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13
ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
Dieniffer Ferraz Viana dos Santos[footnoteRef:1] [1: Discente do curso de Engenharia Civil da Faculdade Capixaba de Serra - Multivix] 
Josete Martins de Oliveira1
Juliana Dadalto de Oliveira1
Prof. MSc. Rogério Sarmento[footnoteRef:2] [2: Professor e orientador da Faculdade Capixaba da Serra – Multivix] 
1. INTRODUÇÃO
No Brasil, os setores sociais, político e econômico exercem grande pressão um sobre o outro para avançar no progresso, embora, ao mesmo tempo, enfrentem o grande desafio de reduzir os danos que isso gera para o meio ambiente em prol desse progresso. Nesse sentido, uma questão importante é a Gestão de Resíduos de Construção. O problema dos resíduos sólidos no Brasil é uma questão que segue a tendência global, que consiste na geração expandida e diversificada de resíduos em grandes centros urbanos. 
O país apresentou um grande atraso no desenvolvimento de projetos de gestão de resíduos, devido a questões políticas que enfrentou bem como os baixos investimentos que foram feitos nesse sentido; que se manifestou no acúmulo de resíduos devido à falta de sistemas de coleta. As deficiências nos serviços de limpeza e coleta de lixo nas cidades brasileiras levaram em 2018 aproximadamente 6,3 milhões de toneladas de resíduos, deixarem de ser recolhidos, o que equivale a aproximadamente 8% dos resíduos gerados, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública – Abrelpe, (2019). Além disso, a precária situação sanitária e ambiental dos aterros sanitários descontrolados, são outros fatores que influenciam nas questões de limpeza pública.
Os resíduos de construção representam cerca de 60% dos resíduos sólidos gerados pelas cidades, e deste total 70% poderiam ser reciclados, de acordo com a Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos de Construção Civil e Demolição (Abrecon, 2018). 
Segundo John (2000), esta indústria é responsável por cerca de 50% do CO2 lançado na atmosfera e por quase metade da quantidade dos resíduos sólidos gerados no mundo. Nesse sentido, é importante notar que a indústria da construção é um dos grandes vilões quando se fala em geração de resíduos e impactos ambientais, pois aparece como o principal gerador de resíduos sólidos, causada principalmente pelo elevado índice de perdas geradas durante todo o processo construtivo (ZORDAN, 1999).
A indústria da construção é o maior consumidor de energia e é o segundo maior consumidor de matérias-primas depois da indústria de alimentos. Uma grande proporção de todos os materiais utilizados para a construção das obras está se tornando um enorme armazém e, por sua vez, um enorme problema de disposição extremamente difícil para as gerações futuras, causando um alto impacto no meio ambiente (JOHN, 2000). 
Portanto, a taxa atual de uso dos recursos naturais e do meio ambiente por esta indústria implica uma diminuição no potencial de recursos para as gerações futuras. E, para lidar com esse problema, as quantidades de resíduos poderiam ser reduzidas, através da melhoria dos processos de construção, a fim de melhorar a taxa de consumo de recursos (GLOBALTEC, 2018).
Uma importante ação realizada em termos legais foi a publicação da Resolução nº 307 / 2002 do CONAMA[footnoteRef:3], que entrou em vigor desde janeiro de 2003. A resolução estabelece que é obrigação do empregador gerar o Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção, que é um processo abrangente de solicitação de licença de construção. [3: Conselho Nacional do Meio Ambiente.] 
Conhecida como os princípios do gerenciamento de resíduos sólidos "3Rs", a Hierarquia de gerenciamento de resíduos (reduzir, reutilizar e reciclar), foi acrescentado se um novo termo o de “evitar”, criando uma nova hierarquia do gerenciamento de resíduos: evitar, reduzir, reutilizar e reciclar. Propõem outra hierarquia, incluindo os seguintes componentes adicionais à anterior: desenvolvimento sustentável, prevenção, reutilização no local, recuperação no local, reutilização fora do local, recuperação externa e lixões. Há outra classificação diferente da anterior: reduzir, reutilizar, reciclar, compostagem, incinerar e lixões (IPEA, 2018).
1.2. OBJETIVOS
1.2.1. GERAL
· Compreender sobre a importância do gerenciamento de resíduos sólidos da construção civil.
1.2.2. ESPECÍFICOS
· Identificar os resíduos sólidos provenientes da construção civil;
· Analisar as legislações referentes ao gerenciamento de resíduos sólidos;
· Refletir sobre os métodos e materiais que visem a redução de resíduos sólidos.
1.3. PROBLEMA DE PESQUISA
A porcentagem de materiais recicláveis ​​em resíduos no Brasil é baixa em comparação aos países desenvolvidos. Nos EUA, por exemplo, cerca de 54,5% dos RSU gerados em 2018 eram recicláveis, incluindo metais, plásticos, vidro, papel. Os resíduos recicláveis ​​podem ser transformados em insumos ou novos produtos, e isso é ecologicamente desejável. 
No entanto, essas grandes quantidades de materiais não biodegradáveis ​​gerados se tornam uma preocupação se não forem gerenciadas adequadamente e seu destino final for aterros sanitários. Esse é um cenário ainda mais preocupante, considerando que alguns desses materiais podem levar centenas de anos para se decompor, embalagens de alimentos feitas de materiais poliméricos sintéticos. Portanto, cumpre indagar, qual é a forma eficaz para o gerenciamento de resíduos decorrentes da construção civil.
1.4. DELIMITAÇÃO DO TEMA
Os lixões abertos no Brasil, como o Projeto de Lei Brasileira n. 2.289 / 2015, com os seguintes novos prazos: julho de 2018 para capitais e regiões metropolitanas; Julho de 2019 para cidades com população acima de 100.000 habitantes; Julho de 2020 para cidades com populações entre 50.000 e 100.000; e julho de 2021 para cidades com população abaixo de 50.000 (BARRETO, 2005). 
É possível estimar o desenvolvimento econômico de um país analisando a composição física de seus RSU Em geral, quanto maior a renda de um país, maior o consumo e, portanto, a quantidade de resíduos gerados. Menos embalagens (feitas de papel, plástico etc.) geralmente são usadas em regiões menos desenvolvidas e há uma quantidade maior de geração de resíduos de material orgânico. A porcentagem de materiais recicláveis ​​em resíduos no Brasil é baixa em comparação aos países desenvolvidos (GLOBALTEC, 2018).
2. REFERENCIAL TEÓRICO
De acordo com Globatec (2018), o setor de construção é o maior consumidor de recursos naturais de qualquer economia, com 20 a 50% do consumo, portanto entende-se que seu uso varia de acordo com cada região. Estima-se que o consumo de materiais de construção por habitante são 9,4 toneladas por ano.
No Brasil, são produzidas anualmente cerca de 35 milhões de toneladas de cimento, misturadas com agregados diferentes para a geração de concreto. Estima-se que esses agregados alcancem até 210 milhões de toneladas, consumidas apenas na produção de concreto, sem levar em consideração os agregados, eles são usados ​​para pavimentação. Nas grandes cidades, a areia e outros agregados naturais começou a ser escasso porque essa ação se intensificou, para citar um exemplo, em uma cidade como São Paulo, o esgotamento das reservas próximas à capital fez com que a areia natural fosse transportada de distâncias superiores a 100 km, gerando com isso consumo de energia e maior poluição. Com relação a outros materiais, a indústria da construção consome aproximadamente 2/3 da madeira consumida (AGOPYAN; JOHN, 2011).
Segundo Ribeiro (2008) a principal ação realizada em termos legais é a publicação da Resolução nº 307 / 2002 do CONAMA, que entrou em vigor desde janeiro de 2003. A resolução estabelece que é obrigação do empregador gerar o Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção, que é um processo abrangente de solicitação de licença de construção, que deve estar pronto a partir do início dos trabalhos e comparecimento perante o âmbito municipal. O referido plano classificaos resíduos sólidos da construção da seguinte forma: Classe A : alvenaria, concreto, argamassa e solo - que podem ser reutilizados na forma de agregados; classe B : restos de madeira, metal, plástico, papel, papelão, gesso, vidro - que podem ser reutilizados, canteiro de obras ou enviado para reciclagem; classe C : resíduos sem tecnologia de reciclagem e classe D : resíduos perigosos, como tintas, solventes, óleos e similares, ou provenientes de itens contaminados em clínicas de radiologia, hospitais, instalações industriais, etc.
O plano também visa estabelecer os procedimentos necessários para o manuseio e destino de materiais, colocando como tópicos principais o seguinte: O construtor deve identificar e quantificar os resíduos; levar para destinos autorizados para esse fim. O construtor deve garantir a coleta de resíduos e seu transporte, tentando em todos os casos sempre que possível as condições de reutilização e reciclagem (CARNEIRO, 2005).
O transporte deve seguir os regulamentos correspondentes. O destino dos resíduos deve aderir às características dos materiais. Com esta resolução, está prevista a implementação na construção civil, da elaboração do Plano de Gerenciamento Integral de Resíduos da Construção Civil, que devem contemplar diretrizes e procedimentos técnicos para o Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, que deve ser elaborado pelas construtoras (SANTOS, 2008).
Para Pereira et al. (2012) a Lei nº 12.305 / 2010, que criou a PNRS[footnoteRef:4], reúne um conjunto de princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes para uma gestão integrada de resíduos sólidos no país, sendo o produto de uma extensa discussão e forte coordenação institucional envolvendo os três órgãos federais (federais, estados e municípios), o setor produtivo / instituições privadas, organizações não-governamentais e a sociedade civil. O Plano de Gerenciamento de Resíduos deve garantir o cumprimento de uma série de requisitos, como verificar a quantidade a ser gerado, distribuí-la entre cada um dos tipos existentes; especifique quais serão as condições de armazenamento e, além de fazer uma avaliação como previsão do custo que todos esses planos de classificação e separação podem acarretar. [4: Política Nacional de Resíduos Sólidos.] 
2.1. OS RESÍDUOS SÓLIDOS PROVENIENTES DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Nas obras de construção civil, costuma-se produzir uma quantidade considerável de resíduos sólidos, cuja coleta é de responsabilidade da construtora. A coleta de restos sólidos não é apenas um processo de seleção de objetos ou detritos como blocos limpos ou detritos (tijolos, azulejos ou concreto), mas também requer a remoção desses restos que podem constituir um risco para a comunidade e o meio ambiente, devido a sua grande toxicidade (baterias, e tintas). 
Os marcos fundamentais para a concepção do Plano de manejo de resíduos sólidos urbanos Integrados no Brasil, estão relacionados as discussões internacionais, principal da Conferência Rio 92 e lançamento do Fórum Nacional Lixo e Cidadania, também considerado um marco importante na reflexão sobre a maneira de gerenciar RSU no Brasil. Nos últimos cinquenta anos, o Brasil passou de um país agrário para um país urbano. O referido crescimento não foi acompanhado pelo fornecimento de infraestrutura e serviços urbanos (IBGE, 2010). 
2.1. POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS
A Política Nacional de Resíduos Sólidos pode ser considerada um marco para a gestão de resíduos no Brasil. Os objetivos desta lei são a redução, reutilização, reciclagem, tratamento e destinação adequada de resíduos sólidos urbanos (RSU), incluindo sistemas de recuperação de energia, a fim de evitar danos ao meio ambiente e à saúde pública. Esta lei proíbe o descarte a céu aberto de RSU e estipula-se que todos os estados e cidades deveriam ter fechado seus lixões até 2014. No entanto, a situação dos RSU no Brasil mudou muito pouco desde a introdução do PNRS e grande parte ainda se destina inadequadamente.
“Resíduos sólidos: Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.” (NBR10004, 2004, p. 1)
Essa situação é amenizada pelos chamados aterros controlados, que costumavam ser lixões abertos, que são submetidos a um processo de isolamento no qual sistemas de drenagem de lixiviados e gases são instalados e camadas de cobertura de resíduos são adicionadas. Os tipos de destinos para o descarte final de RSU no Brasil de 2010 a 2018 foram (com base no peso): aterro sanitário, 57,6-58,7%; aterro controlado, 24,3-24,1%; e despejo aberto, 18,1 a 17,2%. 
Como mencionado anteriormente, o prazo para o fechamento de todos os lixões abertos no Brasil, de acordo com a Lei Federal n. 12.305 / 2010, era agosto de 2014. Desde então, todos os RSU deveriam ter sido descartados de maneira ambientalmente aceitável. No entanto, dois anos após esse prazo legalmente estabelecido, os objetivos claramente não foram alcançados. Houve uma tentativa de estender o prazo para 2018 com a Medida Provisória n. 685/2015, que foi aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado; no entanto, a medida provisória foi vetada pela Presidência da República (GLOBALTEC, 2018).
Uma parte importante do arcabouço legal brasileiro foi a Lei Federal n. 11.445 / 2007, Política Nacional de Saneamento. Essa lei foi estabelecida para garantir um ambiente ecologicamente equilibrado, um dos direitos de todos os cidadãos brasileiros de acordo com a Constituição Brasileira. A Política Nacional de Saneamento define o conceito de saneamento básico como uma combinação de serviços, infraestrutura e instalações operacionais para fornecer abastecimento de água potável, tratamento de esgoto, limpeza urbana, gestão de resíduos sólidos, sistemas de drenagem e gestão de águas pluviais (AGOPYAN; JOHN, 2011).
3. METODOLOGIA
De acordo com Gil (2010) O termo método aplicado à ciência tem dois significados. O muito geral, pelo qual designa todos os processos que organizam a ciência: os grandes princípios, as formas teóricas (os modos de conhecer, os modos de teorizar) e a prática. O outro e mais restrito significado diz respeito apenas a este último aspecto prático. O método, nesse sentido, é o que enquadra o experimento e o torna científico. O método guia as formas de proceder e o uso de técnicas.  O termo é interessante porque indica um procedimento a seguir, uma maneira de fazer as coisas. 
3.1. TIPO DE PESQUISA
O tipo de pesquisa a ser realizado neste trabalho, será uma revisão de Literatura, no qual será realizada uma consulta a livros, dissertações e por artigos científicos selecionados através de busca nas seguintes bases de dados (livros, sites de banco de dados). De acordo com o estudioso Andrade (2013) a pesquisa é o conjunto de procedimentos sistemáticos, baseado no raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para problemas propostos, mediante a utilização de métodos científicos. Segundo Ferrão (2013) quanto aos objetivos, à pesquisa divide-se em exploratória, descritiva e explicativa. Analisando os objetivos da pesquisa foram utilizadas as pesquisas exploratórias e descritivas.
Esta pesquisa tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipótese. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de idéias ou a descoberta de intuições. Seu planejamento é, portanto, bastante flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado. [...] objetivo primordial a descrição das característicasde determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características mais significativas está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática (GIL, 2010, p.5).
3.2. CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA
Uma revisão bibliográfica é, principalmente, uma modalidade de trabalho acadêmico para elaboração de artigos científicos. O principal objetivo desta modalidade é realizar uma investigação documental, ou seja, coletar informações já existentes sobre um assunto ou problema. Obtém-se essas informações por meio de várias fontes, como revistas, artigos científicos, livros, material arquivado e outros trabalhos acadêmicos. Esta pesquisa documental fornece informações sobre o estado do tópico ou problema atualmente escolhido (GIL, 2010).
3.3. SUJEITOS DA PESQUISA
Os métodos de avaliação são ferramentas comuns para apoiar decisões relacionadas ao gerenciamento de resíduos. O objetivo deste artigo de revisão é fornecer orientações para a seleção de métodos de avaliação apropriados. Para esse fim, os métodos de avaliação usados ​​com frequência são revisados, categorizados e resumidos. Os estudos foram considerados em vista de seus objetivos, metodologias, sistemas investigados e resultados referentes a questões econômicas, ambientais e sociais.
O marco legal para o gerenciamento de resíduos sólidos é estabelecido pela lei nº 12.305 / 2010 e Resolução nº 307 / 2002. Segundo estes dispositivos legais, o gerenciamento de resíduos sólidos é acompanhado por uma estratégia, política, norma ou estrutura de financiamento ou outros elementos que especificam como implementar e gerenciar um bom programa de gestão de resíduos provenientes da construção civil.
3.4. INSTRUMENTOS DE COLETAS DE DADOS
A técnica para a coleta de dados utilizado neste projeto será: pesquisa bibliográfica, devido à eficácia e precisão das informações, pesquisa doutrinaria, porém também serão usadas pesquisas em artigos acadêmicos, notícias relacionadas ao tema, site de internet. Dando segurança aos dados encontrados possibilitando a análise mais precisa, buscando conhecer e analisar as contribuições científicas sobre determinado assunto.		
A fonte de coleta de dados foi utilizar para a coleta de dados a fonte secundária, embora tenha também a fonte primaria. Para este trabalho fora utilizados as fontes secundárias. As fontes secundárias fornecerão apoio para a comparação de abordagens dessa pesquisa, uma vez que dessas fontes são originadas e subsidiadas pelas primárias que fundamentarão as conclusões e servirão de base para análise das mesmas. Segundo Ferrão (2013) mostra que são considerados documentos: os livros, revistas, jornais, Internet, anuários, estatísticos, monografias, mapas, documentos audiovisuais, entre outras fontes, que contém informações fundamentais sobre a proposta do trabalho. As possibilidades de tratamento e análise dos dados depois de coletados, os dados serão analisados e interpretados.
3.5. ANÁLISE DE DADOS
O gerenciamento eficaz de resíduos relacionados à construção requer ação coordenada de grupos governamentais, empresariais e profissionais e suas atividades. Várias organizações e sociedades não-governamentais promovem ações coordenadas e identificaram as melhores práticas de gerenciamento no interesse da saúde e bem-estar públicos. A ausência de regulamentos coordenados, oportunidades de negócios realistas e o compromisso de profissionais de design e construção e seus clientes, para a melhoria contínua das práticas da indústria, mercados consistentes e estáveis ​​para materiais recuperados não podem ser alcançados ou sustentados.
O gerenciamento de resíduos relacionados à construção é caro e muitas vezes apresentam consequências não intencionais. No entanto, o senso comum sugere que a falha em reduzir, reutilizar e reciclar resíduos da sociedade é insustentável. É lógico que a eliminação e minimização eficiente e eficaz de resíduos e a reutilização de materiais são aspectos essenciais da atividade de projeto e construção. Criatividade, persistência, conhecimento dos mercados e negócios disponíveis e entendimento dos regulamentos aplicáveis ​​são habilidades importantes para os profissionais de construção.
Um conceito recente de gerenciamento integrado e sustentável de resíduos é dividido em elementos físicos e recursos de governança para fornecer um sistema que funcione bem. Que compreende a gestão de saúde pública (ou seja, um extenso serviço de coleta de RSU), meio ambiente (proteção do meio ambiente durante o descarte e tratamento) e gerenciamento de recursos (minimização de resíduos, reciclagem, reutilização e recuperação de orgânicos). Por sua vez, o conceito de inter-relacionados para fornecer uma "boa governança de resíduos": a necessidade de ser inclusivo (espaços para que as partes interessadas contribuam como usuários, articulação entre as diferentes classes de governo e entre elas e o setor empresarial, visando cooperação técnica e financeira), seja financeiramente sustentável (isto é, econômico e acessível) e tenha políticas proativas. 
REFERÊNCIAS
AGOPYAN, Vahan; JOHN Vanderley M. O Desafio da Sustentabilidade na Construção Civil: José Goldemberg, coordenador. São Paulo: Blucher, 2011.
ANDRADE, M. M. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico.6 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.
Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2018/2019. São Paulo: Abrelpe; 2019.
BARRETO, Ismeralda Maria Castelo Branco do Nascimento. Gestão de resíduos na construção civil. SINDUSCON/SE, 2005. 
BEUREN, Ilse Maria (org); Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas S.A, 2003.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. (2002) Resolução CONAMA nº. 307, de 05 de julho de 2002. Diário Oficial da União. Brasília, DF: Imprensa Oficial.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. (2011) Resolução CONAMA nº. 431, de 24 de maio de 2011. Altera o art. 3º da Resolução no 307, de 5 de julho de 2002, do CONAMA, estabelecendo nova classificação para o gesso. Diário Oficial da União. Brasília, DF: Imprensa Oficial.
CARNEIRO, F. P. Diagnóstico e ações da atual situação dos resíduos de construção e demolição na cidade do Recife. 2005. 131 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Urbana) - Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2005.
FERRÃO, R. G. Metodologia cientifica para iniciantes em pesquisas. Linhares, ES: Unilinhares / Incaper, 2003.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
GLOBALTEC. Sustentabilidade: reaproveitamento de resíduos na construção civil. 2018. Disponível em:https://www.globaltec.com.br/2018/02/13/sustentabilidade-reaproveitamento-de-residuos-na-construcao-civil/, acessado no dia 07/11/2019, às 23:23 h.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. (2010). Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008. Rio de Janeiro: IBGE. 
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA. Diagnóstico dos instrumentos econômicos e sistemas de informação para gestão de resíduos sólidos. Brasília: IPEA, 2018.
JOHN, Vanderley Moacyr. Reciclagem de resíduos na construção civil – contribuição à metodologia de pesquisa e desenvolvimento. 102p. Tese (livre docência) – Escola Politécnica, Universidade de SP, São Paulo, 2010.
JOHN, Vanderley Moacyr. Reciclagem de resíduos na construção civil. Tese de Doutorado, Engenharia Civil – Doutorado, Engenharia Civil. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2000.
LIMA, Francisco Sales Neves de Souza. Aproveitamento de resíduos de construção na fabricação de argamassas. 2005. 93 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Urbana) - Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, 2005.
PEREIRA, André Luiz et al. Logística Reversa e Sustentabilidade. São Paulo: Cengage Learning, 2012. 
RIBEIRO, S.; BATTISTELLE, R. A. G.; TENÓRIO, J. A. S. Inventário dosresíduos da construção civil na região metropolitana de São Paulo. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE QUALIDADE AMBIENTAL. 6. 2008, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: ABES-RS, 2008.
SANTOS, Almai do Nascimento dos. Diagnóstico da situação dos resíduos de construção e demolição (RCD) no município de petrolina (PE). 2008. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) - Universidade Católica de Pernambuco, Recife, 2008.
ZORDAN, S. Reciclagem do entulho da construção civil, para utilização como agregados para argamassas e concretos. 1997. Dissertação (Mestrado), Universidade de Campinas, Campinas, 1997.

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