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Escolas psicanalíticas
1. Escola Freudiana (S. Freud)
2. Escola dos Teóricos das Relações Objetais (M. Klein)
3. Psicologia do Ego (Hartman; M. Mahler)
4. Psicologia do Self (Kohut)
5. Escola Francesa de Psicanálise (Lacan)
6. Winnicott
7. Bion 
1. Escola Freudiana
Sua clínica teve inicio com o uso de técnicas sugestivas (hipnose). Não se dando bem nessa técnica passa a utilizar a associação livre (o analisando deve falar tudo que vem a sua mente, expressando-se livremente, mesmo não fazendo sentido e sem censura, de modo espontâneo. Dessa forma, exploram-se conteúdos inconscientes).
 *o divã mostra-se como uma estratégia para essa técnica, com o analisando de costas podendo se expressar sem julgamento. 
*Primeiramente, Freud aplicou em si mesmo em sua autoanálise e interpretações de sonhos.
A associação livre facilitou a constatação das manifestações de repressões e resistências em seus pacientes. Essa contribuição fez com que Freud fosse considerado o “Pai da Psicanálise”. 
Segundo conceito fundamental: Forças Inconscientes. Decorrente da conclusão que as barreiras contra o recordar e associar eram provindas dessa força, funcionando como resistências involuntárias. 
*Ele concluiu que há conteúdos ocultos, reprimidos na nossa mente que precisam ser acessados, e uma forma de acesso é por meio da associação livre com a escuta flutuante do terapeuta, aquela em que o analista é atento, não focando em aspectos específicos, com postura passiva se importando com as manifestações do paciente. 
Alicerces da teoria e técnica: 
· Inconsciente dinâmico como principal motivador da conduta consciente.
· Livre associação de ideias 
· Importância dos sonhos como forma de acesso ao inconsciente
· Sexualidade da criança 
· Fenômeno das resistências, os mecanismos de defesa, repressões. 
· Transferência
· Presença constante da dualidade no psiquismo, como: pulsões (morte e vida), conflito constante de forças contrarias, entre id e superego, etc.
A evolução histórica da psicanalise pode ser divida pelas contribuições originais de Freud, sendo conceitos estruturantes para os paradigmas de cura na clínica: 
· Neurótico sofre de reminiscência e a cura consiste em rememora-las (Teoria do trauma)
· Tornar consciente o que é inconsciente (teoria topográfica)
· Onde houver Id, o Ego deve estar (teoria estrutural).
2. Teoria das relações objetais: Melanie Klein (1882 – 1960)
- teoria deriva da teoria pulsional de Freud, porém incorpora novas visões. 
- se difere por não dar ênfase aos impulsos biológicos, mas focar nas relações em torno da criança, nos padrões de relacionamento.
- destaca a intimidade da mãe e não a figura do pai como Freud 
- motivação do comportamento humano: busca por contato e relacionamento =/= prazer sexual
As necessidades atendidas das crianças são mais ligadas à relação da ação, o vínculo, e tudo que provém, do que ligadas à satisfação do prazer e impulsos. 
Relações Objetais: 
Objetos ligados à satisfação -> podendo ser pessoas, as partes de pessoas ou coisas inanimadas. 
Retemos tensão com desejos insatisfeitos, buscando algo que gere prazer como a mãe e seu seio, essa relação que estabelecemos na infância terá resquícios nos relacionamentos futuros que projetaremos e o olharemos como parte do objeto. 
VIDA PSÍQUICA DA CRIANÇA
Freud diz sobre a importância das experiências entre 4 a 6 anos que irão impactar toda a vida da criança. Melanie vai mais atrás se referindo a crianças de 4 a 6 meses. 
A criança nasce com predisposições para tentar reduzir a ansiedade causada pelas pulsões de vida e morte. Acredita-se que essa prontidão inata se dê por conteúdos primitivos herdados de gerações passadas pelo inconsciente. Esse conteúdo faz o recém-nascido ter uma vida mental repleta de fantasias. 
· Essas fantasias são mais relacionadas à noção de bom e mau (seio mau que não me alimenta; seio bom que me alimenta e por isso chupo dedo enquanto durmo); mais velhos as fantasias persistem, mas outras emergem, sendo regidas mais pela realidade, além das predisposições herdadas e o complexo de édipo. 
OBJETOS: 
O relacionamento é tanto fantasioso como real, e se estende depois além do seio para o rosto e as mãos. A criança entende que os objetos são extensões dela, está internalizado nela, introjetado na estrutura psíquica. Está dentro dela. 
Objetos internalizados = superego 
TEORIA DAS POSIÇÕES
O bebê vive conflito constante entre pulsões de vida e de morte, à medida que a psique se desenvolve ele prefere sensações gratificantes e evita às frustrações. Como forma de administrar suas vivências com esses sentimentos as crianças organizam essas experiências em posições. (prefere posições a estágios, pois não são estágios de desenvolvimento).
POSIÇÕES:
1. Esquizo-paranoide, o bebê tem emoções ambivalentes quanto ao seio da mãe por causa das pulsões, ao mesmo tempo, que quer devorar e o guardar também tem desejos de destruições com fantasias de aniquilações como mordidas e rasgões. Para tolerar esses sentimentos o ego (centro da psique do bebê) se divide em dois cada qual lida com um sentimento, fazendo o bebê parar de temer seus desejos de destruição e passa a se relacionar com fantasias (seio perseguidor e seio ideal). 
*ideal: gratificação, amor, carinho; quer guardar esse seio para proteger do seio mau (que quer destrui-lo) e para essa proteção se adquire a posição esquizo, como forma de organizar suas experiências. 
Duas características: sentimentos paranoicos de perseguição e clivagem (todos os objetos internos e externos têm uma versão boa e uma má)
Se desenvolve por volta dos 3 ou 4 meses; está enraizada na predisposição do bebê em ver valor positivo a sensação de nutrição e pulsão de vida e valor negativo a fome e pulsão de morte.
*A clivagem e a projeção (projetarmos nossas características e desejos negativos em outros objetos) não se restringem aos primeiros anos de vida. 
A clivagem é vista como um mecanismo para lidar com as incertezas do ambiente, separando o mundo do ‘’eu’’. Como dito é visto para além da infância, em, por exemplo, como idealizamos certo grupo ou pessoa e difamamos outros, por razões não necessariamente boas. 
A projeção é um mecanismo que serve para nos proteger de coisas difíceis que não queremos saber sobre nós mesmos. Para nos defender da ansiedade causada por esse reconhecimento, expelimos essa parte do ‘’eu’’ para objetos externos. Dessa forma, podemos punir e rivalizar porque está fora de si, se tratando do outro. Assim como também se podem projetar coisas boas, não reconhecendo em si, vendo o outro como ideal. Importante entender o conceito para ver se o discurso de alguém está honesto ou apenas afetado por esses processos. 
A partir do quinto ou sexto mês do bebê, este começa a entender os objetos externos ambivalentes como um só, tendo uma visão mais realista da mãe, compreendendo está ser um ser independente dele e que pode ser tanto boa quanto má. O ego começa a amadurecer a ponto de tolerar os próprios desejos de destruição em vez de projetá-los em objetos maus. 
Por outro lado, compreende que a mãe sendo independente pode ir embora e tem medo dessa perda fazendo com que queira protegê-la inclusive dos próprios sentimentos de destruição. Entretanto o ego entende que o bebê é incapaz de proteger a mãe e desenvolve sentimentos de culpa pelos desejos destrutivos já sentidos pela mãe e que eram encarnados pelo seio mau. 
2. A posição depressiva é um misto de ansiedade pela perda da mãe e culpa por já ter desejado destruí-la. Segundo Klein, é desenvolvido desejo de reparação pelas agressões do passado e por ver a mãe como ser vulnerável, desenvolvendo sentimento de empatia por ela. 
Essa posição é resolvida quando a criança fantasia que conseguiu reparar as transgressões do passado e entende que a mãe não vai desaparecer e que sempre retornará. 
Caso essa posição não for completa, a pessoa desenvolve: 
- falta de confiança 
- incapacidade de superar o luto
- outras desordens psíquicas
Ambas as posições representam o crescimento normal do bebê.
Projeção segundo Melanie Klein:Mecanismo de defesa visto primeiramente com Freud, e continuado por Klein. 
Os mecanismos de defesa são ativados quando precisamos nos defender da ansiedade. 
Desde muito pequeno o bebê utiliza a projeção para reduzir a ansiedade provocada por sentimentos e impulsos que existem dentro dele, mas não consegue lidar. 
Exemplo: querer destruir o seio da mãe que não o alimenta sempre que chora, o deixando ansioso e ativando dessa forma a projeção para se livrar desse material psíquico, externando seus sentimentos e fantasiando que eles residem em outras pessoas, partes de corpos ou objetos. 
IDENTIFICAÇÃO PROJETIVA: 
Também projetamos em objetos externos aquilo que não conseguimos reconhecer em nós, mas depois introjetamos esse material de maneira distorcida. 
Pode acontecer de diferentes formas e ter efeitos benéficos ou deletérios em nossas relações interpessoais, pois na identificação projetiva aquele que recebe o material projetado pode se identificar e passar a se comportar de acordo com isso.
Na projeção simples o objeto pode não fazer ideia de que algo está acontecendo, mas na identidade projetiva o objeto é alterado pela projeção, e passa a ver a si mesmo como se tivesse aqueles sentimentos, atributos, pensamentos ou emoções que foram projetados nele. 
Na identificação, o que recebe o material projetivo passa a ser depositário daquilo que não foi digerido pelo projetor. 
Exemplo projeção positiva: terapia. 
Klein em sua teoria contribui acerca do ego e do superego, ignorando o id. 
Ego: Para Freud existe desde o nascimento, mas sem funções complexas até atingir os 3 ou 4 anos de idade, sendo anterior a isso apenas dominada pelo Id. 
Já Klein acredita que o ego atinge maturidade muito antes, numa forma extremamente desorganizada, mas com força para sentir ansiedades e utilizar mecanismos de defesa psíquicos e desenvolver relações objetais tanto na fantasia quanto na realidade. 
O ego se desenvolve primeiramente nas experiências de amamentação quando a mãe além de dar alimento, promove carinho e sensação de segurança. Entretanto, também experimenta sentimento de fome, abandono e insegurança quando a mãe não pode atendê-lo. Essas experiências agradáveis e desagradáveis estão na base do seio bom e seio mau, fantasias desenvolvidas pelo bebê. 
Essa fantasia com o seio é o ponto de partida para o desenvolvimento do ego, e este irá avaliar as experiências como relacionadas ao seio bom e mau, mesmo que não estejam ligadas à amamentação. 
Exemplo: bom -> expectativa de relações agradáveis com outros objetos, tornando-se protótipo para todas as relações interpessoais. 
Antes de surgir como ego íntegro, ele se divide para lidar com experiências prazerosas e desagradáveis, assim o ego do bebê desenvolve-se entre o eu bom e o eu mau. 
Bom: quando o bebê é amado e amparado
Mau: experimenta fome e desamparo 
Dessa forma o bebê avalia os pontos positivos e negativos dos objetos externos. Com o desenvolvimento a criança tem percepções mais realistas em vez de clivadas e o ego se integra. 
SUPEREGO: diferente de Freud acredita que surja antes dos 3 anos, não sendo uma superação do complexo de édipo e sendo muito mais cruel e duro do que Freud aponta. 
Para Freud o ego consiste em ego ideal caracterizado por sentimento de inferioridade e uma consciência de culpa. O que Klein concorda, mas em crianças mais velhas e adultos. Em crianças o superego inicial gera terror em vez de culpa. 
Esse terror se dá no medo de serem cortadas, dilaceradas e devoradas, criadas a partir dos desejos destrutivos e que estão enraizados nas frustrações vividas nas relações objetais. Os desejos são sentidos com muita ansiedade e o ego para reduzir isso acaba por mobilizar energia das pulsões, tendo essa base o desenvolvimento do superego.
3. Psicologia do ego (entre 1920 a 1930)
Representantes: Heinz Hartmann e Margaret Mahler
Mahler enfatizou a importância do meio ambiente para o desenvolvimento da criança. Interessada na dualidade mãe-bebê, documentando o impacto das primeiras separações da criança com relação à mãe. 
Ela repousa na teoria freudiana das pulsões e dos estágios de desenvolvimento libidinal.
Em sua teoria, o desenvolvimento da criança ocorre em fases: 
1. Fase autística, nas primeiras semanas;
2. Fase simbiótica, que dura até cinco meses;
3. Fase de separação-individuação (fim da fase anterior)
Avançam a partir dos trabalhos de Freud. Houve migração para os EUA por conta do nazismo, ajudando a dar espaço para a psicanálise nesse país que tem mais influência do behaviorismo. 
Ideias: 
Entende o ego como um elemento central, como se olhasse por outro ângulo sem quebrar a estrutura id, ego e superego. Estudando, dessa forma, como funcionam diversas características humanas. Como por exemplo, os afetos, em como o ego trabalha as emoções, a memoria, como esta se processa, nos engana e é afetada pelos nossos desejos e mecanismos de defesa, como o ser humano processa o conhecimento, como pensa, processa o mundo, como age. 
A psicologia do ego dialoga com outras áreas, como medicina, biologia, antropologia e educação. E tem como foco os mecanismos defensivos do ego, principalmente para conter as questões negativas do id, chamadas pulsões de morte, destrutivas, ligadas a sexualidade e agressividade. 
O foco é o ego, mas em como o aparelho psíquico se defende das pulsões geradas pelo Id. 
Ego e Self: 
O ego é uma instância do aparelho psíquico carregada de funções (repressoras contenções do id, ponderação ao superego...). Já o self caracteriza-se por representações que determinam o ‘’sentimento’’ de si mesmo, são as imagens que construímos de nós mesmos, como nos vemos e nos sentimos em relação a si e ao mundo.
O ego busca adaptar as necessidades pulsionais ás imposições da realidade, em uma capacidade de síntese e integração. 
Essa capacidade do ego de negociar as exigências do Id e do superego é facilitada pela autonomia primaria e secundaria do ego, e uma serie de subestruturas, divisões dentro do ego, permitindo uma área livre de conflitos e livre utilização de energias.
*subestruturas – nem toda energia do ego viria do Id. 
Há conflitos intrasistêmicos e intersistêmicos, aqueles que o ego tem com ele mesmo e o com os outros elementos do aparelho psíquico. O ego poderia em determinada situação entrar em conflito com ele mesmo, não apenas servir de negociação entre id e ego, mas negociação com ele próprio para uma tentativa de maior equilíbrio emocional. 
Isso reforça o foco no ego em que há uma divisão egoica que permite um regresso do sujeito a certas fases do seu desenvolvimento, como por exemplo, o entendimento da criatividade artística. 
Entendemos em Freud um sistema tripartido em id, ego e superego. A psicologia do ego entende que o próprio ego apresenta subdivisão, além dessa tripartição. Existem áreas diferentes nesse ego e inclusive áreas independentes dos impactos do Id, autônomas, que nos permitem construir comportamentos sem que eles fossem necessariamente formas de contenção do Id. 
Não obedece as regras, mas não sai delas. Construir uma alternativa dentro do sistema existente. 
O interesse dessa escola está nos mecanismos de defesa e a relação com o pré-consciente. 
4. Psicologia do self
Escola representada por Heiz Kohut e influenciada pelo Freud. Tendo como foco as representações que a pessoa constrói. Em sua obra “Introspecção, Empatia e Psicanálise” destacou como importante para o método psicanalítico a empatia. 
Ideias: 
1) Deslocou o centro da livre associação do analisando para a introspecção e recíproca, empatia. O terapeuta desta corrente não está somente preocupado em interpretar a livre associação, mas em conhecer como funciona o sistema interno de representação do paciente, não analisando apenas o relato, mas entender como esse sistema é construído para chegar a esse relato. (método introspectivo-empático para captar dados e observação da experiência clínica)
2) Deslocamento do complexo de édipo para “falhas do self-objetos primitivos”. Como se o complexo estivesse ligado aquelesobjetos que o paciente tenta adorar e destruir ao mesmo tempo, acontecesse nessa relação e não depois no desenvolvimento. 
3) Internalização transmutadora, esse deslocamento também pode acontecer com o analista, o paciente deslocar o complexo para o analista (como pessoa, por exemplo, o ver como seu pai, fazer essa transferência). 
4) Se o analista permitir uma transferência nesse nível há consequência: transtorno do sentimento de identidade (paciente distorcer mais ainda a representação que ele tem dele mesmo). Resolver: cortar a relação, processo de castração. 
5) Estudos sobre o self e narcisismo
6) Diferente de outras obras, antes de ser patológico, o narcisismo pode passar por um processo de evolução, se transformando em empatia, sabedoria, humor, consciência de finitude (limitações, falhas). Algo que pode gerar processo de transformação conforme trabalha suas representações. 
7) Divisão do self – as representações passam por duas grandes etapas: 
Self grandioso = quando esse self narcísico de representação de si é uma imagem perfeita e onipotente (representações de ser insubstituível, perfeito, etc), pode ser trabalhada para uma autoestima mais equilibrada e uma ambição no sentido de desejar evoluir e crescer com o próximo. 
Imago parental idealizada = imagem perfeita dos pais como se fosse parte do sujeito. 
8) Percepção de que o analista é parte do sujeito, como se o analista fosse enxergado como alguém que é extensão do paciente. 
9) Leitura de que pacientes, quando frustrados, podem entrar em “fúria narcisista” (aumentando seu narcisismo para combater a frustração, distorcendo autoestima e autoconfiança). 
5. Escola Francesa de Psicanálise: Lacan (1901 – 1984)
Especializado em psiquiatria se interessou particularmente pelo estudo das paranoias.
Tese: “Da psicose paranoica em suas relações com a personalidade”. 
Revoltado com o crescimento da Psicologia do Ego nos Estados Unidos, que Lacan acreditava estar deturpando o real sentido da psicanálise, resolveu dirigir seus estudos para uma releitura de Freud. Apesar de sempre fiel ao mestre, fez radicais reinterpretações dos textos freudianos, ao mesmo tempo que deu uma dimensão totalmente estruturalista á psicanálise.
Dissentiu com a IPA e criou sua própria escola, mas poucos anos antes de sua morte dissolveu sua própria escola. 
Considerado rebelde pelas escolas clássicas de sua época, pois conduzia as sessões de uma forma peculiar: interrompia sessões ao seu gosto, recebia pessoas a qualquer hora, ficava muito tempo com um cliente num dia e no outro apenas dez minutos, aceitava famílias em analise, etc. 
Estudou com mais profundidade quatro áreas do psiquismo: 
1. Etapa do espelho, com a imagem do corpo. – prolonga-se na constituição do sujeito dos 6 aos 18 meses, dividida em três fases de seis meses cada. 
2. Linguagem 
3. Desejo
4. Narcisismo e Édipo 
Principais contribuições: 
· Para Lacan, a analise “não deve ficar reduzida á mesquinharia exclusiva do mundo interno”, ou seja, não bastava acessar conteúdos inconscientes enraizados no sujeito.
· Pelo contrario, o analista deve dar importância muito especial á palavra do paciente (que pode ser cheia ou vazia de significados), assim mesmo ele deve também rastrear a “cadeia de significantes” que está contida no conteúdo, forma e estrutura da “linguagem”. 
· Modificações no setting: ao invés dos habituais 50 minutos, para os lacanianos esse tempo “cronológico” foi substituído pelo “tempo lógico” que alude ao fato de que é importante sessão terminar quando se processa na mente do analisando o “corte simbólico”, o insight, passando do plano “imaginário” – onde a palavra do paciente é “vazia” e pode obstaculizar o acesso a verdade – para o plano de registro simbólico, onde a palavra deve ser “plena” e realmente a favor da comunicação e das verdades. 
· Para Lacan, a transferência do paciente resulta de uma resposta deste a uma atitude preconceituosa do psicanalista (critica essa postura de sujeito suposto a saber do analista, como este fosse um detentor do saber)
· Dá menos importância ainda a contratransferência, não acreditando que poderia ser um importante instrumento técnico. 
Winnicott
Nasceu na Inglaterra (1897 – 1971)
Discípulo de Melanie Klein; foi médico pediatra por 40 anos. 
Segundo Winnicott, o ambiente facilitador é a mãe suficientemente boa, porque atende ao bebê na medida exata das necessidades deste, e não de suas próprias necessidades. Esta adaptação da mãe torna o bebê capaz de ter uma experiência de onipotência e cria a ilusão necessária a um desenvolvimento saudável.
Conceito do falso self: quanto maior o “desajuste” entre a mãe e o bebê, maior a distorção e interrupção no desenvolvimento da personalidade deste. 
Para o autor, a psicopatia ou tendência antissocial caracteriza-se como um transtorno no qual a falha ambiental tem um importante papel. 
Foca seus estudos no desenvolvimento infantil, estendo-os para a relação da família (principalmente o papel da mãe).
Séc. XX passa a ter a ideia de infância* -> Assim como a adolescência, é uma mistura de biológico e cultural com impacto psicológico. A criança é vista como ser separado com características e necessidades particulares.
Seu foco é em crianças menores em fases de desenvolvimento saudável tanto do ponto de vista biológico como emocional. (todas as etapas que possam existir na infância)
Assim como Melanie Klein, também trabalha a questão do objeto transicional (urso, paninho... como substitutos do seio), a diferença é o entendimento que há um risco patológico entre a criança e objeto, sendo um fetiche, em que a criança vai se desenvolvendo e não o larga. 
Principal trabalho: Desenvolvimento emocional primitivo (1945)
Propõe as três etapas de desenvolvimento da criança: 
1) Integração e personalização – criança logo depois do nascimento está numa condição de “dependência absoluta” apesar de sua crença mágica de possuir uma “absoluta independência” (necessita do seio, mas acredita que este é uma extensão sua e, portanto quem o comando é ela, sendo um ser autônomo).
2) Adaptação à realidade – a mãe tem o papel de ajudar a criança a sair da subjetividade total e prove-la com os elementos da realidade objetiva, de modo que a criança comece a evocar “aquilo que realmente está á sua disposição” 
3) Crueldade primitiva – todo bebê tem uma carga genética com uma certa cota de agressividade que muitas vezes volta-se contra ela mesma, e que também vem com a fantasia de ter danificado a mãe; no entanto, ele enfatiza os aspectos construtivos da agressividade e a esperança da criança de que sua mãe lhe compreenda, ame e sobreviva aos seus ataques. 
Se localizar no mundo e depois estabelecer uma desconexão com a mãe
Mãe tem o papel de ego auxiliar, pois acriança ainda está na fase egocêntrica, essa figura o sujeito que vai ajudar a criança a se desconectar da ideia de onipotência, ajuda-la a compreender que ela é um ser autônomo e que portanto é um individuo a parte, e que esta pode ter comportamentos agressivos em relação a mãe neste processo, sendo uma derivação do conceito de seio bom e mau, e está relação dúbia é a mãe que ajuda a criança a desconectar-se do processo de alucinação 
Objeto transicional: como a criança muitas vezes não dá conta da mudança da ilusão para a realidade, ela substitui o seio pelo paninho, por exemplo. Não faz a ruptura de uma vez, passa por uma transição que é sintetizada num objeto (exemplo: urso, pano, chupar o dedo)
Relação da criança com a mãe é uma unidade psico-soma: 
Somático: estabelecer uma relação psíquica, emocional e se refletir no corpo.
Unidade: mãe e filho um só, como extensão (na visão da criança).
No final da fase ocorre a personalização: criança percebe que habita seu próprio corpo, começa a se desconectar da mãe, entendendo que há uma realidade em volta dela, inclusive a mãe faz parte, e o corpo é separado. Começa a construir a ideia de auto-imagem, constrói gradativamente a ideia de ser uma persona separado da mãe. 
Parte 2: 
Processo de adaptação á realidade, quando a criançasai da fase de absoluta dependência, de um processo alucinatório (há distorção da realidade, mas ainda assim há relação com a realidade, a criança não tem estrutura psíquica ainda para distinção)
A mãe quem vai auxiliar a criança na desconexão, no entendimento que há uma realidade objetiva, quando a criança começa a perceber o papel real do seio (parte da mãe e não uma extensão sua). 
Aos 3-4 anos a criança já é capaz de estabelecer essa relação, porém tem a probabilidade da criança não ter abandonado o objeto transicional, pode apenas ter trocado, por uma mamadeira por exemplo.
Gradativamente deixa de ser egocêntrica, com a noção de uma imagem que os outros têm dela, ocorrendo no convívio social na escola. 
Parte 3: 
Essa construção de uma realidade objetiva vai acontecer com certo tom de agressividade por parte da criança, inconscientemente, com resistência e carga egoica de defesa.
Por este motivo o objeto transicional é importante, é para fazer a transição e ajudar a sair da dependência, e não um objeto definitivo, pois se não vira fetiche, um culto ao objeto, passado por isso, será mais fácil para a criança se inserir no social, indo para a escola. 
A agressividade pode ser uma resposta inconsciente á uma mudança, essa mudança é parte da criança, mas também é imposta pela realidade objetiva, pela mãe. 
Quando é imposta pelo outro é desagradável e gerará resistência. 
Isso vem da corrente psicologia humanista, a ideia de que para mudar o primeiro item da lista é o sofrimento. 
Essa mudança de fase de desenvolvimento se dá com certo grau sofrimento psíquico, a criança está adaptada a um modelo e começa a tomar consciência que esse modelo não existe mais, a mãe é um instrumento da conscientização que há um novo modelo e por isso tem a resistência, e consequentemente, a agressividade.
Winnicott defende que essa crueldade seja inata, com uma carga genética, não é um comportamento desenvolvido no meio, inconsciente como reação a um processo de mudança que a mãe estabelece para uma efetiva autonomia. 
A criança tem uma sensação ilusória de que esta cometendo danos a mãe, no sentido de agressividade, de reação ao corte do laço, resistindo achando que está machucando a mãe quando está machucando a si mesma. 
Exemplos: grudar na professora como se fosse uma substituta da mãe; morder e bater em colegas de classe. 
Winnicott diz que a criança passa por um período de hesitação, ou seja, de duvida e incerteza, a criança não resiste o tempo todo, duvida do que fazer, o por que não sou mais o centro? Por que tantos não? 
Inclusive o analista pode ser transformado em objeto transicional pela criança, por meio da transferência, transferindo a agressividade que não consegue aplicar na mãe, resistindo ao analista, e este precisa levar em consideração em sua interpretação. 
Para Winnicott todas as pessoas apresentam um grau de dependência, o terapeuta deve ajudar o paciente a passar pelas fases no sentido de dar três passos:
1. Dependência absoluta (muitas vezes a criança não consegue fazer essa passagem sozinha com o auxilio da mãe)
2. Dependência relativa 
3. Estabelecer um grau de independência (se perceber um ser autônomo) 
A partir dessas relações, estudou outras, como: 
Na questão do desenvolvimento, eventualmente o ambiente falha, de uma maneira precoce, nos primeiros anos da vida da criança, (exemplo: com uma passagem para escola traumática, um ambiente familiar complicado, dificuldade de entender os papeis dos outros em relação a ela), se isso tudo acontecer repetidamente, pode dar uma sensação de congelamento do fracasso.
*ideia de que esses problemas do ambiente quando acontecem sucessivamente podem dar a ideia de que sempre será assim. Há uma dificuldade de entender que aquilo é só um fracasso, e não um destino. 
Winnicott pensando em um conceito também da Klein irá usar a ideia de que regredir as fases anteriores na terapia irá ajudar o sujeito a descongelar, a entender que é possível estabelecer uma relação diferente com a realidade objetiva.
Na clinica, isso pode reproduzir na relação terapeuta-paciente os papeis de mãe-criança*, e estabelecer uma relação de criação e descoberta (referente aos papéis). O analisando percebe que este vínculo serve para refazer esses processos que estavam congelados ou defeituosos. E o analista que fará o analisando atingir certo grau de independência. 
*concepção simbólica, o paciente pode ser um adulto, como em relacionamento afetivo em que muitas vezes o homem reproduz inconscientemente o papel que era da sua mãe, gerando problemas emocionais e de sofrimento psíquico. (isso pode acontecer com qualquer pessoa da nossa vida, uma figura que corremos quando há problema).
O terapeuta não pode cair na de virar um guru, em que o paciente o procura para todas as decisões da vida, estabelecendo dependência. É o terapeuta que precisa cortar essa relação e ajuda-lo a ser autônomo, partindo de si mesmo. 
Em relação ao objeto transicional como fetiche, muitas vezes quando analista está trabalhando com o paciente no congelamento de fracassos e necessita de uma regressão é muitas vezes mais importante haver um manejo, por parte do terapeuta, do que simplesmente interpretar. 
Para Winnicott deve-se enxergar de maneira positiva a questão da agressividade do paciente, com uma condição de esta ser simbólica, pois deve preservar o alvo, por ser amado e agredido, não é apenas agressividade por agressividade, é um comportamento simbólico ambíguo.
Bion (1897 – 1979)
Nasceu na Índia, e foi discípulo de Melanie Klein, além de fazer cruzamento com várias teorias para constituir seu próprio caminho teórico. 
Foi mandado para Londres com sete anos para estudar, em 1997 a índia era colônia inglesa (período do neocolonialismo, em que as principais nações europeias do período, como Itália, França, Alemanha, Bélgica, Holanda, principalmente Inglaterra, tinha colônias na Ásia e África) ao nascer na índia e de família inglesa, acaba voltando para a Inglaterra. Seu pai é executivo.
Estuda medicina, depois vai para psiquiatria e por fim psicanálise. 
Questiona o grande número de teorias existentes na psicanálise e então propõe que elas virem modelos, e da mesma maneira, ele propôs uma simplificação por “elementos da psicanálise”, em formas de guiar a prática do terapeuta na clínica.
Sendo os elementos: 
1. Uma permanente interação entre a posição esquizoparanóide (PS) e depressiva (D).
2. A identificação projetiva na relação continente-conteúdo.
3. Os vínculos de amor (L), ódio (H) e conhecimento (K).
4. As transformações.
5. A relação entre ideia (I) e razão (R).
6. A dor psíquica. 
Bion tem dois grandes méritos a respeito da história da psicologia, sendo eles:
1. Sempre estar próximo da clínica, seus estudos se aproximarem da prática.
2. Contribuições atuais
Na década de 40 seus estudos voltavam-se para os grupos para poder entender relações comportamentais, os impactos de como dentro do grupo construía dinâmica.
A partir da década de 50 trabalhou intensamente com pacientes em estado psicótico, inspirado pelos mecanismos psicóticos postulados por Klein, e que estavam subjacentes na dinâmica grupal. Seus estudos, então, eram mais sobre distúrbios linguagem, pensamento, conhecimento e comunicação, justamente para entender a complexidade da comunicação, o que o paciente tenta trazer, entender o vínculo paciente-terapeuta. 
Ele cria um norte para os terapeutas entenderem a si mesmo e aos pacientes no processo terapêutico, atentando-se ao vínculo. 
Bion enfatizou que toda análise é um processo vincular entre duas pessoas que vão enfrentar muitas angústias diante dessas verdades (existem três angustias: as que o paciente traz, as que o terapeuta possui e as que nascem no relacionamento entre os dois), e isso impõe que o analista possua condições necessárias mínimas (como uma condição para ele ser verdadeiro): 
· Um permanente estado de “descobrimento”: manter-se alerta para descobrir novas questões nessa relação com o paciente, novos olhares sobre as mesmas coisas;
· Uma capacidade de ser “continente”,aliado a uma “função-alfa”; terapeuta figura sólida, que guia a relação.
· Uma “capacidade negativa” (ou seja, uma condição de suportar, dentro de si, sentimentos negativos, como é, por exemplo, o de um “não saber”);
· Uma “capacidade de intuição”;
· Estado de paciência e de empatia;
· A necessidade de que, na situação analítica, a mente do analista não esteja saturada por: memória, desejo e ânsia de compreensão imediata;
· Reconhecimento de que o analista também é importante como “pessoa real” e que ele serve como um novo modelo de identificação para o analisando.
Condições que o terapeuta tem que ter para estabelecer esse vínculo, inclusive olhando para si próprio (as suas condições) e também deverá perceber que há características presentes de comportamento, tanto nos terapeutas como nos pacientes, essa percepção de que há em ambos, reforça o que ele chama de verdade terapêutica, que é uma relação de vinculo efetivo entre quem analisa e quem é analisado.
Outras mudanças na clinica psicanalítica promovida por Bion:
Conceito de atividade interpretativa = não só interpretar o inconsciente, mas também promove transformações, sempre em direção ás verdades originais, levando o analisando a ser um questionador de si mesmo, a confrontar uma parte sua com uma outra oposta ou contraditória, e assim por diante. 
Bion evita empregar o termo “cura analítica”, pois nunca existiu uma cura completa. 
Autor cita que em qualquer sujeito há existência de uma parte psicótica da personalidade (não psicose clínica) sendo elas: 
· Inveja excessiva 
· Intolerância a frustrações (risco de contratransferência; importância da terapia). 
· Identificação projetiva (colocar no outro, aspectos que odeio em mim mesmo, inconscientemente).
· Ódio ás verdades (essência de nós mesmos, que muitas vezes odiamos; paciente toca em questões que ainda não conseguimos lidar em nós mesmos). 
· Hipertrofia da onipotência (achar que não somos falíveis, resistentes a frustrações, um complexo de Deus, nossa verdade é absoluta). Essa onipotência se traduz em um comportamento ou olhar arrogante. Ao invés da aprendizagem pelas experiências, um superego excessivo, ou seja, minha moral está acima de todas as outras.
Novo olhar a respeito da identificação projetiva, anteriormente trabalhada em Klein, chamando de terror sem nome:
Temos que tomar cuidado porque o paciente pode transferir para nós como premissa o fato de sermos continente, de termos todas as respostas, e isso nos aterroriza, pois a partir do momento em que aceitamos essa transferência e aceitamos esse papel, fica impossível de resolver, pois incorre a onipotência. Ser apenas a fonte do saber acaba por perdemos a noção de sermos sujeitos, que detém angústias e atrapalha o vínculo.
O paciente irá vir com essa projeção de sermos os detentores do saber e cabe ao analista dissociar essa ideia. 
Outra questão direciona-se ao processo terapêutico não procurar apenas as interpretações das manifestações inconscientes, como se esse fosse o único material a ser observado. Bion propõe ampliar o olhar de interpretação, buscando também nas manifestações conscientes o que é linguagem do paciente para clarear melhor as próprias manifestações inconsciente, tendo a relação entre os dois pontos para ajudar no que ele chama de função psicanalítica da personalidade.

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