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Etionamida: Tuberculostático

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Medicamentos de A a Z: enfermagem 399
E
Etionamida (E) 
Grupo farmacológico. Tuberculostático.
nome comercial. Não é comercializada, estando disponível somente nas 
unidades sanitárias dos serviços de saúde pública.
Apresentação. Cpr revestido de 250 mg.
Espectro. É ativa contra o Mycobacterium tuberculosis. Tem pouca ação 
sobre as micobactérias atípicas.
uso nas micobacterioses. No esquema SEEtZ (esquema III), ainda em uso 
no Brasil no retratamento da tuberculose, associada à estreptomicina, ao 
etambutol e à pirazinamida. Na nova proposta do PNCT/MS, esse fármaco 
fcará reservado para as falências dos esquemas RHMZ e SLTEZ, em asso-
ciação a outros fármacos que serão disponibilizados, como capreomicina, 
canamicina e ácido paraminossalicílico.
Contraindicações. IH grave, gestação.
Posologia.
n	Adultos: 500 -1.000 mg/dia, divididos em 1 -3x/dia.
n	Crianças: 15 -20 mg/kg/dia, divididos em 2x/dia (dose máx. de 1 g/dia).
Modo de administração.
n	Via oral: o medicamento pode ser administrado com alimentos a 
fim de minimizar efeitos gastrintestinais.
Cuidados de enfermagem. Monitorar pressão arterial, glicose e efei-
tos no SNC (cefaleia, sonolência, convulsões).
Esquecimento da dose. Orientar o paciente para que tome assim 
que lembrar. No entanto, se estiver próximo do horário da dose se-
guinte, pular a dose esquecida e tomar a do horário normal. Não do-
brar as doses para compensar a do esquecimento.
Interações medicamentosas.
n	Ácido salicílico: pode aumentar a irritação gastrintestinal; monitorar 
efeitos.
n	Rifampicina, pirazinamida, etambutol: podem aumentar os riscos 
de hepatotoxicidade.
n	Alimentos: não afetam significativamente a absorção do medica-
mento.
Conservação e preparo.
n	Conservação: conservar os cpr em temperatura ambiente (15 -25ºC).
Gravidez. Fator de risco C.
Lactação. Usar com precaução.
Efeitos adversos. O mais frequente é a intolerância digestiva, manifestada 
por anorexia, náusea, vômito, sialorreia, dor abdominal, diarreia e gosto me-
tálico na boca. Ocorrem, ainda, alterações das provas de função hepática e 
hepatotoxicidade. Menos frequentemente podem ocorrer hipotensão postu-
ral, astenia, distúrbios olfatórios e visuais, parestesias, depressão, sonolên-
cia, erupções cutâneas, cefaleia, tremores, estomatite, acne, ginecomastia, 
alopecia e impotência.

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