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Professora: Thaís Emanuelle Bakaus
Doutora em Dentísica Restauradora – Universidade Estadual de Ponta Grossa
Mestre em Dentísica Restauradora – Universidade Estadual de Ponta Grossa
Especialista em Dentísica Restauradora – ABO Ponta Grossa PR
Especialista em Gerontologia – NUTEAD Universidade Estadual de Ponta Grossa
Especialista em Saúde Publica – UNINTER
PERIODONTIA CLÍNICA
C U R S O D E O D O N TO LO G I A 
FAC U L DA D E A N H A N G U E R A - TAQ UA R A L 
Sumário
03 – Anatomia do Periodonto
10 – Classificação das doenças que afetam o
periodonto
11 – Biofilme 
14 – Cálculo Dental
15 – Gengivite
17 – Periodontite
21 – Diagnóstico
23 – Exame Periodontal
24 – Instrumentais
27 – Técnica de Sondagem
40 – Exames Complementares
42 – Tratamento
50 – Afiação dos Instrumentais
54 – Protocolo Clínico 
57 – Referencias
Anatomia do periodonto
O periodonto normal fornece o suporte necessário para manter os dentes em função. É composto de 
quatro componentes principais: a gengiva, o ligamento periodontal, cemento e o osso alveolar .
Periodonto
Proteção Sustentação
Gengiva marginal (livre)
Gengiva inserida (aderida)
Gengiva interdental
Ligamento periodontal
Cemento
Osso alveolar
Fonte da imagem: https://www.arribadentista.com/2018/08/anatomia-histologia-fisiologia-do-periodonto-material-complementar.html
Fonte da imagem: https://www.arribadentista.com/2018/08/anatomia-histologia-fisiologia-do-periodonto-material-complementar.html
Gengiva marginal (livre)
Gengiva marginal (livre): 
Borda gengival que circunda os dentes em forma de colar;
Ela pode ser demarcada por uma depressão linear rasa denominada como ranhura gengival livre;
Mede geralmente cerca de 1mm de largura;
Pode ser separada da superfície dental com o auxílio de uma sonda periodontal.
Ranhura gengival
Fonte da imagem: https://institutoippo.com.br/images/atuacao-imgs/periodontia/periodontia1.1593111833.jpg
Fonte da imagem: https://www.arribadentista.com/2018/08/anatomia-histologia-fisiologia-do-periodonto-material-complementar.html
Gengiva inserida (aderida)
Gengiva inserida (aderida): 
A gengiva inserida é contínua com a gengiva marginal, sendo firme, resiliente e fortemente aderida ao periósteo do osso alveolar;
O limite entre a gengiva inserida e a mucosa alveolar é demarcado pela junção mucogengival;
Textura de casca de laranja;
Ranhura gengival
Gengiva marginal (livre)
Junção mucogengival
Mucosa alveolar
Fonte da imagem: https://institutoippo.com.br/images/atuacao-imgs/periodontia/periodontia1.1593111833.jpg
Fonte da imagem: https://www.arribadentista.com/2018/08/anatomia-histologia-fisiologia-do-periodonto-material-complementar.html
Gengiva inserida (aderida)
Gengiva interproximal
A gengiva interproximal ocupa a ameia gengival, que é o espaço interproximal sob a área de contato proximal;
As bordas laterais e pontas da papila interdental são formadas pelas gengivas marginais, e a porção central consiste em 
gengiva inserida;
O contato proximal corresponde ao ponto de contato.
Ranhura gengival
Gengiva marginal (livre)
Junção mucogengival
Mucosa alveolar
Gengiva interproximal
Fonte da imagem: https://institutoippo.com.br/images/atuacao-imgs/periodontia/periodontia1.1593111833.jpg
Anatomia do periodonto
Fonte da imagem: NEWMAN, TAKEI, KLOKKEVOLD E CARRANZA, Periodontia Clínica, 12a. edição Ed. Saunders-Elsevier
Anatomia do periodonto
Fonte da imagem: NEWMAN, TAKEI, KLOKKEVOLD E CARRANZA, Periodontia Clínica, 12a. edição Ed. Saunders-Elsevier
Ligamento periodontal
Cemento
Osso alveolar
Ligamento periodontal
Forma um revestimento de tecido mole para proteger os vasos e nervos de danos mecânicos;
Transmite forças oclusais para o osso;
Unir o dente ao osso.
Cemento
Tecido mesenquimal calcificado e avascular que forma a cobertura exterior da raiz;
Promove a Inserção das fibras do ligamento periodontal na raiz do dente;
Protege a raiz do dente.
Osso alveolar
Suporte para os dentes;
Reabsorve as forças geradas pela mastigação.
Fonte da imagem: http://3.bp.blogspot.com/-786ARtZU-xI/VSk9iew1SPI/AAAAAAAABFs/bpY0qCpoyr4/s1600/Slide1.jpg
Sulco gengival 
0,69mm +
Epitélio juncional
0,97mm +
Inserção conjuntiva
1,07mm = 
Sulco gengival 
0,69mm
Epitélio juncional
0,97mm
Inserção 
conjuntiva
1,07mm
Espaço Biológico 2,73mm
2,73mm 
Distância Biológica 2,04mm
Epitélio juncional
0,97mm +
Inserção conjuntiva
1,07mm = 2,04mm 
O espaço biológico atua como uma barreira biológica, cuja 
função é a proteção dos tecidos de sustentação, impedindo 
dessa forma, a passagem de bactérias, bem como possíveis 
substâncias irritantes a estes tecidos.
Espaço biológico
Classificação das doenças que afetam o periodonto
Periodontite necrosante
Condições Peri-implantares
Gengivite associada ao 
biofilme
Saúde Periodontal
Saúde Gengival
Doenças Gengivais não 
associadas ao biofilme
Periodontite
Periodontite como 
manifestação de doenças 
sistêmicas
Biofilme
1° estágio de desenvolvimento do biofilme: Formação da película adquirida sobre a superfície do dente
Após a escovação, os dentes são naturalmente recobertos por um camada proteica acelular denominada 
como Película adquirida.
Ela atua como receptor, permitindo a adesão seletiva de determinados microorganismos à superfície dental.
Fonte da imagem: KRIGER, Léo; MOYSÉS, Samuel Jorge; MOYSÉS, Simone Tetu. Microbiologia Oral e Imunologia Geral e Odontologia. 1. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2013. 144 p. ISBN 978-85-367-0189-9.
O biofilme pode ser definido como uma comunidade complexa e estruturada de microorganismos, aderidos 
entre si a uma superfície. 
Biofilme
2° estágio de desenvolvimento do biofilme: Adesão de bactérias à superfície dental
Os colonizadores primários aderem à superfície dental até 2 horas após a formação da película. 
Fonte da imagem: KRIGER, Léo; MOYSÉS, Samuel Jorge; MOYSÉS, Simone Tetu. Microbiologia Oral e Imunologia Geral e Odontologia. 1. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2013. 144 p. ISBN 978-85-367-0189-9.
Biofilme
3° estágio de desenvolvimento do biofilme: Maturação
Formação das microcolônias e aumento da densidade e complexidade do biofilme
Fonte da imagem: KRIGER, Léo; MOYSÉS, Samuel Jorge; MOYSÉS, Simone Tetu. Microbiologia Oral e Imunologia Geral e Odontologia. 1. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2013. 144 p. ISBN 978-85-367-0189-9.
Cálculo dental
Os componentes inorgânicos do biofilme são predominantemente cálcio e fósforo, com traços de outros 
minerais, tais como de sódio, potássio e flúor.
Fonte dos constituintes orgânicos da placa supragengival é a saliva!
Como o conteúdo mineral aumenta, a placa torna-se calcificada formando os cálculos dentais.
Clinicamente: geralmente é coberto por uma camada de biofilme não mineralizado!
Fonte da imagem: https://i0.wp.com/www.clinicasandrabrandao.com.br/wp-content/uploads/2016/03/tartaro_calculo_dental.jpg?resize=650%2C300&ssl=1
Gengivite
Gengivite associada ao biofilme
É o resultado da interação entre os microorganismos encontrados no biofilme e 
tecidos das células inflamatórias do hospedeiro.
Causas: 
Não remoção mecânica do biofilme (escovação e fio dental);
Restaurações mal adaptadas;
Próteses mal adaptadas;
Fraturas dentais.
Fonte das imagens: https://drsergiocaetano.com.br/gengivite-saiba-como-proteger-a-sua-gengiva/ Marin C; Muller Filho JC; Scheidt FR. Manual de classificações das gengivites e periodontites segundo as normas de 2018. Univali, 
2020.
Fatores modificadores: 
Formação de cálculos (retém o biofilme);
Puberdade;
Gestação;
Hiperglicemia;
Tabagismo;
Leucemia;
Má nutrição (deficiência de vitamina C).
Gengivite
Manifestações clínicas
Inflamação da gengiva marginal;
Sangramento gengival induzido ou espontâneo;
Acúmulo de biofilme;
Profundidade de sondagem com 3mm ou menos;
Ausência da perda de inserção;
Ausência da perda óssea (RX);
Fonte das imagens: Marin C; Muller Filho JC; Scheidt FR. Manual de classificações das gengivites e periodontites segundo as normas de 2018. Univali,2020.
Fonte das imagens: https://media.sciencephoto.com/image/c0322321/225 / https://blogs.correiobraziliense.com.br/paulopestana/a-falta-que-um-dente-faz/ https/://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/riscos-uso-cigarro.htm https://www.tuasaude.com/diabetes/ https://microbiologia.icb.usp.br/cultura-e-extensao/textos-de-divulgacao/bacteriologia/bacteriologia-oral/biofilmes-bacterianos-vivendo-em-comunidade/
Periodontite
É definida como uma doença inflamatória dos tecidos de suporte dos dentes causada pela interação dos 
microrganismos específicos com a resposta imunoinflamatória do hospedeiro, resultando em DESTRUIÇÃO 
PROGRESSIVA DO LIGAMENTO PERIODONTAL e OSSO ALVEOLAR.
Gera aumento da profundidade de sondagem.
Biofilme
Microrganismos 
patogênicos da DP 
Mediadas por 
Fatores 
extrínsecos
Resposta 
imunoinflamatória
do Hospedeiro
Periodontite
Manifestações clínicas
Acúmulo de biofilme;
Presença de cálculo supra e sub gengival;
Aumento da profundidade de sondagem > 4mm (bolsa periodontal);
Perda de inserção clínica;
Reabsorção do osso alveolar;
Mobilidade dental (depende da severidade).
Fonte das imagens: Marin C; Muller Filho JC; Scheidt FR. Manual de classificações das gengivites e periodontites segundo as normas de 2018. Univali, 2020.
Causas: 
Não remoção mecânica do biofilme (escovação e fio dental);
Cálculo supra e sub gengival;
Próteses e restaurações mal adaptadas.Tannerella Forsythia
Treponema denticola
Porphyromonas gingivalis
Patógenos chave
Por que o cigarro é um fator chave para o desenvolvimento da doença periodontal?
Fonte da iimagem: https://www.dentalis.com.br/wp-content/uploads/2022/04/fumante_saudebucal-1024x683-1.jpg
A nicotina presente no cigarro promove a vasoconstrição da microcirculação do tecido gengival, podendo 
mascarar a ocorrência de sangramento gengival.
É responsável por aumentar a resposta celular inflamatória 
e diminuir capacidade de cicatrização tecidual.
Dano tecidual + alteração da resposta imunológica!
Aumenta drasticamente a susceptibilidade do hospedeiro à 
destruição periodontal. 
Gengivite Periodontite
Nem todos os casos podem evoluir para periodontite. A gengivite precede a periodontite.
Biofilme dependente;
Causada pelo acúmulo do biofilme maduro;
Acúmulo de biofilme visível;
Cálculo supragengival;
Inflamação gengival;
Sangramento gengival;
Profundidade de sondagem < 3mm;
Ausência de perda de inserção; 
Ausência de reabsorção óssea alveolar;
Reversível.
Biofilme + microbiota + resposta imunológica do hospedeiro + 
fatores extrínsecos;
Causada pela não reversão da gengivite;
Acúmulo de biofilme visível;
Cálculo supra e subgengival;
Inflamação gengival;
Ausência ou mínimo sangramento gengival;
Profundidade de sondagem > 4mm;
Perda de inserção pelo rompimento das fibras do LP; 
Reabsorção óssea alveolar;
Irreversível.
Diagnóstico 
Anamnese
Avaliação geral do paciente;
*Histórico médico;
*A importância do histórico médico deve ser claramente explicada, 
porque os pacientes frequentemente omitem informações que não 
conseguem relacionar aos seus problemas dentais. 
Últimas intercorrências médicas;
Uso de medicamentos;
Histórico de alergias;
Histórico médico familiar.
Fonte da imagem: https://i1.wp.com/prosaloes.com.br/wp-content/uploads/2017/12/ficha-de-anamnese.jpg?fit=3335%2C3334&ssl=1
Diagnóstico 
Fonte da imagem: https://hc.unicamp.br/wp-content/uploads/2020/04/Semana-Sorriso-tem-a-maior-edi%C3%A7%C3%A3o-sugest%C3%A3o-2.jpg
Exame clínico Intrabucal
Higiene oral;
Uso do fio dental;
Halitose;
Sangramento gengival (rastreio de inflamação gengival);
Mobilidade;
Biofilme visível;
Cálculo dental.
Exame Periodontal 
O exame periodontal deve ser sistemático e realizado por sextantes.
o Quando o dente está ausente na cavidade é necessário marcar com um X no periograma!
O Periograma é importante para detectar sinais precoces de doenças gengivais e periodontais.
Índices para avaliar:
IP ou IPV: Índice de placa visível
ISG ou SS: Sangramento à sondagem
PS: Profundidade de sondagem
Mobilidade
Furca
Instrumentais 
Fonte das imagens: https://www.dentalcremer.com.br/kit-clinico-ice-841985.html
É necessário SEMPRE ter um Jogo clínico esterilizado 
para QUALQUER atendimento clínico!
JC: Sonda + espelho + pinça
Jogo clínico
Instrumentais 
Fonte das imagens: https://www.dentalcremer.com.br/kit-clinico-ice-841985.html
Sonda periodontal milimetrada de Williams
Ponta romba;
A cada uma das três marcas iniciais representa 1mm;
A marca no centro da sonda indica 5mm;
A última marca da sonda indica 10mm. 
As sondas periodontais são utilizadas para medir a 
profundidade das bolsas.
Instrumentais 
Fonte das imagens: https://www.dentalcremer.com.br/kit-clinico-ice-841985.html
Sonda periodontal milimetrada de Nabers
As sondas periodontais são utilizadas para medir a 
profundidade das bolsas em região de furca.
Furca grau 1 = cobre uma tarja
Furca grau 2 = cobre duas tarjas
Furca grau 3 = cobre toda a parte ativa do instrumental
Técnica de sondagem
A sonda periodontal deve ser inserida paralelamente ao eixo vertical do dente e “caminhar” no torno de cada 
superfície do dente para detectar áreas de penetração mais profundas.
Fonte da imagem: NEWMAN, TAKEI, KLOKKEVOLD E CARRANZA, Periodontia Clínica, 12a. edição Ed. Saunders-Elsevier
Não aplicar força durante a sondagem!
D L MV M V
L D
SS: Sangramento à sondagem
Fonte das imagens: https://www.periodontal-health.com/br/diagnostico/ http://luisgustavoleite.com.br/blog/raiz-dentaria-fraturada-ou-quebrada/fratura-em-raiz-dentaria-sondagem/ https://docplayer.com.br/docs-images/96/129402223/images/25-0.jpg
A inserção da sonda provocará sangramento se a gengiva estiver inflamada 
Sangramento à sondagem + alteração de cor da gengiva = sinal precoce da inflamação
Dependendo da gravidade da inflamação o sangramento pode ser:
Uma linha vermelha tênue ao longo do sulco gengival Sangramento mais profuso
Quando o tratamento periodontal é bem sucedido, o sangramento à sondagem é interrompido!
- +
IPV: Índice de placa visível 
Fonte da imagem: https://www.researchgate.net/figure/Figuras-5-Indice-de-placa-IP15-A-Ausencia-de-biofi-lme-IP-0-B-Biofi-lme-detectado_fig3_220003441
O IPV é realizado para avaliar a condição de higiene bucal apresentada pelo paciente antes de receber 
qualquer informação ou orientação prática de escovação e uso de fio dental.
A sonda deve “raspar” a superfície do dente para remover o biofilme supra gengival.
-
+
- -
+ +
Profundidade de sondagem 
A PS é realizada para detectar e medir bolsas periodontais 
o A sondagem fisiológica é de 1mm (gengiva marginal livre);
o Profundidade de sondagem < 3mm é considerado saudável;
o Profundidade de sondagem > 4mm representa bolsa periodontal;
Sulco gengival 
0,69mm
É a distância da margem gengival até a base da bolsa periodontal ou sulco gengival.
Fonte da imagem: https://www.periodontal-health.com/br/diagnostico/
Sulco gengival 
0,69mm
Epitélio juncional
0,97mm
Inserção 
conjuntiva
1,07mm Es
p
aç
o
 B
io
ló
gi
co
 2
,7
3
m
m
Bolsa periodontal:
A sonda penetra a maioria das 
fibras do LP intactas da 
inserção conjuntiva.
23 1
3 32
Mobilidade 
Fonte da imagem: NEWMAN, TAKEI, KLOKKEVOLD E CARRANZA, Periodontia Clínica, 12a. edição Ed. Saunders-Elsevier
Todos os dentes possuem um leve grau de mobilidade fisiológica.
Mobilidade grau 0 = mobilidade fisiológica (0,25mm);
Mobilidade grau 1 = mobilidade para V e L;
Mobilidade grau 2 = mobilidade para V, L, D e M;
Mobilidade grau 3 = mobilidade para V, L, D e M + vertical.
A mobilidade patológica é causado pela perda de suporte ósseo!
A mobilidade é graduada clinicamente segurando-se o dente 
firmemente entre os cabos de dois instrumentos metálicos ou entre um 
instrumento metálico e um dedo. 
1
Furca
A progressão da doença periodontal inflamatória, se não tratada, acaba resultando em perda de inserção 
clínica suficiente para afetar a bifurcaçãoou a trifurcação de dentes multirradiculares. 
A furca é uma área de morfologia anatômica complexa que pode dificultar ou impossibilitar a limpeza pela 
instrumentação periodontal de rotina.
É um achado clínico que pode levar a um diagnóstico de 
periodontite avançada e, possivelmente, a um prognóstico 
menos favorável para o dente afetado.
Fonte da imagem: NEWMAN, TAKEI, KLOKKEVOLD E CARRANZA, Periodontia Clínica, 12a. edição Ed. Saunders-Elsevier
Grau 1 = estágio precoce;
Grau 2 = pode afetar 1 ou + furcas do mesmo dente;
Grau 3 = o osso não está + inserido na região do teto da furca.
2
Exames complementares
Radiografias são valiosas para o diagnóstico da doença periodontal, para estimar a gravidade, para determinar o 
prognóstico e para a avaliação do resultado do tratamento.
A radiografia periapical de boca completa 
Auxilia no rastreio do alargamento do espaço do ligamento periodontal que circunda a raiz do dente, na visualização de 
alterações periapicais que podem ter contato com o ligamento periodontal, e alterações nas raízes dos dentes. 
Exames complementares
Permitem avaliar o nível ósseo interproximal, investigando a invasão do espaço biológico por restauração/PPF com 
sub ou sobrecontorno; auxilia na visualização por exemplo da perda óssea horizontal ou vertical.
Radiografias são valiosas para o diagnóstico da doença periodontal, para estimar a gravidade, para determinar o 
prognóstico e para a avaliação do resultado do tratamento.
Radiografia interproximal ou Bitewing
Tratamento
Fase I: Alterar ou eliminar o máximo possível os fatores que contribuem para as doenças gengivais e periodontais, 
interrompendo a progressão da doença e retornando ao estado de saúde bucal.
Instrução de higiene bucal (IHB): 
controle do biofilme;
Remoção do biofilme supra e 
subgengival;
Remoção do cálculo dental;
Eliminação dos fatores locais 
(adequação do meio bucal).
Fonte da Imagem: NEWMAN, TAKEI, KLOKKEVOLD E CARRANZA, Periodontia Clínica, 12a. edição Ed. Saunders-Elsevier
Em muitos casos, apenas a fase I será necessária para restaurar a saúde periodontal ou será a fase preparatória 
para a terapia cirúrgica.
Tratamento
Instrução de controle do biofilme:
Recomendação de escova de dentes: A escova de dentes ideal possui cerdas retas, macias ou extramacias.
Fonte das imagens: https://m.media-amazon.com/images/I/513Lyic1ODL._AC_SL1200_.jpg / https://m.media-amazon.com/images/I/31CYLU737mS._AC_SL1200_.jpg / https://d3ugyf2ht6aenh.cloudfront.net/stores/001/248/128/products/curaprox-5460b11-30b3f689a5e9cd2a0615954421574283-1024-1024.jpg 
Técnica de Bass
Dentifrício fluoretado
Uso diário do fio dental
Tratamento
Raspagem e alisamento radicular:
Remoção de biofilme e cálculo dental.
Fonte da imagem: https://maisodonto.com/saude-bucal/como-tratar-tartaro-no-dente/
Objetivo: Restaurar a saúde periodontal!
Instrumentais para Raspagem e Alisamento Radicular 
Fonte da Imagem: NEWMAN, TAKEI, KLOKKEVOLD E CARRANZA, Periodontia Clínica, 12a. edição Ed. Saunders-Elsevier
Os cinco instrumentos básicos de raspagem:
Cureta Foice CinzelLima Enxada
Instrumentais para Raspagem e Alisamento Radicular 
Fonte da Imagem: NEWMAN, TAKEI, KLOKKEVOLD E CARRANZA, Periodontia Clínica, 12a. edição Ed. Saunders-Elsevier / https://cdn.dentalspeed.com/produtos/550/cureta-goldman-fox-3-millennium-ds-7616-02.png / https://www.qualidental.com.br/wp-content/uploads/2018/05/02-3.jpg / https://www.dentalspeed.com/modelo/cureta-mc-call-17-18-millennium-6755 
A cureta é o instrumento de escolha para remoção do cálculo supra e subgengival, 
alisamento radicular e remoção do revestimento de tecido mole da bolsa periodontal.
Cada extremidade ativa possui uma borda cortante em ambos os 
lados da lâmina e uma ponta arredondada (Curetas de Gracey).
A cureta é mais fina que as foices e não possui pontas ou cantos 
afiados, a não ser nas bordas cortantes da lâmina.
Elas podem ser adaptadas para proporcionar um bom acesso às 
bolsas profundas, com mínimo trauma aos tecidos moles.
Fonte da Imagem: NEWMAN, TAKEI, KLOKKEVOLD E CARRANZA, Periodontia Clínica, 12a. edição Ed. Saunders-Elsevier
Instrumentais para Raspagem e Alisamento Radicular 
Cada instrumento se adapta a áreas 
anatômicas específicas da dentição.
1-2 e 3-4: dentes anteriores
5-6: dentes anteriores e pré-molares
7-8 e 9-10: dentes posteriores - vertibulares e linguais
11-12: dentes posteriores – mesiais
13-14: dentes posteriores - distais
Fonte da imagem: https://www.dentaltix.com/pt/sites/default/files/styles/large/public/cureta-gracey-bader.jpg?itok=rZekyVyz
Curetas de Gracey
Elas possuem apenas 1 superfície de corte, portanto, 
podem ser utilizadas para raspagem 
SUPRAGENGIVAL e SUBGENGIVAL.
Instrumentais para Raspagem e Alisamento Radicular 
São curetas universais, possuem bordas cortantes que podem ser inseridas na maioria das áreas da dentição.
Nº 1 e 2
Cureta Goldman Fox
Fonte da imagem: https://static2.minhalojanouol.com.br/doctorsmile/produto/multifotos/hd/20171020120810_2057997943_DMZ.jpg
Instrumentais para Raspagem e Alisamento Radicular 
São curetas universais, possuem bordas cortantes que podem ser inseridas na maioria das áreas da dentição.
Nº 13/14 e 17/18
Fonte da imagemhttps://www.dentalspeed.com/modelo/cureta-mc-call-1314-fava-11305
Cureta Mccall
Fonte da imagem: https://www.ict.unesp.br/Home/ensino/pos-graduacao/biopatologiabucal/manual-da-pratica-clinica-disciplina-de-periodontia.pdf
Afiação dos Instrumentais
A borda cortante de um instrumento é formada pela junção angular das duas superfícies da sua lâmina.
À medida que o instrumento é usado, o metal desgasta na borda cortante e a junção 
da face e a superfície lateral fica arredondada ou cega.
1º Estabeleça o ângulo adequado entre a pedra de afiar e a superfície
do instrumento com base no conhecimento do seu desenho;
2º Mantenha uma empunhadura estável e firme, tanto do 
instrumento quanto da pedra de afiar;
3º Movimento de tração.
Raspagem e Alisamento Radicular 
A cureta deve ser posicionada na base do cálculo
Fonte da Imagem: NEWMAN, TAKEI, KLOKKEVOLD E CARRANZA, Periodontia Clínica, 12a. edição Ed. Saunders-Elsevier
Durante a raspagem a parte NÃO cortante da cureta Gracey fica sempre 
voltada para o tecido gengival!
Fonte da Imagem: NEWMAN, TAKEI, KLOKKEVOLD E CARRANZA, Periodontia Clínica, 12a. edição Ed. Saunders-Elsevier
Raspagem e Alisamento Radicular 
Sempre que possível, a visão direta com iluminação direta é mais desejável;
*O afastamento proporciona visibilidade, acessibilidade e iluminação;
*Dependendo da localização da área de operação, utilizam-se os dedos
e/ou o espelho para obter o afastamento.
Verifique o apoio antes de executar o procedimento de raspagem, dessa 
forma o movimento estará mais estabilizado e eficiente;
Todos os instrumentos devem ser inspecionados para certificar-se de que 
estejam afiados, limpos, estéreis e em boa condição.
Antes do procedimento realize uma profilaxia e procure raspar por sextantes; 
Fonte da Imagem: NEWMAN, TAKEI, KLOKKEVOLD E CARRANZA, Periodontia Clínica, 12a. edição Ed. Saunders-Elsevier
Utilize gaze para limpeza do instrumental após a remoção de biofilme e para a 
contenção de sangramento;
Manter o campo operatório limpo e seco (sugador); 
Raspagem e Alisamento Radicular 
A empunhadura mais eficaz e estável para todos os instrumentos 
periodontais é a empunhadura de caneta modificada.
Protocolo Clínico
Gengivite 
Anamnese Periograma Profilaxia
Instrução de 
higiene bucal
Remoção de 
cálculos
Reavaliação
7-15 dias
Motivação do 
paciente
Protocolo Clínico
Periodontite
Anamnese Periograma Profilaxia
Instrução de 
higiene bucal
Raspagem e 
alisamento
Reavaliação
30-45 dias
Motivação do 
paciente
Exames 
complementares
Raspagem e 
alisamento
Terapia de 
manutenção
Diagnóstico Plano de tratamento Tratamento: fase I
Avaliação da resposta ao tratamento realizado
Profundidade de bolsa
Sangramento gengival
Placa e cálculo 
Resposta+ ao tratamento
Retornos periódicos para 
controle
Resposta - ao tratamento
Perda severa de inserção 
Tratamento: fase II 
Protocolo Clínico
Referência
NEWMAN, Michael G.; TAKEI, Henry H; KLOKKEVOLD, Perry 
R. Carranza: periodontia clínica. 12.ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier Editora Ltda., 2016

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