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trata-se de loja necrótica; deve ser acompanhada ambulatorialmente Correta. Os antecedentes de internação anterior com sepse, podem sugerir a formação de loja necrótica. Como a paciente encontra-se afebril, com quadro clínico estável, a conduta é expectante. Questão 7/60 A colangite esclerosante, doença rara de causa ainda desconhecida, está associada a qual doença intestinal? colite ulcerativa Correta. A colangite esclerosante se associa em 70% a 100% dos casos à doença inflamatória intestina: retocolite ulcerativa idiopática, predominantemente (87% a 98%), ocorrendo algumas vezes na doença de Crohn (1% a 13%). A RCUI nos pacientes portadores de CEP manifesta-se, caracteristicamente, por maior frequência de pancolite, ileíte de refluxo e ausência de acometimento retal e é frequentemente oligossintomática. Exibe também maior risco de evolução para displasia e câncer colorretal. Questão 8/60 Uma jovem de 19 anos, com história de dor no hipocôndrio direito, colúria, icterícia e massa palpável, foi submetida a tomografia computadorizada de abdome, que sugeriu a presença de uma lesão cística de vias biliares. Realizou uma colangiorressonância, que evidenciou uma dilatação da via biliar extra-hepática com aspecto fusiforme, diâmetro transverso de 10cm, litíase vesicular, porém sem coledocolitíase e sem alterações das vias biliares intra-hepáticas. Com relação ao caso descrito e ao manejo das neoplasias císticas das vias biliares, assinale a alternativa correta: trata-se de um provável caso de dilatação cística das vias biliares tipo I pela classificação de Todani, cujo tratamento envolve a realização de uma colecistectomia, ressecção do colédoco e derivação biliodigestiva em Y de Roux O tratamento dos cistos biliares depende do tipo (classificação de Todani). Nos tipos I, II e IV, podem ser realizada colecistectomia, ressecção do colédoco e hepaticojejunostomia em Y de Roux. A doença de Caroli é caracterizada no tipo V, em que temos múltiplos cistos intra- hepáticos; fibrose portal pode ocorrer. Os cistos biliares estão associados a um risco aumentado de câncer, particularmente colangiocarcinoma, mas também pode haver câncer de pâncreas e da vesícula biliar. O câncer é mais comum em pacientes mais velhos e naqueles com cistos tipo I e IV. O risco de câncer parece ser menor em pacientes com cistos tipo II ou III. Questão 9/60 Uma paciente de 24 anos apresenta quadro de febre de 39°C, icterícia (++/4) e dor abdominal tipo cólica no quadrante superior direito, há 2 dias. Com base na sua hipótese diagnóstica, qual é o tratamento imediato para o caso? fazer drenagem da árvore biliar por CPRE Questão 10/60 Com relação às doenças congênitas da árvore biliar, é correto afirmar que: o tratamento do cisto de colédoco tipo I consiste em excisão primária e hepatojejunostomia em Y de Roux Pacientes com cistos tipo I, II e IV geralmente são submetidos à ressecção cirúrgica dos cistos devido ao risco significativo de malignidade, desde que sejam bons candidatos a cirurgia. Os cistos tipo I e IV devem ser completamente ressecados com a criação de uma hepatojejunostomia em Y de Roux. Questão 11/60 Uma mulher de 48 anos procura atendimento por fadiga e prurido, de evolução de 4 meses. Nega história de tabagismo ou etilismo, bem como nega comorbidades. Nega abuso de substâncias ou medicamentos. Ao exame, apresenta-se hipocorada, ictérica, com abdome apresentando macicez móvel e hepatimetria de 14cm. Análise laboratorial demonstrou aumento de imunoglobulinas, anticorpo antimitocôndria positivo, bilirrubina total = 4,2mg/dL, bilirrubina direta = 3,8mg/dL. Considerando o caso descrito, avalie as asserções a seguir e a relação causal proposta entre elas: I - A colestiramina, que é um agente sequestrante dos sais biliares, tem indicação nesse caso porque II - Reduz a progressão da doença quando iniciada precocemente. a asserção I é uma proposição verdadeira e a asserção II é uma proposição falsa Correto. O anticorpo antimitocôndria é o marcador clássico da Colangite Biliar Primária (CBP), mas também pode estar presente em alguns quadros de hepatite autoimune, geralmente com CBP associada. O achado de aumento de imunoglobulinas corrobora com o diagnóstico de hepatite autoimune. Considerando essas hipótese diagnósticas, o uso de colestiramina, um sequestrante de sais biliares, não está indicado. Questão 12/60 Uma mulher de 57 anos foi submetida a colecistectomia laparoscópica, sem intercorrências. Não houve perfuração da vesícula biliar, e a peça cirúrgica foi retirada com saco plástico. No décimo quarto dia pós-operatório, retorna com o histopatológico que descreve: "...no infundíbulo, observa-se adenocarcinoma invadindo tecido conjuntivo perimuscular sem extensão, além da serosa ou fígado. Linfonodo de Mascagni livre de células tumorais". Qual é a melhor conduta? ressecção dos segmentos 4b/5 mais linfadenectomia Correta. Pois, deve-se ampliar a ressecção, pois trata-se de T3. Questão 13/60 Uma mulher de 34 anos foi admitida na Emergência com dor epigástrica importante e vômitos. Apresenta leucograma = 16000, amilase = 1020 e ultrassonografia com colelitíase com vias biliares normais. No quarto dia de internamento, estava assintomática, aceitando dieta. Nesse momento, gama-GT e fosfatase alcalina estão normais. Com relação à colecistectomia, deve-se: realizá-la no mesmo internamento Correto. Estando a paciente sem evidência de pancreatite deve-se realizar a colecistectomia para evitar novo evento. Questão 14/60 Uma paciente de 37 anos foi submetida a colecistectomia videolaparoscópica por colecistite aguda calculosa e evoluiu com icterícia progressiva no pós-operatório e elevação das enzimas canaliculares. Realizou colangiorressonância no 8º DPO, conforme Imagem a seguir: Imagem adaptada. Qual é a melhor conduta? cirurgia de Hepp-Couinaud Questão 15/60 O exame mais indicado para um paciente com icterícia obstrutiva é a: ressonância magnética do abdome (colangiorressonância)