção orgânica do choque séptico, nesse caso, é a resposta ao volume inicial. O que não foi descrito no caso. 91 - Um paciente de 57 anos, previamente hígido, deu entrada em um hospital com quadro de pneumonia bacteriana adquirida na comunidade (PAC). Apresentava febre de 38,7 °C e semiologia respiratória típica associadas à instabilidade hemodinâmica (PA = 80x40 mmHg), taquicardia (FC = 122 bpm), taquidispneia (FR = 26 irpm) e rebaixamento de consciência (escala de coma de Glasgow modificada = 12 pontos). Considerando a hipótese diagnóstica de sepse, foram solicitados exames complementares e iniciada a avaliação pelo escore SOFA. Esses exames revelaram leucocitose (17.800/mm3) com desvio à esquerda (1% de metamielócitos e 11% de bastões), trombocitopenia (77.000/mm3), acidose metabólica moderada, com hiperlactatemia (4,5mmol/L), retenção de escórias nitrogenadas e hiperbilirrubinemia direta. O paciente foi abordado de acordo com as diretrizes vigentes para a abordagem da sepse. Considerando o caso descrito: Apresente quatro sistemas ou órgãos componentes do principal escore utilizado para a definição de disfunção orgânica na condição mórbida em questão. RESPOSTA - Neurológico: rebaixamento com redução da escalade coma de Glasglow para 12 pontos. - Hematológico: plaquetopenia associado a leucocitose. - Renal: retenção de escórias nitrogenadas. - Cardiovascular: com taquicardia, hipotensão e aumento do lactato. 92 - Um paciente de 57 anos, previamente hígido, deu entrada em um hospital com quadro de pneumonia bacteriana adquirida na comunidade (PAC). Apresentava febre de 38,7 °C e semiologia respiratória típica associadas à instabilidade hemodinâmica (PA = 80x40 mmHg), taquicardia (FC = 122 bpm), taquidispneia (FR = 26 irpm) e rebaixamento de consciência (escala de coma de Glasgow modificada = 12 pontos). Considerando a hipótese diagnóstica de sepse, foram solicitados exames complementares e iniciada a avaliação pelo escore SOFA. Esses exames revelaram leucocitose (17.800/mm3) com desvio à esquerda (1% de metamielócitos e 11% de bastões), trombocitopenia (77.000/mm3), acidose metabólica moderada, com