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Periodonto: É uma estrutura dinâmica composta por tecidos que apoiam e envolvem os dentes *Estudar a imagem da estrutura/anatomia do periodonto (cai na prova) Principal função: Inserir os dentes no tecido ósseo dos maxilares e manter a integridade superficial da mucosa mastigatória da cavidade oral. Divisão: Periodonto de proteção: é o que vemos clinicamente Tecido gengival: Gengiva marginal○ Gengiva inserida○ Gengiva interdentária ○ • 1. Periodonto de sustentação: Cemento• Osso alveolar• Ligamento periodontal• 2. TECIDO GENGIVAL: A gengiva compreende a parte da mucosa mastigatória que recobre o processo alveolar e circunda a porção cervical dos dentes. • Gengiva marginal livre: Cor rósea• Superfície opaca• Consistência firme• Contorno parabólico• Largura de aproximadamente 1mm• Em 50% dos casos está separada da gengiva inserida adjacente por uma depressão linear denominada "ranhura gengival livre" • *A sonda periodontal é o instrumento mais utilizado na perio *Gengiva marginal livre: Pode ser separada do dente por uma sonda. Se tiver inflamação vai sangrar *Sulco Gengival: É o espaço entre a gengiva e o dente Espaço raso que se localiza coronalmente à aderência do epitélio juncional e está limitado de um lado pelo dente e do outro pelo epitélio sulcular → Mucosa alveolar: * Tecido móvel * Altamente vascularizado * Coloração vermelho escuro * Ligação frouxa com o osso adjacente * Predominância de fibras elásticas Gengiva marginal livre: lisa1. Gengiva inserida: espessa, fica bem próxima ao osso (aderida), tem pontilhados 2. Mucosa oral: mais vascularizado, tecido mais fino3. Papilas interdental: cor, tamanho e volume dizem muito sobre a saúde da gengiva 4. *Brilho na gengiva está associado a inflamação, a gengiva saudável é mais opaca. Gengiva inserida: Corresponde a faixa de tecido entre a gengiva marginal e a mucosa alveolar. → Gengiva inserida mais fina pode causar mais dor no paciente na hora da escovação → Firmemente inserida ao periósteo: comparativamente imóvel em relação à mucosa alveolar → Aspecto pontilhado: Stippling ou "casca de laranja" (cerca de 40% dos casos) → Cor rósea com tonalidade variável (pode ser pigmentada) → Largura variável (varia de 1 a 9 mm) Vestibular: Mais larga nos incisivos○ Mais estreita no 1º dente distal ao canino○ → Lingual: Mais estreita nos incisivos○ Mais larga nos molares○ → 1. ANATOMIA DO PERIODONTO sábado, 10 de fevereiro de 2024 18:37 Página 1 de PERIO Papila interdental: É a porção do tecido gengival que ocupa a ameia gengival, que é o espaço interproximal situado abaixo do ponto de contato; Determinada pela relação de contato entre os dentes, largura da superfície proximal e anatomia da ICE; → - Forma: Dentes anteriores: piramidal • Dentes posteriores: sela ou "col" (depressão em forma de vale que une as papilas vestibulares e linguais) • Diastemas: superfície lisa e arredondada• TECIDO GENGINAL: Características clínicas de normalidade: Cor, volume, contorno, forma, consistência, textura superficial e posição. → *Quando o paciente fuma começa a ter pigmentação no lado em que fica o cigarro, coloração acinzentada 1. Cor: Rósea coral ou pálido • Suprimento sanguíneo• Espessura e grau de queratinização do epitélio• Presença de células contendo pigmentos (melanina)• 2. Volume: Corresponde à soma do volume dos elementos celulares e intercelulares e seu suprimento vascular. Alteração volumétricas: característica de doença gengival→ *Em alguns casos quando o paciente toma alguns medicamentos pode causar inchaço na gengiva *Gengivite também causa o aumento de volume na gengiva devido as bactérias 3. Contorno: Variações dependem de:• Forma dos dentes• Alinhamento dos dentes no arco• Localização e tamanho da área de contato• Dimensões das ameias gengivais• *Diastemas: Espaços grandes entre os dentes sem gengiva Se a gengiva estiver saudável com um tratamento ortodôntico resolve e a papila volta ai normal → 4. Consistência: A consistência firme da gengiva inserida é determinada pela natureza colágena da lâmina própria e sua contiguidade com o periósteo do osso alveolar. • Exceção da margem gengival: presença fibras dento- gengivais • 4. Textura superficial: Gengiva inserida = pontilhada• Gengiva livre = lisa• Papila interdental = mista• *Pontilhado de casca de laranja: Apenas a gengiva inserida• Varia com a Idade• Alternância entre depressões e protuberâncias• Não serve como parâmetro para diagnóstico• *Quando a gengiva tem muita inflamação começa a ficar mais lisa e causa edema 5. Posição: Nível ao qual a gengiva marginal está aderida ao dente. • Após processo de erupção completa a margem gengival está localizada aproximadamente 2mm • Aspectos histológicos: 1. Epitélio Oral: Reveste a crista e a superficie externa da gengiva marginal e inserida; • Pavimentoso estratificado orto/Paraqueratinizado• Sulco gengival: Características de normalidade: Profundidade: 0.5 - 2.0mm;• Sem dor;• Sem exsudato;• Sem sangramento• 2. Epitélio do sulco: Epitélio juncional - margem gengival• Epitélio escamoso fino• Não queratinizado• Potencial para queratinização• Em contato mas não aderido ao dente• 3. Epitélio juncional: Não queratinizado• Constante renovação• Aderência da gengiva ao dente• Hemidesmossomos• Maior largura região de coroa• Mais estreito próximo a JCE• Faixa em forma de colar, composto por epitélio escamoso, estratificado, não-queratinizado. • Esta aderido à superficie dentária (aderência epitelial) por meio de lamina basal. • BARREIRA NATURAL CONTRA INVASÃO BACTERIANA• Tecido Conjuntivo: Matriz extracelular: Meio no qual as células estão embutidas• Produzido por fibroblastos, com alguns componentes derivados de mastócitos, macrófagos ou componentes derivados do sangue • Essencial para a manutenção da função normal do tecido conjuntivo • 1. ANATOMIA DO PERIODONTO sábado, 10 de fevereiro de 2024 18:37 Página 2 de PERIO Principais componentes: Proteoglicanos (ac. hialurônico, condroitina)• Glicoproteínas (fibronectina, osteonectina)• Funções: Permitir o transporte de água, nutrientes e metabólicos• Resistência mecânica• Tipos de fibras: COLÁGENAS → predominantes, componente mais importante do tecido conjuntivo • RETICULARES → mais numerosas junto à membrana basal e vasos sanguíneos • OXITALÁNICAS → presente na gengiva e ligamento periodontal, função desconhecida • ELÁSTICAS → numerosas, presentes próximo aos vasos sanguíneos e mucosa alveolar (de revestimento) • Grupos de fibras colágenas do tecido conjuntivo: Circulares1. Dentogengivais2. Crestogengivals3. Ligamento periodontal: Tecido conjuntivo frouxo, altamente vascularizado e celularizado que circunda as raizes dos dentes, unindo o cemento radicular á lamina dura ou ao osso alveolar propriamente dito. → Forma de ampulheta (mais estreito no terço médio da raiz)• Espessura variável (0.15 - 0,38 mm em adultos)• Diferentemente do tecido conjuntivo de outras localizações do corpo o LP • apresenta um alto metabolismo, alta taxa de renovação celular e fibroblastos com alta produção de fibras colágenas • Permite a absorção de forças• Principais componentes: Células: Fibroblastos (mais numerosas) - 35%○ Células mesenquimais indiferenciadas e células epiteliais - 2.44% ○ • Fibras: colágenas, elásticas, oxitalânicas• Substancia fundamental• Vasos sanguíneos e linfáticos• Feixes e terminações nervosas• Funções: Físicas: Transmissão das forças oclusais para o tecido ósseo• Resistência ao impacto• Permite a mobilidade fisiológica do dente• Manutenção do dente em sua loja óssea• Manutenção dos tecidos gengivais• Proteção de vasos e nervos presentes no LP• Formadora e remodeladora: Renovação dos elementos celulares e fibras colágenas Nutricional: Transporte de nutrientes e eliminação de metabólitos Sensorial: Inervação e distribuição dos receptores sensoriais Cemento radicular: Tecido mineralizado especializado que recobre a superfícieradicular e, ocasionalmente, pequenas porções do esmalte dental. Características: Não contem vasos sanguíneos e linfáticos• Não possui inervação• Não sofre remodelação e reabsorção fisiológicas• Deposição continua ao longo da vida• Permeabilidade: Tecido biologicamente permeável• Maior em indivíduos jovens• Tende a diminuir com o avanço da idade: o ligamento periodontal se torna uma via importante para trocas metabólicas • Menor em dentes desvitalizados• Classificação: 1. Primário ou acelular Formado na presença de bainha epitelial de Hertwig (em formação da raiz e erupção) • Bastante delgado• Formação mais lenta• Bastante mineralizado• 2. Secundário Formado após a erupção em resposta às demandas funcionais• Só encontrado na porção intra-alveolar da raiz• Depositado continuamente• Menos mineralizado que o acelular• Espessura variável (demanda funcional)• Junção amelo-cementária: Área com importância clínica especial para procedimentos de RAR, devido á espessura do cemento nessa região. 3 Tipos de relação: Sobreposição (60-65%)○ Justaposição (30%)○ Ausência de contato (5-10%)○ → Osso alveolar: É a parte da maxila e mandíbula que forma e suporta os alvéolos dentários. • Está em constante mudança em resposta às demandas funcionais • Desenvolve-se em associação com o desenvolvimento e a erupção dos dentes • Gradativamente reabsorvido quando o elemento dentário é perdido • Sua principal função é sustentar os dentes e suas demandas funcionais • 1. ANATOMIA DO PERIODONTO sábado, 10 de fevereiro de 2024 18:37 Página 3 de PERIO Periodonto Normal – 06/02/2023 Prof° Nidia Periodonto: é uma estrutura dinâmica composta por tecidos que apoiam e envolvem os dentes. Principal função: Inserir os dentes no tecido ósseo dos maxilares e manter a integridade superficial da mucosa mastigatória da cavidade oral O Periodonto é dividido em: 1. Periodonto de Proteção (Tecido gengival) ● Gengiva Livre ● Gengiva Inserida 2. Periodonto de Sustentação ● Cemento ● Osso Alveolar ● Ligamento Periodontal Periodonto de Proteção Tecido gengival: A gengiva compreende a parte da mucosa mastigatória que recobre o processo alveolar e circunda a porção cervical dos dentes. Estudar a imagem da estrutura/anatomia do periodonto (Prova) 1. Gengiva marginal Livre: Possui uma superfície lisa 2. Gengiva Inserida: Espessa, fica bem próximo ao osso (aderida), tem pontilhados e possui um aspecto de casca de laranja. 3. Mucosa Oral: Região mais vascularizada e possui um tecido mais fino 4. Papila Interdental: Elas ocupam todo o espaço da ameia e sua cor, tamanho e volume dizem muito sobre a saúde bucal. *Brilho na gengiva indica foco de inflamação ★ Gengiva Marginal Livre: → Circunda os dentes na forma de colar → Forma de parábola → Coloração rósea → Largura de aproximadamente 1mm → Em 50% dos casos está separada da gengiva inserida por uma depressão linear denominada de ranhura gengival livre →Margem ou bordo gengival que circunda os dentes na forma de colar. O espaço entre o dente e a gengiva marginal livre chama-se SULCO GENGIVAL, é nesse local que sondamos. *Sulco Gengival: Espaço raso que se localiza coronalmente à aderência do epitélio juncional e está limitado de um lado pelo dente e do outro pelo epitélio sulcular ★ Gengiva Inserida → Corresponde a faixa de tecido entre a Gengiva inserida gengiva marginal e a mucosa alveolar → Firmemente inserida ao periósteo imóvel → Possui um aspecto pontilhado como uma “Casca de Laranja” → Cor rósea com tonalidade variável (pode ser pigmentada) → No caso de pacientes com a camada da gengiva inserida mais fina, costumam sentir mais dor ao escovar → Largura variável (varia de 1 a 9 mm) Vestibular o Mais larga nos incisivos o mais estreita no 1º dente distal ao canino. Lingual o mais estreita nos incisivos o mais larga nos molares ★ Mucosa Oral → Tecido móvel → Altamente vascularizado → Coloração vermelho escuro → Ligação frouxa com o osso adjacente → Predominância de fibras elásticas ★ Papila Interdentaria → É a porção do tecido gengival que ocupa a ameia gengival, que é o espaço interproximal situado abaixo do ponto de contato; → Nos dentes anteriores possuem um formato triangular/piramidal → Nos dentes posteriores possuem um formato de “sela”. → Diastemas: É uma condição causada pelo aumento das papilas entre os incisivos centrais Características Clínicas que devem ser observadas: Cor, Volume, Contorno, Forma, Consistência, Textura superficial e Posição. 1. Cor − Rósea coral − Suprimento sanguíneo − Espessura e grau de queratinização do epitélio − Presença de células contendo pigmentos (melanina) 2. Volume : Corresponde à soma do volume dos elementos celulares e intercelulares e seu suprimento vascular . Alteração volumétricas: característica de doença gengival *Ao se deparar com casos de aumento gengival é importante saber quais medicamentos o paciente toma pois alguns possuem esse efeito colateral. Ex: Beta Bloqueadores de cálcio e *Gengivite também causa inchaço devido a presença de bactérias 3. Contorno − Forma dos dentes − Alinhamento dos dentes no arco − Localização e tamanho da área de contato − Dimensões das ameias gengivais 4. Forma 5. Consistência − Firma e Resiliente A consistência firme da gengiva inserida é determinada pela natureza colágena da lâmina própria e sua contiguidade com o periósteo do osso alveolar. Exceção da margem gengival: presença fibras dento-gengivais 6. Textura superficial − gengiva inserida ⇒ pontilhada − gengiva livre ⇒ lisa − papila interdental ⇒mista 7. Posição − nível ao qual a gengiva marginal está aderida ao dente − Após processo de erupção completa a margem gengival está localizada aproximadamente 2mm coronária à J.C.E. Aspectos Histológicos Epitélio Oral: o Reveste a crista e a superfície externa da gengiva marginal e inserida o pavimentoso estratificado orto/ Paraqueratinizado Sulco gengival Formado clinicamente pela gengiva marginal livre. É a parte do tecido gengival que pode ser separada do dente por uma sonda Características de normalidade:✓ Profundidade: 0.5 – 2.0mm;✓ Sem dor;✓ Sem exsudato; ✓Sem sangramento. ❖ Epitélio do sulco: Responsável pela proteção do sulco gengival − Possui um tecido mais fino − Não é queratinizado − ❖ Epitélio Juncional: Responsável por aderir a gengiva ao dente por meio da lâmina basal − Não queratinizado − Constante renovação − BARREIRA NATURAL CONTRA INVASÃO BACTERIANA ❖ Tecido conjuntivo –Matriz Extracelular Funções: permitir o transporte de água, nutrientes e metabólicos É formada por diversos tipos de fibras, mas as fibras colágenas é a mais predominante. ● Grupos de fibras colágenas do tecido conjuntivo: 1.Circulares 2.Dentogengivais 3.Crestogengivais Periodonto de Sustentação Ligamento Periodontal: Tecido conjuntivo frouxo, altamente vascularizado e celularizado que circunda as raízes dos dentes, unindo o cemento radicular à lâmina dura ou ao osso alveolar propriamente dito. → Tecido responsável por ligar o osso e o dente → Responsável pelo dente ficar posicionado dentro do alvéolo → Tecido conjuntivo frouxo, altamente vascularizado e celularizado que circunda as raízes dos dentes, unindo o cemento radicular à lâmina dura ou ao osso alveolar propriamente dito. → Espessura variável (0.15 – 0.38 mm em adultos) → Função: Serve como “amortecedor”, ou seja, possui uma resistência aos impactos causados. → Permite a mobilidade fisiológica do dente → Transporte de nutrientes e eliminação de metabólitos Cemento radicular: Tecido mineralizado especializado que recobre a superfície radicular e, ocasionalmente, pequenas porções do esmalte dental. Características: •Não contém vasos sanguíneos e linfáticos •Não possui inervação •Não sofre remodelação e reabsorção fisiológicas •Deposição continua ao longo da vida Permeabilidade • Tecido biologicamente permeável • Maior em indivíduos jovens • Tende a diminuir com o avanço da idade: o ligamento periodontalse torna uma via importante para trocas metabólicas •Menor em dentes desvitalizados Classificação → Primário ou acelular ✓ Formado na presença de bainha epitelial de Hertwig (em associação à formação da raiz e erupção) ✓Bastante delgado ✓Formação mais lenta ✓Bastante mineralizado → Secundário ou celular ✓Formado após a erupção em reposta às demandas funcionais ✓Só encontrado na porção intra-alveolar da raiz ✓Depositado continuamente ✓Menos mineralizado que o acelular ✓Espessura variável (demanda funcional) Junção Amelo-cementária : Área com importância clínica especial para procedimentos de RAR, devido à espessura do cemento nessa região. Osso Alveolar → É a parte da maxila e mandíbula que forma e suporta os alvéolos dentários. → Está em constante mudança em resposta às demandas funcionais → Desenvolve-se em associação com o desenvolvimento e a erupção dos dentes → Gradativamente reabsorvido quando o elemento dentário é perdido → A sua principal função é sustentar os dentes e suas demandas funcionais Composição: Parte orgânica → colágeno Parte inorgânica → hidroxiapatita (65 – 70%) Juctrnmeutal e Juctrnmeutaçào e+ qerid&dutia - qrdf Gra hí&ia (2o/o2/2o2h) Partes constituintes do instrumento: ❶ Cabo ❷ Haste ❷ Extremidade ativa 1. Cabo Parte do instrumento que permite a empunhadura do instrumental e pode contar com textura estriada ou lisa. 2. Haste Parte do instrumento que se localiza entre ponta ativa e cabo ✓ Haste Curta: dentes anteriores; pequena profundidade de sondagem e pequenas recessões. ✓ Haste Longa: dentes posteriores, presença de recessões extensas e bolsas periodontais. 3. Ponta ativa Parte do instrumento responsável pela remoção do cálculo e são divididas de acordo com seu número de extremidades ativas: ▪ Instrumento simples: 1 extremidade ▪ Instrumento duplo: 2 extremidades I stíumc tos c…ploíadoícs dc Diao óstico ● Sonda Periodontal / Conhecida também como Sonda milimetrada Carolina do Norte ➔ Possui 15 mm Indicações Mensuração da profundidade da bolsa periodontal ou do sulco gengival ☑ Avaliação da perda de inserção ☑ Detecção de cálculos e irregularidades ● Sonda Nabers É utilizada para sondagem de furca e ver se perdeu osso ou tecido naquela região. Instrumentos de Tratamento - Raspadores ● Foice reta Utilizada em dentes ANTERIORES (Incisivos Centrais, Incisivos laterais e Canino) superior e inferior Possui um corte transversal triangular Dois ângulos de corte É indicada para remoção de Grandes massas de cálculo Raspagem SOMENTE SUPRAgengival em Faces INTERPROXIMAIS. ● Foice Angulada (MCcall 11-12) Utilizada em dentes POSTERIORES (Pré Molares e Molares) superior e inferior Possui dois ângulos de corte Remoção de Grandes massas de cálculo Raspagem SOMENTE SUPRAgengival em Faces INTERPROXIMAIS. ● Curetas São divididas em 2 grupos: Curetas Universais e Específicas ➔ Curetas Universais (Mccall) ➢ McCall 13-14 - É utilizada para raspagem supragengival de dentes anteriores - todas as faces ➢ McCall 17-18- É utilizada para raspagem supragengival de dentes posteriores - todas as faces De maneira geral, começa com as universais, tira o excesso e finaliza com as específicas para só em seguida fazer o alisamento radicular. ➔ Curetas Específicas (Curetas Gracey e Mini Five) As curetas de Gracey são os instrumentos adequados para a raspagem e aplainamento radicular SUPRA e SUBgengival. ● Possui somente um ângulo de corte ● Ângulo cortante deve estar sempre voltado para o dente ● Curetas Gracey ★ Gracey 5-6 - Raspagem e alisamento radicular (Supra e Subgengival) de dentes anteriores - todas as faces ★ Gracey 7-8 - Raspagem e alisamento radicular (Supra e Subgengival) de dentes posteriores - faces livres (vest. lingual/palatino) ★ Gracey 11-12 -Raspagem e alisamento radicular (Supra e Subgengival) de dentes posteriores - faces mesial ★ Gracey 13-14 -Raspagem e alisamento radicular (Supra e Subgengival) de dentes posteriores - faces distais ● Curetas Gracey - Mini - Five Hast mais longa e extremidade ativa mais curtas para acessar bolsas periodontais mais profundas e de difícil acesso. Dica: Quanto menor o n° mais anteriores, quanto maior o n° mais posterior Ordem de utilização dos instrumentos: ● Foice ● Curetas Universais (Mccal) ● Curetas específicas (Gracey e Mini Five) ✔ Em torno de 90% da população da America Latina tem doença periodontal. 27/02/2024 – Prof° Lucilene ● Colonização: É um processo complexo que envolve mais de uma bactéria, não está relacionado apenas entre as bactérias e seu ambiente, mas também as interações bacteriana. ● Aderência: Estágio da colonização que envolve a aderência a Ǫual a causa da doença periodontal? Bactérias que estão no biofilme. Aquisição dos microrganismos orais A aquisição dos microrganismos orais/colonização da cavidade oral começa geralmente após o nascimento do bebê sendo ele via parto vaginal ou cesária. Existe especificidade na interação adesinas x receptores, ou seja temos microbiotas que possui maior adesão em: ● Adesão à superficie mucosa, geralmente quando o bebê ainda não teve erupçao dos dentes deciduos ● Adesão à superficie dental- se forma após a erupção dos primeiros dentes (em torno de 4 meses de vida) *A lingua possui uma microbiota diferente da mucosa e da superficie dental Ǫuais os principais fatores para a colonização bacteriana intra-oral * ADERÊNCIA * CRESCIMENTO (Multiplicação) – PROVAAA uma superficie. MECANISMOS DE ADESÃO DOS MICRORGANISMOS ÀS SUPERFÍCIES DOS DENTES Aderência Direta: É realizada na formação do biofilme por meio de Interações Eletrostáticas (Pontes de Cálcio e Hidrogênio) Diferentes superficies com tensão eletrostáticas opostas se atraem. Ex + e - Aderência Indireta: É realizada por meio de interações específicas, é uma aderencia rica em proteinas. Ou seja, a bacteria vai aderir a outra superficie através de uma reação quimica, neste caso as proteinas tem que combinar para haver a aderência. 1° ponto que nós temos para inicio da adesão direta e indireta (mais a direta) é a formação da pelicula adquirida do esmalte Pelicula adquirida do esmalte: Camada de glicoproteínas salivar que é chamada de mucina que fica sobreposta na superficie de todos dentes. Aumenta a eficiência da adesão bacteriana *Não existe dente na cavidade oral que não tenha 27/02/2024 – Prof° Lucilene Interações Específicas: Neste caso podemos avaliar que a pelicula adquirida, visto que as glicoproteinas salivares saem pelos ductos salivares que estão em toda região bucal. Interações eletrostáticas: Neste caso, podemos avaliar que a superficie do dente tem cálcio (positivo), a pelicula adquirida do esmalte é – (negativa), por isso ela gruda tão fácil. A pelicula adquirida do esmalte só prepara a superficie para a colonização. Esse tipo de interação acontece muito fácil, mas se demancha com muita facilidade, portanto o 1° passo da formação do biofilme são bactérias que fazem a adesão do tipo eletrostáticas. parte externa (esmalte) possui receptores de proteínas e na parte interna possui vários tipos de bactérias que se ligam aos receptores iguais a elas. É muito mais resistente e não se dissocia tão facilmente. *Ou seja, no início da formação do biofilme as interações são eletrostáticas (mais fácil de se desmanchar), mas se persistir ela se torna interações específicas que são mais resistentes. ● Tipos morfológicos fundamentais: Cocos (esféricos) Bacilos (alongados) Espirilos (aspirais) *Com a maturação do biofilme a composição de bactérias também mudam. BIOFILME Biofilme: Suprimento de nutrients, água, trocas gasosas Descarte de metabólitos Biofilme O biofilme possui canais extremamente importante para a manutenção das bactérias vivas nesse biofilme, pois é através desses canais que chegam Suprimento de nutrientes , água, trocas gasosas e é através desses suprimentos que a bactéria realiza o descarte de metabólitos, ou seja, descarte de tudo que é tóxico/subproduto dessas bactérias E esses descartes metabólicos podem servir de nutrientespara outras espécies de bactérias Sucessão microbiana: É A TROCA DE UM TIPO DE COMUNIDADE POR OUTRA EM RESPOSTAS A MODIFICAÇÕES NO MEIO QUE AFETAM O HABITAT, LEVANDO AO ESTABELECIMENTO FINAL DE UMA MICROBIOTA MADURA OU COMUNIDADE CLIMAX. Em referencia as técnicas de estudo foi desenvolvida a técnica de Checkerboard Pirâmide de colonização No início da colonização do biofilme existem sempre os colonizadores primários que são os grupos/complexos: ● Complexo Amarelo ● Complexo Verde ● Complexo Roxo ● Complexo Azul São as espécies dos colonizadores primários que farão a ligação eletrostática. Os biofilmes colonizadores primários são aqueles associados à saúde, se for removido o paciente não evoluirá para uma doença periodontal. Depois da chegada dos colonizadores primários se não removido, em torno de 7 dias chegam os colonizadores secundários/intermediários: ● Complexo Laranja Nesta fase, podemos considerar que o paciente tenha um quadro de gengivite. E se o biofilme permanece, teremos a chegada dos colonizadores terciários: ● Complexo Vermelho (Porphyromonas gengivalis, Tannarella forsythia e Treponema Denticola) *Precisa saber as espécies Neste caso, o biofilme já é considerado maduro (3 a 4 semanas) e o paciente já tem uma Periodontite. Um depende do outro, por isso é raro os casos em que a sucessão já comece pelo complexo laranja ou vermelho. Sucessão Microbiana: é a alteração do ambiente favorecendo e permitindo a colonização de outras espécies. Todos os complexos ficam nas regiões sub e supragengival, mas em proporção e localizações diferentes, pois as espécies querem locais favoráveis. Isso está relacionado a oxigenação do ambiente, visto que temos espécies aeróbicas, anaeróbicas ou facultativo e também as exigências nutritivas, pois algumas obtêm energia através de dieta carboidratos e outras através de proteínas. Aeróbicos e Carboidratos: Colonizadores Primários Anaeróbios e proteínas: Colonizadores Terciários Pergunta da Prova: Qual será a justificativa para a sucessão microbiana? *A professora utilizou esse modelo para explicar: Na superfície do dente forma-se a película adquirida do esmalte, as primeiras adesões são feitas através de ligação diretas do tipo interações eletrostáticas (- com + se atraem), depois dessa interações começa a ocorrer os outros tipos de ligação, mas respeitando os colonizadores primários (amarelo, azul, verde e roxo), secundários (laranja) e terciários (vermelhos), respeitando a sucessão microbiana. Dessa forma, uma bactéria vai ligando a outra através das interações específicas (proteína e receptores se encaixam). No início podemos considerar um biofilme menos complexo e após acontecer as interações específicas complexas, formando aquela estrutura do biofilme supragengival. Para isso, também devemos levar em consideração as dietas nutritivas e a disponibilidade de oxigênio, visto que algumas bactérias se alimentam através de carboidratos ou proteínas para produção de ATP/energia, e podem ser anaeróbias, aeróbias ou facultativas. Uma bactéria depende da outra para que o processo de sucessão microbiana seja efetivo. Evidências do papel principal das bactérias na etiologia da doença periodontal Hipótese da placa inespecífica :Teoria que relacionava qualquer acúmulo de microrganismos na margem gengival à produção de fatores irritantes e, consequentemente, à inflamação gengival e a destruição do periodonto. Após alguns estudos na década de 70 foi criada a hipótese da placa específica. Hipótese da placa específica: Composição microbiana da placa dentária bacteriana dos pacientes difere, dentre as diversas entidades clínicas periodontais, tais como periodonto saudável, gengivites e periodontites. Hoje, acreditamos no: Hipótese da placa ecológica: A doença é o resultado de um desequilíbrio na microbiota residente, ocasionada por mudanças ambientais locais, o que favorece o crescimento de espécies patogênicas. MICROBIOTA -> FATORES AMBIENTAIS Agentes etiológicos (causa da doença) são divididos entre: fatores locais e fatores predisponentes Fatores Locais ● Má higiene oral ● Uso de aparelho ortodôntico Fatores Predisponentes ● Condições em que o paciente nasce com essa característica. CÁLCULO DENTAL: É apenas o biofilme mineralizado *O cálculo dental não é fator etiológico da doença periodontal é um fator de causa secundária. Cálculo supragengival: Possui uma coloração branco-amarelada, mas em pacientes tabagistas, tomam refrigerantes tem uma cor amarelo-acastanhado ou marrom. Sua dureza é moderada ➔ Distribuição: próximo à saída dos ductos excretores das glândulas salivares maiores * face lingual dos dentes ântero-inferiores (glândulas submandibulares) * faces vestibular dos molares superiores (glândula parótida) É através do conteúdo mineral (cálcio) da saliva que “endurece” o biofilme, por esse motivo eles se formam mais nas regiões próximas aos ductos salivares. Cálculo Subgengival: Localizado nas bolsas periodontais, estendendo-se a partir da junção cemento-esmalte até o fundo da bolsa. É detectado pela sensibilidade táctil durante o procedimento de sondagem. Em alguns casos pode ser visualizado em radiografias • Massas duras calcificadas • Possuem uma coloração marrom ou preta • Difícil remoção MINERALIZAÇÃO DO BIOFILME DENTAL Biofilme supragengival: à partir de componentes da saliva biofilme subgengival: à partir do exsudato inflamatório da bolsa periodontal Fatores locais fatores iatrogênicos aparelhos ortodônticos aparelhos protéticos Fatores Predisponenetes: • morfologia do periodonto • formas do dente e do arco • projeções de esmalte • fissura palatal de incisivos centrais superiores • espessura das margens ósseas • superfície de contato e áreas interproximais anormais • canal radicular • inserção do freio labial Os processos inflamatórios e imunológicos : Protegem contra o ataque microbiano e impedem os microrganismos de se disseminarem ou invadirem os tecidos Também são passíveis de danificar as células e estruturas vizinhas do tecido conjuntivo Formas da Doença Periodontal - Gengivite: Periodonto de Proteção (Reversível) - Periodontite: Periodonto de sustentação Patogênese da Doença Periodontal ESTÁGIOS NA PATOGÊNESE DA DOENÇA PERIODONTAL ➔ Colonização / Maturação do biofilme bacteriano ➔ Invasão : Bactérias ou seus subprodutos penetram a gengiva pelo epitélio do sulco / bolsa - Penetram no tecido conjuntivo (osso alveolar) Desencadeiam respostas do hospedeiro e causam destruição tecidual ➔ Destruição : Efeitos diretos (microrganismos ou seus subprodutos) Efeitos indiretos (mediados pelos hospedeiro) Resultam da indução, estímulo ou ativação das células do hospedeiro ou de seus fatores humorais. ➔ Cicatrização: Ocorre a resolução da inflamação e a cicatrização dos tecidos periodontais INFLAMAÇÃO: Alteração observável nos tecidos associada com alterações na permeabilidade e dilatação vascular, geralmente com infiltração de células PMN nos tecidos afetados. Estas alterações resultam em ERITEMA, EDEMA, CALOR, DOR E PERDA DE FUNÇÃO, que são os sinais “cardeais” da inflamação. Gengivite: Os processos inflamatório e imunológico ocorrem para proteger da agressão bacteriana, impedindo que os microrganismos se disseminem ou invadam os demais tecidos. Restrita aos tecidos marginais e reversível. Periodontite: Os processos inflamatório e imunológico alcançam níveis mais profundos e o processo “defensivo” associado à presença do biofilme causam danos irreversíveis aos tecidos periodontais com perda de cemento, ligamento e osso alveolar. GENGIVA NORMAL OU “PRIMITIVA” X GENGIVA CLINICAMENTE NORMAL ❖ Gengiva Normal ou Primitiva : - Apresenta pouco ou nenhum infiltrado inflamatório - Epitélio juncional firmemente aderido ao dente e fusionado com epitélio sulcular - Fibras colágenas proeminentes ❖ Gengiva clinicamente Normal: - Pacientes com controle de biofilme satisfatório; - Apresenta um infiltrado de células inflamatórias: neutrófilos associados ao EJ; - 5% do volume do tecido conjuntivo; - Epitélio juncional normal;- Descamação regular das células epiteliais; - Presença de fluido gengival Fatores defensivos: ➔ Descamação das células epiteliais ➔ Barreira epitelial inata ➔ Fluxo positivo do FG ➔ Anticorpos ➔ Função fagocitária dos neutrófilos ➔ Sistema complemento *EJ (Epitelio Juncional): Primeira linha de defesa contra a invasão bacteriana aos tecidos FASES DO DESENVOLVIMENTO DAS GENGIVITES E PERIODONTITES 1. LESÃO INICIAL (formação de biofilme 24 horas) ● Formado por colonizadores primários ● Se removido fica em estado de saúde ➢ Inflamação dos vasos – vasculite clássica - Dilatação dos micro-vasos do plexo dentogengival - Formação de espaços intercelulares nos capilares ➢ Aumento da exsudação do fluido gengival -Saída de proteínas plasmáticas da microcirculação para os tecidos. ➢ Aumento da permeabilidade vascular ➢ Migração aumentada de leucócitos - neutrófilos PMN ➢ Fatores quimiotáticos das proteínas bacterianas e do hospedeiro ➢ Alterações microscópicas ➢ Gengiva clinicamente saudável 2. LESÃO PRECOCE - 7 DIAS (é um pouco mais complexo) ➢ Persistência da inflamação dos vasos e proliferação vascular ➢ Aumento do exsudato gengival ➢ Infiltrado inflamatório – 15% do vol. do tecido conjuntivo ➢ Migração pronunciada de neutrófilos PMN ➢ Infiltração linfocitária ➢ Quantidade pequena de plasmócito ➢ Células basais do EJ e do sulco começam a proliferar Degeneração dos fibroblastos ➢ Degradação do colágeno da gengiva marginal ➢ Proliferação células basais do EJ e sulcular ➢ Alterações inflamatórias clinicamente detectáveis GENGIVITE PRECOCE 3. LESÃO ESTABELECIDA (em torno de 3 a 4 semanas) ➢ Vasculite e proliferação de vasos persistente ➢ Intensificação do estado inflamatório ➢ Perda continuada de colágeno ➢ Aumento da área infiltrada Predomínio de plasmócito - porção coronária e ao redor de vasos ➢ Migração lateral do EJ - Proliferação e formação de cristas epiteliais - Pode apresentar ulcerações temporárias (passagem de substâncias) ➢ Perda continuada de colágeno ➢ Alterações clínicas: maior formação de edema GENGIVITE ESTABELECIDA 4. LESÃO AVANÇADA ➢ Vasculite e proliferação dos vasos ➢ Persistência das características inflamatórias ➢ Perda continuada de colágeno ➢ Aumento da área infiltrada no sentido lateral e apical do tecido conjuntivo ➢ Predomínio de plasmócito ➢ Neutrófilos, linfócitos e macrófagos ➢ Migração apical do Ep Juncional ➢ Proliferação e formação de cristas epiteliais ➢ Formação de bolsas: nichos anaeróbico ➢ Reabsorção óssea ➢ Atividade osteoclástica ➢ Períodos de exacerbação e quiescência dos processos inflamatório imunológico ➢ Destruição cíclica do periodonto PERIODONTITE Na lesão avançada há a formação da Bolsa Periodontal: - Epitélio ulcerado - Maior permeabilidade epitelial - Perda de fibras colágenas - Migração do Epitélio Juncional em direção apical Pergunta Slide Qual o limite entre gengivite e periodontite? Como, quando e por que a doença avança ou continua estabelecida? R: O limite entre a gengivite e periodontite é quando o processo inflamatório chega no periodonto de SUSTENTAÇÃO. Ela avança caso não for tratado e o biofilme tenha se tornado mais maduro. Classificação das Doenças Periodontais - 12/03 Qual a importância dessas classificações? ➔ Indicação de como as doenças se apresentam e podem ser distinguidas entre si ➔ Guia útil para a conduta clínica ➔ Estabelecer diagnóstico ➔ Determinar o prognóstico ➔ Facilita o plano de tratamento Antiga Classificação Classificação AAP (1999) I - Doenças gengivais II - Periodontite crônica II - Periodontite agressiva IV - Periodontite como manifestação de doenças sistêmicas V - Doenças periodontais necrosantes VI - Abscessos do periodonto VII - Periodontite associada às lesões endodônticas VII - Deformidades ou condições de desenvolvimento ou adquiridas ➔ Induzidas pela placa ● associada somente à placa dental ● modificadas por fatores sistêmicos ● modificadas por medicamentos ● modificadas por desnutrição ➔ Não induzidas pela placa ● doenças gengivais de origem bacteriana específica ● doenças gengivais de origem viral ● doenças gengivais de origem fúngica ● lesões gengivais de origem genética ● manifestações gengivais de condições sistêmicas ● lesões traumáticas ● reações a corpo estranho II- Periodontite Crônica LOCALIZADA : ‹ 30% dos sítios envolvidos GENERALIZADA : > 30% dos sítios envolvidos Leve: 1 a 2 mm de perda de inserção clínica Moderada: 3 a 4 mm de perda de inserção clínica Severa: ≥ 5mm de perda de inserção clínica Maior prevalência em adultos Quantidade de destruição tecidual consistente com fatores locais * Associada a um fator microbiano primário * Cálculo subgengival frequentemente encontrado - Progressão lenta e moderada com possíveis períodos de progressão rápida • Modificada ou associada a doenças sistêmicas, fatores locais, fatores ambientais III - Periodontite Agressiva LOCALIZADA • 1os molares e incisivos • Perda de inserção proximal em pelo menos 2 dentes permanentes, um dos quais o 1° molar GENERALIZADA •Perda de inserção generalizada •Atinge pelo menos 3 dentes que não sejam os 1os molares e incisivos * Geralmente afeta pessoas abaixo dos 30 anos - Pronunciada natureza episódica da destruição periodontal - Ocorre em também em pacientes clinicamente saudáveis • Rápida perda de inserção e destruição óssea •Quantidade de depósitos microbianos inconsistentes com a gravidade da doença e destruição periodontal • Agregação familiar aos indivíduos doentes Características comuns mas não universais: Presença de a nas áreas infectadas Anormalidades na função fagocitária Macrófagos hiper responsivos Casos de auto parada na progressão da doença Nov� classificaçã� da� doença� periodontai� 2018 Por que foi necessário fazer uma nova classificação? Dificuldade para diferenciação dentro das próprias categorias / características da classificação Ausência de diferenças fisipatológicas entre as periodontites crônica X agressiva As categorias não discriminavam o tratamento / prognóstico Não englobava as doenças peri-implantares O que é Sítio na Periodontia? Sítio é o nome dado à quantidade de locais que deve ser sondado no dente. Cada dente possui 6 sítios, ou seja: ● 32 dentes: 192 sitios ● 28 Dentes: 168 sitios Saúde Menos de 10% dos sítios com sangramento à sondagem Ausência de perda óssea radiográfica Periodonto Íntegro Pacientes com periodonto reduzido Pacientes sem histórico de doença periodontal Pacientes com histórico de doença periodontal, ou seja foi tratado está saudável *Pacientes com histórico de doença periodontal com até 10% dos sítios com sangramento é considerado saúde, desde que NENHUM desses sítios possua mais que 4mm de profundidade a sondagem Se houver um único sitio com sangramento maior 4mm não teria mais saúde e sim, recidiva de periodontite. Gengivite Paciente que não apresente perda óssea radiograficamente Localizada: entre 10-30% dos sitios afetados Generalizada: Acima de >30% dos sitios afetados Periodontite Perda de inserção de 3 mm ou mais na vestibular ou lingual/ palatina em pelo menos 2 dentes, sem que seja por causa de: 1) recessão gengival de origem traumática; 2) cárie dental estendendo até a área cervical do dente; 3) presença da perda de inserção na face distal de um segundo molar e associado ao mau posicionamento ou à extração de terceiro molar; 4) Lesão endoperiodontal drenando por meio do periodonto marginal; ou 5) ocorrência de fratura radicular vertical. A periodontite com seu ESTÁGIO e seu GRAU Grau Reflete as evidências, ou o risco, de progressão da doença; Inicialmente, todo paciente com periodontite deve ser considerado como grau B; Modificar esse grau (para A ou C) de acordo com: 1) evidências diretas de progressão; 2) evidências indiretas. Grau A: Taxa de progressão lenta Característica determinante: evidência direta de não progressão de perda de inserção por 5 anos ou indireta de perda óssea/ano de até 0,25 mm. Características secundárias: pacientes com grande acúmulo de biofilme, mas pouca destruição periodontal. SEM fatoresde risco (tabagismo ou diabetes mellitus). Grau B: Taxa de progressão moderada Característica determinante: evidência direta de progressão inferior a 2 mm em 5 anos ou indireta de perda óssea/ano de 0,25-1 mm. Características secundárias: destruição compatível com depósitos de biofilme. Fatores de risco que podem modificar a graduação: fumantes abaixo de 10 cigarros ao dia ou HbA1c < 7% em pacientes com diabetes mellitus. Grau C: Taxa de progressão rápida Característica determinante: evidência direta de progressão igual ou superior a 2mm em 5 anos ou indireta de perda óssea/ano superior a 1 mm. Características secundárias: a destruição excede ao esperado para a quantidade de biofilme. Padrões clínicos específicos sugerem períodos de rápida progressão e/ou acometimento precoce da doença (por exemplo, padrão molar/incisivo e ausência de resposta esperada às terapias de controle do biofilme). Fatores de risco que podem modificar a graduação: tabagismo (10 ou mais cigarros/dia) ou pacientes com diabetes mellitus (HbA1c igual ou superior a 7%). Fich� Clínic�, Exam� Periodonta� � Métod�� d� diagn�stic� Anamnese dos pacientes periodontais O que é anamnese? É uma série de perguntas para que possamos entender a história pregressa da doença e poder elaborar uma hipótese diagnóstica, realizar um plano de tratamento e dar o prognóstico do tratamento. É importante que esse momento seja feito de forma que o paciente se sinta seguro e que tenha um contato mais próximo ao profissional, portanto podemos ficar sem os EPIS. 1. Queixa principal do paciente e expectativas É o momento de questionarmos ao paciente: O que te trouxe aqui? O que te incomoda? Qual tratamento você está procurando? 2. História familiar e social Perguntar ao paciente sobre a saúde dos pais e irmãos, se há histórico de diabetes, doenças cardiovasculares, câncer. É importante colhermos essas informações pois isso nos dá um “alerta” para futuras predisposições hereditárias. Os pais ou irmãos já perderam dentes? Usam dentadura? 3. História dentária É o momento de perguntarmos ao paciente sobre tratamentos realizados anteriormente, qual frequência ele costuma ir ao dentista. Voltado a área da perio: Mobilidade: “Seu dente está mole?” Migração= É quando os dentes se movem, saem da posição. “Seu dente mudou de lugar?” Impacção alimentar: é quando o alimento fica preso no dente. “Quando a sra come, costuma ficar preso resto de alimentos no seu dente?” Sangramento: “Ao escovar os dentes ou se alimentar o senhor tem sangramento?” Dificuldade na mastigação: “O sr está com dificuldade na mastigação?” Halitose: Sr já notou mau hálito?” 4. Hábitos de higiene oral Duração e frequência de escovação. Ex: Qual a frequência que o sr costuma escovar os dentes por dia?” 5. História de pacientes tabagistas Tabagismo é um fator de risco na periodontite. “O sr fuma? Há quanto tempo? Qual a quantidade por dia?” 6. História médica e medicamentos Questionar ao paciente se ele possui alguma doença sistêmica. “Faz uso contínuo de alguma medicação?” “Possui alergia a alguma medição?” Avaliação Clínica Extraoral Avaliar a cor dos lábios, região externa da boca. Realizar a palpação dos linfonodos Avaliação Clínica - Intraoral Sinais clínicos: Cor, textura, Brilho, Exsudato Materiais para exame clínico Periodontal: ✓ Sonda periodontal ✓ Espelho clínico plano ✓ Sonda exploradora no 5 ✓ Pinça clínica ✓ Sonda Nabers Exame Clínico Periodontal PROVAAAAA Parâmetros clínicos: 8 parâmetros Índice de placa visível (IPV)- Define a presença ou ausência de placa/biofilme. É indicado secar a superfície dentária para melhor visualização. E é preenchido da seguinte forma: 0 = Ausência 1= Presença Índice de sangramento gengival (ISG) - Verificar a presença ou ausência de sangramento sondando delicadamente a margem gengival. Utilizado também para verificaro o grau de inflamação dos tecidos periodontais. 0 = Ausência 1= Presença Profundidade de sondagem (PS): Distância entre o fundo do sulco/bolsa até a margem gengival. *No momento da sondagem deve-se contar de trás para frente, visto que o início da sonda está introduzida dentro da mucosa. Nível clínico de inserção (NCI) -Distância entre o fundo do sulco/bolsa até a junção cemento esmalte (JCE) *JCE - linha que se forma entre coroa e a raiz *Quando não enxergar a JCE iremos considerar que o nível clínico de inserção e profundidade de sondagem são iguais. Sangramento à sondagem (SS): Presença ou ausência de sangramento no fundo do sulco/bolsa periodontal. Supuração (S): Presença ou ausência de supuração (pus) no sulco/bolsa periodontal. *Mais frequente em pacientes diabéticos Prova: Quantos sítios são sondados por dente? 6 (SEISSSS) Vamos fazer esse processo em 6 sítios em cada dente, sendo 3 sítios vestibulares e 3 sítios lingual/palatino *Mesial/Vestib *Medial/Vestibular *Distal/vestibular *Mesial/Palatino e/ou lingual *Medial/Palatino e/ou lingual *Distal/Palatino e/ou lingual A inserção da sonda no momento da sondagem deve ser paralela ao longo eixo do dente. Nas faces proximais: ligeira inclinação com apoio no ponto de contato Mobilidade (M): Determinar o Grau de mobilidade dentária. *Neste caso não iremos indicar presença e ausência e sim Grau. Classificação Miller (1950) Grau O - Mobilidade fisiológica de 0,1-0,2 mm no sentido horizontal. Grau 1 - Mobilidade aumentada em até 1mm no sentido horizontal Grau 2 - Aumento visivel da mobilidade excedendo 1mm no sentido horizontal Grau 3 - Intensa mobilidade nas direções horizontal e vertical (intrusão)”empurrar o dente sentido apical” O dente tem mobilidade devido a destruição do ligamento periodontal, primeiramente destrói o'que está mais perto da coroa e depois o que está mais próximo ao ápice do dente É importante classificar os graus para que possamos definir um plano de tratamento, diagnóstico, prognóstico. Furca (F): Determinar o Grau da lesão de furca, neste caso deve-se utilizar a sonda Nabers entre os cones radiculares. *Furca só tem em dentes multirradiculares *Só é possível determinar a lesão de furca em dentes que já está com exposição de furca (doença), em caso de saúde não será feito essa sondagem. *Pode ser diagnosticada através de exames radiográficos (Classificação Hamp et al., 1975) Grau I - Perda horizontal dos tecidos de suporte não excede 1/3 da largura do dente Grau II- Perda horizontal dos tecidos de suporte excede 1/3 da largura do dente, mas não envolve toda a largura da área de furca Grau III- Destruição horizontal “lado a lado” dos tecidos de suporte da área da furca Exames Complementares A principal referência de exames complementares da periodontia é a radiografia periapical de boca toda (14 radiografias) de todas as regiões.