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GESTÃO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE: ÍNDICES ZOOTÉCNICOS E ECONÔMICOS COMO CRITÉRIOS PARA TOMADA DE DECISÃO Antonio Chaker El-Memari Neto Zootecnista, MSc, Terra Desenvolvimento Agropecuário, Rua Bernardino de Campos, 612 CEP 87030-160 Maringá, PR. Correio eletrônico: antonio@terradesenvolvimento.com.br INTRODUÇÃO Na história recente encontravam-se empresas, ou melhor, fazendas, sem definição no “processo de gestão” gerando recursos e até obtendo crescimento. Este fato traduzia uma exploração que oferecia tal liberdade, onde a sobrevivência do negócio é obtida com facilidade maior que em outros segmentos. Por outro lado, “os tempos” mudaram, as margens médias sobre a venda diminuíram de 45% para 25% . Diante disto, o domínio de informações e o conhecimento técnico sobre as ações que se pretende estabelecer, são condições especiais para o sucesso da atividade agropecuária (Sette, 1998). Desta forma, o negócio para ser bem gerenciado, é necessário um perfeito conhecimento do que ocorre dentro da fazenda e do ambiente na qual ela está inserida (Medeiros, 1999). Inúmeras definições são encontradas quando a palavra em questão é ADMINISTRAÇÃO. Podemos considerar que o conceito clássico de administrar compreende uma série de funções que buscam o LUCRO como objetivo final, ou seja, administrar pelo custo com melhor benefício para obter o melhor resultado. A empresa é um conjunto organizado de recursos econômicos, sociais e humanos. Este conjunto caracteriza uma unidade produtora que visa criar riquezas, transacionando em dois mercados: um fornecedor e outro consumidor. Infelizmente, a fazenda, na maioria dos casos, não é considerada uma empresa. Sendo assim, não apresenta características administrativas inerentes a administração de uma empresa. A falta de planejamento e os baixos índices de produtividade são reflexos, principalmente, da concepção administrativa. Observa-se intenção de melhoria por muitos pecuaristas, por outro lado, o desconhecimento da real situação limita o estabelecimento de metas e execuções pontuais em busca da evolução, resultando em baixos índices zootécnicos e modestas rentabilidades. PROCESSO DE GESTÃO Em resumo, temos de saber “ONDE ESTAMOS” para determinar para “AONDE VAMOS”. Antes de qualquer tomada de decisão, se faz necessário o levantamento completo das informações relacionadas ao setor de produção e seus adjacentes. O inventario geral deve ser objetivo e criterioso para que possa fornecer o diagnóstico verdadeiro da atual situação da empresa. Figura 1 – Fluxograma de diagnóstico produtivo financeiro Após diagnóstico e de posse do perfil da empresa, as funções básicas da administração são: O planejamento, a organização, a direção e o controle, quando tomadas em conjunto, formam o que se denomina de processo administrativo. De forma mais objetiva tomemos um controle de processos conhecido como ciclo PDCA. O ciclo PDCA trata-se de um método de controle de processos muito utilizado nos programas de gestão pela qualidade total. Foi desenvolvido na década de 30 pelo americano Shewhart, mas foi Deming seu maior divulgador, ficando mundialmente conhecido ao aplicar nos conceitos de qualidade no Japão. É baseado em Planejamento (Plan), Execução (Do), Controle (Chek), Ações corretivas (Act) Diagnóstico da Empresa Análise Retrospectiva Análise Prospectiva Desempenho Produtivo Desempenho Financeiro Projeções Financeiras Projeções Produtivas PLANEJAMENTO Planejamento é uma formulação sistemática e devidamente integrada que expressa uma série de propósitos a serem realizados dentro de determinado prazo, levando em consideração as limitações impostas pelos recursos disponíveis, bem como as metas prioritárias definidas. Planejar é procurar antever as ações do futuro, de uma forma lógica e organizada, fazendo com que a empresa rural torne seus objetivos mais claros, podendo propiciar uma melhor coordenação de esforços para atingi-los. Segundo Dossa, 1993, o planejamento ocorre em três níveis: 1. Estratégico ou institucional 2. Gerencial 3. Operacional Planejamento estratégico No planejamento estratégico as decisões são de médio a longo prazo e envolvem a empresa como um todo. Para tanto, consideram-se as seguintes etapas: • Determinação dos objetivos da empresa; • Análise do ambiente (ameaças, restrições, oportunidades); • Análise interna da empresa (disponibilidade e exigência de recursos financeiros, físicos, mercadológicos, humanos e administrativos); Plano com metas e os meios para atingi-lá Execução do plano após TREINAMENTO Comparar as metas com os resultados obtidos Agir corretivamente ou manter padrões • Geração, avaliação e seleção de estratégias; Planejamento gerencial No planejamento gerencial as decisões são de curto a médio prazo. Geralmente são estabelecidas atividades, ou seja, são decisões de “como fazer” para atingir os objetivos estabelecidos no nível estratégico. Planejamento operacional No planejamento operacional estabelecem-se as operações e tarefas do dia-a-dia da empresa. Os níveis do planejamento podem estar submetidos dentro do método PDCA que se baseia no controle de processos, foi desenvolvido na década de 30. EXECUÇÃO O grande princípio para que a execução tenha o máximo de chances de sucesso, é ser precedida de um criterioso planejamento e sobretudo com treinamento dos responsáveis pela execução. Muitas vezes, ao contrário do recomendado, executa-se atividades sem tomarmos as medidas acima sugeridas. Sugere-se o método 5 W e 1 H para garantir que a operação seja conduzida sem nenhuma dúvida por parte das chefias e subordinados. Os 5 W correspondem às seguintes palavras do inglês: What (o que), Who (quem), When (quando), Where (onde) e finalmente Why (por quê). Desta forma estarão claros todos os parâmetros da execução. CONTROLE A função de controle compreende a anotação ou registro das principais atividades da propriedade, a fim de verificar se as ações executadas ou os resultados obtidos estão de acordo com o planejado. É uma tarefa contínua, que observa o desempenho de cada ação e permite as devidas correções em tempo hábil. Antes de se iniciar o controle devemos argumentar: QUANDO E PARA QUÊ? Esta indagação tem o propósito de nortear a verdadeira necessidade do que está sendo controlado. De forma mais objetiva, o que é possível ser feito com a informação para que o sistema evolua. O controle deve ser útil: FAZER PARTE DA SOLUÇÃO E NÃO DO PROBLEMA! É muito comum nos depararmos com “muito papel” e pouca informação ou mesmo com muitas informações, porém dispostas de uma maneira inacessível. Três níveis de controle são estabelecidos: Estratégico, Gerencial e Operacional. No nível estratégico, o sistema de controle procura avaliar o desempenho global da empresa (controle de lucros e perdas da empresa como um todo) através de determinados relatórios sintéticos. No controle gerencial, o resultado das atividades é explicitado e no controle operacional procura-se observar a eficiência das tarefas realizadas. Sistemas de Controle A tarefa de gerar informações gerenciais, que permitem a tomada de decisão com base em dados consistentes e reais, é uma dificuldade constante para os produtores rurais. O administrador de um empreendimento tem a necessidade de saber onde e de que forma estão aplicando seus recursos, e qual está sendo o retorno econômico obtido. A informação gerencial é a resultante do que na realidade ocorre no empreendimento. Por meio da classificação eorganização dos dados do movimento produtivo, econômico-financeiro diário da propriedade, é possível gerar estas informações. Ela vai indicar a produção e o volume de receitas por atividade nos níveis do investimento por setor, e as quantias desembolsadas por tipo de despesas. Existem diversas técnicas de controle que podem auxiliar na obtenção dessas informações gerenciais. É importante saber em qual nível de detalhamento e sofisticação o empreendimento se encaixa. O primeiro passo é partir do princípio de que o modelo adotado deve utilizar dados que sua estrutura organizacional consiga gerar normalmente. É difícil não lembrar da importância da informática na controladoria. Segundo Antunes, 1996 a informática (informação automática) surgiu justamente para possibilitar o acúmulo de grandes volumes de informações, possibilitar pesquisas além de transferir dados de forma rápida e correta. Por outro lado, muitas vezes a informática recebe uma carga de responsabilidade que não merece. O sucesso do controle não é apenas a escolha de um bom software, e sim uma equipe de campo bem treinada para registrar as ocorrências. Um dos pontos chaves do sucesso é o FECHAMENTO MENSAL, isto é todas as informações devem ser avaliadas no período máximo de um mês. Desta forma, caso ocorram dúvidas, as mesmas são mais simples de serem esclarecidas. AÇÃO CORRETIVA Com o propósito de verificar os resultados que se está obtendo, sua conformidade com o planejado, as ações corretivas traduzem o novo início do ciclo com o planejamento pautado nos resultados obtidos e esperados. ÍNDICES ZOOTÉCNICOS Quanto ao desempenho produtivo, os índices zootécnicos (IZ) traduzem a principal ferramenta de avaliação de desempenho. Os IZ são dados produtivos referentes aos segmentos da exploração. Eles refletem em forma numérica (relação entre dados) o desempenho dos diversos parâmetros da exploração pecuária. A interpretação dos índices deve ser feita de forma conjunta com as características de produção empregadas na propriedade. Diversas formas e nomenclaturas são encontradas, sendo assim, devemos nos atentar quanto à metodologia de cálculo do índice em discussão. Abaixo segue um exemplo da relação entre a taxa de desmame e o custo do bezerro nas fazendas assistidas pela Terra Desenvolvimento Agropecuário. Figura 2 – Taxa de desmame e custo de produção do bezerro ÍNDICES REPRODUTIVOS ÍNDICE DE FERTILIDADE/PRENHEZ: É a relação do número de fêmeas em cobertura que ficaram prenhes em determinado período de exposição reprodutiva. ÍNDICE DE FERTILIDADE = No de Fêmeas prenhas No Fêmeas em cobertura x 100 150 180 210 240 60 65 75 80 85 Taxa de Desmame (%) Cu st o do B ez er ro (R $) 350 250 200 ÍNDICE DE FECUNDIDADE/NATALIDADE: É a forma de medir o resultado das fêmeas em cobertura, quantas conseguiram parir bezerros vivos ou não. ÍNDICE DE FECUNDIDADE = No de bezerros nascidos No fêmeas em cobertura Tabela 1 - Efeito da eficiência reprodutiva na estrutura do rebanho Natalidade % Matrizes necessárias para produzir 1000 crias/ano 85 1176 75 1333 60 1666 40 2500 A Tabela acima descreve a elevação no número de matrizes para se produzir a mesma quantidade de bezerros quando ocorre redução nos índices de natalidade. INDICE DE MORTALIDADE INTRA-UTERINA (MII): Representa o índice de perdas de animais que foram abortados, reabsorvidos ou natimortos, ou seja: No de vacas prenhes - No de vacas que pariram X 100 No de fêmeas prenhas É importante destacar que neste índice está incluído o eventual erro no diagnóstico de gestação. TAXA DE DESMAME (%DESMAME) OU EFICIÊNCIA REPRODUTIVA: É o mais importante na reprodução. Representa o total de animais desmamados em relação às vacas expostas em reprodução dentro de determinado ano agrícola. % DESMAME = No de bezerros desmamados No de fêmeas em cobertura Este índice reflete o dado global da atividade de cria, pois está diretamente relacionado com todos os índices citados anteriormente. x 100 x 100 RELAÇÃO DE DESMAMA (%): Percentual do peso da mãe, no dia da desmama que o bezerro foi desmamado. RELAÇÃO D E DESMAMA = Peso do bezerro Peso de sua mãe PRODUÇÃO REAL (Kg): Mostra quantos kg de bezerro a vaca desmamou no ano. PRODUÇÃO REAL = Peso do bezerro X 365 Intervalo entre partos de sua mãe PERÍODO DE SERVIÇO: Período em dias compreendido entre um parto e a primeira cobertura fértil posterior a este parto, de uma mesma matriz. Deve-se fazer avaliação média das matrizes. IDADE À PRIMEIRA CRIA: Idade na qual a novilha pariu pela primeira vez. Deve-se fazer avaliação média de todas as novilhas. Tabela 2 – Efeito da idade a primeira cria na estrutura do rebanho idade ao primeiro parto (anos) 4 3 2 Número de matrizes 1000 1000 1000 Taxa de desmama (%) 75 75 75 % Descarte 25 25 25 Novilhas necessárias em recria 750 500 250 A Estrutura do rebanho representa diretamente a composição de custos. A variação na quantidade de novilhas necessárias para a reposição de acordo com a idade ao primeiro parto, interfere diretamente na rentabilidade da empresa. Cada vez mais é necessária uma estrutura enxuta para a produção pecuária econômica. INTERVALO ENTRE PARTOS (IEP): Período compreendido entre 2 partos consecutivos de uma matriz. Devemos efetuar a média geral dentro das categorias das matrizes. x 100 Tabela 3 - Efeito do intervalo entre partos na produtividade de rebanhos de sistema de cria (considerando 1000 matrizes em 3 anos de produção) Intervalo entre partos (meses) Número de crias produzidas kg desmamados/vaca/ano * 20 1800 102 18 2000 113 14 2760 156 12 3000 170 *Considerando peso médio ao desmame de 170 kg Como demonstrado na tabela acima, os kg’s desmamados por vaca/ano reduzem na proporção que se eleva o intervalo entre partos. Desta mesma forma, os custos por kg produzido elevados em sistemas com maiores IEP. ÍNDICES PRODUTIVOS MORTALIDADES: A mortalidade traduz a relação entre o número de mortes e o total do rebanho. Destaca-se que, devido a suscetibilidade a agentes patogênicos e predadores, deve-se avaliar a mortalidade separadamente para bezerros, animais jovens (desmame a 24 meses) e animais adultos (acima de 24 meses). MORTALIDADE EM BEZERROS: Mede a percentagem de mortes de animais do nascimento a desmama. MORTALIDADE EM BEZERROS = No de bezerros mortos até o desmame No de bezerros nascidos Ou: No de desmames - No de nascimentos No de nascimentos MORTALIDADE EM ANIMAIS JOVENS e ADULTOS: Mede a percentagem de mortes de animais dentro da categoria. No de animais da categoria mortos No de animais da categoria x 100 x 100 x 100 TAXA DE ABATE: Mede a percentagem de animais abatidos dentro do período determinado (ano agrícola ou civil). TAXA DE ABATE = Animais abatidos x 100 Total do rebanho (inicial) TAXA DE VENDAS: Mede a percentagem de animais vendidos dentro do período determinado (ano agrícola ou civil). TAXA DE VENDAS = Animais vendidos x 100 Total do rebanho (inicial) CRESCIMENTO VEGETATIVO (%): Este índice mede o crescimento do estoque pecuário da empresa dentro do ano em questão. Este índice deve ser calculado não apenas em cabeças mas em kg de peso vivo, kg de carne (carcaça), UA’s, e em valores financeiros (R$, US$). TAXA DE CRESCIMENTO VEGETATIVO (TCV %)TCV = Diferença do total de animais (kg, R$, etc.) no final e início do ano x 100 Total de animais (kg, R$, etc.) no início do ano É importante efetuar o desconto referente aos animais provenientes de compras no cálculo deste índice, já que os mesmos não são de produção interna do rebanho. TAXA DE DESFRUTE: Este índice representa a produção do rebanho dentro do período avaliado. TAXA DE DESFRUTE* = Estoque Final – Estoque Inicial – Compras + vendas Estoque inicial LOTAÇÃO MÉDIA ANUAL: Mede a carga animal que a fazenda manteve por unidade de área (ha/Alq.) durante o ano. Deve ser avaliada em Cabeças, UA’s (450 kg de PV). Rebanho Médio Área de Pastagem PRODUÇÃO DE CARNE/ha: Mede a produção em kg de carcaça por unidade de área. Estoque Final- Estoque incial - compras+ Vendas Área de pastagem * este indicador deve ser calculado em kg de peso vivo e @ Os dados citados acima representam avaliações globais, porém, cada empresa apresenta suas particularidades, sendo necessárias coletas de eventuais informações, as quais não foram acima citadas. Abaixo segue tabela com indicadores de zootécnicos que caracterizam uma empresa pecuária dentro dos padrões aceitáveis. Considera-se que podemos obter índices melhores aos apresentados. Tabela 4 – Índices Zootécnicos Descrição Unidade Valor Fertilidade Novilhas % 85,00 Fertilidade Primíparas % 78,00 Fertilidade Multíparas % 83,00 Perda Pré-Parto % 4,00 Mortalidade de Bezerros % 2,30 Taxa de Desmame % 77,00 Mortalidade Animais Jovens % 1,20 Mortalidade Animais Adultos % 0,80 Produção de PV/ha kg/ha 350,00 Produção de Carc./ha kg/ha 182,00 Produção @/ha @/ha 12,00 Taxa de Desfrute Ciclo Comp. (Cab.) % 32,00 Taxa de Desfrute Ciclo Comp. (kg) % 43,00 Taxa de Desfrute Cria (Kg) % 35,00 Taxa de Desfrute Recria/Engorda (Kg) % 55,00 Figura 3 Fluxograma de controle agropecuário ÍNDICADORES FINANCEIROS Tal qual os índices zootécnicos, a “fazenda empresa” deve conhecer os principais indicadores de desempenho financeiro. CUSTOS DE PRODUÇÃO Entende-se por custo de produção a soma dos valores de todos os recursos (insumos) e operações (serviços) utilizados no processo produtivo de certa atividade (produção de gado de corte, especificamente neste caso). Apesar de eventuais problemas com relação ao processo de apuração de dados e da subjetividade na sua estimação, a determinação do custo de produção é uma prática necessária e indispensável ao bom administrador, constituindo-se em um valioso instrumento para as decisões do administrador. Com apuração correta dos custos, podemos: 1. Analisar a rentabilidade da atividade gado de corte; 2. Reduzir os custos controláveis; 3. Determinar o preço de venda compatível com o mercado em que atua; 4. Planejar e controlar as operações do sistema de produção do gado de corte; 5. Identificar e determinar a rentabilidade do produto; 6. Identificar o ponto de equilíbrio do sistema de produção do gado de corte; 7. Servir como ferramenta extremamente útil para auxiliar o produtor no processo de tomada de decisões seguras e corretas. Dentre os elementos produzidos é fundamental que conheçamos: • Custo Mensal da Cabeça e Unidade Animal • Custo a @ produzida • Custo do bezerro desmamado RELAÇÕES GERAIS Além dos custos de produção, algumas relações devem ser dominadas pelo gestor, dentre elas: • Custeio x Investimento; • Custos Fixos x Variáveis; • Despesas pelo faturamento; a. Mão de obra permanente e serviços/ faturamento total; b. Insumos e serviços/ faturamento total; c. Taxas, impostos e contribuições/faturamento total; d. Investimentos/faturamento total; • Rentabilidade sobre o capital total • Rentabilidade sobre o capital de trabalho. CONSIDERAÇÕES FINAIS O propósito administrativo com ênfase na controladoria nos permite conhecer de forma profunda o negócio. Tendo esta ferramenta (informação), certamente as decisões serão tomadas de forma mais sólida e objetiva, facilitando a evolução econômica-produtiva do negócio agropecuário. Entendemos que o estabelecimento de um processo de gestão contemplando metas produtivas, indicadores zootécnicos, controle financeiro, planos de ação, entre outros, se apresentam num plano distinto de sua execução. A operacionalização das atividades sugeridas é mais complexa que sua apresentação num artigo ou treinamento. Por outro lado, sabemos que, através do trabalho, a distância entre os parâmetros atuais e aqueles que objetivamos, seja apenas determinada por um breve período de tempo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS “Ciclo de Deming ou ciclo PDCA” 15/03/2003 http://paginas.terra.com.br/negocios/processos2002/ciclo_pdca.htm, 10/04/2006 DOSSA, D.; GUIMARÃES, F.; CANZIANI, J. R. Manual técnico de administração rural – Manual do instrutor. Curitiba:Senar Pr, 1991. 241 p. EL-MEMARI, A. C Atualização em Gestão da Empresa Pecuária in: GESTÃO DA EMPRESA PECUÁRIA, Princípios para uma exploração lucrativa, 2006 Campo Grande. Material Didático ...Maringá:Terra desenvolvimento agropecuário, 2006 p. 84. MEDEIROS, A. M. Agribusiness – Contabilidade e Controladoria. Guaíba:Agropecuária, 1999. 108p. SETTE, R. S. Estratégia Empresarial. Lavras: UFLA/FAEPE, 1998. 149 p.