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AMOSTRA GRÁTIS Técnico de TREs TÉCNICO TRE (Geral) APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 2 Sobre os Materiais Enxutos Você pode estar se perguntando: “Afinal, o que é esse Material Enxuto?” Enxuto é a qualidade de algo que não possui desperdícios. Essa é a definição perfeita dos nossos materiais, que são focados apenas no perfil de cada prova. Os materiais enxutos foram feitos com base na Metodologia da Aprovação Ágil, para garantir a sua aprovação em tempo recorde. Com essa mesma técnica, o seu criador, Gustavo Nogueira de Sá, passou em 10 concursos concorridíssimos, estudando pouco tempo. O foco dessa ferramenta de estudos é na alta produtividade nos estudos, pois com ela você focará apenas naquilo que é efetivamente cobrado em cada prova de concurso. Você estudará menos e melhor que seus concorrentes, que estão presos aos gigantescos e tradicionais PDFs de cursinhos, com conteúdos redundantes e desconectados da realidade das provas. 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APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 3 Direito Eleitoral O material enxuto de Direito Eleitoral para TREs possui 202 páginas e compreende os seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais atualizações): Breves considerações sobre a prova Conceito e fontes Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965 e alterações posteriores): Introdução; Dos Órgãos da Justiça Eleitoral; Das Eleições; Disposições Várias: Das Garantias Eleitorais; Dos recursos; Disposições Penais; Disposições Gerais e Transitórias Lei de Inelegibilidade (Lei Complementar nº 64/1990 e alterações posteriores) Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/1995 e alterações posteriores) Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997 e alterações posteriores) Erro! Indicador não definido. Lei nº 6.091/1974 e alterações posteriores Resolução TSE nº 21.538/2003 Súmulas do TSE A seguir, você verá dois tópicos do material, gratuitamente: Conceito e fontes O Direito Eleitoral pode ser conceituado como um dos ramos do Direito Público (caracterizado pela prevalência do interesse público sobre os interesses privados), que tem como objetivo a regulação do exercício da democracia pelos cidadãos. No conceito de Joel José Cândido: O Direito Eleitoral é o ramo do Direito Público que trata de institutos relacionados com os direitos políticos e as eleições, em todas as suas fases, como forma de escolha dos titulares dos mandatos políticos e das instituições do Estado. De acordo com Djalma Pinto: O Direito Eleitoral é o ramo do Direito Público que disciplina a criação dos partidos, o ingresso do cidadão no corpo eleitoral para fruição dos direitos políticos, o registro das candidaturas, a propaganda eleitoral, o processo eletivo e a investidura no mandato. APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 4 As fontes do Direito Eleitoral são as origens das normas que regem este ramo do Direito. São fontes formais (ou diretas) do Direito Eleitoral: - Constituição Federal de 1988; - Leis Federais; e - Resoluções do TSE. As fontes não formais (ou fontes indiretas) do Direito Eleitoral são: - Doutrina (interpretação sobre o Direito e as regras legais feitas pelos autores dessa área); e - Jurisprudência (decisões de juízes e tribunais). Quanto ao tema, vale destacar as lições Omar Chamon (CHAMON, Omar. Direito Eleitoral. São Paulo: Editora Método): Listemos as principais fontes formais do direito eleitoral, conhecidas como fontes diretas. Inicialmente, e com superioridade hierárquica, temos os preceitos constitucionais [Arts. 14 a 17 e 118 a 121]. Ademais, fazem parte do rol o Código Eleitoral [Lei 4.737/1965], a Lei das Eleições [Lei 9.504/1997], a Lei das Inelegibilidades [Lei Complementar 64/1990] e a Lei dos Partidos Políticos [Lei 9.096/1995]. Também possuem a natureza de fonte formal do direito eleitoral as respostas às consultas elaboradas pelos Tribunais Regionais e pelo Tribunal Superior Eleitoral. Da mesma forma, as Resoluções do Tribunal Superior Eleitoral. Vale citar também as denominadas fontes indiretas do direito eleitoral, que são a doutrina e a jurisprudência sobre a matéria. Código Eleitoral (Lei n° 4.737/1965 e alterações posteriores): Introdução; Dos Órgãos da Justiça Eleitoral; Das Eleições; Disposições Várias: Das Garantias Eleitorais; Dos recursos; Disposições Penais; Disposições Gerais e Transitórias LEI Nº 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965 - Institui o Código Eleitoral Atenção! Todos os dispositivos legais contrários à atual Constituição Federal consideram-se não- recepcionados pela ordem constitucional vigente. Ou seja, em caso de conflitos entre normas da legislação ordinária com o texto constitucional, prevalece sempre este último. Lembre-se que a Constituição Federal é hierarquicamente superior às demais regras legais, ou seja, ela sempre prevalece em caso de conflitos entre normas. PARTE PRIMEIRA INTRODUÇÃO APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 5 Art. 1º Este Código contém normas destinadas a assegurar a organização e o exercício de direitos políticos precipuamente os de votar e ser votado. Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral expedirá Instruções para sua fiel execução. Art. 2º Todo poder emana do povo e será exercido em seu nome, por mandatários escolhidos, direta e secretamente, dentre candidatos indicados por partidos políticos nacionais, ressalvada a eleição indireta nos casos previstos na Constituição e leis específicas. Art. 3º Qualquer cidadão pode pretender investidura em cargo eletivo, respeitadas as condições constitucionais e legais de elegibilidade e incompatibilidade. Art. 4º São eleitores os brasileiros maiores de 18 anos que se alistarem na forma da lei Art. 5º Não podem alistar-se eleitores: I - os analfabetos; II - os que não saibam exprimir-se na língua nacional; III - os que estejam privados, temporária ou definitivamente dos direitos políticos. Parágrafo único - Os militares são alistáveis, desde que oficiais, aspirantes a oficiais, guardas- marinha, subtenentes ou suboficiais, sargentos ou alunos das escolas militares de ensino superior para formação de oficiais. Art. 6º O alistamento e o voto são obrigatórios para os brasileiros de um e outro sexo, salvo: I - quanto ao alistamento: a) os inválidos; b) os maiores de setenta anos; c) os que se encontrem fora do país. II - quanto ao voto: a) os enfermos; b) os que se encontrem fora do seu domicílio; c) os funcionários civis e os militares, em serviço que os impossibilite de votar. Nota: Art. 14 da CF/88: § 1º - O alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. § 2º - Não podem alistar-secomo eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. Art. 7º O eleitor que deixar de votar e não se justificar perante o juiz eleitoral até 30 (trinta) dias após a realização da eleição, incorrerá na multa de 3 (três) a 10 (dez) por cento sobre o salário- mínimo da região, imposta pelo juiz eleitoral e cobrada na forma prevista no art. 367. § 1º Sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa ou de que se justificou devidamente, não poderá o eleitor: APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 6 I - inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles; II - receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, autárquico ou para estatal, bem como fundações governamentais, empresas, institutos e sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam serviço público delegado, correspondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição; III - participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos Estados, dos Territórios, do Distrito Federal ou dos Municípios, ou das respectivas autarquias; IV - obter empréstimos nas autarquias, sociedades de economia mista, caixas econômicas federais ou estaduais, nos institutos e caixas de previdência social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo, ou de cuja administração este participe, e com essas entidades celebrar contratos; V - obter passaporte ou carteira de identidade; VI - renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; VII - praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda. § 2º Os brasileiros natos ou naturalizados, maiores de 18 anos, salvo os excetuados nos arts. 5º e 6º, nº 1, sem prova de estarem alistados não poderão praticar os atos relacionados no parágrafo anterior. § 3º Realizado o alistamento eleitoral pelo processo eletrônico de dados, será cancelada a inscrição do eleitor que não votar em 3 (três) eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no prazo de 6 (seis) meses, a contar da data da última eleição a que deveria ter comparecido. § 4o O disposto no inciso V do § 1o não se aplica ao eleitor no exterior que requeira novo passaporte para identificação e retorno ao Brasil. Art. 8º O brasileiro nato que não se alistar até os 19 anos ou o naturalizado que não se alistar até um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira, incorrerá na multa de 3 (três) a 10 (dez) por cento sobre o valor do salário-mínimo da região, imposta pelo juiz e cobrada no ato da inscrição eleitoral através de selo federal inutilizado no próprio requerimento. Parágrafo único. Não se aplicará a pena ao não alistado que requerer sua inscrição eleitoral até o centésimo primeiro dia anterior à eleição subseqüente à data em que completar dezenove anos. Art. 9º Os responsáveis pela inobservância do disposto nos arts. 7º e 8º incorrerão na multa de 1 (um) a 3 (três) salários-mínimos vigentes na zona eleitoral ou de suspensão disciplinar até 30 (trinta) dias. Art. 10. O juiz eleitoral fornecerá aos que não votarem por motivo justificado e aos não alistados nos termos dos artigos 5º e 6º, nº 1, documento que os isente das sanções legais. Art. 11. O eleitor que não votar e não pagar a multa, se se encontrar fora de sua zona e necessitar documento de quitação com a Justiça Eleitoral, poderá efetuar o pagamento perante o Juízo da zona em que estiver. § 1º A multa será cobrada no máximo previsto, salvo se o eleitor quiser aguardar que o juiz da zona em que se encontrar solicite informações sobre o arbitramento ao Juízo da inscrição. §. 2º Em qualquer das hipóteses, efetuado o pagamento través de selos federais inutilizados no próprio requerimento, o juiz que recolheu a multa comunicará o fato ao da zona de inscrição e fornecerá ao requerente comprovante do pagamento. APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 7 PARTE SEGUNDA DOS ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL Art. 12. São órgãos da Justiça Eleitoral: I - O Tribunal Superior Eleitoral, com sede na Capital da República e jurisdição em todo o País; II - um Tribunal Regional, na Capital de cada Estado, no Distrito Federal e, mediante proposta do Tribunal Superior, na Capital de Território; III - juntas eleitorais; IV - juizes eleitorais. Art. 13. O número de juizes dos Tribunais Regionais não será reduzido, mas poderá ser elevado até nove, mediante proposta do Tribunal Superior, e na forma por ele sugerida. Nota: Art. 120 da CF/88. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal. § 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão: I - mediante eleição, pelo voto secreto: a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça; b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça; II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo; III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça. § 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores. Art. 14. Os juizes dos Tribunais Eleitorais, salvo motivo justificado, servirão obrigatoriamente por dois anos, e nunca por mais de dois biênios consecutivos. § 1º Os biênios serão contados, ininterruptamente, sem o desconto de qualquer afastamento nem mesmo o decorrente de licença, férias, ou licença especial, salvo no caso do § 3º. § 2º Os juizes afastados por motivo de licença férias e licença especial, de suas funções na Justiça comum, ficarão automaticamente afastados da Justiça Eleitoral pelo tempo correspondente exceto quando com períodos de férias coletivas, coincidir a realização de eleição, apuração ou encerramento de alistamento. § 3o Da homologação da respectiva convenção partidária até a diplomação e nos feitos decorrentes do processo eleitoral, não poderão servir como juízes nos Tribunais Eleitorais, ou como juiz eleitoral, o cônjuge ou o parente consanguíneo ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição. APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 8 § 4º No caso de recondução para o segundo biênio observar-se-ão as mesmas formalidades indispensáveis à primeira investidura. Nota: § 2º do art. 121 da CF/88: Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria. Art. 15. Os substitutos dos membros efetivos dos Tribunais Eleitorais serão escolhidos, na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria. TÍTULO I DO TRIBUNAL SUPERIOR Nota: Vide art. 118 e seguintes da CF/88. Art. 16. Compõe-se o Tribunal Superior Eleitoral: (Redação dada pela Lei nº 7.191, de 1984) I - mediante eleição, pelo voto secreto: (Redação dada pela Lei nº 7.191, de 1984) a) de três juizes, dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal; e (Redação dada pela Lei nº 7.191, de 1984) b) de dois juizes, dentre os membros do Tribunal Federal de Recursos; (Redação dada pela Lei nº 7.191, de 1984) II - por nomeação do Presidente da República, de dois entre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. (Redação dada pela Lei nº 7.191, de 1984) § 1º - Não podem fazer parte do Tribunal Superior Eleitoral cidadãos que tenham entre si parentesco, ainda que por afinidade, até o quarto grau, sejao vínculo legítimo ou ilegítimo, excluindo-se neste caso o que tiver sido escolhido por último. (Redação dada pela Lei nº 7.191, de 1984) § 2º - A nomeação de que trata o inciso II deste artigo não poderá recair em cidadão que ocupe cargo público de que seja demissível ad nutum; que seja diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com subvenção, privilegio, isenção ou favor em virtude de contrato com a administração pública; ou que exerça mandato de caráter político, federal, estadual ou municipal. (Redação dada pela Lei nº 7.191, de 1984) Art. 17. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá para seu presidente um dos ministros do Supremo Tribunal Federal, cabendo ao outro a vice-presidência, e para Corregedor Geral da Justiça Eleitoral um dos seus membros. § 1º As atribuições do Corregedor Geral serão fixadas pelo Tribunal Superior Eleitoral. § 2º No desempenho de suas atribuições o Corregedor Geral se locomoverá para os Estados e Territórios nos seguintes casos: I - por determinação do Tribunal Superior Eleitoral; II - a pedido dos Tribunais Regionais Eleitorais; III - a requerimento de Partido deferido pelo Tribunal Superior Eleitoral; IV - sempre que entender necessário. APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 9 § 3º Os provimentos emanados da Corregedoria Geral vinculam os Corregedores Regionais, que lhes devem dar imediato e preciso cumprimento. Art. 18. Exercerá as funções de Procurador Geral, junto ao Tribunal Superior Eleitoral, o Procurador Geral da República, funcionando, em suas faltas e impedimentos, seu substituto legal. Parágrafo único. O Procurador Geral poderá designar outros membros do Ministério Público da União, com exercício no Distrito Federal, e sem prejuízo das respectivas funções, para auxiliá-lo junto ao Tribunal Superior Eleitoral, onde não poderão ter assento. Art. 19. O Tribunal Superior delibera por maioria de votos, em sessão pública, com a presença da maioria de seus membros. Parágrafo único. As decisões do Tribunal Superior, assim na interpretação do Código Eleitoral em face da Constituição e cassação de registro de partidos políticos, como sobre quaisquer recursos que importem anulação geral de eleições ou perda de diplomas, só poderão ser tomadas com a presença de todos os seus membros. Se ocorrer impedimento de algum juiz, será convocado o substituto ou o respectivo suplente. Art. 20. Perante o Tribunal Superior, qualquer interessado poderá argüir a suspeição ou impedimento dos seus membros, do Procurador Geral ou de funcionários de sua Secretaria, nos casos previstos na lei processual civil ou penal e por motivo de parcialidade partidária, mediante o processo previsto em regimento. Parágrafo único. Será ilegítima a suspeição quando o excipiente a provocar ou, depois de manifestada a causa, praticar ato que importe aceitação do argüido. Art. 21 Os Tribunais e juizes inferiores devem dar imediato cumprimento às decisões, mandados, instruções e outros atos emanados do Tribunal Superior Eleitoral. Art. 22. Compete ao Tribunal Superior: I - Processar e julgar originariamente: a) o registro e a cassação de registro de partidos políticos, dos seus diretórios nacionais e de candidatos à Presidência e vice-presidência da República; Art. 2º da LC 64/1990 (Lei dos casos de inelegibilidade): Compete à Justiça Eleitoral conhecer e decidir as argüições de inelegibilidade. Parágrafo único. A argüição de inelegibilidade será feita perante: I - o Tribunal Superior Eleitoral, quando se tratar de candidato a Presidente ou Vice-Presidente da República; II - os Tribunais Regionais Eleitorais, quando se tratar de candidato a Senador, Governador e Vice- Governador de Estado e do Distrito Federal, Deputado Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital; III - os Juízes Eleitorais, quando se tratar de candidato a Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador. b) os conflitos de jurisdição entre Tribunais Regionais e juizes eleitorais de Estados diferentes; c) a suspeição ou impedimento aos seus membros, ao Procurador Geral e aos funcionários da sua Secretaria; d) os crimes eleitorais e os comuns que lhes forem conexos cometidos pelos seus próprios juizes e pelos juizes dos Tribunais Regionais; APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 10 Nota: Art. 102 da CF/88. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: [...] c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999) [...] Art. 105 da CF/88. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente: a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais; e) o habeas corpus ou mandado de segurança, em matéria eleitoral, relativos a atos do Presidente da República, dos Ministros de Estado e dos Tribunais Regionais; ou, ainda, o habeas corpus, quando houver perigo de se consumar a violência antes que o juiz competente possa prover sobre a impetração; Nota: A RSF nº 132, de 1984, suspendeu a execução da locução "ou mandado de segurança", por inconstitucionalidade, nos termos de decisão do STF. f) as reclamações relativas a obrigações impostas por lei aos partidos políticos, quanto à sua contabilidade e à apuração da origem dos seus recursos; g) as impugnações á apuração do resultado geral, proclamação dos eleitos e expedição de diploma na eleição de Presidente e Vice-Presidente da República; h) os pedidos de desaforamento dos feitos não decididos nos Tribunais Regionais dentro de trinta dias da conclusão ao relator, formulados por partido, candidato, Ministério Público ou parte legitimamente interessada. (Redação dada pela Lei nº 4.961, de 1966) i) as reclamações contra os seus próprios juizes que, no prazo de trinta dias a contar da conclusão, não houverem julgado os feitos a eles distribuídos. (Incluído pela Lei nº 4.961, de 1966) APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 11 j) a ação rescisória, nos casos de inelegibilidade, desde que intentada dentro de cento e vinte dias de decisão irrecorrível, possibilitando-se o exercício do mandato eletivo até o seu trânsito em julgado. Nota: Acórdão STF, de 17.3.1999, na ADI nº 1.459: declara inconstitucional o trecho em itálico. Súmula-TSE nº 33 - Somente é cabível ação rescisória de decisões do Tribunal Superior Eleitoral que versem sobre a incidência de causa de inelegibilidade. II - julgar os recursos interpostos das decisões dos Tribunais Regionais nos termos do Art. 276 inclusive os que versarem matéria administrativa. Parágrafo único. As decisões do Tribunal Superior são irrecorrível, salvo nos casos do Art. 281. [...] Direito Administrativo O material enxuto de Direito Administrativo para TREs possui 174 páginas e compreende os seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais atualizações): Breves considerações sobre a prova Administração pública: princípios básicos Ato administrativo: conceito, requisitos e atributos; anulação, revogação e convalidação; discricionariedade e vinculação Organização administrativa da União: administração direta e indireta Agentes públicos: espécies e classificação;poderes, deveres e prerrogativas; cargo, emprego e função públicos; Regime jurídico único: provimento, vacância, remoção, redistribuição e substituição; direitos e vantagens; regime disciplinar; responsabilidade civil, criminal e administrativa. Poderes administrativos: poder hierárquico; poder disciplinar; poder regulamentar; poder de polícia; uso e abuso do poder Controle e responsabilização da administração: Controles administrativo, judicial e legislativo; Responsabilidade civil do Estado Licitações e Contratos administrativos: Lei n° 8.666/93 e Lei n° 14.133/21 A seguir, você verá um dos tópicos do material, gratuitamente: APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 12 Administração pública: princípios básicos Art. 37 da Constituição Federal: A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência […]. O artigo da Constituição Federal acima são os princípios da Administração Pública, formando o mnemônico famoso LIMPE. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE – representa o Estado de Direito. O princípio da legalidade é a atuação administrativa de acordo com a Lei. Nota: O Supremo Tribunal Federal fixou a seguinte tese, em repercussão geral: “É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial” (RE 6.33782, Relator Ministro Luiz Fix, julgamento em 23.11.2020, Tema 532). PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE – o princípio da impessoalidade tem duas acepções: a perspectiva em relação ao Administrativo e em relação à Administração Pública. Para o administrado, impessoalidade é a busca da finalidade pública, e não o interesse do particular. Em relação à Administração, o ato é imputado à pessoa jurídica de Direito Público, e não à pessoa física do agente público que o pratica. Tema recorrente em provas: cuidado, o princípio da impessoalidade não impede a identificação pessoal do nome dos servidores nos atos praticados pela Administração Pública. PRINCÍPIO DA MORALIDADE – a atuação administrativa deve ser legal e também moral, de acordo com probidade, boa-fé e lealdade. Nota: Súmula Vinculante n. 13 do Supremo Tribunal Federal – A nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a CF. O Supremo Tribunal Federal já fixou a seguinte tese em sede de ADI: “É inconstitucional a fixação de critério de desempate em concursos que favoreça candidatos que pertencem ao serviço público APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 13 de um determinado ente federativo” (ADI 5.358, Rel. Min. Roberto Barroso, julgamento em 30.11.2020). O Supremo Tribunal Federal também tem o seguinte entendimento: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. LIBERDADE DE OFÍCIO. ART. 5º, XIII, DA CONSTITUIÇÃO. DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL. EXERCÍCIO DA ADVOCACIA. IMPOSSIBILIDADE. ATIVIDADE INCOMPATÍVEL. ART. 28 DA LEI 8.906/1994. ALEGAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DO PRECEITO LEGAL. IMPROCEDÊNCIA. MORALIDADE ADMINISTRATIVA. PRECEDENTES. A restrição operada pelo art. 28, V, da Lei 8.906/1994 atende ao art. 5º, XIII, da Lei Maior, porquanto a incompatibilidade entre o exercício da advocacia e a função de Delegado da Polícia Federal traduz requisito negativo de qualificação profissional, considerado o princípio da moralidade administrativa. Precedente: RE 199.088, rel. min. Carlos Velloso, Segunda Turma, DJ de 16.04.1999. Agravo regimental a que se nega provimento. (RE 550005 AgR, Relator(a): JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, julgado em 08/05/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-102 DIVULG 24-05-2012 PUBLIC 25-05-2012). Segundo a doutrina, embora “não se identifique com a legalidade (porque a lei pode ser imoral e a moral pode ultrapassar o âmbito da lei), a imoralidade administrativa produz efeitos jurídicos, porque acarreta a invalidade do ato, que pode ser decretada pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário. A apreciação judicial ficou consagrada pelo dispositivo concernente à ação popular (art. 5º, LXIII, da Constituição) e implicitamente pelos já referidos arts. 15, V, 37, § 4º e 85, V, este último considerando a improbidade administrativa como crime de responsabilidade” (Maria Sylvia Zanella Di Pietro). Portanto, pela citação da doutrina, também o ato que ofende o princípio da moralidade pode ser anulado (tema já cobrado no TRT 22ª Região, FCC, Analista Judiciário, em 2010). PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE – a atuação administrativa não pode ser secreta, para que possa haver o controle dos atos da Administração Pública. Daqui decorre o dever de transparência da Administração Pública. A publicidade ocorre com a publicação dos atos administrativos. Em alguns casos, a publicidade pode ser restringida quando o sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado (art. 5º, XXXIII, da CF). Três aspectos da publicidade: - o direito de petição aos órgãos integrantes da Administração Pública; - o direito de obtenção de certidões; - a divulgação de ofício de informações pela Administração Pública. Nota: o Supremo Tribunal Federal fixou a seguinte tese em Repercussão Geral: “É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela administração pública, dos nomes dos seus APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 14 servidores e os valores dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias” (ARE 652.777, Relator Ministro Teori Zavascki, julgamento em 23.04.2015, Tema 483). PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA – a atividade pública deve buscar o melhor resultado possível, alcançando a finalidade pública da forma mais eficaz que for possível. Além desses, alguns outros princípios podem ser destacados: 1) Princípio da autotutela – a Administração Pública deve analisar se os atos administrativos praticados são legais e se continuam convenientes e oportunos; caso verificada incompatibilidade com a lei ou com a conveniência e oportunidade, os atos podem ser anulados (no primeiro caso) ou revogados (no segundo caso). Para fixar, na autotutela, a Administração: - anula os atos ilegais; - revoga os atos inoportunos ou inconvenientes. Súmula 346 do Supremo Tribunal Federal – A Administração Pública pode declarar a nulidade de seus próprios atos. Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal – A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá- los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. Obs.: para a anulação de ato administrativo que tenha repercutido na esfera de interesses individuais, é necessário processo administrativo, com garantia de contraditório e ampla defesa, antes de anular o ato (como o Superior Tribunal de Justiça decidiu, por exemplo, no RMS 29.222 e RMS 24.091). 2) Princípio da indisponibilidade do direito público – o administrador não pode renunciar o direito público, já que este é indisponível. 3) Princípio da supremacia do interesse público – em caso de conflito entre interesse público e privado, aquele deve prevalecer. Esse princípio dá autoridade à Administração Pública. 4) Princípioda proporcionalidade – decorre do próprio devido processo legal e está positivado no artigo 2º da Lei n. 9.784/1999. Verificar que existe estudo do conceito no Direito Constitucional. O ato deve ser proporcional: - a Administração Pública deve usar de meios adequados para o caso concreto; APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 15 - a atuação da Administração Pública deve ser necessária; - deve haver proporcionalidade no conflito de interesses. 5) Princípio da segurança jurídica – deve ocorrer a tentativa de preservação dos atos administrativos; a regra é a manutenção dos atos administrativos, para se dar segurança jurídica ao administrado. O artigo 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal estabelece o respeito ao direito adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada e daí decorre o princípio da segurança jurídica. No âmbito administrativo, o princípio tem efeito, por exemplo, na impossibilidade de aplicação retroativa do ato administrativo e também no prazo de decadência para revisão dos atos administrativos (prazo de 5 anos para a administração anular os atos administrativos). APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 16 Direito Constitucional O material enxuto de Direito Constitucional para TREs possui 63 páginas e compreende os seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais atualizações): Constituição: princípios fundamentais Dos direitos e garantias fundamentais Da Administração Pública (disposições gerais; dos servidores públicos) Do Poder Judiciário (Disposições Gerais; Do Supremo Tribunal Federal; Dos Tribunais e Juízes Eleitorais) Das funções essenciais à Justiça A seguir, você verá um dos tópicos do material, gratuitamente: Dos direitos e garantias fundamentais Dos direitos e garantias fundamentais: dos direitos e deveres individuais e coletivos Nota: o Supremo Tribunal Federal já decidiu que o rol de direitos fundamentais do artigo 5º da Constituição Federal não é taxativo. Por isso, podem existir direitos fundamentais não previstos no artigo 5º, como por exemplo o princípio da anterioridade tributária (artigo 150, III, da Constituição Federal). TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: Nota: Este artigo traduz o princípio constitucional da igualdade (da paridade ou da isonomia). Atenção! Este princípio trata da igualdade material, ou seja, da igualdade efetiva, realizada de fato, e não da isonomia formal (aquela que apenas consta da letra fria da lei, e não alcança o plano fático). APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 17 I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; Nota: Princípio da legalidade. III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; Nota: Apesar do Brasil ser um Estado sem uma religião oficial, a assistência religiosa é possível em qualquer lugar, tanto em entidades civis como militares. VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; Nota: O conceito de “casa” compreende “(a) qualquer compartimento habitado, (b) qualquer aposento ocupado de habitação coletiva e (c) qualquer compartimento privado onde alguém exerce profissão ou atividade” (decisão do STF, RE 251.445, Relator Ministro Celso de Mello, DJ de 03.08.2000) Para parte da doutrina, a expressão “durante o dia”, abrange o período de tempo compreendido entre 06h00 e 18h00. Para outra parte, compreende o período de tempo compreendido entre a aurora e o crepúsculo (período de iluminação solar). Sem o consentimento do morador a casa somente será violável nos seguintes casos: - Durante a noite: Flagrante delito (crimes que estejam acontecendo ou acabaram de acontecer), desastre, ou prestação de socorro. APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 18 - Durante o dia: Flagrante delito, desastre, prestação de socorro para prestar socorro e também por determinação judicial. O STF também decidiu que a apreensão de livros contábeis e documentos fiscais realizada em escritório de contabilidade, por agentes da Fazenda Pública ou policiais, sem mandado judicial ou anuência do responsável pelo escritório é prova ilícita, por ofender a inviolabilidade do domicílio (HC 93.050, STF). XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; Nota: A gravação ambiental de conversa feita por um dos interlocutores não é a mesma coisa que interceptação telefônica, não violando o artigo 5º, XII, da CF (RE 453.562-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa) XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional; XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens; XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente; Atenção: O direito de reunião é garantido a todos desde que de forma pacífica e não frustre outra reunião anteriormente marcada. Note que não é necessário a autorização, mas tão somente uma comunicação a autoridade responsável. XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento; XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado; Nota: Portanto, para que seja extinta a associação, será necessária decisão judicial da qual não caiba mais recurso (decisão transitada em julgado). Para a suspensão das atividades associativastal requisito não será necessário, sendo possível a suspensão apenas por decisão judicial no curso de determinado processo judicial. XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado; Nota: Princípio da liberdade associativa. Tal direito aplica-se tanto a pessoas físicas como jurídicas (por exemplo, um sindicato tem o direito à livre associação a uma ou outra federação sindical). Esta APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 19 liberdade ainda pode ser vista tanto de seu aspecto positivo (direito a associar-se a determinada entidade), como em seu aspecto negativo (direito a desassociar-se de um ente associativo). XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente; Atenção! em caso de associações sindicais (sindicatos) não é necessária a autorização expressa dos representados. Vide art. 8º, inciso III desta Constituição. XXII - é garantido o direito de propriedade; XXIII - a propriedade atenderá a sua função social; XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição; XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento; XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar; XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas; b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas; XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País; XXX - é garantido o direito de herança; XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus"; XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor; APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 20 XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado: XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal; XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; Nota: Princípio da inafastabilidade da jurisdição (poder-dever do Estado de solucionar os conflitos trazidos ao Poder Judiciário). XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; Nota - Princípio da segurança jurídica: Significados: - Direito adquirido: aquele direito que já integra a personalidade ou patrimônio de determinada pessoa. - Ato jurídico perfeito: ato (ou pluralidade de atos) que já alcançou(aram) seus efeitos, ou seja, que já está(ão) consumado(s), constituindo, modificando ou extinguindo determinadas relação jurídicas. - Coisa julgada: decisão judicial da qual não caiba mais recurso (trânsito em julgado ou preclusão máxima). XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção; Nota: Princípio do juiz natural. Trata da proibição constitucional da criação de órgão jurisdicional para julgamento de casos específicos ocorridos em momento anterior a sua criação. XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: a) a plenitude de defesa; b) o sigilo das votações; c) a soberania dos veredictos; d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; Nota: Crime doloso: Aquele no qual o agente ativo (aquele que comete o crime) tem a intenção de obter o resultado criminoso. XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; Nota: Princípio da legalidade e anterioridade da lei penal incriminadora. APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 21 XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; Nota: Princípio da irretroatividade da lei penal. A lei penal só “volta atrás” se for para beneficiar o réu. XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais; XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; Atenção! Os examinadores costumam confundir o candidato com tais diferenças entre os incisos XLII, XLIII e XLIV). XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido; Nota: Princípio da intransmissibilidade da pena. As indenizações devidas pelo “de cujus” (falecido) serão sempre executadas apenas até o valor de sua herança. XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: a) privação ou restrição da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão ou interdição de direitos; [...] APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 22 NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS O material enxuto de Normas aplicáveis aos servidores públicos federais para TREs possui 96 páginas e compreende os seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais atualizações): Lei n° 8.112/1990 - Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União Lei n° 8.429/1992 - Lei de Improbidade Administrativa Lei n° 9.784/1999 - Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal Lei n° 11.416/2006 - Dispõe sobre as Carreiras dos Servidores do Poder Judiciário da União A seguir, você verá um dos tópicos do material, gratuitamente: Lei n° 8.112/1990 - Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União É a Lei Federal no 8112/90 que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. Título I Capítulo Único Das Disposições Preliminares Art. 1o Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civisda União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais. Art. 2o Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público. Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão. Art. 4o É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei. APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 23 Título II Do Provimento, Vacância, Remoção, Redistribuição e Substituição Capítulo I Do Provimento Seção I Disposições Gerais Art. 5o São requisitos básicos para investidura em cargo público: I - a nacionalidade brasileira; II - o gozo dos direitos políticos; III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V - a idade mínima de dezoito anos; VI - aptidão física e mental. § 1o As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei. § 2o Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso. § 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.515, de 20.11.97) Art. 6o O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada Poder. Art. 7o A investidura em cargo público ocorrerá com a posse. Art. 8o São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 24 III - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) IV - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução. Seção II Da Nomeação Art. 9o A nomeação far-se-á: I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira; II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) Art. 10. A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade. Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira, mediante promoção, serão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na Administração Pública Federal e seus regulamentos. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) Seção III Do Concurso Público Art. 11. O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente previstas.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) (Regulamento) Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período. APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 25 § 1o O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação. § 2o Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado. Seção IV Da Posse e do Exercício Art. 13. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei. § 1o A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) § 2o Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicação do ato de provimento, em licença prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipóteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alíneas "a", "b", "d", "e" e "f", IX e X do art. 102, o prazo será contado do término do impedimento. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) § 3o A posse poderá dar-se mediante procuração específica. § 4o Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) § 5o No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública. § 6o Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1o deste artigo. Art. 14. A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial. Parágrafo único. Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo. Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) § 1o É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) § 2o O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 26 § 3o À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado ou designado o servidor compete dar-lhe exercício. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) § 4o O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da publicação. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) Art. 16. O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no assentamento individual do servidor. Parágrafo único. Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao órgão competente os elementos necessários ao seu assentamento individual. Art. 17. A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluídonesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) § 1o Na hipótese de o servidor encontrar-se em licença ou afastado legalmente, o prazo a que se refere este artigo será contado a partir do término do impedimento. (Parágrafo renumerado e alterado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) § 2o É facultado ao servidor declinar dos prazos estabelecidos no caput. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) Art. 19. Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente. (Redação dada pela Lei nº 8.270, de 17.12.91) § 1o O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, observado o disposto no art. 120, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) § 2o O disposto neste artigo não se aplica a duração de trabalho estabelecida em leis especiais. (Incluído pela Lei nº 8.270, de 17.12.91) Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: Nota: Atualmente o estágio probatório é de 36 meses, nos termos do art. 41 da CF/88, que prevalece em relação a esse dispositivo da Lei nº 8.112, por ser hierarquicamente superior: " Art. APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 27 41 da CF/88. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público." I - assiduidade; II - disciplina; III - capacidade de iniciativa; IV - produtividade; V- responsabilidade. § 1o 4 (quatro) meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V do caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 11.784, de 2008) [...] Direito das pessoas com deficiência O material enxuto de Direito das pessoas com deficiência para TREs possui 13 páginas e compreende os seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais atualizações): Direitos e garantias constitucionais das pessoas com deficiência na Constituição Federal Lei n° 13.146/2015 - Disposições Preliminares. Dos Direitos Fundamentais: Do Direito ao Trabalho A seguir, você verá um dos tópicos do material, gratuitamente: Direitos e garantias constitucionais das pessoas com deficiência na Constituição Federal Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência; [...] APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 28 Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência; [...] Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência; [...] Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão; [...] Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) § 4º-A. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) [...] Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. § 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares, originários ou por sucessão hereditária, tenham 60 (sessenta) anos de idade, ou sejam portadores de doença grave, ou pessoas com deficiência, assim definidos na forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo fixado em lei para os fins do disposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório. [...] Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 29 § 1º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios, ressalvada, nos termos de lei complementar, a possibilidade de previsão de idade e tempo de contribuição distintos da regra geral para concessão de aposentadoria exclusivamente em favor dos segurados: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) I - com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) [...] Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei. [...] Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; [...] Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. § 1º O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescentee do jovem, admitida a participação de entidades não governamentais, mediante políticas específicas e obedecendo aos seguintes preceitos: II - criação de programas de prevenção e atendimento especializado para as pessoas portadoras de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente e do jovem portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de obstáculos arquitetônicos e de todas as formas de discriminação. § 2º A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência. [...] APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 30 Art. 244. A lei disporá sobre a adaptação dos logradouros, dos edifícios de uso público e dos veículos de transporte coletivo atualmente existentes a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência, conforme o disposto no art. 227, § 2º. APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 31 Noções de Administração Pública O material enxuto de Noções de Administração Pública para TREs possui 38 páginas e compreende os seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais atualizações): Princípios Descentralização e desconcentração Administração Direta e Indireta Características básicas das organizações formais modernas: tipos de estrutura organizacional, natureza, finalidades e critérios de departamentalização Empreendedorismo governamental e novas lideranças no setor público Convergências e diferenças entre a gestão pública e a gestão privada Excelência nos serviços públicos Gestão da Qualidade Gestão de resultados na produção de serviços públicos O paradigma do cliente na gestão pública A seguir, você verá um dos tópicos do material, gratuitamente: Excelência nos serviços públicos No Brasil temos a Fundação Nacional da Qualidade – FNQ, que tem como missão disseminar e atualizar Modelo de Excelência da Gestão® (MEG). O Modelo de Excelência da Gestão® tem como característica mais relevante ser um modelo sistêmico. Consolida as melhores práticas de gestão visando a liderança das organizações em suas respectivas áreas de atuação, em harmonia com o ambiente e a sociedade. É um modelo completo e reconhecido internacionalmente, não prescritivo, direcionado aos resultados, promove o aprendizado organizacional, com foco na integração e no alinhamento de todo o sistema, e permite a medição do grau de maturidade da gestão. O Modelo de Excelência da Gestão® - MEG tem como fundamentos: a) Pensamento sistêmico: consiste no entendimento das relações de interdependência entre os ambientes externo e interno da organização; APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 32 b) Aprendizado organizacional: a organização aprende com suas experiências e evolui; c) Cultura de inovação: busca a inovação como um diferencial competitivo e como meio de agregar valor para o cliente; d) Liderança e constância de propósitos: Atuação dos diretores de forma aberta, democrática, inspiradora e motivadora; e) Orientação por processos e informações: Deve estar orientada à informação e a tomada de decisões e execução de ações baseadas em informações; f) Visão de futuro: consiste na compreensão dos fatores que afetam a organização, seu ecossistema e o ambiente externo no curto e no longo prazo, visando sua perpetuação; g) Geração de valor: a organização tem por objetivo gerar valor para seus clientes e assim conseguir resultados consistentes, assegurando a manutenção de suas atividades; h) Valorização das pessoas: significa estabelecer relações com as pessoas para que se realizem profissional e humanamente, maximizando o desempenho através do comprometimento, desenvolvimento de competências e espaço para empreender; i) Conhecimento sobre o cliente e o mercado: a partir deste conhecimento é possível criar valor de forma sustentada para o cliente gerando maior competitividade; j) Desenvolvimento de parcerias: significa atuar em conjunto com outras organizações, a partir da utilização das competências essenciais de cada uma; k) Responsabilidade social: é a relação ética e transparente da organização com os públicos que se relaciona, voltada para o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais. Para que o MEG seja implementado é necessário que os fundamentos sejam desdobrados em critérios que levam a excelência, denominados critérios de excelência, são eles: a) Liderança; b) Estratégia e Planos; c) Clientes; d) Sociedade; e) Informações e Conhecimento; f) Pessoas; g) Processos; h) Resultados. APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 33 Fonte: Critérios de Excelência FNQ A organização é um sistema orgânico e adaptável que interage com o ambiente externo e é considerado flexível e pode se adaptar a situações diversas. Os elementos da organização estão imersos em Conhecimento e Informações visando gerar Resultados. A Liderança, com as Informações e considerando Clientes e Sociedade, pode-se estabelecer os princípios da organização e define o seu direcionamento formulando Estratégias e Planos, que, por seu turno, são executadas por Pessoas que utilizam Processos para atingir os Resultados, que devem ser analisados e compreendidos, gerando Informações e Conhecimento, que são usadas para avaliar e possibilitar o refinamento do modelo a ser adotado em um novo ciclo da gestão. Para avaliar a maturidade do modelo de gestão de uma organização, os oito critérios do MEG estão alocados em 2 critérios de avaliação: a) Processos gerenciais (sete primeiros); b) Resultados organizacionais (último). Cada critério é composto por subitens, e a estes são atribuídas pontuações, que, somadas, atingem 1.000 pontos: a maior pontuação encontra-se vinculada ao critério Resultados, com 450 pontos. O sistema de pontuação visa determinar o estágio de maturidade da gestão da organização – que variam desde o estágio preliminar (de 0 a 150 pontos) até organizações com enfoques altamente proativos (de 850 a 1.000 pontos). Tendo como referência os critérios de excelência, as empresas podem realizar a avaliação simplesmente para validar sua forma de atuação, ou podem se candidatar ao prêmio nacional de excelência em gestão (Prêmio Nacional de Qualidade). Todas as empresas que se candidatam ao prêmio nacional são avaliadas por profissionais externos acreditados pela FNQ, e recebem um relatório completo de sua organização, em que são relacionados os pontos fortes e diagnosticadas as oportunidades para melhoria. As empresas privadas vencedoras do PNQ, têm obtido lucros significativos e as públicas têm obtido melhorias na prestação dos serviços. APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 34 O modelo prevê três níveis de maturidade de gestão: a) Compromisso com a excelência: são organizações iniciantes. Avaliação em até 250 pontos; b) Rumo à excelência. são as organizações em estágios intermediários. Avaliação em até 500 pontos; c) Critérios de Excelência: são organizações em estágios avançados para atingir a excelência. Avaliação até 1000 pontos. Como resultado desta avaliação a organização recebe um Relatório de Avaliação apresentando os pontos fortes e oportunidades de melhoria identificadas, e da análise crítica das oportunidades de melhoria, a organização define planos de melhoria, que são priorizados considerando o seu impacto no desempenho, viabilidade e a capacidade da organização de implementá-los. Ao final do ciclo deve ser feita a revisão das ações executadas para aperfeiçoamento do processo de autoavaliação, visando o próximo ciclo. CÓDIGO DEÉTICA DOS SERVIDORES DO TRE-SP O material enxuto de Código de Ética dos Servidores do TRE-SP para TREs possui 15 páginas (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais atualizações). A seguir, você verá uma parte do material, gratuitamente: CÓDIGO DE ÉTICA DOS SERVIDORES DO TRE-SP PORTARIA N. 214/2015 Institui o Código de Ética dos servidores do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais e regimentais e, considerando que a ética constitui um dos valores institucionais integrantes do Planejamento Estratégico, RESOLVE: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS Art. 1º Este Código de Ética estabelece os princípios e normas de conduta ética aplicáveis aos servidores em exercício no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), lotados na Secretaria e nos Cartórios Eleitorais. APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 35 § 1º As normas contidas neste Código são complementares às normas que regulam o serviço público em geral, ao Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto 1.171, de 22 de junho de 1994, e às resoluções expedidas pela Comissão de Ética Pública, sem prejuízo de outras legislações vigentes. § 2º Consideram-se servidores do TRE-SP, para os efeitos de aplicação deste Código, servidores ocupantes de cargo efetivo do quadro de pessoal do TRE-SP, ocupantes de cargo em comissão ou função comissionada, removidos, cedidos, requisitados e, no que lhes couber, todos aqueles que, por força de lei ou qualquer outro ato jurídico, prestem serviço de natureza permanente, temporária ou excepcional, vinculados direta ou indiretamente a este Tribunal. Art. 2º Este Código tem por objetivo: I – tornar explícitos os princípios e normas do comportamento ético esperado dos servidores no TRE-SP, fornecendo parâmetros para que a sociedade possa aferir a integridade e a lisura das ações e do processo decisório adotados no Tribunal para o cumprimento de seus objetivos institucionais; II – reduzir a subjetividade das interpretações pessoais sobre os princípios e normas éticos adotados no Tribunal, facilitando a compatibilização dos valores individuais de cada servidor com os valores da instituição; III - apresentar situações que possam auxiliar o servidor no TRE-SP na execução de ações e tomada de decisões, quando diante de dilemas éticos que possam se apresentar; IV - contribuir para transformar a visão, a missão, os objetivos e os valores institucionais do Tribunal em atitudes, comportamentos, regras de atuação e práticas organizacionais, orientados segundo elevado padrão de conduta ético profissional, a fim de intensificar o respeito e a legitimação da sociedade quanto à atuação do TRE-SP; V – oferecer subsídios que consolidem o ambiente de segurança da organização, visando a proteger os servidores do TRE-SP de exposições desnecessárias e acusações infundadas; VI – preservar a imagem e a reputação do servidor do TRE-SP, quando sua conduta estiver de acordo com as normas éticas estabelecidas neste Código; VII – fortalecer o caráter ético coletivo do corpo funcional do TRE-SP; VIII – favorecer o controle social inerente ao regime democrático; IX – oferecer, por intermédio da Comissão de Ética, criada com o objetivo de implementar e gerir o presente Código, uma instância de consulta, visando a esclarecer dúvidas acerca da conformidade da conduta do servidor com os princípios e normas nele tratados. CAPÍTULO II DOS PRINCÍPIOS E VALORES FUNDAMENTAIS Art. 3º São princípios e valores fundamentais a serem observados pelos servidores do TRE-SP: APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 36 I – o interesse público, a preservação e a defesa do patrimônio público; II – a legalidade, a impessoalidade, a imparcialidade e a moralidade; III - a honestidade, a dignidade, o respeito e o decoro; IV – o compromisso com a verdade, ainda que contrária à pessoa interessada ou à Administração Pública; V – a lealdade com a Instituição; VI- a qualidade, a eficiência e a equidade dos serviços prestados; VII - a gestão democrática; VIII – a transparência; IX - a responsabilidade ambiental e social; X - a integridade; XI – o respeito como base de todos os relacionamentos; XII - a neutralidade político-partidária, religiosa e ideológica; XIII - o sigilo profissional; XIV - a competência e o desenvolvimento profissional. Parágrafo único. Salvo os casos previstos em lei, a publicidade dos atos administrativos constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético. CAPÍTULO III DOS DIREITOS, DEVERES E VEDAÇÕES SEÇÃO I DOS DIREITOS Art. 4º É direito de todo servidor do TRE-SP: I – trabalhar em ambiente organizado, limpo e adequado, que preserve sua integridade física, moral e psicológica e o equilíbrio entre a vida profissional e familiar; II – ser tratado com equidade no ambiente de trabalho, nos sistemas de avaliação e reconhecimento de desempenho individual, remuneração e desenvolvimento na carreira, bem como ter acesso às informações a eles inerentes; III – participar das atividades de capacitação e treinamento necessárias ao seu desenvolvimento profissional; IV – estabelecer interlocução livre com colegas e superiores, podendo expor ideias, pensamentos e opiniões, respeitando os posicionamentos divergentes; V – ter respeitado o sigilo das informações de ordem pessoal, que somente a ele digam respeito, inclusive médicas, ficando restritas ao próprio servidor e ao pessoal responsável pela guarda, manutenção e tratamento dessas informações; e APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 37 VI – ser cientificado, previamente, sobre a exoneração de cargo em comissão ou dispensa de função comissionada, bem como de alteração de sua lotação. [...] PLANO ESTRATÉGICO DO TRE-SP PARA O PERÍODO DE 2016-2021 O material enxuto do PLANO ESTRATÉGICO DO TRE-SP PARA O PERÍODO DE 2016-2021 para TREs possui 10 páginas e compreende os seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais atualizações): PLANO ESTRATÉGICO DO TRE-SP PARA O PERÍODO DE 2016-2021: Resolução TRE-SP n° 367/2016 CONTEXTO E BREVE RESUMO DA METODOLOGIA MAPA ESTRATÉGICO PERSPECTIVAS: DESCRIÇÃO DOS MACRODESAFIOS. A seguir, você verá um dos tópicos do material, gratuitamente: PLANO ESTRATÉGICO DO TRE-SP PARA O PERÍODO DE 2016-2021: Resolução TRE-SP n° 367/2016 CONTEXTO E BREVE RESUMO DA METODOLOGIA APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 38 O primeiro ciclo de Planejamento Estratégico do TRE-SP, para o período 2010-2014, foi definido pela Resolução TRE-SP 213/2009 e revisto pela Resolução TRE-SP 273/2013. Entretanto, para que a elaboração do novo Plano Estratégico não coincidisse com o período de realização das Eleições 2014, o referido ciclo foi prorrogado até 2015, por meio da Resolução TRE-SP 334/2015. Já para o segundo ciclo, a estratégia deste Tribunal para 2016-2021 está estruturada na Resolução TRE-SP 367/2016, que aprovou o Plano Estratégico Institucional (PEI) da Justiça Eleitoral paulista e trouxe diretrizes para o seu monitoramento. Em 2018, a fim de manter o alinhamento estratégico, parte dos indicadores do plano vigente que sofreram modificações ao longo do tempo foram revistos e atualizados, nos termos da Resolução TRE-SP 466/2019. Buscando o alinhamento aos demais órgãos reguladores do Judiciário, a construção e atualização da Estratégia do TRE-SP levou em consideração: a) A Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2015-2020, definido pelo Conselho Nacional de Justiça, por meio da Resolução CNJ 198/2014; b) As Diretrizes Estratégicas da Justiça Eleitoral para o quadriênio 2017/2020, aprovadas pela Resolução TSE n° 23.543, de 18 de dezembro de 2017; c) O Plano Estratégico doTribunal Superior Eleitoral, definido pela Resolução TSE n° 23.567/2018; d) A necessidade de adequação de indicadores às Metas do Poder Judiciário de 2017, 2018 e 2019; e) A necessidade de convergência dos parâmetros utilizados para mensuração dos indicadores estabelecidos no Plano Estratégico Institucional com os parâmetros adotados na medição das Metas Nacionais e Específicas da Justiça Eleitoral e na medição dos indicadores do Sistema de Estatística do Poder Judiciário (Justiça em Números). Vale lembrar que também demandaram a revisão da cesta dos indicadores que compõem o atual plano estratégico: a) As decisões emitidas pelo Comitê Gestor da Estratégia – COGEST (Documento PAD n. 248.569/2018); b) As alterações promovidas na jurisdição das zonas eleitorais do Estado de São Paulo, nos termos da Resolução TRE SP n° 413/2017 – Rezoneamento 2017 – (alterada pelas Resoluções TRE-SP n° 416/2017 e 420/2017)2. Este Plano Estratégico resume as perspectivas, as iniciativas e os indicadores a serem monitorados no prazo de vigência deste ciclo do Planejamento Estratégico do TRE-SP. A lista dos indicadores por macrodesafio encontra-se no Anexo I e a lista das iniciativas estratégicas designadas para atender determinado macrodesafio, no Anexo II. Em conjunto com o presente Plano, outros dois documentos comporão o núcleo da Gestão da Estratégia do TRE-SP: o Caderno de Planejamento que norteará as futuras revisões e elaborações de Planos Estratégicos e o Caderno de Indicadores do Planejamento Estratégico que subsidiará as medições dos indicadores estratégicos e a elaboração dos Relatórios de Desempenho da Estratégia. APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 39 Para a elaboração do presente Plano, utilizou-se a metodologia BSC – Balanced Scorecard – que aloca os diversos objetivos estratégicos (aqui chamados de macrodesafios) em perspectivas de análise. No nosso caso, as perspectivas são: 1. Recursos; 2. Processos Internos e 3. Sociedade. MAPA ESTRATÉGICO APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 40 REGIMENTO INTERNO DO TRE-SP O material enxuto de Regimento Interno do TRE-SP para TREs possui 43 páginas (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais atualizações). A seguir, você verá uma parte do material, gratuitamente: REGIMENTO INTERNO DO TRE-SP O TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso das atribuições que lhe são outorgadas pelos arts. 96, inciso I, alínea “a”, da Constituição da República Federativa do Brasil e 30, inciso I, do Código Eleitoral (Lei nº 4.737, de 15.7.1965), RESOLVE adotar o seguinte Regimento Interno: DISPOSIÇÃO INICIAL Art. 1º - Este Regimento estabelece a composição, a competência e o funcionamento do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo e regula os procedimentos jurisdicionais e administrativos que lhe são atribuídos pela Constituição da República Federativa do Brasil e pela legislação eleitoral. TÍTULO I DO TRIBUNAL CAPÍTULO I APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 41 DA ORGANIZAÇÃO DO TRIBUNAL SEÇÃO I DA COMPOSIÇÃO Art. 2º - O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, com sede na Capital e jurisdição em todo o Estado, compõe-se: I - mediante eleição em escrutínio secreto: a) de dois Juízes escolhidos pelo Tribunal de Justiça dentre os seus Desembargadores; b) de dois Juízes escolhidos pelo Tribunal de Justiça dentre os Juízes de Direito; II - de um Juiz escolhido pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região; III - de dois Juízes, indicados em listas tríplices pelo Tribunal de Justiça, dentre seis Advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, que não sejam incompatíveis por lei, nomeados pelo Presidente da República. § 1º - Não podem fazer parte do Tribunal cônjuges, companheiros ou parentes consangüíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o quarto grau, excluindo-se, neste caso, o que tiver sido escolhido por último. § 2º - No período compreendido entre a homologação da convenção partidária destinada à escolha de candidatos e a apuração final da eleição, não poderão servir como Juízes no Tribunal o cônjuge, companheiro, parente consagüíneo ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo na circunscrição. § 3º - A nomeação de que trata o inciso III não poderá recair em cidadão que ocupe cargo público de que possa ser demitido “ad nutum”, que seja diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com subvenção, privilégio, isenção ou favor, em virtude de contrato com a administração pública, ou que exerça mandato de caráter público federal, estadual ou municipal. Art. 3º - Os substitutos dos Membros efetivos do Tribunal serão escolhidos pelo mesmo processo que os efetivos, em número igual ao de cada categoria. Parágrafo único - Os Juízes substitutos terão os mesmos direitos, garantias, prerrogativas, deveres e impedimentos dos Juízes titulares. Art. 4º - O Tribunal elegerá para sua Presidência um dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, para servir por dois anos, contados da posse, cabendo ao outro o exercício cumulativo da Vice- Presidência e da Corregedoria Regional Eleitoral, sendo que presidirá o pleito e lhes dará posse o Juiz mais antigo. APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 42 § 1º - A eleição de que trata este artigo será por escrutínio secreto, mediante cédula oficial que contenha o nome de dois Desembargadores. § 2º - Havendo empate na votação, considerar-se-á eleito o Desembargador mais antigo no Tribunal de Justiça e, se igual a antigüidade, o mais idoso. § 3º - No ato da posse, o Presidente e o Vice-Presidente prestarão compromisso solene nos termos semelhantes aos dos Membros do Tribunal. § 4º - Vagando o cargo de Presidente, assumirá o Vice-Presidente, que convocará nova eleição, no prazo máximo de trinta dias. SEÇÃO II DOS BIÊNIOS Art. 5º - Os Juízes e seus substitutos servirão obrigatoriamente por dois anos e, facultativamente, por mais um biênio. § 1º - O biênio será contado ininterruptamente a partir da data da posse, sem o desconto do tempo de qualquer afastamento, salvo na hipótese do § 2º, do art. 2º deste Regimento. § 2º - Ocorrendo vaga do cargo de um dos Juízes do Tribunal, o substituto permanecerá em exercício até que seja designado e empossado o novo Juiz efetivo, salvo se ocorrer o vencimento também do seu biênio. § 3º - No caso de recondução para o segundo biênio, observar-se-ão as mesmas formalidades indispensáveis à primeira investidura. § 4º - Quando a recondução se operar antes do término do primeiro biênio, não haverá necessidade de nova posse, bastando para formalizar a permanência na condição de Membro do Tribunal, a simples anotação no termo da investidura inicial, contada para efeito de antigüidade a data da primeira posse. § 5º - Haverá necessidade de nova posse quando ocorrer interregno do exercício entre o primeiro e segundo biênios, hipótese em que, porém, será contado o período já exercido, para efeito de antigüidade. Art. 6º - Até vinte dias antes do término do biênio de Juiz da classe de magistrados, ou imediatamente depois da vacância do cargo por motivo diverso, o Presidente comunicará o Tribunal competente para a escolha, esclarecendo, naquele caso, se se trata de primeiro ou de segundo biênio. Art. 7º - Até noventa dias antes do término do biênio de Juiz da classe de advogados, ou imediatamente depois da vacância do cargo por motivo diverso, o Presidente comunicará o Tribunal APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 43 competente para a indicação em lista tríplice, esclarecendo, naquele caso, se se trata de primeiro ou de segundo biênio. Parágrafo único – A lista tríplice organizada pelo Tribunal de Justiça do Estado será encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral, fazendo-se acompanhar: I - da menção da categoria do cargo a ser provido; II - do nome do Juiz cujo lugar serápreenchido e da causa da vacância; III - da informação de se tratar do término do primeiro ou do segundo biênio, quando for o caso; IV - de dados completos a respeito da qualificação de cada candidato, bem como declaração de inocorrência de impedimento ou incompatibilidade legal; V - em relação a candidato que exercer qualquer cargo, função, ou emprego público, de informação sobre a natureza, forma de provimento ou investidura, bem como condições de exercício; VI - de comprovante de mais de dez anos de efetiva atividade profissional para Juiz da classe de advogados; VII - de ofício do Tribunal de Justiça do Estado, com as indicações dos nomes dos candidatos da classe de advogados e da data da sessão em que foram escolhidos; VIII - de certidão negativa de sanção disciplinar da Seção da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, em que estiver inscrito o integrante da lista tríplice; IX - quando o candidato houver ocupado cargo ou função que gere incompatibilidade temporária com a advocacia, deverá, ainda, apresentar comprovação de seu pedido de licenciamento profissional à OAB, nos termos do art. 12 da Lei nº 8.906/94 e da publicação da exoneração do cargo ou função; X - de comprovação do efetivo exercício da advocacia pela inscrição na OAB, observado o disposto no art. 5º do Estatuto daquela Instituição; XI - de certidões relativas a ações cíveis e criminais do foro estadual e federal da comarca onde reside o integrante da lista. Art. 8º - Nenhum Juiz efetivo poderá voltar a integrar o Tribunal, na mesma classe ou em classe diversa, após servir por dois biênios consecutivos, salvo se transcorridos dois anos do término do segundo biênio. [...] Regimento Interno do TRE-SC O material enxuto de Regimento Interno do TRE-SC para TREs possui 23 páginas (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais atualizações). A seguir, você verá uma parte do material, gratuitamente: APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 44 REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SANTA CATARINA: Artigos 1° ao 32 RESOLUÇÃO TRESC N. 7.847/2011 Aprova o Regimento Interno do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. O TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SANTA CATARINA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 96, I, "a", da Constituição da República Federativa do Brasil e pelo art. 30, I, da Lei n. 4.737, de 15.7.1965 (Código Eleitoral), R E S O L V E aprovar o seguinte REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SANTA CATARINA Art. 1º Este Regimento estabelece a composição, a organização, a competência e o funcionamento do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, bem como regula a instrução e o julgamento dos processos e recursos que lhe são atribuídos por lei. TÍTULO I DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SANTA CATARINA CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO DO TRIBUNAL Seção I Da Composição do Tribunal Art. 2º O Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, com sede na Capital e jurisdição em todo o Estado, compõe-se: I - mediante eleição, pelo voto secreto: a) de dois Juízes dentre os Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina; b) de dois Juízes, dentre Juízes de Direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina; II - de um Juiz Federal escolhido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região; III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois Juízes, dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina. Parágrafo único. Os substitutos dos Juízes do Tribunal Regional Eleitoral serão escolhidos pelo mesmo processo que os Efetivos, em número igual ao de cada categoria. Art. 3º Não podem integrar o Tribunal cônjuges, companheiros ou pessoas que tenham entre si parentesco, ainda que por afinidade, até o quarto grau, excluindo-se, neste caso, quem tiver sido escolhido por último. APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 45 § 1º O cônjuge, o companheiro ou o parente consanguíneo ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo, estadual ou federal, estará impedido de servir como Juiz no Tribunal, desde a escolha do candidato em convenção partidária até a diplomação e nos feitos decorrentes do processo eleitoral. (Redação dada pela Resolução TRESC n. 7.996/2019.) § 2º O cônjuge, o companheiro ou o parente consanguíneo ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo municipal estará impedido de manifestar-se nos processos relativos ao respectivo município. Art. 4º Os Juízes do Tribunal, salvo motivo justificado, servirão obrigatoriamente por dois anos, e nunca por mais de dois biênios consecutivos. § 1º Nenhum Juiz Efetivo poderá voltar a integrar o Tribunal, na mesma categoria ou em diversa, após servir por dois biênios consecutivos, salvo se transcorridos dois anos do término do segundo biênio. § 2º O intervalo de dois anos referido no § 1º somente poderá ser reduzido no caso de inexistência de outros Juízes que preencham os requisitos legais para a investidura. § 3º Poderá o Tribunal, desde que haja motivo justificado, autorizar o desligamento do Juiz antes do término de seu biênio. § 4º Cada biênio será contado da data da posse, ininterruptamente, sem desconto de qualquer afastamento, nem mesmo o decorrente de licenças ou férias, salvo na hipótese do § 1º do art. 3º. § 5º Para efeito deste artigo, consideram-se também consecutivos dois biênios quando entre eles houver interrupção por prazo inferior a dois anos. § 6º As regras deste artigo também se aplicam ao Juiz Substituto, sendo-lhe permitido, entretanto, vir a integrar o Tribunal como Efetivo. § 7º O Magistrado titular ou substituto de Zona Eleitoral que for nomeado Juiz Efetivo ou Substituto do Tribunal deixará as funções eleitorais da primeira instância desde a posse. Art. 5º Para preenchimento do cargo de Juiz do Tribunal, o Presidente fará a comunicação ao Tribunal competente para a escolha: I - até vinte dias antes do término do biênio de Juiz das categorias de Desembargador, Juiz de Direito e Juiz Federal; II - até noventa dias antes do término do biênio de Juiz da categoria de Advogado; III - imediatamente após a vacância do cargo, se ocorrida antes do final do biênio. Parágrafo único. No caso de vacância por término de biênio, a comunicação deverá indicar se se trata do primeiro ou do segundo biênio. Art. 6º Perderá automaticamente a jurisdição eleitoral o Juiz do Tribunal que completar o respectivo biênio, assim como o Magistrado que se aposentar, for promovido, removido, atingir a compulsória ou for afastado de suas funções de origem. APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TÉCNICO TRE 46 Art. 7º Os Juízes do Tribunal, no exercício de suas funções e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão inamovíveis, nos termos do art. 121, § 1º, da Constituição Federal. Seção II Da Posse dos Juízes do Tribunal Art. 8º A posse do Presidente, do Vice-Presidente e dos demais Juízes Efetivos dar-se-á perante o Tribunal e a dos Substitutos, perante a Presidência, lavrando-se termo. Art. 9º O prazo para a posse é de trinta dias, contados da publicação oficial da nomeação. § 1º Não havendo a publicação oficial, o prazo para a posse será contado da data da sessão em que os Juízes do Tribunal tomarem ciência da nomeação, desde que já ocorrida a vacância do cargo. § 2º O prazo para a posse poderá ser prorrogado pelo Tribunal, até mais sessenta dias, desde que assim o requeira, motivadamente, o Juiz a ser compromissado. § 3º Quando a recondução se operar antes do término do primeiro biênio, não haverá necessidade de nova posse, sendo suficiente sua anotação no termo de investidura inicial. § 4º Havendo interrupção no exercício, deverão ser observadas as mesmas formalidades indispensáveis à primeira investidura, não sendo considerado o primeiro biênio para efeito deantiguidade. [...] Outras disciplinas Os Materiais Enxutos de TREs compreendem todas as disciplinas de Direito, Administração, além de outras possíveis matérias correlatas. 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Clique na imagem ou no link para assistir a esse momento cheio de emoção (vale reparar nas reações do meu filho!): FLAGRA com a NOMEAÇÃO NO TRT e depoimento: https://youtu.be/hWSC-VunIr4 Estou ansioso para que você, que viu e entendeu a dinâmica dos Materiais Enxutos e viu todos esses depoimentos, coloque em prática tudo que ensinamos com o Aprovação Ágil e que consiga, o quanto antes, melhorar sua vida com a alta remuneração, estabilidade e qualidade de vida que apenas um concurso público pode oferecer. Quem sabe você não será a próxima pessoa a ver seu nome publicado no Diário Oficial e gravar um depoimento para mim, contando como foi sua jornada até a posse no cargo público, com o Aprovação Ágil? Com certeza você irá inspirar outras pessoas a fazerem o mesmo. Para ter ainda mais chances e mais velocidade nessa sua meta, recomendo altamente que garanta seu curso completo para o TRE agora mesmo! 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