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Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação Gestão de projetos Professora: Natália Franzon Catarino Objetivos de aprendizagem • Apresentar os conceitos básicos da gestão de projetos. • Entender as fases do ciclo de vida de projetos e a gestão dos processos em cada uma destas etapas. • Demonstrar as competências essenciais do gerente de projetos e as estratégias de gestão de equipe que o fazem um bom líder. https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi1/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi1/p%C3%A1gina-inicial Plano de estudo A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: • Conceitos básicos da gestão de projetos • Ciclo de vida dos projetos e gestão de processos • O gerente de projetos: liderança e gestão de equipes Introdução Olá, aluno(a)! Seja bem-vindo(a) ao universo da gestão de projetos! Iniciaremos o nosso mergulho molhando os pés, a cada passo nos aprofundaremos mais e mais nos desafios encontrados, durante a execução bem-sucedida de um projeto. No curso deste estudo, você aprenderá os fundamentos do gerenciamento de projetos. Iniciaremos com os conceitos básicos que consolidaram a disciplina ao longo de sua aplicação nos mais diversos campos de atuação, para então compreendermos a estrutura essencial de gestão de projetos, abordando seu ciclo de vida e o gerenciamento dos processos que garantem o bom andamento das atividades em relação ao cronograma e custos estabelecidos. Desse modo, entenderemos bem a aplicação das técnicas tradicionais de gerenciamento de projetos, conhecimento essencial para quem quer se tornar um bom profissional desta disciplina. Então, surge a necessidade de falar sobre os tempos atuais, sobre a quantidade de projetos que fracassam por darem ênfase ao cumprimento das fases técnicas do projeto, mas se esquecerem da instabilidade relacionada aos novos desafios do mercado. Novos tempos, novos modelos de negócios, uma nova economia. As competências de um gerente de projetos e o ritmo da gestão são outros, desta forma, precisamos entender o que é esperado desse profissional nos novos tempos e as melhores práticas para se aplicar o gerenciamento de projetos, entendendo as incertezas de se trabalhar em busca de uma cultura de inovação. Aliás, a única forma de se inovar é por meio de projetos, por isso neste estudo, vamos juntos construir o conhecimento necessário para gerenciar projetos com excelência. Apresentaremos conceitos e técnicas aplicados em casos reais, com dicas mercadológicas e curiosidades. Assim, ao longo da leitura, você conseguirá entender não somente a teoria, mas a aplicação prática desta disciplina no dia a dia das corporações. https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial https://getfireshot.com Preparado(a)? Então, vamos lá! Avançar DOWNLOAD PDF UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi1/p%C3%A1gina-inicial/unidade-1 https://drive.google.com/file/d/14D5h5PrIB7-XZ4ikfyBikwCzi7zD7GX5/view?usp=sharing Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação Conceitos Básicos da Gestão de Projetos O que é Projeto? Você já parou para pensar que a nossa vida é feita de projetos? Desde os tempos mais primórdios, o homem se organiza em grupos em que cada indivíduo emprega esforço durante um tempo determinado para realização de um objetivo em comum. Foi assim na construção das pirâmides do Egito, na realização da Copa do Mundo no Brasil e até na organização da festa de casamento da sua amiga. Projetos podem ter proporções e complexidades diferentes, mas têm uma estrutura em comum, como definido por Kerzner (2006, p. 15): "[...] trata-se de um empreendimento com objetivo bem definido, que consome recursos e opera sob pressões de prazos, custos e qualidade”. Atributos Essenciais de um Projeto Comecemos por elencar os atributos essenciais de um projeto. A principal referência para estudos sobre gestão de projetos é o Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK®) organizado pelo PMI – Project Management Institute, a maior associação mundial para profissionais de gerenciamento de projetos. Mais à frente, veremos outras abordagens que surgiram como uma necessidade de inovação para complementar o modelo tradicional sugerido pelo Guia, mas, para inovar, precisamos, primeiramente, dominar os conceitos básicos da disciplina. Em meados dos anos 50, a disciplina de Gerenciamento de Projetos começou a se consolidar com o surgimento das primeiras associações normatizadoras da área. Na quarta edição do Guia PMBOK® (2008, p. 5), encontramos a seguinte definição de projeto: https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi1/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi1/p%C3%A1gina-inicial [...] um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. A sua natureza temporária indica um início e um término definidos. O término é alcançado quando os objetivos tiverem sido atingidos ou quando se concluir que esses objetivos não serão ou não poderão ser atingidos e o projeto for encerrado, ou quando o mesmo não for mais necessário. Até então, foram enfatizadas três características principais que determinam um projeto: uma entrega exclusiva de um novo produto ou serviço, que é resultado de um trabalho realizado em um tempo determinado, por um custo definido. Essas três variáveis caminham juntas e determinam se um projeto será bem-sucedido ou não. Mas, então, o que diferencia projeto das operações rotineiras de uma empresa? Podemos dividir as atividades de uma empresa em duas categorias: operações e projetos. As operações são suas atividades repetitivas, o trabalho diário que a faz funcionar e entregar ao mercado a promessa pela qual ela existe. As operações garantem a manufatura do produto que ela vende, a confecção das roupas de uma marca, a dinâmica de entrega do serviço de uma padaria, ou seja, os passos básicos necessários para a entrega do produto ou serviço ao mercado. E projetos? Segundo Shenhar e Dvir (2010, p. 15), “projetos envolvem iniciativas singulares, únicas, como o lançamento de novos produtos, novas organizações ou novas iniciativas, melhoria de produtos existentes e investimento na infraestrutura da empresa”. Todo projeto é, de alguma forma, único, é uma inovação. Um projeto requer a organização de recursos humanos, financeiros, administrativos e institucionais de uma forma específica para garantir a realização bem-sucedida de uma nova ideia. Identifique três projetos nos quais você já esteve envolvido em sua vida. Quais foram os principais desafios enfrentados em seu planejamento e execução? Gerenciamento de Projetos O Gerenciamento de Projetos (GP) é, segundo o Guia PMBOK® (2008, p. 6), “a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de atender aos seus requisitos.” É um ramo da Administração que trata da iniciação, do planejamento, da execução, do monitoramento e controle e do fechamento de todos os aspectos do projeto, em um processo contínuo na busca por alcançar os objetivos traçados. Histórico e Evolução da Disciplina A história do Gerenciamento de Projetos é contada com início em Henry Laurence Gantt. Henry foi engenheiro mecânico e consultor de empresas focado na otimização de processos para aumento de produtividade e eficiência nas linhas de produção. Em meados de 1903, implementou na indústria uma nova forma de planejar, organizar e controlar a produção por meio de uma ferramenta: o Gráfico de Gantt , que tornou muito mais fácil (e visual) o planejamento e controle das atividades realizadas por cada colaborador e por dia.https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com Gantt teve presença em grandes projetos dos Estados Unidos. Ajudou na entrada do país na Primeira Guerra Mundial, com o uso da ferramenta para planejar as atividades de produção industrial de armamentos, munições e veículos de guerra, e mais tarde na gestão de importantes projetos, como a construção da represa Black Canyon. Para controlar inundações e gerar energia, a Six Companies Inc. (consórcio de grandes empresas de construção americanas) aceitou o desafio de construir a maior barragem do mundo e, com apoio do Gráfico de Gantt, conseguiu planejar e controlar as atividades dos 21 mil homens que o construíram, entregando o projeto dois anos antes do planejado pelo governo. Assim, a ferramenta foi ganhando seu status e mostrando ao mundo a importância do conhecimento em Gerenciamento de Projetos. Na época, o gráfico representou um grande avanço na forma de planejar e controlar o andamento de projetos, mas este modelo de planejamento “em cascata” acabou sendo substituído, no futuro, por formas mais ágeis de planejamento, e que são mais condizentes com o ritmo acelerado e dinâmico dos projetos inovadores, como os canvas , scrum ou plataformas digitais de acompanhamento de tarefas. O conceito de gerência de projetos começa a ser aplicado apenas em meados dos anos 60, inicialmente aplicado à análise de sistemas de computação e a implantação de empreendimentos físicos. A verdadeira evolução ocorreu com a ampliação do uso de GP, nos mais diversos campos da atividade humana. Assim como a gestão estratégica em si, o gerenciamento de projetos foi ganhando diferentes enfoques, conforme enfrentava os desafios de cada época. Carvalho e Rabechini Jr. (2015, p. 9) explicam essa evolução em ondas: “a primeira onda teve como preocupação central a resolução de questões proeminentes vinculadas às necessidades dos projetos, especificamente aquelas ligadas ao atendimento de seus resultados quanto a escopo, prazos, custos e qualidade”. A ênfase residia na eficiência técnica dos processos e seguia a máxima dos modelos tradicionais de gerenciamento de projetos, de que a concepção de sucesso em projetos reside apenas na eficiência de gestão do escopo, com acompanhamento minucioso de prazos e custos. Já a segunda onda vem em busca de excelência, o foco já não é mais a eficiência e sim a eficácia, a busca por produzir melhores resultados organizacionais. As empresas começam a investir na implementação de modelos de maturidade em projetos, preocupados em realizar a integração das áreas de conhecimento para minimizar as incertezas. Nessa direção, o gerenciamento de projetos, para poder se apresentar de forma mais profissional, precisa ser desenvolvido com mais criatividade, mais competências gerenciais e com menos intuição. A segunda onda deverá levar o gerenciamento de projetos como uma alternativa de inovação à própria. Na segunda onda, também, surge o papel do gerente de projetos como uma função profissional, que além das competências técnicas essenciais a projetos, tem também que desenvolver competências gerenciais como capacidade de negociação, articulação, habilidades de comunicação, entre outras. O Futuro em Gerenciamento de Projetos Em um mercado cada vez mais globalizado e competitivo, dois movimentos principais começam a acontecer: (1) as empresas entram em um estado permanente de mudança para garantir sobrevivência e buscar vantagem competitiva, e (2) empreendedores começam a investir sua capacidade intelectual na busca por novas formas de resolver os antigos problemas. https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com E o que essas duas frentes têm em comum? Além, é claro, da necessidade de gerenciamento de risco para validação de ideias antes de realizar altos investimentos, e de uma equipe criativa, ambas precisam estar aptas a gerenciar projetos com excelência. Já sabemos que não será por meio das operações rotineiras que a empresa conseguirá se diferenciar, sendo assim, será realizando projetos inovadores que ela se conectará com seus públicos e conquistará vantagem em seu mercado. Contudo, para que uma empresa mude o foco de sua operação para adotar gerenciamento de projetos como estratégia, é preciso que esteja ciente de que não será necessário apenas adotar novos processos ou adquirir novos recursos, essencialmente o que ela precisará será cultivar uma nova cultura, e este é o grande desafio, principalmente para as empresas com lideranças mais conservadoras. Carvalho e Rabechini Jr. (2015) analisam a capacidade de uma empresa em gerenciar projetos, considerando três dimensões distintas: indivíduos, equipes de projetos e organização. Do indivíduo se espera que: domine as técnicas e ferramentas para gerenciar projetos; tenha visão estratégica para alinhar os projetos às estratégias organizacionais; tenha habilidades gerenciais para liderança e habilidades em comunicação para conduzir os trabalhos com a equipe de projeto. Das equipes, os dirigentes esperam proatividade em busca dos resultados, com uma visão orientada pelas tarefas, para garantir que tudo esteja sendo realizado dentro do prazo e custos estabelecidos e, ainda, um espírito de colaboração e busca por atualização constante nos métodos de gerenciamento. Da organização, espera-se que disponibilize os recursos necessários à execução plena de projetos com as técnicas mais modernas, que adeque suas estratégias para que cultive diariamente uma cultura que estimule a inovação e que tenha o hábito de comunicar resultados de projetos para alinhamento dos resultados com as equipes. Desse ponto em diante, existem apenas mais duas barreiras para se chegar à excelência, segundo Carvalho e Rabechini Jr. (2015, p. 21): “a comparação com outras empresas e o aprimoramento contínuo”. Sucesso e Fracasso em Gerenciamento de Projetos Com a ascensão exponencial do empreendedorismo, estão cada vez mais acessíveis informações, técnicas, cases de sucesso e ferramentas que ajudam os empreendedores e intraempreendedores a evoluir e aplicar técnicas comprovadamente eficazes em seus projetos que garantem que, com todas essas características, sejam certamente bem-sucedidos. Entretanto, com milhares de novos projetos ganhando vida a cada dia, mais aumenta o índice de fracassos. E você deve imaginar que os projetos que fracassam são aqueles mal administrados, que tiveram falta de planejamento ou falta de comunicação, porém as evidências sugerem que o fracasso acontece, até mesmo, com os gerentes mais experientes e de organizações altamente reconhecidas. Shenhar e Dvir (2010) coletaram dados em mais de 600 projetos por 15 anos e constataram que aproximadamente 85% dos projetos estudados deixaram de cumprir com as metas de tempo e orçamento, com uma média de excesso de 70% em tempo e 60% em orçamento. "O tema comum para todos esses fracassos foi que os executivos, assim como as equipes de projetos, não avaliaram de antemão a extensão das incertezas e as complexidades envolvidas e fracassaram em adaptar seu estilo gerencial à situação" (SHENHAR; DVIR, 2010, p. 18). A abordagem padrão e formal ao gerenciamento de projetos é embasada em um modelo previsível, fixo e rígido, que nada tem em comum com o ambiente onde esses projetos são implementados, um mercado incerto em constante mutação. Os drivers clássicos — já não são mais suficientes para medir o nível de sucesso de um projeto no ambiente atual de negócios, o “triângulo de ferro” — requisitos, prazo e custos já não suporta mais a incerteza de projetos inovadores. Uma abordagem adaptativa foi sugerida por Shenhar e Dvir (2010) para medir o sucesso de projetos, e é baseada em quatro dimensões: novidade, tecnologia, complexidade e ritmo (NTCR). Essa e outras abordagens nos ajudam a entender em qual realidade se encaixa nosso projeto,para então definirmos os métodos que serão utilizados em seu gerenciamento e quais variáveis consideraremos para avaliar seu desempenho. Alinhamento Estratégico Agora que temos uma visão um pouco mais abrangente do que significa sucesso em gestão de projetos, queremos que reflita um pouco mais com um exemplo: https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com O dono de um posto de combustíveis contrata um consultor externo para a construção de um portal virtual que ele idealizou como um projeto essencial para sua diferenciação no mercado. Para execução deste, mobiliza sua equipe, suspende seu programa de treinamentos para focar seus investimentos nas empresas de comunicação e de T.I. e começa a visualizar em sua mente o portal que sempre desejou. O consultor faz a ele uma única pergunta: "Você, alguma vez na vida, já buscou por posto de combustível na internet?" Agora, responda você, caro(a) aluno(a), já o fez? De que adiantam todos os recursos e processos funcionando perfeitamente se o projeto não está alinhado a uma estratégia que favoreça o crescimento da empresa? Um projeto incongruente com o planejamento estratégico é sinônimo de perda de tempo e dinheiro e terá como resultado a entrega de um produto que não agrega valor aos seus públicos de interesse. Além do alinhamento com seus objetivos estratégicos, todo projeto traz consigo mudanças estratégicas importantes na estrutura organizacional. Conforme Carvalho (2016, p. 16) explica: [...] a implementação de gerenciamento de projetos nas organizações, assim, deve enfatizar não só questões de ordem tática, mas, essencialmente, estratégicas. Ou seja, as mudanças organizacionais implicam, certamente, alterar o fluxo de informação e de tomada de decisões, o modelo gerencial e as regras de poder interno. Decorrente disso tudo, sabe-se que as resistências são muitas e, portanto, precisam ser trabalhadas. Uma empresa que começa a utilizar o Gerenciamento de Projetos em sua estratégia precisa estar preparada para absorver os impactos que esta nova rotina terá sobre o desempenho de seus colaboradores e sobre sua cultura. Não tem como fazer gestão de projetos sem prestar atenção em mercado, demandas e tendências. Conforme Silva (2015, p. 19), “as pessoas que trabalham nos projetos precisam saber o que é importante para a instituição para a qual elas estão trabalhando. Se não compreenderem, podem tomar a decisão errada”. O contexto em que o projeto está inserido, as metas a serem atingidas e os clientes a serem atendidos precisam estar claros para todos que farão parte de sua execução. https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com Ciclo de Vida de Projetos e Gestão de Processos Ficou claro na fundamentação sobre GP que uma premissa básica que caracteriza um projeto é o fato de ser um esforço empreendido em um período de tempo determinado , tendo sempre começo, meio e fim. Sendo assim, todo projeto é estruturado dentro de um ciclo de vida, passando pelo início do projeto, pelas fases de planejamento e execução e, por fim, o encerramento que marca as entregas e arquivamentos finais. Conceito do Ciclo de Vida de Projetos O Ciclo de Vida é o fio condutor que conecta todas as atividades entre si e com o resultado final. Independe de metodologias, ferramentas ou do mindset escolhido para conduzir o processo, a questão central é conseguir “estabelecer uma ordem para as ações de gerenciamento acontecerem, porque, muitas vezes, elas são fluidas, acontecem ao mesmo tempo, sem nos deixar, não raro, perceber que estamos fazendo o gerenciamento do projeto” (SILVA, 2016, p. 25). As fases representam um conjunto de atividades, relacionadas de maneira lógica, que culminam na conclusão de uma ou mais entregas. Para facilitar o gerenciamento, a estrutura de fases segmenta as atividades de forma a ter mais controle sobre a mensuração de resultados de cada etapa. A maneira tradicional de gerenciar projetos, segundo Shenhar e Dvir (2010, p. 21), começa com o planejamento , ao criar uma declaração do escopo, que define o trabalho que precisa ser feito. Depois, este é distribuído em um cronograma e, em seguida, alocam-se os recursos requeridos e o orçamento é desenvolvido. Seja pelo modelo tradicional ou pelas abordagens mais modernas, a divisão do tempo do projeto em fases ou etapas é muito importante para garantir o monitoramento e a avaliação do desempenho de cada etapa. A diferença é que essas fases, em projetos inovadores, transformam-se em “ sprints ”, ciclos mais rápidos de pequenas entregas do projeto para constante avaliação e evolução. Silva (2016) explica: "[...] para que isso seja possível, é importante dividir o tempo do ciclo de vida do projeto em etapas, fases ou sprints (como denomina o Scrum). Uma fase é um “pedaço” de tempo, onde uma parte do projeto vai ser detalhada, desenvolvida e validada ao final". Fases do Ciclo de Vida de Projetos Os projetos podem variar de tamanho e complexidade, mas sempre podem ser mapeados, seguindo a estrutura de ciclo de vida a seguir: • Início do Projeto. • Organização e Preparação. • Execução do Trabalho do Projeto. • Encerramento do Projeto. https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com Fonte: Espinha (2017, on-line)¹. Cada fase representa um ciclo e compreende um conjunto de atividades que culminam em uma ou mais entregas. Essa entrega é importante, porque, regularmente, as fases são executadas por diferentes grupos de projeto e para ocorrer a transição para a próxima fase, o grupo responsável depende da entrega e aprovação dos resultados da etapa anterior. Além disso, esses ciclos favorecem a constante avaliação do andamento das atividades e contribuem para o diagnóstico constante da performance para possíveis ajustes, antes que quaisquer problemas atrapalhem o andamento de ações futuras. Aqui estamos exemplificando uma estrutura básica de projeto, imaginando que uma próxima fase apenas se inicia após o término da anterior. Todavia é preciso ter em mente o nível de complexidade do projeto, sendo que essas fases podem se relacionar não apenas de forma sequencial, mas podem se sobrepor umas às outras, ou ter uma relação iterativa muito comum a projetos que trabalham com processos de inovação. O Guia PMBOK® (2008, p. 22) já previu este nível de complexidade e explica: [...] uma relação iterativa, em que apenas uma fase está planejada a qualquer momento e o planejamento da próxima é feito à medida que o trabalho avança na fase atual e nas entregas. Esta abordagem é útil em ambientes muito indefinidos, incertos ou em rápida transformação, como pesquisas, mas pode reduzir a capacidade de fornecer um planejamento de longo prazo. Vamos, então, às principais ações envolvidas em cada fase: Início do Projeto • Identificar Stakeholders Todo projeto existe para satisfazer as necessidades de um ou mais públicos. É inconcebível a ideia de um projeto que não soluciona o problema de alguém, não haveria razão para ele existir. Sendo assim, antes de dar início a um projeto, é necessário identificar todos os públicos que impactam, são impactados ou que se relacionam com o projeto de alguma forma. Isso dará a você base para gerenciar essas pessoas e comunicar o projeto de maneira mais eficiente. Para identificar os stakeholders, comece se perguntando: quem são os principais impactados? Vários perfis podem ser identificados, internos ou externos ao projeto. Silva (2016) exemplifica alguns perfis que encontramos dentro do cliente: • Patrocinador: quem vai pagar pelo projeto. • Demandante: quem vai fornecer requisitos para o projeto. • Usuário: quem vai usar diretamente o produto ou os resultados do projeto. • Responsável pelo produto: quem vai tomar conta do resultado do projeto depois que ficar pronto. https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com• Medroso: quem pode achar que vai perder o emprego depois que o resultado do projeto for implantado. • Esperançoso: quem acha que vai ser beneficiado com os resultados do projeto, seja porque melhorará seu trabalho, seja porque será promovido. • Gerente do Projeto: quem vai ser o gerente do projeto da parte do cliente. Todos esses perfis impactam o sucesso do projeto quando implementado dentro da empresa do cliente e precisam ser geridos de formas específicas e integrados com diferentes mensagens e estratégias de comunicação. • Início Formal do Projeto É importante que as informações estejam claras, ao dar início a um projeto. Todos os envolvidos precisam ter uma visão geral do objetivo e dos responsáveis por cada ação e merecem acompanhar seu andamento para garantia de desempenho. Organização e Preparação • Identificar e Priorizar Requisitos Ressaltamos, em todos os projetos, a importância de um briefing bem realizado. A coleta inicial de informações e dos requisitos em ordem de prioridade é essencial para o desenho de um escopo que compreenderá todas as ações necessárias para o sucesso do projeto. • Definir e Priorizar Entregas Em seguida, a equipe define o que deve ser feito, o conjunto de entregas que irá compor o escopo. Principalmente ,em casos de projetos muito inovadores, algumas entregas podem não estar muito claras ainda neste momento. Mesmo assim, é possível dar o start, priorizando as ações essenciais e ajustar, um pouco mais à frente, aquelas atividades não previstas. • Estimar As estimativas são uma parte importante do processo de planejamento de um projeto, pois dão uma avaliação inicial prospectiva do trabalho a ser realizado, como o prazo e o custo. • Planejar por Etapas Dividir o projeto em etapas significa determinar momentos para entregas tangíveis, que permitem a avaliação de performance durante o projeto e traz a sensação de dever cumprido a cada etapa. Por exemplo, se você tem um artigo de 20 páginas para entregar no final do mês, você pode apenas colocar em sua agenda “entregar artigo” e passar todos os dias sentindo que, ainda, não atingiu seu objetivo, ou você pode criar um roadmap, detalhando cada etapa, e, diariamente, usufruir da ótima sensação de dar “checks” nas atividades realizadas. • Kick-Off Hora de dar o start! Informar a todos acerca de suas responsabilidades; obter a anuência e comprometimento de todos os impactados e dar o pontapé inicial rumo à fase de execução. Execução do Trabalho do Projeto • Detalhar Etapa e Validar Durante a execução, reúna a equipe para detalhar a etapa a ser realizada, priorizando cada detalhe necessário e valide com o cliente. A comunicação, neste momento, é primordial para evitar retrabalho ou foco em atividades não importantes. • Executar Etapa e Medir Preparou, apontou, fogo! Chegou a hora da ação. Começa, aqui, a “mão na massa”, o momento de construir o resultado do projeto. É importante manter a equipe coesa, o coordenador do projeto precisa estar ciente do andamento das etapas, comparar o planejado com o realizado e identificar e resolver problemas e conflitos. https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com • Fazer Entrega Parcial O cliente precisa acompanhar os resultados durante a execução do projeto para que possa fazer os alinhamentos necessários. Planeje momentos de interação com o cliente para entregas parciais e aproveite para detalhar os requisitos da próxima etapa. • Comunicar Status Ao final de cada etapa, envolva o patrocinador do projeto e outros stakeholders importantes, dando informações resumidas do status do projeto, se está dentro dos prazos e custos e o que já foi feito. A fase de execução é a hora da verdade. Mesmo que tenhamos um escopo completo que compreende todas as etapas, novos desafios e incrementos podem aparecer e mudar o rumo das atividades. Antes de partir para a fase de encerramento do projeto, faça um LOOP e repita toda a operação: planejar em detalhes, executar, registrar, medir, avaliar e ajustar. Encerramento do Projeto Segundo Jefferson Duarte, (online, 2018), "o processo de encerramento do projeto envolve fechar as contas, terminar a aceitação final das entregas, arquivar a documentação necessária e atribuir a equipe a novos projetos. Depois de garantir que todos os incrementos foram finalizados, é hora de encerrar o projeto. Entregue o resultado final, guarde os registros, libere os recursos, comunique o desempenho geral do projeto e celebre! Áreas de Conhecimento em Gestão de Processos O Guia PMBOK® propõe dez áreas de conhecimento a serem trabalhadas no processo de Gerenciamento de Projetos, são elas: escopo, tempo, custo, qualidade, recursos humanos, comunicações, risco, aquisições, stakeholders e integração. A relação entre esses fatores e a gestão da sua integração é muito importante, pois se algum deles muda, pelo menos um outro será afetado, o que pode comprometer a qualidade da entrega do projeto. Por exemplo, se o cronograma for reduzido, em muitos casos o orçamento precisará ser aumentado a fim de que o mesmo trabalho possa ser realizado em menos tempo. Cada uma dessas áreas de conhecimento é composta por processos mais detalhados, como veremos a seguir. Gerenciamento da Integração O gerenciamento da integração é o conjunto de processos que integram os diversos componentes do projeto para que funcionem de forma coordenada. É essencial para que as áreas possam trabalhar em suas tarefas isoladas sem perder a visão das demais partes que compõem o projeto. A integração consiste em: • Desenvolver o termo de abertura do projeto. • Desenvolver o plano de gerenciamento do projeto. • Orientar e gerenciar a execução. • Monitorar e controlar o trabalho ao longo da execução. https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com • Executar o controle integrado de mudanças. • Encerrar o projeto e cada uma de suas fases. Gerenciamento do Escopo do Projeto É o processo de verificação de que o projeto compreende todo (e apenas) o trabalho necessário para que possa ser concluído com sucesso. O processo de gerenciamento do escopo consiste: • Coletar requisitos. • Definir o escopo em detalhe. • Criar a Estrutura Analítica de Processo (EAP). • Verificar o escopo. • Controlar e revisar o escopo. Gerenciamento de Tempo do Projeto Para que o projeto seja entregue no prazo correto, o gerenciamento do cronograma se faz indispensável, garantindo a execução de cada etapa sem prejudicar a continuidade das demais. Essa etapa envolve os processos: • Definir as atividades. • Sequenciar as atividades em nível de prioridade. • Estimar os recursos necessários. • Estimar a duração de cada atividade. • Desenvolver o cronograma. • Controlar e ajustar o cronograma. Gerenciamento de Custos do Projeto Planejamento, estimativa, orçamentação e controle de custos para otimizar os recursos de forma que o projeto seja realizado com a maior qualidade possível, dentro de um orçamento determinado. As etapas compreendem: • Estimar os custos do projeto. • Determinar e validar o orçamento. • Controlar os custos. Gerenciamento da Qualidade do Projeto São os processos envolvidos na garantia de que o projeto irá satisfazer os objetivos para os quais foi realizado. O controle de qualidade envolve: • Planejar a qualidade. • Realizar a garantia da qualidade. • Realizar o controle de qualidade. Gerenciamento de Recursos Humanos do Projeto A gestão da equipe de projeto passa pelo recrutamento e seleção dos profissionais com as competências necessárias para execução das etapas, a identificação de necessidade de treinamentos específicos e a definição do líder do projeto, o Gerente (sobre o qual falaremos mais na Aula 3 deste estudo). Os processos dessa etapa são: https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com • Desenvolver o planode recursos humanos. • Contratar ou mobilizar a equipe do projeto. • Desenvolver a equipe de projeto. • Gerenciar a equipe de projeto. Gerenciamento das Comunicações do Projeto Qualquer projeto para ser bem executado se inicia com um bom briefing e finaliza com um bom storytelling de suas realizações. A geração, coleta, disseminação, armazenamento e destinação final das informações que permeiam todo o desenvolvimento do projeto são essenciais para o seu sucesso. A gestão da comunicação compreende: • Identificar as partes interessadas (stakeholders). • Planejar as comunicações e mensagens para os diferentes públicos. • Distribuir as informações nos diferentes canais. • Gerenciar as expectativas das partes interessadas. • Controlar o relacionamento e feedback. Gerenciamento de Riscos do Projeto Assim como analisamos as ameaças e oportunidades que podem atrapalhar ou potencializar o desempenho da empresa, nos projetos também é preciso ter uma visão clara dos fatores externos que influenciam seus resultados. Os processos são: • Planejar o gerenciamento de riscos. • Identificar os riscos. • Realizar a análise qualitativa de riscos. • Realizar a análise quantitativa de riscos. • Planejar respostas aos riscos. • Monitorar e controlar os riscos. Gerenciamento de Aquisições do Projeto É o gerenciamento dos processos envolvidos na compra de produtos ou serviços adicionais, além dos necessários ao gerenciamento de contratos. Nessa etapa, é preciso: • Planejar as aquisições. • Conduzir aquisições. • Administrar as aquisições. • Encerrar aquisições. Gerenciamento de Stakeholders do Projeto É a gestão das pessoas interessadas, impactadas ou de alguma forma afetadas pelo projeto, como exemplificado no início deste tópico. https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com Gerenciar projetos consiste em planejar adequadamente e monitorar incansavelmente. O planejamento deve ser adequado à necessidade do projeto. Por exemplo, o planejamento do Rock in Rio demanda esforços bem diferentes do planejamento de um churrasco de fim de ano, para 100 pessoas de uma organização. Ambos são considerados projetos, mas um é bem mais complexo que outro. Dessa forma, planeje na medida certa, o suficiente para deixar clara a organização do projeto e permitir um monitoramento bem-feito. Fonte: Silva (2016, p. 174). O Gerente de Projetos: Liderança e Gestão de Equipes O Gerente de Projetos O Gerente de Projetos é o profissional responsável pelo planejamento, execução e acompanhamento de um projeto. O fracasso ou sucesso do projeto é todo atribuído a sua capacidade de gerenciamento, e os resultados tornam-se sua responsabilidade. É aí que precisamos refletir muito em como estamos escolhendo nossos gerentes de projetos, o que estudaremos a seguir vale tanto para os donos de grandes organizações como para empreendedores que precisam tocar seus projetos de forma assertiva. https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com O gerente precisa possuir habilidades e competências específicas para motivar sua equipe, promover a comunicação entre ela e, ainda, ter paixão por novos desafios. Precisa ser responsável, comprometido com prazos e ser multidisciplinar. Maximiano (1988) estudou o papel do gerente de projetos junto a cinco empresas do ramo de informática e identificou oito papéis fundamentais inerentes às suas atividades: planejador, organizador, administrador de interfaces, articulador de acordos, administrador de tecnologia, administrador de equipes/pessoas, formulador de métodos e implementador. Tudo bem! Concordamos que realmente um gerente de projetos precisa deter essas oito habilidades. Contudo, vamos lá, pensemos mais um pouquinho, têm algumas competências muito mais importantes — considere o cenário atual — que nossos gerentes precisam para desempenharem seus papéis com excelência. Inspiremo-nos um pouco no Google. Em 2009, o Google lançou internamente o Projeto Oxigênio com o intuito de formar administradores mais eficientes. Para o projeto, os estatísticos reuniram comentários sobre os dirigentes, interpretaram avaliações de desempenho e levantamentos de feedback, entrevistaram os dirigentes e sintetizaram os resultados nessa lista de oito comportamentos de dirigentes eficazes (BRYANT, 2015): • Tenha uma visão e uma estratégia claras para a equipe. • Ajude seus funcionários a crescer profissionalmente. • Não seja tímido: seja produtivo e busque resultados. • Tenha habilidades técnicas claras para que você possa orientar a equipe. • Seja um bom comunicador e ouça sua equipe. • Demonstre interesse pelo sucesso e pelo bem-estar pessoal dos membros da equipe. • Delegue poder à equipe e não se preocupe exageradamente com os detalhes. • Seja um bom instrutor. Inicialmente, esta lista gerou indiferença. Os dirigentes a leram e disseram “É isso?”, segundo Laszlo Bock, vice-presidente sênior de recursos humanos. Então, começaram a trabalhar na classificação por ordem de importância, e o projeto tomou um rumo interessante. Bryant (2015, p. 40) registrou: [...] o grupo de Bock descobriu que a especialização técnica — a capacidade, digamos, de criar códigos de computador enquanto dorme — ficava, de longe, em último lugar entre os oito elementos. O que os funcionários valorizavam mais eram os chefes coerentes que achavam tempo para promover encontros individuais; chefes que, em vez de fornecer as respostas, ajudavam as pessoas a resolver os problemas fazendo-lhes perguntas; e que se interessavam pela vida e pela carreira dos funcionários. Esta lista do Google mostra que, muitas vezes, focamos nas habilidades erradas na hora de escolher um gerente de projeto. Vemos constantemente um movimento dos dirigentes das empresas em busca de profissionais que conheçam a parte técnica do projeto como a palma de sua mão. Assim, um gestor contrata um profissional externo que entende tudo sobre gestão comercial para conduzir o novo projeto de expansão comercial que resolve implementar em sua empresa. Mobiliza toda a sua equipe para essa nova estratégia e os assiste “patinar” durante meses para obter os resultados esperados pelo projeto. Com o tempo, descobre-se que o brilhante gestor comercial é um péssimo líder, não comunica claramente as atividades ao restante da equipe e tem dificuldade de delegar atividades e, por isso, acaba centralizando grande parte das tarefas em suas mãos. Habilidades Essenciais do Gerente de Projetos Para diferentes tipos de projetos, existem diferentes tipos de gerentes de projetos, capazes de lidar com diferentes níveis de complexidade. Para Carvalho (2015, p. 22): "[...] essa capacidade está ligada diretamente às competências do gerente de projetos, ou seja, essas competências influenciam na probabilidade de sucesso ou de fracasso dos projetos na medida em que a designação https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com de um gerente de projetos com capacidade para lidar com complexidade menor do que a do projeto que foi designado diminui consideravelmente as chances de sucesso do projeto". Os Gerentes de Projetos precisam ser generalistas e compreender uma série de competências, só assim e, com experiência, que aprenderão a lidar cada vez melhor com as complexidades do universo de projetos inovadores. Pode-se aplicar a mesma ideia que se faz dos empreendedores, pois gerenciar projetos é como gerenciar sua pequena empresa, a diferença é que ela tem começo, meio e fim. Neste estudo, levantaremos as habilidades essenciais, conforme apresentadas por Heldman (2015), sendo elas: habilidades de comunicação, habilidades organizacionais e de planejamento, habilidades para resolução de conflitos, habilidades de negociação e influência, habilidades de liderança e habilidades para formação e motivação de equipes. A seguir, exemplificamos as queconsideramos mais importantes: Habilidades de Comunicação “Comunicação exige tempo, e tempo é o bem mais precioso que o líder possui”, afirma Bryant (2015, p. 196), em uma colocação muito pertinente. A habilidade de comunicação é uma das características mais importantes do gerente de projetos eficaz, e é importante que todos os gestores entendam isso, para que se comece equilibrar melhor o tempo que o líder possui com as atividades mais significativas que deve desempenhar. Os meios e ritmo em que se desenvolverá esta comunicação, dependem totalmente do contexto de cada projeto: em projetos desenvolvidos remotamente, e-mails diários e relatórios com informações claras do andamento do projeto se fazem essenciais; em projetos gerenciados pelo método Scrum já exigem reuniões presenciais diárias para avaliação do que já foi criado e do que deve ser feito em seguida. De uma ou de outra forma, é responsabilidade do Gerente de Projetos garantir que todos os membros da equipe e stakeholders estejam alinhados com a visão, objetivos e andamento geral do projeto. Habilidades Organizacionais e de Planejamento Você foi selecionado para fazer parte da equipe de um projeto de inovação na organização em que trabalha. Diariamente, você consulta o sistema on-line da empresa para acompanhar o andamento das atividades e consultar as suas atribuições. O projeto já começou há três semanas, mas o TAP (Termo de Abertura do Projeto) continua sem as informações essenciais. Em reunião no mesmo dia, o “gerente de projetos” promete que amanhã preencherá, sem falta, as informações que faltam. O bom gerente de projetos mantém o planejamento vivo e todas as partes interessadas informadas sobre as etapas, os problemas e as estratégias. Habilidades de Liderança Liderar significa expressar sua visão de forma clara e conseguir engajar os demais a seu favor de forma apaixonada e natural. Líderes estabelecem direção, sabem reconhecer os talentos que têm em sua equipe e conseguem tirar deles o seu melhor, fazendo- os trabalhar de forma integrada e colaborativa. Os gerentes de projeto que são verdadeiros líderes não se limitam às competências técnicas. Acima de tudo, concentram-se na cultura da organização, no ambiente em que a equipe está inserida e em como pode ajudar a equipe a trazer o melhor de si para o ambiente de trabalho. É como Bryant (2015, p. 297) afirma: “a maioria das pessoas gosta, sim, de ser liderada, de fazer parte de uma equipe, de acreditar em algo maior que elas próprias e de conquistar esse objetivo". Liderança não tem nada a ver com autoridade. Pelo contrário, tem a ver com — entre outras coisas — possuir conhecimento e ser um líder-servidor. O engenheiro-chefe não pode simplesmente dizer que algo precisa ser feito de determinada maneira. Ele precisa convencer, persuadir e demonstrar que o seu caminho é o correto, o melhor. Fonte: Sutherland (2016). https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com O professor Robson Camargo, fala em seu blog que, para que um profissional seja capaz de ser um bom gerente de projetos, ele precisa ter algumas habilidades imprescindíveis para realizar o seu papel da melhor forma possível, entre essas habilidades, ele destaca a pró-atividade, autoconfiança e senso de responsabilidade, para encarar todos os desafios que um empreendimento requer. Fonte: Robson Camargo, Projetos e negócios ( online, 2019). Vale a pena consultar o blog do professor e, conferir as dicas que ele deixa para quem deseja ser um profissional completo na área de gestão de projetos. Acesse o link abaixo e saiba mais: Disponível aqui Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Frobsoncamargo.com.br%2Fblog%2FHabilidades-e-competencias-para-um-gerente-de-projetos-de-sucesso&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2Vjlt5hvmAUdaXk0iHD70G https://sites.google.com/view/gdpi1/p%C3%A1gina-inicial/atividades Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação ATIVIDADES 1. Na Aula 1, estudamos as características essenciais do Gerenciamento de Projetos e como a disciplina evoluiu ao longo do tempo. Qual das afirmações, a seguir, a respeito de Gerenciamento de Projetos é falsa: a) Não tem como fazer gerenciamento de projetos sem prestar atenção em mercado, demandas e tendências. b) Os projetos precisam estar alinhados com o planejamento estratégico da organização para garantirem resultados eficazes. c) A história da evolução da disciplina de Gerenciamento de Projetos ocorreu em duas ondas, sendo a primeira com foco na velocidade, e a segunda com foco na eficiência. d) Todo projeto é de alguma forma único, é uma inovação, é uma forma específica para garantir a realização bem-sucedida de uma nova ideia. 2. Independentemente do método escolhido para conduzir um projeto, existe um fio condutor no processo de gerenciamento de projetos que permite dividi-los em fases. A respeito do Ciclo de Vida dos Projetos, leia as assertivas que seguem: I - Antes de iniciar um projeto, é essencial analisar quem são os públicos interessados ou impactados de alguma forma pelo projeto. II - As fases de um projeto somente se relacionam de forma sequencial, ou seja, para começar a próxima fase é preciso concluir a anterior. III - Uma das áreas de conhecimento mais importantes em gestão de processos é o gerenciamento de comunicações em projetos. IV - O cliente só deve ser envolvido no projeto em seu encerramento, isto é, na hora de apresentar e entregar o resultado final do projeto. Assinale a alternativa correta: a) Estão corretas, apenas, I e II. b) Estão corretas, apenas, II e III. c) Somente, a I está correta. d) Estão corretas, apenas, I e III. e) Todas estão corretas. https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/atividades https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi1/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi1/p%C3%A1gina-inicial 3. Você vai se aplicar a uma vaga de gerente de projetos de uma empresa de tecnologia que produz softwares de gestão para empresas de advocacia. Analise as assertivas a seguir: I - Ter visão estratégica e conhecimento de gestão. II - Dominar profundamente as técnicas operacionais de programação de software. III - Ser um bom comunicador e saber conduzir reuniões. IV - Ter habilidades de liderança e gestão de pessoas. Assinale a alternativa que contém as habilidades essenciais a um gerente de projetos: a) Estão corretas, apenas, I e II. b) Estão corretas, apenas, I e III. c) Estão corretas, apenas, II e III. d) Estão corretas, apenas, I, III e IV. e) Estão corretas, apenas, II, III e IV. Resolução das atividades Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/atividades https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi1/p%C3%A1gina-inicial/resumo Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação RESUMO Neste estudo, aprendemos os conceitos fundamentais que caracterizam projetos e como a disciplina de Gerenciamento de Projetos se desenvolveu, ao longo do tempo. Passamos por uma análise de quais eram os atributos essenciais do gerenciamento de projetos na forma de gestão tradicional, o chamado “triângulo de ferro” e os atributos que passaram a ser importantes em cenários inovadores, mais complexos e incertos. Compreendemos as noções de fracasso e sucesso em projetos e a necessidade de estarem alinhados com a estratégia do negócio. Para uma análise mais profunda, entramos nas fases que compõem um projeto, abordando as principais etapas que fazem parte do ciclo de vida de um projeto, desde a abertura do projeto, passando por seu planejamento e execução, e, então, finalizando com o encerramento e entrega de resultados. Estudamos as dez áreas de conhecimento para gestão de processos, entendendotodas as questões que devem ser gerenciadas em um projeto: escopo, tempo, custo, qualidade, recursos humanos, comunicações, risco, aquisições, stakeholders e a integração harmoniosa de todas essas áreas. Por fim, apresentamos o papel do Gerente de Projetos e as habilidades que ele precisa deter para ser um bom gestor e líder. Entendemos que no cenário atual em que projetos são criados nas empresas para gerar vantagem competitiva, não bastam habilidades técnicas da área em que o projeto está sendo aplicado, mas muito mais do que isso, o gerente de projetos precisa ter habilidades de comunicação, de liderança e precisa saber engajar sua equipe, mostrando realmente que se importa com o crescimento de sua equipe e da organização além do seu próprio. Aprendemos, então, os conceitos essenciais para nos introduzirmos no universo dos projetos. Agora, é hora de pegar tudo o que aprendemos e elevar a um novo patamar, mergulhando em estratégias inovadoras e abordagens práticas para nos tornarmos verdadeiros agentes de transformação. Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/resumo https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi1/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi1/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi1/p%C3%A1gina-inicial/eu-indico Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação Material Complementar Leitura Gerenciamento de projetos: uma abordagem sistêmica para planejamento, programação e controle Autor: Harold Kerzner Editora: Blucher Sinopse : com a leitura desta obra, o profissional de gerenciamento de projetos e o estudante que se dedica a aprendê-lo saberão como adotar uma metodologia de gerenciamento de projetos e utilizá-la constantemente; comprometer-se com o desenvolvimento de planos eficazes no início de cada projeto; fornecer aos executivos as informações voltadas para o patrocinador do projeto (e não as informações de gerenciamento do projeto); focar nas entregas, em vez de focar nos recursos, cultivar a comunicação eficaz, a cooperação e a confiança para alcançar rápida maturidade em gerenciamento de projetos; eliminar reuniões improdutivas. Na Web Tarja Branca - a revolução que faltava Ano: 2015 Sinopse: o Tarja Branca, produzido pela Maria Farinha Filmes, é um convite para explorar a criatividade e repensar a forma como lidamos com o mundo hoje e no futuro. Utilizando, como fio condutor, o ato de brincar e explorando o porquê as crianças deixarem as brincadeiras, mostra a necessidade de se resgatar o espírito lúdico. É bastante interessante, porque traz a visão de artistas, pedagogos e pesquisadores, além de relatos de adultos com diferentes gerações, origens e profissões. O documentário convida ao resgate da infância como um caminho para entender o que faz as pessoas felizes, alegres e criativas. Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/eu-indico https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi1/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi1/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi1/p%C3%A1gina-inicial/refer%C3%AAncias Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS ON-LINE ¹ Em: <http://artia.com/blog/ciclo-de-vida-de-projetos/>. Acesso em: 4 dez. 2017. Duarte Jefferson, Encerramento do Projeto: Guia passo a passo de como fazer. Disponível em: https://www.gp4us.com.br /encerramento-do-projeto /#:~:text=O%20processo%20de%20encerramento%20do,do%20sistema%20ou%20produto%20criado. Acesso em jul. 2021. Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/refer�ncias https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi1/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi1/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi1/p%C3%A1gina-inicial/aprofundando Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação APROFUNDANDO Nossos estudos sobre os projetos — sua constituição, ferramentas utilizadas e disponíveis bem como as formas de gerenciamento de tudo o que os cerca — nos forneceu a base teórica e conceitos pertinentes. Tratamos sobre as ferramentas essenciais à gestão de projetos, agora lhe apresentamos a proposta para o complemento deste ‘fazer’, conversaremos sobre a capacidade de identificar oportunidades. Para a construção de um projeto, seja ele de qual natureza for, precisamos perceber os problemas, compreender a necessidade de solucioná-los, prospectar o futuro que pretendemos alcançar para a superação daquela demanda e, por fim, colocar tal ideia em ação. Nosso foco sobre a identificação de oportunidades está pautado no processo como um todo, por ser esta a capacidade (criativa) responsável pelo sucesso de um projeto, ou na falta dela, o fracasso total ou parcial Identificando necessidades, problemas, demandas : Toda solução, grande ideia, está baseada em um problema. Quando criamos algo, estamos com certeza resolvendo alguma coisa que nos incomoda ou indigna. Ter a capacidade e a habilidade de perceber problemas é essencial para qualquer negócio ou atividade profissional. Estar atento(a) ao que será solicitado por um cliente, às suas necessidades e às situações, que vivenciamos na sociedade, é, sem dúvidas, a chave para implantação de novos produtos e/ou serviços. Observando deficiências e falhas no processo : É por meio da análise das deficiências e falhas de nossos próprios produtos, processos e projetos que criamos a oportunidade de superarmos a nós mesmos. Trata-se de um processo de pesquisa que carece de aperfeiçoamento, evolução gerenciada e pensamento inovador. https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/aprofundando https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi1/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi1/p%C3%A1gina-inicial Avaliação de forças e fraquezas (internas) : Neste processo de observar, estudar e analisar, é necessário que tenhamos certeza dos conhecimentos que estão alocados na equipe, quais as melhores práticas que a equipe tem desenvolvido, quais tecnologias e competências a equipe possui para resolver aquele problema ou criar novos projetos, produtos, e/ou serviços. Ter consciência do que temos nos dá o direcionamento para aquilo que nos falta e delimita o que podemos ou não fazer, propor, realizar, naquele momento, para que possamos no futuro agregar novos conhecimentos e assumir novas tarefas. Avaliação de ameaças e oportunidades (externas) : A observação de tudo o que envolve nosso negócio ou projeto é um dos fatores relevantes para nos orientarmos nos passos que daremos. Isto é conhecer o mercado! Saber quais são as possibilidades de interferência a que nossas ideias estão sujeitas é importante para que tenhamos condições de colocar em prática planos alternativos a cada intercorrência gerada por fatores que não temos condições de controlar. No caso das oportunidades, é o que já conversamos, estar atentos(as) para identificá-las rapidamente, planejar e agir. Observar tendências, contexto e realidade : Esta capacidade tem muito de similar com as duas anteriores, pois analisar tudo aquilo que pode gerar interferência positiva ou negativa, no interior da empresa, projeto ou negócio, ou mesmos oriundas com contexto externo da organização. Deste último em caso de ameaças ou oportunidades, precisamos sempre ter a habilidade de responder rapidamente, tanto para assegurar a sobrevivência do projeto/empresa, quanto para ter condições de aproveitar novos campos. Com base nesta observação e ação, conseguiremos desenvolver capacidades competitivas, e parte disso se pauta em novas estruturas organizacionais mais flexíveis, menos burocráticas. Uma ferramenta interessante para aprimorar empresas e projetos é o processo de benchmarking, por nos fornecer umaperspectiva diferenciada sobre a gerência tradicional, alterando-a em prol de melhor desempenho. O benchmarking mensura serviços/produtos em comparação aos concorrentes e avalia as melhores práticas de mercado, visando a ampliar e melhorar os resultados. O processo de benchmarking é composto por: planejamento (define métodos), análise (projeção de futuro), integração (estabelece metas funcionais/operativas), ação (desenvolve os planos) e maturidade (quando as práticas foram integradas ao processo organizacional). São muitas ferramentas que podem ser utilizadas para a implantação de um solução ou nova ideia, cabe ao gestor a capacidade de avaliar e optar por aquela que atende às necessidades de seu produto ou serviço. PARABÉNS! Você aprofundou ainda mais seus estudos! Avançar https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/aprofundando https://getfireshot.com https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fsites.google.com%2Fview%2Fexpedienteunicesumar%2Fp%25C3%25A1gina-inicial&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw086V6F5xmP9H59FzTAbq6f UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/aprofundando https://getfireshot.com Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação EDITORIAL DIREÇÃO UNICESUMAR Reitor Wilson de Matos Silva Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação a Distância; CATARINO , Natália Franzon ; CURI , Silviane Del Conte. Gestão de Projetos Inovadores . Natália Franzon Catarino; Silviane Del Conte Curi. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2019. Reimpr. 2021. 36 p. “Pós-graduação Universo - EaD”. 1. Inovação 2. Projetos. 3. EaD. I. Título. CDD - 22 ed. 658 CIP - NBR 12899 - AACR/2 https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/editorial https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi1/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi1/p%C3%A1gina-inicial Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar Diretoria de Design Educacional Equipe Produção de Materiais Fotos : Shutterstock NEAD - Núcleo de Educação a Distância Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360 Diretoria Executiva Pedagógica Janes Fidelis Tomelin Diretoria Operacional de Ensino Kátia Coelho Diretoria de Planejamento de Ensino Fabrício Lazilha Head de Planejamento de Ensino Camilla Cocchia Gerência de Projetos Especiais Daniel F. Hey Supervisão do Núcleo de Produção de Materiais Nádila de Almeida Toledo Projeto Gráfico Thayla Guimarães Qualidade Textual Felipe Veiga da Fonseca Editoração Ellen Jeane da Silva Ilustração Bruno Pardinho / Marcelo Goto Retornar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi1/p�gina-inicial/editorial https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi1/p%C3%A1gina-inicial Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação GESTÃO DA INOVAÇÃO Professora : Natália Franzon Catarino Objetivos de aprendizagem • Entender o que é inovação, seu contexto histórico e os princípios para se implementar uma cultura de inovação nas organizações. • Estudar as melhores práticas do processo de implementação da inovação na rotina empresarial. • Analisar os tipos de inovação que podem ser implementados nas organizações por meio do método dos dez tipos de inovação. https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi2/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi2/p%C3%A1gina-inicial Plano de estudo A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: • A cultura da inovação nas organizações • O processo de inovação • Os dez tipos de inovação Introdução Caro(a) aluno(a), dando sequência aos nossos estudos, iremos nos debruçar sobre conceitos relevantes para a compreensão dos termos, tais como: inovação e os tipos de inovação para o estudo da gestão de projetos inovadores. Iniciamos com o contexto histórico da inovação e os meios de implementação da cultura de inovação no interior das empresas. Compreenderemos quais as áreas e processos são indispensáveis para se estabelecer a criação de projetos de sucesso bem como conhecer os atributos necessários para promover mudanças e transformações no cotidiano organizacional, facilitando a instalação de cultura de inovação na rotina de trabalho. Esta é uma dificuldade encontrada na maioria das organizações. As inovações não podem ser pautadas apenas nas ideias brilhantes e revolucionárias. Elas devem passar pelo processo de gestão em todas as suas instâncias, fazendo uso de ferramentas e técnicas que assegurem a consolidação da ideia proposta. Existem princípios e métodos para construir, implementar e ativar as inovações, assim como formas de pensar de maneira sistêmica, ajudando a trabalhar de forma organizada e interconectada, integrando em um único sistema de produção, indivíduos, ideias e sistemas. É preciso sentir que a inovação faz parte da missão da organização, e que todos compartilham desse mesmo objetivo, ela deve estar intrínseca à cultura organizacional. A cultura de inovação passa por fatores que se pautam inclusive em aspectos comportamentais dos indivíduos que compõem o ativo organizacional, que garantem diretamente, ou não, o engajamento de todos os stakeholders nos/dos projetos que são idealizados e executados na organização. No processo de inovação, mostraremos de forma sistemática, os caminhos existentes para tangibilizar as inovações criadas, tornando-as comercialmente viáveis e executáveis. Além disso, é necessário que saibamos como inovar durante o trajeto da gestão, por meio de um sistema modular de tipos de inovação em diferentes momentos, que nos dá uma visão mais abrangente dos tipos de inovação que podemos aplicar, resultando assim em entregas de mais valor para o nosso cliente. Aproveite o conteúdo. Bons estudos! https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial https://getfireshot.com Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi2/p%C3%A1gina-inicial/unidade-2 Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação A Cultura da Inovação nas Organizações Estamos enfrentando um dos períodos de mudança mais intensos que o ser humano já viveu. Em meio à globalização comercial, à mudança de normas culturais e sociais e à maior escassez de recursos naturais já vivida, a continuidade de nosso sucesso como espécie pode depender especificamente da inovação. Não existe uma fórmula ideal para se tornar uma empresa referência em inovação, mas precisamos também desmistificar o fato de que a inovação é algo exclusivo para gênios criativos. Para inovar, precisamos procurar por insights, ao combinar, de forma sistemática, três áreas: um desafio valioso a ser solucionado, tecnologias que permitam solucionar o desafio e um modelo de negócios que torne a ideia viável. Empresas que unem e sintetizam com eficiência essas três variantes têm grandes chances de criar projetos de sucesso. Klaus Kleinfeld, CEO da Alcoa, em uma entrevista para a empresa de consultoria McKinsey exemplificou: “se você entende o ponto central da necessidade do seu consumidor, ao mesmo tempo obtém conhecimento profundo das novas tecnologias em ascensão e encontra um mecanismo capaz de unir essas duas em uma entrega exclusiva, você certamente terá bons retornos”. Se uma empresa assimila e aplica os processos essenciais para a inovação, utilizando seus talentos, otimizando necessidades do seu contexto e com uma certa abertura para riscos, terá grandes chances de inovar de forma iterativa,pois criará as condições para ativação de uma cultura aberta à inovação. Definição de Inovação Mas afinal, o que é inovação? Há tempos o termo ganhou notoriedade, mas ainda é permeado por alguns mistérios que o tornam difícil de ser aplicado como estratégia empresarial. Para começar, vamos ao que não é inovação. Inovação não é o mesmo que descoberta ou invenção. Uma descoberta é um termo que define algo encontrado por alguém, como a descoberta do Brasil pelos portugueses. Uma invenção pode até ser uma inovação, mas somente se combinada com outras questões, por exemplo, uma profunda compreensão sobre o quanto o mercado precisa daquela invenção, e se a deseja. Inovação também não é sinônimo de criatividade. Ideias criativas podem ser geradas aos montes, mas só têm potencial para se tornar inovação aquelas colocadas em prática e lançadas no mercado. Toda inovação começa a partir de ideias criativas, mas não se limita a elas. A criatividade somente se torna inovação quando a ideia gera valor. Keeley et al . (2015), autor da metodologia “Os dez https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi2/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi2/p%C3%A1gina-inicial tipos de inovação” que estudaremos mais a frente, resume em duas frases o que entende por inovação: “Inovação é a criação de uma oferta nova e viável" Muito mais do que novos produtos ou serviços, uma inovação engloba a oferta viável dessa novidade em um contexto e uma época específicos, com novas formas de fazer negócio e obter lucro e, até, novas interações e tipos de envolvimento entre a organização e seus clientes. O segredo está na geração de valor para ambas as partes, provedor e usuário da inovação. "A inovação requer a identificação dos problemas que importam e sua transposição sistemática para oferecer soluções simples e inteligentes" As inovações que ganham mais notoriedade são aquelas que apresentam soluções simples aos problemas mais complexos. Utilizar a simplicidade como ferramenta criativa é resultado da síntese de profundas pesquisas acerca da causa do problema e do impacto dele na vida das pessoas. Joseph Schumpeter (1883-1950) foi o economista que deu início aos estudos sobre inovação, na década de 30, com a publicação do livro The Theory of Economic Development . Reconhecido como o “profeta da inovação”, Schumpeter defendia que, para que ideias criativas sejam caracterizadas como inovação devem ser colocadas em prática para fazer uma diferença genuína, como a implementação de uma nova rotina organizacional, de uma nova técnica de produção, ou nova maneira de prestação de um serviço (SCHUMPETER, 1930). Ele criou o conceito de destruição criativa, este diz que o processo de inovação é marcado por ondas, isto é, ciclos periódicos de renovação e crise, característicos da economia capitalista. De maneira natural, surgem novas formas de resolver os antigos problemas e novos problemas resultantes dos impactos das antigas soluções. Figueiredo (2015, p. 22) exemplifica: "[...] o aparecimento da lâmpada elétrica não apenas destruiu a indústria de iluminação à base de querosene, mas também possibilitou a emergência de novas tecnologias e indústrias como as de geração, transmissão e distribuição de eletricidade e ao aparecimento dos produtos eletrodomésticos". Conforme Bessant e Tidd (2009), a inovação pode assumir quatro dimensões de mudanças: inovação de produto ou serviço (alterando ou introduzindo novos à sua oferta), inovação de processo (mudanças na forma como a oferta é criada e oferecida), inovação de posição (mudanças no contexto em que a oferta é introduzida) e inovação de paradigmas (mudanças nos modelos mentais que orientam o que a empresa faz, a forma como vê, pensa, age e entende a organização). Incrementais ou radicais, as inovações são necessárias, pois são os projetos que transformam a forma como a sociedade interage com o mundo e a aperfeiçoa continuamente. Atributos Essenciais de uma Cultura Empresas inovadoras buscam variadas formas de se diferenciar, seja pela introdução de novos produtos, novos métodos de produção, seja pela abertura de novos mercados, desenvolvimento de novas fontes provedoras de matérias-primas ou novas formas de gestão, mas a grande dificuldade das organizações está em praticar a cultura da inovação diariamente na rotina empresarial. Para liberar o potencial criativo e criar uma cultura organizacional favorável à geração e implementação de novas ideias, a companhia precisa reunir alguns atributos essenciais e gerenciar processos de forma a ativar mudanças. Morcillo (1997, p. 32) entende por cultura de inovação “uma forma de pensar e de agir que gera, desenvolve e estabelece valores e atitudes na empresa, propensos a suscitar, assumir e impulsionar mudanças, mesmo quando isso implique uma ruptura com o convencional ou tradicional”. As Cinco Disciplinas de Peter Senge Para Peter Senge (1997), o aprendizado constante é o que garante vantagem competitiva para as organizações, pois mantém a equipe em aprimoramento contínuo na busca por solucionar as necessidades de seus stakeholders e criar o futuro que realmente desejam. Para tanto, ele desenvolveu as seguintes cinco disciplinas: domínio pessoal, modelos mentais, visão compartilhada, aprendizagem em equipe e pensamento sistêmico. DOMÍNIO PESSOAL https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com Senge (1997) conceitua domínio pessoal como um atributo do indivíduo, a capacidade de envidar esforços na busca por resultados, uma motivação interna e pessoal para agir, expandir suas capacidades intelectuais e contribuir com seu esforço para o alcance de seus próprios e dos objetivos da organização. Vai além de competências e habilidades, significa viver a vida em uma perspectiva criativa e realmente “amar” os problemas para facilitar possibilidades de como resolvê-los. É semelhante ao perfil de pessoas que Domenico De Masi (2000) descreve em seu livro O Ócio Criativo . Para ele, “a diferença entre trabalho criativo e trabalho executivo, é que no primeiro caso as regras representam um desafio, no segundo são apenas um limite” (DE MASI,2000, p. 43). É mais uma questão de perspectiva, dos pensamentos, atitudes e comportamentos que permeiam a forma como a pessoa age e toma decisões. MODELOS MENTAIS A cultura organizacional é a união dos valores que regem as atitudes da empresa. Devem servir de orientação para a contratação dos profissionais que comporão a equipe, da criação do portfólio de produtos e serviços, das alianças estratégicas que faz e muito mais. Entretanto, além de ditada pelos valores, a cultura é praticada diariamente pelos modelos mentais adotados pela gestão. Uma cultura de inovação requer modelos mentais que estimulem a confiança criativa e ative, nas pessoas, o hábito de resolver problemas de forma ágil e colaborativa. Algumas empresas mais conservadoras têm os processos de decisão influenciados pelo medo de arriscar com projetos que questionem o status quo, assim, o "medo de arriscar" passa a ser um modelo mental que dita a capacidade da empresa de inovar. Di Giorgi (2015, p. 70) relata: "[...] o ponto de referência para a meta é, portanto, o status quo, que joga contra qualquer iniciativa de rompê-lo. Assim, a preferência pela manutenção do status quo acaba sendo uma consequência da própria aversão à perda, imposta pela cultura corporativa e que influencia as decisões individuais ou das equipes internas". Você não tem que mudar de carreira ou pedir demissão para mudar o seu modelo mental. O mundo precisa de mais advogados criativos, políticos entusiastas da inovação, seja qual for sua profissão, você pode aprimorá-la, gerando novas soluções. VISÃO COMPARTILHADA Para dar mais sentido ao trabalho, buscamos nos comprometer com os desafios que também queremos solucionar, que signifiquemalgo para nós. Visão compartilhada é compartilhar do propósito da empresa para a qual trabalhamos. Trata-se de ter objetivos comuns e isso ocorre, principalmente, em empresas que criam espaços para que os colaboradores exponham seus objetivos pessoais e sonhos, que dão as condições para liberar o potencial criativo dos indivíduos que trabalham para entregar diariamente a sua promessa ao mercado. Isso possibilita um contínuo processo de aprendizagem e maximização dos resultados. APRENDIZAGEM EM EQUIPE O alinhamento do domínio pessoal, com a visão compartilhada, gera uma atmosfera mais propensa à colaboração, que desperta nos indivíduos uma maior sensação de pertencimento e comprometimento, que facilita o trabalho em equipe. As pessoas com o propósito pessoal bem alinhado com os objetivos da organização buscam fazer da rotina de trabalho um constante aprendizado, em que suas ideias são aperfeiçoadas pelos demais e todos contribuem para o desenvolvimento de todos. Contudo Senge (1997) frisa que não podemos ter pessoas totalmente dotadas de autoconhecimento e altos níveis de habilidades, se o principal elas não tiverem: vontade de aprender e aprender em equipe. Fica a cargo dos líderes e gestores a criação das condições para que a aprendizagem aconteça efetivamente. PENSAMENTO SISTÊMICO O ponto central do pensamento sistêmico é enxergar que tudo está interconectado. Entender a organização como um sistema amplia a noção de responsabilidade para o grupo, pois todos os resultados dependem de ações orquestradas por diferentes pessoas, em contextos específicos e com recursos determinados. Donella Meadows (1989, p. 33) define sistema como “um conjunto de componentes relacionados que trabalham juntos em um ambiente particular para desempenhar as funções requeridas para atingir o objetivo do sistema”. https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com Pensar de forma sistêmica é, antes de tudo, adotar um processo em que você assume os recursos que possui, de forma metodologicamente organizada, sistematizando todo o processo em etapas e, depois, religando-o. Assuma, em seu processo de gestão inovadora do próprio conhecimento, as rédeas do seu pensamento, fazendo melhor uso possível do conteúdo que será acumulado por ele. O systems thinking é a quinta disciplina de Peter Senge, uma visão holística do negócio e de seus impactos, que uma vez adquirida, transforma a forma de fazer gestão. Ainda, em seu livro, Senge enumera os hábitos do “systems thinker”, que são: • Buscar entender a visão macro. • Ver padrões e tendências entre sistemas. • Ver tudo como interconectado. • Identificar a causa e efeito de relacionamentos. • O todo é diferente da soma das partes. • Apreciar as dinâmicas do problema. • Procurar onde as consequências inesperadas podem aparecer. • Testar, explorar e experimentar. Mais à frente, estudaremos formas mais práticas de aplicar o pensamento sistêmico como ferramenta de gestão, agora, vamos a mais alguns atributos essenciais para ativar uma cultura de inovação. Criatividade para inovar Temos o hábito de associar criatividade com trabalho artístico, uma habilidade restrita a ilustradores, escultores, músicos ou designers. Ou, então, de ver a criatividade como um traço fixo com o qual se nasce, como ter olhos azuis. Contudo a criatividade é sim uma habilidade que pode ser desenvolvida, que depende de esforços para que seja potencializada. Os irmãos Tom e David Kelley da Stanford D.School criaram o conceito de “confiança criativa” e defendem que as pessoas precisam, apenas, redescobrir sua capacidade de imaginar ideias novas para o mundo. A confiança criativa é a “combinação de pensamento e ação, a habilidade de gerar novas ideias e a coragem de colocá-las em prática” (KELLEY, 2013, p. 5). No mundo corporativo, a criatividade se manifesta como inovação. Assim como entre a arte e o design, a diferença está na intenção e para quem se está criando a solução. Ao assumir um papel empresarial, a definição de criatividade traduz o que os executivos desejam ver em uma ideia: diferenciação, relevância e valor. “A diferenciação depende da originalidade, do quão diferente e distante ela é do comum. Já a relevância depende de quão próxima ela é do negócio, do quão pertinente ela será para o usuário que a experimenta e a utiliza” (DI GIORGI, 2015, p. 25). Um processo colaborativo A inovação é um esporte de equipe. Quando a inovação depende da performance de uma única pessoa, já está fadada ao fracasso. Para incorporar a inovação na organização, é preciso criar um ambiente seguro de cocriação, em que se tenha liberdade para abrir suas perspectivas e construir sobre as ideias dos outros, para conceber respostas, ainda, mais assertivas. https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com O Processo de Inovação Para que a inovação aconteça, já vimos que não basta gerar novas ideias. As inovações são construídas em torno de experiências, com equipes pensando de forma sistêmica, cultivando uma cultura diária de inovação e adotando um processo disciplinado. Neste estudo, entraremos a fundo nos princípios que regem a prática da inovação e conheceremos uma abordagem estruturada para ativar a inovação em uma organização. Das várias propostas de implementação de um processo de inovação já apresentadas no mercado, selecionamos uma para utilizar como base, neste estudo, que consideramos a mais completa, pois engloba os pontos principais das abordagens mais conhecidas. Você certamente já ouviu falar em Design Thinking ou em abordagens de inovação orientadas pelo design e centradas no ser humano. A abordagem que escolhemos explica o processo de inovação utilizada nos modelos mentais e ferramentas do Design Thinking para explorar desafios e projetar soluções. Princípios da Inovação Vijay Kumar é um professor do IIT Institute of Design, uma escola de design do Illinois Institute of Technology, que lidera os programas de Planejamento de Design Estratégico e de Métodos de Design. Em seu livro 101 Design Methods (2018, on-line), Kumar apresenta quatro princípios básicos da inovação bem-sucedida, que reforçam os atributos essenciais estudados até então. Vamos a eles. Criar Inovações em Torno de Experiências Estamos vivendo a economia da experiência. O imperativo nos negócios agora é conseguir criar autenticidade, momentos únicos, totalmente customizados aos desejos do consumidor. O mercado passou de commodities à era industrial, em que o imperativo eram os bens de consumo e, com a massificação, também, em sua maioria, viraram commodities. Assim, um novo movimento começou a acontecer para a conquista de clientes, abrindo as portas para a economia de serviços, e o foco passou a ser a melhoria https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com da qualidade. E agora, com a economia da experiência, a qualidade passa a ser premissa básica, e o que se busca mesmo são trocas autênticas, as empresas fazendo parte de momentos essenciais da vida dos consumidores. Essa tendência faz muito sentido, é só analisar as iniciativas inovadoras que têm surgido. A Trendwatching é uma empresa de estudo de tendências que lança, ao longo do ano, relatórios com insights sobre necessidades e desejos dos consumidores nos mais diversos mercados para ajudar empreendedores e corporações a orientar suas decisões de inovação. Seu primeiro relatório de 2017 tem o título: “O Futuro da Experiência do Consumidor”, e a sua descoberta foi de que, na fase da economia que estamos vivendo, ou você “economiza” a atenção do seu consumidor, ou você a aproveita (no relatório é colocado como saving or seizing customer’s attention ). Nos momentos de interação do usuário com a sua oferta, pergunte-se se você está economizando ou aproveitando de alguma forma a atenção dele. A resposta pode mudar com o curso da jornada do consumidor,mas se você falhar em fazer uma das duas coisas, você acaba desperdiçando essa atenção tão desejada, e atenção desperdiçada é imperdoável e insustentável. Agora vamos a alguns exemplos para que você entenda o que é economizar ou aproveitar essa atenção. Saving Attention Existem três tendências na forma de “economizar” a atenção do consumidor, segundo o relatório da Trendwatching. A primeira é a terceirização de pensamento e decisões por meio de leitura inteligente de dados. Por exemplo, o aplicativo Digit tem como promessa o slogan “Economize dinheiro, sem precisar pensar nisso”. O aplicativo transfere automaticamente pequenas quantias de dinheiro de sua conta corrente para uma conta poupança de acordo com metas que você pré-determina. Em março de 2017, o aplicativo já havia economizado mais de 500.000 milhões de dólares para seus usuários. Resumidamente, o que o aplicativo faz é terceirizar uma ação que nos parece custosa e desgastante e, com a ajuda da tecnologia, você não precisa se preocupar com algumas ações que antes só dependiam de você. As outras duas tendências são diminuição da jornada do consumidor e eliminação de “pontos de dor”. Seizing Attention Agora, no sentido de aproveitar a atenção, a primeira tendência é choque e emoção, como exemplo, a ação da Citroën, na França, para o novo carro ultrarraro DS3 Inès de la Fressange . Os proprietários fazem o download de um aplicativo que utiliza geolocalização e toca uma música exclusiva chamada “The Hidden Track” (a música escondida), toda vez que cruzar com outro carro do mesmo modelo, o que enfatiza a exclusividade deste novo carro. As outras tendências são histórias de autoaperfeiçoamento e teatros de experiência. Nesta última, as marcas se apropriam de áreas diversas, que extrapolam suas atividades-chave, para enriquecer ainda mais a experiência do consumidor, como a ação “Today at Apple”, que a empresa faz em todas as suas lojas um programa de educação, em que experts apresentam workshops em temas variados para ensinar novas habilidades aos consumidores Apple. Inovar fica mais fácil quando pensamos nas experiências que podemos criar para nossos consumidores, e tirarmos o foco apenas dos atributos que podemos adicionar aos nossos produtos ou serviços. Por sua característica de customização, para inovar em torno de experiências, precisamos atribuir empoderamento aos colaboradores, para que possam se beneficiar de oportunidades, quando e onde se apresentarem e poderem criar experiências não padronizadas, um elemento essencial dessa transformação. Pensar em Inovações como Sistemas Já introduzimos o pensamento sistêmico quando falamos das cinco disciplinas de Peter Senge, mas como podemos desenvolver projetos inovadores pensando de forma sistêmica? Vamos a algumas definições para ajudar a aplicá-lo como ferramenta de gestão: • Systems Thinking é uma disciplina de gerenciamento que se preocupa em entender sistemas, ao examinar as ligações e interações entre seus componentes. • O pensamento sistêmico é a visão macro da organização como um todo e a sua relação com o contexto. Essa forma de pensar nos ajuda a entender, analisar e falar sobre o design e a construção da organização como uma composição integrada e complexa de vários sistemas interconectados (humanos e não-humanos) que precisam trabalhar em conjunto para que o todo funcione com sucesso. https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com • O “todo” ao qual nos referimos é composto por sistemas, que por sua vez são compostos por entidades (processos, práticas, pessoas etc.), e ainda podem ser quebradas em partes menores. • O sucesso do sistema como um todo requer um sistema de gestão de performance que olhe para todas as partes integrantes da estratégia. O objetivo é focar nos elos que unem os indivíduos e os sistemas ao invés de focar apenas na performance de cada cluster individualmente. Toda ação diferenciada pode ser considerada uma ação inovadora? Quais as características essenciais a promoção de uma cultura inovadora no ambiente organizacional? Cultivar uma cultura de inovação A tentação de ignorar o que se é e divulgar o que você acha que o mercado quer ouvir é quase irresistível. Mas fuja dela se quiser se destacar e, principalmente, se quiser sobreviver. O que o mercado quer mesmo é a verdade (FASCIONI, 2008, p. 35). Fascioni (2018, on-line) testemunhou, em suas consultorias, muitas empresas conservadoras que insistem em se posicionar como inovadoras, por pensarem que apenas a inovação salva. Todavia, antes de qualquer tentativa de cultivar uma cultura de inovação, é preciso que a companhia se conheça e saiba se essa cultura faz parte de seu DNA e se conseguirá crescer raízes fortes o suficiente para se fortalecer e gerar frutos. Uma cultura de inovação adequada a cada empresa consiste no gerenciamento de vários fatores: competências, aspectos comportamentais, clima e ambiente, processos, recursos e estratégias. O segredo consiste em priorizar e ativar a abordagem de forma consciente e segmentada, para que a cultura vá crescendo organicamente na forma como a empresa realiza suas atividades. Elencamos aqui algumas premissas para cultivar uma cultura de inovação: • Ambientes que favoreçam a convivência e a criatividade, preferencialmente com ferramentas escolares simples para tangibilizar ideias pelas paredes, garantindo a motivação e energia necessária. • Comportamento apreciativo e aberto. Incentivar a troca de ideias e a construção das equipes em cima das ideias mais apreciadas, gerando um ambiente de gestão participativa, em que cada pessoa se sente parte da construção de algo novo. • Processos e ferramentas. É importante que o trabalho seja permeado por metodologias sistemáticas que deem suporte e continuidade ao processo criativo, e que garantam que as ideias sejam afuniladas até a execução de um projeto que realmente resolva um problema importante. Adotar um disciplinado processo de inovação Em muitos contextos, fala-se em inovação e as pessoas imaginam um monte de jovens criativos descendo escorregadores coloridos e podendo tirar sonecas durante os períodos de trabalho. Muitas empresas utilizam estímulos que, assim como quando éramos crianças, ajudam a despertar um potencial criativo escondido atrás de nossos bloqueios e medos de falhar. Porém a inovação realmente só acontece quando embasada em um processo disciplinado de gestão, que é o que veremos a seguir. O Processo de Inovação https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com Não existe forma ideal de se fazer inovação, mas quando estruturamos uma abordagem que favorece a criação do ambiente propenso à geração de novas ideias, facilitamos enormemente a sua prática. Apresentaremos aqui o processo idealizado por Vijay Kumar (2018, on-line) que reúne em uma metodologia todos os conceitos que vimos até agora. Kumar (2018, on-line) ilustrou o processo de inovação em um mapa 2 X 2 que resultou em quatro quadrantes: Pesquisa, Análise, Síntese e Realização. Todos esses quadrantes combinados formam um modelo de processo para impulsionar inovação em sua empresa ou projeto. Em um processo não linear e iterativo, foram criados sete módulos que, ao serem realizados, nos levam a transitar pelos quadrantes e a tangibilizar as ideias inovadoras até que se tornem soluções comercialmente viáveis e aplicáveis de fato. Vamos aos módulos: Intenção e Sentido ( Sense Intent ) Este é o momento inicial antes de pular diretamente para um projeto. Olhamos para todas as mudanças acontecendo no mundo que podem ter alguma conexão com o nosso desafio: negócios, tecnologia, sociedade, cultura, política etc. Coletamos os últimos acontecimentos, desenvolvimentos de ponta, novidades e tendências do mercado, e "reenquadramos" o desafio para então definir qual é a real oportunidade de inovação. Conhecer o Contexto ( Know Context) Entender como a nossa oferta se desempenha no mercado, como nos organizamos para entregá-la e quais são as estratégias de evolução dos nossos competidores. É importante entender o que está transformando e ditando o contexto da inovação. https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com Conhecer as Pessoas ( Know People ) Mapear todos os stakeholders e públicos interessados e entender suas interações com a nossa oferta. Aqui, além das técnicas padrão utilizadas, como entrevistas e grupos focais, é importante utilizar métodos de pesquisa etnográfica–técnica que utiliza a observação do comportamento das pessoas. Enquadrar Insights ( Frame Insights ) Classificar, agrupar e organizar os dados coletados nos três módulos anteriores e começar a buscar por padrões e tendências importantes que emergem dessa interpretação. Explorar Conceitos ( Explore Concepts ) Neste módulo, começamos a trabalhar brainstormings estruturados para identificar oportunidades e explorar novos conceitos. A partir dos insights identificados no módulo anterior, são feitas sessões colaborativas para criação dos conceitos em forma de ideias novas. Se possível, aqui, já começamos a prototipar. Enquadrar Soluções ( Frame Solutions ) Neste módulo, a partir da combinação do extenso conjunto de conceitos que foram desenvolvidos anteriormente, formaram-se sistemas de conceitos ou possíveis soluções. Avalie os conceitos que trazem mais valor aos stakeholders e, então, comece a prototipar essas soluções, para obter feedback de forma rápida e iterativa. Realizar Ofertas ( Realize Offerings ) Uma vez que você testou e validou protótipos de soluções, é hora de assegurar que essa solução se enquadra nos três espaços de inovação: praticabilidade (é funcionalmente possível num futuro próximo?), viabilidade (é comercial e financeiramente viável?) e desejabilidade (faz sentido e é desejável pelas pessoas?). Aqui, então, a equipe do projeto começa a definir as direções estratégicas para viabilizar a ideia. Os Dez Tipos de Inovação https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com No começo do nosso estudo, abordamos alguns tipos de inovação que poderiam nortear o processo de decisão de escolher qual perspectiva podemos começar a analisar o nosso negócio para encontrar oportunidades de inovação. Aqui, conheceremos uma metodologia que aborda diferentes momentos do negócio em que podemos inovar. Keeley et al . (2015) explicam que não se trata de um cronograma de processo, nem de um sequenciamento ou hierarquia, e sim um sistema modular de tipos de inovação em diferentes momentos da gestão. A estrutura do 10 TI está organizada em três categorias representadas, aqui, por cores. Os tipos do lado esquerdo (em azul) são mudanças nos trabalhos mais internos de um empreendimento e, conforme movemos para a direita, mais próximos chegamos dos elementos que interagem com o cliente. O objetivo, ao apresentar este modelo, é o de conseguir dar uma visão abrangente dos tipos de inovação que podemos aplicar, pois, muitas vezes, focamos em inovações incrementais de serviços, melhorando ou lapidando experiências, sendo que existem muitas outras perspectivas do negócio que podem ser inovadas e representar entregas de muito mais valor para o nosso consumidor. Modelo de Lucro Os modelos de lucro inovadores identificam novas formas de apresentar a proposta de sua oferta ao mercado. “Os principais modelos refletem uma profunda compreensão sobre o que os clientes e usuários realmente valorizam e onde podem existir novas oportunidades de receita ou precificação” (KEELEY et al. , 2015, p. 18). Para identificar possíveis inovações de modelos de lucro, observe se a empresa obtém lucro de forma diferente de seus concorrentes, por exemplo, aquelas que incrementam o produto com a venda de um serviço. Rede Outro tipo de inovação é chamado de “rede”, uma teia de conexão que empresas formam com outras para agregar valor à sua oferta. Keeley et al. (2015, p. 22) explica: "no mundo hiperconectado do presente, nenhuma empresa consegue ou deve fazer tudo sozinha. As inovações de rede oferecem uma alternativa para as empresas tirarem proveito dos processos, tecnologias, produtos, serviços, canais e marcas de outras empresas — praticamente de todo e qualquer componente de um negócio". A empresa pode trabalhar com outras organizações para desenvolver novas propostas, diferentes das operações normais desempenhadas pelas demais, ou formar parcerias com empresas de áreas de atividade correlacionadas para criar novas ofertas. Estrutura Algumas empresas reorganizam seus recursos — físicos ou humanos — de forma que agreguem mais valor aos stakeholders a quem a inovação se destina. São novas formas de fazer a empresa funcionar, adotando práticas que envolvem mudanças organizacionais significativas e que normalmente trazem resultados duradouros. Um exemplo são empresas que criam https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com universidades corporativas, programas internos de desenvolvimento, capacitação e incentivo que muda a forma como as pessoas interagem com a organização em que trabalham, e ainda o resultado é o conhecimento aplicado para geração de valor para o cliente final. Processo O que é o que é? Dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, picles no pão com gergelim. Um exemplo bobo para ilustrar empresas que se destacam por terem um processo único, que mudam drasticamente a forma consagrada de fazer o mesmo produto ou serviço. São aquelas empresas que têm em seu processo um molho especial secreto que você só experimenta quando compra delas. Inovações realmente disruptivas de processo normalmente se tornam patentes da empresa, podendo ser de tecnologias, metodologias ou processos. Desempenho de Produto Inovações de desempenho de produto são incrementos a soluções já existentes ou, até mesmo, novos produtos, mas caracterizam sempre aquelas novas ideias que geram no mercado uma corrida por quem consegue entregar a solução mais inovadora. Sejam escovas de dente mais ergonômicas, cosméticos com novas propriedades ou produtos para bebês que facilitam a vida. Produtos notavelmente superiores ou que se destacam frente aos demais oferecidos pela concorrência, ou pelo próprio portfólio de produtos da companhia, isso é inovação em desempenho de produto. Sistema de Produto Conexões valiosas entre produtos e serviços, gerando uma conexão que formam uma oferta inovadora e inigualável para o cliente. É o agrupamento de diferentes produtos para gerar uma solução de maior valor a públicos específicos. A empresa pode fazer vários produtos que se associam e complementam de uma forma especial na oferta para o cliente final. A ideia central é que diferentes grupos de consumidores podem adquirir o mesmo produto e obter experiências completamente diferentes. Serviços Este tipo de inovação surgiu como uma onda e vem sendo aperfeiçoada na busca por diferenciação competitiva. A não ser no caso de commodities, não existem mais empresas que vendam apenas produtos, a grande maioria oferece uma gama de serviços que facilita o acesso, o entendimento e o uso do produto por parte do consumidor, serviços que o conectam com uma rede de outros usuários, ou que agregam outras funcionalidades ao produto inicialmente adquirido. Serviços são essenciais para uma experiência real e inesquecível, mas já está ficando cada vez mais difícil se diferenciar neste sentido. Canal Inovações de canal podem variar muito na forma com que o produto ou serviço chegará até o cliente, mas a inovação será sempre mais valorizada de acordo com o atributo mais essencial para o público consumidor. Você pode inovar em canal, ao oferecer a possibilidade do cliente não precisar sair de casa para adquirir seu produto, o que ocorreu com o e-commerce, mas não quer dizer quesó tenham valor as iniciativas que facilitem e tragam agilidade ao processo de compra. Uma inovação de canal pode ser a entrega de produtos locais por bicicleta, de grande valor para o consumidor preocupado com sustentabilidade. Marca Marcas inovadoras são essencialmente aquelas que têm plena consciência de sua identidade corporativa. Aquelas marcas que possuem uma identidade consistente, reconhecível não só por sua assinatura visual, mas por sua forma de entregar o serviço, pela padronização na qualidade da comunicação com o seu consumidor, essas podem versar por diferentes formas de entregar seu produto, ou até variar na sua oferta e inovar ao testar aqueles que a seguem, que formam uma comunidade a seu favor. Envolvimento do Cliente Empresas que conseguem engajamento de seus clientes na construção de melhores produtos ou serviços são as que efetivamente inovam no envolvimento do cliente. Seja pela interação verdadeira nas redes sociais, seja pela empatia e construção conjunta de melhores soluções, existem marcas que conseguem cocriar com seus públicos, por fazerem parte verdadeiramente de sua rotina e por oferecerem soluções de tanto valor, que são aperfeiçoadas por ambas as partes ao longo do tempo, garantindo a eficácia de https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com uma experiência real e compensadora. Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi2/p%C3%A1gina-inicial/atividades Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação ATIVIDADES 1. São incrementos a soluções já existentes ou, até mesmo, novos produtos, mas caracterizam sempre aquelas novas ideias que geram no mercado uma corrida por quem consegue entregar a solução mais inovadora. Considerando quais os tipos de inovação, a seguir analise as afirmações: I - Envolvimento do cliente e inovação de marca. II - Modelo de lucro e inovação de canal. III - Inovação de desempenho de produto. IV - Sistema de produto e inovação de processo. É correto o que se afirma em: a) I, apenas. b) I e II, apenas. c) III e IV, apenas. d) II, III e IV, apenas. e) I, II, III e IV. 2. O processo idealizado por Vijay Kumar (2013) foi ilustrado por quadrantes. Todos esses quadrantes combinados formam um modelo de processo para impulsionar inovação em sua empresa ou projeto. Assinale quantos e quais são esses quadrantes: a) Quatro: Realização, Análise, Soluções e Conceitos. b) Três: Soluções, Pesquisa e Contexto. c) Três: Análise, Conceitos e Síntese. d) Quatro: Pesquisa, Análise, Síntese e Realização. e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial/atividades https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi2/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi2/p%C3%A1gina-inicial 3 . Para Peter Senge (1997), o aprendizado constante é o que garante vantagem competitiva para as organizações, pois mantém a equipe em aprimoramento contínuo na busca por solucionar as necessidades de seus stakeholders e criar o futuro que realmente desejam. Para tanto, ele desenvolveu disciplinas. Qual das assertivas, a seguir, fazem parte das disciplinas de Senge? I - Pensamento sistêmico. II - Domínio Pessoal. III - Modelos Mentais. IV - Visão compartilhada. Assinale a alternativa correta: a) Estão corretas, apenas, I e II. b) Estão corretas, apenas, I e III. c) Estão corretas, apenas, II e III. d) Estão corretas I, II, III e IV. e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta Resolução das atividades Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial/atividades https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi2/p%C3%A1gina-inicial/resumo Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação RESUMO Vimos o quanto dependemos da inovação para suportar as grandes mudanças que estão acontecendo devido à globalização comercial, as grandes informações geradas, ao mesmo tempo que presenciamos a escassez de recursos que, caso não haja inovação para resolvê-las, passaremos por muitas dificuldades em nossas vidas. Confirmamos a presença da inovação em todas as áreas, e assim que é necessário que seja, desde a recuperação do meio ambiente parcialmente degradado, passando por recursos em escassez como o caso da água, sem a qual reforça a extinção de todo tipo de vida, até a melhoria nos processos de fabricação, na qual conseguimos além da redução de custo, o valor e benefício oferecidos aos nossos clientes. Por meio deste estudo, temos uma base sólida de como tratar as ideias inovadoras, inserindo os processos de implementação da cultura de inovação na organização e os tipos de inovação que podem melhor se adaptar às ideias propostas, tornando-as tangíveis. Iremos nos deparar com a enorme barreira nas organizações, quando tratarmos de inovação: a mudança e implementação da cultura de inovação. Principalmente, naquelas organizações em que a inovação não está “embutida” nas suas raízes. Valorizar mais o trabalho em equipe bem como o conhecimento individual e conhecer todos os envolvidos nos projetos. As empresas precisam assimilar tais mudanças e entender os processos essenciais para a inovação, caso contrário estarão fadadas à extinção. Na apresentação de Keeley, é importante termos, na memória, os dez tipos de inovação propostos, uma vez que trata de inovações em diferentes momentos do nosso negócio, fazendo-nos pensar em melhorar sempre, mesmo com os projetos em andamento, acreditando que nada é definitivo, tudo pode ser melhorado. Todas essas informações serão necessárias para a compreensão dos conteúdos que permeiam a gestão de projetos. Bons estudos! Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial/resumo https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi2/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi2/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi2/p%C3%A1gina-inicial/eu-indico Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação Material Complementar Leitura Roube como um artista: o Diário Autor : Austin Kleon Editora : Rocco Sinopse : um livro-diário com mais de 200 páginas de atividades práticas — e divertidas — para quem deseja se libertar do fardo de tentar ser completamente original e acolher as influências que estão por aí para criar e desenvolver as próprias ideias, trabalhar e viver de forma mais criativa. São exercícios como elaborar listas sobre seus gostos, medos e interesses; registrar seus sonhos todas as manhãs; reescrever citações e histórias de maneiras diferentes; imaginar diálogos para cenas de programas de TV ou para histórias em quadrinhos e outras tarefas diárias que ajudam a identificar suas referências e cavoucar ideias e talentos por vezes adormecidos. Na Web Conheça mais sobre o processo de inovação. Se informe sobre as práticas mais utilizadas, por meio da leitura dos estudos de casos e muitos artigos disponíveis. Este portal literalmente lhe abre as portas da mente. Acesse Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial/eu-indico https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi2/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi2/p%C3%A1gina-inicial http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.innovation-portal.info&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1Sy8XHtdAhLLRrKn_pW3j9 https://sites.google.com/view/gdpi2/p%C3%A1gina-inicial/refer%C3%AAncias Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação REFERÊNCIAS KEELEY, L.; PIKKEL, R.; QUINN, B.; WALTERS, H. Os Dez tipos de Inovação – a disciplina de criação de avanços de ruptura. Trad. Beth Honorato. DVS Editora: São Paulo, 2015. KUMAR, V. 101 Design Methods: A struturedapproach for driving innovation in your organization. 2013. Disponível em: <http://www.101designmethods.com/>. Acesso em: 01 out. 2018. FASCIONI, L. O que é que o mercado quer? Disponível em: <https://www.ligiafascioni.com.br/o-que-e-que-o-mercado-quer/>. Acesso em: 01 out. 2018. Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial/refer�ncias https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi2/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi2/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi2/p%C3%A1gina-inicial/aprofundando Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação APROFUNDANDO Conhecer os processos e possibilidades de inovar em produtos e serviços tem sido fator decisivo, a cultura inovadora precisa estar no cotidiano prático da organização ou startup/projeto/negócio. A inovação, em si, não é fator de sucesso, assim como, apenas, a finalidade lucrativa não é sinônimo de lucratividade em uma empresa. É necessário compreendermos que o foco de ação da empresa deve estar pautado na sua missão, na sua visão e em seus valores. A partir do momento em que a organização, a equipe como um todo, consegue assimilar em seu dia a dia o propósito para qual foi criada, todo o resto se estabiliza. Afinal, toda empresa, projeto, startup ou negócio é criado para atender clientes, sejam eles quais forem, solucionando problemas. Sem os clientes, não há prestação de serviços, entrega/comercialização de produtos e nem mesmo a empresa. A primeira inovação que uma empresa, negócio, produto ou serviço precisa implementar está justamente em olhar com muita atenção para o público que irá atender, pois é ele que valida e legitima uma organização no mercado. Não estamos nos referindo apenas a grandes soluções e produtos que nascem gigantes, mas em pequenas soluções que facilitam em algo a vida de seus clientes e ganham notoriedade gradativa com base na utilidade que possuem. Esta utilidade que um produto ou serviço tem delimita o quão distante aquele item irá. E a capacidade que uma equipe possui de, cada vez mais, melhorá-lo, alterá-lo e inová-lo é que vai assegurar sua manutenção no pódio do mercado. A inovação inicial está justamente em gerar valor! Criar um produto/serviço/projeto/negócio útil o suficiente para representar significa melhoria em alguma condição do público atendido. Uma ferramenta visual do design thinking muito interessante para mergulharmos neste universo de utilidade para a criação de um produto ou serviço é o mapa da empatia. Ela auxilia a encontrar respostas sobre o que o cliente vê, pensa, sente, fala, faz e ouve, ou seja, mergulha no universo do público atendido para buscar suas necessidades, problemas ou desejos. Mais aplicado em negócios de empresas com pessoas físicas, mas muito bom também para pessoas jurídicas. https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial/aprofundando https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi2/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi2/p%C3%A1gina-inicial Neste instrumento de pesquisa existem perguntas a serem respondidas, mas não devemos utilizá-las como questionário aplicados aos clientes/público atendido, e sim como orientação de observação. O primeiro passo é definir a fatia de mercado/clientes /público que pretende alcançar/atender, o perfil, a persona ideal. Quem é o seu cliente? Quais as suas características? Seu gostos? Necessidades? Desejos? A pesquisa deve ser feita sobre clientes internos e externos, tanto aqueles que já estão no grupo de fidelidade quanto os novos, e os insatisfeitos. Todos têm perspectivas que podem contribuir para criar e montar sua persona. Vá até essas pessoas, aproxime-se, conheça-as, observe. Anote suas observações sobre tudo o que precisam, gostam, não gostam ou mesmo se realmente estão necessitando e querendo aquilo que sua empresa/startup propõe como solução/produto. As perguntas que norteiam esta aproximação são: • O que ele vê? (Qual o mundo que ele vivencia, tem acesso, vive?). • O que ele pensa? (Sobre tudo). • O que ele ouve? (Qual o universo de pessoas e meios de comunicação que se comunica com ele?). • O que ele fala? (Quais temas aborda?). • O que ele faz? (Quais atividades? Rotina?). • Quais são as suas dores? (Quais problemas encontra? Suas insatisfações? Reclamações?). • Quais são suas necessidades? (O que ele quer? Quais são os sonhos?). As respostas a essas questões farão você conhecer seu cliente/público de maneira ampla. Com as respostas em mãos, junte a equipe de trabalho para discutir as possibilidades e oportunidades ali contidas. Desenhando soluções, inovando, criando, aperfeiçoando e melhorando o produto ou serviço que será entregue ao seu cliente. Uma empresa/startup/negócio só entrega valor ao cliente/público atendido, quando consegue lhe entregar aquilo que ele precisa, e esta organização só será capaz de entregar a resposta à necessidade do cliente/público atendido, quando o conhece bem. PARABÉNS! Você aprofundou ainda mais seus estudos! Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial/aprofundando https://getfireshot.com https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fsites.google.com%2Fview%2Fexpedienteunicesumar%2Fp%25C3%25A1gina-inicial&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw086V6F5xmP9H59FzTAbq6f Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação EDITORIAL DIREÇÃO UNICESUMAR Reitor Wilson de Matos Silva Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação a Distância; CATARINO , Natália Franzon ; CURI , Silviane Del Conte. Gestão de Projetos Inovadores . Natália Franzon Catarino; Silviane Del Conte Curi. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2021. 34 p. “Pós-graduação Universo - EaD”. 1. Inovação 2. Projetos. 3. EaD. I. Título. https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial/editorial https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi2/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi2/p%C3%A1gina-inicial CDD - 22 ed. 658 CIP - NBR 12899 - AACR/2 Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar Diretoria de Design Educacional Equipe Produção de Materiais Fotos : Shutterstock NEAD - Núcleo de Educação a Distância Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360 Diretoria Executiva Pedagógica Janes Fidelis Tomelin Diretoria Operacional de Ensino Kátia Coelho Diretoria de Planejamento de Ensino Fabrício Lazilha Head de Planejamento de Ensino Camilla Cocchia Gerência de Projetos Especiais Daniel F. Hey Supervisão do Núcleo de Produção de Materiais Nádila de Almeida Toledo Projeto Gráfico Thayla Guimarães Qualidade Textual Felipe Veiga da Fonseca Editoração Ellen Jeane da Silva Ilustração Bruno Pardinho / Marcelo Goto Retornar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi2/p�gina-inicial/editorial https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi2/p%C3%A1gina-inicial Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação GESTÃO DO CONHECIMENTO Professora : Esp. Silviane Del Conte Curi Objetivos de aprendizagem • Analisar a composição dos capitais que compõem o conhecimento organizacional e a importância de consolidar a gestão deste conhecimento, como estratégia. • Conhecer algumas ferramentas de gestão do conhecimento. • Avaliar os modelos de projeto que podem ser aplicados de forma inovadora na busca por soluções. https://sites.google.com/view/gdpi3/p�gina-inicial https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi3/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi3/p%C3%A1gina-inicial Planode estudo A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: • O conhecimento e a Gestão • Ferramentas para a gestão do conhecimento • O escopo do gerenciamento de um projeto inovador Introdução Olá, caro(a) aluno(a)! Nesta unidade, trataremos do conhecimento organizacional e de sua gestão, cada dia mais valorizado nas organizações e importantíssimo em qualquer projeto de inovação. O capital intelectual de uma organização é um dos maiores patrimônios que ela pode ter. E para reter esses valores na equipe, assim como conseguir localizá-los, é necessário ter uma gestão extremamente eficiente. Gestão esta que inclui saber motivar a equipe e a todos os envolvidos nos projetos, conectando-os à estrutura e aos sistemas, aproveitando melhor os conhecimentos existentes, buscando sempre a melhoria do que já existe na empresa. É por meio do conhecimento que conseguimos um melhor posicionamento diante dos concorrentes. E, para ter eficiência na gestão, apresentaremos algumas ferramentas interessantes no apoio à propagação das práticas essenciais, à criação de produtos, à implementação da cultura de inovação, do compartilhamento de informações e da colaboração de toda equipe. E ferramentas on- line , por exemplo , que aproximam as pessoas de regiões distintas, além de facilitar o controle das informações e dos dados. E, devido à tecnologia, tudo ficou muito mais ágil, e para acompanhar essa velocidade na gestão de projetos, será apresentado um método ágil de gerenciamento de forma inovadora. Faz parte desta área o escopo do projeto. É imprescindível que você conheça o escopo, tanto do projeto quanto o escopo do produto, pois é o que faz tudo funcionar em um projeto. E, por isso, serão apresentados alguns escopos de projetos inovadores para que você tenha uma noção bem clara da importância deles nos projetos. Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi3/p�gina-inicial https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi3/p%C3%A1gina-inicial/unidade-3 Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação O Conhecimento e a Gestão Já conhecemos um pouco sobre os conceitos básicos que envolvem a gestão de projetos, como a gestão por processos, que pode contribuir no ciclo de vida de um projeto, bem como as equipes e lideranças, que são partes decisórias do sucesso ou do fracasso de um projeto em uma organização. Agora, vamos observar um pouco sobre o processo de conhecimento produzido e as formas de geri-lo. Quando falamos em conhecimento, estamos nos referindo ao papel extremamente relevante que ele assumiu principalmente nos últimos anos, pois passou a ser responsável pela geração de valor e riquezas nas organizações, uma vez que o posicionamento estratégico coloca a empresa em posição diferenciada perante a concorrência. As organizações atuais vivem na era da sociedade do conhecimento, que substitui a sociedade industrial e cujas principais características, consideradas como forças econômicas, são o talento, a inteligência e o conhecimento. Os conhecimentos e o capital intelectual adquiridos pelas organizações pelas mais diversas formas, entre elas os relacionamentos desenvolvidos em seus negócios, fundamentam a grande relevância deles na atual economia (SANTIAGO JÚNIOR; SANTIAGO, 2007, p. 14). Esta era da sociedade do conhecimento tem ocupado cada dia mais espaço nas organizações, otimizando a aplicação das competências e habilidades de cada componente de uma equipe de trabalho. O líder de uma equipe, como já vimos, precisa conhecer os seus stakeholders para ter condições de motivá-los e conduzi-los estrategicamente. O gerenciamento, em todos os aspectos, pode ser descrito como a ciência utilizada para obter os resultados que esperamos. Considerando que o capital intelectual de uma organização é fator de grande importância, reter tais pessoas e talentos na equipe garantem a geração de valor da marca da organização bem como a geração de valor econômico. Em síntese, a capacidade do líder em motivar e manter a equipe passa a ganhar uma nova tarefa agregada, que é a habilidade de identificar tais talentos e os alocar em funções que assegurem o desenvolvimento individual, coletivo e organizacional. Diferenciando na organização o seu valor de mercado, dos valores dos seus ativos praticamente intangíveis, uma vez que considera percentuais de inovação, tecnologia e inteligência incorporados aos produtos e serviços de uma empresa/organização. Para Santiago Júnior e Santiago (2007) é um complicador, visto que: https://sites.google.com/view/gdpi3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi3/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi3/p%C3%A1gina-inicial [...] a proximidade entre os conceitos associados à gestão do conhecimento e daqueles associados aos ativos intangíveis torna ainda mais difícil a definição de um modelo que permita a avaliação dos benefícios proporcionados pelo desenvolvimento de iniciativas voltadas para a criação, o registro, a disseminação e o compartilhamento de conhecimento (SANTIAGO JÚNIOR; SANTIAGO, 2007, p. 14). Tratar da gestão do conhecimento em um ambiente organizacional e tratar da gestão do capital intelectual e social desta mesma organização exige dela uma aproximação e, ao mesmo tempo, distanciamento para avaliação e validação do produto gerado na congruência das duas gestões, analisando separadamente os ativos intangíveis e o conhecimento. Tarefa difícil, por não contar com indicadores pré-definidos e métricas tradicionais (tecnológicas e financeiras), mas se pautar em indicadores qualitativos de questões muito subjetivas. O capital intelectual de uma organização é constituído por patentes, processos, habilidades dos funcionários, tecnologias, informações sobre clientes e fornecedores e toda a sua experiência [...] representam os ativos do conhecimento de uma organização, sendo assim, passíveis de serem medidos e direcionados para investimento (SANTIAGO JÚNIOR; SANTIAGO, 2007, p. 35). São valores intrínsecos às organizações e, essencialmente, aos projetos com propostas inovadoras. Nos projetos que nascem com o propósito de solucionar problemas específicos, estes ativos são aliados já na estrutura inicial do negócio, para poupar tempo e desgaste financeiro no alcance de metas e resultados, em longo prazo. O capital intelectual como conceito é bastante abrangente, pois agrega conhecimentos relativos a pessoas que fazem parte de uma organização, métodos e técnicas utilizadas, relações estabelecidas, acúmulo de conhecimento e capacidades bem como projetos. É importante esclarecermos, entretanto, que este capital intelectual, para Santiago Junior e Santiago (2007), é composto por outros capitais, também não mensuráveis facilmente, que são o capital humano, o capital estrutural, o capital organizacional, o capital de inovação e o capital de processos. São capitais que consideram a capacidade de ganhos futuros, pautado na possibilidade de: criação de qualidade; considera investimentos em capacitação dos colaboradores; valora a base de dados, manuais, métodos, processos e procedimentos; considera inovação e o potencial de criação; registra as criações e ideias em processos metodológicos; e potencializa os pontos fortes inovadores da organização em gerar valor mercadológico ou social. Ele se divide em categorias e se classifica em fontes internas e externas. As fontes internas de capital intelectual têm inclusos os capitais de liderança, social, estrutural e humano, e a fonte externa do capital intelectual é gerada pelo capital de rede, a partir da articulação que estabelece, gerando valor a sua marca. Por estas razões mencionadas e muitas outras, faz-se necessário um olhar atento à gestão do conhecimento em ambientes organizacionais, para melhor resultado nos seus projetos. Sob o ponto de vista acadêmico, a gestão do conhecimentoé um campo novo na confluência entre teoria da organização, estratégia gerencial e sistema de informação. Por tal motivo, são frequentes as questões sobre gestão do conhecimento associadas a diferentes disciplinas [...] (SANTIAGO JÚNIOR; SANTIAGO, 2007, p. 19). Com base nesta afirmação, podemos perceber que a gestão do conhecimento é um assunto multi e interdisciplinar, atua e interfere não somente nas áreas do conhecimento acadêmico, mas como mola propulsora e valorizadora de pessoas, talentos, negócios e organizações. O conhecimento é a base estruturante de todo sucesso. Em uma empresa, é o conhecimento coletivo que assegura o diferencial competitivo e orquestra as habilidades e competências de um grupo de pessoas, em um espaço ocupacional, por isso tem sido um grande desafio aos líderes e gestores. O conhecimento é formado por uma série de experiências, informações, valores, habilidades, atitudes e motivações, incorporadas pelas trocas de informações e experiências, em constante construção e reconstrução a partir das relações que estabelece dentro de uma estrutura. Desse modo, “[...] tem origem no cérebro das pessoas, https://sites.google.com/view/gdpi3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com e sua presença nas organizações não se restringe ao conteúdo ou produção de documentos, mas principalmente à aplicação de rotinas, processo e práticas inovadoras ou atualizadas” (SANTIAGO JÚNIOR; SANTIAGO, 2007, p. 21) e reatualizadas no ambiente social ou organizacional, otimizando processos, rentabilizando ações e atividades e operacionalizando-se para obter maior eficiência e eficácia no alcance das metas que estabelece. Sobre esta capacidade de adaptabilidade de pessoas e dos processos dentro de uma empresa, visando à consecução de projetos e objetivos, ela tem sido discutida no campo da gestão dos negócios de forma inovadora, conhecida por alguns como Gerenciamento Ágil de Projeto (GAP), e que veremos mais à frente. Para que se possa alcançar as metas estabelecidas, o conhecimento precisa ser gerido de forma que esteja acessível a todos os envolvidos (stakeholders) no projeto, direta ou indiretamente. Quanto mais disponibilizamos informações sobre a proposta, o propósito, a missão e os valores dela, mais pessoas se engajam, tornando possível a ampliação de alcance e resultados da ação inicial. O conhecimento acumulado, ao longo de todo o processo de ideação, planejamento e execução de uma ação, ou negócio, precisa estar registrado, sistematicamente. A elaboração de documentos, relatórios, processos e procedimentos descritivos e metodológicos é de suma importância para o resgate deste conhecimento, ao longo do processo de implantação de uma ideia inovadora. Otimiza-se recursos de toda natureza, pois evita a repetição de erros, ou mesmo, permite a reelaboração de ações antes sem sucesso, sob um novo prisma. No entanto não basta tornar disponível o conhecimento explícito em forma de relatórios. Ele precisa ser avaliado e tornado acessível a pessoas que possam utilizá-lo para beneficiar a organização. Já os conhecimentos que ainda se encontram exclusivamente nas cabeças das pessoas, apesar de necessitarem de um processo mais complexo para a sua captura, também devem ser geridos e, se possível, resgatados. Isso pode ocorrer por meio de contatos diretos e conversas informais, o que possibilita que as pessoas se comuniquem, troquem informações e, por fim, experiências (SANTIAGO JUNIOR; SANTIAGO, 2007, p. 21-22). Uma organização é composta por um agrupamento de pessoas, com vivências, habilidades e conhecimentos ímpares. O agrupamento deste conhecimento precisa ser administrado de forma efetiva e eficiente, por este motivo, é essencial desenvolver atividades com vistas à gestão do conhecimento organizacional. Esta gestão definirá o sucesso, ou não, de uma ideia. Desta relação de conhecimentos nascem novos negócios e projetos inovadores. Esta junção, que efetiva o conhecimento coletivo , é capaz de fundamentar uma organização. Trata-se de um recurso básico em uma organização, e a gestão dele precisa ser assertiva e informacional. Ou seja, o conhecimento produzido a partir da experiência na execução de determinado projeto ou ação deve ser compartilhado, a organização como um todo precisa estar apta a aprender. Santiago Júnior e Santiago (2007, p. 24) afirmam que “uma organização que aprende está habilitada a criar, adquirir, interpretar, transformar e reter conhecimento, bem como, propositadamente, a modificar seu comportamento para refletir novos conhecimentos”. Os conhecimentos já existentes em uma organização precisam ser melhor aproveitados para o emprego de melhores práticas, otimização de recursos e obtenção de resultados positivos. A gestão do conhecimento — em uma empresa, negócio ou projeto — atuará buscando meios de fazer uso daquilo que já possui, ou melhorar soluções que já conhecem, ao invés de aplicar tempo e recursos em soluções mirabolantes, reinventando a roda a todo instante. Santiago Júnior e Santiago (2007, p. 24-25) citam que: [...] o trabalho de Nonaka e Takeuchi considera que as empresas criadoras de conhecimento inovam e disseminam o conhecimento pela organização inteira e o incorporam em produtos e serviços, levando em conta quatro processos de conversão de conhecimento: socialização, externalização, combinação e internalização. Diante desse cenário corporativo, em que o conhecimento tem potencial para exercer função de grande relevância na expansão das organizações, é possível resgatar o conceito relacionado ao https://sites.google.com/view/gdpi3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com fato de a gestão do conhecimento ser o processo de obter, gerenciar e compartilhar a experiência e a especialização dos funcionários, com o objetivo de promover acesso à melhor informação, no tempo certo e da forma mais adequada. Segundo Camila Pires, gestão do conhecimento não é somente transformar conhecimento tácito em explicito, vai muito mais além que isso, o conhecimento deve circular na organização como em uma espiral. Veja o artigo completo publicado pela rede Índigo, acessando o link abaixo: https://redeindigo.com.br/gestao-do-conhecimento-as-organizacoes-do-seculo-xxi/ Rede Índigo, online, 2021. As organizações, mais do que pensar a expansão comercial, passam a se ocupar com a gestão do conhecimento que está contido no seu interior. Essa gestão vai fazer a ponte entre as pessoas, as áreas, as especialidades e os temas que podem alinhar para uma produção de melhores resultados financeiros, estratégicos ou operacionais. Este ativo organizacional (intangível) assegura um valor subjetivo do projeto ou organização. A maneira como se organiza os saberes dentro de uma estrutura, que gera a imagem de valor agregado da empresa à sociedade e ao mercado. Existe uma relação muito próxima entre os ativos intangíveis e os tangíveis de uma organização e a gestão do conhecimento tem evidenciado este fator, uma vez que fornece subsídios para uma análise estratégica, considerando todas as informações disponíveis para a tomada de decisões. Para a gestão de projetos inovadores, é preciso considerarmos as estruturas táticas, estratégicas e operacionais de gestão já utilizadas. Os valores tangíveis são aqueles que temos condições de calcular, mensurar ou observar bem facilmente, e conseguimos identificar seu valor. Os intangíveis são subjetivos tanto na ação quanto na valoração, nos meios utilizados para calcular sua intensidade, eles promovem a diferenciação entre o valor de mercado e o valor patrimonial de uma organização. “O valor financeiro registrado nos relatórios contábeis reflete o custo de aquisição dos bens, mas não consegue mensurar o valor intrínseco do ativo intangível, tampouco sua contribuição como fator importante de valor e propulsor da competitividade da empresa” (SANTIAGO JUNIOR; SANTIAGO, 2007, p. 33). Para conseguirmos diferenciá-los,listamos algumas características dos valores tangíveis e intangíveis em um espaço organizacional. Valores Tangíveis • São identificados numericamente, com facilidade em um documento contábil (balanço social e gerencial). • Sua valorização é mais rápida e notória, do que no caso dos valores intangíveis. • São valores estáveis, com flutuações previsíveis ao longo de sua vida útil. • São tributáveis. • São visíveis e identificáveis. • Podem ser utilizados como base de troca, negocial. • Muitas vezes não são de grande relevância no caso de venda da organização, embora agreguem valor à organização. Valores Intangíveis • São difíceis de serem mensurados numericamente, valorizados e valorados. • Podem (e devem) estar evidenciados nos documentos contábeis, mas com uma certa dificuldade de quantificação numérica. • Estão pautados no conhecimento e competência dos colaboradores da organização ou projeto. • São valores instáveis, com flutuações imprevisíveis e, muitas vezes, bruscas. https://sites.google.com/view/gdpi3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fredeindigo.com.br%2Fgestao-do-conhecimento-as-organizacoes-do-seculo-xxi%2F&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3gjoTN40xp54Y3nmgtrKrO Fazem parte destes valores, ainda : • A inteligência dos colaboradores e a forma como ela se relaciona e objetiva-se nas atividades organizacionais, o capital intelectual. • A marca que a organização imprime no meio em que está inserida. • As suas redes de relacionamento. • A sua carteira de clientes. • Os recursos humanos. • A reputação da organização. • Propriedades intelectuais. • Informações, experiências, conhecimentos, entre outros. A gestão de uma organização considera, em seu processo decisório, os seus valores tangíveis e intangíveis e a maneira como ela executa esta ação, propicia a compreensão dos processos de gestão do conhecimento que são aplicados, principalmente no que se refere às metodologias, instrumentos, procedimentos, ferramentas, técnicas e indicadores. A gestão do conhecimento, em uma organização ou projeto, precisa considerar o desafio de promover e incentivar a criatividade das pessoas que fazem parte da estrutura organizacional, interna ou externamente. Maranhão e Macieira (2010) discutem sobre a criação e os componentes da criatividade que carecem de exercício cotidiano para se desenvolver, que são: Raciocínio - flexibilidade mental e imaginação necessárias para que as pessoas gerem ideias inovadoras, inéditas, que questionem o status quo. Conhecimento - não se cria a partir do nada; é preciso conhecer o assunto para o qual se está querendo criar ideias novas. Expertise é um misto de conhecimento técnico, conceitual e processual, como fazer. Motivação - para criar é necessário não só ter a possibilidade de atender a uma necessidade identificada como também ter paixão interior (MARANHÃO; MACIEIRA, 2010, p. 326). O estímulo destas capacidades que fazem parte do processo criativo se deparam com outros desafios, indo além da própria gestão do conhecimento e da criatividade, para que haja realmente a inovação, e não somente a criação. É preciso que haja uma transição da criatividade para a inovação em si. Gerar novas ideias é uma prática muito prazerosa e interessante, mas que pode se perder caso não exista uma metodologia e visão concreta da organização para a sua operacionalização. Por conta disso, algumas organizações rejeitam grandes ideias, amedrontadas pela falta de capacidade para implementá-las, assim perdendo oportunidades que lhe podem custar muito caro no futuro. [...]. Criatividade é gerar ideia nova; inovação é torná-la útil para um grupo de usuários. [...]. Inovações dependem do reconhecimento e do apoio da gerência às oportunidades de mudança: resultam da capacidade gerencial tanto de motivar e mobilizar recursos para novidades quanto de superar obstáculos e garantir a intenção pré-determinada. Trata-se de um processo — interativo, racional e intuitivo — como qualquer outro processo de decisão gerencial (MARANHÃO; MACIEIRA, 2010, p. 329). As ideias, as novas ideias e os novos projetos para serem postos em prática precisam contar com empenho e qualidade da proposta, aliando a preocupação com a satisfação dos stakeholders e, principalmente, com a gestão do conhecimento no contexto da proposta e do próprio projeto. Por este e outros motivos já listados em nosso estudo, os registros, documentos e relatórios são essenciais para a memória, construção, validação, sequência e consolidação da metodologia e dos processos adotados, inclusive denotando as motivações para as opções escolhidas em cada etapa. A criação de projetos inovadores passam não somente pelo https://sites.google.com/view/gdpi3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com processo de criatividade de uma pessoa, ou de grupo de pessoas, mas também pela capacidade de gestão do conhecimento produzido. Ferramentas para a Gestão do Conhecimento Realizar a gestão de um projeto e a gestão dos conhecimentos que estão atrelados a tal proposta é um desafio a ser solucionado. Exigem do gestor muito mais do que providências rotineiras mas também um olhar apurado e voltado para a inovação, tanto quanto as ideias que estão nascendo. Inovador no sentido de observar sob uma nova ótica, mas sem precisar de tanto esforço, otimizando recursos e resultados. É necessária a criação de estruturas e métodos de análise que facilite tal processo, para cada tipo de ação proposta, que haja pelo menos um instrumento norteador na tomada de decisão. Como vimos, quando estudamos sobre a criatividade, faz parte da gestão do conhecimento a criação de um ambiente favorável à solução de problemas e para a promoção deste ambiente em uma estrutura organizacional (seja uma empresa, um órgão público, seja ainda um projeto informal, fora ou dentro destas estruturas) é recomendável a promoção de alguns recursos em específico, tais como: treinar aqueles recursos humanos comprometidos e engajados com o tema; garantir infraestrutura adequada (instalações, ferramentas e equipamentos) à execução do serviço proposto; e instituir metodologias de trabalho, estabelecendo métodos, ou implantando softwares de gerenciamento de informações e dados. Alavi e Leidner (2001) criaram uma tabela de taxonomias do conhecimento, que ainda é útil na relação entre os tipos de conhecimento que serão geridos bem como sua definição direta e exemplos. https://sites.google.com/view/gdpi3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com Quadro 1 - Taxonomias do conhecimento e exemplos Fonte: Alavi e Leidner (2001, p. 113). São fontes inesgotáveis de conhecimento e de sua própria produção , mas é necessário que saibamos como e onde aplicá-lo e, essencialmente, compartilhá-lo e disseminá-lo para, cada vez mais, assegurar uma comunicação eficaz e a eficiência das ações e alcance dos propósitos almejados. Consideramos, aqui, de forma superficial, como conceito de metodologia, a sequência de ações, técnicas, instrumentos e ferramentas planejadas para obter determinado resultado esperado. E trouxemos algumas discussões práticas de gestão do conhecimento em equipes. Algumas Ferramentas para a Gestão do Conhecimento A gestão do conhecimento utiliza mecanismos para potencializar, no ambiente organizacional, a capacidade cognitiva dos indivíduos, promovendo o desenvolvimento dos projetos e da organização de forma efetiva e eficaz. Tem, ainda, por objetivo principal, garantir que a empresa/projeto disponha de capacidade intelectual e a disponibilize para as pessoas que a compõem e, certamente, determinarão o sucesso ou não da organização. Para organizar e mapear os conhecimentos dentro de uma organização, muitas utilizam a tecnologia e seus recursos, algumas adquirem softwares, outras fazem uso de recursos on-line . Contudo existem também alguns recursos criativos que podem ser desenvolvidos/aplicadospresencialmente. Em um mundo cada vez mais cercado de informação, a tecnologia possui o principal papel transformador da sociedade atual, transformando a maneira das pessoas se comunicarem e interagirem. Neste âmbito a gestão do conhecimento surge como uma forma de gerenciar todo o ambiente das informações compreendidas entre o meio sócio cultural das pessoas, ferramentas e as empresas, buscando alinhar as expectativas trazidas por cada um e principalmente gerar valor agregado. [...] cada vez mais empresas estão investindo em modelos de gestão focados na retenção de dados, não só reter conhecimento das pessoas que estão de maneira abstrata, mas também tentando organizá-las através de metodologias de https://sites.google.com/view/gdpi3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com reconhecimento, extração e manutenção dos dados, tudo isso com a ajuda de ferramentas tecnológicas (PAIVA, 2011, on-line)¹. A cultura de uma organização é formada a partir da composição de seus colaboradores e principalmente do posicionamento que ela assume diante de situações e fatos. Estabelecer uma cultura voltada para o aprendizado é de suma importância para que haja um fluxo, na troca de informações e de conhecimento. E que todos tenham acesso aos dados de forma clara e concisa. A comunicação será responsável por motivar o engajamento, ela deve assumir meios distintos, para atender a cada tipo de indivíduo, informando por nichos e não produzir material em massa, como se todos possuíssem as mesmas habilidades e competências na sua experiência pessoal de aprendizado. Estimular o processo de aprendizagem no ambiente organizacional de forma contínua produz resultados positivos na inteligência coletiva, possibilitando a expansão progressiva de novos resultados, para antigos problemas. Este processo que produz conhecimento em âmbito coletivo, dentro de um contexto empresarial, é denominado aprendizagem organizacional. Listamos a seguir alguns recursos presenciais e outros on-line , mas é importante lembrar que a gestão do conhecimento só ocorre se houver o compartilhamento e disseminação deste saber produzido e, principalmente, precisa haver o engajamento de todos os envolvidos na ação, desde os idealizadores até mesmo os beneficiados e/ou beneficiários da ação. Registro Sistemático e Acessível É muito importante que todas as gerações profissionais da organização tenham acesso aos projetos já realizados, com todos os seus detalhes de planejamento, execução e avaliação, não somente para garantir a historia da empresa, divulgando internamente o conhecimento construído. Mantenha a memória organizacional, crie uma espécie de linha do tempo, registrando os projetos pensados e executados, com seus erros, acertos e resultados. Entretanto registre também aqueles projetos que foram idealizados e não foram executados. É muito importante garantir que no futuro as experiências anteriores possam servir de base de análise para a implantação ou não de um projeto, igual ou similar, bem como efetuar correções e adaptações que forem necessárias ao sucesso da proposta. A apresentação e discussão destes dados pode ser feita de uma forma didática, formal e textual, ou de uma maneira mais atrativa, fazendo uso de recursos gráficos, imagens, vídeos, podcasts, uso de infográficos, o preenchimento de mindmaps (muito útil para brainstorming) on-line de forma participativa, uso de design thinking, o uso de softwares, ou mesmo de ferramentas de desenvolvimento de projetos de natureza distinta (tal qual o Scrum), entre tantas outras possibilidades que existem para este registro e processo de construção. Outro instrumento bastante interessante para disseminar as práticas de sucesso de uma ação, ou projeto, é a construção de um estudo de caso que pode ser evidenciado em storytelling, contando os pontos positivos e negativos da atividade, podendo contar com áudios e/ou vídeos de depoimento, ao longo da história relatada. MindMaps fazem uso do conceito de interconexão de ideias, em um diagrama, sistematiza conhecimento, ideias, informações e auxilia na identificação de problemas e na gestão estratégica. Esta ferramenta pode ser utilizada para a escrita colaborativa de um projeto. Existem ferramentas de apoio à inovação, que foram criadas com o objetivo de auxiliar no processo de criação de produtos, com base em insights e geração de ideias. As ferramentas de brainstorming, associadas a recursos gráficos, podem potencializar a possibilidade de visualização de pontos específicos a que queremos analisar, ou dar ênfase, inserindo imagens, arquivos e inclusive atribuir tarefas aos envolvidos, trazendo-os ainda para mais perto da ação. Utilizar ferramentas online facilita a aproximação de pessoas quando estão em pontos geográficos distintos, e possibilitam a inserção, armazenamento e gerenciamento das informações e dados de forma padronizada. Todavia não possuem isoladamente a capacidade de fomentar a cultura do compartilhamento e da colaboração, pois, sem o engajamento das pessoas, a atitude e a intencionalidade, as ferramentas não seriam preenchidas e utilizadas. São instrumentos complementares e úteis, mas temos https://sites.google.com/view/gdpi3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com também algumas ferramentas de gestão do conhecimento que estão vinculadas diretamente às pessoas que compõem o processo de construção deste saber. As pessoas precisam de estímulos para iniciar o processo de troca de saberes e, presencialmente, isso pode acontecer com atividades simples, mas participativas, tais como: • Liste periodicamente, ou ao final de cada atividade e/ou projeto, os aprendizados adquiridos, identificando potencialidades e falhas para aprimorar o processo no futuro. • Promova a identificação e registro das boas práticas desenvolvidas durante um projeto, para que possa ser replicado, com ou sem adaptações, em outros projetos, constando inclusive dicas e recomendações para melhores resultados futuros. • Crie palestras e eventos internos, ministrados por membros da própria equipe para compartilhar conhecimentos específicos, estimule a troca de conhecimento. • Estabeleça no processo de capacitação de novos colaboradores, fornecendo-lhes condições de que possam esclarecer suas dúvidas com pessoas mais experientes, uma espécie de mentoria estruturada e agendada. • Valorize as pessoas que fazem parte da equipe, garanta o reconhecimento de bons resultados de forma pública, garanta a visibilidade do êxito. • Estimule a socialização do conhecimento, mas não esqueça de registrar tais experiências, para que mais pessoas possam acessar o conteúdo no futuro. Deste modo, estará fortalecendo a cultura organizacional, pautada na colaboração e no compartilhamento, o que garante uma vantagem muito grande. Isto porque a interação, a socialização e a troca de conhecimento fomentam a criatividade coletiva. Com base em ideias que se formam de maneira complementar a um tópico criado por uma pessoa, para solucionar um problema e vai ganhando contribuições, até se tornar um projeto de sucesso. São práticas cotidianas, que serão incorporadas aos processos já implantados, visando melhores resultados para o projeto idealizado, seja ele de qual natureza for. Gerenciamento Ágil de Projetos GAP — Existem propostas diferentes para gerenciamento de projetos em cada área do conhecimento, algumas passam por um extenso e detalhado planejamento, considerando todas as possibilidades e intempéries que possam ocorrer no processo de desenvolvimento da empreitada. Pautam-se no menor risco, mas aplicam tempo em demasia. Já o desenvolvimento ágil foca em velocidade, mobilidade e qualidade. Para satisfazer isso, indivíduos e equipes devem ser altamente disciplinados, mas com autodisciplina, ao invés de imposição de uma disciplina. Como também temos estes modelos mais dinâmicos, aplicados em áreas que buscam resultados em experimentações,na base do erro e acerto, no aprendizado continuado e na redução de bagagem excessiva, aquilo que não agrega valor. Entretanto para que possamos nos desfazer desse excesso, é necessário que tenhamos a disciplina individual como um propósito, para garantir a mobilidade e rapidez que as decisões exigem atualmente. Não pretendemos, aqui, elucidar todos os conceitos e práticas que envolvem o método Ágil de gerenciamento de projetos, mas colocá-lo como uma das possibilidades de intervenção possível para uso na gestão de projetos de forma inovadora e com a velocidade que a atualidade exige. Os esforços de desenvolvimento de produto objetivados pelos métodos ágeis incluem novos produtos e avanços para produtos nos domínios de: • produtos de software comercial; • produtos industriais com software embutido (de equipamentos eletrônicos e automáticos); • projetos de TI internamente desenvolvidos. O ponto-chave é que a oportunidade, incerteza e risco residem no produto proposto — não na abordagem para gerenciamento do projeto. Nossa abordagem para gerenciamento de projeto precisa se adequar às características do produto para aumentar nossa chance de capitalizar a oportunidade, reduzindo sistematicamente a incerteza e atenuando os riscos por ciclo de vida do projeto (HIGHSMITH, 2012, p. 8). https://sites.google.com/view/gdpi3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com Embora os domínios listados não contemplem distinções do saber diretamente, temos consciência de que com o avanço da tecnologia em todas as áreas do conhecimento, em algum momento, elas irão se cruzar. Pois esta agilidade de respostas a problemas de toda natureza, em algum ponto, depara-se com a tecnologia e com sistemas. A metodologia Ágil se pauta na construção de uma abordagem para cada produto e não um modelo pronto a ser executado de forma padronizada, em todos os produtos. Esta adequação norteia todo o processo de gerenciamento do projeto, potencializando o desenvolvimento de produtos de gêneros diversos, com base nos objetivos do projeto, do negócio que se proponha a executar. O Gerenciamento Ágil de Projeto (GAP) visa à inovação contínua; a possibilidade de adaptação do produto no futuro (progresso do produto); a melhoria do retorno de investimento do produto, antecipando o tempo de entrega ao mercado; resultados confiáveis para o atingimento de metas; e a adaptabilidade das pessoas e processos. A ferramenta, conhecida como Scrum, é um dos frameworks (um conjunto de práticas que dá acesso e visibilidade aos processos e produtos), que tem como princípio o manifesto Ágil, e foi concebido para trabalhar com desenvolvimento de software. Entretanto seus princípios têm sido expandidos em adaptações para aplicação em outros tipos de projetos de trabalho e mercados (tais como o marketing e os negócios), por ampliar a qualidade do resultado, reduzir o desperdício, garantir visibilidade ao projeto, reduzir riscos e aumentar produtividade das equipes. Tem entre suas características: períodos/ciclos predefinidos, sequenciais e curtos, metas claras, atingíveis e menores, que são conhecidos por sprints ; permite revisão do planejamento, podendo adaptá-lo; funciona em equipes multifuncionais; foca nas prioridades do cliente; e tem clara percepção dependências e tarefas concluídas. No GAP, processos e mensurações de desempenho são diferenciados quando se trata de exploração e experimentação, ou produção e especificação, mas todos visam o aprendizado significativo e pretendem construir “grupos focados no cliente, planejamento iterativo, autogerenciamento da carga de trabalho e tomada participativa de decisão ajudam a desenvolver uma cultura ágil e adaptável” (HIGHSMITH, 2012, p. 22). Desenvolvimento iterativo significa que construímos uma versão parcial de um produto e, então, expandimos essa versão através de curtos períodos de tempos de desenvolvimento seguido de revisões e adaptações. Fonte: Highsmith (2012, p. 35). Esta metodologia, GAP, que nasceu pautada nos valores do Manifesto Ágil, alia práticas comuns e conhecidas de mercado, organizadamente, conduzindo o aprendizado de um grupo no que diz respeito aos conceitos de trabalho em equipe, auto- organização, motivação, facilitação, relacionamento com clientes, metas de negócios, entre outros. A forma como constrói um produto, serviço ou projeto, altera os padrões tradicionais de planejamento, pois, para Highsmith (2012), enquanto o gerente de projeto em negócios tradicionais coloca sua energia em seguir um plano e alterá-lo minimamente, o líder ágil coloca sua atenção na adaptação bem-sucedida, considerando as mudanças inevitáveis. No gerenciamento de um projeto, alguns dos valores Ágeis a serem considerados são: os indivíduos e interação entre eles, software (ou produto) em funcionamento, colaboração com o cliente e ser capaz de responder a mudanças. Estudamos ferramentas e metodologias de gestão do conhecimento para chegarmos na gerência de projetos, justamente pelo fato de que não temos como tratar da gestão do conhecimento em projetos inovadores, sem conhecer os métodos que facilitam o agrupamento das ideias, o alinhamento das expectativas e a junção das pessoas que são detentoras destes saber. https://sites.google.com/view/gdpi3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com O Escopo do Gerenciamento de um Projeto Inovador Com o que já estudamos sobre o conhecimento, a gestão do conhecimento e as ferramentas que podem ser utilizadas para otimizar os resultados, teremos, agora, a oportunidade de conhecer alguns escopos de projetos inovadores com base no material estudado. É certo que, [...] nesta revolução do mercado o homem teve que corresponder ao crescimento da procura e à emergência de novas técnicas e ferramentas, mediante o fornecimento constante de instrumentos de direção, cada vez mais aperfeiçoados. A direção — organização administrativa — é, certamente, a ferramenta fundamental do homem, pois desempenha a função de dirigir e incrementar o uso de todas as demais ferramentas. O instrumento diretivo sempre serviu ao mesmo fim: guiar as atividades dos homens, rumo a um objetivo comum (ETTINGER, 1972, p. 44-45). Embora a referência citada seja de data bem anterior, trata-se de uma realidade bastante contundente na atualidade. Os instrumentos e ferramentas se mantém em evolução constante em seu desenvolvimento, mas o direcionamento continua tendo a mesma utilidade, definir o destino de uma ação, de uma empresa, ou de um projeto. https://sites.google.com/view/gdpi3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com Cada área do conhecimento direciona seus produtos (resultados esperados) para o tema que lhe seja mais efetivo, lucrativo ou proveitoso. Contudo, independentemente do ramo de intervenção da proposta, eles têm estruturas com muitas semelhanças e todos visam à consecução dos objetivos almejados. Essas estruturas são denominadas de escopo. E, para darmos início a esta nova jornada, conheceremos um pouco sobre o escopo do projeto de uma forma mais abrangente e, mais a frente, conheceremos algumas especificidades. O escopo do projeto se refere ao trabalho que deve ser realizado para entregar um produto, serviço ou resultado com as características e funções especificadas. [...] o escopo do projeto é mais orientado ao trabalho em si (como fazer), enquanto o escopo do produto é mais orientado aos requisitos, principalmente os funcionais (o que fazer) (SOTILLE et al. , 2014, p. 24). Quando nos referimos a escopos de projetos, percebemos que se trata da estrutura organizada para alcançar objetivos que almejamos, sejam eles da engenharia, comerciais, sociais, ou de qualquer outra natureza. O escopo é todo o trabalho que será realizado em um projeto, toda suas etapas, fases, entregas e detalhes, de maneira focada, objetiva. Os processos são a estrutura pela qual uma organização faz o necessário para produzir valor para os seus clientes.Em consequência, uma importante medida de um processo é a satisfação do cliente com o produto desse processo. Fonte: Davenport (1994, p. 8). Neste processo de definição do escopo do projeto, não é viável ser minucioso nos detalhes, mas buscar otimizar o tempo de execução, eliminando tudo o que estiver excessivo. Precisa assegurar que a equipe tenha discernimento sobre o que manter ou eliminar do escopo, com base nos objetivos reais da proposta, na missão existencial do projeto. Não se esqueça de garantir que, durante a execução das atividades planejadas e já indicadas, inclusive, no cronograma financeiro (orçamento), não sejam agregadas outras ações que não estavam na proposta inicial, tornando o projeto algo sem fim. E, essencialmente, lembre-se de que cada projeto tem sua característica própria, e contará com a capacidade do gestor do projeto em avaliar qual caminho seguir. De forma geral, métodos tradicionais de gerência de projetos tratam todos os tipos de projetos como se fossem ordenados, ou seja, pertencendo ao domínio de contextos simples ou complicados. Essa prerrogativa, quando falsa, pode levar a grandes e custosos fracassos. [...]. Gerenciar projetos que requerem uma abordagem empírica e adaptativa como se fossem ordenados simplesmente não é uma boa solução (SABBAGH, 2013, p. 34). O escopo conta também com a elaboração de cronograma financeiro, abrangente, que detalha os valores com base no número de horas, que realmente cada profissional aplicará à atividade. O gerenciamento do escopo de um projeto faz parte do gerenciamento do projeto como um todo e possui uma relação estreita com a definição e controle daquilo que está e do que não está inserido no projeto, garantindo uma visão ampla e geral. Quando tratamos de escopo do projeto, estamos fazendo referência à entrega do que foi proposto, ou seja, um produto, serviço ou mesmo um resultado. E, para falar de escopo de projeto inovador, é necessário o uso de ferramentas diferenciadas das tradicionais, de forma criativa. Segundo o Guia PMBOK® (PMI, 2013, p. 105): https://sites.google.com/view/gdpi3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com [...] a linha de base do escopo para o projeto é a versão aprovada da especificação do escopo do projeto, da estrutura analítica do projeto (EAP), e o respectivo dicionário da EAP. Uma linha de base só pode ser alterada através de procedimentos formais de controle de mudança e é usada como uma base de comparação durante a execução dos processos Validar o escopo e Controlar o escopo, bem como outros processos de controle. E para obter sucesso na empreitada do seu projeto, é necessário que todos os processos de gerenciamento do escopo do projeto estejam integrados a outras áreas de conhecimento. Como já estudamos anteriormente, neste planejamento do gerenciamento do escopo do projeto, muitas ferramentas estão disponíveis, e existem fases que são essenciais para que se atinja os objetivos almejados. Neste processo de gerenciamento, são consideradas as entradas, ferramentas, técnicas e saídas. Entre as ferramentas e técnicas, para projetos bem delineados, o escopo com base no Scrum é umas das possíveis ferramentas a ser utilizadas. O Scrum é um framework para gestão de projeto e não uma metodologia ou um conjunto de processos. E normalmente é melhor aplicado se houver objetivos bem definidos e estáveis a serem alcançados. Ele tem entre seu processo de execução algumas fases e definições que, embora sejam processuais, como em outras ferramentas de gestão de projetos, são bem peculiares pela maneira como são orquestradas. Seguem algumas delas, bem básicas, para que conheça (e lembramos que a ferramenta não se esgota nestes itens): Visão do produto : tradução do objetivo ou necessidade de negócios a ser alcançado. ProductOwner : define, comunica e mantém a Visão do Produto de forma constante ao longo do projeto, trabalhando com qualquer parte interessada do projeto (clientes, usuários do projeto, entre outros). Roadmap do Produto : plano com a expectativa de evolução do produto ao longo do tempo. Meta de Roadmap : no plano, as metas esperadas para cada momento são definidas em uma linha do tempo, estas são as metas de roadmap. São ferramentas e técnicas do gerenciamento do escopo do projeto para coletar requisitos/informações: as entrevistas, os grupos de discussão, as oficinas facilitadas, técnicas de criatividade em grupo (brainstorming, técnica de grupo nominal, mapas mentais, diagrama de atividade, análise de decisão com base em critérios múltiplos), técnicas de tomada de decisão em grupo (unanimidade, maioria, pluralidade, ditadura), questionários e pesquisas,; observações, protótipos, benchmarking, diagramas de contexto e análise de documentos (PMI, 2013, p. 114-117). Contudo, em qualquer ferramenta que utilizamos para definir o escopo de gerenciamento do projeto, não podemos perder de vista que é essencial termos bem definido o objetivo da ação. Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi3/p%C3%A1gina-inicial/atividades Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação ATIVIDADES 1. O escopo do projeto se refere ao trabalho que deve ser realizado para entregar um produto, serviço ou resultado com as características e funções especificadas. Assinale qual a diferença entre o escopo do projeto e o escopo de produto: a) O escopo do projeto é mais orientado ao trabalho em si, enquanto o escopo do produto é mais orientado à imagem e dimensionamento, principalmente para os funcionais. b) O escopo do projeto é mais orientado ao período de execução, enquanto o escopo do produto é mais orientado aos requisitos, prioritariamente os funcionais. c) O escopo do projeto é mais orientado ao trabalho em si, enquanto o escopo do produto é mais orientado aos requisitos, principalmente os funcionais. d) O escopo do projeto é mais orientado ao trabalho em si, enquanto o escopo do produto é mais orientado aos requisitos, somente para os funcionais. e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 2. Considerando que o capital intelectual de uma organização é fator de grande importância, e reter tais pessoas e talentos na equipe garantem a geração de valor da marca da organização e geração de valor econômico. Em síntese, a capacidade do líder em motivar e manter a equipe passa a ganhar uma nova tarefa agregada, que é: a) Conhecer os seus stakeholders para ter condições de motivá-los e conduzi-los estrategicamente. b) Saber como contribuir no ciclo de vida de um projeto. c) Conhecer sobre posicionamento estratégico. d) Saber identificar tais talentos e os alocar em funções que assegurem o desenvolvimento individual, coletivo e organizacional. e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 3. Os ativos organizacionais intangíveis asseguram um valor subjetivo do projeto ou organização. São valores instáveis, com flutuações imprevisíveis e, muitas vezes, bruscas. Assinale a alternativa que não faz parte destes valores? a) A reputação da organização e propriedades intelectuais. b) A sua carteira de clientes e os recursos humanos. c) A inteligência dos colaboradores e a forma como ela se relaciona. d) As suas redes de relacionamento, redes de relacionamento e podem ser utilizados como base de troca, negocial. e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. Resolução das atividades Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi3/p�gina-inicial/atividades https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi3/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi3/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi3/p%C3%A1gina-inicial/resumo Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação RESUMO Agora, você possui um pouco mais de conhecimento na área de gestãode projetos inovadores. Já sabe a importância do capital intelectual na organização, que a cada dia ganha mais espaço e, com isso, os valores intangíveis ficaram mais valorizados; sabe quais as ferramentas que existem e para que servem cada uma delas na gestão de projetos. Hoje, a organização considera a inovação, a tecnologia e a inteligência como itens a incorporar aos seus produtos e serviços, fazendo, desta forma, os clientes perceberem maior valor a sua marca, trazendo, assim, melhores resultados. Há de se destacar também o conhecimento coletivo, o saber trabalhar de forma ordenada e organizada, todas as habilidades e competências existentes dentro da organização, estabelecendo um diferencial competitivo. E todo esse conhecimento deve ser registrado em documentos para que possa ser utilizado ao longo do processo de implantação de uma ideia inovadora. Entretanto é de extrema importância que esse conhecimento seja disseminado a toda equipe para que possam utilizá-lo para beneficiar a organização. Aí entra a responsabilidade da organização de ter uma excelente gestão do conhecimento, que concilia os valores tangíveis com valores intangíveis, promove e incentiva a criatividade da equipe, gerando novas ideias e, assim, tornando-as viáveis e úteis para um determinado grupo de usuários, por meio da inovação. Quando falamos em gestão de projetos, devemos considerar algumas ferramentas que ajudarão muito na organização de controle de informações e dados, na criação de alternativas e na tomada de decisões. Nisso, a tecnologia tem papel fundamental no gerenciamento de dados, ainda mais num mundo cercado de informações. As informações internas deverão ser guardadas com muito cuidado, pois nelas estão contidas toda as experiências, boas ou ruins, pelas quais passaram e isso é um banco de dados importante para consultas aos projetos futuros. E não podemos esquecer que devemos, além de preservar o capital intelectual, estimular as pessoas à criatividade e ao compartilhamento das ideias, instalando uma cultura de inovação dentro da organização. E, por fim, destacamos a grande necessidade de dedicar grande esforço ao escopo dos projetos, que é o responsável pelo trabalho que deve ser realizado para entregar um produto, serviço ou resultado, mas sem ser detalhista, objetivando otimizar o tempo de execução. Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi3/p�gina-inicial/resumo https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi3/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi3/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi3/p%C3%A1gina-inicial/eu-indico Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação Material Complementar Leitura De zero a um: o que aprender sobre empreendedorismo com o Vale do Silício Autor : Blake Masters e Ivo Korytowski Editora : Objetiva Digital (Edição Digital) Sinopse : De zero a um: o que aprender sobre empreendedorismo com o Vale do Silício não oferece fórmula para o sucesso. O paradoxo de ensinar empreendedorismo é que tal fórmula não pode existir. Como cada inovação é única, nenhuma autoridade consegue prescrever em termos concretos como ser inovador. Toda inovação vai de 0 a 1. No livro, o autor revela como construir empresas que criem coisas novas. Apresenta uma visão otimista do futuro do progresso e uma maneira original de pensar sobre inovação: ensina você a fazer perguntas que o(a) levem a encontrar valor em lugares inesperados. Na Web Existem vários métodos, metodologias e frameworks, que seguem os princípios e valores do Manifesto para o Desenvolvimento Ágil de Software. Não é apenas um método, mas uma carta de princípios para entrega de valor agregado. Acesse Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi3/p�gina-inicial/eu-indico https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi3/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi3/p%C3%A1gina-inicial http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fagilemanifesto.org%2Fhistory.htm&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3RKv2ZoqEJzAwZ1iVCTmIF https://sites.google.com/view/gdpi3/p%C3%A1gina-inicial/refer%C3%AAncias Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação REFERÊNCIAS ALAVI, M.; LEIDNER, D. E. 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Iremos, agora, fazer uma reflexão sobre mais uma metodologia que pauta a criação e promove a gestão do conhecimento com base na mudança de paradigmas no contexto organizacional. Trata-se de uma metodologia de planejamento que tem sido discutida e recebe o nome de Teoria da Mudança. O nome já determina os rumos da Teoria, ela almeja a transformação, a busca por novas soluções a velhos problemas. Define, também, a direção escolhida por uma organização e pode ser um forte instrumento de comunicação com os stakeholders, para que reflitam claramente as necessidades e sugestões de todos os envolvidos na demanda/solução. Ela se estrutura em um ambiente colaborativo para que haja engajamento de todos os envolvidos na demanda e na solução, dessa forma contribuindo, participando e se envolvendo na busca por resultados efetivos. Orienta o pensamento estratégico em situações complexas, dizendo-nos o que podemos fazer, como podemos fazer aquilo que imaginamos e se aquilo que imaginamos fazer trará resultados positivos, ou não. São suposições a respeito das mudanças que aconteceriam ao nosso redor, caso tomássemos esta ou aquela decisão, de forma gradativa. Resultados imediatos, resultados futuros em curto prazo e em médio prazo. Para que obtenha melhores resultados, tanto no diagnóstico quanto nas pesquisas, e, posteriormente, na implementação da solução, é necessário que todos os stakeholders estejam realmente envolvidos e que sua base de hipóteses e pressupostos estejam sobre análises bem estruturadas e pautadas na realidade social, política e econômica do contexto onde irá intervir. A Teoria da Mudança é bastante utilizada por: Organizações sem fins lucrativos: pois deixa claro as transformaçõese causas que estas organizações defendem. Organismos público-governamentais: para a construção colaborativa de programas ou projetos que intervém na sociedade. Negócios de impacto social: aqueles que nascem com o propósito de promover algum tipo de transformação positiva no meio em que está inserido, e visam com esta metodologia deixar claro os impactos que promovem, alcançando, assim, auxílios financeiros. Ela visa analisar as relações de causa e efeito, identificar e realizar o teste sobre as possibilidades de intervenção que são necessárias à uma solução, ou resultados esperados, e esclarece as hipóteses que estão contidas na relação entre a causa, consequências e resultados obtidos na sua relação com os resultados esperados. A base desta análise se pauta em pesquisa, diagnóstico situacional e entrevistas para conseguir alcançar melhor compreensão do problema e de todas as consequências e demandas geradas por ele. https://sites.google.com/view/gdpi3/p�gina-inicial/aprofundando https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi3/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi3/p%C3%A1gina-inicial Inicie o processo metodológico de pesquisa a partir da definição do problema que se pretende resolver, com base em necessidades: aquela sentida, a expressa, aquela em comparação, e o que deveria ser normativa. Em seguida, deixe claro quais as causas deste problema e que consequências ele gera. Assim como no método do marco lógico, desenhe uma árvore de problemas, centralizando em uma folha o problema central, em torno dele, todas as consequências (outros problemas) que ele gera, e abaixo identifique quais as causas para cada uma das implicações e do problema. Organize as informações de forma sistemática, levando em conta o impacto que pode promover com a intervenção, os objetivos da ação, quais resultados são esperados e quais atividades serão desenvolvidas para obter os resultados descritos. Descreva cada um destes itens, e: Determine quais as medidas métricas serão utilizadas para mensurar o alcance de cada ação (indicadores). Estabeleça quais instrumentos irão utilizar para medir os indicadores, ou seja, como e onde serão coletadas as informações que comprovem o alcance. Não se esqueça de listar os fatores que podem interferir no alcance das metas. Não se oriente apenas pelas hipóteses, mas efetue pesquisa, busque confirmar as informações, reúna dados para comprovar suas suposições sobre o problema, causas e consequências. A Teoria da Mudança é a ferramenta que faz um mapa dos objetivos de longo prazo — impactos (o que vai mudar para os beneficiários) estabelecendo indicadores de curto prazo — objetivos específicos (o que pode ser medido) para mensurar a efetividade da solução apresentada. PARABÉNS! Você aprofundou ainda mais seus estudos! Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi3/p�gina-inicial/aprofundando https://getfireshot.com https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fsites.google.com%2Fview%2Fexpedienteunicesumar%2Fp%25C3%25A1gina-inicial&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw086V6F5xmP9H59FzTAbq6f Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação EDITORIAL DIREÇÃO UNICESUMAR Reitor Wilson de Matos Silva Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação a Distância; CATARINO , Natália Franzon ; CURI , Silviane Del Conte. Gestão de Projetos Inovadores . Natália Franzon Catarino; Silviane Del Conte Curi. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2021. Reimpr. 2022. 34 p. “Pós-graduação Universo - EaD”. 1. Inovação 2. Projetos. 3. EaD. I. Título. https://sites.google.com/view/gdpi3/p�gina-inicial/editorial https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi3/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi3/p%C3%A1gina-inicial CDD - 22 ed. 658 CIP - NBR 12899 - AACR/2 Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar Diretoria de Design Educacional Equipe Produção de Materiais Fotos : Shutterstock NEAD - Núcleo de Educação a Distância Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360 Diretoria Executiva Pedagógica Janes Fidelis Tomelin Diretoria Operacional de Ensino Kátia Coelho Diretoria de Planejamento de Ensino Fabrício Lazilha Head de Planejamento de Ensino Camilla Cocchia Gerência de Projetos Especiais Daniel F. Hey Supervisão do Núcleo de Produção de Materiais Nádila de Almeida Toledo Projeto Gráfico Thayla Guimarães Qualidade Textual Felipe Veiga da Fonseca Editoração Ellen Jeane da Silva Ilustração Bruno Pardinho / Marcelo Goto Retornar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi3/p�gina-inicial/editorial https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi3/p%C3%A1gina-inicial Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação GESTÃO DE PROJETOS INOVADORES Professora : Esp. Silviane Del Conte Curi Objetivos de aprendizagem • Analisar algumas características de projetos inovadores. • Aliar a gestão do conhecimento, a gestão de projetos e a gestão da inovação. • Conhecer cases e propostas de projetos inovadores. https://sites.google.com/view/gdpi4/p�gina-inicial https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi4/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi4/p%C3%A1gina-inicial Plano de estudo A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: • Os projetos inovadores • Gestão de projetos e da inovação • Projetos Inovadores — Cases: desafios e oportunidades Introdução Após os estudos que realizamos sobre o gerenciamento de projetos, gestão de capital intelectual e muitas possibilidades de construção de negócios de sucesso, entraremos um pouco na área prática da inovação. Citando alguns exemplos de empresas que iniciaram sua atividade com uma ideia, em um projeto de pequeno porte e, aos poucos, foram consolidando-se, crescendo e firmando-se no mercado com a imprescindível ajuda da gestão do conhecimento e da gestão de projetos. Perceberemos que várias delas possuem características comuns de empreendedores e de projetos inovadores. São organizações de áreas distintas do conhecimento, mas que se alinham com a projeção de futuro em que consolidam seus planos. Sem perder de vista a relevância do engajamento da equipe e do público externo à cada nova proposta de trabalho. Conheceremos os fatores essenciais e características das propostas que tem em comum o sucesso bem como observaremos o novo modelo de organização que evidencia a evolução da mentalidade organizacional, as Organizações Exponenciais (ExOs). Empresas como TED e a Endeavor serão apresentadas mais a fundo como organizações que conseguem envolver as comunidades e a população nos seus propósitos, fomentando projetos, ideias e ideais de inovação e de alto impacto. E tem como objetivo proporcionarem um mundo melhor para todos. Fazem do conhecimento um bem comum, promovendo o acesso, por meio da divulgação de informações, que são compartilhadas em sites, artigos e palestras e eventos, conseguem ajudar muitos empreendedores com brilhantes ideias, mas que não sabem por onde começar a tangibilizá-los. E ainda mais, auxilia-os a crescer e se prosperar por meio de mentorias, na formalização de parcerias e na aproximação dos investidores. São empresas que proporcionam grande inspiração para inovação, sendo incentivadora para futuros empreendedores de sucesso. Trouxemos informações sobre os fatores e o perfil de organizações que têm sua gestão estruturada para a inovação. E, por fim, apresentaremos alguns projetos que deram certo com o auxílio das empresas citadas e que hoje estão em um nível muito bom,embora ainda desconhecidos pela maioria das pessoas. Bons estudos! https://sites.google.com/view/gdpi4/p�gina-inicial https://getfireshot.com Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi4/p�gina-inicial https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi4/p%C3%A1gina-inicial/unidade-4 Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação Os Projetos Inovadores Estudamos o gerenciamento de projetos e a organização deste projetos, anteriormente, e destinamos esta última etapa de nosso estudo para trazer alguns exemplos práticos de negócios e projetos de naturezas distintas, que assumem no cotidiano posturas e características de inovação e criatividade. Não pretendemos esgotar, aqui, os exemplos, as características, teorias e ferramentas, até mesmo porque, enquanto escrevíamos este trecho, certamente muitas soluções foram criadas. As transformações são dinâmicas por incorporarem cada vez mais a inovações. Lembrando ,sempre, que um projeto inovador ou comum não deve ser construído pensando somente no aporte de um investidor. A decisão sobre a viabilidade de um projeto isolado ou comparado à de outros projetos exige o emprego de critérios e regras que devem ser obedecidos para que os projetos possam ser aceitos e ordenados por preferência. Entretanto, não existe um critério único, unanimemente aceito pelos empresários, acionistas, órgãos e instituições de financiamento e meio acadêmico (CONTADOR, 2014, p. 29). O projeto poderá ter sua viabilidade e rentabilidade avaliadas também pela ótica do empresário, de agências de financiamento e do governo (com base nas legislações, políticas públicas e permissões/autorizações necessárias). Deste modo, é correto afirmar que, entre as suas características, ele precisará fazer muito bom uso da comunicação, da arguição sobre a sua capacidade de https://sites.google.com/view/gdpi4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi4/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi4/p%C3%A1gina-inicial solucionar realmente um conflito, ou problema. Promover o engajamento da equipe interna, ou de públicos externos, à uma proposta nova de trabalho, sempre, demandará muita atenção, pois a proposta em uma estrutura tradicional e em alguns tipos de projetos precisa ter claro seus indicadores — de desempenho, de resultado, de desenvolvimento — para mensuração dos ganhos ou perdas de um projeto em uma avaliação final. Para cada tipo de projeto, ou área de conhecimento a que um projeto esteja atrelado, a equipe poderá fazer uso de instrumentos, ferramentas e técnicas diferentes, e cada uma delas lhe proporcionará características distintas. Entretanto Kimons (2001 apud SOTILLE et al. , 2014, p. 154) define alguns fatores essenciais para o sucesso de um projeto e, muitos deles, por fazerem parte do material de gerenciamento de projetos, já estudamos, mas que, aqui, apresentam-se como características de propostas que têm em comum o sucesso. Estes fatores são: • Definição adequada e precisa do escopo (ou seja, ter noção exata de onde quer chegar). • Boa definição e priorização das razões para fazer o projeto (garantir uma boa justificativa). • Entendimento dos riscos potenciais que podem afetar o projeto (análise de riscos). • Um bom plano de gerenciamento de riscos. • Adequação, para medir o desempenho durante o andamento do projeto, de cada um dos indicadores associados aos objetivos (controle e monitoramento). • Confecção de um plano de execução logo após a definição da estratégia do projeto. • Início imediato da execução de um plano de recuperação quando detectados desvios do realizado em comparação com o projetado (ajuste de ações). • Incorporação rápida de cada mudança de escopo aprovada (implantar decisões de correção e ajuste das ações). • Relatórios periódicos de posição adaptados aos interesses dos interessados no projeto (KIMONS, 2001 apud SOTILLE, 2014, p. 154, grifos da autora). Projetos de sucesso acontecem em organizações que assumem novas formas de realizar a mesma tarefa, inovam de algum modo, no processo de entrega de resultados, produtos ou serviços. E, principalmente, tem seu gerenciamento bem definido e organizado. De acordo com a organização Social Good Brasil (SGB) (2018, on-line)¹, as Organizações Exponenciais (ExO) são 10 vezes melhores, mais rápidas e mais baratas. O que são estas ExOs? Quais as suas características em comparação às organizações tradicionais? Estas novas mentalidades organizacionais utilizam-se da transformação e dos avanços tecnológicos a seu favor, são mais enxutas em suas estruturas funcionais e aproveitam informações já existentes para agregar valor ao seu produto. Não têm medo de errar, pois trabalham com a experimentação, de maneira autônoma. É muito importante frisar que neste novo modelo de organização, o modelo pautado na transformação por propósito, conhecido como: [...] o MassiveTransformativeImpact (MTP), ou Propósito Transformador Massivo (PTM), é um dos pontos principais de uma organização exponencial, todas as estudadas por Salim Ismail tem um. É através dele que a empresa busca conquistar corações e mentes e fazer com que as pessoas comprem a ideia. A mensagem não precisa ter a ver com tecnologia, mas deve ser inspiradora e deixar clara a ambição da instituição. Segundo Simon Sinek, duas perguntas precisam ser respondidas: Por que fazer este trabalho? Por que a organização existe? (SGB, 2018, on-line)¹. É uma inovação inclusive na abordagem daquilo que conhecemos como missão, visão e valores de uma organização, onde será implementado um projeto (inovador ou não). Uma ExO comunica seu objetivo claramente em todos os seus meios, internos e externos. Cada indivíduo ou organização que se relacione com ela tem certeza de seu trajeto traçado, a sua causa. O SGB traz, ainda, uma lista com os dez atributos de uma organização exponencial, divididos em duas bases, IDEAS (ideias) e SCALE (escala) que possuem, dentro de si, características próprias, a saber: SCALE : Equipe sob demanda ( staff ondemand ), os contratos são efetuados a partir das necessidades de cada projeto; Comunidade, todas as pessoas envolvidas com a organização; Multidão, são capazes de trazer para perto da organização o maior número possível de pessoas que tenham identificação com a missão organizacional; Algoritmos, as ExO’s se baseiam em https://sites.google.com/view/gdpi4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com informação de dados e utilizam do Big Data; Ativos Alavancados ( leveragedassets ), não capitalizam em ativos (máquinas e ferramentas), fazem uso de recursos já disponíveis, otimizando o uso de recursos, e Engajamento, trabalham sua escala de produto, de organização, com base no envolvimento de um grande número de pessoas na sua causa. IDEAS : Interfaces, elas fazem uso de mecanismos/interfaces que permitem manter conexão com os seus usuários; Painéis ( dashboards ), eles controlam e monitoram por meio de métricas, em tempo real, o crescimento da organização exponencial e permite a visualização destes resultados por todos na organização; Experimentação, com base no Mínimo Produto Viável disponibilizam para teste, pelos usuários, os seus produtos e serviços, adequando-os quando necessário; Autonomia, o trabalho é descentralizado e horizontal, sem burocracias, garantindo mais flexibilidade e agilidade nas decisões, e uso de Tecnologias sociais (social technologies ), estas tecnologias tem o objetivo de facilitar o processo, sistematizando-o. A tecnologia social tem os seguintes objetivos: reduzir a distância entre o acesso às informações e a tomada de decisão; as informações devem fluir pela percepção; impulsionar os envolvidos em ter ideias, criar. Fonte: adaptado de SGB (2018, on-line)¹. Uma organização exponencial otimiza e potencializa seus recursos, amplia seus resultados e assegura maior chance de sucessoàs suas propostas. Dentro destas organizações, os projetos são construídos e executados de um modo que se diferencia do tradicional secular. Já são inovadores em seu berço. Projetos inovadores tem em sua equipe os hackers ’ Entretanto não são daqueles hackers que invadem sistemas para subtrair alguma informação ou algo muito maior. Referimo-nos à recente alteração conceitual que tem considerado o uso desta atividade para identificar as fraquezas de um sistema, com o objetivo de melhorá-lo. Dentro da economia desajustada, o princípio de hackear refere-se a invadir o sistema e mudá-lo para melhor. Trata-se também de conhecer um sistema de modo íntimo para poder desmontá-lo com mais eficiência. “Conheça seu inimigo” é um ditado muito usado, mas por bom motivo: existe um poder tremendo em entender o sistema que você está querendo reinventar (CLAY; PHILLIPS, 2015, p. 145). O conhecimento é utilizado com muito esmero, para estudar um sistema, identificando e compreendendo cada um de seus componentes, para, então, propor algo novo, a partir do que já existe, melhorando-o. Nunca a célebre lei de conservação das massas, de Antoine L. Lavoisier, foi tão aplicada fora do contexto das análises químicas: “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Em tempos em que é tão relevante a sustentabilidade em todos os ambientes (inclusive na otimização do uso de recursos de toda natureza), esta lei tem sido a base de transformação no campo dos negócios também. A capacidade de hackear um sistema posto, é uma característica muito requisitada dentro da nova cultura — informal — de trabalho. O trabalho é pautado na solução de problemas. A reputação dentro do grupo é extremamente relevante, promove a cultura de transparência — de informações, conhecimento e de contas — e garante autonomia aos membros na tomada de decisão em prol de novas oportunidades, de inovar dentro de organizações e espaços rígidos (CLAY; PHILLIPS, 2015). É possível transformar identidades? Existem práticas inovadoras para dentro de nós mesmos? Nós sabemos qual a distância entre o que queremos e o que precisamos? O que precisamos para tomarmos a decisão de mudar? Sejam as identidades organizacionais ou individuais, quanto delas conseguimos transformar, melhorar? São possibilidades que vem sendo muito discutidas não somente nos alinhamentos de valores de cada ser humano, em busca de mundo melhor para seus descendentes, mas também dentro dos espaços institucionais, que tem gerado grandes transformações também nos ambientes externos à organização. Estas novas modalidades de intervenção, dentro das organizações inovadoras, têm promovido mudanças significativas na sociedade e nas relações que elas estabelecem, inclusive fora do mundo dos negócios (embora saibamos que este mundo corporativo é composto pelas mesmas pessoas que fazem parte da sociedade). Falar de inovação e de projetos inovadores passa sempre pela mutação constante do ser humano que gerencia este universo. São muitas as oportunidades de utilização de https://sites.google.com/view/gdpi4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com ferramentas, de adaptação de técnicas e alianças entre conceitos. Não somente a tecnologia tem sido palco de transformações notáveis, mas também percebemos muitas delas acontecendo nas relações estabelecidas. Relações que, dentro e fora das paredes organizacionais, têm auxiliado no processo de reiteração do ser humano com outros seres humanos. Que passam a fazer uso do conceito de cocriação, compartilhando o conhecimento para garantir melhores resultados na criação de soluções a problemas, muitas vezes, reincidentes. A criatividade, ferramenta tão necessária à criação de propostas novas, vem sendo fomentada em pequenos grupos (dentro do espaço empresarial de qualquer porte, por projetos), em grandes eventos (eventos com alcance de multidões, tal qual o TEDx, ou o Day 1 da Endeavor), em orientações individuais (processos de coaching, por exemplo), em modelos educacionais (fomento ao protagonismo dentro das escolas, por exemplo a Geekie e Quíron Educação), em novos negócios (programas de potencialização de startups, por meio de mentorias e processos de incubação de negócios, por exemplo, Inovativa Brasil, Aliança Empreendedora, Endeavor, Acate, Empreendedores Criativos, Startup Farm, e muitas outras aceleradoras e incubadoras que promovem tal acesso). Nos processos de promoção da criatividade coletiva, são utilizados instrumentos, técnicas e ferramentas de uma imensa variedade de setores e tipos. Na área do design, a adaptação para organizar as ideias, ou mesmo fomentá-las, acontece por meio de mind maps, design thinking e do Business Model Canvas . Este último auxilia na estruturação e no planejamento de negócios. Existem muitas técnicas e ferramentas que vão desde ações de relaxamento, integração, conexão, empatia, instrumentais de orientação e planejamento administrativo e financeiro. A cada tipo de projeto, podem ser utilizadas ferramentas diferentes e realizar alianças entre tantas outras que estão disponíveis, cabe ao gestor do projeto definir, diante do propósito da ação, e da escuta a todos os envolvidos, qual irá utilizar. Gestão de Projetos e da Inovação Estudamos até aqui alguns conceitos, ferramentas e técnicas para o gerenciamento de projetos no campo nos negócios e na inovação. São instrumentos que podem ser utilizados em qualquer área do conhecimento com ajustes e adaptações para cada realidade. É certo de que alguns deles não serão viáveis ou úteis a todo tipo de projeto. Contudo uma análise de cada possibilidade, alinhada ao propósito do projeto, já é o ponto de partida para a escolha da melhor opção de ferramenta ou metodologia a ser utilizada em cada ação. Talvez, dentro de uma mesma organização, existam projetos sendo desenvolvidos por meio de tecnologias, ferramentas e instrumentos diferenciados, mas que, na junção do macro, conseguem aliar todas as ações na forma como comunicam seus trajetos, metas e resultados. Não é correto afirmar que exista uma receita pronta e acabada para cada tipo de projeto. Todavia temos condições de observar cada modelo de trabalho, isso tem gerado resultados satisfatórios e positivos, agregando ao negócio em que estamos inseridos. Na prática, o que realmente significa a gestão de projetos e da inovação? Como funciona no cotidiano? Vamos olhar para alguns casos de aplicação de algumas estratégias que acompanhamos e negócios que utilizamos como exemplos. Há pouco, discutimos os atributos das ExOs e comentamos sobre as estratégias de Scale e, entre estas, sobre uma característica específica: a capacidade que tais organizações possuem de envolver a comunidade e multidões nos propósitos existenciais da organização. Para esclarecer um pouco sobre esta habilidade, agora nos aproximamos de alguns exemplos. TED e o TEDX, o que são? A sigla TED - Technology, Entertainment, Design diz respeito à uma organização sem fins lucrativos, criada em 1984, que tem por objetivo o compartilhamento de ideias, com base no slogan: ideias que merecem ser compartilhadas. Em sua página na internet, apresenta a seguinte definição: https://sites.google.com/view/gdpi4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com A TED é uma organização não partidária dedicada à divulgação de ideias, geralmente sob a forma de conversas curtas e poderosas. O TED (evento) começou em 1984 como uma conferência em que a tecnologia, o entretenimento e o design convergiram, e hoje abrange quase todos os tópicos — da ciência para o negócio para questões globais — em mais de 110 idiomas. Enquanto isso, executar eventos TEDx de forma independente ajudam a compartilhar ideias em comunidades de todo o mundo (TED, 2017, on-line)². Para a promoção de sua missão a TED organiza dois grandes eventos anuais, em que pessoas que causam impacto na sociedade e nos negócios contam suas experiências de pensar e agir, porum tempo de no máximo 18 minutos, cada apresentação. Estes dois eventos, até 2016, são: a Conferência TED, que acontece a cada primavera na cidade de Vancouver, e a Conferência TED Global, a cada verão na Escócia, na cidade de Edimburgo. Fazem uso de muitas ferramentas para potencializar e ampliar o alcance de sua missão, tais como o TED Conversations (discussões amplas entre os seguidores do TED); o TED Talks (vídeo mensagens postadas diariamente, traduzidas em quase uma centena de idiomas); compartilhamento das TED Talks na TV, rádio, em sites e na Netflix. Os temas apresentados nos vídeos são de áreas diversificadas do conhecimento, existem títulos como: as oportunidades da economia informal; uma exploração encantadora da linguagem gestual; caçar dinossauros mostrou-me o nosso lugar no universo; por que você deve documentar sua vida; a emoção por trás da invenção; a vida não termina com a morte; ecovias subaquáticas, entre tantos outros temas que podem auxiliar no processo de construção de novas ideias, como na inspiração por soluções, com base em conhecimento já existente (TED, 2017, on-line)². Por este motivo, o conhecimento deve circular, para que, ao se locomover, ele agregue novas formas de conhecer, alie as já existentes e promova inovação nas respostas que são oferecidas pelos projetos que desenvolvemos. Os materiais utilizados para a produção dos vídeos do TED Talks são selecionados, a partir de eventos TED e TEDx, que acontecem pelo mundo todo. São materiais de grande valor agregado, por efetuar o compartilhamento de ideias por um mundo melhor, de maneira ampla. O TEDx é um programa criado pela organização em 2009, que gera a ampliação do conhecimento e das ideias no formato de licenças, concedidas para que empresas e outros interessados possam organizar e promover eventos TED nas suas comunidades e ecossistemas. Por se tratar de concessão de uso do nome e da metodologia (que é apresentada por meio do TED Conferences, orientando a organização do TEDx), estes eventos tem o aval da TED, utilizam do mesmo formato de uma Conferência TED, mas acontece de forma independente entre cada TEDx. Ou seja, pode estar acontecendo um TEDx em cada canto do Brasil, porém eles podem não ter relação entre si, embora assegure a qualidade dos palestrantes. O TEDx conta com palestrantes, alguns TED Talks visam a provocar conexões e interconexões. Na área de dispersão do conhecimento, atuam com o TED-Ed as video-aulas de curta duração, apresentando professores e animadores, com o intuito de estimular a aprendizagem. O TED Prize, que é o prêmio anual do TED, recompensa o indivíduo que possua resultados excepcionais e tenha o desejo de um mundo melhor. Para os jovens inovadores, a comunidade TED abre espaço para o TED Fellows, que se capacitam para alcançar e ampliar o impacto de seus projetos e de suas ações. No sítio eletrônico oficial do TED, além dos vídeos, encontramos livros e muitos materiais interessantes a muitas áreas e segmentos. Os temas abordados são dos mais variados, desde a ciência, cidadania, educação, turismo, cultura e a cada edição agrega mais temas e tem incluído desde a sua formação inicial, palestrantes bastante renomados nas suas Conferências Anuais. Dentro deste complexo de compartilhamento de saberes, a organização criou o Instituto TED, que a cada ano faz curadoria à parceiros (idealizadores, sonhadores, inventores, criativos etc.) que são selecionados a partir da sua experiência diferenciada, a amplitude da empresa e, essencialmente, na capacidade de geração de impacto positivo que a ideia assume. https://sites.google.com/view/gdpi4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com Day1 - Endeavor A Endeavor está formalizada juridicamente como associação sem fins lucrativos, sob o nome de Instituto Endeavor e tem como missão a geração e multiplicação de formas empreendedoras de alto impacto. Todo o material que disponibilizaremos aqui tem como origem o site da Endeavor, por se tratar de um projeto novo e não estar em bibliografias impressas, mas no material institucional próprio e em artigos e revistas. Sobre o empreendedor de alto impacto, a Endeavor afirma ser aquela que sonha grande e tem os planos mais ambiciosos. Dentro dos mais altos padrões éticos e profissionais, cria grandes empresas que revolucionam a economia e transformam o Brasil. Fonte: adaptado de Instituto Endeavor (2017, on-line)³. É uma organização que promove também o compartilhamento do conhecimento por diversos meios e ferramentas, com a intenção de tornar o mundo um lugar melhor para todas as pessoas, negócios e relações. A Endeavor existe para multiplicar o número de empreendedores de alto crescimento e criar um ambiente de negócios melhor para o Brasil. Por isso, selecionamos e apoiamos os melhores empreendedores, compartilhamos suas histórias e aprendizados, e promovemos estudos para entender e direcionar o ecossistema empreendedor no país (ENDEAVOR, 2017, on-line) . 4 Ela trabalha com a potencialização do empreendedorismo, com base em conhecimentos e experiências de pessoas de sucesso. E, para promover a escalabilidade de um bom negócio, também formalizam parcerias com empreendedores potenciais, auxiliando-os por meio de mentorias e acompanhamento bem como o acesso a investidores. Entre as ações que promove e que já comentamos como exemplo de engajamento de comunidade e multidão, o Day1 tem semelhanças no formato das apresentações da Comunidade TED. Este evento é conhecido por ser fonte inesgotável de inspiração empreendedora, quando iniciou, era um projeto, um sonho imenso e, na mesma proporção, as incertezas. Em sua décima edição, em 2017, teve um alcance imensurável, uma vez que, em 2016, a previsão era de que haviam mais de mil inscritos para o presencial e quarenta mil online , mas sabemos que além das inscrições, os vídeos e as informações ainda se mantêm disponíveis e se ampliam cada vez mais. E, a cada ano, a audiência se expande mais. O projeto inicial tinha sua base na Revolução Digital, os workshops presenciais eram gravados no improviso e se transformavam em conteúdo audiovisual, conhecidos como eTalks. Os eTalks a cada semana tem um novo tema e conta com profissionais muito experientes e mentores orientando empreendedores para a melhor performance de seus projetos, “em paralelo, eram produzidas colunas de mentores para falar sobre diversos assuntos, e a internet brasileira começou a ser povoada com conteúdo mais genuíno sobre o dia a dia e os desafios de empreender — feito por quem vivia aquilo de alma e coração” (ENDEAVOR, 2017, on-line) . 5 A tecnologia e comunicação virtual promoveu a ampliação de alcance dos materiais produzidos. Inicialmente, os temas eram finanças, marketing, vendas, logística e legislação. O Programa Day1 nasceu com o objetivo de apoiar o empreendedor a transpor os obstáculos que encontrasse pelo caminho, ou mesmo mostrando ferramentas que podem ser utilizadas para otimizar o tempo, recursos ou reduzir a distância a ser percorrida para obter resultados positivos. Programa que teve seu marco inicial como ação efetiva, no ano de 2011 no mês de agosto, e aconteceu no Instituto Insper, contando com a apresentação de empresários, empreendedores e realizadores. Vale a leitura do material sobre o Day1, no site da Endeavor, pois eles detalham o processo de construção do evento, alguns aprendizados, os avanços, os erros e algumas lições, sendo uma delas de Olivier Alexander. Para saber mais, acesse o link; https://endeavor.org.br/sobre-a-endeavor/day1-day1-como-nasceu-o-principal-evento-de-inspiracao-para-empreendedores- brasil/ https://sites.google.com/view/gdpi4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fendeavor.org.br%2Fsobre-a-endeavor%2Fday1-day1-como-nasceu-o-principal-evento-de-inspiracao-para-empreendedores-brasil%2F&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3kutMUDMo0kjPfSrldhjbi https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fendeavor.org.br%2Fsobre-a-endeavor%2Fday1-day1-como-nasceu-o-principal-evento-de-inspiracao-para-empreendedores-brasil%2F&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3kutMUDMo0kjPfSrldhjbiAcesso: jul. 2021. Como qualquer projeto ambicioso, você vai passar por muitos períodos de incerteza porque leva-se um bom tempo para as coisas ganharem corpo. Naturalmente, as pessoas perdem a empolgação do início porque aquilo deixa de ser novo e interessante. Ou você comete vários erros ao longo do processo. Sem saber se o que você está fazendo dará em algo. Para mim a lição que levo daquele tempo e aplico hoje no meu próprio negócio é sobre ter fé. Se você persistir, seja lá o que você definir como sucesso um dia vai chegar (ENDEAVOR, 2017, on-line) . 5 A organização disponibiliza em seu site e-books, artigos, vídeos, palestras, mobiliza eventos, entrevistas, realiza webinars, promove eventos e participa de outros tantos. Todas as ações são orquestradas justamente para auxiliar o fomento ao empreendedorismo. Aquele empreendedorismo que põe a mão na massa, para colocar em prática um projeto, uma ideia inovadora. E se aliou a um outro evento de fomento ao empreendedorismo, a Semana Global do Empreendedorismo. Outro programa de grande importância da Endeavor é o ScaleUpEndeavor. O ScaleUp seleciona empreendedores e empresas de alto impacto, que recebem como benefícios: o acompanhamento de um padrinho ou mentor ao longo de todo o programa; encontros temáticos com mentores especialistas; encontros mensais entre empreendedores com desafios similares; convites exclusivos para eventos da rede (SCALE UP ENDEAVOR, 2017, on-line) . 6 Muitas das técnicas e ferramentas que citamos durante nossos estudos estão descritas em pílulas de conhecimento fornecidas em vídeos, eventos, artigos e nos e-books. Existem também muitos eventos de outras organizações, inclusive públicas, que estão sendo realizados para promover a capacitação e network de pessoas que estão iniciando um novo negócio, uma nova ideia, algumas incubadoras de negócios e de projetos, aceleradoras e parques tecnológicos. Projetos Inovadores - Cases: Desafios e Oportunidades https://sites.google.com/view/gdpi4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com É comum ouvirmos a palavra tecnologia e a vincularmos automaticamente à ideia de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), Sistemas de Computador, Softwares, ou outro item vinculado a sistemas e computadores. Entretanto precisamos considerar todas as transformações havidas na sociedade e olhar a tecnologia na sua base, como campo do conhecimento. Por isso mesmo, a tecnologia moderna não pode ser considerada um mero estudo da técnica, pois quando a ciência, a partir do renascimento, aliou-se à técnica, com o fim de promover a junção entre o saber e o fazer (teoria e prática), nascia aí a tecnologia moderna. Diante desse panorama, pode-se dizer que a tecnologia é um fenômeno social, complexo, que nos conduz a um posicionamento valorativo frente a ela (SILVEIRA; BAZZO, 2005, p. 8, on-line) . 7 Considera o conjunto de técnicas, métodos, instrumentos, ferramentas e processos. Tudo o que estudamos até aqui faz parte deste conjunto e tem sido essencial para este processo de inovação que tem pautado os novos projetos e a concretização de novas ideias. Quando trazemos para as organizações públicas e privadas, de diversos tamanhos ou mesmo naturezas diferenciadas de negócio ou campos de atuação, existem algumas posturas e ações que são muito importantes para o processo de inovação da tecnologia que se pretende implantar. Maranhão e Macieira (2010) elaboraram em quadros a descrição dos fatores, ou seja, os motivos pelos quais a inovação e a tecnologia são relevantes para este processo, apresentação do perfil de organizações que têm sua gestão estrutura para a inovação e o adaptamos para lhe apresentar. Quadro 1 - Fatores, importância e perfil da inovação Fonte: adaptado de Maranhão e Macieira (2021). https://sites.google.com/view/gdpi4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com Levando em consideração este quadro que resume algumas posturas e delimita o perfil de organizações inovadoras, percebemos o quão importante são as ferramentas que conhecemos. Saber fazer bom uso das ferramentas, técnicas, metodologias e instrumentos é tão essencial quanto saber qual delas utilizar em cada projeto. Isto definirá o sucesso ou fracasso da ideia naquele momento. Se a criatividade é a capacidade de produzir uma ideia nova, e a inovação é fazer com que esta ideia seja útil, precisamos conhecer algumas ideias consideradas úteis. Há pouco falávamos sobre as organizações que fomentaram o ecossistema dos negócios inovadores, apresentaremos agora alguns projetos que foram impulsionados por algumas destas organizações, mas lembramos que o número de boas práticas e boas ideias tem crescimento em escala nos últimos anos. Enercreed - Cooperativa de Energias Sustentáveis Esta startup promove a sustentabilidade, oferecendo aos seus associados créditos de energia limpa e oferta à sociedade a possibilidade de ter acesso à energia limpa, sustentável e em preços menores aos que são praticados pela energia elétrica convencional. Cada assinante adquire um pacote de créditos sem precisar instalar equipamentos, ou ter despesas com manutenção. Podemos dizer que se trata de um modelo de negócio de impacto, pautado na economia circular. No site da startup a chamada para a inovação traz a seguinte reflexão: “Buscamos inovar diariamente. Para a gente, inovação boa é aquela que nos ajuda a promover mais bem-estar, eficiência e comodidade enquanto consumimos e nos relacionamos” (ENERCRED, 2017, on- line) . É aderente ao ODS 7 - Objetivo de Desenvolvimento Sustentável, visando ao acesso sustentável, confiável, moderno, com 8 preços acessíveis a energia para todos, até 2030. Safe Trace - startup É um selo de qualidade que por meio de uma plataforma oferece soluções de rastreabilidade da cadeia produtiva de alimentos. Integra informações desde o produtor até o consumo final. Para ter seu nome inserido na startup como fornecedor, o produtor obrigatoriamente deve atender às normas socioambientais e sanitárias, mas a Safe Trace efetua o acompanhamento do processo. É um negócio em ascensão, mas já possui parceiros de grande porte, tais como a PWC, The NatureConservancy, Food Design, Sebrae, Apex Brasil e, entre seus clientes, o Carrefour, Multivarejo e Walmart. As duas startups citadas acima passaram pelo Programa de Aceleração Inovativa Brasil e deram seu passo inicial para a escalada organizacional. As próximas já saíram do patamar de startup e assumiram o status de empresa, estas passaram pela aceleração da Endeavor no Programa ScaleUp. Trocafone A empresa nasceu da necessidade das pessoas em trocar seus aparelhos celulares e tablets e tem como objetivo propagar uma cultura de consumo consciente, que preze pelo padrão de consumo sustentável. E ainda acabam por promover acesso à tecnologia, por um número maior de pessoas. Ela não somente garante o acesso à tecnologia, por meio da troca, venda e compra de aparelhos, como também os recondiciona e aproveita ao máximo as peças daqueles que coleta nos pontos, ou compra e os coloca novamente em atuação. Reduziu até agora 65 toneladas de lixo eletrônico (TROCAFONE, 2017, on-line) . Uma empresa Endeavor. 9 CARGOX - CX Empresa de tecnologia que disponibiliza transporte de cargas para empresas, conecta motoristas e cargas Brasil afora. O modelo do transporte de cargas é baseado na tecnologia mobile que monitora viagens de mais de cento e cinquenta mil caminhoneiros/caminhões para que façam uso da sua capacidade máxima. Este monitoramento se dá por meio da triangulação das viagens, aproveitando espaços ociosos e considerando o retorno, o que reduz custo para os clientes. Uma empresa que utiliza tecnologia disruptiva e possibilita otimização e transparência, investe na inovação constantemente para garantir a qualidade e nível do serviço prestado. Está sendo chamada pela mídia, desde o ano de 2016, de "Uber dos Caminhões", em referência a um outronegócio de transporte que obteve grande escalabilidade, o Uber (CARGOX, 2017, on-line) . Também é uma empresa da 10 comunidade Endeavor, que atravessou várias fases de maturação até que o negócio ganhasse corpo e credibilidade. E se concretizou somente quando o fundador da então startup buscou agregar à sua equipe profissionais de áreas distintas do conhecimento, mas que tivesse familiaridade com o setor logístico brasileiro. Entretanto, antes disso, ele já havia recebido mais de 200 negativas de investidores à sua ideia, sob diversas justificativas e, entre elas, a de que não era executável o projeto. Não existe divulgação oficial do faturamento da empresa, mas em 2016 o fundador afirmou que estava tendo um crescimento de 40% ao mês, https://sites.google.com/view/gdpi4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com e que a projeção para o exercício financeiro, era de 50 milhões. São apenas alguns exemplos de negócios que nasceram de pequenos sonhos, de projetos, e cresceram conforme foram se aperfeiçoando no seu processo de gestão do conhecimento que adquiriram ao longo do tempo e de gerenciamento do próprio projeto e de tudo que o cercava. Podemos observar, com muita clareza, que todos estes negócios têm em comum a capacidade de manter em suas características quase todos os fatores essenciais para a inovação. Se olharmos com carinho para cada um deles, ou de outros que estão se expandindo em escala quase infinita, reconheceremos muitas das ferramentas estudadas nesta disciplina. Colocamos nos exemplos apenas negócios ainda desconhecidos (pelo menos até esta data), mas que já decolaram seu projeto. E a inovação está intrínseca à criação/idealização do projeto, mas está também inserida em cada etapa de sua gestão, de seu desenvolvimento. Como já vimos, inovar é colocar em prática, fazer a ideia criativa se tornar útil. Temos muitas possibilidades de criar e muitas ferramentas para promover a criatividade nas pessoas, mas cabe lembrar que, além da criação, da idealização, precisamos de pessoas que concluam. Existe um termo que tem sido bastante utilizado e define bem esta falta de conclusão das ideias. As pessoas são criativas, mas tem se deparado com a falta de habilidade na "acabativa". E isto, muitas vezes, deve-se a falta de foco de metas bem estabelecidas ou de objetivos factíveis. Entretanto, no que diz respeito à finalização, é importante registrar que: [...] um encerramento de projeto é tanto uma fase como uma prática. As organizações têm uma tendência para gastar muito tempo iniciando os projetos e muito pouco tempo fechando. [...]. Como os recursos são sempre escassos, as pessoas são redistribuídas rapidamente para outros projetos, geralmente, sem que ninguém tenha tempo para fechar o último projeto e dar os créditos pela sua finalização (HIGHSMITH, 2012, p. 268-269). As pessoas envolvidas em cada projeto precisam receber seu reconhecimento em uma finalização de ação, para que cada vez mais o capital intelectual da empresa se fortaleça. A cada projeto é relevante que seja feita a finalização, mesmo que aquele projeto faça parte de um produto ainda em construção. “Fazer distinção entre projetos e produtos — finalizar projetos e obter reconhecimento e encerrá-los — é um aspecto importante, mas normalmente ignorado do bom gerenciamento de projeto ágil ou outro” (HIGHSMITH, 2012, p. 269). O gerenciamento de um projeto deve considerar como ponto central o seu objetivo e, em uma empresa, não deve se perder de vista a sua missão. Ou seja, manter sempre o foco! E mesmo que seja necessário alterar o trajeto, as ferramentas, ou as técnicas, que mantenhamos sempre nossa capacidade e habilidade de concluir, encerrar o que foi iniciado e realizar em etapas, para termos a noção e o sentimento de sucesso em uma empreitada. Deste modo, existe a possibilidade de trilharmos caminhos tais quais dos projetos e empresas que descrevemos aqui e também de tantas outras que estão em franco processo de expansão ou mesmo já atingiram patamares de sucesso muito altos. Anvançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi4/p%C3%A1gina-inicial/atividades Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação ATIVIDADES 1. Na descrição dos fatores relevantes para o processo de inovação, traz também o perfil de organizações que têm sua gestão estruturada para a inovação. Por qual motivo é importante para o processo de inovação o fator “Metodologia para Desenvolvimento de ideias inovadoras”? Assinale a alternativa correta: a) Recursos adequados são fatores essenciais à inovação. Limitação de meios e ferramentas podem travar a inovação e a realização do projeto. b) É a estratégia da organização que orienta os esforços de inovação. Se houver ausência ou fragilidade da estratégia, implicará na ausência de rumo. c) Um processo eficaz permite que todos conheçam a missão da organização e contribuam efetivamente para a melhoria contínua dos processos. d) O uso de ferramentas e da metodologia para apoiar o processo de inovação é fundamental para que o processo seja consistente e difundido na organização. e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 2. A Endeavor está formalizada juridicamente como associação sem fins lucrativos, sob o nome de Instituto Endeavor. É um projeto recente e não o encontramos em bibliografias impressas, só informações pelo site, no material institucional próprio e em artigos e revistas. Sobre a inovação nas atividades da Endeavor, é correto afirmar que: a) Promovemos estudos para entender e direcionar o ecossistema empreendedor no país. b) O compartilhamento do conhecimento por diversos meios e ferramentas, das pessoas, dos negócios e das relações. c) Tem como missão a geração e multiplicação de formas empreendedoras de alto impacto; com a intenção de tornar o mundo um lugar melhor para todos as pessoas, negócios e relações. d) Formalizam parcerias com empreendedores potenciais, auxiliando-os por meio de mentorias e acompanhamento, bem como o acesso a investidores. e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. https://sites.google.com/view/gdpi4/p�gina-inicial/atividades https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi4/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi4/p%C3%A1gina-inicial 3. Uma ExO comunica seu objetivo claramente em todos os seus meios, internos e externos. Cada indivíduo ou organização que se relacione com ela tem certeza de seu trajeto traçado, a sua causa. Qual das alternativas são atributos de uma ExO que pertencem a base IDEAS, de acordo com a organização Social Good Brasil (SBG)? a) Leveragedassets: não capitalizam em ativos (máquinas e ferramentas), fazem uso de recursos já disponíveis, otimizando o uso de recursos. b) Staff ondemand: os contratos são efetuados a partir das necessidades de cada projeto. c) Engajamento: trabalham sua escala de produto, de organização, com base no envolvimento de um grande número de pessoas na sua causa. d) Dashboards: eles controlam e monitoram, por meio de métricas, em tempo real, o crescimento da organização exponencial e permite a visualização destes resultados por todos na organização e social technologies, estas tecnologias tem o objetivo de facilitar o processo, sistematizando-o. e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta Resolução das atividades Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi4/p�gina-inicial/atividades https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi4/p%C3%A1gina-inicial/resumo Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação RESUMO Caro(a) aluno(a), chegamos ao fim desta unidade e deste curso, esperamos que tenham absorvido bem o conteúdo dele. Falamos bastante sobre os projetos inovadores. Convém reforçar que os projetos inovadores devem tera capacidade de solucionar um problema iminente e/ou um conflito. E para que o projeto seja bem-sucedido, é necessário ter muito claro os indicadores e promover o engajamento da equipe. Como tudo na vida evolui, a mentalidade organizacional se destaca pela grande mudança, usando com maestria os avanços tecnológicos, utilizando-se do que já existe na organização, tornando-as melhores e agregando valor ao seu produto e, por fim melhorar o que já existe. Referimo-nos, também, aos hackers , que “invadem” os sistemas e tentam aumentar a sua eficiência. Hoje, as empresas estão em busca de capital intelectual, da criatividade que acende as inovações, as novas propostas e aos novos projetos. A equipe como um todo passou a ser mais valorizada, assim os gestores tiveram que se ajustar e buscar novas habilidades para a exigência dessa nova fase de transformação. Não tem como não falar em compartilhamento de informações e de ideias nos projetos inovadores. Essa nova característica profissional fez com que surgissem empresas de todas as áreas e que, em busca de soluções, se empenhassem na busca do conhecimento, passando a investir mais em treinamento, para estimular a criatividade para os novos projetos. Também surgiram empresas que auxiliam e proporcionam o desenvolvimento de empreendedores, contribuindo inclusive com investimentos financeiros (investidores anjo, aceleradoras) e estruturais (incubadoras). E isso acontece em nível mundial. No exemplo dado, a TED atua em várias partes do mundo, realizando grandes eventos, como em Vancouver e em Edimburgo. Além disso, citado as empresas que começaram, apenas, com uma ideia na cabeça e que hoje estão consolidadas e em contínuo crescimento, graças a todos esses fatores comentados aqui e, principalmente, a uma eficiente gestão de projetos. Mas todos eles com algo em comum: o foco na inovação! Estamos certos de que, embora haja muitos produtos inovadores e grandes empresas neste segmento, precisaremos de tantos outros projetos criativos, pois as mudanças não param de acontecer e soluções serão sempre necessárias. Acreditamos que entre nós, com certeza, existe algum futuro empreendedor com uma boa ideia, uma inovação que trará mudanças! E que este estudo seja de grande valia quando este momento chegar! Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi4/p�gina-inicial/resumo https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi4/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi4/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi4/p%C3%A1gina-inicial/eu-indico Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação Material Complementar Leitura A economia dos desajustados: alternativas informais para um mundo em crise Autor: Alexa CLAY e Kyra Maya PHILLIPS Editora : Figurati Sinopse : em todo o mundo, sejam em cidadezinhas, sejam em metrópoles, existem desajustados atuando de modo mais criativo do que algumas das maiores empresas do mundo, desenvolvendo soluções para desafios que os negócios tradicionais não conseguem nem tocar. Habilidosos e dinâmicos, inquietos e astutos, são favelados, dissidentes, foras da lei, gente "fora da caixa" a quem este livro dá voz. Estes desajustados inovadores habitam um mundo diferente, um mundo que, segundo a sabedoria convencional, não deveria ter nada a ver com os principais mercados. Contudo, longe de serem depravados que representam uma ameaça a nossa estabilidade socioeconômica, são pioneiros em novos modos de pensar e operar, estabelecendo práticas mais eficazes que podemos todos aprender e aplicar nos mercados formais. Comentário : um olhar diferenciado sobre a criação, o mercado e as posturas. Na Web Entre as ferramentas que conhecemos, grande parte delas passa pela integração, engajamento e colaboração na criação de soluções. Muitas empresas têm adotado o modelo de parceria Collab (cocriação) para o processo de criação de produtos e serviços. Acesse Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi4/p�gina-inicial/eu-indico https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi4/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi4/p%C3%A1gina-inicial https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.linkedin.com%2Fpulse%2Fo-manifesto-da-co-cria%25C3%25A7%25C3%25A3o-%2520-evelyne-pretti-rodrigues%3Ftrk%3Deml-email_feed_ecosystem_digest_01-recommended_articles-4-Unknown%26midToken%3DAQFcBx5Vp5YANw%26fromEmail%3DfromEmail%26ut%3D2KZmgpvyBWn801r%253E.&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2mgAB_Q-GjXpBbrPcZ4d4- https://sites.google.com/view/gdpi4/p%C3%A1gina-inicial/refer%C3%AAncias Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação REFERÊNCIAS CLAY, A.; PHILLIPS, K. M. A Economia dos Desajustados: alternativas informais para um mundo em crise. Trad. Caio Pereira. São Paulo: Figurati, 2015. CONTADOR, C. R. Projetos Sociais: benefícios e custos sociais; valor dos recursos naturais; impacto ambiental; externalidades. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2014. HIGHSMITH, J. Gerenciamento Ágil de Projetos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2012. MARANHÃO, M.; MACIEIRA, M. E. B. O processo nosso de cada dia: modelagem de processos de trabalho. 2 ed. - Rio de Janeiro: Qualitymark, 2010. SOTILLE, M. A.; MENEZES, L. C. de M.; XAVIER, L. F. da S.; PEREIRA, M. L. S. Gerenciamento do escopo em projetos. 9. ed. Rio de Janeiro. Editora FGV, 2014. REFERÊNCIAS ON-LINE ¹ Em: <http://socialgoodbrasil.org.br/2017/organizacoes-exponenciais-por-que-elas-sao-10-vezes-melhores-mais-rapidas-e-mais- baratas>. Acesso em: 6 dez. 2018. ² Em: < https://www.ted.com/>. Acesso em: 6 dez. 2017. ³ Em: < https://institutoendeaor.wordpress.com/about/>. Acesso em: 6 dez. 2017. ⁴ Em: <https://endeavor.org.br/?s=day+1>. Acesso em: 7 dez. 2017. ⁵ Em: <https://endeavor.org.br/day1-day1-como-nasceu-o-principal-evento-de-inspiracao-para-empreendedores-brasil/>. Acesso em: 7 dez. 2017. ⁶ Em: <http://www.scaleupendeavor.org.br/>. Acesso em. 7 dez. 2017. ⁷ Em: <http://www.uel.br/grupo-estudo/processoscivilizadores/portugues/sitesanais/anais9/ artigos/workshop/art19.pdf>. Acesso em: 7 dez. 2017. ⁸ Em: <https://www.enercred.com.br/quem-somos.html>. Acesso em: 7 dez. 2017. ⁹ Em: <https://www.trocafone.com/sobre-a-trocafone>. Acesso em: 7 nov. 2017. Em: <https://cargox.com.br>. Acesso em: 7 dez. 2017 10 Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi4/p�gina-inicial/refer�ncias https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi4/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi4/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi4/p%C3%A1gina-inicial/aprofundando Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação APROFUNDANDO Quando tratamos de projetos inovadores, discutimos sobre as ferramentas de manipulação e gestão destas propostas, sobre o conhecimento que está embutido no processo, sobre o capital intelectual que movimenta os resultados, sobre a cultura organizacional tão importante para o posicionamento da empresa no mercado e sobre tantos outros fatores relevantes que interferem no processo de consolidação de um projeto inovador. Conversamos também sobre alguns exemplos práticos de empresas e negócios que tem se orientado para a inovação e já nascem direcionadas para propor soluções sobre velhos (ou novos) problemas. E o que todos estes projetos e propostas têm em comum, além de métodos, ferramentas, técnicas e sua capacidade de inovar, é a alteração de objetivo. As empresas têm se organizado para atender para além das metas lucrativas, mas também os propósitos organizacionais, visando a promover impacto no meio em que estão inseridas, ou onde atuam. O impacto que as organizações causam na sociedade passa a fazer parte da sua marca, da sua cadeia de valor agregado. Quanto melhores os resultados sociais e ambientais que elas promovem, melhor sua imagem junto à sociedade.Este posicionamento vai muito além do movimento de certificação da responsabilidade social, iniciado há cerca de duas décadas no Brasil. A postura se alia à própria cultura da organização, composta por pessoas éticas e comprometidas em toda a sua hierarquia de gestão e operação. Isto faz empresa, organização, associação, ou órgão público capaz de avaliar os impactos gerados pelos negócios que estabelece, serviços que oferta e itens que produz. A grande questão que o impacto levanta no mundo corporativo é: quais os resultados que meu serviço/produto gera na comunidade onde ele é produzido, ou comercializado? Levantando outros questionamentos: sou responsável por toda a cadeia de produção, utilização e destinação após o descarte? Quanto gera de problemas sociais e/ou ambientais? Tenho feito uso de instrumentos de gestão adequados para prevenir e/ou remediar os impactos negativos que produzo? Acompanho periodicamente o impacto que produzo? As minhas decisões levam em conta todos os interessados? Ainda há um número pequeno de empresas que tem voltado seu olhar para o impacto que produz na sociedade e no meio ambiente, mas é uma cultura que precisa ser fomentada para assegurar direitos humanos essenciais, de garantia da sobrevivência à gerações futuras (humana, animal, vegetal, mineral). Existem vários movimentos no meio empresarial, com o objetivo de envolver as organizações na busca por soluções à demandas sociais (geradas pela ação das organizações, ou por condições externas). Entre eles, o movimento das Cidades Sustentáveis e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) agenda 2030. https://sites.google.com/view/gdpi4/p�gina-inicial/aprofundando https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi4/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi4/p%C3%A1gina-inicial Inclusive de uma oferta recente, promoveu a possibilidade de linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) destinada a negócios de impacto socioambiental por meio da Linha de Investimento Social de Empresas (Linha ISE). As propostas apresentadas refletiram significativa melhora na qualidade de vida das comunidades dos entornos das empresas, fazendo uso de poucos recursos, uma vez que aproveita em muito o ativo organizacional. Este alinhamento das empresas, com as demandas sociais geram, em sua estratégia de trabalho e mercado, uma possibilidade intensa de articulação com as políticas públicas, e de oferta de soluções sem a aplicação direta de recursos da administração pública. Trata-se do envolvimento da sociedade, das organizações, do mercado, da esfera governamental e toda a população em prol do coletivo, assegurando o direito à vida futura. Negócios de Impacto são novos modelos de negócios que nascem com um propósito social, embora visem a lucratividade (geram receita própria). Muitos deles estão se constituindo nas bases de um novo sistema econômico, chamado capitalismo consciente. Estes novos modelos preveem a responsabilidade da empresa sobre todas as etapas/fases do produto/serviço, desde a matéria- prima até o destino de seu descarte final, após se tornar obsoleto, reduzindo o impacto ambiental da destinação inadequada. Inovação nos projetos postos no mercado, inovação nas formas de conduzir os negócios e dos meios e métodos de produção e utilização do tempo e dos produtos e serviços. O mundo pede por novas formas de gestão de todos os ativos que envolvem uma empresa, seja ela de que natureza for. PARABÉNS! Você aprofundou ainda mais seus estudos! Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi4/p�gina-inicial/aprofundando https://getfireshot.com https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fsites.google.com%2Fview%2Fexpedienteunicesumar%2Fp%25C3%25A1gina-inicial&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw086V6F5xmP9H59FzTAbq6f Página inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação EDITORIAL DIREÇÃO UNICESUMAR Reitor Wilson de Matos Silva Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação a Distância; CATARINO , Natália Franzon ; CURI , Silviane Del Conte. Gestão de Projetos Inovadores . Natália Franzon Catarino; Silviane Del Conte Curi. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2021. 33 p. “Pós-graduação Universo - EaD”. 1. Inovação 2. Projetos. 3. EaD. I. Título. https://sites.google.com/view/gdpi4/p�gina-inicial/editorial https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi4/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/view/gdpi4/p%C3%A1gina-inicial CDD - 22 ed. 658 CIP - NBR 12899 - AACR/2 Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar Diretoria de Design Educacional Equipe Produção de Materiais Fotos : Shutterstock NEAD - Núcleo de Educação a Distância Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360 Diretoria Executiva Pedagógica Janes Fidelis Tomelin Diretoria Operacional de Ensino Kátia Coelho Diretoria de Planejamento de Ensino Fabrício Lazilha Head de Planejamento de Ensino Camilla Cocchia Gerência de Projetos Especiais Daniel F. Hey Supervisão do Núcleo de Produção de Materiais Nádila de Almeida Toledo Projeto Gráfico Thayla Guimarães Qualidade Textual Felipe Veiga da Fonseca Editoração Ellen Jeane da Silva Ilustração Bruno Pardinho / Marcelo Goto Retornar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/view/gdpi4/p�gina-inicial/editorial https://getfireshot.com https://sites.google.com/view/gdpi4/p%C3%A1gina-inicial