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Psicologia Aplicada à Saúde

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Renata Santos

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Prévia do material em texto

CRISTINA ABRANTES 
E JULIA LEME 
Autoria
PSICOLOGIA 
APLICADA À 
SAÚDE
PSICOLOGIA 
APLICADA À 
SAÚDE
© Universidade Positivo 2019
Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 – Campo Comprido 
Curitiba-PR – CEP 81280-330
*Todos os gráficos, tabelas e esquemas são creditados à autoria, salvo quando indicada a referência.
Informamos que é de inteira responsabilidade da autoria a emissão de conceitos. 
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem autorização. 
A violação dos direitos autorais é crime estabelecido pela Lei n.º 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.
Imagens de ícones/capa: © Shutterstock
Presidente da Divisão de Ensino 
Reitor
Pró-Reitor 
Coordenação Geral de EAD
Coordenação de Metodologia e Tecnologia
Autoria
Parecerista
Supervisão Editorial
Projeto Gráfico e Capa
Prof. Paulo Arns da Cunha
Prof. José Pio Martins
Prof. Carlos Longo
Prof. Everton Renaud
Profa. Roberta Galon Silva
Profa. Cristina Gonçalves de Abrantes
Profa. Julia Severi Leme Fonseca
Profa. Fabiana Sekiguchi
Felipe Guedes Antunes
DP Content
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Biblioteca da Universidade Positivo – Curitiba – PR
DADOS DO FORNECEDOR
Análise de Qualidade, Edição de Texto, Design Instrucional, 
Edição de Arte, Diagramação, Design Gráfico e Revisão.
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 2
Caro aluno,
A metodologia da Universidade Positivo tem por objetivo a aprendizagem e a comu-
nicação bidirecional entre os atores educacionais. Para que os objetivos propostos se-
jam alcançados, você conta com um percurso de aprendizagem que busca direcionar a 
construção de seu conhecimento por meio da leitura, da contextualização prática e das 
atividades individuais e colaborativas. 
A proposta pedagógica da Universidade Positivo é baseada em uma metodologia dia-
lógica de trabalho que objetiva:
valorizar suas
experiências;
incentivar a 
construção e a 
reconstrução do
conhecimento;
estimular a
pesquisa;
oportunizar a 
refl exão teórica 
e aplicação 
consciente dos 
temas abordados.
Compreenda seu livro
Metodologia
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 3
Compreenda seu livro
Metodologia
Com base nessa metodologia, o livro apresenta a seguinte estrutura:
PERGUNTA NORTEADORA
Ao fi nal do Contextualizando o cená-
rio, consta uma pergunta que esti-
mulará sua refl exão sobre o cenário 
apresentado, com foco no desenvol-
vimento da sua capacidade de análi-
se crítica.
TÓPICOS QUE SERÃO ESTUDADOS
Descrição dos conteúdos que 
serão estudados no capítulo.
BOXES
São caixas em destaque que podem 
apresentar uma citação, indicações 
de leitura, de fi lme, apresentação de 
um contexto, dicas, curiosidades etc.
RECAPITULANDO
É o fechamento do capítulo. Visa 
sintetizar o que foi abordado, reto-
mando os objetivos do capítulo, a 
pergunta norteadora e fornecendo 
um direcionamento sobre os ques-
tionamentos feitos no decorrer do 
conteúdo.
PAUSA PARA REFLETIR
São perguntas que o instigam a 
refl etir sobre algum ponto 
estudado no capítulo.
CONTEXTUALIZANDO O CENÁRIO
Contextualização do tema que será 
estudado no capítulo, como um 
cenário que o oriente a respeito do 
assunto, relacionando teoria e prática.
OBJETIVOS DO CAPÍTULO
Indicam o que se espera que você 
aprenda ao fi nal do estudo do ca-
pítulo, baseados nas necessidades 
de aprendizagem do seu curso.
PROPOSTA DE ATIVIDADE
Sugestão de atividade para que você 
desenvolva sua autonomia e siste-
matize o que aprendeu no capítulo. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
São todas as fontes utilizadas no 
capítulo, incluindo as fontes mencio-
nadas nos boxes, adequadas 
ao Projeto Pedagógico do curso.
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 4
Boxes
AFIRMAÇÃO
Citações e afi rmativas pronunciadas por teóricos de relevância na área de estudo. 
ASSISTA
Indicação de fi lmes, vídeos ou similares que trazem informações complementares 
ou aprofundadas sobre o conteúdo estudado.
BIOGRAFIA
Dados essenciais e pertinentes sobre a vida de uma determinada pessoa 
relevante para o estudo do conteúdo abordado.
CONTEXTO
Dados que retratam onde e quando aconteceu determinado fato; demonstra-se 
a situação histórica do assunto.
CURIOSIDADE
Informação que revela algo desconhecido e interessante sobre o assunto tratado.
DICA
Um detalhe específi co da informação, um breve conselho, um alerta, uma 
informação privilegiada sobre o conteúdo trabalhado.
ESCLARECIMENTO
Explicação, elucidação sobre uma palavra ou expressão específi ca da área de 
conhecimento trabalhada.
EXEMPLO
Informação que retrata de forma objetiva determinado assunto.
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 5
Sumário
Capítulo 1 - A Psicologia aplicada à saúde
Objetivos do capítulo ....................................................................................................15
Contextualizando o cenário ..........................................................................................16
1.1 A Psicologia aplicada à saúde ................................................................................... 17
1.1.1 Introdução à Psicologia ..............................................................................................................................17
1.1.2 Fundamentos da Psicologia ........................................................................................................................23
1.1.3 Relação da Psicologia com outras ciências .............................................................................................25
1.1.2 Psicologia da Saúde e Psicologia hospitalar ...........................................................................................26
1.2 Psicologia Clínica ................................................................................................... 28
1.2.1 Objeto e métodos ........................................................................................................................................28
1.2.2 Abordagens psicológicas ............................................................................................................................29
1.3 Amplitude e aplicação da Psicologia da Saúde ........................................................ 33
1.3.1 Promoção, prevenção e reabilitação em saúde ......................................................................................35
1.2.2 O cuidado em saúde ....................................................................................................................................37
Proposta de Atividade .................................................................................................. 38
Recapitulando ............................................................................................................. 38
Referências bibliográfi cas ...........................................................................................40
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 7
Sumário
Capítulo 2 - A Psicologia e as relações de trabalho em saúde
Objetivos do capítulo ....................................................................................................41
Contextualizando o cenário ......................................................................................... 42
2.1 A comunicação em saúde ........................................................................................ 43
2.1.1 Comunicação entre pacientes, familiares e profi ssionais da saúde ...................................................45
2.1.2 Comunicação de notícias difíceis ..............................................................................................................49
2.1.3 Comunicação terapêutica .........................................................................................................................52
2.2 O trabalho em equipe ............................................................................................. 53
2.2.1 A multidisciplinaridade ..............................................................................................................................542.2.2 A interdisciplinaridade ...............................................................................................................................54
2.2.3 A transdisciplinaridade ..............................................................................................................................55
2.3 Relacionamento interpessoal .................................................................................57
2.3.1 Empatia .........................................................................................................................................................57
2.3.2 Assertividade ...............................................................................................................................................58
2.3.3 Ética ...............................................................................................................................................................61
Proposta de Atividade .................................................................................................. 63
Recapitulando ............................................................................................................. 63
Referências bibliográfi cas ........................................................................................... 65
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 8
Sumário
Capítulo 3 - A Psicologia e o desenvolvimento humano
Objetivos do capítulo ....................................................................................................67
Contextualizando o cenário ......................................................................................... 68
3.1 O estudo do desenvolvimento humano ....................................................................69
3.1.1 Conceito de desenvolvimento humano.....................................................................................................69
3.1.2 Fatores determinantes no processo de desenvolvimento humano .......................................................70
3.1.3 Comportamento ..........................................................................................................................................74
3.2 Ciclo do desenvolvimento humano ..........................................................................76
3.2.1 Infância ......................................................................................................................................................... 77
3.2.2 Adolescência ................................................................................................................................................84
3.2.3 Vida adulta ...................................................................................................................................................87
3.2.4 Velhice ..........................................................................................................................................................91
3.3 O processo de adoecimento ...................................................................................95
3.3.1 Conceito de saúde .......................................................................................................................................95
3.3.2 Aspectos psicossociais do processo saúde/doença ...............................................................................97
Proposta de Atividade .................................................................................................100
Recapitulando ............................................................................................................100
Referências bibliográfi cas .......................................................................................... 101
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 9
Sumário
Capítulo 4 - A Psicologia e a Tanatologia
Objetivo do capítulo....................................................................................................102
Contextualizando o cenário ........................................................................................103
4.1 Tanatologia ...........................................................................................................104
4.1.1 Conceito de Tanatologia .......................................................................................................................... 104
4.1.2 Área de conhecimento e aplicação ........................................................................................................ 104
4.1.3 Temas em Tanatologia.............................................................................................................................. 105
4.2 Dor e sofrimento ................................................................................................... 107
4.2.1 Conceito de dor .........................................................................................................................................107
4.2.2 Sofrimento humano ................................................................................................................................. 109
4.2.3 Espiritualidade no contexto da saúde ................................................................................................... 110
4.2.4 Cuidados paliativos e cuidados no fi m da vida .................................................................................... 111
4.3 A morte e o morrer .................................................................................................113
4.3.1 Conceito de morte .................................................................................................................................... 113
4.3.2 Perspectivas da morte na infância, adolescência, fase adulta e velhice .......................................... 114
4.3.3 Educação para a morte ............................................................................................................................117
4.4 Perdas e luto ..........................................................................................................118
4.4.1 Estudos sobre o luto ................................................................................................................................ 119
4.4.2 Cuidados com as pessoas enlutadas ..................................................................................................... 121
4.4.3 Comportamentos autodestrutivos ......................................................................................................... 122
4.4.4 Suicídio ...................................................................................................................................................... 124
Proposta de Atividade ................................................................................................. 127
Recapitulando ............................................................................................................128
Referências bibliográfi cas ..........................................................................................129
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 10
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 11
APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO
Bem-vindos à disciplina de Psicologia Aplicada à Saúde. Aqui, mostraremos que exis-
tem diferentes jeitos de se debruçar e pensar sobre essa vasta ciência.
Quando ela “conversa” com a saúde, surgem uma série de especifi cidades no que diz 
respeito ao cuidado e à promoção da saúde mental.
Há muita coisa para pensarmos, como: quais são os cuidados necessários com os 
pacientes? E com os familiares? E com a equipe? Como usar de ética, assertividade e em-
patia nesses ambientes?
E o ser humano, como ele se desenvolve? O que engloba os processos de saúde e 
doença? Se me refi ro à enfermidade, necessariamente estou falando em dor e sofrimen-
to? Uma vida saudável está isenta de sofrimentos? Se sofremos em relacionamentos, por 
que isso não ocorreria na nossa relação com a alimentação?
Para além dador, como compreender a morte? Como cada um de nós pode lidar com 
uma temática que ainda é vista como um tabu?
Neste material, você vai se deparar com essas e outras questões, que suscitarão refl e-
xões sobre a beleza da complexidade humana, reunida em emaranhados de conteúdos 
psíquicos e socioambientais.
Esperamos que vocês embarquem conosco nesse mundo e permitam ser provocados 
por dúvidas sobre aspectos que, até agora, pareciam intocáveis.
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 12
A autora 
“Dedico este trabalho à minha família 
e ao Daniel, que sempre me apoiaram 
em minhas estradas pessoais e 
profi ssionais; à Julia e nossa equipe 
pela incrível parceria desde o início.”
A Professora Cristina Gonçalves de Abran-
tes é especialista em Orientação Profi s-
sional e de Carreira pela USP e graduada 
em Psicologia pelo Mackenzie. Atua como 
psicóloga clínica, já ministrou aulas de de-
senvolvimento cognitivo e socioemocional 
e trabalhou em ambulatório de hospital 
público.
 
Currículo Lattes:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatex-
tual/visualizacv.do?id=K8728819J6
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 13
A autora 
“Dedico este trabalho aos alunos em 
formação; ao meu marido, que sempre 
me apoia e estimula no enfrentamento 
de novos desafi os; à Cristina e nossa 
equipe de trabalho pela parceria e 
sintonia incomparáveis.”
A Professora Julia Severi Leme Fonseca é 
especialista em Psicologia Clínica pelo CE-
FAS (Campinas) e em Orientação Profi s-
sional e de Carreira pela USP. É graduada 
em Psicologia pela Unesp de Bauru. Atua 
como psicóloga clínica.
 
Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/5982760818787158
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 14
 
Objetivo do capítulo
Compreender a Psicologia como ciência, 
conhecer seu objeto, seus métodos e 
sua aplicação na saúde. 
A PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE
• Introdução à Psicologia
• Fundamentos da Psicologia
• Relação da Psicologia com outras 
ciências
• Psicologia da Saúde e Psicologia 
hospitalar
PSICOLOGIA CLÍNICA
• Objeto e métodos
• Abordagens psicológicas
AMPLITUDE E APLICAÇÃO DA 
PSICOLOGIA NA SAÚDE
• Campo de atuação
• Promoção, prevenção e reabilitação 
em saúde
• O cuidado em saúde
TÓPICOS DE ESTUDO
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 15
A Psicologia surgiu pela primeira vez na Filosofi a grega, na tentativa de ser estudar a in-
terioridade humana. A razão, as ideias e o ambiente chamavam atenção dos primeiros 
pensadores.
Muitos aspectos avançaram e se transformaram até os tempos de hoje. Áreas de espe-
cialização foram criadas para nos aprofundarmos nessas temáticas.
Os processos de saúde e doença não poderiam ser deixados de fora. Afi nal, eles reque-
rem atenção especial em pesquisa e intervenção.
Pensando nisso, pergunta-se: como a Psicologia pode contribuir para a sociedade no 
que diz respeito aos processos de saúde e doença?
Contextualizando o cenário
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 16
A Psicologia aplicada à saúde1.1
A Psicologia Aplicada à Saúde é uma especialidade da área da Psicologia que busca com-
preender as questões relativas à saúde física e psíquica humana. Tem por objetivo instru-
mentalizar o desenvolvimento e preservação da saúde, tanto na prevenção quanto na cura das 
enfermidades, bem como na investigação de causas e diagnósticos das doenças e na melhoria 
da qualidade das políticas públicas de saúde do sistema nacional.
Para isso, a visão de ser humano é integral, não havendo dissociação entre a mente e o or-
ganismo. Há nessa área uma integração total dos aspectos psíquicos, físicos e sociais para se 
pensar no processo de cura da enfermidade. 
Os profi ssionais dessa área têm a responsabilidade de criar mecanismos que promovam o 
bem-estar da saúde da sociedade, prevenindo patologias e as atenuando. Também preparam 
o grupo social para que ele esteja disposto a aceitar, respeitar e compreender aquelas doen-
ças que não podem ser evitadas. Desse modo, esta disciplina se interliga à Psicologia social, à 
comunitária, à organizacional, à hospitalar, entre outras.
Introdução à Psicologia 1.1.1
 A Psicologia é a ciência que estuda a mente e o comportamento humano. Ela busca 
compreender as interações das pessoas com o seu ambiente e os seres humanos em seus 
processos psíquicos e mentais (percepção, linguagem, inteligência, criatividade, motivações, 
memória, emoções, etc.). 
Figura 1. Símbolo da Psicologia. Fonte: GRATISPNG. Acesso em: 22/03/2019.
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 17
Essas questões constituem a subjetividade. Esta seria a construção que cada pessoa vai 
formando conforme se desenvolve e vivencia experiências socioculturais. Seria, então, a ma-
neira de sentir, pensar, sonhar, amar e fazer de cada um; o que constitui o jeito de ser de cada 
indivíduo.
É importante ressaltar que as pessoas não nascem com sua subjetividade formada e com-
pleta, mas que ela é construída e transformada aos poucos a partir de suas vivências. Afi nal, 
quando se cria e se transforma o mundo externo, constrói-se e transforma a si próprio.
Vale lembrar que a subjetividade se pauta por uma individualidade, ou seja, a unicidade, 
os comportamentos únicos em cada pessoa. Já a personalidade se pauta em um repertório 
de comportamentos que uma pessoa tem e outras também. Nesse caso, existem semelhanças 
de comportamentos médios emitidos por um grupo de indivíduos. Esse conjunto de compor-
tamentos que podem se repetir em várias pessoas. 
CURIOSIDADE:
O termo Psicologia vem do grego psyché, que signifi ca alma, e de lógos, que signifi ca 
razão. Portanto, Psicologia signifi ca estudo da alma. A alma era concebida como a 
parte imaterial do ser humano e abarcaria o pensamento, os sentimentos, o desejo, 
a sensação e a percepção.
. A alma era concebida como a 
, que signifi ca 
. A alma era concebida como a . A alma era concebida como a 
parte imaterial do ser humano e abarcaria o pensamento, os sentimentos, o desejo, 
, que signifi ca 
. A alma era concebida como a 
, que signifi ca 
. A alma era concebida como a 
parte imaterial do ser humano e abarcaria o pensamento, os sentimentos, o desejo, 
, que signifi ca 
. A alma era concebida como a 
Objetivo básico do psicólogo
Promover a saúde mental do ser humano por meio do respeito à dignidade e integridade, 
proporcionando condições satisfatórias de vida na sociedade. 
Atribuições do psicólogo
• Analisar e estudar os processos intra e interpessoais, possibilitando a compreensão do 
comportamento humano tanto individual quanto em grupo;
• Aplicar conhecimentos teóricos e técnicos da Psicologia, com o objetivo de identifi car e in-
tervir em questões determinantes das pessoas e da sociedade, visando à promoção de saúde 
mental. Utiliza-se de caminhos relacionais, pessoais, familiares e sociais, vinculando-as tam-
bém a condições políticas, históricas e culturais;
• Analisar como os fatores hereditários, ambientais e psicossociais infl uenciam os sujeitos 
em seu funcionamento intrapsíquico e nas suas relações sociais;
• Prevenir e tratar distúrbios psíquicos, atuando para favorecer um amplo desenvolvimento 
psicossocial;
• Elaborar e aplicar técnicas de avaliação psicológica, com práticas metodológicas específi -
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 18
cas, para conhecimento dos processos intrapsíquicos e das relações interpessoais. Deve enca-
minhar a atendimentos apropriados, conforme a necessidade;
• Formular hipóteses e sua comprovação experimental, observando a realidade e efetivan-
do experiências para obter elementos relevantes ao estudo dos processos mentais e compor-
tamentais.
Áreas de atuação do psicólogo
• Clínica - atua na área específica da saúde, colaborando para a compreensão dos proces-
sos intra e interpessoais, utilizando enfoque preventivo ou de tratamento. Realiza pesquisa, 
diagnóstico, acompanhamento psicológico e intervenção psicoterápica individual ou em grupo;
• Trabalho - atua onde quer que se deem as relações de trabalho nas organizações sociais 
formaisou informais, visando a aplicação do conhecimento da Psicologia para a compreensão, 
intervenção e desenvolvimento das relações e dos processos intra e interpessoais;
• Trânsito - atuar com os processos psicossociais, psicológicos e psicofísicos das pessoas in-
seridas em um contexto de trânsito. Investiga participantes, contextos e lugares, construindo 
conhecimento que serve para aplicação prática e teórica e avalia características e personalida-
de sob esse contexto;
• Educacional - colabora para a compreensão e para a mudança do comportamento de 
educadores e educandos, no processo de ensino-aprendizagem, nas relações interpessoais e 
nos processos intrapessoais, referindo-se sempre às dimensões política, econômica, social e 
cultural. Também realiza pesquisa, diagnóstico e intervenção psicopedagógica individual ou 
em grupo, e participa da elaboração de planos e políticas para promover a qualidade, a valori-
zação e a democratização do ensino;
• Jurídico - atua no âmbito da Justiça, colaborando no planejamento e na execução de po-
líticas de cidadania, direitos humanos e prevenção da violência. Contribui para formulação, 
revisões e interpretação das leis;
• Esporte - atua sobre os fatores psicológicos que influenciam o desempenho físico e com-
preende como a participação nessas atividades afeta o desenvolvimento emocional, a saúde e 
o bem-estar dos profissionais nesse ambiente;
• Social - analisa o sujeito por uma perspectiva histórica, considerando a permanente inte-
gração entre o indivíduo e o social. Nesse sentido, operar como psicólogo social significa de-
senvolver um trabalho a partir dessa perspectiva de homem e sociedade, possibilitando atuar 
em qualquer área da Psicologia;
• Saúde - atua na promoção e manutenção da saúde, bem como na prevenção e tratamento 
da patologia, na identificação da etiologia, do diagnóstico, e do aperfeiçoamento do sistema de 
política da saúde.
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 19
Ciência x senso comum
Senso comum: o tipo de conhecimento que se acumula no nosso cotidiano é chamado de 
senso comum. A sabedoria cotidiana produz certas teorias – como uma professora que sabe 
que deve recompensar a boa disciplina de seu pequeno aluno, pois isso tende a aumentar a 
frequência de comportamento obediente. 
Por esse motivo, pode-se entender que esse tipo de conhecimento é intuitivo e espontâneo. 
Ele costuma ser construído por tentativas e erros. O senso comum percorre um caminho que 
vai do hábito à tradição, que passa de geração para geração. 
Quando ouvimos expressões como “cara paranoico”, “moça louca”, ou “criança hiperativa”, 
isso expressa a comunicação do senso comum acerca do comportamento humano. Isso não 
querer dizer que corresponda à forma científica de se construir o conhecimento. Esses termos 
podem até ser da Psicologia científica, mas são usados sem a preocupação de definir as palavras.
Ciência: mas, afinal, o que é essa tal de ciência? Ela é um conjunto de conhecimentos sobre 
partes da realidade e fatos que são, necessariamente, obtidos por meio de metodologia científica.
Para se produzir Psicologia como ciência, requer utilizar de forma sistematizada o conheci-
mento metodológico, de forma que seja experimentado, testado e comprovado por meio de 
uma linguagem precisa e rigorosa. Portanto, o conhecimento não deve estar embasado em 
achismos ou observações superficiais. A ciência permite que o saber seja transmitido, verifica-
do, utilizado e desenvolvido.
Dessa forma, a Psicologia deve contribuir para a produção do conhecimento científico atra-
vés de observação, descrição e análise dos processos comportamentais.
Com métodos e técnicas específicas, utiliza entrevistas estruturadas, avaliações psicoló-
gicas, técnicas de terapia, dentre outras, obtidas de maneiras programadas, sistemáticas e 
controladas, para que se permita a verificação da validade da ciência e a reprodução da expe-
riência. Como um saber científico, sabe-se que um novo conhecimento é produzido a partir de 
outro anteriormente desenvolvido. Negam-se, reafirmam-se e descobrem-se novos aspectos.
Umas das particularidades da Psicologia é que a concepção de ser humano que o profissional 
traz consigo mesmo “contamina” inevitavelmente a sua pesquisa em Psicologia. Isso quer dizer 
que, em certa medida, há uma mistura entre o cientista e objeto a ser pesquisado.
Visões de homem
Defende-se que o mais adequado para essa ciência é o termo “psicologias”. Isso acontece 
pelo fato de estudarmos esses fenômenos das mais diversas formas. Conforme a definição de 
ser humano adotada, teremos uma concepção de objeto da Psicologia que combine com ela.
Veja, na Tabela 1, algumas dessas visões pelas quais as psicologias compreendem o ser hu-
mano: 
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 20
Tabela 1. Diferentes visões de indivíduo
VISÃO DETERMINISTA
Abstrato, com características definidas e que não 
mudam, a despeito das condições sociais a que 
esteja submetido.
VISÃO ROUSSEAUNIANA Puro e que foi corrompido pela sociedade.
VISÃO SOCIO-HISTÓRICA Datado, determinado pelas condições históricas e 
sociais que o cercam.
VISÃO ANALÍTICO-COMPORTAMENTAL Influencia e é influenciado pelo seu meio.
Psicologia e Psiquiatria 
Psiquiatria: a Psiquiatria é uma especialidade médica que se destina ao estudo e ao trata-
mento de patologias mentais. O profissional psiquiatra cursou a faculdade de Medicina e se 
especializou em Psiquiatria. Dentre suas funções, estão previstas o diagnóstico, o tratamento 
medicamentoso (de forma exclusiva), a prevenção e a reabilitação das mais variadas doenças 
mentais. Exemplos desse tipo de quadro são: a depressão, a esquizofrenia e a bipolaridade. 
O modelo biomédico, no qual os psiquiatras se baseiam, detém uma visão cartesiana do 
mundo. A visão cartesiana consiste na ideia de que o mundo podia ser comparado a uma 
máquina, e que o conhecimento do universo passaria assim pelo conhecimento detalhado do 
funcionamento de tal máquina. Por essa perspectiva, o que importa são os fenômenos obser-
váveis – ou seja, o corpo –, ficando, assim, o homem centrado em seus aspectos biológicos e 
processos biológicos e físico-químicos. 
Sob essa perspectiva, a doença seria um defeito mecânico localizado em uma máquina físi-
ca e bioquímica. Esse defeito pode ser reparado por meios físicos (como é o caso da cirurgia) 
ou químicos (com o uso de medicações, por exemplo). Logo, a parte doente pode ser tratada 
isoladamente de todo o resto do corpo. 
Psicologia: o psicólogo cursou a faculdade de Psicologia, que não adota o modelo biomé-
dico para a compreensão do ser humano, e sim por seu aspecto biopsicossocial. Todas as 
pessoas sofrem influências biológicas, psicológicas e sociais, de forma que todos se interligam, 
mas não se sobrepõem uns aos outros. 
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 21
Figura 2. Infl uências que o indivíduo sofre. 
O ser humano é determinado por aspectos orgânicos, como genéticos e fi siológicos, por 
sua própria percepção e por experiências próprias (ações, pensamentos e sentimentos) conso-
lidadas no mundo (interação com grupos familiares, institucionais sociais e culturais).
CURIOSIDADE:
Muitas áreas são importantes para a análise do comportamento humano. Por 
exemplo: afetiva, biológica (doenças), familiar, conjugal, sexual, ambiente cultural, 
interpessoal, amizades, trabalho, lazer, social, questões morais, escolar, religiosa, 
regras sociais e hábitos.
exemplo: afetiva, biológica (doenças), familiar, conjugal, sexual, ambiente cultural, 
Muitas áreas são importantes para a análise do comportamento humano. Por 
exemplo: afetiva, biológica (doenças), familiar, conjugal, sexual, ambiente cultural, 
interpessoal, amizades, trabalho, lazer, social, questões morais, escolar, religiosa, 
Muitas áreas são importantes para a análise do comportamento humano. Por 
exemplo: afetiva, biológica (doenças), familiar, conjugal, sexual, ambiente cultural, 
Muitas áreas são importantes para a análisedo comportamento humano. Por 
exemplo: afetiva, biológica (doenças), familiar, conjugal, sexual, ambiente cultural, 
interpessoal, amizades, trabalho, lazer, social, questões morais, escolar, religiosa, 
Muitas áreas são importantes para a análise do comportamento humano. Por 
exemplo: afetiva, biológica (doenças), familiar, conjugal, sexual, ambiente cultural, 
 Na Tabela 2, existem algumas diferenciações de quando se deve procurar um psiquiatra ou 
um psicólogo, a depender da forma como os sintomas aparecem (físicos ou emocionais). Em 
muitos casos, os sintomas surgem de forma mesclada. Por isso, é muito importante o acompa-
nhamento com ambos os profi ssionais.
Tabela 2. Psiquiatria e Psicologia
PSIQUIATRIA E PSICOLOGIA
QUANDO BUSCAR O PSICÓLOGO 
(SINTOMAS EMOCIONAIS):
QUANDO BUSCAR O PSIQUIATRA 
(SINTOMAS FÍSICOS):
• Perdas (sejam elas de um relacionamento, um ente 
querido ou emprego);
• Traumas recentes ou do passado (assalto, sequestro, 
acidente, desastres naturais, violência);
• Sensação de paralisia para tomada de decisões (mu-
dança de emprego, término de relacionamento, escolha 
profi ssional);
• Confl itos (familiares, relacionados à orientação sexual);
• Difi culdades nos relacionamentos interpessoais (timi-
dez, baixa autoestima).
• Taquicardia, sudorese, preocupação excessiva (relacio-
nados à ansiedade);
• Perturbações no sono;
• Choro recorrente, baixa autoestima, fadiga, desmotiva-
ção (relacionados à depressão);
• Sentimento de vazio, pensamentos suicidas (diminui-
ção ou aumento de apetite);
• Alucinações (visuais, auditivas ou olfativas);
• Delírios ou oscilação emocional.
Fatores Psicológicos
Fatores Biológicos
Fatores Sociais 
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 22
Fundamentos da Psicologia1.1.2
Foi entre os fi lósofos gregos que surgiram as primeiras tentativas de sistematizar uma Psi-
cologia. Eles já haviam formulado duas “teorias”: 
a) Platônica: postulava a imortalidade da alma e a concebia separada do corpo;
b) Aristotélica: afi rmava a mortalidade da alma e seu pertencimento ao corpo. 
Figura 3. Platão e Aristóteles, respectivamente. Fonte: MÚSICA E SOCIEDADE. Acesso em: 22/03/2019. 
Figura 4. Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, respectivamen-
te. Fonte: FILOVIDA. Acesso em: 22/03/2019.
Império Romano
A Psicologia no Império Romano e na Idade Média estava atrelada ao conhecimento religio-
so, já que a Igreja Católica monopolizava o saber, inclusive o estudo do psiquismo. 
Nesse período, também havia duas teorias:
a) Santo Agostinho: inspirou-se em Platão, pois também fazia uma cisão entre alma e cor-
po, e a alma também era imortal por ser o elemento que liga o ser humano a Deus. A diferença 
é que a alma não era somente a sede da razão, mas a prova de uma manifestação divina no 
homem;
b) São Tomás de Aquino: inspirou-se em 
Aristóteles e na distinção entre essência e 
existência. Entendia que a essência humana 
busca a perfeição por meio de sua existên-
cia. A diferença se pautava no entendimento 
de que somente Deus seria capaz de reunir a 
essência e a existência. Portanto, a busca de 
perfeição pelo ser humano seria a busca de 
Deus. 
AristótelesPlatão 
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 23
Renascimento
A principal teoria dessa época era de 
René Descartes, que postula a separação 
entre mente (alma, espírito) e corpo. Afi rma-
va que o ser humano possuía uma substân-
cia material e uma substância pensante, e 
que o corpo, desprovido do espírito, é ape-
nas uma máquina. 
Figura 5. Filósofo René Descartes. Fonte: Domínio público. Acesso 
em: 22/03/2019.
Figura 6. Primeiro laboratório de Psicologia do mundo. Fonte: EX-ISTO. Acesso em: 22/03/2019. 
Psicologia científi ca
O primeiro laboratório psicológico foi fundado pelo fi siólogo alemão Wilhelm Wundt em 
1879. Portanto, a Psicologia é considerada uma ciência jovem, se comparada a outras áreas. Ele 
publicou o livro Princípios da Psicologia Fisiológica, na Alemanha. 
Seu status de ciência foi obtido na medida em que se liberta da Filosofi a, defi nindo seus 
objetos de estudo, que são o comportamento, a vida psíquica, a consciência. Com isso, passa 
a ser necessário formular métodos de estudo para esses objetos e teorias enquanto corpo 
consistente de conhecimentos na área.
Essas teorias devem obedecer aos critérios básicos da metodologia científi ca, isto é, deve-se 
buscar a neutralidade, os dados devem ser passíveis de comprovação e o conhecimento deve 
ser cumulativo, servindo como ponto de partida para outros experimentos e pesquisas na área.
No entanto, foi nos Estados Unidos que ela encontrou campo para um rápido crescimento, 
resultado do grande avanço econômico do país. É ali que surgem as primeiras abordagens ou 
escolas em Psicologia, as quais deram origem às inúmeras teorias que existem atualmente. 
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 24
São elas:
a) Estruturalismo: essa escola foi inaugurada por Wundt, mas foi Titchner que a nomeou 
dessa forma. Preocuparam-se com a consciência e a estudaram por seus aspectos estruturais, 
como estruturas do sistema nervoso central. Os conhecimentos psicológicos produzidos são 
eminentemente experimentais, isto é, produzidos a partir do laboratório;
b) Funcionalismo: W. James buscou responder “o que fazem os homens” e “por que o fazem”. 
Para isso, também elege a consciência como o centro de suas preocupações e busca a com-
preensão de seu funcionamento, na medida em que ser humano a usa para se adaptar ao meio; 
c) Associacionismo: Thorndike formulou a primeira teoria de aprendizagem na Psicologia. Enten-
de que a aprendizagem se dá por um processo de associação das ideias que vão das mais simples às 
mais complexas. Também formulou a Lei do Efeito, que prevê que todo comportamento de um or-
ganismo vivo tende a se repetir, se nós o recompensarmos assim que emitir o comportamento. Por 
outro lado, o comportamento tenderá a não acontecer, se o organismo for castigado após sua ocor-
rência. Ainda por essa perspectiva, o organismo irá associar tais situações com outras semelhantes.
Relação da Psicologia com outras ciências1.1.3
A Psicologia estuda o ser humano, ainda que para compreendê-lo em seu comportamento 
seja necessário estudar outras espécies.
As interações que ocorrem dentro do organismo são estudadas pela Biologia. Já as que 
ocorrem entre grupos de indivíduos são estudados pelas Ciências Sociais. Ora, se a Psicologia 
entende o ser humano como um ser biopsicossocial, a Biologia e as Ciências Sociais auxiliam 
diretamente estudos na área da Psicologia. Por esse motivo, surgiram áreas denominadas de 
Psicofi siologia, Neurociência do Comportamento, Psicologia Social, dentre outras.
Vale lembrar que, difi cilmente, o psicólogo trabalha sozinho. Seja qual for sua área de atua-
ção, o trabalho com outros profi ssionais costuma ser necessário, pois ao lidar com pessoas, 
precisará recorrer a outros conhecimentos que constituem a complexidade humana. 
Exemplos disso são: 
• O psicólogo clínico tende a fazer parcerias com psiquiatras para que haja tratamento mú-
tuo com o paciente;
• O psicólogo da saúde trabalha com outros profi ssionais da área, gerando o cuidado total 
ao usuário do serviço;
• Psicólogos e assistentes sociais tendem a trabalhar em conjunto em núcleos especializa-
dos ao suporte psicossocial para a sociedade;
• O psicólogo escolar trabalha com professores e pais para o bom andamento da instituição. 
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 25
Psicologia da Saúde e Psicologia hospitalar1.1.4
A Organização Mundial de Saúde (OMS) não entende saúde como mera ausência de enfer-
midade, mas sim “um estado de completo bem-estar físico, mental e social”.
ESCLARECIMENTO:
Ambientes nos quais se aplica Psicologia da Saúde: hospitais, centros de saúde co-
munitários, organizações não governamentais e nas próprias casas dos indivíduos.
Conhecimentos utilizados: pauta-se nas ciências biomédicas, Psicologia Clínica e 
Psicologia Social Comunitária.
munitários, organizações não governamentaise nas próprias casas dos indivíduos.
Ambientes nos quais se aplica Psicologia da Saúde: hospitais, centros de saúde co-
munitários, organizações não governamentais e nas próprias casas dos indivíduos.munitários, organizações não governamentais e nas próprias casas dos indivíduos.
Conhecimentos utilizados: pauta-se nas ciências biomédicas, Psicologia Clínica e 
Ambientes nos quais se aplica Psicologia da Saúde: hospitais, centros de saúde co-Ambientes nos quais se aplica Psicologia da Saúde: hospitais, centros de saúde co-
munitários, organizações não governamentais e nas próprias casas dos indivíduos.
Conhecimentos utilizados: pauta-se nas ciências biomédicas, Psicologia Clínica e 
munitários, organizações não governamentais e nas próprias casas dos indivíduos.munitários, organizações não governamentais e nas próprias casas dos indivíduos.munitários, organizações não governamentais e nas próprias casas dos indivíduos.munitários, organizações não governamentais e nas próprias casas dos indivíduos.
Conhecimentos utilizados: pauta-se nas ciências biomédicas, Psicologia Clínica e Conhecimentos utilizados: pauta-se nas ciências biomédicas, Psicologia Clínica e Conhecimentos utilizados: pauta-se nas ciências biomédicas, Psicologia Clínica e Conhecimentos utilizados: pauta-se nas ciências biomédicas, Psicologia Clínica e 
PAUSA PARA REFLETIR
Tendo em vista o conceito de saúde da OMS, quem está efetivamente saudável? Você se consi-
deraria saudável agora? 
Nesse sentido, a Psicologia da Saúde tem como objetivo compreender como os fatores 
biológicos, comportamentais e sociais infl uenciam a saúde e a doença. 
Ela é um campo de especialização da Psicologia que aplica seus princípios, técnicas e ciência 
para avaliar, diagnosticar, tratar, modifi car e prevenir patologias físicas, mentais ou qualquer 
outro ponto relevante para os processos de saúde e doença. 
A saúde é classifi cada nos setores primário, secundário e terciário. Pelo Sistema Único de 
Saúde (SUS), o paciente se dirige nesta ordem de atendimento:
a) Nível primário: neste nível de atenção, há o atendimento inicial ou de casos mais sim-
ples. Nesse momento, não se dispõe de tratamentos mais complexos e são marcados exames 
e consultas, além da realização de procedimentos básicos como troca de curativos. É também 
neste nível em que são organizadas as ações para a promoção da saúde pública em espaços 
comunitários. O atendimento na atenção primária pode encaminhar para um médico especia-
lista da atenção secundária, por exemplo. São nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) onde se 
confi gura a porta de entrada do sistema único de saúde;
b) Nível secundário: aqui, são realizados procedimentos de intervenção, atendimento 
emergencial, bem como tratamentos de casos crônicos e agudos de doenças. Nesse setor, 
estão os primeiros especialistas, como oftalmologista, cardiologista, etc. Portanto, são encon-
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 26
trados também equipamentos para exames mais avançados. Aqui estão as clínicas e Unidades 
de Pronto Atendimento (UPA), os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), ambulatórios e hos-
pitais-escolas;
c) Nível terciário: aqui, são realizadas manobras mais invasivas e de maior risco à vida. 
Também são realizadas cirurgias, condutas de manutenção dos sinais vitais, como suporte 
básico à vida. São os hospitais de grande e maior complexidade porte, tanto os mantidos pelo 
Estado quanto os mantidos pela rede privada. 
Figura 7. Pirâmide de atenção primária, secundária e terciária. 
O psicólogo da saúde pode atuar em qualquer setor. Já a Psicologia Hospitalar tem sua 
função centrada nos âmbitos secundário e terciário de atenção à saúde, realizando atividades 
como atendimento psicoterapêutico, grupos psicoterapêuticos, enfermarias em geral, grupos 
de psicoprofilaxia, atendimentos em ambulatório e unidade de terapia intensiva, pronto aten-
dimento, avaliação diagnóstica, psicodiagnóstico, consultoria e interconsultoria.
Rodriguez-Marín (2003) sintetiza as tarefas básicas do psicólogo que trabalha em hospital: 
1) Coordenação: relativa às atividades com os funcionários do hospital;
2) Auxílio à adaptação: intervenção na qualidade do processo de adaptação e recuperação 
do paciente internado;
3) Interconsulta: atuação como consultor, ajudando outros profissionais a lidarem com o 
paciente;
4) Enlace: intervenção, através do delineamento e execução de programas junto com outros 
profissionais, para modificar ou instalar comportamentos adequados dos pacientes;
5) Assistencial: atuação direta com o paciente.
ATENÇÃO
TERCIÁRIA
SERVIÇOS HOSPITALARES DE MAIOR COMPLEXIDADE
Hospitais terciários e quaternários de caráter regional, estadual, ou nacional.
SERVIÇOS AMBULATORIAIS
Serviços ambulatórios com especialidades clínica e cirúrgicas.
Serviços de apoio diagnóstico e terapêutico.
Serviços de atendimento de urgência e emergência.
HOSPITAIS GERAIS
UNIDADES DE SAÚDE
Atenção primária à grupos populacionais situados em 
uma área de abrangência delimitada.
PORTA DE ENTRADA do sistema para níveis superior 
de maior complexidade.
SERVIÇOS HOSPITALARES DE MAIOR COMPLEXIDADE
ATENÇÃO
SECUNDÁRIA
ATENÇÃO PRIMÁRIA
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 27
Psicologia Clínica1.2
A Psicologia Clínica, enquanto uma das grandes subáreas de atuação do psicólogo, muitas 
vezes é erroneamente compreendida e associada exclusivamente ao espaço da clínica particu-
lar. Entretanto, com desenvolvimento da psicologia enquanto ciência, a atuação da Psicologia 
Clínica, com seu objeto e métodos específi cos, pôde se expandir para diferentes contextos.
Conforme o próprio Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP/SP) aponta, o psi-
cólogo especialista em Psicologia Clínica atua na área da saúde, em diferentes contextos e por 
meio de intervenções que visam a redução do sofrimento humano, as quais podem ocorrer 
em nível individual, grupal, social ou institucional, executando-as de maneira autônoma ou 
inserindo-as em equipes multidisciplinares.
Objeto e métodos1.2.1
A Psicologia é uma ciência ampla que contempla várias subáreas de estudos e atuações, 
tendo como objeto de estudo o ser humano. Cada área e abordagem psicológica apresenta 
características e enfoques diferentes a respeito desse objeto – por exemplo, teorias compor-
tamentais centralizam as pesquisas e atuações em comportamentos passíveis de observação 
e nos processos de aprendizagem; já as teorias que focam os processos mentais investigam o 
inconsciente e consideram a introspecção.
O método clínico se caracteriza como uma das práticas mais antigas dentro do campo de 
atuação da Psicologia. Na década de 30, ainda muito infl uenciada pelo modelo médico, a prá-
tica clínica focava na investigação e compreensão dos transtornos mentais, bem como no tra-
tamento da doença, preocupando-se com o ajustamento do indivíduo. Sendo assim, é comum 
a associação do método clínico à apenas a prática de psicoterapia, inclusive restringindo tam-
bém o local onde é exercida (consultório particular).
Entretanto, na atualidade, considerando a complexidade do ser humano e de sua subjetivi-
dade, somados aos avanços das pesquisas científi cas, da construção e validação de diferentes 
metodologias, a concepção de Psicologia Clínica se expandiu, visando a promoção do bem-es-
tar individual e social a partir da atuação no diagnóstico e prognóstico das questões de saúde 
mental, como também nas ações preventivas.
Muito mais do que um local de trabalho, a Psicologia Clínica se caracteriza como o olhar do 
profi ssional sobre o fenômeno humano, ou seja, tendo como ênfase o vínculo paciente-psi-
cólogo, confi gura-se como uma atuação de investigação e ação refl exivas sobre o ser humano, 
em sofrimento ou em desenvolvimento, sua subjetividade e suas relações com o meio social.
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 28
A Psicologia Clínica utiliza diferentes instrumentos, tais como: entrevistas, testes e avalia-
ções psicológicas, orientações e processoeducativos, atendimentos terapêuticos (na modali-
dade individual ou grupal) e pesquisas, que se diferenciam de acordo com a abordagem psico-
lógica utilizada.
É importante ressaltar que esses instrumentos não são específi cos do método clínico, po-
dendo ser utilizados sob a perspectiva de outras metodologias e contextos de atuação, por 
exemplo: ambientes escolares, sendo desenvolvido o acompanhamento psicopedagógico e 
testes de inteligência; há o tão conhecido teste psicotécnico para habilitação da carteira de 
motorista; e atuações em espaços organizacionais por meio de pesquisas de clima, avaliações 
de desempenho, entrevistas para seleção de pessoal.
Abordagens psicológicas1.2.2
Existem diferentes abordagens psicológicas para a prática clínica, cada qual com uma 
compreensão de indivíduo e métodos específi cos. O profi ssional psicólogo atua de acordo 
com a teoria com a qual mais se identifi cada, usando-a como base para estudos e condu-
ção de sua prática. 
Foram quatro as principais perspectivas que contribuíram para a construção da ciência psi-
cológica: behaviorista, cognitiva, humanista e psicanalítica. 
CURIOSIDADE:
A Psicologia enquanto ciência ainda se mantém em construção. Assim, novas abor-
dagens têm sido elaboradas e utilizadas na prática clínica, tais como: Psicologia Ana-
lítica Junguiana, Psicoterapia Corporal (Reich), Gestalt-terapia, Psicologia Positiva, 
entre outras.
dagens têm sido elaboradas e utilizadas na prática clínica, tais como: Psicologia Ana-
A Psicologia enquanto ciência ainda se mantém em construção. Assim, novas abor-
dagens têm sido elaboradas e utilizadas na prática clínica, tais como: Psicologia Ana-dagens têm sido elaboradas e utilizadas na prática clínica, tais como: Psicologia Ana-
lítica Junguiana, Psicoterapia Corporal (Reich), Gestalt-terapia, Psicologia Positiva, 
A Psicologia enquanto ciência ainda se mantém em construção. Assim, novas abor-
dagens têm sido elaboradas e utilizadas na prática clínica, tais como: Psicologia Ana-
A Psicologia enquanto ciência ainda se mantém em construção. Assim, novas abor-
dagens têm sido elaboradas e utilizadas na prática clínica, tais como: Psicologia Ana-
lítica Junguiana, Psicoterapia Corporal (Reich), Gestalt-terapia, Psicologia Positiva, 
A Psicologia enquanto ciência ainda se mantém em construção. Assim, novas abor-
dagens têm sido elaboradas e utilizadas na prática clínica, tais como: Psicologia Ana-
Visão behaviorista
O fundador do behaviorismo foi John Watson. Segundo ele, para transformar a Psicologia 
em uma ciência “respeitável”, era necessário que os psicólogos usassem métodos objetivos 
(experimentação e observação) e estudassem comportamentos observáveis. 
Os princípios behavioristas se baseiam nos estudos dos eventos ambientais (chamados 
de estímulos) e os comportamentos observáveis (denominados de respostas). Um tópico 
central de investigação é a aprendizagem pela experiência a, qual tem infl uência sobre o 
comportamento.
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 29
Esta linha teórica orienta os psicólogos a atuarem com objetivos científicos, tais como a des-
crição, a explicação, a predição e o controle – além de desempenharem ações práticas como o 
aconselhamento de familiares, de educandos e homens de negócios.
A visão behaviorista acredita que os comportamentos de animais não humanos deve ser 
objeto de investigação em paralelo com o comportamento humano, uma vez que os organis-
mos simples são mais fáceis de serem estudados do que os complexos.
O movimento behaviorismo dominou a Psicologia entre as décadas de 1930 e 1960, estando 
hoje ainda presente, mas com uma perspectiva mais flexível. Mantém seu foco em estímulos, 
respostas e processos de aprendizagem, mas também buscam estudar e compreender cada 
vez mais fenômenos complexos que não podem ser observados diretamente – como o amor, 
o estresse, a empatia e a sexualidade. 
Figura 8. John Watson. Fonte: Domínio público. Acesso em: 22/03/2019.
Visão cognitiva
Um grande número de psicólogos, na década de 70, contestaram o modelo estímulo-respos-
ta do behaviorismo, enfatizando ser necessário que os psicólogos buscassem compreender os 
processos mentais. As ideias behavioristas não foram rejeitadas completamente, uma vez que 
nas sessões terapêuticas foi incorporado o princípio de fazer perguntas precisas e conduzir 
pesquisas e métodos objetivos, mas abriu espaço para a auto-observação e a introspecção.
Segundo essa teoria, é a mente que caracteriza o comportamento especificamente huma-
no. Sendo assim, o objeto de estudo passa a ser o funcionamento da mente, buscando com-
preender a estrutura, as funções e os processos mentais. Além disso, foca-se em estudos e 
pesquisas sobre o conhecimento (processos cognitivos) e atuação prática.
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 30
Visão humanista
Uma grande parte dos psicólogos humanistas se identificam com a filosofia europeia deno-
minada Fenomenologia, na qual tem-se a compreensão de que as pessoas veem o mundo a 
partir de sua perspectiva única e própria.
Por essa abordagem, o ponto central de toda atividade humana é a interpretação subjetiva, 
e esta não deve ser ignorada. Ou seja, para se obter um conhecimento válido sobre qualquer 
experiência ou processo humano, é preciso focalizá-lo a partir de diferentes quadros de refe-
rência e das diversas formas que cada indivíduo vivencia.
De modo geral, os psicólogos humanistas enfatizam que separar o indivíduo em funções 
– como percepção e aprendizagem – não oferece informações substanciais. Logo, é impor-
tante estudar o ser humano como um todo, sendo objeto de investigação problemas tais 
como: responsabilidade, objetivos de vida, compromisso, satisfação, criatividade, solidão 
e espontaneidade.
Os psicólogos humanistas compreendem que as pessoas são basicamente boas, sendo 
que o psicólogo deve auxiliar o ser humano a compreender a si próprio e a se desenvolver 
ao máximo.
Visão psicanalítica
Sigmund Freud é comumente conhecido como o pai da Psicanálise por ter sido o criador 
desta teoria. Freud era médico e se especializou no tratamento de problemas do sistema ner-
voso, mas observou que sua prática médica – focada nos sintomas físicos do paciente – eram 
pouco eficientes no tratamento de transtornos mentais. 
Figura 9. Sigmund Freud. Fonte: UNIVERSO RACIONALISTA. Acesso em: 22/03/2019.
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 31
Gradativamente, Freud desenvolveu um novo método de atuação, a associação livre: o 
paciente, relaxado e deitado em um divã, é estimulado a dizer qualquer coisa que lhe passar 
pela mente, abrindo espaço também para relatos de sonhos. Todo esse material era analisado, 
sendo identifi cados aspectos além da consciência do paciente – por exemplo, desejos, medos, 
confl itos, memórias e impulsos.
Dessa forma, a teoria psicanalítica enfatiza o estudo do inconsciente, da personalidade, do 
comportamento anormal e do desenvolvimento infantil, áreas anteriormente negligenciadas 
nas pesquisas psicológicas.
As concepções, portanto, da perspectiva psicanalítica, baseiam-se no aspecto essencial do 
inconsciente e que este deve ser trazido para a consciência, como forma de tratamento dos 
distúrbios mentais.
ESCLARECIMENTO:
O psicólogo de abordagem psicanalítica é o profi ssional que cursou a graduação 
de Psicologia, especializou-se e atua segundo os conceitos da Psicanálise. Os psi-
canalistas são profi ssionais de diferentes áreas de atuação que passam por uma 
formação específi ca em instituição reconhecida na área.
de Psicologia, especializou-se e atua segundo os conceitos da Psicanálise. Os psi-
O psicólogo de abordagem psicanalítica é o profi ssional que cursou a graduação 
de Psicologia, especializou-se e atua segundo os conceitos da Psicanálise. Os psi-de Psicologia, especializou-se e atua segundo os conceitos da Psicanálise. Os psi-
canalistas são profi ssionais de diferentes áreas de atuação que passam por uma 
O psicólogo de abordagem psicanalíticaé o profi ssional que cursou a graduação O psicólogo de abordagem psicanalítica é o profi ssional que cursou a graduação 
de Psicologia, especializou-se e atua segundo os conceitos da Psicanálise. Os psi-
canalistas são profi ssionais de diferentes áreas de atuação que passam por uma 
de Psicologia, especializou-se e atua segundo os conceitos da Psicanálise. Os psi-de Psicologia, especializou-se e atua segundo os conceitos da Psicanálise. Os psi-de Psicologia, especializou-se e atua segundo os conceitos da Psicanálise. Os psi-de Psicologia, especializou-se e atua segundo os conceitos da Psicanálise. Os psi-
canalistas são profi ssionais de diferentes áreas de atuação que passam por uma canalistas são profi ssionais de diferentes áreas de atuação que passam por uma canalistas são profi ssionais de diferentes áreas de atuação que passam por uma canalistas são profi ssionais de diferentes áreas de atuação que passam por uma 
Tabela 3. Comparação entre as principais abordagens teóricas
BEHAVIORISTA COGNITIVA HUMANISTA PSICANALÍTICA
OBJETO
Qualquer pergunta 
bem defi nida sobre 
o funcionamento de 
qualquer animal.
O funcionamento da 
mente.
Perguntas sobre a 
pessoa como um todo, 
experiência subjetiva, 
problemas signifi cativos; 
o extraordinário e 
individual como também 
o usual e universal.
Personalidade 
normal e anormal 
(leis, determinantes, 
aspectos inconscientes); 
tratamento de 
anormalidade.
OBJETIVOS PRINCIPAIS Conhecimento, aplicação. Conhecimento, aplicação.
Em primeiro lugar, ajuda 
e enriquecimento; em 
segundo, conhecimento
Ajuda e conhecimento.
METÓDOS DE PESQUISA 
ENFATIZADOS Métodos objetivos. Métodos objetivos e 
introspectivos.
Respeitado o 
conhecimento intuitivo 
do observador; aceitáveis 
todos os procedimentos, 
mesmos osnão 
científi cos, como o de 
análise literária.
Paciente: introspecção 
informal; analista: 
observação e análise.
POPULAÇÃO ESTUDADA Todos os animais. Principalmente pessoas. Pessoas. Pessoas (geralmente 
adultos em terapia).
Fonte: DAVIDOFF, 2001. (Adaptado). 
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 32
Amplitude e aplicação da Psicologia da saúde1.3
Os conteúdos expostos até o momento evidenciaram o quanto a psicologia é uma ciên-
cia complexa e com possibilidades de atuação em diversos contextos e, dentre eles, está o 
campo da saúde.
A Psicologia da saúde com base no modelo biopsicossocial, aborda vastos conhecimen-
tos das Ciências Biomédicas, da Psicologia clínica e da Psicologia Social Comunitária, tendo 
como fundamentos de atuação a promoção e educação para a saúde. 
Sendo assim, a aplicação da Psicologia da saúde envolve tanto contribuições e desenvol-
vimento científi co, quanto ações educativas e profi ssionais, propondo um trabalho amplo, 
atendendo as necessidades do ser humano de modo integral, em diferentes níveis de atua-
ções: primário, secundário e terciário.
Campo de atuação1.3.1
O profi ssional psicólogo da área da saúde pode exercer atividades atuando como professor 
e pesquisador científi co e/ou clínico.
No campo de trabalho como professor, são responsáveis pelo processo de ensino e apren-
dizagem de estudantes de diversas áreas relacionadas à saúde, como a Fisioterapia, Nutrição, 
Enfermagem e Medicina. 
Como pesquisadores, investigam os processos psicológicos e questões relacionadas ao 
bem-estar do ser humano pela perspectiva biopsicossocial. A maioria das pesquisas focavam 
a identifi cação e classifi cação de doenças e comportamentos que comprometessem a saúde, 
bem como a avaliação da efetividade de determinadas intervenções. Entretanto, com o desen-
volvimento da perspectiva biopsicossocial e da Psicologia positiva, tem-se dado maior atenção 
ao funcionamento humano saudável, com temas de pesquisas diversos, por exemplo, a felici-
dade e a as características das pessoas que vivem até uma idade avançada.
É importante ressaltar que existem diver-
sas formas de se executar uma pesquisa, a 
qual apresenta especifi cidades de acordo 
com o problema a ser pesquisado, a metodo-
logia utilizada e os objetivos de cada pesqui-
sa. Confi ra a Tabela 4 com a comparação dos 
principais métodos de pesquisa em Psicologia 
da saúde. 
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 33
Tabela 4. Comparando métodos de pesquisa
MÉTODOS DE 
PESQUISA
CENÁRIO DE 
PESQUISA
MÉTODO DE 
COLETA DE DADOS
VANTAGENS DESVANTAGENS
 Estudo 
descritivo.
Campo ou 
laboratório.
Estudos de 
caso, inquéritos 
e entrevistas, 
observações 
naturalísticas.
Informações 
aprofundadas 
sobre uma pessoa; 
frequentemente leva a 
novas hipóteses; detecta 
relações de ocorrência 
natural entre variáveis.
Não há controle direto sobre as 
variáveis; sujeito a tendências 
do observador; casos únicos 
podem ser enganosos; não 
determina causalidade; 
correlação pode mascarar 
variáveis estranhas.
Estudos 
experimentais.
Normalmente 
laboratório.
Comparação 
estatística 
de grupos 
experimentais e 
controles.
Alto grau de controle 
sobre variáveis 
dependentes e 
independentes; 
atribuição aleatória 
elimina diferenças 
preexistentes entre 
grupos.
A artificialidade do laboratório 
limita a generalização dos 
resultados; certas variáveis não 
podem ser investigadas por 
razão práticas e éticas.
Estudos 
epidemiológicos.
Normalmente 
conduzidos no 
campo.
Comparações 
estatísticas entre 
grupos expostos a 
diferentes fatores 
e risco.
Úteis para determinar 
a etiologia da doença; 
fácil replicação, boa 
generalização.
Certas variáveis devem ser 
controladas por seleção em 
vez de manipulação direta; 
demorado, caro.
Metanálise.
Não são 
coletados 
dados novos.
Combinação 
estatística dos 
resultados de 
vários estudos.
Ajuda a compreender 
relatos conflitantes, 
replicáveis.
Tendências potenciais 
decorrentes da seleção dos 
estudos incluídos.
Fonte: STRAUB, 2003. (Adaptado). 
Na posição de professores e pesquisadores, há o trabalho de ensino e pesquisa em diferen-
tes universidades e faculdades.
A Psicologia da saúde não é uma especialidade existente no Brasil, como nos países estran-
geiros. Aqui, entende-se que os psicólogos que trabalham com questões relacionadas à saúde 
e doença são os chamados psicólogos clínicos e hospitalares. 
De forma geral, os psicólogos da saúde com o olhar clínico têm como foco de atuação a 
promoção de saúde, uma vez que as intervenções não se limitam àquelas pessoas que já estão 
doentes ou em sofrimento, mas entende-se que é possível que os indivíduos saudáveis pos-
sam aprender comportamentos preventivos. Para isso, o profissional tem como metodologia 
de intervenção as diversas técnicas terapêuticas, educacionais e de avaliação diagnóstica que 
o campo da Psicologia da saúde proporciona. 
Esses profissionais são comumente encontrados em hospitais, equipes multidisciplinares, 
organizações de saúde, clínicas de reabilitação, consultórios diversos e programas de insti-
tuições governamentais, por exemplo, os Programa de Saúde da Família (PSF) do Ministério 
da Saúde. 
Além desses, o psicólogo da saúde também tem atuado no mundo corporativo, orientando 
colaboradores e intervindo no local de trabalho, abordando diversas questões de saúde, tendo 
como exemplo, ações preventivas e adaptativas de lidar com o estresse, atenção aos acidentes 
de trabalho, campanhas de exames preventivos, entre outros.
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 34
Promoção, prevenção e reabilitação em saúde1.3.2
O campo de atuação dos psicólogos da saúde é vasto e está em constante transfor-
mação e crescimento por infl uências da perspectiva biopsicossocial e também da teoria 
sistêmica, a qual compreende a natureza como um sistema complexo, composto por uma 
hierarquia de sistemas, sendo cada qual composto simultaneamente por subsistemas me-
nores e sistemas maiores, estando todos inter-relacionados. 
Figura 10. Teoria sistêmica e de saúde. Fonte: STRAUB, 2003. (Adaptado). 
Compreendendo o ser humano de forma integral, como um ser único que infl uencia e é 
infl uenciado pordiversos contextos e subsistemas, a Psicologia da saúde apresenta basi-
camente três principais atuações: a promoção, a prevenção e a reabilitação.
Promoção
A promoção de saúde engloba ações que possibilitam melhorar a saúde das pessoas. É 
um processo que inclui não somente ações direcionadas ao desenvolvimento de habilida-
des e potencialidades do indivíduo, mas também ações amplas que visam a modifi cações 
das condições econômicas, sociais e ambientais de forma a minimizar o impacto desses 
fatores na saúde individual e pública.
Ou seja, não tem como foco apenas o tratamento de doenças específi cas, mas se preocupa 
em também desenvolver ações transversais, articuladas com demais estratégias e políticas do 
Sistema Único de Saúde (SUS), buscando impulsionar e gerar saúde e bem-estar.
Associa-se à prática de promoção de saúde, valores tais como: vida, saúde (física e mental), 
solidariedade, equidade, democracia, cidadania, desenvolvimento, participação e parceria.
Células
Sistem
a cardiovascular
Genes
Sistema imune
Fibras nervosas
Si
st
em
a 
ne
rv
os
o
Família
Músculos
Cultura
Comunidade
Sistema endócino
VizinhosSociedade
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 35
DICA:
Para saber mais, acesse a Política Nacional de Promoção à Saúde, pela portaria 
de número 687, aprovada em 30 de março de 2006, validando o compromisso 
de ampliação das ações de promoção nos serviços e na gestão do Sistema Único 
de Saúde.
Para saber mais, acesse a Política Nacional de Promoção à Saúde, pela portaria 
de número 687, aprovada em 30 de março de 2006, validando o compromisso 
de ampliação das ações de promoção nos serviços e na gestão do Sistema Único 
de número 687, aprovada em 30 de março de 2006, validando o compromisso 
Para saber mais, acesse a Política Nacional de Promoção à Saúde, pela portaria 
de número 687, aprovada em 30 de março de 2006, validando o compromisso de número 687, aprovada em 30 de março de 2006, validando o compromisso 
de ampliação das ações de promoção nos serviços e na gestão do Sistema Único 
Prevenção
Segundo o Sistema Único de Saúde (SUS) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010), existe a concepção 
de três níveis de prevenção: a primária, a secundária e a terciária. Esses três níveis organizam, 
principalmente, as formas de acesso ao serviço.
Independentemente da classifi cação do SUS, há uma compreensão diferente desses ní-
veis, tendo como parâmetro o momento de atuação (antes, durante ou depois da doença ter 
surgido). Ambos, pesquisadores e profi ssionais, desempenham ações e processos educativos 
orientados para evitar o surgimento de doenças específi cas, reduzindo sua incidência e preva-
lência na população.
• Primária: esforços para detectar e enfraquecer os fatores de risco de enfermidades, pre-
venindo a ocorrência de doenças e lesões. O exemplo de não fumar corresponde a uma ação 
de prevenção ao tabagismo que é fator de risco ao câncer de pulmão, entre outras doenças. 
Já o exemplo de usar cinto de segurança é entendido como fator de proteção e prevenção de 
lesões em casos de acidente;
• Secundária: busca identifi car e tratar a doença logo no início de seu aparecimento. No 
caso de uma pessoa diagnosticada com diabetes, será feito o acompanhamento diário de sua 
glicemia, bem como serão realizadas orientações para uma boa nutrição;
• Terciária: atuações com foco em conter ou retardar danos de uma doença já em estado 
avançado. Em muitos casos, essa atenção também busca reabilitar o paciente. Um exemplo de 
ação nesse nível são as radioterapias e quimioterapias como forma de tratamento de tumores.
Reabilitação
Esse processo trabalha com a restauração de movimentos e funções comprometidas, seja 
em decorrência de uma doença ou de um acidente, com o objetivo de a pessoa recuperar seu 
bem-estar biopsicossocial, ou seja, reabilitar e manter sua funcionalidade ideal em diversos 
âmbitos (físico, sensorial, intelectual, psicológico e social), na relação sujeito-ambiente, favore-
cendo o alcance de sua independência. 
A reabilitação contempla diferentes ações: diagnóstico, intervenção precoce, diversidade de 
modalidades de atendimento e avaliação. Essa diversidade no atendimento é a característica 
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 36
principal da reabilitação, sendo então uma proposta de atuação multiprofi ssional e interdisci-
plinar. Entre as áreas comumente presentes no processo de reabilitação estão: a Psicologia, a 
terapia ocupacional, o serviço social, a Fisioterapia e a Medicina.
Diagrama 1. O processo de reabilitação
O cuidado em saúde1.3.2
O cuidado tem emergido como ponto central nas práticas de qualquer profi ssional da saú-
de, sendo essencial a compreensão dos elementos que constituem este fazer tão importante.
Cuidar é mais do que um simples ato; cuidar é uma atitude, a qual integra diversas ações, 
tais como: dar atenção, zelo, preocupar-se com o outro, dedicação, vínculo e afeição.
Logo, o cuidado não se restringe ao corpo biológico e aos atos de intervenção. A atitude de 
cuidar incorpora os elementos subjetivos da interação profi ssional-paciente, requisitando do 
profi ssional alguns atributos necessários, como a ética nas relações humanas, a solidariedade 
e a confi ança.
O cuidado em saúde traz consigo a concepção de humanização do atendimento, a qual não 
se constitui como uma abordagem teórica, mas diz respeito a uma diretriz de trabalho.
É um modelo de atuação que valoriza o cuidado do ponto de vista técnico em conjunto com o 
reconhecimento dos direitos dos usuários – há um sujeito por detrás daquela dor ou doença –, consi-
derando a subjetividade e os referenciais culturais de cada profi ssional e de sua equipe de trabalho.
Identifi car problemas
e necessidades
Avaliar efeitos
Planejar, implementar e
coordenar intervenções
Relacionar os problemas aos
fatores modifi cáveis e limitantes
Defi nir problemas e mediadores
alvo; selecionar as medidas adequadas
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 37
Portanto, o cuidado integral e as práticas de humanização buscam valorizar os aspectos 
subjetivos, históricos e culturais da relação profissional-paciente e de cada um em sua singula-
ridade, objetivando a melhora nas condições de trabalho e a qualidade de atendimento. 
PAUSA PARA REFLETIR
É bem provável que você já tenha uma ideia de como gostaria que fosse atendido em um ser-
viço de saúde, certo? Mas você já chegou a pensar de que forma é possível se preparar e se 
capacitar para oferecer essa mesma atitude de cuidado que acredita ser ideal?
Este tema também elucida a importância do cuidado com o cuidador, pois todos os cuidadores 
e profissionais da saúde se desgastam física e emocionalmente ao acompanharem as mais 
diversas doenças, lidando muitas vezes com a realidade da morte. 
Portanto, é de extrema importância que haja espaço para que o profissional de saúde cuide 
de si, uma vez que ele é um ser humano dotado de capacidades, mas também de limites e 
dores que devem ser respeitados e cuidados com o mesmo olhar atento do cuidado integral e 
humanização do atendimento.
Proposta de Atividade
Agora é a hora de pôr em prática tudo o que você aprendeu neste capítulo! Elabore uma sín-
tese destacando as principais ideias abordadas ao longo do capítulo. Ao produzir sua síntese, 
considere as leituras básicas e complementares realizadas. 
Dica: uma boa síntese é um texto curto, mas que aborda as ideias centrais do capítulo a 
partir da sua perspectiva. Para ficar mais fácil, você pode fazer “pequenas sínteses” para cada 
subtítulo do capítulo.
Recapitulando
Neste capítulo, buscamos compreender a Psicologia como uma ciência. Conhecemos seus 
objetos, métodos e aplicação na saúde. Verificamos o que compõe a Psicologia, e como ela é 
diferente daquela que conhecemos em nosso cotidiano. Para isso, foi fundamental compreen-
der sua história e fundamentos epistemológicos.
Vimos que existem várias psicologias. E isso quer dizer que existem várias formas de estu-
dar a psique, adentrandoem diversos objetos e áreas. Compreendemos que a Psicologia da 
saúde é uma área dessa ciência, sendo a Psicologia hospitalar uma subárea, pois existem di-
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 38
versos campos de atuação. É nessa vasta área que haverá preocupação com as pessoas antes 
de seus processos puros de saúde-doença.
Nos perguntamos, em uma de nossas Pausas para Refletir, sobre o conceito de saúde dado 
pela Organização Mundial da Saúde e refletimos sobre quem está efetivamente saudável, de 
acordo com ele. Ora, se a saúde se basear nesse conceito tão amplo, percebe-se que dificil-
mente será alcançada em todos os âmbitos, uma vez que estamos submetidos a diversos tipos 
de sofreres.
Também verificamos que a saúde em si é um conceito tão amplo que procura delinear o 
mais completo bem-estar, e que isso dificilmente é alcançado em todos os âmbitos, uma vez 
que estamos submetidos a diversos tipos de sofrimentos.
Pensamos sobre o desafio de estruturar direcionamentos em políticas públicas e preparar 
profissionais da saúde, sendo que esse é um trabalho importante de ocorrer em conjunto, de 
forma micro e macrossocial.
Não podemos esquecer que o cuidado em saúde é primordial para a humanização dos 
serviços, luta que a Psicologia precisa protagonizar através de promoção, prevenção e reabi-
litação.
Esperamos que você tenha aprendido conosco, e que saia motivado a refletir e a se trans-
formar a partir da aproximação consigo próprio e com os outros.
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 39
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PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 40

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