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Estrutura e Função do Periodonto

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Tati Cruz

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Periodonto: É uma estrutura dinâmica composta por tecidos 
que apoiam e envolvem os dentes
*Estudar a imagem da estrutura/anatomia do periodonto (cai 
na prova)
Principal função: Inserir os dentes no tecido ósseo dos maxilares 
e manter a integridade superficial da mucosa mastigatória da 
cavidade oral.
Divisão:
Periodonto de proteção: é o que vemos clinicamente 
Tecido gengival:
Gengiva marginal○
Gengiva inserida○
Gengiva interdentária ○
•
1.
Periodonto de sustentação: 
Cemento•
Osso alveolar•
Ligamento periodontal•
2.
TECIDO GENGIVAL:
A gengiva compreende a parte da mucosa mastigatória que 
recobre o processo alveolar e circunda a porção cervical 
dos dentes.
•
Gengiva marginal livre:
Cor rósea•
Superfície opaca•
Consistência firme•
Contorno parabólico•
Largura de aproximadamente 1mm•
Em 50% dos casos está separada da gengiva 
inserida adjacente por uma depressão linear 
denominada "ranhura gengival livre"
•
*A sonda periodontal é o instrumento mais utilizado na 
perio
*Gengiva marginal livre: Pode ser separada do dente por 
uma sonda. Se tiver inflamação vai sangrar 
*Sulco Gengival: É o espaço entre a gengiva e o dente
Espaço raso que se localiza coronalmente à 
aderência do epitélio juncional e está limitado de 
um lado pelo dente e do outro pelo epitélio 
sulcular
→
Mucosa alveolar:
* Tecido móvel
* Altamente vascularizado
* Coloração vermelho escuro
* Ligação frouxa com o osso adjacente
* Predominância de fibras elásticas
Gengiva marginal livre: lisa1.
Gengiva inserida: espessa, fica bem próxima ao 
osso (aderida), tem pontilhados
2.
Mucosa oral: mais vascularizado, tecido mais fino3.
Papilas interdental: cor, tamanho e volume dizem 
muito sobre a saúde da gengiva
4.
*Brilho na gengiva está associado a inflamação, a gengiva 
saudável é mais opaca.
Gengiva inserida: 
Corresponde a faixa de tecido entre a gengiva 
marginal e a mucosa alveolar.
→
Gengiva inserida mais fina pode causar mais dor no 
paciente na hora da escovação 
→
Firmemente inserida ao periósteo: 
comparativamente imóvel em relação à mucosa 
alveolar
→
Aspecto pontilhado: Stippling ou "casca de laranja" 
(cerca de 40% dos casos)
→
Cor rósea com tonalidade variável (pode ser 
pigmentada)
→
Largura variável (varia de 1 a 9 mm)
Vestibular:
Mais larga nos incisivos○
Mais estreita no 1º dente distal ao canino○
→
Lingual:
Mais estreita nos incisivos○
Mais larga nos molares○
→
1. ANATOMIA DO PERIODONTO
sábado, 10 de fevereiro de 2024 18:37
 Página 1 de PERIO 
Papila interdental: É a porção do tecido gengival que ocupa a 
ameia gengival, que é o espaço interproximal situado abaixo do 
ponto de contato;
Determinada pela relação de contato entre os dentes, 
largura da superfície proximal e anatomia da ICE;
→
- Forma: 
Dentes anteriores: piramidal •
Dentes posteriores: sela ou "col" (depressão em forma de 
vale que une as papilas vestibulares e linguais)
•
Diastemas: superfície lisa e arredondada•
TECIDO GENGINAL:
Características clínicas de normalidade:
Cor, volume, contorno, forma, consistência, textura 
superficial e posição.
→
*Quando o paciente fuma começa a ter pigmentação no lado 
em que fica o cigarro, coloração acinzentada 
1. Cor:
Rósea coral ou pálido •
Suprimento sanguíneo•
Espessura e grau de queratinização do epitélio•
Presença de células contendo pigmentos (melanina)•
2. Volume: Corresponde à soma do volume dos elementos 
celulares e intercelulares e seu suprimento vascular.
Alteração volumétricas: característica de doença gengival→
*Em alguns casos quando o paciente toma alguns 
medicamentos pode causar inchaço na gengiva 
*Gengivite também causa o aumento de volume na gengiva 
devido as bactérias
3. Contorno:
Variações dependem de:•
Forma dos dentes•
Alinhamento dos dentes no arco•
Localização e tamanho da área de contato•
Dimensões das ameias gengivais•
*Diastemas: Espaços grandes entre os dentes sem gengiva
Se a gengiva estiver saudável com um tratamento 
ortodôntico resolve e a papila volta ai normal
→
4. Consistência:
A consistência firme da gengiva inserida é determinada 
pela natureza colágena da lâmina própria e sua 
contiguidade com o periósteo do osso alveolar.
•
Exceção da margem gengival: presença fibras dento-
gengivais
•
4. Textura superficial:
Gengiva inserida = pontilhada•
Gengiva livre = lisa•
Papila interdental = mista•
*Pontilhado de casca de laranja:
Apenas a gengiva inserida•
Varia com a Idade•
Alternância entre depressões e protuberâncias•
Não serve como parâmetro para diagnóstico•
*Quando a gengiva tem muita inflamação começa a ficar 
mais lisa e causa edema
5. Posição:
Nível ao qual a gengiva marginal está aderida ao 
dente.
•
Após processo de erupção completa a margem 
gengival está localizada aproximadamente 2mm
•
Aspectos histológicos:
1. Epitélio Oral:
Reveste a crista e a superficie externa da gengiva 
marginal e inserida;
•
Pavimentoso estratificado orto/Paraqueratinizado•
Sulco gengival:
Características de normalidade:
Profundidade: 0.5 - 2.0mm;•
Sem dor;•
Sem exsudato;•
Sem sangramento•
2. Epitélio do sulco:
Epitélio juncional - margem gengival•
Epitélio escamoso fino•
Não queratinizado•
Potencial para queratinização•
Em contato mas não aderido ao dente•
3. Epitélio juncional:
Não queratinizado•
Constante renovação•
Aderência da gengiva ao dente•
Hemidesmossomos•
Maior largura região de coroa•
Mais estreito próximo a JCE•
Faixa em forma de colar, composto por epitélio 
escamoso, estratificado, não-queratinizado.
•
Esta aderido à superficie dentária (aderência 
epitelial) por meio de lamina basal.
•
BARREIRA NATURAL CONTRA INVASÃO BACTERIANA•
Tecido Conjuntivo:
Matriz extracelular:
Meio no qual as células estão embutidas•
Produzido por fibroblastos, com alguns componentes 
derivados de mastócitos, macrófagos ou componentes 
derivados do sangue
•
Essencial para a manutenção da função normal do 
tecido conjuntivo
•
1. ANATOMIA DO PERIODONTO
sábado, 10 de fevereiro de 2024 18:37
 Página 2 de PERIO 
Principais componentes:
Proteoglicanos (ac. hialurônico, condroitina)•
Glicoproteínas (fibronectina, osteonectina)•
Funções:
Permitir o transporte de água, nutrientes e metabólicos•
Resistência mecânica•
Tipos de fibras:
COLÁGENAS → predominantes, componente mais 
importante do tecido conjuntivo
•
RETICULARES → mais numerosas junto à membrana basal e 
vasos sanguíneos
•
OXITALÁNICAS → presente na gengiva e ligamento 
periodontal, função desconhecida
•
ELÁSTICAS → numerosas, presentes próximo aos vasos 
sanguíneos e mucosa alveolar (de revestimento)
•
Grupos de fibras colágenas do tecido conjuntivo:
Circulares1.
Dentogengivais2.
Crestogengivals3.
Ligamento periodontal:
Tecido conjuntivo frouxo, altamente vascularizado e 
celularizado que circunda as raizes dos dentes, unindo o 
cemento radicular á lamina dura ou ao osso alveolar 
propriamente dito.
→
Forma de ampulheta (mais estreito no terço médio da raiz)•
Espessura variável (0.15 - 0,38 mm em adultos)•
Diferentemente do tecido conjuntivo de outras localizações 
do corpo o LP
•
apresenta um alto metabolismo, alta taxa de renovação 
celular e fibroblastos com alta produção de fibras 
colágenas
•
Permite a absorção de forças•
Principais componentes: 
Células:
Fibroblastos (mais numerosas) - 35%○
Células mesenquimais indiferenciadas e células 
epiteliais - 2.44%
○
•
Fibras: colágenas, elásticas, oxitalânicas•
Substancia fundamental•
Vasos sanguíneos e linfáticos•
Feixes e terminações nervosas•
Funções:
Físicas:
Transmissão das forças oclusais para o tecido ósseo•
Resistência ao impacto•
Permite a mobilidade fisiológica do dente•
Manutenção do dente em sua loja óssea•
Manutenção dos tecidos gengivais•
Proteção de vasos e nervos presentes no LP•
Formadora e remodeladora: Renovação dos elementos celulares e 
fibras colágenas
Nutricional: Transporte de nutrientes e eliminação de metabólitos
Sensorial: Inervação e distribuição dos receptores sensoriais
Cemento radicular: Tecido mineralizado especializado que 
recobre a superfícieradicular e, ocasionalmente, pequenas porções 
do esmalte dental.
Características:
Não contem vasos sanguíneos e linfáticos•
Não possui inervação•
Não sofre remodelação e reabsorção fisiológicas•
Deposição continua ao longo da vida•
Permeabilidade:
Tecido biologicamente permeável•
Maior em indivíduos jovens•
Tende a diminuir com o avanço da idade: o ligamento 
periodontal se torna uma via importante para trocas 
metabólicas
•
Menor em dentes desvitalizados•
Classificação: 
1. Primário ou acelular
Formado na presença de bainha epitelial de Hertwig (em 
formação da raiz e erupção)
•
Bastante delgado•
Formação mais lenta•
Bastante mineralizado•
2. Secundário
Formado após a erupção em resposta às demandas funcionais•
Só encontrado na porção intra-alveolar da raiz•
Depositado continuamente•
Menos mineralizado que o acelular•
Espessura variável (demanda funcional)•
Junção amelo-cementária: Área com importância clínica especial 
para procedimentos de RAR, devido á espessura do cemento nessa 
região.
3 Tipos de relação:
Sobreposição (60-65%)○
Justaposição (30%)○
Ausência de contato (5-10%)○
→
Osso alveolar:
É a parte da maxila e mandíbula que forma e suporta os 
alvéolos dentários.
•
Está em constante mudança em resposta às demandas 
funcionais
•
Desenvolve-se em associação com o desenvolvimento e a 
erupção dos dentes
•
Gradativamente reabsorvido quando o elemento dentário é 
perdido
•
Sua principal função é sustentar os dentes e suas demandas 
funcionais
•
1. ANATOMIA DO PERIODONTO
sábado, 10 de fevereiro de 2024 18:37
 Página 3 de PERIO 
Periodonto Normal –
06/02/2023 Prof° Nidia
Periodonto: é uma estrutura dinâmica composta por tecidos que apoiam e
envolvem os dentes.
Principal função: Inserir os dentes no tecido ósseo dos maxilares e manter
a integridade superficial da mucosa mastigatória da cavidade oral
O Periodonto é dividido em:
1. Periodonto de Proteção (Tecido gengival)
● Gengiva Livre
● Gengiva Inserida
2. Periodonto de Sustentação
● Cemento
● Osso Alveolar
● Ligamento Periodontal
Periodonto de Proteção
Tecido gengival: A gengiva compreende a parte da mucosa mastigatória
que recobre o processo alveolar e circunda a porção cervical dos dentes.
Estudar a imagem da estrutura/anatomia do periodonto (Prova)
1. Gengiva marginal Livre:
Possui uma superfície lisa
2. Gengiva Inserida:
Espessa, fica bem próximo ao
osso (aderida), tem pontilhados
e possui um aspecto de casca de
laranja.
3. Mucosa Oral: Região mais
vascularizada e possui um tecido
mais fino
4. Papila Interdental: Elas
ocupam todo o espaço da
ameia e sua cor, tamanho e
volume dizem muito sobre a
saúde bucal.
*Brilho na gengiva indica foco de inflamação
★ Gengiva Marginal Livre:
→ Circunda os dentes na forma de colar
→ Forma de parábola
→ Coloração rósea
→ Largura de aproximadamente 1mm
→ Em 50% dos casos está separada da gengiva inserida por uma
depressão linear denominada de ranhura gengival livre
→Margem ou bordo gengival que circunda os dentes na forma de colar.
O espaço entre o dente e a gengiva marginal livre chama-se SULCO
GENGIVAL, é nesse local que sondamos.
*Sulco Gengival: Espaço raso que se localiza coronalmente à aderência do epitélio juncional
e está limitado de um lado pelo dente e do outro pelo epitélio sulcular
★ Gengiva Inserida
→ Corresponde a faixa de tecido entre a Gengiva inserida gengiva
marginal e a mucosa alveolar
→ Firmemente inserida ao periósteo imóvel
→ Possui um aspecto pontilhado como uma “Casca de Laranja”
→ Cor rósea com tonalidade variável (pode ser pigmentada)
→ No caso de pacientes com a camada da gengiva inserida mais fina,
costumam sentir mais dor ao escovar
→ Largura variável (varia de 1 a 9 mm)
 Vestibular
o Mais larga nos incisivos
o mais estreita no 1º dente distal ao canino.
 Lingual
o mais estreita nos incisivos
o mais larga nos molares
★ Mucosa Oral
→ Tecido móvel
→ Altamente vascularizado
→ Coloração vermelho escuro
→ Ligação frouxa com o osso adjacente
→ Predominância de fibras elásticas
★ Papila Interdentaria
→ É a porção do tecido gengival que ocupa a ameia gengival, que é o
espaço interproximal situado abaixo do ponto de contato;
→ Nos dentes anteriores possuem um formato triangular/piramidal
→ Nos dentes posteriores possuem um formato de “sela”.
→ Diastemas: É uma condição causada pelo aumento das papilas entre
os incisivos centrais
Características Clínicas que devem ser observadas: Cor, Volume, Contorno,
Forma, Consistência, Textura superficial e Posição.
1. Cor
− Rósea coral
− Suprimento sanguíneo
− Espessura e grau de queratinização do epitélio
− Presença de células contendo pigmentos (melanina)
2. Volume :
Corresponde à soma do volume dos elementos celulares e intercelulares e seu suprimento
vascular . Alteração volumétricas: característica de doença gengival
*Ao se deparar com casos de aumento gengival é importante saber quais medicamentos o
paciente toma pois alguns possuem esse efeito colateral. Ex: Beta Bloqueadores de cálcio e
*Gengivite também causa inchaço devido a presença de bactérias
3. Contorno
− Forma dos dentes
− Alinhamento dos dentes no arco
− Localização e tamanho da área de contato
− Dimensões das ameias gengivais
4. Forma
5. Consistência
− Firma e Resiliente
A consistência firme da gengiva inserida é determinada pela
natureza colágena da lâmina própria e sua contiguidade com o periósteo
do osso alveolar.
Exceção da margem gengival: presença fibras dento-gengivais
6. Textura superficial
− gengiva inserida ⇒ pontilhada
− gengiva livre ⇒ lisa
− papila interdental ⇒mista
7. Posição
− nível ao qual a gengiva marginal está aderida ao dente
− Após processo de erupção completa a margem gengival está
localizada aproximadamente 2mm coronária à J.C.E.
Aspectos Histológicos
 Epitélio Oral:
o Reveste a crista e a superfície externa da gengiva marginal e
inserida
o pavimentoso estratificado orto/ Paraqueratinizado
 Sulco gengival
Formado clinicamente pela gengiva marginal livre.
É a parte do tecido gengival que pode ser separada do dente por uma
sonda
Características de normalidade:✓ Profundidade: 0.5 – 2.0mm;✓ Sem dor;✓ Sem
exsudato;
✓Sem sangramento.
❖ Epitélio do sulco: Responsável pela proteção do sulco gengival
− Possui um tecido mais fino
− Não é queratinizado
−
❖ Epitélio Juncional: Responsável por aderir a gengiva ao dente por
meio da lâmina basal
− Não queratinizado
− Constante renovação
− BARREIRA NATURAL CONTRA INVASÃO BACTERIANA
❖ Tecido conjuntivo –Matriz Extracelular
Funções: permitir o transporte de água, nutrientes e metabólicos
É formada por diversos tipos de fibras, mas as fibras colágenas é a mais
predominante.
● Grupos de fibras colágenas do tecido conjuntivo:
1.Circulares
2.Dentogengivais
3.Crestogengivais
Periodonto de Sustentação
Ligamento Periodontal: Tecido conjuntivo frouxo, altamente
vascularizado e celularizado que circunda as raízes dos dentes, unindo
o cemento radicular à lâmina dura ou ao osso alveolar propriamente
dito.
→ Tecido responsável por ligar o osso e o dente
→ Responsável pelo dente ficar posicionado dentro do alvéolo
→ Tecido conjuntivo frouxo, altamente vascularizado e celularizado que
circunda as raízes dos dentes, unindo o cemento radicular à lâmina
dura ou ao osso alveolar propriamente dito.
→ Espessura variável (0.15 – 0.38 mm em adultos)
→ Função: Serve como “amortecedor”, ou seja, possui uma resistência
aos impactos causados.
→ Permite a mobilidade fisiológica do dente
→ Transporte de nutrientes e eliminação de metabólitos
Cemento radicular: Tecido mineralizado especializado que recobre a
superfície radicular e, ocasionalmente, pequenas porções do esmalte
dental.
Características:
•Não contém vasos sanguíneos e linfáticos
•Não possui inervação
•Não sofre remodelação e reabsorção fisiológicas
•Deposição continua ao longo da vida
Permeabilidade
• Tecido biologicamente permeável
• Maior em indivíduos jovens
• Tende a diminuir com o avanço da idade: o ligamento periodontalse torna uma
via importante para trocas metabólicas
•Menor em dentes desvitalizados
Classificação
→ Primário ou acelular
✓ Formado na presença de bainha epitelial de Hertwig (em associação à formação da
raiz e erupção)
✓Bastante delgado
✓Formação mais lenta
✓Bastante mineralizado
→ Secundário ou celular
✓Formado após a erupção em reposta às demandas funcionais
✓Só encontrado na porção intra-alveolar da raiz
✓Depositado continuamente
✓Menos mineralizado que o acelular
✓Espessura variável (demanda funcional)
Junção Amelo-cementária : Área com importância clínica especial para procedimentos de
RAR, devido à espessura do cemento nessa região.
Osso Alveolar
→ É a parte da maxila e mandíbula que forma e suporta os alvéolos dentários.
→ Está em constante mudança em resposta às demandas funcionais
→ Desenvolve-se em associação com o desenvolvimento e a erupção dos dentes
→ Gradativamente reabsorvido quando o elemento dentário é perdido
→ A sua principal função é sustentar os dentes e suas demandas funcionais
Composição: Parte orgânica → colágeno
Parte inorgânica → hidroxiapatita (65 – 70%)
Juctrnmeutal e Juctrnmeutaçào e+ qerid&dutia - qrdf Gra hí&ia (2o/o2/2o2h)
Partes constituintes do instrumento:
❶ Cabo ❷ Haste ❷ Extremidade ativa
1. Cabo
Parte do instrumento que permite a empunhadura do instrumental e pode contar com
textura estriada ou lisa.
2. Haste
Parte do instrumento que se localiza entre ponta ativa e cabo
✓ Haste Curta: dentes anteriores; pequena profundidade de sondagem e
pequenas recessões.
✓ Haste Longa: dentes posteriores, presença de recessões extensas e
bolsas periodontais.
3. Ponta ativa
Parte do instrumento responsável pela remoção do cálculo e são divididas de acordo com
seu número de extremidades ativas:
▪ Instrumento simples: 1 extremidade
▪ Instrumento duplo: 2 extremidades
I stíumc tos c…ploíadoícs dc Diao óstico
● Sonda Periodontal / Conhecida também como Sonda milimetrada Carolina
do Norte
➔ Possui 15 mm
Indicações
Mensuração da profundidade da bolsa periodontal ou do sulco gengival
☑ Avaliação da perda de inserção
☑ Detecção de cálculos e irregularidades
● Sonda Nabers
É utilizada para sondagem de furca e ver se perdeu osso ou tecido naquela região.
Instrumentos de Tratamento - Raspadores
● Foice reta
Utilizada em dentes ANTERIORES (Incisivos Centrais, Incisivos laterais e Canino)
superior e inferior
Possui um corte transversal triangular
Dois ângulos de corte
É indicada para remoção de Grandes massas de cálculo
Raspagem SOMENTE SUPRAgengival em Faces INTERPROXIMAIS.
● Foice Angulada (MCcall 11-12)
Utilizada em dentes POSTERIORES (Pré Molares e Molares) superior e
inferior Possui dois ângulos de corte
Remoção de Grandes massas de cálculo
Raspagem SOMENTE SUPRAgengival em Faces INTERPROXIMAIS.
● Curetas
São divididas em 2 grupos: Curetas Universais e Específicas
➔ Curetas Universais (Mccall)
➢ McCall 13-14 - É utilizada para raspagem supragengival de dentes anteriores
- todas as faces
➢ McCall 17-18- É utilizada para raspagem supragengival de dentes posteriores -
todas as faces
De maneira geral, começa com as universais, tira o excesso e finaliza
com as específicas para só em seguida fazer o alisamento radicular.
➔ Curetas Específicas (Curetas Gracey e Mini Five)
As curetas de Gracey são os instrumentos adequados para a raspagem e aplainamento
radicular SUPRA e SUBgengival.
● Possui somente um ângulo de corte
● Ângulo cortante deve estar sempre voltado para o dente
● Curetas Gracey
★ Gracey 5-6 - Raspagem e alisamento radicular (Supra e Subgengival) de
dentes anteriores - todas as faces
★ Gracey 7-8 - Raspagem e alisamento radicular (Supra e Subgengival) de
dentes posteriores - faces livres (vest. lingual/palatino)
★ Gracey 11-12 -Raspagem e alisamento radicular (Supra e Subgengival) de dentes
posteriores - faces mesial
★ Gracey 13-14 -Raspagem e alisamento radicular (Supra e Subgengival) de
dentes posteriores - faces distais
● Curetas Gracey - Mini - Five
Hast mais longa e extremidade ativa mais curtas para acessar bolsas periodontais mais
profundas e de difícil acesso.
Dica: Quanto menor o n° mais anteriores, quanto maior o n° mais posterior
Ordem de utilização dos instrumentos:
● Foice
● Curetas Universais (Mccal)
● Curetas específicas (Gracey e Mini Five)
✔ Em torno de 90% da população da America Latina tem doença
periodontal.
27/02/2024 – Prof° Lucilene
● Colonização: É um processo complexo que envolve
mais de
uma bactéria, não está relacionado apenas
entre as bactérias e seu ambiente, mas
também as interações bacteriana.
● Aderência: Estágio da colonização que envolve a
aderência a
Ǫual a causa da doença periodontal? Bactérias que estão no
biofilme.
Aquisição dos microrganismos orais
A aquisição dos microrganismos orais/colonização da cavidade
oral começa geralmente após o nascimento do bebê sendo ele
via parto vaginal ou cesária.
Existe especificidade na interação adesinas x receptores, ou
seja temos microbiotas que possui maior adesão em:
● Adesão à superficie mucosa, geralmente quando o
bebê ainda não teve erupçao dos dentes deciduos
● Adesão à superficie dental- se forma após a
erupção dos primeiros dentes (em torno de 4
meses de vida)
*A lingua possui uma microbiota diferente da
mucosa e da superficie dental
Ǫuais os principais fatores para a colonização bacteriana
intra-oral
* ADERÊNCIA * CRESCIMENTO (Multiplicação) – PROVAAA
uma superficie.
MECANISMOS DE ADESÃO DOS MICRORGANISMOS ÀS
SUPERFÍCIES DOS DENTES
Aderência Direta: É realizada na formação do biofilme por
meio de Interações Eletrostáticas (Pontes de Cálcio e
Hidrogênio) Diferentes superficies com tensão eletrostáticas
opostas se atraem. Ex + e -
Aderência Indireta: É realizada por meio de interações
específicas, é uma aderencia rica em proteinas. Ou seja, a
bacteria vai aderir a outra superficie através de uma
reação quimica, neste caso as proteinas tem que combinar
para haver a aderência.
1° ponto que nós temos para inicio da adesão direta e
indireta (mais a direta) é a formação da pelicula adquirida do
esmalte
Pelicula adquirida do esmalte: Camada de glicoproteínas
salivar que é chamada de mucina que fica sobreposta na
superficie de todos dentes.
Aumenta a eficiência da adesão bacteriana
*Não existe dente na cavidade oral que não tenha
27/02/2024 – Prof° Lucilene
Interações Específicas: Neste caso podemos
avaliar que a
pelicula adquirida, visto que as glicoproteinas salivares
saem pelos ductos salivares que estão em toda região
bucal.
Interações eletrostáticas: Neste caso, podemos avaliar que a
superficie do dente tem cálcio (positivo), a pelicula adquirida
do esmalte é – (negativa), por isso ela gruda tão fácil. A
pelicula adquirida do esmalte só prepara a superficie para a
colonização. Esse tipo de interação acontece muito fácil, mas
se demancha com muita facilidade, portanto o 1° passo da
formação do biofilme são bactérias que fazem a adesão do tipo
eletrostáticas.
parte externa (esmalte) possui receptores de proteínas e
na parte interna possui vários tipos de bactérias que se
ligam aos receptores iguais a elas. É muito mais resistente
e não se dissocia tão facilmente.
*Ou seja, no início da formação do biofilme as interações são
eletrostáticas (mais fácil de se desmanchar), mas se persistir ela
se torna interações específicas que são mais resistentes.
● Tipos morfológicos fundamentais: Cocos (esféricos)
Bacilos (alongados) Espirilos (aspirais)
*Com a maturação do biofilme a composição de bactérias
também mudam.
BIOFILME
Biofilme: Suprimento de nutrients, água, trocas gasosas Descarte
de metabólitos
Biofilme
O biofilme possui canais extremamente importante para a
manutenção das bactérias vivas nesse biofilme, pois é através
desses canais que chegam Suprimento de nutrientes , água, trocas
gasosas e é através desses suprimentos que a bactéria realiza o
descarte de metabólitos, ou seja, descarte de tudo que é
tóxico/subproduto dessas bactérias
E esses descartes metabólicos podem servir de nutrientespara outras espécies de bactérias
Sucessão microbiana: É A TROCA DE UM TIPO DE COMUNIDADE
POR OUTRA EM RESPOSTAS A MODIFICAÇÕES NO MEIO QUE
AFETAM O HABITAT, LEVANDO AO ESTABELECIMENTO FINAL DE
UMA MICROBIOTA MADURA OU COMUNIDADE CLIMAX.
Em referencia as técnicas de estudo foi desenvolvida a técnica
de Checkerboard
Pirâmide de colonização
No início da colonização do biofilme existem sempre os
colonizadores primários que são os grupos/complexos:
● Complexo Amarelo
● Complexo Verde
● Complexo Roxo
● Complexo Azul
São as espécies dos colonizadores primários que farão a ligação
eletrostática. Os biofilmes colonizadores primários são aqueles
associados à saúde, se for removido o paciente não evoluirá para
uma doença periodontal.
Depois da chegada dos colonizadores primários se não removido,
em torno de 7 dias chegam os colonizadores
secundários/intermediários:
● Complexo Laranja
Nesta fase, podemos considerar que o paciente tenha um quadro
de gengivite.
E se o biofilme permanece, teremos a chegada dos colonizadores
terciários:
● Complexo Vermelho (Porphyromonas gengivalis,
Tannarella forsythia e Treponema Denticola) *Precisa saber
as espécies
Neste caso, o biofilme já é considerado maduro (3 a 4 semanas) e o
paciente já tem uma Periodontite.
Um depende do outro, por isso é raro os casos em que a sucessão já
comece pelo complexo laranja ou vermelho.
Sucessão Microbiana: é a alteração do ambiente favorecendo e
permitindo a colonização de outras espécies.
Todos os complexos ficam nas regiões sub e supragengival, mas
em proporção e localizações diferentes, pois as espécies querem
locais favoráveis. Isso está relacionado a oxigenação do
ambiente, visto que temos espécies aeróbicas, anaeróbicas ou
facultativo e também as exigências nutritivas, pois algumas
obtêm energia através de dieta carboidratos e outras através de
proteínas.
Aeróbicos e Carboidratos: Colonizadores Primários
Anaeróbios e proteínas: Colonizadores Terciários
Pergunta da Prova: Qual será a justificativa para a sucessão
microbiana?
*A professora utilizou esse modelo para explicar:
Na superfície do dente forma-se a película adquirida do esmalte, as
primeiras adesões são feitas através de ligação diretas do tipo
interações eletrostáticas (- com + se atraem), depois dessa
interações começa a ocorrer os outros tipos de ligação, mas
respeitando os colonizadores primários (amarelo, azul, verde e
roxo), secundários (laranja) e terciários (vermelhos), respeitando a
sucessão microbiana. Dessa forma, uma bactéria vai ligando a outra
através das interações específicas (proteína e receptores se
encaixam). No início podemos considerar um biofilme menos
complexo e após acontecer as interações específicas complexas,
formando aquela estrutura do biofilme supragengival.
Para isso, também devemos levar em consideração as dietas
nutritivas e a disponibilidade de oxigênio, visto que algumas
bactérias se alimentam através de carboidratos ou proteínas para
produção de ATP/energia, e podem ser anaeróbias, aeróbias ou
facultativas.
Uma bactéria depende da outra para que o processo de sucessão
microbiana seja efetivo.
Evidências do papel principal das bactérias na etiologia
da doença periodontal
Hipótese da placa inespecífica :Teoria que relacionava
qualquer acúmulo de microrganismos na margem gengival à
produção de fatores irritantes e, consequentemente, à
inflamação gengival e a destruição do periodonto.
Após alguns estudos na década de 70 foi criada a hipótese da
placa específica.
Hipótese da placa específica: Composição microbiana da
placa dentária bacteriana dos pacientes difere, dentre as diversas
entidades clínicas periodontais, tais como periodonto saudável,
gengivites e periodontites.
Hoje, acreditamos no:
Hipótese da placa ecológica: A doença é o resultado de um
desequilíbrio na microbiota residente, ocasionada por mudanças
ambientais locais, o que favorece o crescimento de espécies
patogênicas.
MICROBIOTA -> FATORES AMBIENTAIS
Agentes etiológicos (causa da doença) são divididos entre: fatores
locais e fatores predisponentes
Fatores Locais
● Má higiene oral
● Uso de aparelho ortodôntico
Fatores Predisponentes
● Condições em que o paciente nasce com essa
característica.
CÁLCULO DENTAL: É apenas o biofilme mineralizado
*O cálculo dental não é fator etiológico da doença periodontal é um
fator de causa secundária.
Cálculo supragengival: Possui uma coloração branco-amarelada,
mas em pacientes tabagistas, tomam refrigerantes tem uma cor
amarelo-acastanhado ou marrom. Sua dureza é moderada
➔ Distribuição: próximo à saída dos ductos excretores das
glândulas salivares maiores
* face lingual dos dentes ântero-inferiores
(glândulas submandibulares)
* faces vestibular dos molares superiores (glândula parótida)
É através do conteúdo mineral (cálcio) da saliva que “endurece” o
biofilme, por esse motivo eles se formam mais nas regiões próximas
aos ductos salivares.
Cálculo Subgengival: Localizado nas bolsas periodontais,
estendendo-se a partir da junção cemento-esmalte até o fundo da
bolsa.
É detectado pela sensibilidade táctil durante o procedimento de
sondagem. Em alguns casos pode ser visualizado em radiografias
• Massas duras calcificadas
• Possuem uma coloração marrom ou preta
• Difícil remoção
MINERALIZAÇÃO DO BIOFILME
DENTAL
Biofilme supragengival: à partir de componentes da saliva
biofilme subgengival: à partir do exsudato inflamatório da
bolsa periodontal
Fatores locais
fatores iatrogênicos
aparelhos
ortodônticos
aparelhos protéticos
Fatores Predisponenetes:
• morfologia do periodonto
• formas do dente e do arco
• projeções de esmalte
• fissura palatal de incisivos centrais superiores
• espessura das margens ósseas
• superfície de contato e áreas interproximais anormais
• canal radicular
• inserção do freio labial
Os processos inflamatórios e imunológicos : Protegem
contra o ataque microbiano e impedem os microrganismos de se
disseminarem ou invadirem os tecidos
Também são passíveis de danificar as células e estruturas
vizinhas do tecido conjuntivo
Formas da Doença Periodontal
- Gengivite: Periodonto de Proteção (Reversível)
- Periodontite: Periodonto de sustentação
Patogênese da Doença Periodontal
ESTÁGIOS NA PATOGÊNESE DA DOENÇA PERIODONTAL
➔ Colonização / Maturação do biofilme bacteriano
➔ Invasão : Bactérias ou seus subprodutos penetram a
gengiva pelo epitélio do sulco / bolsa - Penetram no tecido
conjuntivo (osso alveolar) Desencadeiam respostas do
hospedeiro e causam destruição tecidual
➔ Destruição : Efeitos diretos (microrganismos ou seus
subprodutos)
Efeitos indiretos (mediados pelos hospedeiro) Resultam da
indução, estímulo ou ativação das células do hospedeiro ou
de seus fatores humorais.
➔ Cicatrização: Ocorre a resolução da inflamação e a
cicatrização dos tecidos periodontais
INFLAMAÇÃO: Alteração observável nos tecidos associada com
alterações na permeabilidade e dilatação vascular, geralmente com
infiltração de células PMN nos tecidos afetados. Estas alterações
resultam em ERITEMA, EDEMA, CALOR, DOR E PERDA DE
FUNÇÃO, que são os sinais “cardeais” da inflamação.
Gengivite: Os processos inflamatório e imunológico ocorrem para
proteger da agressão bacteriana, impedindo que os microrganismos
se disseminem ou invadam os demais tecidos.
Restrita aos tecidos marginais e reversível.
Periodontite: Os processos inflamatório e imunológico alcançam
níveis mais profundos e o processo “defensivo” associado à presença
do biofilme causam danos irreversíveis aos tecidos periodontais com
perda de cemento, ligamento e osso alveolar.
GENGIVA NORMAL OU “PRIMITIVA” X
GENGIVA CLINICAMENTE NORMAL
❖ Gengiva Normal ou Primitiva :
- Apresenta pouco ou nenhum infiltrado inflamatório
- Epitélio juncional firmemente aderido ao
dente e fusionado com epitélio sulcular
- Fibras colágenas proeminentes
❖ Gengiva clinicamente Normal:
- Pacientes com controle de biofilme satisfatório;
- Apresenta um infiltrado de células inflamatórias:
neutrófilos associados ao EJ;
- 5% do volume do tecido conjuntivo;
- Epitélio juncional normal;- Descamação regular das células epiteliais;
- Presença de fluido gengival
Fatores defensivos:
➔ Descamação das células epiteliais
➔ Barreira epitelial inata
➔ Fluxo positivo do FG
➔ Anticorpos
➔ Função fagocitária dos neutrófilos
➔ Sistema complemento
*EJ (Epitelio Juncional): Primeira linha de defesa contra a invasão
bacteriana aos tecidos
FASES DO DESENVOLVIMENTO DAS
GENGIVITES E
PERIODONTITES
1. LESÃO INICIAL (formação de biofilme 24 horas)
● Formado por colonizadores primários
● Se removido fica em estado de saúde
➢ Inflamação dos vasos – vasculite clássica
- Dilatação dos micro-vasos do plexo dentogengival
- Formação de espaços intercelulares nos capilares
➢ Aumento da exsudação do fluido gengival
-Saída de proteínas plasmáticas da microcirculação para os
tecidos.
➢ Aumento da permeabilidade vascular
➢ Migração aumentada de leucócitos - neutrófilos PMN
➢ Fatores quimiotáticos das proteínas
bacterianas e do hospedeiro
➢ Alterações microscópicas
➢ Gengiva clinicamente saudável
2. LESÃO PRECOCE - 7 DIAS (é um pouco mais complexo)
➢ Persistência da inflamação dos vasos e proliferação vascular
➢ Aumento do exsudato gengival
➢ Infiltrado inflamatório – 15% do vol. do tecido conjuntivo
➢ Migração pronunciada de neutrófilos PMN
➢ Infiltração linfocitária
➢ Quantidade pequena de plasmócito
➢ Células basais do EJ e do sulco começam a proliferar
Degeneração dos fibroblastos
➢ Degradação do colágeno da gengiva marginal
➢ Proliferação células basais do EJ e sulcular
➢ Alterações inflamatórias clinicamente detectáveis
GENGIVITE PRECOCE
3. LESÃO ESTABELECIDA (em torno de 3 a 4 semanas)
➢ Vasculite e proliferação de vasos persistente
➢ Intensificação do estado inflamatório
➢ Perda continuada de colágeno
➢ Aumento da área infiltrada Predomínio de plasmócito -
porção coronária e ao redor de vasos
➢ Migração lateral do EJ
- Proliferação e formação de cristas epiteliais
- Pode apresentar ulcerações
temporárias (passagem de substâncias)
➢ Perda continuada de colágeno
➢ Alterações clínicas: maior formação de edema
GENGIVITE ESTABELECIDA
4. LESÃO AVANÇADA
➢ Vasculite e proliferação dos vasos
➢ Persistência das características inflamatórias
➢ Perda continuada de colágeno
➢ Aumento da área infiltrada no sentido lateral
e apical do tecido conjuntivo
➢ Predomínio de plasmócito
➢ Neutrófilos, linfócitos e macrófagos
➢ Migração apical do Ep Juncional
➢ Proliferação e formação de cristas epiteliais
➢ Formação de bolsas: nichos anaeróbico
➢ Reabsorção óssea
➢ Atividade osteoclástica
➢ Períodos de exacerbação e quiescência
dos processos inflamatório imunológico
➢ Destruição cíclica do
periodonto PERIODONTITE
Na lesão avançada há a formação da Bolsa Periodontal:
- Epitélio ulcerado
- Maior permeabilidade epitelial
- Perda de fibras colágenas
- Migração do Epitélio Juncional em direção apical
Pergunta Slide
Qual o limite entre gengivite e periodontite? Como, quando
e por que a doença avança ou continua estabelecida?
R: O limite entre a gengivite e periodontite é quando o
processo inflamatório chega no periodonto de
SUSTENTAÇÃO.
Ela avança caso não for tratado e o biofilme tenha se
tornado mais maduro.
Classificação das Doenças Periodontais - 12/03
Qual a importância dessas classificações?
➔ Indicação de como as doenças se apresentam e podem ser
distinguidas entre si
➔ Guia útil para a conduta clínica
➔ Estabelecer diagnóstico
➔ Determinar o prognóstico
➔ Facilita o plano de tratamento
Antiga Classificação
Classificação AAP (1999)
I - Doenças gengivais
II - Periodontite crônica
II - Periodontite agressiva
IV - Periodontite como manifestação de doenças sistêmicas
V - Doenças periodontais necrosantes
VI - Abscessos do periodonto
VII - Periodontite associada às lesões endodônticas
VII - Deformidades ou condições de desenvolvimento ou adquiridas
➔ Induzidas pela placa
● associada somente à placa dental
● modificadas por fatores sistêmicos
● modificadas por medicamentos
● modificadas por desnutrição
➔ Não induzidas pela placa
● doenças gengivais de origem bacteriana específica
● doenças gengivais de origem viral
● doenças gengivais de origem fúngica
● lesões gengivais de origem genética
● manifestações gengivais de condições sistêmicas
● lesões traumáticas
● reações a corpo estranho
II- Periodontite Crônica
LOCALIZADA : ‹ 30% dos sítios envolvidos
GENERALIZADA : > 30% dos sítios envolvidos
Leve: 1 a 2 mm de perda de inserção clínica
Moderada: 3 a 4 mm de perda de inserção clínica
Severa: ≥ 5mm de perda de inserção clínica
Maior prevalência em adultos
Quantidade de destruição tecidual consistente com fatores locais
* Associada a um fator microbiano primário
* Cálculo subgengival frequentemente encontrado
- Progressão lenta e moderada com possíveis períodos de progressão
rápida
• Modificada ou associada a doenças sistêmicas, fatores locais, fatores
ambientais
III - Periodontite Agressiva
LOCALIZADA
• 1os molares e incisivos
• Perda de inserção proximal em pelo menos 2 dentes permanentes, um dos
quais o 1° molar
GENERALIZADA
•Perda de inserção generalizada
•Atinge pelo menos 3 dentes que não sejam os 1os molares e incisivos
* Geralmente afeta pessoas abaixo dos 30 anos
- Pronunciada natureza episódica da destruição periodontal
- Ocorre em também em pacientes clinicamente saudáveis
• Rápida perda de inserção e destruição óssea
•Quantidade de depósitos microbianos inconsistentes com a
gravidade da doença e destruição periodontal
• Agregação familiar aos indivíduos doentes
Características comuns mas não universais:
Presença de a nas áreas infectadas
Anormalidades na função fagocitária
Macrófagos hiper responsivos
Casos de auto parada na progressão da doença
Nov� classificaçã� da� doença� periodontai� 2018
Por que foi necessário fazer uma nova classificação?
Dificuldade para diferenciação dentro das próprias categorias /
características
da classificação
Ausência de diferenças fisipatológicas entre as periodontites crônica X
agressiva
As categorias não discriminavam o tratamento / prognóstico
Não englobava as doenças peri-implantares
O que é Sítio na Periodontia?
Sítio é o nome dado à quantidade de locais que deve ser sondado no dente.
Cada dente possui 6 sítios, ou seja:
● 32 dentes: 192 sitios
● 28 Dentes: 168 sitios
Saúde
Menos de 10% dos sítios com sangramento à sondagem
Ausência de perda óssea radiográfica
Periodonto Íntegro
Pacientes com periodonto reduzido
Pacientes sem histórico de doença periodontal
Pacientes com histórico de doença periodontal, ou seja foi tratado está
saudável
*Pacientes com histórico de doença periodontal com até 10% dos sítios com
sangramento é considerado saúde, desde que NENHUM desses sítios
possua mais que 4mm de profundidade a sondagem
Se houver um único sitio com sangramento maior 4mm não teria mais saúde
e sim, recidiva de periodontite.
Gengivite
Paciente que não apresente perda óssea radiograficamente
Localizada: entre 10-30% dos sitios afetados
Generalizada: Acima de >30% dos sitios afetados
Periodontite
Perda de inserção de 3 mm ou mais na vestibular ou lingual/ palatina em
pelo menos 2 dentes, sem que seja por causa de:
1) recessão gengival de origem traumática;
2) cárie dental estendendo até a área cervical do dente;
3) presença da perda de inserção na face distal de um segundo molar e
associado ao mau
posicionamento ou à extração de terceiro molar;
4) Lesão endoperiodontal drenando por meio do periodonto marginal; ou 5)
ocorrência de fratura radicular vertical.
A periodontite com seu ESTÁGIO e seu GRAU
Grau
Reflete as evidências, ou o risco, de progressão da doença;
Inicialmente, todo paciente com periodontite deve ser considerado como
grau B; Modificar esse grau (para A ou C) de acordo com:
1) evidências diretas de progressão;
2) evidências indiretas.
Grau A: Taxa de progressão lenta
Característica determinante: evidência direta de não progressão de perda de
inserção por 5 anos ou indireta de perda óssea/ano de até 0,25
mm.
Características secundárias: pacientes com grande acúmulo de biofilme,
mas pouca destruição periodontal.
SEM fatoresde risco (tabagismo ou diabetes mellitus).
Grau B: Taxa de progressão moderada
Característica determinante: evidência direta de progressão inferior a 2 mm
em 5 anos ou
indireta de perda óssea/ano de 0,25-1 mm.
Características secundárias: destruição compatível com depósitos de
biofilme.
Fatores de risco que podem modificar a graduação: fumantes abaixo de 10
cigarros ao dia
ou HbA1c < 7% em pacientes com diabetes mellitus.
Grau C: Taxa de progressão rápida
Característica determinante: evidência direta de progressão igual ou superior
a 2mm em 5 anos ou indireta de perda óssea/ano superior a 1 mm.
Características secundárias: a destruição excede ao esperado para a
quantidade de biofilme. Padrões clínicos específicos sugerem períodos de
rápida progressão e/ou acometimento precoce da doença (por exemplo,
padrão molar/incisivo e ausência de resposta esperada às terapias de
controle do biofilme).
Fatores de risco que podem modificar a graduação: tabagismo (10 ou mais
cigarros/dia) ou pacientes com diabetes mellitus (HbA1c igual ou superior a
7%).
Fich� Clínic�, Exam� Periodonta� � Métod�� d� diagn�stic�
Anamnese dos pacientes periodontais
O que é anamnese? É uma série de perguntas para que possamos
entender a história pregressa da doença e poder elaborar uma
hipótese diagnóstica, realizar um plano de tratamento e dar o
prognóstico do tratamento.
É importante que esse momento seja feito de forma que o paciente se
sinta seguro e que tenha um contato mais próximo ao profissional,
portanto podemos ficar sem os EPIS.
1. Queixa principal do paciente e expectativas
É o momento de questionarmos ao paciente:
O que te trouxe aqui?
O que te incomoda?
Qual tratamento você está procurando?
2. História familiar e social
Perguntar ao paciente sobre a saúde dos pais e irmãos, se há
histórico de diabetes, doenças cardiovasculares, câncer. É importante
colhermos essas informações pois isso nos dá um “alerta” para
futuras predisposições hereditárias.
Os pais ou irmãos já perderam dentes? Usam dentadura?
3. História dentária
É o momento de perguntarmos ao paciente sobre tratamentos
realizados anteriormente, qual frequência ele costuma ir ao dentista.
Voltado a área da perio:
Mobilidade: “Seu dente está mole?”
Migração= É quando os dentes se movem, saem da posição. “Seu
dente mudou de lugar?”
Impacção alimentar: é quando o alimento fica preso no dente.
“Quando a sra come, costuma ficar preso resto de alimentos no seu
dente?”
Sangramento: “Ao escovar os dentes ou se alimentar o senhor tem
sangramento?”
Dificuldade na mastigação: “O sr está com dificuldade na
mastigação?”
Halitose: Sr já notou mau hálito?”
4. Hábitos de higiene oral
Duração e frequência de escovação.
Ex: Qual a frequência que o sr costuma escovar os dentes por dia?”
5. História de pacientes tabagistas
Tabagismo é um fator de risco na periodontite.
“O sr fuma? Há quanto tempo? Qual a quantidade por dia?”
6. História médica e medicamentos
Questionar ao paciente se ele possui alguma doença sistêmica.
“Faz uso contínuo de alguma medicação?”
“Possui alergia a alguma medição?”
Avaliação Clínica Extraoral
Avaliar a cor dos lábios, região externa da boca.
Realizar a palpação dos linfonodos
Avaliação Clínica - Intraoral
Sinais clínicos: Cor, textura, Brilho, Exsudato
Materiais para exame clínico Periodontal: ✓ Sonda periodontal ✓
Espelho clínico plano ✓ Sonda exploradora no 5 ✓ Pinça clínica ✓
Sonda Nabers
Exame Clínico Periodontal
PROVAAAAA
Parâmetros clínicos: 8 parâmetros
Índice de placa visível (IPV)- Define a presença ou ausência de
placa/biofilme. É indicado secar a superfície dentária para melhor
visualização. E é preenchido da seguinte forma:
0 = Ausência
1= Presença
Índice de sangramento gengival (ISG) - Verificar a presença ou
ausência de sangramento sondando delicadamente a margem
gengival. Utilizado também para verificaro o grau de inflamação dos
tecidos periodontais.
0 = Ausência
1= Presença
Profundidade de sondagem (PS): Distância entre o fundo do
sulco/bolsa até a margem gengival.
*No momento da sondagem deve-se contar de trás para frente, visto
que o início da sonda está introduzida dentro da mucosa.
Nível clínico de inserção (NCI) -Distância entre o fundo do
sulco/bolsa até a junção cemento esmalte (JCE)
*JCE - linha que se forma entre coroa e a raiz
*Quando não enxergar a JCE iremos considerar que o nível clínico de
inserção e profundidade de sondagem são iguais.
Sangramento à sondagem (SS): Presença ou ausência de
sangramento no fundo do sulco/bolsa periodontal.
Supuração (S): Presença ou ausência de supuração (pus) no
sulco/bolsa periodontal.
*Mais frequente em pacientes diabéticos
Prova: Quantos sítios são sondados por dente? 6 (SEISSSS)
Vamos fazer esse processo em 6 sítios em cada dente, sendo 3 sítios
vestibulares e 3 sítios lingual/palatino
*Mesial/Vestib
*Medial/Vestibular
*Distal/vestibular
*Mesial/Palatino e/ou lingual
*Medial/Palatino e/ou lingual
*Distal/Palatino e/ou lingual
A inserção da sonda no momento da sondagem deve ser paralela ao
longo eixo do dente.
Nas faces proximais: ligeira inclinação com apoio no ponto de contato
Mobilidade (M): Determinar o Grau de mobilidade dentária.
*Neste caso não iremos indicar presença e ausência e sim Grau.
Classificação Miller (1950)
Grau O - Mobilidade fisiológica de 0,1-0,2 mm no sentido horizontal.
Grau 1 - Mobilidade aumentada em até 1mm no sentido horizontal
Grau 2 - Aumento visivel da mobilidade excedendo 1mm no sentido
horizontal
Grau 3 - Intensa mobilidade nas direções horizontal e vertical
(intrusão)”empurrar o dente sentido apical”
O dente tem mobilidade devido a destruição do ligamento periodontal,
primeiramente destrói o'que está mais perto da coroa e depois o que
está mais próximo ao ápice do dente
É importante classificar os graus para que possamos definir um plano
de tratamento, diagnóstico, prognóstico.
Furca (F): Determinar o Grau da lesão de furca, neste caso deve-se
utilizar a sonda Nabers entre os cones radiculares.
*Furca só tem em dentes multirradiculares
*Só é possível determinar a lesão de furca em dentes que já está com
exposição de furca (doença), em caso de saúde não será feito essa
sondagem.
*Pode ser diagnosticada através de exames radiográficos
(Classificação Hamp et al., 1975)
Grau I - Perda horizontal dos tecidos de suporte não excede 1/3 da
largura do dente
Grau II- Perda horizontal dos tecidos de suporte excede 1/3 da
largura do dente, mas não envolve toda a largura da área de furca
Grau III- Destruição horizontal “lado a lado” dos tecidos de suporte
da área da furca
Exames Complementares
A principal referência de exames complementares da periodontia é a
radiografia periapical de boca toda (14 radiografias) de todas as
regiões.

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