Buscar

ilide info-resumos-de-direito-administrativo-para-oab-pr_76942f5957b26333222fcee5387dc0d8

Prévia do material em texto

L
ic
en
se
d
 t
o
 M
u
ri
lo
 lu
iz
 -
 a
d
vo
g
ad
o
m
u
ri
lo
lu
iz
@
g
m
ai
l.c
o
m
 -
 H
P
15
94
16
83
79
13
82
4
Atos Administrativos ------------------------------------------------------ 01
 
Poderes Administrativos ----------------------------------------------- 02
Agentes Públicos ---------------------------------------------------------- 03
Organização Administrativa -------------------------------------------- 05
Serviços Públicos ---------------------------------------------------------- 06
Intervenção Estatal na Propriedade ------------------------------------- 08
Improbidade Administrativa --------------------------------------------- 10
Responsabilidade Civil do Estado ----------------------------------------- 12
Sumário:
@resumebiaoab
L
ic
en
se
d
 t
o
 M
u
ri
lo
 lu
iz
 -
 a
d
vo
g
ad
o
m
u
ri
lo
lu
iz
@
g
m
ai
l.c
o
m
 -
 H
P
15
94
16
83
79
13
82
4
a) Objeto ou Conteúdo (O quê): Tem
relação com o efeito imediato que o ato
produz. Um vício de objeto significa que o
ato não tem previsão legal.
b) Forma (Como): Tem relação com a
externalização do ato, a forma como o ato é
produzido. São formas: decreto, portaria,
resolução, alvará, entre outros. É como o
ato se materializa.
c) Motivo ou Fundamento (Por quê): Tem
relação com à causa do ato, o seu
fundamento, às razões de fato e de direito
que autorizam a prática do ato
administrativo.
d) Finalidade (Para quê): Tem relação com
o objetivo do fato, o fim que se pretende
alcançar. A finalidade é sempre o interesse
público que a lei determina. 
a) Nulos: É aquele que possui vício grave
(insanável, absoluto). Embora sejam
chamados de nulos, esses atos produzem
efeito como se válidos fossem.
b) Anuláveis: Possuem vício leve (sanável,
relativo) e são passíveis de convalidação.
a) Motivo: É a causa do ato, o fundamento.
b) Motivação: É a explicação do motivo, a
fundamentação.
Lembre-se: Todo ato tem motivo, mas nem
todo ato tem que ser motivado.
O motivo falso ou inexistente invalida o ato
administrativo. Do contrário, quando o
motivo é existente e verdadeiro, ele
condiciona o agente público na prática de
atos semelhantes.
a) Anulação: Desfaz o ato administrativo
desde sua origem. Equivale dizer que a
anulação opera feitos retroativos ex tunc.
Atos AdministrativosAtos Administrativos
@resumebiaoab
01
Requisitos:
Atos nulos e anuláveis:
Motivo x Motivação:
Teoria dos Motivos Determinantes:
b) Revogação: É a retirada de atos
administrativos válidos, mas que não
atendem mais ao interesse público. Nesse
caso, o efeito não retroage a data da
prática do ato revogado ex tunc.
Atenção! Súmula 473 do STF: A
administração pode anular seus próprios
atos, quando eivados de vícios que os
tornem ilegais, porque deles não se
originam direitos, ou revogá-los, por motivo
de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos,
ressalvada, em todos os casos, a apreciação
judicial.
a) Presunção de legitimidade: Todo ato
administrativo possui essa característica. É
inerente a própria natureza do ato. Todo
administrativo nasce pronto para surtir
efeitos.
Anulação e Revogação de Atos
Administrativos:
Atributos ou características:
b) Imperatividade e coercibilidade: A
imperatividade é o atributo que permite a
Administração Pública executar o ato
administrativo independentemente da
concordância do particular. A
coercibilidade é uma consequência da
imperatividade, que autoriza o uso da força
legítima do Estado em caso de resistência
do destinatário do ato. Nem todos os atos
possuem essas características.
c) Autoexecutoriedade: A Administração
Pública não precisa de ordem judicial para
fazer valer sua vontade. Essa característica
acompanha os atos administrativos quando
expressamente prevista em lei.
d) Tipicidade: Os atos administrativos são
previstos em lei. É a lei que define o seu
conceito e elementos de validade.
L
ic
en
se
d
 t
o
 M
u
ri
lo
 lu
iz
 -
 a
d
vo
g
ad
o
m
u
ri
lo
lu
iz
@
g
m
ai
l.c
o
m
 -
 H
P
15
94
16
83
79
13
82
4
São instrumentais (diferentemente, os
Poderes do Estado são estruturais).
Decorrem do princípio da Supremacia do
Interesse Público.
- Prática dos atos administrativos
vinculados.
- Trata-se, na verdade, de uma limitação à
atividade administrativa. O administrador
está limitado a respeito dos elementos que
compõe o ato (competência, finalidade,
forma, motivo e objeto) não gozando de
liberdade.
- Prática dos atos administrativos
discricionários.
- A Lei prevê expressamente ou utiliza
conceitos jurídicos indeterminados.
- Maior liberdade ao administrador, que
poderá adotar uma ou outra conduta de
acordo com a conveniência e oportunidade.
- Deve observar princípios da razoabilidade
e da proporcionalidade.
- Suscetível de controle pelo Poder
Judiciário.
@resumebiaoab
02
Extinção do ato administrativo:
Poderes AdministrativosPoderes Administrativos
Poder Vinculado:
Poder Discricionário:
Poder Hierárquico:
a) Anulação: Retirada do ato inválido.
b) Revogação: Retirada do ato
administrativo válido, porém importuno ou
inconveniente.
c) Contraposição: Extinção dos efeitos de
um ato pela prática de outro com efeitos
inversos ao primeiro.
d) Caducidade: Extinção do ato quando
norma superveniente se torna incompatível
com a manutenção do ato administrativo.
e) Cassação: Retirada do ato quando o
particular descumpre condição essencial de
sua manutenção.
f) Advento do tempo: Quando o ato expira o
seu prazo de validade.
g) Renúncia: Ato do particular pelo qual
manifesta seu desinteresse pela produção
dos efeitos do ato administrativo.
- Distribuir e escalonar funções entre seus
órgãos.
- Delegar e avocar funções.
- Ordenar e rever a atuação
de agentes.
- Subordinação entre servidores e entre
órgãos da mesma pessoa jurídica.
- Não há subordinação entre pessoas
jurídicas diferentes.
- Subordinação é diferente de vinculação,
pois nesse último não há hierarquia.
Poder Disciplinar:
- Aplicação de penalidades àqueles sujeitos
à disciplina interna da Administração
Pública: Servidores e Particulares com
vínculo jurídico específico. 
- Há discricionariedade.
- Forma de decretos editados pelo Chefe do
Executivo.
- Decretos Regulamentares:
 - Permitir a execução da Lei;
 - Não inovar o ordenamento jurídico;
 - Competência indelegável.
- Decretos Autônomos:
 - Organização e funcionamento da
Administração Federal (sem aumento de
despesa e sem criação ou extinção de
órgãos).
 - Extinção de funções ou cargos públicos,
quando vagos.
 - Delegável (a competência para dispor
sobre tais matérias).
- Condicionar e restringir o uso de bens e
atividades privadas.
- Manifestação do poder de império do
Estado.
-Limita os direitos individuais em benefício
do interesse público: segurança, moral,
saúde, meio ambiente, consumidor,
propriedade, patrimônio cultural.
Poder Regulamentar:
Poder de Polícia:
L
ic
en
se
d
 t
o
 M
u
ri
lo
 lu
iz
 -
 a
d
vo
g
ad
o
m
u
ri
lo
lu
iz
@
g
m
ai
l.c
o
m
 -
 H
P
15
94
16
83
79
13
82
4
Agentes Públicos
Particulares em 
colaboração
Agentes
militares
@resumebiaoab
03
- Atributos do Poder de Polícia:
Discricionariedade (livre escolha de
oportunidade e conveniência do que vai
aplicar), Autoexecutoriedade (decidir e
executar diretamente sua decisão sem a
intervenção do judiciário) e Coercibilidade
(imposição coativa das medidas adotadas
pela Administração).
-Exemplos de sanções administrativas
decorrentes deste poder: multas, interdição
de atividades, demolição de construções
irregulares, inutilização de gêneros,
apreensão de objetos.
- Modalidades: Preventivo x Repressivo.
-STF: "É constitucional a delegação do
poder de polícia, por meio de lei, a pessoas
jurídicas de direito privado integrantes da
Administração Pública indireta de capital
social majoritariamente público que prestem
exclusivamente serviço público de atuação
própria do Estado e em regime não
concorrencial". 
Atenção!
Abuso de Poder:
1. Excesso de Poder: Ocorre quando o
agente pratica um ato administrativoquando não tinha competência para tal ato. 
2. Desvio de Poder: Ocorre quando o agente
pratica um ato administrativo dentro de sua
esfera de competência, no entanto, com
finalidade diversa da prevista em lei.
- Poderá ser anulado ou revogado pela
própria Administração Pública.
- O Poder Judiciário poderá realizar o
controle do ato administrativo quanto à
legalidade e a legitimidade do ato. Diante
de um ato ilegal, ilegítimo ou imoral, o
Judiciário poderá anulá-lo. Só ocorre
quando provocado, não sendo possível o
Judiciário avaliar o mérito. 
Agentes PúblicosAgentes Públicos
Agentes
Políticos
Agentes 
Administrativos
Servidores
Públicos
Empregados
Públicos
Servidores
Temporários
cargo público emprego público função público
Agentes Políticos
-Remunerados por subsídio.
-Representantes do Legislativo, Executivo e
Judiciário.
-Em regra, ingressam por meio de eleição,
com mandato fixo, ao término do qual a 
relação com o Estado desaparece
automaticamente.
Subdividem-se em:
a) Servidores Públicos:
- Regime: Estatuário.
- Efetivos ou Comissionados.
- Depende de concurso (provas e títulos) ou
nomeação.
b) Empregados Públicos:
- Regime: Celetista
- Depende de concurso.
c) Servidores Temporários:
- Não são celetistas e nem estatuários
- Exercem função pública.
-São aqueles contratados temporariamente
para atender necessidade temporária de
excepcional interesse público.
Agentes Administrativos
L
ic
en
se
d
 t
o
 M
u
ri
lo
 lu
iz
 -
 a
d
vo
g
ad
o
m
u
ri
lo
lu
iz
@
g
m
ai
l.c
o
m
 -
 H
P
15
94
16
83
79
13
82
4
04
5. Vacância ocorre com a: Exoneração,
demissão, promoção, readaptação,
aposentadoria, posse em outro cargo e
falecimento.
6. Remoção e Redistribuição são formas de
movimentação e não geram vacância e nem
provimento.
Muita atenção! A absolvição criminal por
falta de provas não importa em qualquer
efeito em relação à esfera administrativa,
diferentemente das absolvições criminais
por negativa de autoria ou inexistência
material do fato, que se comunicam àquela
esfera.
Súmula vinculante 5 do STF: A falta de
defesa técnica por advogado no processo
administrativo disciplinar não ofende a
Constituição. 
Súmula vinculante 21 do STF: É
inconstitucional a exigência de depósito ou
arrolamento prévios de dinheiro ou bens
para admissibilidade de recurso
administrativo.
Súmula 591 do STJ: É permitida a “prova
emprestada” no processo administrativo
disciplinar, desde que devidamente
autorizada pelo juízo competente 
e respeitados o contraditório 
e a ampla defesa.
@resumebiaoab
Particulares em colaboração com o Estado
-Desempenham função pública sem vínculo
com o Estado.
-Conhecidos como "agentes honoríficos".
a) Requisitados de serviço: mesários,
jurados do Tribunal do Júri, convocados
para o serviço militar, dentre outros.
b) Gestores de negócios públicos: são
aquelas pessoas que atuam em situações
emergenciais, quando o Estado não está
presente.
c) Contratados por locação civil de serviços:
um exemplo é a contratação de um jurista
renomado para fazer um parecer para a
Administração.
d) Concessionários e permissionários: são
aqueles que trabalham em concessionárias
e permissionárias de serviço público.
e) Delegados de função ou ofício público:
funcionários que exercem serviços
notariais, dentre outros.
-Forças Armadas, Policiais Militares e
Corpos de Bombeiros Militares.
-Vínculo estatuário especial.
Agentes Militares
Reversão: Retorno do aposentado por
invalidez por não mais persistirem os
motivos da aposentadoria.
Reintegração: Demissão invalidada por
sentença judicial.
Readaptação: Investidura do servidor em
cargo compatível com a limitação (física ou
mental) que tenha sofrido.
Aproveitamento: Cargo extinto sendo
passado a outro cargo.
Recondução: Retorno do servidor estável a
um cargo anteriormente ocupado por ele.
Atenção!
Formas de Provimento:
Observações!
1.O servidor público federal tem 30 dias
para tomar posse e 15 dias para entrar em
exercício. Além disso, será 03 anos em
estágio probatório + avaliação de
desempenho.
2. Exoneração é desligamento sem sanção.
Já a Demissão é a punição pela prática de
infração grave.
3. Formas de Provimento: Nomeação,
promoção, reversão, readaptação,
reintegração, recondução e
aproveitamento.
4. Forma de Investidura: Posse.
L
ic
en
se
d
 t
o
 M
u
ri
lo
 lu
iz
 -
 a
d
vo
g
ad
o
m
u
ri
lo
lu
iz
@
g
m
ai
l.c
o
m
 -
 H
P
15
94
16
83
79
13
82
4
05
@resumebiaoab
Organização AdministrativaOrganização Administrativa
Composta por órgãos diretamente ligados
aos entes da federação: União, Estados,
Municípios e Distrito Federal.
-Esses entes são pessoas jurídicas de
direito público.
-Centralizada.
-Possui competência administrativa e
legislativa.
-Quadro de pessoal composto por
servidores estatuários.
-Obrigatoriedade de licitação para
aquisição de bens e serviços.
Composta por órgãos descentralizados e
autônomos: Autarquias, Fundações,
Sociedade de Economia Mista e Empresa
Pública.
- Descentralizada.
- Relação de vinculação à Administração
Direta (não há hierarquia ou
subordinação), sofrendo controle
administrativo.
-Possui apenas competência administrativa.
-Possui personalidade jurídica e
capacidade judiciária.
-Em regra, sujeitam-se a licitação e
concurso público.
Administração Direta
Administração Indireta
-Pessoa Jurídica de Direito Público 
-Sujeitam-se ao regime jurídico de direito
público (têm as mesmas prerrogativas do
Estado).
-Desenvolvem atividade típica da
Administração Pública.
-Em regra, sujeitam-se a licitação e
concurso público.
-Trata-se de um serviço público
personificado.
-Seus agentes são servidores públicos
estatuários.
Autarquias
Fundação Jurídica de Direito Público
-Pessoa Jurídica de Direito Público.
-Exercem funções sem fins lucrativos.
-Trata-se de um patrimônio público
personificado.
-Seus agentes são servidores públicos
estatuários.
-Pessoa Jurídica de Direito Privado.
-Seus agentes são servidores públicos
celetistas.
Pessoa Jurídica de Direito Privado.
-Exerce a exploração de atividade
econômica ou serviços públicos.
-Em regra, sujeitam-se a licitação e
concurso público.
-Em regra, seus agentes são empregados
públicos regidos pela CLT.
-O capital é exclusivamente público.
-Pode ser revestida de qualquer forma
societária.
Fundação Jurídica de Direito Privado
Empresa Pública
Pessoa Jurídica de Direito Privado.
-Exerce a exploração de atividade
econômica ou serviços públicos.
-Em regra, sujeitam-se a licitação e
concurso público.
-Em regra, seus agentes são empregados
públicos regidos pela CLT.
-O capital é misto, sendo parte pública
(maioria votante) e parte privada)
-Somente pode ser Sociedade Anônima
(S.A.).
Sociedade de Economia Mista
L
ic
en
se
d
 t
o
 M
u
ri
lo
 lu
iz
 -
 a
d
vo
g
ad
o
m
u
ri
lo
lu
iz
@
g
m
ai
l.c
o
m
 -
 H
P
15
94
16
83
79
13
82
4
Quando a tarifa é insuficiente para garantir
a prestação do serviço, a Administração
pode patrocinar parte do seu custo. O
dever de prestar serviços públicos de
qualidade é transferido ao concessionário
quando este recebe a delegação de sua
execução. As agências reguladoras, em
cada área de competência, estabelecem os
padrões técnicos para prestação dos
serviços pelo particular.
Modalidades de delegação:
São elas: concessão, permissão e
autorização.
a) É a transferência da
prestação de serviços públicos ao
particular, mediante licitação na
modalidade concorrência e formalização
via contrato administrativo, celebrado por
prazo determinado. A concessionária pode
ser pessoa jurídica ou consórcio de
empresas que tenham competência para a
realização do objeto da concessão. Os
riscos da prestação dos serviços são
integralmente assumidos pelo particular
delegatário.
Atenção! De acordo com o artigo 2º da Lei
8.987 de 1995, considera-se poder
concedente: a União, o Estado, o Distrito
Federal ou o Município, em cuja
competência se encontre o serviço público,
precedido ou não da execução de obra
pública, objeto de concessão ou permissão.
06
Serviços Públicos Delegados: A delegaçãode serviços ao particular ocorre quando a
Administração transfere a execução de
atividades para outrem. O destinatário dos
serviços não é a própria Administração, e
sim a sociedade.
Artigo 37, XIX, da CF: Somente por lei
específica poderá ser criada autarquia e
autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e
de fundação, cabendo à lei complementar,
neste último caso, definir as áreas de sua
atuação.
 Lei específica = Lei ordinária
Cria: Autarquia, Fundação Pública de
Direito Público.
Autoriza criação (Registro): Empresa
Pública, Sociedade de Economia Mista e
Fundação Pública de Direito Privado.
@resumebiaoab
Serviços PúblicosServiços Públicos
Serviço Adequado: De acordo com o artigo
6º, § 1º, da Lei dos Serviços Públicos, o
serviço é adequado quando satisfaz as
condições de regularidade, continuidade,
eficiência, segurança, atualidade,
generalidade, cortesia na sua prestação e
modicidade das tarifas.
Serviço Adequado:
Órgão: Unidade de atuação integrante da
estrutura da Administração Direta e da
estrutura da Administração Indireta.
-Integram a estrutura de uma entidade.
-Não possuem personalidade jurídica.
-Não possuem patrimônio público.
Entidade: Unidade de atuação dotada de
personalidade jurídica.
-Possuem personalidade jurídica.
-Possuem patrimônio próprio.
Desconcentração: Distribuição de
competências entre órgãos de uma mesma
pessoa jurídica. Há hierarquia.
Descentralização: Distribuição de
competências para uma nova pessoa
jurídica (entidade). Não há hierarquia. Há
vinculação, mas não subordinação.
Órgão
Desconcentração:
Entidade:
Descentralização:
Criação das entidades da Administração
Indireta:
Concessão:
L
ic
en
se
d
 t
o
 M
u
ri
lo
 lu
iz
 -
 a
d
vo
g
ad
o
m
u
ri
lo
lu
iz
@
g
m
ai
l.c
o
m
 -
 H
P
15
94
16
83
79
13
82
4
@resumebiaoab
07
- Concessão de serviço público: a
delegação de sua prestação, feita pelo
poder concedente, mediante licitação, na
modalidade de concorrência, à pessoa
jurídica ou consórcio de empresas que
demonstre capacidade para seu
desempenho, por sua conta e risco e por
prazo determinado.
- Concessão de serviço público precedida
da execução de obra pública: A construção,
total ou parcial, conservação, reforma,
ampliação ou melhoramento de quaisquer
obras de interesse público, delegada pelo
poder concedente mediante licitação, na
modalidade de concorrência, à pessoa
jurídica ou consórcio de empresas que
demonstre capacidade para a realização,
por sua conta risco, de forma que o
investimento da concessionária seja
remunerado e amortizado mediante a
exploração do serviço ou da obra por prazo
determinado.
b) 
A permissão e a autorização são formas
precárias de delegação de serviços
públicos. O delegatário pode ser pessoa
física ou jurídica, e o prazo de contratação
é indeterminado, por isso se diz que a
contratação é a título precário, já que a
Administração Pública pode revogar a
delegação a qualquer tempo.
Permissão e Autorização
Permissão: O serviço é mais de interesse da
coletividade que do permissionário. De
acordo com a legislação, consiste na
delegação, a título precário, mediante
licitação, da prestação de serviços públicos,
feita pelo poder concedente à pessoa física
ou jurídica que demonstre capacidade para
seu desempenho, por sua conta e risco.
Autorização: O serviço tende a ser de
menor relevância para a sociedade e mais
de interesse do autorizatário. Exemplo:
Autorização para a exploração de bancas
de revistas ou bancas em feiras públicas.
c)
As mais cobradas no Exame de Ordem são:
Encampação: É a retomada do serviço
público por meras razões de interesse
público, sem que o concessionário tenha
incorrido em qualquer ofensa ao contrato.
Caducidade: É a extinção punitiva do
contrato, quando os motivos de
descumprimento são imputáveis ao
concessionário.
Contratos: Os interesses são contrapostos,
por exemplo: uma parte quer comprar, a
outra quer vender. Aqui as partes assumem
obrigações recíprocas.
Convênios e Consórcios:
Extinção da Concessão:
Consórcios e convênios: Os partícipes estão
do mesmo lado em prol de um interesse
comum. Aqui são estabelecidos
compromissos pelos partícipes.
- Consórcios: Consistem na associação
entre dois ou mais entes da federação –
municípios, Estados, Distrito Federal e União
– com a finalidade de prestar serviços ou
desenvolver ações conjuntas que visem à
realização de interesse público em comum.
Os entes podem se associar em arranjos
horizontais (exemplo Município A e
Município B) ou em arranjos verticais
(exemplo: Município e Estado, Estado e
União). Lembre-se: A União só participa de
consórcios públicos com Município se o
Estado também participar.
- Convênios: Pode-se definir o convênio
como um acordo, um ajuste ou outro
instrumento jurídico estabelecendo
interesse público recíproco, em que a
concedente ou o convenente, ou ambos,
integram a Administração Pública. Não
existe convênio celebrado com pessoa
física, nem com entidade cujos fins sejam
lucrativos. Aqui quem transfere o recurso é
o concedente, e quem recebe é o
convenente.
L
ic
en
se
d
 t
o
 M
u
ri
lo
 lu
iz
 -
 a
d
vo
g
ad
o
m
u
ri
lo
lu
iz
@
g
m
ai
l.c
o
m
 -
 H
P
15
94
16
83
79
13
82
4
@resumebiaoab
08
Parcerias Público-Privada (PPP):
São concessões de serviços públicos que
têm como usuário final a própria
Administração Pública – exemplo, a
concessão de sistemas prisionais – e
aquelas que dependem de um patrocínio
público para complementar o retorno
financeiro do concessionário – muitas vezes
a concessão de rodovias. 
Aqui, o risco da atividade é compartilhado
com o Poder Público.
Modelos de PPP:
a) Concessão Patrocinada: É a que envolve
contraprestação pecuniária do parceiro
público ao parceiro privado, adicionalmente
à tarifa cobrada dos usuários.
b) Concessão Administrativa: É a que tem a
Administração Pública como usuária direta
ou indireta.
Características:
a) Não pode ser a concessão comum.
b) Valor superior a R$ 10.000.000,00.
c) Prestação do serviço superior a 05 anos.
d) Não pode ser mero fornecimento de mão
de obra ou fornecimento e instalação de
equipamentos ou mera execução de obra
pública.
e) Eficiência.
f) Indelegabilidade das funções de
regulação, jurisdicional, do exercício do
poder de polícia e de outras atividades
exclusivas do Estado.
g) Responsabilidade fiscal na celebração e
execução das parcerias.
h) Transparência dos procedimentos e das
decisões.
i) Repartição objetiva de riscos entre as
partes.
j) Sustentabilidade financeira e vantagens
socioeconômicas dos projetos de parceria.
k) Prazo de vigência do contrato compatível
com a amortização dos investimentos
realizados, não inferior a 05 anos e nem
superior a 35 anos, incluindo eventual
prorrogação.
l) Repartição de riscos entre as partes,
inclusive os referentes a caso fortuito, força
maior, fato do príncipe e álea econômica
extraordinária.
A CF assegura o direito de propriedade,
porém o condiciona ao cumprimento de sua
função social.
As formas de intervenção na propriedade
podem ser:
Atenção! Art. 5º, XXIV, da CF – A lei
estabelecerá o procedimento para
desapropriação por necessidade ou
utilidade pública ou por interesse social,
mediante prévia e justa indenização em
dinheiro, ressalvados os casos previstos
nesta Constituição.
Intervenção Estatal naIntervenção Estatal na 
PropriedadePropriedade
Supressivas:
Desapropriação Comum ou Ordinária:
Declaração de utilidade pública:
- Ocorre mediante decreto do Chefe do
Poder Executivo contendo a declaração de
utilidade pública.
- Todos os bens, materiais ou imateriais,
móveis ou imóveis, poderão ser
desapropriados pela União, pelos Estados,
pelo DF ou pelos municípios.
- É vedado desapropriar bem da União.
Desapropriação por zona:
- A desapropriação poderá abranger a
área contígua necessária ao
desenvolvimento da obra a que se destina.
Fixação do status do bem:
- Declarada a utilidade pública, ficam a
autoridades administrativas autorizadas a
penetrar nos prédios compreendidos na
declaração,podendo recorrer, em caso de
oposição, ao auxílio de força policial.
L
ic
en
se
d
 t
o
 M
u
ri
lo
 lu
iz
 -
 a
d
vo
g
ad
o
m
u
ri
lo
lu
iz
@
g
m
ai
l.c
o
m
 -
 H
P
15
94
16
83
79
13
82
4
@resumebiaoab
09
Direito de Extensão: 
- Surge quando o particular desapropriado
em somente parte de seu imóvel promove
ação de desapropriação indireta alegando
que o uso da parte restante do bem tornou-
se inviável requer indenização também pelo
restante da área.
- Denomina-se desapropriação indireta
quando o Poder Público esbulha a
propriedade do particular sem o prévio
acordo ou sem a devida ação de
desapropriação.
- A adestinação é quando o Poder Público
não dá destinação ao bem. Já a
tredestinação ilícita é quando é dada uma
destinação que não é de interesse público,
gerando para o proprietário o direito de
reaver o bem – instituto este que se
denomina retrocesso.
- Observação: A tredestinação é
considerada lícita quando, a respeito de
alcançar interesse específico diverso,
mantém a finalidade de interesse público.
- Atenção! Art. 182, §4º, da CF - É facultado
ao Poder Público municipal, mediante lei
específica para área incluída no plano
diretor, exigir, nos termos da lei federal, do
proprietário do solo urbano não edificado, 
Desapropriação Indireta:
Adestinação e Tredestinação:
Desapropriação Sancionatória Urbana:
Caducidade:
- A desapropriação deverá efetivar-se
mediante acordo ou intentar-se
judicialmente, dentro de cinco anos,
contados da data da expedição do
respectivo decreto, e findos os quais este
caducará.
- Observação: Somente depois de decorrido
um ano da caducidade do decreto que
poderá ser o mesmo bem objeto de nova
declaração.
subutilizado ou não utilizado, que promova
o seu adequado aproveitamento, sob pena
sucessivamente de:
(...) III. Desapropriação com pagamento
mediante títulos da dívida pública de
emissão previamente aprovado pelo Senado
Federal, com prazo de resgate de até dez
anos, em parcelas anuais iguais e
sucessivas, assegurados o valor real da
indenização e os juros legais.
Desapropriação Sancionatória para fins de
Reforma Agrária:
- Atenção! Art. 184 da CF: Compete à União
desapropriar por interesse social, para fins
de reforma agrária, o imóvel rural que não
esteja cumprindo sua função social,
mediante prévia justa indenização m títulos
da dívida agrária, com cláusula de
preservação do valor real, resgatáveis no
prazo de até vinte anos, a partir do
segundo ano d sua emissão, e cuja
utilização será definida em lei.
Desapropriação Confisco
- Promovida em casos de cultivo de plantas
psicotrópicas e em casos de constatada
exploração de mão de obra escrava. A
desapropriação nesse caso não é
indenizada.
- Além disso, os bens de valor econômico
apreendidos em decorrência do tráfico
ilícito de entorpecentes e drogas afins e da
exploração de trabalho escravo serão
confiscados e reverterão a fundo especial
com destinação específica, na forma da lei.
Desapropriação Sancionatória para fins de
Reforma Agrária:
Desapropriação Confisco:
Restritivas:
Servidão Administrativa:
- A servidão administrativa tem
procedimento semelhante ao da
desapropriação, porém não ocorre a
expropriação do bem. É registrada na
matrícula do imóvel uma faixa ou parte do
bem em que o particular terá que tolerar,
simultaneamente ao uso, a presença do
Estado. Pode ser indenizada, se a 
servidão afetar o valor ou a 
serventia do bem.
L
ic
en
se
d
 t
o
 M
u
ri
lo
 lu
iz
 -
 a
d
vo
g
ad
o
m
u
ri
lo
lu
iz
@
g
m
ai
l.c
o
m
 -
 H
P
15
94
16
83
79
13
82
4
@resumebiaoab
10
- Afeta a característica exclusiva da
propriedade, porém, em vez de um interesse
público de caráter perene, a necessidade
que se impõe é de natureza transitória. Um
exemplo é a ocupação de escolas para a
realização de concursos públicos ou de
eleições. A indenização só é cabível ao final
da ocupação, se tiver dano ao imóvel.
- Esta intervenção pressupõe iminente
perigo público. Neste caso, a autoridade
competente poderá usar de propriedade
particular, assegurada ao proprietário
indenização ulterior, se houver dano.
Ocupação Temporária:
Requisição Administrativa:
- As limitações administrativas são de
caráter geral, são as normas relativas à
conveniência urbana. Neste caso, não se
fala em indenização. Afetam a
característica absoluta da propriedade,
como a proibição de colocar cadeiras na
calçada de uma lanchonete, dentre outros.
- Tem como objetivo a preservação do
patrimônio cultural, histórico, artístico de
um povo ou comunidade. Pode ser
declarada pela União, pelos Estados,
Distrito Federal e municípios, impondo aos
proprietários de bens, restrições ao uso e
fruição. Afeta a característica absoluta da
propriedade e não é indenizável.
Limitações Administrativas:
Tombamento:
Para a configuração dos atos de
improbidade administrativa, é indispensável
que a conduta seja dolosa, não bastando a
voluntariedade do agente.
Atenção! O mero exercício da função ou
desempenho de competências públicas, sem
comprovação de ato doloso, afasta a
responsabilidade por ato de improbidade
administrativa.
Será responsabilizado o agente público ou
aquele que, mesmo não sendo agente
público, induza ou concorra dolosamente
para a prática do ato.
Improbidade AdministrativaImprobidade Administrativa
Atenção! O sucessor ou o herdeiro daquele
que causar dano ao erário ou que se
enriquecer ilicitamente estão sujeitos
apenas à obrigação de repará-lo até o
limite do valor da herança ou do patrimônio
transferido.
Classificação dos atos de improbidade
administrativa:
 Ocorre quando o
agente aufere, dolosamente, qualquer
vantagem patrimonial indevida em razão do
cargo.
Atenção aos verbos que podem configurar a
conduta: receber, perceber, utilizar,
adquirir, aceitar, incorporar e usar.
Pena: Perda dos bens ou valores acrescidos
ilicitamente ao patrimônio, perda da função
pública, suspensão dos direitos políticos até
14 anos, pagamento de multa, proibição de
contratar com o poder públicos por prazo
não superior a 14 anos.
Enriquecimento ilícito
L
ic
en
se
d
 t
o
 M
u
ri
lo
 lu
iz
 -
 a
d
vo
g
ad
o
m
u
ri
lo
lu
iz
@
g
m
ai
l.c
o
m
 -
 H
P
15
94
16
83
79
13
82
4
@resumebiaoab
11
Lesão ao erário Ocorre quando o agente
enseja, dolosamente, perda patrimonial,
desvio, apropriação, malbaratamento ou
dilapidação da Administração Pública.
Atenção aos verbos que podem configurar a
conduta: facilitar, concorrer, permitir,
facilitar, realizar, conceder, frustrar,
ordenar, agir, liberar, celebrar, agir, liberar
e conceder.
Pena: Perda dos bens ou valores acrescidos
ilicitamente ao patrimônio, perda da função
pública, suspensão dos direitos políticos até
12 anos, pagamento de multa, proibição de
contratar com o poder públicos por prazo
não superior a 12 anos.
 Ocorre com a
violação dos deveres da honestidade,
imparcialidade e legalidade. 
Atenção as frases que podem configurar a
conduta: "revelar fato", "negar publicidade",
"frustrar, em ofensa à imparcialidade",
"deixar de prestar contas", "revelar ou
permitir", "descumprir as normas", "nomear
cônjuge, companheiro ou parente" e
"praticar ato de publicidade".
Pena: Pagamento de multa cível de até 24
vezes o valor da remuneração percebida
pelo agente e proibição de contratar com o
poder público por prazo não superior a 4
anos.
Atenção! As penas serão aplicadas
independentemente do ressarcimento
integral do dano ao patrimônio e das
sanções penais comuns e de
responsabilidade civil e administrativa.
Podem ser aplicadas de forma isolada ou
cumulativa.
Atenção! A perda da função pública e a
suspensão dos direitos políticos só se
efetivam com o trânsito em julgado da
sentença penal condenatória.
A aplicação das sanções independe:
a) da efetiva ocorrência de dano, salvo
quanto às penas de ressarcimento.
b) da aprovação ou rejeição de contas
pelo órgão de controle interno ou pelo
Tribunal ou Conselho de Contas.
Atentar contra os princípios da
AdministraçãoPública
A ação para aplicação das sanções será
proposta pelo Ministério Público e seguirá o
procedimento comum.
Não se aplica à ação de improbidade:
a) a presunção de veracidade dos fatos
alegados pelo autor em caso de revelia;
b) a imposição de ônus da prova ao réu;
c) o ajuizamento de mais de uma ação de
improbidade administrativa pelo mesmo
fato;
d) o reexame obrigatório da sentença de
improcedência ou de extinção sem
resolução de mérito.
Prescrição: Prescreve em 8 anos a ação
para aplicação de sanções, contados a
partir da ocorrência do fato ou, no caso de
infrações permanentes, do dia em que
cessou a permanência. Contudo, são
imprescritíveis as ações de ressarcimento
ao erário.
Súmula 634 do STJ: Ao particular aplica-se o
mesmo regime prescricional previsto na lei
de improbidade administrativa para os
agentes públicos.
Informativo 546 do STJ: Nas ações civis de
improbidade administrativa, o prazo
prescricional é interrompido com o mero
ajuizamento da ação de improbidade
dentro do prazo de 5 anos contado a partir
do término do exercício de mandato, de
cargo em comissão ou de função de
confiança, ainda que a citação do réu seja
efetivada após esse prazo. 
Lembrete! Para fins informativos, é
importante ter conhecimento que, em
dezembro de 2022, o STF suspendeu a
vigência de alguns dispositivos da Lei de
Improbidade Administrativa, quais sejam, os
artigos 1º, § 8º, 12, § 1º, 12, § 10, 17-B, § 3º, 21,
§ 4º e 23-C. 
L
ic
en
se
d
 t
o
 M
u
ri
lo
 lu
iz
 -
 a
d
vo
g
ad
o
m
u
ri
lo
lu
iz
@
g
m
ai
l.c
o
m
 -
 H
P
15
94
16
83
79
13
82
4
Art. 37, § 6º, da CF: As pessoas jurídicas de
direito público e as de direito privado
prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes,
nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o
responsável nos casos de dolo ou culpa.
@resumebiaoab
12
Responsabilidade Civil do EstadoResponsabilidade Civil do Estado
Agente
Estado
Particular
A responsabilidade civil da Administração
Pública se consubstancia na obrigação que
o Estado tem de indenizar os danos
causados por conduta, lícita ou ilícita, de
seus agentes, que estão atuando em seu
nome.
O nosso ordenamento jurídico adotou a
teoria do risco administrativo, a qual aduz
que a responsabilidade civil do Estado por
danos causados pela conduta dos seus
agentes é objetiva.
Neste sentido, é desnecessária a
comprovação de dolo ou culpa. 
É importante se atentar que, a
Administração Pública poderá eximir-se da
responsabilidade se provar que houve
culpa exclusiva do particular, ou amenizar
a sua responsabilidade se provar culpa
concorrente.
Atenção! O agente público responderá
apenas através da ação de regresso, não
podendo o particular entrar com ação
diretamente contra o agente.
Atenção! O Estado responderá pelos danos
causados pelo agente enquanto estiver se
valendo da condição de agente para
praticar a conduta.
Atenção! O dispositivo será aplicado às
pessoas jurídicas de direito público, bem
como às pessoas jurídicas de direito privado
prestadoras de serviços públicos, não se
aplicando às empresas públicas e
sociedades de economia mista exploradoras
de atividade econômica. Neste último caso,
a responsabilidade será àquela aplicada às
pessoas privadas. 
Outras teorias:
a) Teoria do Risco Integral: O estado
responde em qualquer hipótese, não
havendo possibilidade de eximir ou atenuar
sua responsabilidade, mesmo que haja
culpa exclusiva ou concorrente do
particular.
b) Teoria da Culpa Administrativa: É
aplicável nos casos em que o dano é
gerado não pela ação do agente, mas sim
pela omissão. Trata-se de uma
responsabilidade subjetiva, pois caberá ao
particular comprovar que o dano ocorreu
pela omissão (falta de serviço). No entanto,
o Estado responderá o objetivamente,
mesmo que por omissão, nas situações que
assume o papel de "garante". 
L
ic
en
se
d
 t
o
 M
u
ri
lo
 lu
iz
 -
 a
d
vo
g
ad
o
m
u
ri
lo
lu
iz
@
g
m
ai
l.c
o
m
 -
 H
P
15
94
16
83
79
13
82
4

Mais conteúdos dessa disciplina