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Psicanálise Para Melanie Klein e Winnicotti 60h PSI2 Portal e-GAIO

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21/08/2023, 08:37 Psicanálise Para Melanie Klein e Winnicotti – 60h – PSI2 – Portal e-GAIO
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Psicanálise Para Melanie Klein e Winnicotti – 60h – PSI2
Por Vinicius Parada Costa / 10 de março de 2021
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Fórum – Disciplina de Psicanálise para Melanie Klein e Winicotti
Olá Seja bem-vindo (a) à Disciplina de Psicanálise para Melanie Klein e Winicotti – 60H
Pós-Graduação GAIO
Clínica Psicanalítica: Melanie Klein
Esta psicanalista direcionou o pensamento psicanalítico em nova direção, com o reconhecimento da importância que as experiências dos
primeiros anos de vida têm para a formação de nosso mundo emocional na vida adulta. 
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21/08/2023, 08:37 Psicanálise Para Melanie Klein e Winnicotti – 60h – PSI2 – Portal e-GAIO
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Nesta disciplina você irá aprender os detalhes sobre os principais conceitos desenvolvidos por Klein, bem como as novas gerações de
psicanalistas que encontraram inspiração em suas ideias. 
 
Melanie Klein: História e Trajetória
Melanie Klein (Viena, 30 de março de 1882 – Londres, 22 de setembro de 1960) foi uma das maiores psicanalistas da história. Seguidora de
Freud, com genialidade e amor à verdade erigiu uma escola com pensamentos próprios e distintos. Uma amiga, quando Klein, em 1935,
insistia que era uma freudiana, discordou, dizendo: — agora já é tarde; você é uma Kleiniana. Seja como for, Melanie Klein é considerada como
uma psicoterapeuta pós-freudiana.
Melanie Klein, pouco desejada, foi a quarta entre os �lhos desse casal que não se entendia. Quando, por sua vez, se tornou mãe, também
sofreria na vida particular as intrusões da mãe, Libussa, personalidade tirânica, possessiva e destruidora. A juventude de Melanie foi
marcada por uma série de lutos, muitos provavelmente responsáveis pela culpa, cujos vestígios se encontram na obra teórica.
O abandono da Medicina e seguiu a formação em Arte e História
Em  1896, Melanie Klein interessava-se pelas artes, tendo-se preparado para o exame de admissão ao liceu feminino, visando a
cursar  Medicina. Mas, após o casamento com Arthur Klein, em  1903, abandonou a Medicina e seguiu cursos de  Arte  e  História, na
Universidade de Viena, sem graduar-se. A seguir teve três �lhos.
Através da expansão e desenvolvimento das idéias de Sigmund Freud, Klein foi inspirado pela análise de jogos
infantis para formular novos conceitos, como os das posições esquizo-paranóica e depressiva.  Radicais por sua
época e gerando grandes controvérsias, suas teorias permanecem no centro do pensamento kleiniano, que continua
a evoluir e crescer. 
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21/08/2023, 08:37 Psicanálise Para Melanie Klein e Winnicotti – 60h – PSI2 – Portal e-GAIO
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Contato com a psicanálise e suas obras
Em 1914 inicia sua análise com Sandór Ferenczi em Budapeste e em 1919 torna-se membro da Sociedade Psicanalítica da Hungria. Inicia
sua análise com Karl Abrahan em 1924 que morre 11 meses depois. Em 1925, a pedido de Ernest Jones, muda-se para Londres, e em 1927
torna-se membro da Sociedade Britânica de Psicanálise.
Klein desde 1923 apresentava divergências, ainda que veladas, em relação a alguns postulados freudianos, em especial ao desenvolvimento
psíquico antes dos três anos de idade. Porém essa divergência, que inicialmente era velada, �cou explicita com a publicação de um livro de
Anna Freud (Tratamento psicanalítico de crianças) onde esta acusava Klein de não fazer psicanálise. Uma série de artigos são publicados
em resposta a Anna Freud, e em 1932 Klein publica seu livro “Psicanálise de Crianças”, livro que até hoje é a base para trabalhos com
crianças. Mais abaixo trataremos das divergências teóricas entre ambas.
Em 1935 Klein publica “Uma contribuição à psicogênese dos estados maníaco-depressivos” que apresentava o conceito de “posição
depressiva”. Mesmo D. Winnicott, um dos seus mais magistrais contestadores, admirou essa descoberta, classi�cando-a como a mais
importante depois da descoberta do inconsciente. Ainda que Klein, até mesmo por questões políticas, insistisse em se considerar
“freudiana”, a partir deste trabalho, já se pode falar em pensamento Kleiniano, tamanha as introduções de novos conceitos que este artigo
trouxe.
Os três os pilares fundamentais da Teoria Kleiniana:
1º PILAR FUNDAMENTAL:
Primeiro existe um mundo interno, formado a partir das percepções do mundo externo, colorido com as ansiedades do mundo interno. Com
isto, os objetos, as pessoas e as situações adquirem um colorido todo especial. O seio materno, primeiro objeto de relação da criança com o
mundo externo, tanto é percebido como seio bom, quando amamenta, quanto é percebido como seio mau, quando não alimenta na hora em
que a criança assim deseja. Como é impossível satisfazer a todos os desejos da criança, invariavelmente ela possui os dois registros deste
seio: um bom e um mau. Este conceito também é muito importante no estudo da formação dos símbolos e no desenvolvimento intelectual.
2º PILAR FUNDAMENTAL:
Em segundo lugar, Melanie Klein admitia que os bebês sentem, logo quando nascem, dois sentimentos básicos: amor e ódio. É como se a
vida fosse um �lme em branco e preto: ou se ama ou se odeia. É fácil, portanto, perceber que a criança ama o seio bom e odeia o seio mau. O
problema é que na fantasia da criança, o seio mau, esse objeto interno, vai se vingar dela pelo ódio e pela destrutividade direcionados a ele.
Este medo de vingança é chamado de ansiedade persecutória. Quando estamos diante de um perigo, como, por exemplo, quando
caminhando em um parque e nos defrontamos com uma cobra, temos o instinto de fugir. Esta reação diante do perigo é chamada em
Psicanálise de defesa. O conjunto da ansiedade persecutória e suas respectivas defesas são chamados por Klein de  posição esquizo-
paranóide.
2º PILAR FUNDAMENTAL:
MELANIE KLEIN (1) – CONCEITOS INTRODUTMELANIE KLEIN (1) – CONCEITOS INTRODUT……

https://www.youtube.com/watch?v=8zFKWRNHFc8
21/08/2023, 08:37 Psicanálise Para Melanie Klein e Winnicotti – 60h – PSI2 – Portal e-GAIO
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En�m, com o desenvolvimento, o bebê percebe que o mesmo objeto que odeia (seio mau) é o mesmo que ama (seio bom). Ele percebe que
ambos os registros fazem parte de uma mesma pessoa. Agora, nesta fase, o bebê teme perder o seio bom, pois teme que seus ataques de
ódio e voracidade o tenham dani�cado ou morto. Este temor da perda do objeto bom é chamado por Klein de  ansiedade depressiva. O
conjunto da ansiedade depressiva e as respectivas defesas do ego é chamado por Klein de posição depressiva.
Em 1940 Klein publica “O luto e suas relações com os estados maníacos-depressivos”, onde amplia os conceitos já introduzidos pela
posição depressiva, postulando que o luto não seria mais que uma repetição das sensações dessa posição.
O complexo de Édipo à luz das ansiedades arcaicas (1940) Klein introduz as ansiedades persecutórias e depressivas na dinâmica do
complexo de Édipo, ampliando sua atuação no psiquismo infantil. Ao localizar o complexo de Édipo com o surgimento da posição
depressiva, aos seis meses de idade, Klein dá um salto na compreensão da formação do superego infantil, bem como de eventuais
distúrbios ligados ao Édipo.
Com “Notas sobrealguns mecanismos esquizóides” aprofunda a compreensão das defesas do ego em relação às ansiedades persecutórias,
ampliando os conceitos da posição esquizoparanóide. Ele também introduz o importante conceito de identi�cação projetiva como base para
as relações objetais.
Acréscimos importantes sobre esse tema são feitos por W. Bion. Esse trabalho e “Uma contribuição à psicogênese dos estados maníaco-
depressivos” formam os eixos principais de sua teoria.
Em “Inveja e Gratidão” de 1957, seu mais controverso trabalho, Klein postula a presença do sentimento de inveja presente desde o
nascimento no bebê, e analisa suas conseqüências para as posições esquizoparanóides e depressivas, bem como para o Complexo de
Édipo. Ela também faz nesse trabalho um importante avanço em relação às resistências ao tratamento analítico.
https://www.youtube.com/watch?v=JAHopl4hURk
O conceito das posições na escola Kleiniana
O  conceito de posições é muito importante na Escola Kleiniana, pois o psiquismo funciona a partir delas, e todos os demais
desenvolvimentos são invariavelmente baseados em seu funcionamento.
Neste sentido, o desenvolvimento em fases, proposto por Freud (fase oral, fase anal e fase genital), é aqui substituído por um elemento mais
dinâmico do que estático, pois as três fases estão presentes no bebê desde os três primeiros meses de vida. Klein não nega esta divisão,
muito pelo contrário, mas dá a elas uma dinâmica até então ainda não vista na Psicanálise.
Aliás, é esta palavra que distingue o pensamento kleiniano do freudiano. Para Klein, o psiquismo tem um
funcionamento dinâmico entre as posições esquizo-paranóide e depressiva, que se inicia como o nascimento e
termina com a morte. 
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Todos os problemas emocionais, como neuroses, esquizofrenias e depressões são analisados a partir destas duas posições. Por isto, em
uma análise kleiniana, não se trata de trabalhar os conteúdos reprimidos, é preciso equacionar as ansiedades depressivas e as ansiedades
persecutórias. É necessário que o paciente perceba que o mundo não funciona em preto e branco, e que é possível amar e odiar o mesmo
objeto, sem medo de destruí-lo.
Em outras palavras: não adianta trabalhar o sintoma (neurose) se não forem trabalhados os processos que levaram seus surgimentos
(ansiedade persecutória e ansiedade depressiva).
CLIQUE ABAIXO E SAIBA MAIS SOBRE ESSAS POSIÇÕES E DEPOIS VEJA ESSE VÍDEO COMPLEMENTAR. 
#1 POSIÇÃO ESQUIZO-PARANÓIDE
A Posição Esquizo-paranóide, conceito elaborado por Melanie Klein (1946), é considerada como a fase mais arcaica do desenvolvimento
humano. Esta posição, situada nos primeiros meses de vida, é caracterizada pela primeira relação de objeto do bebê, sendo esse o seio da
mãe. Esta relação de objeto provoca a aparição de defesas como a projeção, introjeção, identi�cação projetiva e cisão (splitting) de objeto.
Segundo Klein, o ego da criança é exposto, desde seu nascimento, à ansiedade devido à pulsão de morte e pulsão de vida que agem sobre
seu ego. O con�ito imediato das duas pulsões gera uma grande ansiedade no bebê. Confrontado pela ansiedade derivada da pulsão de
morte, o bebê precisa livrar-se dela e para isso seu ego a de�ete. Essa de�exão da pulsão de morte consiste em parte em uma projeção e em
parte em uma conversão da pulsão de morte em agressividade. Ocorre então um processo derivado de um dos mecanismos de defesa
citados acima — a cisão ou splitting. O ego se divide e projeta a parte em que se encontra a pulsão de morte para fora, no objeto externo
(seio). Logo, o seio é percebido como mau e ameaçador para o ego. Dessa forma, o medo original da pulsão de morte é transformado em
medo perseguidor. Ao mesmo tempo, é estabelecida uma relação não só com o  objeto mau  como com o  objeto bom (ideal). Ou seja, da
mesma forma que a pulsão de morte é projetada a �m de proteger o ego, a libido também é projetada para criar um objeto idealizado (pulsão
de vida). Parte de ambas pulsões que permanecem dentro do ego são usadas para estabelecer uma relação com esse objeto idealizado.
Dessa forma, o ego tem uma relação com dois objetos desde muito cedo: o objeto primário (seio) é nessa fase dividido em duas partes
—  seio bom (ideal)  e  seio mau (persecutório)  (SEGAL, 1975). Dentro dessa dinâmica, o objetivo passa a ser adquirir, manter dentro e
identi�car-se com o objeto ideal que é percebido como algo que lhe dá vida e que lhe protege.
#2 DEPRESSIVA
A Posição Depressiva designa um conceito kleiniano relativo à etapa posterior do desenvolvimento do bebê. A autora acredita que, após
vivenciar toda a turbulência da Posição Esquizo-paranóide, o bebê poderá ingressar nesta nova fase da Posição Depressiva. Klein também
acredita que o início do Complexo de Édipo ocorre mais cedo que na teoria de Freud e coincide com o início desta Posição Depressiva,
quando a ansiedade persecutória diminui e os sentimentos amorosos passam a ocupar mais espaço. Klein (1952), acredita também que
algum grau de  integração  seja necessário para que o bebê consiga  introjetar  as �guras parentais como um todo. Esse desenvolvimento
da  integração  e da  síntese  é iniciado quando o bebê ingressa na Posição Depressiva deixando as características da Posição Esquizo-
paranóide para trás. O ego passa a diminuir a distância entre o mundo externo e interno, e consequentemente, os objetos passam a ser mais
integrados e realistas e menos idealizados. Todos esses processos de integração e de síntese fazem com que apareça o con�ito entre amor
e ódio. Assim, surge a ansiedade depressiva e o sentimento de culpa diferentes dos encontrados na Posição Esquizo-paranóide, pois os
objetos bons e maus não são mais cindidos como antes e há uma aproximação entre a mãe boa e a mãe má.
Na posição depressiva, o bebê encontra-se então mais integrado e as defesas não aparecem de forma tão extrema quanto na Posição
Esquizo-paranóide e correspondem mais à capacidade do ego de enfrentar a realidade psíquica. Frente a essas ansiedades eminentes, o ego
terá tendência a negá-las e pode, quando a ansiedade for extrema, negar o amor pelo objeto. Nesse caso, ocorrerá um abafamento do amor e
um distanciamento dos objetos primários e um aumento na ansiedade persecutória que poderá ou não, resultar em uma regressão à Posição
Esquizo-paranóide.
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21/08/2023, 08:37 Psicanálise Para Melanie Klein e Winnicotti – 60h – PSI2 – Portal e-GAIO
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https://www.youtube.com/watch?v=Kpns6gmDFnE
Análise infantil: controvérsia Melanie Klein e Anna Freud:
Caro (a) aluno (a) Melanie Klein conseguiu desenvolver estudos sobre as ansiedades arcaicas porque dedicou quase toda a sua vida à
análise de crianças. Seu primeiro paciente foi seu próprio �lho, Hans, que apresentava sérios distúrbios de aprendizagem. Aos poucos Klein
foi percebendo estruturas psíquicas que estavam fora do esquema freudiano, e, a partir da investigação dessas estruturas chamadas
“arcaicas”, foi possível o desenvolvimento de suas teorias. Alguns paradigmas precisaram ser quebrados para que isso fosse possível e isso
lhe rendeu uma série de inimizades.
O primeiro e principal paradigma para a época era a questão da possibilidade da análise infantil. Para  Freud  era impossível a análise de
crianças muito pequenas, pois as mesmas não possuíam uma estrutura de linguagem su�cientemente desenvolvida para a elaboração e livre
verbalização de ideias.
Sua maior opositora nesse campo foi Anna Freud, que na época também trabalhava com crianças. Robert Young descreve essa relação da
seguinte forma “Onde Anna  Freud  disse que crianças muito pequenas não podiam realizar livre associação, Klein viu um rico mundo de
fantasias re�etidas no brincar. Onde Anna  Freud  viu a si mesma como uma professora com suas obrigações educadoras, Klein foi mais
fundo,interpretando ansiedades sobre seios e outras partes do corpo, sobre ódio, sofrimento, luto e inveja que chocaram os não-kleinianos.”
Em 1939, com o advento do nazismo, a família Freud se muda para Londres, e um antagonismo que já existia entre Klein e Anna Freud, em
função da convivência entre as duas na mesma sociedade psicanalítica, causa um racha na Sociedade Britânica de Psicanálise. Uma série de
reuniões e artigos são publicados entre 1940 e 1944, chamados Controvérsia Freud Klein, para se tentar chegar a um acordo, porém, até a
presente data esse racha persiste na sociedade Britânica.
Melanie Klein: O jogo simbólico e a fantasia inconsciente 
21/08/2023, 08:37 Psicanálise Para Melanie Klein e Winnicotti – 60h – PSI2 – Portal e-GAIO
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A capacidade de se expressar verbalmente e exteriorizar através da palavra pensamentos, emoções, desejos e experiências é desenvolvida
ao longo da vida. Essa capacidade requer um certo nível de desenvolvimento e aprendizado maturacional, bem como uma certa capacidade
de introspecção. 
Assim, para uma criança que não completou seu desenvolvimento, é extremamente complexo poder expressar seus impulsos, desejos e
ansiedades.  Essa é uma das principais razões pelas quais o método de  livre associação  da    psicanálise freudiana não poderia ser
originalmente aplicado a crianças.
No entanto, os elementos instintivos, os desejos e medos que fazem parte de cada um, estão presentes desde o nascimento. Para a teoria
psicanalítica de Melanie Klein, embora na infância esses elementos possam não estar cientes de que podem ser simbolizados na geração de
fantasias. Dessa maneira, as fantasias inconscientes atuam como um método de expressar instintos e angústias básicas , projetando-as no
jogo e direcionando amplamente a atitude e o comportamento das crianças.
Nesse sentido, uma das contribuições mais valiosas da teoria psicanalítica de Melanie Klein é a introdução do jogo simbólico como método
de avaliação e trabalho com menores. Para Klein, o jogo é um método de comunicação em que o bebê externaliza suas preocupações e
desejos indiretamente.  Assim, analisando o simbolismo contido no processo do jogo, é possível observar as fantasias inconscientes que
governam o comportamento da criança de maneira análoga à utilizada nos métodos de associação livre aplicados em adultos.
Ao montar o jogo simbólico, é muito importante  de�nir  ou ajustar a situação, ou seja, levando em consideração que a necessidade das
sessões, o tipo de móveis e brinquedos adequados à criança de uma maneira que não exija impostos Como jogar A criança deve escolher os
brinquedos que deseja usar para si mesma e, através deles, pode expressar livremente seus medos, ansiedades e desejos.
A clínica psicanalítica de orientação kleiniana atualmente
Atualmente, a clínica psicanalítica de orientação kleiniana apresenta reformulações daqueles aspectos do método que se revelaram
questionáveis. Houve um aumento da frequência de atendimentos aos pais, provocado por pelo menos dois motivos.
Assim, o analista foi impelido a buscar mais informações sobre a história de vida da família e do percurso que culminou no pedido de análise,
bem como a fortalecer a aliança terapêutica com os pais, de quem se espera, agora, mais paciência com a lentidão dos resultados do
processo analítico. Aumentar a proximidade com os pais, e ainda com a escola e com outros especialistas que porventura atendem a
criança, permite ao analista observar melhor a interação entre a história singular daquela criança e as fantasias que são desencadeadas para
dar conta dos pequenos enigmas que se colocam para ela.
O primeiro deles foi re�exo da in�uência da prática lacaniana, que, considerando a criança e seu sintoma um efeito
do inconsciente dos pais, deu voz a eles, chegando até mesmo a intercalar sessões com a criança e com os pais
ou, ainda, a realizar sessões conjuntas. Um outro fator que contribuiu para essa alteração foi a condição �nanceira
das famílias, que, conforme já se disse, impôs-lhes a diminuição do número de sessões semanais.
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21/08/2023, 08:37 Psicanálise Para Melanie Klein e Winnicotti – 60h – PSI2 – Portal e-GAIO
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Uma ilustração pitoresca dessa situação pode ser retirada do material clínico de uma criança com graves comprometimentos autísticos, que,
depois de muitos anos de análise, inicia um processo de simbolização que lhe permite dizer que se identi�ca com um super-herói, “O Homem
de Ferro”. Além disso, sua grande di�culdade em incluir a mãe em qualquer uma de suas dramatizações �cou esclarecida para ele mesmo
quando pronunciou a frase: “Eu sei quem é a mãe do Homem de Ferro: é a Mulher Invisível!”
PULSÃO DE VIDA E MORTE NO BEBÊ: MELANIE KLEIN
Para Klein o mundo interno do bebê é povoado por fantasias, ansiedades, �guras boas e más, sendo que, desde o nascimento, o bebê está
exposto à luta entre as pulsões de vida e de morte, representadas pelos impulsos libidinais e agressivos, respectivamente. De acordo com a
teoria metapsicológica kleiniana, portanto, há que se considerar que cada criança nasce com um “dote pulsional”, um quantum de pulsão de
vida e de morte, cujo equilíbrio se mantém quando o bebê está livre de fome e tensão. Dessa forma, as experiências grati�cadoras – como o
carinho da mãe – reforçam a pulsão de vida e, as experiências frustradoras – como a ausência da mãe – intensi�cam a ação da pulsão de
morte. 
Técnica Kleiniana: aprofundamento para clínica com crianças
A técnica é um conjunto de procedimentos indicados para o analista e o paciente, projetados para ajudar a tornar o inconsciente
consciente.  É dada particular importância à constância em termos da regularidade do quadro, dos prazos e da frequência das sessões,
juntamente com o fato de o analista manter uma atitude mental receptiva e ao mesmo tempo perspicaz.
Isso implica transmitir ao analista oralmente, da melhor maneira possível, o que é pensado e sentido, sem censura.  Sua indicação
complementar aos analistas é que uma ‘atenção �utuante’ deve ser mantida, evitando olhar para o material do paciente o que se espera que
seja encontrado (Freud, 1912).
Klein destaca o conceito freudiano de    transferência, em relação ao analista, que se refere à expressão consciente e inconsciente de
experiências, relacionamentos, pensamentos, fantasias e sentimentos passados e atuais, positivos e negativos. Coloca ênfase especial no
signi�cado da  transferência negativa, que considera possível elaborar sempre que for reconhecida e compreendida pelo analista. Também
destaca o papel na transferência da ‘situação total’ de experiências passadas e atuais dos pacientes. Como Freud, destaca a importância das
defesas do paciente contra o reconhecimento da realidade psíquica e destaca a ansiedade do paciente como ponto de partida para o
entendimento do analista sobre as fantasias inconscientes do paciente, na medida em que ele considera a  interpretação  feita pelo analista
como a principal ferramenta na terapia analítica.
Conceito de Fantasia inconsciente: kleiniana
Na teoria kleiniana, as fantasias inconscientes estão subjacentes a todos os processos mentais e fazem parte de todas as atividades da
mente. Constituem a representação mental dos fatos somáticos do corpo que compõem os instintos e são sensações físicas interpretadas
como relações com os objetos que causam tais sensações. A fantasia é a expressão mental de impulsos libidinais e agressivos, bem como
Ao longo de seu trabalho, Klein deixa claro que seu trabalho, incluindo sua técnica especí�ca, se baseia no
trabalho de Freud, que descreveu seu método essencial com pacientes adultos, constituídos por cinco ou seis
sessões semanais, e o uso do sofá e da associação livre.
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21/08/2023, 08:37 Psicanálise Para Melanie Klein e Winnicotti – 60h – PSI2 – Portal e-GAIO
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mecanismos de defesa contra esses impulsos. Grande parte da atividade terapêutica da psicanálise pode ser descrita como uma tentativa de
transformar a fantasia inconsciente em pensamento consciente.
Freud introduziu o conceito de fantasia inconsciente e fantasia, que ele considerou uma capacidade da mente humana herdada
�logeneticamente. Klein adotou esse conceito de fantasia inconsciente, embora o tenha expandido consideravelmente, pois seu trabalho com
crianças lhe permitiu obter uma grande experiência da alta variedade de conteúdos das fantasias infantis. Tanto ela quanto seus sucessores
enfatizaram que as fantasias interagem entre si na experiência para formar as características intelectuais e emocionais que se desenvolvem
em um indivíduo. A fantasia é considerada uma capacidade básica subjacente de pensamento, sonhos e sintomas e padrões de defesa, para
os quais eles também moldam.
×
Dispensar alerta
A observação clínica é o ponto de partida de Klein e esse é seu presente especial. Em seu trabalho, observação e idéias interagem entre si
para gerar novas observações e expandir teorias. Portanto, para Klein, a técnica e o conteúdo clínico estão intimamente ligados e interativos;
portanto, ele não tenta descrever a técnica em termos puramente abstratos sem acompanhar o conteúdo clínico.
Ao mesmo tempo, e a partir do trabalho de Klein, houve um progresso no desenvolvimento da técnica por
Strachey,  Racker  ,  Rosenfeld  ,  Bion  ,  Segal  ,  Joseph  e outros, levando a dois tipos principais de mudança.  Primeiro, há    o aumento da
concentração na relação analista-paciente   como a principal fonte de informações sobre o paciente, contrastando com a visão anterior do
paciente como uma entidade isolada que poderia ser observada de uma perspectiva externa “objetiva”. Segundo, e em oposição a Freud e
Klein, a posição de contratransferência foi promovida  O analista pode, sob certas circunstâncias, ser uma fonte útil de informações sobre o
paciente. Essas duas tendências de mudança na técnica são as principais dentre outras mudanças menos importantes propostas, incluindo
inúmeras distinções terminológicas úteis.
As principais contribuições de Klein à psicanálise
As contribuições de Melanie Klein para a psicanálise vão além de seu estudo voltado para as crianças. Dentre essas contribuições, algumas
são consideradas como conceitos clássicos, são eles:
1. Conceitos a respeito das etapas mais primitivas do desenvolvimento psicossexual.
2. Conceito de posição.
3. Conceitos sobre a formação do ego e do superego e conceito a respeito da situação edipiana.
4. Conceito de mundo interno.
5. Novo status dado ao objeto e sobre as relações internas de objeto.
6. Conceito dos mecanismos de introjeção e projeção. Ou seja, os quais são tidos como atuantes desde o início da vida psíquica em bebês.
Esse conceito foi desenvolvido intensivamente, a posteriori, cujos estudos culminaram com a conceituação da identi�cação projetiva.
Complexo de Édipo em Freud e Melanie Klein
O complexo de Édipo, segundo Freud, que se destaca entre os 3 e 5 anos de idade, implica fantasias desiderativas sobre a morte do pai do
mesmo sexo e a usurpação de seu papel no casal. Formas inversas também são importantes. O medo da castração da criança por um pai
vingativo e o medo da perda de amor da menina levam ao abandono desses desejos e à instalação do superego. A descrição de Freud coloca
essa constelação no nível fálico.
Caro aluno (a) tanto Freud quanto Klein consideram o complexo de Édipo como algo central, embora ele varie e expanda suas idéias sobre
como serão suas novas concepções de uma situação edipiana anterior. Klein sugere um preconceito infantil com um casal de pais
emocionante e assustador, sobre o qual ele fantasia primeiro como uma “�gura combinada”: o corpo materno que contém o pênis paterno e
os bebês rivais. Esta versão primitiva de um casal, onde fantasia refere-se a um ato sexual contínuo, expõe aspectos sádicos orais, uretrais e
anais devido a projeções de sexualidade e sadismo infantil. As fantasias sobre o corpo materno estão relacionadas à nova concepção de
Klein de feminilidade primária e aos complexos de Édipo feminino e masculino.
As �guras primitivas do superego se desenvolvem cedo, e geralmente em relação ao sadismo infantil, e não como o simples resultado da
situação edipiana. A excisão característica do funcionamento esquizoparanóide. facilita uma divisão clara e oscilatória dos pais parciais do
objeto em pais ideais / amados e pais denegridos / odiados. A crescente conscientização do total de objetos percebidos ambivalentemente,
juntamente com o aparecimento de culpa depressiva por ataques, leva a uma crescente necessidade de renunciar aos desejos edipianos e à
Embora, em termos gerais, Klein compartilhe com Freud sua idéia de pulsões de vida e morte, sua abordagem
técnica está mais focada no    conteúdo    especí�co das pulsões instintivas do que na conceitualização abstrata
delas.
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reparação dos pais internos para permitir que eles se unam.   Klein entende que o complexo de Édipo e a posição depressiva estão
intimamente ligados.
(…) Melanie Klein faz seu primeiro comentário sobre o complexo de Édipo em
artigo intitulado A resistência da criança ao esclarecimento, apresentado à
sociedade psicanalítica de Berlim, em fevereiro de 1921, como parte subsequente
do trabalho A in�uência do esclarecimento sexual e do relaxamento da autoridade
no desenvolvimento intelectual de crianças, de dois anos antes, apresentado à
sociedade psicanalítica húngara. O artigo discutia a importância do processo de
análise para crianças como forma de pro�laxia para a doença neurótica e outros
distúrbios de caráter. Nele, Klein dá continuidade à ideia, apresentada em 1919, na
primeira parte do trabalho, de que se faz muito mais necessário e saudável à criança
elucidá-la em suas questões e curiosidades sobre fenômenos desconhecidos,
incluindo os do campo da sexualidade.
Priscila Toscano de Oliveira
Psicanalista e Psicóloga
Veja esse vídeo da Folha literária como material complementar: Melanie Klein desenvolveu a
técnica da análise de crianças
https://www.youtube.com/watch?v=UU2lG001irU
Clínica Psicanalítica: Donald Woods Winnicott 
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Caro (a) aluno (a) esperamos que até aqui você tenha se aprofundado em psicanálise, agora iremos adentrar na Clínica Psicanalítica de
Donald Woods Winnicott.
Este psicanalista assim como Melanie Klein, também direcionou o pensamento psicanalítico em nova direção, com o reconhecimento da
importância que as experiências dos primeiros anos de vida têm para a formação de nosso mundo emocional na vida adulta.
Para Winnicott o objeto externo é muito mais do que um modulador das projeções da criança. A mãe participa de uma verdadeira unidade
com o seu �lho, ajuda a formar sua mente, fazendo com que este processo seja bem feito.
Portanto caro aluno (a) Winnicott acreditava que a mãe su�cientemente boa é aquela que possibilita ao bebê a ilusão de que o mundo é
criado por ele, concedendo-lhe, assim, a experiência da onipotência primária, base do fazer-criativo. E a percepção criativa da realidade é
uma experiência do self, núcleo singular de cada indivíduo.
 
Instituto GAIO
Introdução à Donald Woods Winnicott
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História de Winnicott 
Donald Woods Winnicott foi um pediatra e psicanalista inglês nascido em  7 de abril de 1896 — 28 de janeiro, 1971). 
Winnicott era �lho de Elizabeth Martha (Woods) Winnicott e do Sr. John Frederick Winnicott, um comerciante que se tornou cavaleiro em 1924
após servir duas vezes como prefeito de Plymouth.
A família era próspera e aparentemente feliz, mas atrás desse verniz, Winnicottse viu como oprimido por uma mãe com tendências
depressivas como também por duas irmãs e uma babá. Foi a in�uência do seu pai, que era um livre-pensador e empreendedor que o
encorajou em sua criatividade. Winnicott se descreveu como um adolescente perturbado, reagindo contra a própria auto-repressão que
adquirindo sua capacidade de cuidar ao tentar suavizar os sombrios humores de sua mãe. Estas sementes de autoconsciência se tornaram
a base do interesse dele trabalhando com pessoas jovens e problemáticas.
Decidindo se tornar um médico, ele começou a estudar medicina em Cambridge mas interrompeu seus estudos para servir como cirurgião
aprendiz – residente em um navio (destroyer) britânico, o HMS Lúcifer, durante a Primeira Guerra Mundial. Ele completou sua formação em
medicina em 1920 e em 1923, no mesmo ano do seu primeiro casamento com Alice Taylor, foi contratado como médico no Paddington Green
Children’s Hospital em Londres. Foi também em 1923, que Winnicott iniciou sua análise pessoal com  James Strachey  (1887 – 1967), o
tradutor das obras de Sigmund Freud para o inglês.
Em 1927 Winnicott foi aceito como iniciante na Sociedade Britânica de Psicanálise, quali�cado como analista em 1934 e como analista de
crianças em 1935. Ele ainda estava trabalhando no hospital infantil e posteriormente comentou que… “naquele momento nenhum outro
analista era também um pediatra, assim durante duas ou três décadas eu fui fenômeno isolado…” O tratamento de crianças mentalmente
transtornadas e das suas mães lhe deu a experiência com a qual ele construiria a maioria das suas originais teorias. E o curto período de
tempo que ele poderia dedicar-se a cada caso o conduziu ao desenvolvimento das suas “inter – consultas terapêuticas” outra inovação da
prática clínica que introduziu. 
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Um acontecimento relevante da vida desse autor foi a chegada em Londres, no ano 1926, de Melanie Klein (1882-1960), uma das mais
importantes analistas de criança da sua época, logo fazendo escola e seguidores. Winnicott aproximou-se e fez uma análise adicional com
um deles, Joan Rivière (1883-1962). A convicção do Kleinianos na importância suprema, para saúde psíquica, do primeiro ano da vida da
criança, foi compartilhada por Winnicott. Contudo esta visão diverge um pouco da de Freud e de sua a �lha Anna Freud (1895-1982) – ela
mesma uma analista de crianças, que também vieram para Londres em 1938, refugiados do Nazismo na Áustria. Esboçando-se uma divisão
dentro da Sociedade Psicanalítica Britânica entre os Freudianos ortodoxos e o Kleinianos; mas ao �nal da Segunda Guerra Mundial, em 1945,
um acordo tipicamente britânico estabeleceu três cordiais grupos: os Freudianos, o Kleinianos e um grupo “conciliador” ao qual Winnicott
pertenceu juntamente com Michael Balint (1896-1970) e John Bowlby (1907–1990).
Para Freud, ao brincar, a criança tem prazer na aparente onipotência que adquire ao manipular os objetos cotidianos associando-os a
símbolos imaginários como no jogo fort-da que evocava a presença da mãe na análise infantil que realizou. Não há dúvidas, porém que foi
Melanie Klein quem efetivamente trouxe a brincadeira para o trabalho psicanalítico com crianças. Klein reconhecera uma similitude entre (1)
a atividade lúdica infantil e o sonho do adulto, e (2) as verbalizações da criança ao brincar e a associação livre clássica.
Durante os anos de guerra trabalhou como consultor psiquiátrico de crianças seriamente transtornadas que tinham sido evacuadas de
Londres e outras cidades grandes, e separado de suas famílias. Ele continuou trabalhando ao Paddington Green Children’s Hospital nos anos
1960.
Passada a guerra, Winnicott tornou-se um médico contratado do Departamento Infantil do Instituto de Psicanálise, onde trabalhou durante 25
anos. Foi presidente da Sociedade Britânica de Psicanálise por duas gestões, membro da UNESCO e do grupo de experts da OMS. Atuou
como professor no Instituto de Educação e na London School of Economics, da Universidade de Londres. Dissertou e escreveu amplamente
como atividade pro�ssional independente.
Ele divorciou-se de sua primeira esposa em 1951 e, nesse mesmo ano, casou-se com Elsie Clare Nimmo Britton, assistente social psiquiátrica
e psicanalista. Morreu em 28 de janeiro de 1971, após o último de uma série de ataques de coração e foi cremado em Londres.
Discípulo de Klein, Winnicott redimensiona a brincadeira, situando o brincar do analista e o valor que essa atividade possui em si, instituída
como uma atividade infantil, e que também faz parte do mundo adulto. Para ele os analistas infantis por se ocuparem tanto dos possíveis
signi�cados do brincar não possuíam um claro enunciado descritivo sobre o brincar. Para ele “Brincar é algo além de imaginar e desejar,
brincar é o fazer”.
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Anna_Freud
https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial
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Araújo Aparecido
Psicanalista, Neuropsicanalista e Psicopedagogo
Teoria de Winnicott
Caro aluno (a) há várias maneiras de enunciar a novidade da psicanálise de D. W. Winnicott e uma delas refere-se à prática clínica que
decorre da sua nova perspectiva teórica. Enquanto na psicanálise tradicional existe um método que caracteriza, por excelência, a própria
tarefa analítica – a interpretação dos con�itos inconscientes relativos a elementos reprimidos – não se pode dizer o mesmo da clínica
winnicottiana.
A Mãe Su�cientemente Boa
Numa breve retrospectiva histórica sobre o conceito de mãe su�cientemente boa, tem-se datado como sendo do verão de 1949 um relato da
conversa entre Winnicott e a produtora da BBC de Londres, Isa Benzie, sobre a possibilidade de realizar uma série de nove palestras. Nessa
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conversa, Winnicott expressa interesse em dedicar os temas às mães, embora deixe claro que não possui qualquer intenção de ensinar às
mães a grande importância do que elas fazem pelos seus bebês.
Na sua concepção, toda mãe dedica-se à tarefa que tem pela frente, isto é, cuidar de um bebê. Isso é o que geralmente acontece, e constitui
uma exceção o fato de um bebê ser cuidado, desde o início, por uma outra pessoa que não seja sua própria mãe.
Embora seja perfeitamente possível explicitar as implicações clínicas de sua teoria, não se pode formular, num enunciado geral, um método
ou uma técnica que de�niriam o modo como se trabalha, psicanaliticamente, na perspectiva winnicottiana. A razão é simples: o que
determina o trabalho a ser feito – e a maneira como deve ser conduzido um determinado tratamento – é a necessidade do paciente, e esta
varia enormemente conforme a natureza do distúrbio que este apresenta. Sabemos dos textos winnicottianos já clássicos que o que serve,
por exemplo, para um paciente neurótico ou mesmo depressivo não serve, de modo algum, para pacientes cuja problemática central é
psicótica, ou mesmo para os anti-sociais. 
Para Winnicott, cada ser humano traz um potencial inato para amadurecer, para se integrar; porém, o fato de essa tendência ser inata não
garante que ela realmente vá ocorrer. Isto dependerá de um ambiente facilitador que forneça cuidados que precisa, sendo que, no início,
esse ambiente é representado pela mãe su�cientemente boa.
É importante ressaltar que esses cuidados dependem da necessidade de cada criança, pois cada ser humano responderá ao ambiente de
forma própria, apresentando, a cada momento, condições, potencialidades e di�culdadesdiferentes.
Segundo esse Winnicott a mãe su�cientemente boa (não necessariamente a própria mãe do bebê) é aquela que efetua uma adaptação ativa
às necessidades do bebê, uma adaptação que diminui gradativamente, segundo a capacidade deste em aquilatar o fracasso da adaptação e
em tolerar os resultados da frustração. 
Assim, podemos pensar que, se amadurecer signi�ca alcançar o desenvolvimento do que é potencialmente intrínseco, possíveis di�culdades
da  mãe  em olhar para o  �lho  como diferente dela, com capacidade de alcançar certa autonomia, podem tornar o ambiente não
su�cientemente bom para aquela  criança amadurecer. Não basta, apenas, que a mãe olhe para o seu �lho com o intuito de realizar
atividades mecânicas que supram as necessidades dele; é necessário que ela perceba como fazer para satisfazê-lo e possa reconhecê-lo
em suas particularidades.
[…] os cuidados maternos com o próprio bebê são inteiramente pessoais,
uma tarefa que ninguém mais pode realizar tão bem quanto a própria mãe.
Enquanto cientistas dão voltas ao problema, procurando provas como lhes
compete fazer antes de acreditar em qualquer coisa, as mães farão bem em
insistir em que elas próprias são necessárias desde o princípio. Esta
opinião não se baseia, devo também acrescentar, não se baseia em ouvir as
mães falarem, em palpites ou na intuição pura; é conclusão que fui
obrigado a estabelecer após longas pesquisas.
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Araújo Aparecido
Psicanalista, Neuropsicanalista e Psicopedagogo – INSTITUTO GAIO
https://www.youtube.com/watch?v=pmja_3u8sIw
Winnicott e a Prática Clínica
A distinção de seu trabalho, metodologicamente, em relação a Freud e outros, foi a decisão de estudar o bebê e sua mãe como uma “unidade
psíquica”, o que lhe permitia observar a sucessão de mães e bebês e obter conhecimento referente à constelação mãe-bebê, e não como dois
seres puramente distintos. Assim, não há como descrever um bebê sem falar de sua mãe, pois, no início, o ambiente é a mãe e apenas
gradualmente vai se transformando em algo externo e separado do bebê.
O ambiente facilitador é a mãe su�cientemente boa, porque atende ao bebê na medida exata das necessidades deste, e não de suas próprias
necessidades. Esta adaptação da mãe torna o bebê capaz de ter uma experiência de onipotência e cria a ilusão necessária a um
desenvolvimento saudável.
O conceito de “Preocupação Materna Primária” pode ser comparado a um estado de retraimento da mãe e é necessário para que ela possa
estar envolvida emocionalmente com seu bebê. Uma grande contribuição do autor refere-se ao conceito dos objetos transicionais e
fenômenos transicionais que surgem na superação do estágio de dependência absoluta em direção à dependência relativa, sendo que não é
importante o objeto que está sendo utilizado, mas sim, o uso que a criança faz desse objeto. Ele se coloca na zona intermediária, na
separação entre a mãe e o bebê, ajudando a tolerar a angústia de separação e ausência materna. 
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Winnicott – Principais Conceitos
Holding
Para Winnicott a  sustentação  ou  holding  protege contra a afronta �siológica. O  holding  deve levar em consideração a sensibilidade
epidérmica da criança – tato, temperatura, sensibilidade auditiva, sensibilidade visual, sensibilidade às quedas – assim como o fato de que a
criança desconhece a existência de tudo o que não seja ela própria. Inclui toda a rotina de cuidados ao longo do dia e da noite. A sustentação
compreende, em especial, o fato físico de sustentar a criança nos braços, e que constitui uma forma de amar. A mãe funciona como um ego
auxiliar.
Winnicott propõe que, durante os últimos meses de gestação e primeiras semanas posteriores ao parto, produz-se na mãe um estado
psicológico especial, ao qual chamou de “preocupação materna primaria”. A mãe adquire graças a esta sensibilização, uma capacidade
particular para se identi�car com as necessidades do bebê.
O holding feito pela mãe é o fator que decide a passagem do estado de não-integração, que caracteriza o recém-nascido, para a integração
posterior. O vínculo entre a mãe e o bebê assentará as bases para o desenvolvimento saudável das capacidades inatas do indivíduo.
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Entenda o Self Verdadeiro e Self Falso…
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Self Verdadeiro e Falso Self
O ser humano, para Winnicott, nasce como um conjunto desorganizado de  pulsões,  instintos,  capacidades perceptivas e motoras que
conforme progride o desenvolvimento vão se integrando, até alcançar uma imagem uni�cada de si e do mundo externo.
Quando a mãe não fornece a proteção necessária ao frágil ego do recém-nascido; a criança perceberá esta falha ambiental como uma
ameaça à sua continuidade existencial, a qual, por sua vez, provocará nela a vivência subjetiva de que todas as suas percepções e atividades
motoras são apenas uma resposta diante do perigo a que se vê exposta. Pouco a pouco, procura substituir a proteção que lhe falta por um
“fabricada” por ela. O sujeito vai se envolvendo em uma casca, às custas da qual cresce e se desenvolve o self. O individuo vai se
desenvolvendo como uma extensão da casca, como uma extensão do meio atacante.
(…) O papel da mãe é prover o bebê de um ego auxiliar que lhe permita integrar suas sensações corporais, os estímulos ambientais e suas
capacidades motoras nascentes.
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Araújo Aparecido
Psicanalista, Neuropsicanalista e Psicopedagogo – INSTITUTO GAIO
Winnicott diz que a “mãe boa” é a que responde a onipotência do lactante e, de certo modo, dá-lhe sentido. O  self verdadeiro  começa a
adquirir vida, através da força que a mãe, ao cumprir as expressões da onipotência infantil, dá ao ego débil da criança. A mãe que “não é boa”
é incapaz de cumprir a onipotência da criança, pelo que repentinamente deixa de responder ao gesto da mesma, em seu lugar coloca o seu
próprio gesto, cujo sentido depende da submissão ou acatamento do mesmo por parte da criança. Esta submissão constitui a primeira fase
do self falso e é própria da incapacidade materna para interpretar as necessidades da criança.
Nos casos mais próximos da saúde, o self falso age como uma defesa do verdadeiro, a quem protege sem substituir. Nos casos mais graves,
o self falso substitui o real e o indivíduo. Winnicott diz que na saúde o self falso se encontra representado por toda a organização da atitude
social cortês e bem educada. Produziu-se um aumento da capacidade do individuo para renunciar a onipotência e ao processo primário, em
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geral, ganhando assim um lugar na sociedade que jamais se pode conseguir manter mediante unicamente o self verdadeiro. O falso self,
especialmente quando se encontra no extremo mais patológico da escala, é acompanhado geralmente por uma sensação subjetiva de vazio,
futilidade e irrealidade. 
Objeto Transicional
O objeto transicional representa a primeira posse “não-ego” da criança, têm um caráter de intermediação entre o seu mundo interno e
externo.
Em Winnicott o conceito de objeto ou fenômeno transicional recebe três usos diferentes: um processo evolutivo, como etapa do
desenvolvimento; vinculada às angústias de separação e às defesas contra elas; representando um espaço dentro da mente do indivíduo. Ele
propõe ainda que em determinadas condições,o fenômeno ou objeto transicional pode ter uma evolução patológica, ou mesmo se associar
a certas condições anormais.
O objeto transicional é algo que não está de�nitivamente nem dentro nem fora da criança; servirá para que o sujeito possa experimentar com
essas situações, e para ir demarcando seus próprios limites mentais em relação ao externo e ao interno. 
O objeto transicional ocupa para um lugar que Winnicott chama de ilusão. Ao contrario do seio, que não está disponível constantemente, o
objeto transicional é conservado pela criança. Ela é quem decide a distância entre ela e tal objeto. Como os fenômenos transacionais
“representam” a mãe é essencial que ela seja vivenciado como um objeto bom. Quando dentro da criança, o objeto materno está dani�cado,
é pouco provável que ela recorra, de maneira constante, a um fenômeno transicional.
Encerramos mais uma disciplina e como sugestão, orientamos que assista o video sugerido acima e realize a leitura complementar dos
textos abaixo.
A clínica psicanalítica a partir de Melanie Klein
AINDA INTERPRETAMOS CRINÇAS A MANEIRA DE KLEIN
Anna Freud e Melanie Klein
Complexo de Édipo em Melanie Klein e Winnicott
LIVRO – DA_ANALISE_NA_INFANCIA_AO_INFANTIL_NA_ANÁLISE
Melanie Klein e as fantasias inconscientes.  
A relação mãe-bebê
A Teoria Winnicottiana do Amadureciment Humano
O papel do pai no processo de amadurecimento Humano
De Winnicott a Winnicott
Winnicott – Conceitos Fundamentais
 
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Consultoria em Perícia Judicial e Ass. Tec. no Campo
Sociojurídico – 60h
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http://e-gaio.com.br/wp-content/uploads/2019/05/A-cl%C3%ADnica-psicanal%C3%ADtica-a-partir-de-Melanie-Klein.pdf
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https://www.institutogaio.com.br/wp-content/uploads/2019/05/Anna-Freud-e-Melanie-Klein.pdf
https://www.institutogaio.com.br/wp-content/uploads/2019/05/Complexo-de-%C3%89dipo-em-Melanie-Klein-e-Winnicott.pdf
https://www.institutogaio.com.br/wp-content/uploads/2019/05/LIVRO-DA_ANALISE_NA_INFANCIA_AO_INFANTIL_NA_AN%C3%81LISE.pdf
https://www.institutogaio.com.br/wp-content/uploads/2019/05/Melanie-Klein-e-as-fantasias-inconscientes.pdf
https://www.e-gaio.com.br/wp-content/uploads/2019/11/A-rela%C3%A7%C3%A3o-m%C3%A3e-beb%C3%AA.pdf
https://www.e-gaio.com.br/wp-content/uploads/2019/11/A-Teoria-Winnicottiana-do-Amadureciment-Humano.pdf
https://www.e-gaio.com.br/wp-content/uploads/2019/11/O-papel-do-pai-no-processo-de-amadurecimento-Humano.pdf
https://www.e-gaio.com.br/wp-content/uploads/2019/11/De-Winnicott-a-Winnicott.pdf
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Clínica Psicanalítica: Orientações de Abertura de Consultório
e Outros
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