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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ E ANHANGUERA TECNOLOGIA DE ANÁLISE DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA MARIELLEN GUILHERME DOS SANTOS MONTAGEM DE REDE: SUPER TECH Campo Mourão 2024 MARIELLEN GUILHERME DOS SANTOS MONTAGEM DE REDE: SUPER TECH Trabalho textual apresentado como requisito parcial para a obtenção de média semestral. Orientador: Prof. Wesley Viana Campo Mourão 2024 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4 2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 6 2.1 Estrutura da Rede ............................................................................................. 6 2.2 Máscara de Sub-Rede e Configuração IP ......................................................... 8 2.3 Configuração de Switches e VLANs ............................................................... 14 2.4 Atribuição de IPs Estáticos e Dinâmicos ......................................................... 18 3 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 30 REFERÊNCIAS .................................................................................... 31 1 INTRODUÇÃO Nas últimas décadas houve uma evolução das tecnologias desenvolvidas para a comunicação, que possibilitou a disponibilização de serviços como: vídeo on demand, VoIP, jogos on-line, streaming de músicas, entre outros. Além disso, objetos utilizados no nosso cotidiano passaram a se conectar na rede mundial, tais como os carros, celulares, televisores, entre diversos outros dispositivos. (NUNES,2017). Uma das características mais utilizadas para a classificação das redes é a sua abrangência geográfica. Assim, é convencionada a classificação das redes em locais – LANs (Local Area Networks), metropolitanas – MANs (Metropolitan Area Networks) e geograficamente distribuídas – WANs (Wide Area Networks). A rede local – LAN “é uma facilidade de comunicação que provê uma conexão de alta velocidade entre processadores, periféricos, terminais e dispositivos de comunicação de uma forma geral em um único prédio ou campus”. LAN é a tecnologia que apresenta uma boa resposta para interligação de dispositivos com distâncias relativamente pequenas e com uma largura de banda considerável (ALENCAR, 2013) Necessitando de uma estrutura de rede em sua empresa, a SUPER TECH nos contratou para instalação de rede computados em quatro setores da empresa sendo eles: Departamento de Engenharia, Departamento de TI interno; Departamento de compras e Departamento de Infraestrutura. Para atender a sua demanda a Super Tech solicitação a instalações de 20 estações em cada departamento e cada um deles deveriam conter duas impressoras e dois servidores. A empresa também precisava que houvesse uma conexão entre os departamentos. Analisando o pedido da empresa constatou-se que a melhor tipologia seria a estrela usando o switch 2950-24 dentro de cada departamento. A empresa optou pelo sistema de rede de Classe C. Por se tratar de 24 hosts em cada sub-rede mascara adotada que atenderia esse padrão era a /27. Por se tratar de uma topologia com um único switch em cada setor, implantou-se uma divisão de sub-rede sendo 10 estações, uma impressora e um servidor na LAN 1 e as outras 10 estações, impressora e servidor na LAN 2 em cada departamento com a finalidade Para esboço do projeto utilizou a ferramenta Cisco Packet Tracer onde apresentou a empresa a descrição do escopo da atividade sendo as estações compostas por computadores e notebooks, quatro switch 2950-24, quatro roteadores 300N para fornecer sinal aos Notebooks e as conexões com os demais computadores com cabo de cobre. 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 ESTRUTURA DA REDE A topologia estrela se caracteriza pela existência de um nó central que exerce o papel de concentrador de conexões, assim, toda confiabilidade da rede fica depositada sobre esse ponto que, se sofrer algum dano acaba por comprometer todo o seu funcionamento. A expansão fica limitada à capacidade desse ponto central que pode ser um hub, switch ou roteador. Esse formato é mais oneroso para ser implantado, porém possibilita uma taxa de transmissão maior, facilita a identificação de falhas em cabos e a origem de outras falhas, a distribuição física dos nós e, se ocorrer um problema que interrompa o funcionamento de um nó, esse não interfere nos demais integrantes da rede (MAROCO,2015). A empresa Super Tech solicitou 20 estações para cada departamento de sua empresa sendo elas: Departamento de Engenharia, Departamento de TI, Departamento de compras e Departamento de Infraestrutura. Entende-se por estação, dispositivos capazes utilizar protocolos como computador, notebook, Tablet, Smatrphones entre outros (podendo o dispositivo se móvel ou fixo). Em geral Setores que envolve Engenharia, realizam muito trabalho de Campo, e geralmente requer tecnologia móvel, para facilitar as transferências de dados. O projeto inciais consistia em 10 computadores, quatro tablets, quatro notebooks e dois smartphones, por se tratar de um setor que necessita manter contato com clientes. Porém, devido à dificuldade de programação e instalação dos Tablets e smatphones, bem como a sua baixa capacidade de armazenamento, disponível no Brasil, optou-se apenas por compor o Departamento de Engenharia, apenas 12 computadores e oito notebooks. Junto ao departamento de Engenharia, de TI também foi projetado para possuir apenas dois tablets e dois notebooks, porém, pelo mesmo motivo, colocamos apenas dois notebooks nesse setor. Já os departamentos de compras e Infraestrutura foram projetados desde o início apenas 20 computadores, porém, devido a problemas com a quantidade de portas do switch 2950-24, que explicarei mais adiante, foi necessário trocá-los por dois notebooks. Em todos os departamentos foram instalados ainda duas impressoras e dois servidores. Essa estrutura pode ser verifica nada figura 1. Ainda na figura 1, nota-se, que o roteador escolhido para conectar os notebooks foi WRT 300N. Segundo Garrett, (2019) WRN 300 é um roteador voltado para o mercado de entrada e promete fácil instalação e funcionalidades exclusivas. Garrett, (2019) ainda diz que o modelo promete ser ideal para ambientes médios ou pequenos, oferecendo até 300 Mb/s de velocidade para transferir arquivos na rede além de ser de baixo custo. A fabricante afirma que o dispositivo conta com algumas tecnologias que impulsionam o sinal, dando ao produto “até duas vezes mais potência” do que um roteador comum. Isso significa que o aparelho promete oferecer uma área de cobertura maior e melhores taxas de transferência na rede. Garrett, (2019) também cita que o WRT 300N opera apenas na frequência de 2,4 GHz, o produto tem perfil mais indicado para quem precisa de algo simples e de baixo custo para cobrir áreas menores. A Intelbras afirma que o WRN 300 pode cobrir uma área de até 100 m² quando usado em ambientes fechados. Figura 1: Estrutura de rede dos departamentos de Engenharia, TI Interno, Compras e Infraestruturas na Topologia Estrela. No total foram instalados cinco roteadores desses, sendo dois no Departamento de Engenharia e um nos demais setores, levando em conta que o cada roteador trabalhará com apenas dois notebook e no setor e Engenharia trabalhará com quatro apenas, logo a velocidade 2,4 Ghz supri a necessidade da empresa com melhor custo-benefício. 2.2 MÁSCARA DE SUB-REDE E CONFIGURAÇÃO IP Um endereço IP é um endereço usadopara identificar de maneira única um dispositivo em uma rede IP. O endereço é composto de 32 bits binários, que podem ser divisíveis em uma porção de rede e de host com a ajuda de uma máscara de sub-rede. Os 32 bits binários estão divididos em quatro octetos (1 octeto = 8 bits). Cada octeto é convertido para decimal e separado por período (ponto). Por esse motivo, um endereço IP deve ser expresso no formato decimal pontuado (por exemplo, 172.16.81.100). O valor em cada octeto varia de 0 a 255 decimais ou de 00000000 a 11111111 binários (CISCO,2023). Os endereçamentos utilizados nas redes foram divididos em classes para utilização de acordo com o número de dispositivos da rede, conforme é possível observar na tabela a 2.1 Nunes (2017). Tabela 2.1: Máscara Padrão 8 bits 8 bits 8 bits 8 bits Intervalo CLASSE A NET HOST HOST HOST 0 – 127 CLASSE B NET NET HOST HOST 128 – 191 CLASSE C NET NET NET HOST 192 – 223 Fonte: Nunes, 2017 Nunes (2017), exemplifica as classes da seguinte forma: • Classe A: 10.0.0.50, em que 10 é o endereço de rede e 0.0.50 é o endereço de host. • Classe B: 172.16.31.10, em que 172.16 é o endereço de rede e 31.10 é o endereço de host. • Classe C: 192.168.0.20, em que 192.168.0 é o endereço de rede e 20 é o endereço de host A classe C foi a escolhida pela Super Tech onde segundo conforme Nunes, (20017) exemplificou o endereçamento IP local foi 192.168.0.0 Segundo Nunes (2017), Máscara de sub-rede é a técnica utilizada para definir qual porção do número IP é designada para identificar o host e a rede (network).O autor ainda explica que máscara de rede possui 32 bits, possuindo padrão para as classes A, B e C, conforme pode ser observado na tabela 2.2: Tabela 2.2: Máscara Padrão Classe Formato Máscara padrão A Rede.Host.Host.Host 255.0.0.0 B Rede.Rede.Host.Host 255.255.0.0 C Rede.Rede.Rede.Host 255.255.255.0 Fonte: Nunes, 2017 Dito isso a máscara dotada na Super Tech foi a máscara /27 que possui o número de hosts suficiente para suprir as necessidades da empresa, não deixando estações sem hosts, e nem desperdiçando quantidades excessivas de endereçamento. No sistema de endereçamento da máscara de sub-rede não é aceito o número /27, necessitando transformá-lo em decimal, para isso primeiramente transformamos essa máscara em binaria. Cada período do IP (sequencia separa por ponto) corresponde a oito bits, dito isso, para transformar a máscara /27 em binário basta colocar 27 números 1 separando por ponto de oito em oito até chegar no vinte sete. Como o endereço IP é composto por 32 bits, então colocamos 27 números 1 e completa a sequência de 32 com o número zero. O exemplo da figura 2 mostra como fica a conversão de /27 para números binários. Fig. 2: Conversão da máscara /27 em binários Fonte: Própria Para transformar os números binários em decimais realizamos os seguintes cálculo: (1x28) + (1x27) + (1x26) + (1x25) + (1x24) + (1x23) + (1x22) + (1x21) + (1x20) = 255 (1x28) + (1x27) + (1x26) + (1x25) + (1x24) + (1x23) + (1x22) + (1x21) + (1x20) = 255 (1x28) + (1x27) + (1x26) + (1x25) + (1x24) + (1x23) + (1x22) + (1x21) + (1x20) = 255 (1x28) + (1x27) + (1x26) + (0 x25) + (0x24) + (0x23) + (0x22) + (0x21) + (0x20) = 244 Assim a máscara da sub-rede da empresa Super Tech ficou 255.255.255.224 como mostra a figura 3. Fig. 3: Endereço da máscara de sub-rede da Super Tech. Sendo assim os números possíveis de combinação na máscara 255.255.255.224 varia entre 0-255, fornecendo assim 256 possibilidades. Subtraindo o número total de possibilidades (256) pela máscara encontrada (244) temos: 256 – 224 = 32 32 é o valor encontrado de endereçamento IP máximo que eu consigo utilizar na máscara /27 em cada switch. Devemos considerar também que desses 32 endereços IP, um deve ser utilizado exclusivamente para a rede e outro para o broadcast, o restante é distribuido nos host. Na Super Tech temos 24 host em cada setor logo confirma-se que a máscara /27 comportas a quantidade de host necessárias. Koishigawa (2021) Mostra uma ficha técnica (tabela 2.3) exemplificando as quantidades de endereço IP necessárias para cada máscara adotada. Na tabela 2.3 pode-se observar que a mascará vizinha /26 disponibiliza 62 host, quantidade muito além do necessário para empresa Super Tech, já a máscara /28, seu outro vizinho disponibiliza apenas 14 host, quantidade essa insuficiente, já que a empresa solicitou 24 estações. A tabela de Koishigawa é mais uma comprovação da máscara /27 ser a ideal para o sistema da Super Tech. Tabela 2.3: Ficha técnica de relação de máscara com a quantidade host disponibilizada. CID R MÁSCARA DE SUB-REDE MÁSCARA CORINGA Nº DE ENDEREÇO S IP ENDEREÇOS IP USÁVEIS /32 255.255.255.25 5 0.0.0.0 1 1 /31 255.255.255.25 4 0.0.0.1 2 2* /30 255.255.255.25 2 0.0.0.3 4 2 /29 255.255.255.24 8 0.0.0.7 8 6 /28 255.255.255.24 0 0.0.0.15 16 14 /27 255.255.255.22 4 0.0.0.31 32 30 /26 255.255.255.19 2 0.0.0.63 64 62 /25 255.255.255.12 8 0.0.0.127 128 126 /24 255.255.255.0 0.0.0.255 256 254 /23 255.255.254.0 0.0.1.255 512 510 /22 255.255.252.0 0.0.3.255 1,024 1,022 /21 255.255.248.0 0.0.7.255 2,048 2,046 /20 255.255.240.0 0.0.15.255 4,096 4,094 /19 255.255.224.0 0.0.31.255 8,192 8,190 /18 255.255.192.0 0.0.63.255 16,384 16,382 /17 255.255.128.0 0.0.127.255 32,768 32,766 /16 255.255.0.0 0.0.255.255 65,536 65,534 /15 255.254.0.0 0.1.255.255 131,072 131,070 /14 255.252.0.0 0.3.255.255 262,144 262,142 CID R MÁSCARA DE SUB-REDE MÁSCARA CORINGA Nº DE ENDEREÇO S IP ENDEREÇOS IP USÁVEIS /13 255.248.0.0 0.7.255.255 524,288 524,286 /12 255.240.0.0 0.15.255.255 1,048,576 1,048,574 /11 255.224.0.0 0.31.255.255 2,097,152 2,097,150 /10 255.192.0.0 0.63.255.255 4,194,304 4,194,302 /9 255.128.0.0 0.127.255.255 8,388,608 8,388,606 /8 255.0.0.0 0.255.255.255 16,777,216 16,777,214 /7 254.0.0.0 1.255.255.255 33,554,432 33,554,430 /6 252.0.0.0 3.255.255.255 67,108,864 67,108,862 /5 248.0.0.0 7.255.255.255 134,217,728 134,217,726 /4 240.0.0.0 15.255.255.255 268,435,456 268,435,454 /3 224.0.0.0 31.255.255.255 536,870,912 536,870,910 /2 192.0.0.0 63.255.255.255 1,073,741,8 24 1,073,741,822 /1 128.0.0.0 127.255.255.255 2,147,483,6 48 2,147,483,646 /0 0.0.0.0 255.255.255.255 4,294,967,2 96 4,294,967,294 Fonte: Koishigawa, 2021 Foi dito anteriormente que um endereços IP deve ser utilizado exclusivamente para a rede e outro para o broadcast. WIEMER(2022) explica que Broadcast é um termo com origem na língua inglesa que significa basicamente “transmitir”. Trata-se do processo pelo qual determinada informação é difundida ou transmitida para diversos receptores ao mesmo tempo. Ou seja, para rede funcionar é necessário um endereçamento IP de transmissão e outro de rede. 2.3 CONFIGURAÇÃO DE SWITCHES E VLANS Segundo as especificações da CISCO o switch 2950-24 é classificado como switch gerenciado, é um dispositivo eficiente de 24 portas, garantindo uma conectividade confiável. Os protocolos disponíveis para transferência de dados incluem Ethernet e Fast Ethernet. Este dispositivo de rede com fio atinge uma taxa de 100 Mbps. O modelo possui recursos como autonegociação, suporte a VLAN e detecção automática por dispositivo. A fonte de alimentação é interna. Por haver apenas 24 portas, quantidade exata de estações solicitada pela empresa, é que foi necessário colocar pelo menos dois notebooks nos Departamento de Compras, Infraestrutura e TI, uma vez que precisaria de uma porta extra para interligar os departamentos em outro switch e mais os 24 host, como mostra a figura5, colocar dispositivo móveis nos setores foi uma das soluções para conseguir instalar 24 estações em todos os departamentos e ainda liberar uma portapara conexão com os demais departamentos. Pelo fato do dispositivo móveis se conectar ao roteador 300N e esse se conectar ao switch através do cabo Cross-Over, a topologia ainda se manteve a estrela, pois essa conexão interligou os notebooks ao switch indiretamente. A empresa exigiu separar cada departamentos em duas VLAN, sendo as portas de 1 a 12 do switch conectada a VLAN1 e as portas 13 a 24 conectadas a VLAN2, como demonstrado na figura 4. Figura 4: Configuração das VLAN no switch A ideia original consistia em colocar apenas um roteador no Departamento de Engenharia, porém, esse setor precisaria de IP estático e para conseguir separar as comunicações entre os notebooks com os demais host foi necessário colocar dois roteadores, sendo um conectado a VLAN 1 e outro conectado a VLAN 2 como mostra a figura 5. Figura 5: Departamento de Engenharia Os demais departamentos os host moveis foram instalados na mesma VLAN, evitando assim, a necessidade de instalação de novos roteadores, como realizado no Departamento de Engenharia como mostra a figura 6. Figura 6: Departamento de Compras, TI e Infraestrutura Após Instalar e configurar todas as estações nos quatro Departamentos ainda seria necessário conectar todos os departamentos. Para isso se utilizou mais um switch 2950-24. Este procedimento foi montado como demonstra a figura 7. Figura 7: Conexão dos departamento 2.4 ATRIBUIÇÃO DE IPS ESTÁTICOS E DINÂMICOS Na distribuição de IPs a empresa determinou que tanto o Departamento de Engenharia quanto o departamento de TI, os IP deveriam ser estáticos, já os Departamentos de Compras e Infraestrutura os IPs deveriam ser dinâmicos. Como dito anteriormente temos 32 IP validos para cada Switch, ou seja, esse 32 salto de endereçamento IP para cada departamento. A tabela 2.4 mostra como ficou distribuído o endereçamento IP em cada departamento. Tabela 2.4 Endereço de IP de cada departamento Rede Host Broadcast Departamento 192.168.0.0 192.168.0. (intervalo de 1 a 30) 192.168.0.31 Engenharia 192.168.0.32 192.168.0. (intervalo de 33 a 62) 192.168.0.63 TI 192.168.0.64 192.168.0. (intervalo de 65 a 94) 192.168.0.95 Compras 192.168.0.96 192.168.0. (intervalo de 97 a 126) 192.168.0.127 Infraestrutura Desse modo configurou-se no Departamento de Engenharia os servidores com endereçamento IP 192.168.0.1, o Servidor0 e 192.168.0.13 o Servidor1 e as impressoras seguiram sequência cada uma em sua VLAN com os endereços 192.168.0.2 Pinter1 e 192.168.0.14 a Pinter2 como mostra a figura 8. Fig. 8: Endereço IP dos servidores e impressoras do departamento de Engenharia. A figura 9 mostra os IPs dos computadores da VLAN1 de intervalo 3 a 8 do Departamento de Engenharia. Fig. 9: Endereçamento IP dos computadores VLAN1 do departamento de engenharia Para que fosse possível a comunicação entre os notebooks com servidores de suas respectivas VLAN no Departamento de Engenharia, os IPs deveriam ser dinâmicos nos roteadores e estáticos nos notebooks. Nos roteadores precisou apenas configurar quais seriam os Ips que aquele roteador forneceria sinal de internet. A figura 10 e 11 mostram os roteadores junto com o endereçamento IP das duas VLANs do departamento de Engenharia. Fig. 10: Endereço Ip dos Notebooks e roteador da VLAN1 do departamento de engenharia Fig 11: Endereço IP dos Notebooks e roteador da VLAN2 do departamento de engenharia Na figura 12 pode-se notar que os endereços IP de 1 a 12 se comunicam entre si porém não conseguem se comunicar com os IPs de 13 a 24 e vice-versa. Fig 12: Comunicação entre os host do Departamento de Engenharia. No Departamento de TI Interno seguiu o mesmo procedimento do Departamento de Engenharia uma vez que foi determinado que ambos os setores trabalharam com IP estático. Na figura 13 temos a ilustração de Departamento de TI, diferente do Departamento de Engenharia, esse setor ficou apenas com dois notebooks. Fig. 13: Departamento de TI Conforme a tabela 2.4, nesse setor os IPs variaram de 33 a 62, onde os servidor4 ficou com o endereçamento IP 192.168.0.33 a Impressora pinter5 com IP 192.168.0.34 o servidor5 IP 192.168.0.45 e a impressora pinter4 com IP 192.168.0.46 como mostra a figura 14. Fig.14: Endereço IP dos servidores e impressora do departamento de TI Os computadores 38 a 45, apresentados na figura 15 foram conectados por cabos de cobre no switch2 nas portas 2 e intervalo de 4 a 10 e o roteador foi conectado na porta 3, ficando a porta 12 livre para conectar com o switch que interliga os departamentos. Esse sistema todo foi interligado a VLAN 1 do departamento de TI. Os endereçamentos IP dos host 38 a 45 ficaram com o intervalo sequencial de IP 192.168.0.35 a 192.168.0.42. A figura 13 mostra os IPs dos host 38 e 45. Fig. 15: IP dos host do setor de TI VLAN1 Configurou-se o roteador com IP dinâmico e os notebooks com IP estático como mostra a figura 16. Fig. 16: Configuração do IP dos notebooks e roteador no Departamento de TI E para finalizar o Departamento de TI, configurou-se na VLAN2 o Servidor5 e a impressora pinter4 junto aos computadores identificados com numeração de 46 a 55 preenchendo as portas 13 a 24 do switch2. Os endereços IPs dos hosts da VLAN2 foram de 192.168.0.47 a 192.168.0.56, como mostra as figuras 17,18 e 19. Fig.17: Endereço IP dos computadores 47 a 50 no departamento de TI Fig.18: Endereço IP dos computadores 51 a 54 no departamento de TI Fig.19: Endereço IP dos computadores 55 a 46 no departamento de TI Os Departamentos de Compras e Infraestrutura programou-se o endereçamento IP Dinâmico. Nessa distribuição, conforme a tabela 2.4 configurou-se no setor de compras os endereçamentos de host nos intervalos 192.168.0.65 a 192.168.0.94 e o Departamento de Infraestrutura os host com intervalo IP 192.168.0.97 a 192.168.0.126. Como nesse departamento a configuram foi de IP Dinâmico, precisou primeiramente acionar IP Estático em cada host e posteriormente configura os servidores de cada setor. No setor de Compras o Servido3 permaneceu com IP estático 192.168.0.94 e o Servidor2 com IP 192.168.0.65 como mostra a figura 20. Fig.20: Endereço IP dos servidores do Departamento de Compras Em seguida configurou-se os DHCP para que os servidores pudessem distribuir uniformemente os IPs nos demais hosts, onde o Servidor2 poderia distribuir IPs para 11 hosts partindo do endereço IP 192.168.0.66 e o Servidor3 distribuiu outros 11 hots partindo (contando com os notebooks) do IP 192.168.0.77 A figura 21 mostra as configurações adotadas nos servidores. Fig.21: Configuração para distribuição de IP Dinâmico no Departamento de Compras O Departamento de Infraestrutura seguiu o mesmo procedimento do Departamento de Compras obedecendo ao intervalo de endereço IP discriminado na tabela 2.4. A figura 22 mostra a configurações dos servidores do departamento de Infraestrutura. Fig.21: Configuração IP no departamento de Infraestrutura. 3 CONCLUSÃO O presente trabalho teve como objetivo montar uma estrutura nova com quatro departamentos utilizando o switch 2950-24, o principal desafio foi conseguir conectá-los nas 24 portas com 24 host e ainda sobrar uma porta para interligar os departamentos. Na prática foi possível essa conexão sem afetar a topologia estrela utilizando estações moveis como notebook. Por falta de conhecimento técnico não foi possível instalartablet e smartphone. Desafio esse que ficará para os próximos projetos. É possível instalar IP Dinâmico e Estático nos departamentos, mas independente de qual IP o Departamento utilizará, os servidores, sempre possuirão IPs Estáticos, pois são eles os responsáveis por distribuir IPs ao host. Também é possível separar o mesmo setor em VLAN para aumentar a segurança entre os hosts através das portas de switch, configurando-as para cada porta. REFERÊNCIAS ALENCAR, Márcio Aurélio dos Santos. Fundamentos de redes de computadores – Manaus: Universidade Federal do Amazonas, CETAM, PRONATEC, 2013. Disponível: em: chrome- extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://ifpr.edu.br/pronatec/wp- content/uploads/sites/46/2012/07/Instalador_e_Reparador_de_Redes_de_Computad ores.pdf. Acesso em: 04/04/2024 CISCO SYSTEM. Configurar endereços IP e sub-redes exclusivas para novos usuários. 2023. Disponível em: https://www.cisco.com/c/pt_br/support/docs/ip/routing- information-protocol-rip/13788-3.html acesso em: 11/04/2024. CISCO SYSTEM. Switch 2950. Disponível em:https://portaldocisco.com.br/produto/switch-2950/ Acesso em: 11/04/2024. GARRETT, Filipe. Roteador Intelbras WRN 300 é bom? Conheça especificações e preço. Techtudo, 2019. 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