Buscar

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE NORTE 
DO PARANÁ E 
ANHANGUERA 
TECNOLOGIA DE ANÁLISE DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA 
 
 
 
 
 
 
MARIELLEN GUILHERME DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MONTAGEM DE REDE: 
 SUPER TECH 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campo Mourão 
2024 
 
 
 
 
MARIELLEN GUILHERME DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MONTAGEM DE REDE: 
 SUPER TECH 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho textual apresentado como requisito parcial para 
a obtenção de média semestral. 
 
Orientador: Prof. Wesley Viana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campo Mourão 
2024 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4 
2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 6 
2.1 Estrutura da Rede ............................................................................................. 6 
2.2 Máscara de Sub-Rede e Configuração IP ......................................................... 8 
2.3 Configuração de Switches e VLANs ............................................................... 14 
2.4 Atribuição de IPs Estáticos e Dinâmicos ......................................................... 18 
3 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 30 
REFERÊNCIAS .................................................................................... 31 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Nas últimas décadas houve uma evolução das tecnologias 
desenvolvidas para a comunicação, que possibilitou a disponibilização de serviços 
como: vídeo on demand, VoIP, jogos on-line, streaming de músicas, entre outros. 
Além disso, objetos utilizados no nosso cotidiano passaram a se conectar na rede 
mundial, tais como os carros, celulares, televisores, entre diversos outros dispositivos. 
(NUNES,2017). 
 Uma das características mais utilizadas para a classificação das 
redes é a sua abrangência geográfica. Assim, é convencionada a classificação das 
redes em locais – LANs (Local Area Networks), metropolitanas – MANs (Metropolitan 
Area Networks) e geograficamente distribuídas – WANs (Wide Area Networks). A rede 
local – LAN “é uma facilidade de comunicação que provê uma conexão de alta 
velocidade entre processadores, periféricos, terminais e dispositivos de comunicação 
de uma forma geral em um único prédio ou campus”. LAN é a tecnologia que 
apresenta uma boa resposta para interligação de dispositivos com distâncias 
relativamente pequenas e com uma largura de banda considerável (ALENCAR, 2013) 
Necessitando de uma estrutura de rede em sua empresa, a SUPER 
TECH nos contratou para instalação de rede computados em quatro setores da 
empresa sendo eles: Departamento de Engenharia, Departamento de TI interno; 
Departamento de compras e Departamento de Infraestrutura. 
Para atender a sua demanda a Super Tech solicitação a instalações 
de 20 estações em cada departamento e cada um deles deveriam conter duas 
impressoras e dois servidores. A empresa também precisava que houvesse uma 
conexão entre os departamentos. 
Analisando o pedido da empresa constatou-se que a melhor tipologia 
seria a estrela usando o switch 2950-24 dentro de cada departamento. A empresa optou 
pelo sistema de rede de Classe C. Por se tratar de 24 hosts em cada sub-rede 
mascara adotada que atenderia esse padrão era a /27. Por se tratar de uma topologia 
com um único switch em cada setor, implantou-se uma divisão de sub-rede sendo 10 
estações, uma impressora e um servidor na LAN 1 e as outras 10 estações, 
impressora e servidor na LAN 2 em cada departamento com a finalidade 
Para esboço do projeto utilizou a ferramenta Cisco Packet Tracer 
 
 
onde apresentou a empresa a descrição do escopo da atividade sendo as estações 
compostas por computadores e notebooks, quatro switch 2950-24, quatro roteadores 
300N para fornecer sinal aos Notebooks e as conexões com os demais computadores com 
cabo de cobre. 
 
 
 
 
 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 ESTRUTURA DA REDE 
A topologia estrela se caracteriza pela existência de um nó central que 
exerce o papel de concentrador de conexões, assim, toda confiabilidade da rede fica 
depositada sobre esse ponto que, se sofrer algum dano acaba por comprometer todo 
o seu funcionamento. A expansão fica limitada à capacidade desse ponto central que 
pode ser um hub, switch ou roteador. Esse formato é mais oneroso para ser 
implantado, porém possibilita uma taxa de transmissão maior, facilita a identificação 
de falhas em cabos e a origem de outras falhas, a distribuição física dos nós e, se 
ocorrer um problema que interrompa o funcionamento de um nó, esse não interfere 
nos demais integrantes da rede (MAROCO,2015). 
A empresa Super Tech solicitou 20 estações para cada departamento 
de sua empresa sendo elas: Departamento de Engenharia, Departamento de TI, 
Departamento de compras e Departamento de Infraestrutura. 
Entende-se por estação, dispositivos capazes utilizar protocolos como 
computador, notebook, Tablet, Smatrphones entre outros (podendo o dispositivo se 
móvel ou fixo). 
Em geral Setores que envolve Engenharia, realizam muito trabalho de 
Campo, e geralmente requer tecnologia móvel, para facilitar as transferências de 
dados. O projeto inciais consistia em 10 computadores, quatro tablets, quatro 
notebooks e dois smartphones, por se tratar de um setor que necessita manter contato 
com clientes. Porém, devido à dificuldade de programação e instalação dos Tablets e 
smatphones, bem como a sua baixa capacidade de armazenamento, disponível no 
Brasil, optou-se apenas por compor o Departamento de Engenharia, apenas 12 
computadores e oito notebooks. 
Junto ao departamento de Engenharia, de TI também foi projetado 
para possuir apenas dois tablets e dois notebooks, porém, pelo mesmo motivo, 
colocamos apenas dois notebooks nesse setor. Já os departamentos de compras e 
Infraestrutura foram projetados desde o início apenas 20 computadores, porém, 
 
 
devido a problemas com a quantidade de portas do switch 2950-24, que explicarei 
mais adiante, foi necessário trocá-los por dois notebooks. 
Em todos os departamentos foram instalados ainda duas impressoras 
e dois servidores. Essa estrutura pode ser verifica nada figura 1. 
Ainda na figura 1, nota-se, que o roteador escolhido para conectar os 
notebooks foi WRT 300N. Segundo Garrett, (2019) WRN 300 é um roteador voltado 
para o mercado de entrada e promete fácil instalação e funcionalidades exclusivas. 
Garrett, (2019) ainda diz que o modelo promete ser ideal para ambientes médios ou 
pequenos, oferecendo até 300 Mb/s de velocidade para transferir arquivos na rede 
além de ser de baixo custo. A fabricante afirma que o dispositivo conta com algumas 
tecnologias que impulsionam o sinal, dando ao produto “até duas vezes mais potência” 
do que um roteador comum. Isso significa que o aparelho promete oferecer uma área 
de cobertura maior e melhores taxas de transferência na rede. Garrett, (2019) também 
cita que o WRT 300N opera apenas na frequência de 2,4 GHz, o produto tem perfil 
mais indicado para quem precisa de algo simples e de baixo custo para cobrir áreas 
menores. A Intelbras afirma que o WRN 300 pode cobrir uma área de até 100 m² 
quando usado em ambientes fechados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Estrutura de rede dos departamentos de Engenharia, TI Interno, Compras e 
Infraestruturas na Topologia Estrela. 
 
No total foram instalados cinco roteadores desses, sendo dois no 
Departamento de Engenharia e um nos demais setores, levando em conta que o cada 
roteador trabalhará com apenas dois notebook e no setor e Engenharia trabalhará 
com quatro apenas, logo a velocidade 2,4 Ghz supri a necessidade da empresa com 
melhor custo-benefício. 
2.2 MÁSCARA DE SUB-REDE E CONFIGURAÇÃO IP 
Um endereço IP é um endereço usadopara identificar de maneira 
única um dispositivo em uma rede IP. O endereço é composto de 32 bits binários, que 
podem ser divisíveis em uma porção de rede e de host com a ajuda de uma máscara 
de sub-rede. Os 32 bits binários estão divididos em quatro octetos (1 octeto = 8 bits). 
Cada octeto é convertido para decimal e separado por período (ponto). Por esse 
motivo, um endereço IP deve ser expresso no formato decimal pontuado (por 
exemplo, 172.16.81.100). O valor em cada octeto varia de 0 a 255 decimais ou de 
 
 
00000000 a 11111111 binários (CISCO,2023). 
Os endereçamentos utilizados nas redes foram divididos em classes 
para utilização de acordo com o número de dispositivos da rede, conforme é possível 
observar na tabela a 2.1 Nunes (2017). 
 
Tabela 2.1: Máscara Padrão 
 8 bits 8 bits 8 bits 8 bits Intervalo 
CLASSE A NET HOST HOST HOST 0 – 127 
CLASSE B NET NET HOST HOST 128 – 191 
CLASSE C NET NET NET HOST 192 – 223 
Fonte: Nunes, 2017 
 
Nunes (2017), exemplifica as classes da seguinte forma: 
• Classe A: 10.0.0.50, em que 10 é o endereço de rede e 0.0.50 é o endereço 
de host. 
• Classe B: 172.16.31.10, em que 172.16 é o endereço de rede e 31.10 é o 
endereço de host. 
• Classe C: 192.168.0.20, em que 192.168.0 é o endereço de rede e 20 é o 
endereço de host 
 
A classe C foi a escolhida pela Super Tech onde segundo conforme 
Nunes, (20017) exemplificou o endereçamento IP local foi 192.168.0.0 
Segundo Nunes (2017), Máscara de sub-rede é a técnica utilizada 
para definir qual porção do número IP é designada para identificar o host e a rede 
(network).O autor ainda explica que máscara de rede possui 32 bits, possuindo padrão 
para as classes A, B e C, conforme pode ser observado na tabela 2.2: 
 
Tabela 2.2: Máscara Padrão 
Classe Formato Máscara padrão 
A Rede.Host.Host.Host 255.0.0.0 
B Rede.Rede.Host.Host 255.255.0.0 
C Rede.Rede.Rede.Host 255.255.255.0 
Fonte: Nunes, 2017 
 
Dito isso a máscara dotada na Super Tech foi a máscara /27 que 
possui o número de hosts suficiente para suprir as necessidades da empresa, não 
 
 
deixando estações sem hosts, e nem desperdiçando quantidades excessivas de 
endereçamento. 
No sistema de endereçamento da máscara de sub-rede não é aceito 
o número /27, necessitando transformá-lo em decimal, para isso primeiramente 
transformamos essa máscara em binaria. Cada período do IP (sequencia separa por 
ponto) corresponde a oito bits, dito isso, para transformar a máscara /27 em binário 
basta colocar 27 números 1 separando por ponto de oito em oito até chegar no vinte 
sete. Como o endereço IP é composto por 32 bits, então colocamos 27 números 1 e 
completa a sequência de 32 com o número zero. O exemplo da figura 2 mostra como 
fica a conversão de /27 para números binários. 
 
Fig. 2: Conversão da máscara /27 em binários 
 
 
 
 Fonte: Própria 
 
Para transformar os números binários em decimais realizamos os 
seguintes cálculo: 
 
(1x28) + (1x27) + (1x26) + (1x25) + (1x24) + (1x23) + (1x22) + (1x21) + (1x20) = 255 
(1x28) + (1x27) + (1x26) + (1x25) + (1x24) + (1x23) + (1x22) + (1x21) + (1x20) = 255 
(1x28) + (1x27) + (1x26) + (1x25) + (1x24) + (1x23) + (1x22) + (1x21) + (1x20) = 255 
(1x28) + (1x27) + (1x26) + (0 x25) + (0x24) + (0x23) + (0x22) + (0x21) + (0x20) = 244 
Assim a máscara da sub-rede da empresa Super Tech ficou 
255.255.255.224 como mostra a figura 3. 
 
 
 
Fig. 3: Endereço da máscara de sub-rede da Super Tech. 
 
Sendo assim os números possíveis de combinação na máscara 
255.255.255.224 varia entre 0-255, fornecendo assim 256 possibilidades. 
Subtraindo o número total de possibilidades (256) pela máscara 
encontrada (244) temos: 
256 – 224 = 32 
 
32 é o valor encontrado de endereçamento IP máximo que eu consigo 
utilizar na máscara /27 em cada switch. Devemos considerar também que desses 32 
endereços IP, um deve ser utilizado exclusivamente para a rede e outro para o 
broadcast, o restante é distribuido nos host. Na Super Tech temos 24 host em cada 
setor logo confirma-se que a máscara /27 comportas a quantidade de host 
necessárias. 
Koishigawa (2021) Mostra uma ficha técnica (tabela 2.3) 
exemplificando as quantidades de endereço IP necessárias para cada máscara 
adotada. Na tabela 2.3 pode-se observar que a mascará vizinha /26 disponibiliza 62 
host, quantidade muito além do necessário para empresa Super Tech, já a máscara 
/28, seu outro vizinho disponibiliza apenas 14 host, quantidade essa insuficiente, já 
que a empresa solicitou 24 estações. A tabela de Koishigawa é mais uma 
 
 
comprovação da máscara /27 ser a ideal para o sistema da Super Tech. 
 
Tabela 2.3: Ficha técnica de relação de máscara com a quantidade host disponibilizada. 
CID
R 
MÁSCARA DE 
SUB-REDE 
MÁSCARA 
CORINGA 
Nº DE 
ENDEREÇO
S IP 
ENDEREÇOS IP 
USÁVEIS 
/32 
255.255.255.25
5 
0.0.0.0 1 1 
/31 
255.255.255.25
4 
0.0.0.1 2 2* 
/30 
255.255.255.25
2 
0.0.0.3 4 2 
/29 
255.255.255.24
8 
0.0.0.7 8 6 
/28 
255.255.255.24
0 
0.0.0.15 16 14 
/27 
255.255.255.22
4 
0.0.0.31 32 30 
/26 
255.255.255.19
2 
0.0.0.63 64 62 
/25 
255.255.255.12
8 
0.0.0.127 128 126 
/24 255.255.255.0 0.0.0.255 256 254 
/23 255.255.254.0 0.0.1.255 512 510 
/22 255.255.252.0 0.0.3.255 1,024 1,022 
/21 255.255.248.0 0.0.7.255 2,048 2,046 
/20 255.255.240.0 0.0.15.255 4,096 4,094 
/19 255.255.224.0 0.0.31.255 8,192 8,190 
/18 255.255.192.0 0.0.63.255 16,384 16,382 
/17 255.255.128.0 0.0.127.255 32,768 32,766 
/16 255.255.0.0 0.0.255.255 65,536 65,534 
/15 255.254.0.0 0.1.255.255 131,072 131,070 
/14 255.252.0.0 0.3.255.255 262,144 262,142 
 
 
CID
R 
MÁSCARA DE 
SUB-REDE 
MÁSCARA 
CORINGA 
Nº DE 
ENDEREÇO
S IP 
ENDEREÇOS IP 
USÁVEIS 
/13 255.248.0.0 0.7.255.255 524,288 524,286 
/12 255.240.0.0 0.15.255.255 1,048,576 1,048,574 
/11 255.224.0.0 0.31.255.255 2,097,152 2,097,150 
/10 255.192.0.0 0.63.255.255 4,194,304 4,194,302 
/9 255.128.0.0 0.127.255.255 8,388,608 8,388,606 
/8 255.0.0.0 0.255.255.255 16,777,216 16,777,214 
/7 254.0.0.0 1.255.255.255 33,554,432 33,554,430 
/6 252.0.0.0 3.255.255.255 67,108,864 67,108,862 
/5 248.0.0.0 7.255.255.255 134,217,728 134,217,726 
/4 240.0.0.0 15.255.255.255 268,435,456 268,435,454 
/3 224.0.0.0 31.255.255.255 536,870,912 536,870,910 
/2 192.0.0.0 63.255.255.255 
1,073,741,8
24 
1,073,741,822 
/1 128.0.0.0 127.255.255.255 
2,147,483,6
48 
2,147,483,646 
/0 0.0.0.0 255.255.255.255 
4,294,967,2
96 
4,294,967,294 
Fonte: Koishigawa, 2021 
 
Foi dito anteriormente que um endereços IP deve ser utilizado 
exclusivamente para a rede e outro para o broadcast. WIEMER(2022) explica que 
Broadcast é um termo com origem na língua inglesa que significa basicamente 
“transmitir”. Trata-se do processo pelo qual determinada informação é difundida ou 
transmitida para diversos receptores ao mesmo tempo. Ou seja, para rede funcionar 
é necessário um endereçamento IP de transmissão e outro de rede. 
2.3 CONFIGURAÇÃO DE SWITCHES E VLANS 
Segundo as especificações da CISCO o switch 2950-24 é classificado 
como switch gerenciado, é um dispositivo eficiente de 24 portas, garantindo uma 
 
 
conectividade confiável. Os protocolos disponíveis para transferência de dados 
incluem Ethernet e Fast Ethernet. Este dispositivo de rede com fio atinge uma taxa de 
100 Mbps. O modelo possui recursos como autonegociação, suporte a VLAN e 
detecção automática por dispositivo. A fonte de alimentação é interna. 
Por haver apenas 24 portas, quantidade exata de estações solicitada 
pela empresa, é que foi necessário colocar pelo menos dois notebooks nos 
Departamento de Compras, Infraestrutura e TI, uma vez que precisaria de uma porta 
extra para interligar os departamentos em outro switch e mais os 24 host, como 
mostra a figura5, colocar dispositivo móveis nos setores foi uma das soluções para 
conseguir instalar 24 estações em todos os departamentos e ainda liberar uma portapara conexão com os demais departamentos. Pelo fato do dispositivo móveis se 
conectar ao roteador 300N e esse se conectar ao switch através do cabo Cross-Over, 
a topologia ainda se manteve a estrela, pois essa conexão interligou os notebooks ao 
switch indiretamente. 
A empresa exigiu separar cada departamentos em duas VLAN, sendo 
as portas de 1 a 12 do switch conectada a VLAN1 e as portas 13 a 24 conectadas a 
VLAN2, como demonstrado na figura 4. 
 
Figura 4: Configuração das VLAN no switch 
 
 
 
 
 
A ideia original consistia em colocar apenas um roteador no 
Departamento de Engenharia, porém, esse setor precisaria de IP estático e para 
conseguir separar as comunicações entre os notebooks com os demais host foi 
necessário colocar dois roteadores, sendo um conectado a VLAN 1 e outro conectado 
a VLAN 2 como mostra a figura 5. 
 
Figura 5: Departamento de Engenharia 
 
Os demais departamentos os host moveis foram instalados na mesma 
VLAN, evitando assim, a necessidade de instalação de novos roteadores, como 
realizado no Departamento de Engenharia como mostra a figura 6. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6: Departamento de Compras, TI e Infraestrutura 
 
Após Instalar e configurar todas as estações nos quatro 
Departamentos ainda seria necessário conectar todos os departamentos. Para isso 
se utilizou mais um switch 2950-24. Este procedimento foi montado como demonstra 
a figura 7. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7: Conexão dos departamento 
 
2.4 ATRIBUIÇÃO DE IPS ESTÁTICOS E DINÂMICOS 
Na distribuição de IPs a empresa determinou que tanto o 
Departamento de Engenharia quanto o departamento de TI, os IP deveriam ser 
estáticos, já os Departamentos de Compras e Infraestrutura os IPs deveriam ser 
dinâmicos. 
Como dito anteriormente temos 32 IP validos para cada Switch, ou 
seja, esse 32 salto de endereçamento IP para cada departamento. 
A tabela 2.4 mostra como ficou distribuído o endereçamento IP em 
cada departamento. 
 
 
 
 
 
Tabela 2.4 Endereço de IP de cada departamento 
Rede Host Broadcast Departamento 
192.168.0.0 192.168.0. (intervalo de 1 a 30) 192.168.0.31 Engenharia 
192.168.0.32 192.168.0. (intervalo de 33 a 62) 192.168.0.63 TI 
192.168.0.64 192.168.0. (intervalo de 65 a 94) 192.168.0.95 Compras 
192.168.0.96 192.168.0. (intervalo de 97 a 126) 192.168.0.127 Infraestrutura 
 
Desse modo configurou-se no Departamento de Engenharia os 
servidores com endereçamento IP 192.168.0.1, o Servidor0 e 192.168.0.13 o 
Servidor1 e as impressoras seguiram sequência cada uma em sua VLAN com os 
endereços 192.168.0.2 Pinter1 e 192.168.0.14 a Pinter2 como mostra a figura 8. 
 
 
Fig. 8: Endereço IP dos servidores e impressoras do departamento de Engenharia. 
 
 
A figura 9 mostra os IPs dos computadores da VLAN1 de intervalo 3 
a 8 do Departamento de Engenharia. 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 9: Endereçamento IP dos computadores VLAN1 do departamento de engenharia 
 
Para que fosse possível a comunicação entre os notebooks com 
servidores de suas respectivas VLAN no Departamento de Engenharia, os IPs 
deveriam ser dinâmicos nos roteadores e estáticos nos notebooks. Nos roteadores 
precisou apenas configurar quais seriam os Ips que aquele roteador forneceria sinal 
de internet. A figura 10 e 11 mostram os roteadores junto com o endereçamento IP 
das duas VLANs do departamento de Engenharia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 10: Endereço Ip dos Notebooks e roteador da VLAN1 do departamento de engenharia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig 11: Endereço IP dos Notebooks e roteador da VLAN2 do departamento de engenharia 
 
Na figura 12 pode-se notar que os endereços IP de 1 a 12 se 
comunicam entre si porém não conseguem se comunicar com os IPs de 13 a 24 e 
vice-versa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig 12: Comunicação entre os host do Departamento de Engenharia. 
 
No Departamento de TI Interno seguiu o mesmo procedimento do 
Departamento de Engenharia uma vez que foi determinado que ambos os setores 
trabalharam com IP estático. 
Na figura 13 temos a ilustração de Departamento de TI, diferente do 
Departamento de Engenharia, esse setor ficou apenas com dois notebooks. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 13: Departamento de TI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conforme a tabela 2.4, nesse setor os IPs variaram de 33 a 62, onde 
os servidor4 ficou com o endereçamento IP 192.168.0.33 a Impressora pinter5 com 
IP 192.168.0.34 o servidor5 IP 192.168.0.45 e a impressora pinter4 com IP 
192.168.0.46 como mostra a figura 14. 
 
Fig.14: Endereço IP dos servidores e impressora do departamento de TI 
 
Os computadores 38 a 45, apresentados na figura 15 foram 
conectados por cabos de cobre no switch2 nas portas 2 e intervalo de 4 a 10 e o 
 
 
roteador foi conectado na porta 3, ficando a porta 12 livre para conectar com o switch 
que interliga os departamentos. Esse sistema todo foi interligado a VLAN 1 do 
departamento de TI. Os endereçamentos IP dos host 38 a 45 ficaram com o intervalo 
sequencial de IP 192.168.0.35 a 192.168.0.42. A figura 13 mostra os IPs dos host 38 
e 45. 
 
Fig. 15: IP dos host do setor de TI VLAN1 
 
Configurou-se o roteador com IP dinâmico e os notebooks com IP 
estático como mostra a figura 16. 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 16: Configuração do IP dos notebooks e roteador no Departamento de TI 
 
E para finalizar o Departamento de TI, configurou-se na VLAN2 o 
Servidor5 e a impressora pinter4 junto aos computadores identificados com 
numeração de 46 a 55 preenchendo as portas 13 a 24 do switch2. Os endereços IPs 
dos hosts da VLAN2 foram de 192.168.0.47 a 192.168.0.56, como mostra as figuras 
17,18 e 19. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig.17: Endereço IP dos computadores 47 a 50 no departamento de TI 
 
Fig.18: Endereço IP dos computadores 51 a 54 no departamento de TI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig.19: Endereço IP dos computadores 55 a 46 no departamento de TI 
 
Os Departamentos de Compras e Infraestrutura programou-se o 
endereçamento IP Dinâmico. Nessa distribuição, conforme a tabela 2.4 configurou-se 
no setor de compras os endereçamentos de host nos intervalos 192.168.0.65 a 
192.168.0.94 e o Departamento de Infraestrutura os host com intervalo IP 
192.168.0.97 a 192.168.0.126. 
Como nesse departamento a configuram foi de IP Dinâmico, precisou 
primeiramente acionar IP Estático em cada host e posteriormente configura os 
servidores de cada setor. 
No setor de Compras o Servido3 permaneceu com IP estático 
192.168.0.94 e o Servidor2 com IP 192.168.0.65 como mostra a figura 20. 
 
Fig.20: Endereço IP dos servidores do Departamento de Compras 
 
Em seguida configurou-se os DHCP para que os servidores 
pudessem distribuir uniformemente os IPs nos demais hosts, onde o Servidor2 poderia 
distribuir IPs para 11 hosts partindo do endereço IP 192.168.0.66 e o Servidor3 
distribuiu outros 11 hots partindo (contando com os notebooks) do IP 192.168.0.77 A 
figura 21 mostra as configurações adotadas nos servidores. 
 
 
 
Fig.21: Configuração para distribuição de IP Dinâmico no Departamento de Compras 
 
O Departamento de Infraestrutura seguiu o mesmo procedimento do 
Departamento de Compras obedecendo ao intervalo de endereço IP discriminado na 
tabela 2.4. A figura 22 mostra a configurações dos servidores do departamento de 
Infraestrutura. 
 
Fig.21: Configuração IP no departamento de Infraestrutura. 
 
 
 
 
3 CONCLUSÃO 
O presente trabalho teve como objetivo montar uma estrutura nova 
com quatro departamentos utilizando o switch 2950-24, o principal desafio foi 
conseguir conectá-los nas 24 portas com 24 host e ainda sobrar uma porta para 
interligar os departamentos. Na prática foi possível essa conexão sem afetar a 
topologia estrela utilizando estações moveis como notebook. Por falta de 
conhecimento técnico não foi possível instalartablet e smartphone. Desafio esse que 
ficará para os próximos projetos. 
É possível instalar IP Dinâmico e Estático nos departamentos, mas 
independente de qual IP o Departamento utilizará, os servidores, sempre possuirão 
IPs Estáticos, pois são eles os responsáveis por distribuir IPs ao host. Também é 
possível separar o mesmo setor em VLAN para aumentar a segurança entre os hosts 
através das portas de switch, configurando-as para cada porta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALENCAR, Márcio Aurélio dos Santos. Fundamentos de redes de computadores – 
Manaus: Universidade Federal do Amazonas, CETAM, PRONATEC, 2013. 
Disponível: em: chrome-
extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://ifpr.edu.br/pronatec/wp-
content/uploads/sites/46/2012/07/Instalador_e_Reparador_de_Redes_de_Computad
ores.pdf. Acesso em: 04/04/2024 
CISCO SYSTEM. Configurar endereços IP e sub-redes exclusivas para novos 
usuários. 2023. Disponível em: https://www.cisco.com/c/pt_br/support/docs/ip/routing-
information-protocol-rip/13788-3.html acesso em: 11/04/2024. 
CISCO SYSTEM. Switch 2950. Disponível 
em:https://portaldocisco.com.br/produto/switch-2950/ Acesso em: 11/04/2024. 
GARRETT, Filipe. Roteador Intelbras WRN 300 é bom? Conheça especificações 
e preço. Techtudo, 2019. Disponível em: 
https://www.techtudo.com.br/noticias/2019/01/roteador-intelbras-wrn-300-e-bom-
conheca-especificacoes-e-preco.ghtml. Acesso em: 09/04/2024. 
KOISHIGAWA, Kris. Ficha informativa de sub-redes – Máscara de sub-rede 24, 
30, 26, 27, 29 e outras referências de redes CIDR de endereços IP. FreeCodeCamp 
– EUA - Traduzido por Daniel Rosa – 2021. Disponível em: 
https://www.freecodecamp.org/portuguese/news/ficha-informativa-de-sub-redes-
mascara-de-sub-rede-24-30-26-27-29/ acesso em: 11/04/2024. 
MAROCO, Carlos Alberto Duarte. PROPOSTA DE TOPOLOGIA DE REDE DE 
DADOS COM SEGURANÇA E FOCO NA PRODUTIVIDADE, UTILIZANDO 
FERRAMENTAS DE SOFTWARE LIVRE. Brasília: UNICEUB, 2015. Disponível em 
chrome-
extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitst
ream/235/8157/1/51307936.pdf. Acesso em 09/04/2024 
NUNES, Sérgio Eduardo. Redes de computadores. Londrina: Editora e Distribuidora 
Educacional S.A. 2017. 
WIEMER, Andreas. O que significa o termo broadcast e qual sua importância?. 
Digiclowd. Disponível em: https://www.digiclowd.com/o-que-significa-o-termo-
broadcast-e-qual-sua-importancia/. Acesso em: 11/04/2024 
 
https://www.cisco.com/c/pt_br/support/docs/ip/routing-information-protocol-rip/13788-3.html
https://www.cisco.com/c/pt_br/support/docs/ip/routing-information-protocol-rip/13788-3.html
https://portaldocisco.com.br/produto/switch-2950/
https://www.techtudo.com.br/noticias/2019/01/roteador-intelbras-wrn-300-e-bom-conheca-especificacoes-e-preco.ghtml
https://www.techtudo.com.br/noticias/2019/01/roteador-intelbras-wrn-300-e-bom-conheca-especificacoes-e-preco.ghtml
https://www.freecodecamp.org/portuguese/news/ficha-informativa-de-sub-redes-mascara-de-sub-rede-24-30-26-27-29/
https://www.freecodecamp.org/portuguese/news/ficha-informativa-de-sub-redes-mascara-de-sub-rede-24-30-26-27-29/
https://www.digiclowd.com/o-que-significa-o-termo-broadcast-e-qual-sua-importancia/
https://www.digiclowd.com/o-que-significa-o-termo-broadcast-e-qual-sua-importancia/

Mais conteúdos dessa disciplina