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14/05/2024 Doenças de aves Cristiane Mazzinghy Gripe aviária ou Influenza • Infecção altamente contagiosa • Zoonose de importância mundial • Morte rápida após sinais • Pelo menos 50% das aves da granja morrem • Sinais associados a vários sistemas • Inicialmente Peste aviária 14/05/2024 Gripe aviária ou Influenza • Agente etiológico • 16 tipos hemaglutininas (H) • 9 tipos neuraminidases (N) • Cepas mais patogênicas (OIE) • H5 e H7 • Cepas mais prevalentes • H4, H7 e H9 Gripe aviária ou Influenza • Hospedeiros 14/05/2024 Gripe aviária ou Influenza • Hospedeiros Epidemiologia 14/05/2024 Epidemiologia Transmissão 14/05/2024 Sinais clínicos • VARIÁVEIS • dependendo da espécie susceptível, • da cepa e patogenicidade do vírus, • do estado imunitário das aves, • da presença de infecções secundárias • condições ambientais. • Sinais clínicos graves e generalizados: CEPA de elevada patogenicidade • Sinais clínicos moderados e respiratórios: CEPA de baixa patogenicidade • Sem sinais clínicos * Sinais clínicos • Fraqueza • Letárgica • Sinais neurológicos • Poedeiras: • Ovos casca mole ou sem casca • Param a postura • Cristas e barbilhão inflamados • Petéquias • Diarreia e desidratação 14/05/2024 Sinais clínicos • Hemorragia • Pele, • tarso e coxins • Pato • Seios nasais edematosos • Diarreia • Diminui consumo de alimentos • Assintomáticos: excreção de vírus Sinais clínicos • Respiração laboriosa ( Taquipneia) • Espirros • Descarga nasal e ocular 14/05/2024 Diagnóstico • Pelo menos 30 aves por granja • Soro, Swabe de traqueia e cloaca • Intestino, pulmão, traqueia, cérebro e cerebelo • Cultura viral • Isolamento e identificação do vírus e subtipo de IA • Detecção do antígeno ou do ácido ribonucleico específico (RNA) de IA • Determinação do índice de patogenicidade intravenoso (IPIV) • Sequenciamento genético (caracterização de múltiplos aminoácidos básicos do sítio de clivagem) Prevenção • BIOSSEGURIDADE • Plano de contigência: Eliminação de lotes / Treinamento e capacitações • Vigilância: • Prevenção da introdução, detecção precoce e erradicação. • Demonstração de ausência de circulação viral em aves domésticas. • População-alvo da vigilância: aves domésticas (comerciais e subsistência), de exposição, de ornamentação, de companhia e silvestres ou de sítios de aves migratórias. • As doenças alvo da vigilância da SRN são IA e DNC. 14/05/2024 Prevenção • Vacinação • não é permitida no Brasil • país não registrou a presença da doença em plantéis comerciais. Prevenção • Vacinação • Prevenção da introdução, detecção precoce e erradicação. • Demonstração de ausência de circulação viral em aves domésticas. • População-alvo da vigilância: aves domésticas (comerciais e subsistência), de exposição, de ornamentação, de companhia e silvestres ou de sítios de aves migratórias. • As doenças alvo da vigilância da SRN são IA e DNC. 14/05/2024 Doença de NewCastle • Zoonose: Conjuntivite transitória • Doença de Notificação obrigatória • Ações conjuntas: Mesmo diagnóstico e ações da Influenza • Programa Nacional de Sanidade Avícola Doença de NewCastle • Agente etiológico • Paramyxovirus aviário sorotipo 1 (APMV-1) 14/05/2024 Doença de NewCastle • Patótipos 1. Viscerotrópico velogênico- Altamente patogênica 2. Neurotrópico velogênico- Altamente patogênica 3. Mesogênico- Patogenicidade intermediária 4. Lentogênico (respiratório)- Patogenicidade muito baixa 5. Assintomático (entérico) Doença de NewCastle • Viscerotrópico velogênico- Altamente patogênica • Apatia • Diarreia esverdeadas • Lesões hemorrágicas ( intestino princip) 14/05/2024 Doença de NewCastle • Viscerotrópico neurogênico • problemas respiratórios • espirros e corrimento nasal • ruído de pulmões • Edema da cabeça e face • fraqueza • sinais nervosos (torcicolo, paralisia das pernas, tremores musculares) • Mortalidade = aprox. 100% Doença de NewCastle • Mesogênico • sinais respiratórios leves • queda de postura em poedeiras • Eventualmente sintomas nervosos • A mortalidade das aves é normalmente baixa e mais comum em aves jovens; • Lentogênico • são comumente usadas como cepas vacinais • sinais respiratórios brandos em aves jovens • Assintomático • Causa infecções entéricas subclínicas • Utilizado como cepa vacinal 14/05/2024 Doença de NewCastle • Transmissão • Doença altamente contagiosa, transmitida por contato direto entre as aves. • V.E: aerossois e secreções respiratórias são a principal via de eliminação além de secreções oculares e fezes de aves infectadas ( infecção via fecal-oral). • Contato indireto • água, alimentos, fômites, trânsito de pessoas, equipamentos, materiais, veículos, vestuários, produtos, insetos, roedores e outras pragas, cama, esterco e carcaças contaminadas Doença de NewCastle • Diagnóstico • Isolamento viral • Inoculação de macerados de órgãos de aves suspeitas em ovos embrionados • Moleculares: PCR 14/05/2024 Doença de NewCastle • Prevenção e Controle • Medidas de Biosseguridade • Uso de vacinas • Detecção precoce de lotes infectados (monitoria laboratorial para vigilância). • Sacrifício das aves infectadas • Protocolos de vacinação distintos • Vacinando somente reprodutoras e poedeiras comerciais, sem vacinar os frangos de corte • vacinando toda a população avícola. . A doença vem sendo controlada em plantéis comerciais através da vacinação, com vacinas aprovadas e com controle de qualidade Doença de Marek • Induz uma proliferação tumoral de células linfóides, em diferentes órgãos e tecidos. • Doença linfoproliferativa das galinhas • Causada por Herpesvirus • Paralisia das aves ou doença do olho cinza • Nervos periféricos, rins, pele, baço, fígado, vísceras, olhos e outros órgãos das aves. 14/05/2024 Doença neoplásicas Virais- MAREK • Cosmopolita • Altamente contagiosa- Aerossóis • Reservatório: Aves infectadas • Porta de entrada: Trato respiratório • Morbidade: Alta • Mortalidade: • Antes da vacinação: de 30 a 80% • Após vacinação: Varia entre 3 e 10% Doença neoplásicas Virais- MAREK • Transmissão e Eliminação: • Vias de eliminação: Fezes, saliva, folículo da pena (Local primário de replicação do vírus) • Transmissão horizontal: contato direto e indireto entre aves • Sem transmissão vertical 14/05/2024 Doença neoplásicas Virais- MAREK • Sinais clínicos • Forma Clássica - Sinais Nervosos: • Asas caídas; • Incoordenação motora; • Paralisia flácida do pescoço (torcicolo); • Paralisia de membros pélvicos (perna de bailarina); Doença neoplásicas Virais- MAREK • Sinais clínicos • Forma Clássica - Sinais Nervosos: • Afecção do nervo vago: papo pendular • Paresia progressiva das patas e asas • Paralisia completa 14/05/2024 Doença neoplásicas Virais- MAREK • Sinais clínicos • Forma Aguda: • Palidez da crista e patas; • Perda de peso; • Queda de postura; • Cegueira; • Tumores múltiplos nos órgãos viscerais; • Ocorre de forma precoce, a partir de 7 a 8 semanas de idade. Óbito em até 48hs Doença neoplásicas Virais- MAREK • Achados de necropsia 14/05/2024 Doença neoplásicas Virais- MAREK • Achados de necropsia Doença neoplásicas Virais- MAREK • Diagnóstico • Aspectos Clínicos • Lesões tumorais em nervos periféricos e vísceras, histopatologia destes tumores apresentando infiltração proliferativa; • Uso de PCR, imunohistoquímica; • Tratamento • Não existe 14/05/2024 Doença neoplásicas Virais- MAREK • Prevenção • Higiene, desinfecção e biosseguridade; • Vacinação • Incubatório: • após a eclosão ou in ovo aos 18° dias de incubação; • Logo após nascimento • Eficácia de 90%