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1 
 
 
 
01. (Fuvest) “A Biblioteca de Alexandria cria um espaço abstrato do qual sábios de origens diversas vão poder 
apropriar-se. Esse espaço é o do helenismo, horizonte comum de textos, crenças, modelos intelectuais e 
tradições, que dependem, doravante, de tarefas coletivas – arquivar, editar, comentar, elaborar mapas, 
escrever a história, recensear. Poder-se-ia dizer que uma das chaves da cultura alexandrina é a relação 
paradoxal que ela mantém com a memória. A ausência de uma tradição e de uma memória locais explica 
talvez como a biblioteca, esse lugar de memória artificial, criado por uma política voluntarista, terá podido 
atrair e reter gregos de todas as origens.” 
JACOB, Christian. “Ler para escrever: navegações alexandrinas”. In: BARATIN, Marc e JACOB, Christian. O poder das bibliotecas. Rio 
de Janeiro: Ed.UERJ, 2000, p.53-54. Adaptado. 
 
Com base na leitura do texto, responda às questões: 
a) O que foi o helenismo? 
b) Cite dois exemplos que indicam a relação entre a cultura alexandrina e a memória. 
c) Indique dois elementos que tornaram possível aos pensadores humanistas (séculos XIV-XVI) se 
apropriarem do patrimônio cultural clássico. 
 
 
 
 
 
Questões Discursivas – História 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
2 
 
02. (Ufjf) Leia o trecho abaixo. 
 
A democracia de tipo eleitoral-representativo está ofegante, e eu penso que suas importantes limitações 
fazem dela uma forma política desde já inadaptada ao mundo atual, e totalmente incapaz de nos satisfazer 
no mundo de amanhã. [...] Alguns observadores apostam unicamente numa reforma, com manutenção, em 
grandes linhas, no estado atual, da democracia representativa. [...] Outros analistas apostam num 
crescimento forte dos contrapoderes de todo tipo, que acabarão mudando a democracia do interior, 
atingindo um novo equilíbrio num patamar superior de satisfação e de eficiência. Podemos também 
considerar a democracia participativa, que conheceu vários esboços, várias tentativas de aplicação setorial, 
quase sempre a nível local. [...] Ora, a cidade grega antiga foi um modelo de participação direta, e a 
democracia ateniense uma experiência de democracia direta. Uma democracia que, é verdade, não foi para 
todos (mas as nossas não foram e continuam não sendo, na realidade concreta, para todos), mas que foi 
infinitamente mais intensa nas suas práticas. 
Fonte: TRABULSI, José Antonio Dabdab. A democracia ateniense e nós. e-hum Revista Científica das áreas de História, Letras, 
Educação e Serviço Social do Centro Universitário de Belo Horizonte, vol. 9, nº. 2, Agosto/Dezembro de 2016. 
 
a) Como alternativas a atual crise da democracia eleitoral-representativa, o autor apresenta três opções: uma 
reforma desse sistema; o crescimento de contrapoderes; a democracia participativa. Qual dessas opções 
mais se aproxima da democracia ateniense? 
b) Mesmo a democracia ateniense sendo considerada um modelo para o mundo ocidental, ela não 
contemplava a todos. Cite um grupo que não fazia parte da democracia ateniense e explique sua exclusão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
3 
 
03. (Unicamp) Milhões de mulheres vivem algumas frustrações derivadas de mecanismos que as silenciam e 
que as afastam dos centros de poder. O mundo dos antigos gregos e romanos pode nos ajudar a compreender 
a construção desses mecanismos. Na fundação da tradição literária ocidental temos o primeiro exemplo 
registrado de um homem mandando uma mulher “calar a boca”. Refiro-me à Odisseia de Homero, escrita há 
quase 3 mil anos. Tendemos, hoje, a pensar na Odisseia apenas como a épica história de Ulisses e seu retorno 
para casa após a Guerra de Troia. Mas a Odisseia é também a história de Telêmaco, filho de Ulisses e 
Penélope. É a história do seu crescimento, e de como, ao longo do texto, ele amadurece, passando de menino 
a homem. Esse processo surge no primeiro livro do poema, quando Penélope desce de seus aposentos e vai 
ao grande saguão do palácio, onde um poeta se apresenta perante a multidão; ele canta as dificuldades 
encontradas pelos heróis gregos ao voltar para casa. A música não a agrada, e ela, diante de todos, pede-lhe 
que escolha outro tema, mais feliz. Nesse momento, intervém Telêmaco: “– Mãe, volte para seus aposentos 
e retome seu próprio trabalho, o tear e a roca. Discursos são coisas de homens, de todos os homens, e 
minhas, mais que de qualquer outro, pois meu é o poder nesta casa.” 
(Adaptado de Mary Beard, Mulheres e Poder. São Paulo: Planeta. 2018. Edição do Kindle: de Posição 51, 52, 63 e 64.) 
 
Com base na leitura atenta do texto e em seus conhecimentos, responda às questões: 
a) Explique um papel social atribuído ao universo masculino e outro atribuído ao universo feminino na 
Antiguidade Clássica. 
b) De acordo com o texto, por que a Odisseia pode ser revisitada para a compreensão do mundo 
contemporâneo? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
4 
 
04. (Fuvest) “Assim se realizam, no correr do século IV, a transformação do cristianismo de religião 
perseguida em religião do estado e a transformação de um deus rejeitado em um Deus oficial. Os homens e 
as mulheres que vivem na Europa ocidental passam, em poucos decênios, do culto de uma multiplicidade de 
deuses a um Deus único”. 
LE GOFF, J. O Deus da Idade Média. Conversas com Jean-Luc Pouthier. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, p. 19-20. 
 
a) Indique uma motivação que levou o Império Romano a adotar o cristianismo como religião oficial em seus 
domínios. 
b) Aponte dois exemplos da incorporação de elementos do paganismo às práticas devocionais cristãs na 
passagem da Antiguidade para a Idade Média. 
c) Indique duas características do cesaropapismo que se desenvolveu na cristandade oriental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
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05. (Ufpr) Alexandre, o Grande, teve uma vida breve, mas intensa. Os historiadores da Antiguidade 
destacaram suas habilidades políticas e militares, e sua imagem se espalhou por meio de retratos e bustos 
que foram produzidos em diferentes momentos, seja no período helenístico, seja posteriormente durante o 
Império Romano. Tornou-se, portanto, símbolo de poder em diferentes momentos históricos. Discorra sobre 
dois legados de Alexandre na Antiguidade – um legado político e um legado cultural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
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06. (Ufpr) Leia abaixo um excerto das Leis das Doze Tábuas, sistematizadas em 450 a.C.: 
 
TÁBUA NONA – Do direito público 
1. Que não se estabeleçam privilégios em lei (Ou que não se façam leis contra indivíduos) [...] 
3. Se um juiz ou um árbitro indicado pelo magistrado receber dinheiro para julgar a favor de uma das partes 
em prejuízo de outrem, que seja morto; [...] 
(Disponível em: <http://www.dhnet.org.br/direitos/anthist/12tab.htm>. Acesso em 07 set. 2018.) 
 
A partir dos conhecimentos sobre o período republicano da Roma Antiga (509 a.C. - 27 a.C.): 
a) Explique as motivações que levaram à sistematização dessas leis e quais mudanças elas trouxeram em 
relação à vida política e social vigente no período monárquico (753 a.C. - 509 a.C.). 
b) As Leis das Doze Tábuas deram origem a qual conjunto de leis e normas jurídicas? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
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07. (Ufpr) Leia o excerto a seguir: 
 
“A Grécia se reconhece numa certa forma de vida social, num tipo de reflexão que define a seus próprios 
olhos sua originalidade, sua superioridade sobre o mundo bárbaro. No lugar do Rei cuja onipotência se exerce 
sem controle, sem limite, no recesso de seu palácio, a vida política grega pretende ser o objeto de um debate 
público em plena luz do sol, na ágora, da parte de cidadãos definidos como iguais e de quem o Estado é a 
questão comum [...]”. 
(VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: DIFEL, 2013.) 
 
Tendo comobase as afirmações expostas por Vernant, identifique os traços principais da polis grega, o 
sistema político que ela substituiu e os principais problemas que ela apresenta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
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08. (Unesp) [...] os romanos foram bem-sucedidos em unificar as regiões por eles conquistadas. Isso não 
significou, no entanto, que essa imensa área tenha deixado de possuir costumes e organizações bem 
diferentes. [...] Especialmente no que diz respeito à língua, o Império permaneceu dividido, e isso acabou 
influindo nas diferentes culturas. Na prática, podem-se observar duas grandes áreas culturais, a ocidental e 
a oriental. O lado ocidental adotou como língua o latim; no oriental, o grego foi a língua mais difundida. [...] 
Mais importante do que a língua era a diversidade religiosa. A maioria dos povos da Antiguidade era 
politeísta, o que significa que admitiam a existência de vários deuses. Isso tornava mais fácil conviver com 
crenças diferentes, o que foi celebrado com a construção do Panteão: um enorme edifício construído em 
Roma para ser templo de todos os deuses. 
(Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império, 2004.) 
 
a) Cite dois fatores que justifiquem a afirmação do texto de que “os romanos foram bem-sucedidos em 
unificar as regiões por eles conquistadas”. 
b) É possível afirmar que a tolerância à diversidade religiosa no Império Romano era limitada? Explique e 
exemplifique. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
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09. (Fuvest) A construção da modernidade econômica no Ocidente teve como elementos determinantes a 
aquisição de características mentais e sociais totalmente estranhas ao mundo greco-romano: uma árdua e 
longa reapropriação civil do trabalho e a invenção de uma relação nunca antes experimentada entre trabalho 
dependente e liberdade pessoal, seja nas cidades que renasciam, seja nos campos depois do feudalismo. E 
também uma reconquista da dimensão física da natureza – matéria e movimento, em um novo quadro de 
experiências e conceitos – como condição para uma aliança entre inteligência e produtividade, entre 
conhecimento científico, saberes artesanais e inovações tecnológicas. 
Aldo Schiavone, Uma História rompida. Roma Antiga e Ocidente Moderno. 
 
A partir do texto, 
a) caracterize a relação entre trabalho e “liberdade pessoal” na Antiguidade Clássica; 
b) compare a natureza do conhecimento científico e das inovações tecnológicas do mundo greco-romano 
com a do mundo moderno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
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10. (Uema) O Império Romano (27 a.C – 476 d.C), instaurado após a República, correspondeu ao momento 
de maior esplendor da Civilização Romana, refletido, por exemplo, nas grandiosas obras urbanísticas, no 
apogeu da produção cultural e na prosperidade econômica. 
JAEGER, W. Paideia. São Paulo: Martins Fontes, 1995, pp. 528-529. 
 
 
 
Com base nas informações presentes na charge, identifique uma característica do Império Romano do 
Ocidente. A seguir, explique-a historicamente. 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
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11. (Uel) Leia o texto e analise a imagem a seguir. 
 
A Idade Média vive com o calendário estabelecido por Júlio Cesar, 
ou seja, um ano de 365 dias, com um dia suplementar a cada 
quatro anos. Se o ano se divide em doze meses, segundo o 
sistema antigo (do qual os calendários retomam igualmente o 
modo de designação dos dias de cada mês, em idos e calendas), 
uma inovação decisiva é a introdução da semana, calcada sobre o 
modelo bíblico dos sete dias da Criação do mundo. 
(SCHMITT, J. C. A civilização Feudal. Do ano mil à colonização da América. São 
Paulo: Globo, 2006. p.304.) 
 
 
 
 
 
 
A partir do texto e da imagem, responda aos itens a seguir. 
 
a) Descreva o principal tipo econômico da sociedade feudal, 
representado pela imagem, citando três características principais. 
b) Com base no texto e na imagem, relacione e caracterize os dois 
tipos de contagem do tempo no período medieval. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
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12. (Unicamp) A grande recusa do corpo não se dá apenas no campo da sexualidade. A luxúria passa a ser 
cada vez mais associada à gula. Por isso, as recomendações da Igreja passam a se dirigir tanto à carne quanto 
à boca. Os pecados da carne e os pecados da boca passam a caminhar de mãos dadas. Assim, a embriaguez 
é reprimida também como forma de controlar os “camponeses e os bárbaros", muito apreciadores de 
bebedeiras. A indigestão é igualmente associada ao pecado. A abstinência e o jejum dão o ritmo, portanto, 
do "homem medieval". Gordo oposto ao magro, Carnaval que se empanturra contra Quaresma que jejua. A 
tensão atravessa o corpo medieval. 
(Adaptado de Jacques Le Goff e Nicolas Truong, Uma história do corpo na Idade Média. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006, 
p. 58 e 59.) 
 
A partir da leitura do texto e de seus conhecimentos sobre Idade Média, responda às questões. 
a) Cite e explique as tensões, que o texto menciona, relacionadas, no período medieval, ao corpo. 
b) Cite e explique duas diferenças, entre a sociedade medieval e a sociedade contemporânea, no que diz 
respeito à percepção sobre o corpo ideal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
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13. (Unesp) Empunhando Durendal, a cortante, 
O rei tirou-a da bainha, enxugou-lhe a lâmina 
Depois cingiu-a em seu sobrinho Rolando 
E então o papa a benzeu. 
O rei disse-lhe docemente, rindo: 
“Cinjo-te com ela, desejando 
Que Deus te dê coragem e ousadia, 
Força, vigor e grande bravura 
E grande vitória sobre os infiéis.” 
E Rolando diz, o coração em júbilo: 
“Deus mo conceda, pelo seu digno comando.” 
(La Chanson d’Aspremont, século XII. Apud Georges Duby. A Europa na Idade Média, 1988.) 
 
a) Qual é a cerimônia medieval descrita no texto? Identifique dois versos do texto que contenham elementos 
religiosos. 
b) Qual é a relação entre o rei e Rolando, personagens do poema? O que essa relação representa no contexto 
do feudalismo? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
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14. (Uel) Leia o texto a seguir. 
 
A casa de Deus, que cremos ser uma, está, pois, dividida em três: uns oram, outros combatem e os outros, 
enfim, trabalham. Essas três partes que coexistem não sofrem com a sua disjunção; os serviços prestados 
por uma são a condição da obra das outras duas; e cada uma, por sua vez, se encarrega de aliviar o todo. De 
modo que essa tripla associação nem por isso é menos unida, e é assim que a lei tem podido triunfar e que 
o mundo tem podido gozar de paz. 
(Adalbéron de Laon (c. 1020). Apud LE GOFF, Jacques. A Civilização do Ocidente Medieval. Lisboa: Estampa, 1984. p.45-46.) 
 
Esse texto se refere à Europa cristã medieval como a “casa de Deus”. 
A partir de tais informações, aponte o papel da Igreja Católica na criação e na manutenção do chamado 
Regime Feudal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
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15. (Ufpr) Explique o surgimento da expressão “Idade Média” e por que a expressão “Idade das Trevas” é 
considerada inadequada para se nomear o período entre a queda do Império Romano do Ocidente em 476, 
no século V, e a conquista de Constantinopla pelos turcos em 1453, no século XV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
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16. (Ufjf) O texto a seguir trata da sociedade medieval. Leia-o com atenção e, em seguida, responda ao que 
se pede. 
 
“Os defensores são um dos três grupos porque Deus quis que se mantivesse o mundo: e assim como aqueles 
que rogam a Deus pelo povo são chamados oradores e os que lavram a terra e fazem aquelas coisas que 
permitem aos homens viver e manter-se, são chamados lavradores, assim, os que tem de defender a todos 
são chamados defensores”. 
Afonso X, o Sábio. Las Siete Partidas. In: PEDRERO-SANCHEZ,Maria Guadalupe. História da Idade Média: textos e testemunhas. São 
Paulo: UNESP, 2000. p. 99-100. 
 
Analise DOIS aspectos POLÍTICOS do feudalismo, destacando o papel exercido pelos senhores na sociedade 
feudal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
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17. (Fuvest) No século XII, padres e guerreiros esperavam da dama que, depois de ter sido filha dócil, esposa 
clemente, mãe fecunda, ela fornecesse em sua velhice, pelo fervor de sua piedade e pelo rigor de suas 
renúncias, algum bafio de santidade à casa que a acolhera. Ela, por certo, era dominada. Entretanto, era 
dotada de um singular poder por esses homens que a temiam, que se tranquilizavam clamando bem alto sua 
superioridade nativa, que a julgavam contudo capaz de curar os corpos, de salvar as almas, e que se 
entregavam nas mãos das mulheres para que seus despojos carnais depois de seu último suspiro fossem 
convenientemente preparados e sua memória fielmente conservada pelos séculos dos séculos. 
Georges Duby, Damas do século XII. Adaptado. 
 
A partir do texto, 
a) identifique dois papéis sociais exercidos pelas mulheres na Idade Média; 
b) associe as relações entre homens e mulheres à estrutura social na Idade Média. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
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18. (Unicamp) A palavra árabe iman provém de uma raiz que significa ‘ter certeza’ e designa fé, no sentido 
da certeza. 
A fé, por conseguinte, não contradiz o conhecimento nem a compreensão. Pelo contrário, o desejo de saber 
é uma obrigação religiosa, e os tempos pré-islâmicos (século VI) na Arábia são chamados pelos islâmicos de 
jahiliya, ignorância. 
(Adaptado de Burkhard Scherer (org.), As Grandes religiões: temas centrais comparados. Petrópolis: Vozes, 2005, p. 77). 
 
a) Cite uma característica política e uma característica religiosa da península arábica pré-islâmica. 
b) Como conviveram fé e conhecimento científico no mundo islâmico na Alta Idade Média? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
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19. (Unicamp) “Guerreiros a pé e cavaleiros fizeram um caminho através dos cadáveres. Mas tudo isso ainda 
era pouca coisa. Fomos ao Templo de Salomão, onde os sarracenos tinham o costume de celebrar seus cultos. 
O que se passou nestes lugares? Se dissermos a verdade, ultrapassaremos o limite do que é possível crer. 
Será suficiente dizer que, no Templo e no pórtico de Salomão, cavalgava-se em sangue até os joelhos dos 
cavaleiros e até o arreio dos cavalos. Justo e admirável julgamento de Deus, que quis que este lugar recebesse 
o sangue daqueles que blasfemaram contra Ele durante tanto tempo.” 
Raymond d’Aguiller, Historia Francorum qui ceperunt Jerusalem. http://www.fordham.edu/halsall/source/raymond-
cde.asp#jerusalem2. Acessado em 01/10/2014. 
 
O texto acima se refere à Primeira Cruzada (1096-1099). Responda às questões abaixo. 
a) Identifique um motivo econômico e um motivo político para o movimento das Cruzadas. 
b) Que grupo social liderou esse movimento e como o cronista citado identifica o apoio de Deus ao 
empreendimento cruzadístico? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
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20. (Ufpr) Sobre Joana D’Arc, o historiador Jules Michelet escreveu: “Pela primeira vez, sente-se, a França é 
amada como uma pessoa, e ela torna-se tal desde o dia em que a amam. Até ali era uma reunião de 
províncias, um vasto caos feudal, um país imenso, de ideia vaga. Mas desde esse dia, pela força do coração 
é uma pátria”. 
MICHELET, Jules. Joana D ́Arc. São Paulo: Fulgor, 1964, p. 16. 
 
Comente esse excerto, explicando as consequências da Guerra dos Cem Anos (1337-1453) para a França e 
para o sistema feudal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
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21. (Unesp) A Inglaterra de 1603 era uma potência de segunda classe; a Grã-Bretanha de 1714 era a maior 
potência mundial. [...] os hábitos alimentares dos ingleses transformaram-se com a introdução de raízes 
comestíveis, o que permitiu manter o gado vivo e ter carne fresca no inverno. Foi introduzida a batata, além 
de muitos novos cultivos, como o chá, o café, o chocolate, o açúcar e o tabaco. [...] A peste foi frequente na 
primeira metade do século, mas já estava extinta no final dele. A moderna combinação de refeições — café 
da manhã, almoço e jantar — data do século XVII; também nesse mesmo século surgiu o padrão moderno 
dos trajes masculinos — casaco, colete, bombachas. Saiu o couro; entraram o morim, o linho e a seda na 
confecção de vestuário. No final do século, a cerâmica e o vidro utilizados à mesa já haviam substituído o 
estanho e a madeira; muitas famílias usavam facas, garfos, espelhos e lenços de bolso; em Chatsworth, o 
duque de Devonshire instalou uma sala de banho com água corrente — quente e fria. 
Em 1603, todos os cidadãos ingleses — homens e mulheres — foram considerados membros da Igreja Oficial, 
e dissidência era delito passível de punição. Heréticos ainda eram queimados na fogueira; suspeitos de 
traição eram torturados. Em 1714, a dissidência protestante era oficialmente tolerada: a Igreja não mais 
podia condenar ninguém à fogueira, o Estado não mais podia submeter ninguém à tortura. 
(Christopher S. Hill. O século das revoluções: 1603-1714, 2012.) 
 
a) Indique dois motivos internos à Grã-Bretanha que contribuíram para algumas das mudanças citadas no 
excerto. 
b) Indique dois motivos que contribuíram para que a Inglaterra se transformasse de “potência de segunda 
classe” na “maior potência mundial”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
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22. (Fuvest) “Os operários não deviam ser proibidos de pensar. Na época do velho, o mineiro vivia como um 
animal, enterrado na mina, sem se dar conta do que acontecia. Por isso os ricos podiam chupar o sangue dos 
operários. Mas esses já estavam acordando. No fundo da terra germinava uma semente, e um belo dia os 
homens brotariam da terra, um exército de homens que viria restabelecer a justiça. Desde a Revolução 
Francesa todos os cidadãos não eram considerados iguais?” 
ZOLA, Émile. Germinal. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, p.58-59. 
 
Com base na leitura do excerto do romance naturalista Germinal publicado na França em 1885, 
a) indique um tema presente no excerto. 
b) cite dois elementos que evidenciem as mudanças em curso na condição dos operários. 
c) exponha duas razões pelas quais a Revolução Francesa é mencionada na denúncia das injustiças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
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23. (Ufjf) Leia os trechos abaixo: 
 
Trecho I 
“A compreensão tradicional das relações entre a sociedade e a natureza desenvolvidas até o século XIX, 
vinculadas ao processo de produção capitalista, considerava o homem e a natureza como pólos excludentes, 
tendo subjacente a concepção de uma natureza objeto, fonte ilimitada de recursos à disposição do homem.” 
(BERNARDES, Júlia Adão; FERREIRA, Francisco Pontes de Miranda. Sociedade e Natureza. CUNHA, Sandra Baptista da; GUERRA, 
Antonio José Teixeira. (org.). A Questão Ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 2005, p. 17). 
 
Trecho II 
Os padrões de produção e consumo gestados ao longo dos últimos séculos passaram a redefinir, cada vez 
mais profundamente, tanto o estado das águas, do ar, dos solos, da fauna e da flora, quanto as próprias 
condições históricas da existência humana: seus espaços de moradia e de trabalho, seus fluxos migratórios, 
as situações de saúde e morte. Por conseguinte, é histórica a relação entre riscos industriais, meio ambiente 
e saúde das populações, que muda com as feições das diferentes formas civilizatórias. 
Fonte: FRANCO, Tânia; DRUCK, Graça. Padrões de industrialização, riscos e meio ambiente, Ciência & Saúde Coletiva, 3(2), 1998. 
 
Sobre a Revolução Industrial e os impactos ambientais: 
a) Como a natureza foi interpretadaao longo do processo da Revolução Industrial? 
b) Relacione o modelo de exploração da natureza em vigor a partir da Revolução Industrial e os atuais 
impactos políticos e sociais em torno da questão ambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
24 
 
24. (Ufjf) O historiador italiano Carlo Ginzburg, no livro O queijo e os vermes (1976), conta a história de 
Domenico Scandella, conhecido como Menocchio. Um moleiro que viveu na região de Veneza no século XVI 
e que foi condenado à morte, queimado vivo pelo Tribunal do Santo Ofício. Na época, a Igreja Católica não 
tolerava as ideias de Menocchio, principalmente, sua teoria sobre o surgimento do universo, baseada na 
observação de queijos mofados e vermes, e em fantasias sobre pigmeus e muçulmanos. 
 
Segundo o historiador: 
“Dois grandes eventos históricos tornaram possível um caso como o de Menocchio: a invenção da imprensa 
e a Reforma. A imprensa lhe permitiu confrontar os livros com a tradição oral em que havia crescido e lhe 
forneceu as palavras para organizar o amontoado de ideias e fantasias que nele conviviam. A Reforma lhe 
deu audácia para 
comunicar o que pensava ao padre do vilarejo, conterrâneos, inquisidores – mesmo não tendo conseguido 
dizer tudo diante do papa, dos cardeais e dos príncipes como queria.” 
GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes. Tradução Maria Betânia Amoroso; tradução dos poemas José Paulo Paes; revisão técnica 
Hilário Franco Jr. - São Paulo. Companhia das Letras, 2006. p.25. 
 
a) Cite e explique DUAS críticas que o movimento da Reforma Protestante, iniciado em 1517, fazia aos 
procedimentos da Igreja Católica Apostólica Romana? 
b) Caracterize o posicionamento da Contrarreforma Católica quanto aos livros e à leitura em geral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
25 
 
25. (Ufu) A Declaração de Direitos, conhecida também como Bill of Rights of 1689, foi um documento legal 
concebido pelo Convention Parliament, estabelecido logo após a fuga do rei Jaime II frente à chegada das 
tropas de Guilherme de Orange em território britânico. Esse documento apresentou importantes 
desdobramentos políticos e sociais na Inglaterra do século XVII. 
 
A partir dessas informações, 
a) Cite e explique DUAS críticas que o movimento da Reforma Protestante, iniciado em 1517, fazia aos 
procedimentos da Igreja Católica Apostólica Romana? 
b) Caracterize o posicionamento da Contrarreforma Católica quanto aos livros e à leitura em geral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
26 
 
26. (Fuvest) De acordo com o historiador Nicolau Sevcenko, é possível identificar um “confronto entre o 
impulso libertador, presente nos anseios de mudança social, e o caráter autoritário, elitista do planejamento 
reformador” em muitas obras produzidas por escritores identificados com o pensamento Iluminista. 
“Apresentação”. Restif de La Bretonne. Noites revolucionárias. São Paulo: Estação Liberdade, 1989. 
 
a) Cite um pensador identificado com o Iluminismo. 
b) Identifique dois elementos do Iluminismo que contribuíram para a crítica do Antigo Regime. 
c) Indique uma medida marcada pelo “impulso libertador” e outra pelo “planejamento reformador” adotada 
durante a Convenção Nacional ou sob o Diretório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
27 
 
27. (Unicamp) A política europeia é abalada pela Revolução de Cromwell na Inglaterra e pela Restauração 
Portuguesa. Nesse contexto de mudança política do século XVII, os embaixadores passaram a ser escolhidos 
dentro dos quadros mais distintos da nobreza, privilegiando-se aqueles sujeitos que possuíam formação 
acadêmica e conhecimento das leis. 
(Adaptado de Thiago Groh de Mello Cesar, A política externa de D. João IV e o Padre Antonio Vieira: as negociações com os Países 
Baixos. Dissertação de Mestrado, UFF, 2011, p. 1-2). 
 
A partir da leitura do texto e de seus conhecimentos, responda às questões. 
a) Explique duas consequências da Revolução Puritana para o contexto monárquico europeu do período. 
b) Cite duas funções dos embaixadores europeus na relação entre as monarquias europeias nos séculos XVII 
e XVIII. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
28 
 
28. (Uerj) 
 
 
Na tela que representa o leito de morte de Leonardo Da Vinci, encontra-se o rei da França, Francisco I, que 
acolheu o gênio renascentista em um dos castelos reais de 1516 até 1519. 
 
Identifique a prática adotada por monarcas como Francisco I, ao acolherem artistas como Da Vinci. Indique, 
ainda, duas características culturais desse período. 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
29 
 
29. (Ufpr) Considere o trecho abaixo: 
 
Se numa conversa com homens medievais utilizássemos a expressão “Idade Média”, eles não teriam ideia do 
que estaríamos falando. Como todos os homens de todos os períodos históricos, eles viam-se na época 
contemporânea. De fato, falarmos em Idade Antiga ou Média representa uma rotulação a posteriori, uma 
satisfação da necessidade de se dar nome aos momentos passados. No caso do que chamamos de Idade 
Média, foi o século XVI que elaborou tal conceito. Ou melhor, tal preconceito, pois o termo expressava um 
desprezo indisfarçado em relação aos séculos localizados entre a Antiguidade Clássica e o próprio século XVI. 
Este se via como o renascimento da civilização greco-latina, e, portanto, tudo que estivera entre aqueles 
picos de criatividade artístico-literária (de seu próprio ponto de vista, é claro) não passara de um hiato, de 
um intervalo. Logo, de um tempo intermediário, de uma idade média. 
(FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média, Nascimento do Ocidente (2. ed.). São Paulo: Editora Brasiliense, 2001, p. 9. Retirado de: 
Chrome extension://oemmndcbldboiebfnladdacbdfmadadm/http://www.letras.ufrj.br/veralima/historia_arte/Hilario-Franco-Jr-A-
Idade-Media-PDF.pdf. Acesso em: 18/09/2019.) 
 
a) Aponte três críticas realizadas pelo Renascimento ao modo de organização política, econômica e cultural 
do período que denominamos hoje como medieval. 
b) Indique três características econômicas presentes na Idade Média. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
30 
 
30. (Ufpr) Em finais de maio de 1845, Friedrich Engels (1820-1895) publicou o livro “A situação da classe 
trabalhadora na Inglaterra”, do qual faz parte o trecho abaixo: 
 
O que é verdadeiro para Londres também é para Manchester, Birmingham e Leeds – é verdadeiro para todas 
as grandes cidades. Em todas as partes, indiferença bárbara e grosseiro egoísmo de um lado e, de outro, 
miséria indescritível; em todas as partes, a guerra social [...]. Na escala em que, nessa guerra social, as armas 
de combate são o capital, a propriedade direta ou indireta dos meios de subsistência e dos meios de 
produção, é óbvio que todos os ônus de uma tal situação recaem sobre o pobre. Ninguém se preocupa com 
ele: lançado nesse turbilhão caótico, ele deve sobreviver como puder. Se tem a sorte de encontrar trabalho, 
isto é, se a burguesia lhe faz o favor de enriquecer à sua custa, espera-o um salário apenas suficiente para o 
manter vivo; se não encontrar trabalho e não temer a polícia, pode roubar; pode ainda morrer de fome, caso 
em que a polícia tomará cuidado para que a morte seja silenciosa para não chocar a burguesia. 
(ENGELS, Friedrich. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. Trad. Bernhard A. Schumann. São Paulo: Boitempo Editorial, 
2010, p. 68-69.) 
 
Com base no texto acima: 
a) Contextualize o período que é criticado pelo autor e identifique duas características desse período. 
b) Quais classes sociais estão em oposição na descrição fornecida pelo autor? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
31 
 
31. (Pucrj) No mundo global, o uso político das fontes de energia e seus desdobramentos econômicos podem 
alterar o equilíbrio das forças políticas internacionaisem função das múltiplas redes de dependência mútuas. 
Em 1973, por exemplo, a chamada crise do petróleo provocou um problema de abastecimento global que 
desestabilizou alianças e impactou na geopolítica da Guerra Fria. 
 
a) Explique um dos motivos da crise do petróleo em 1973. 
b) Cite um conflito do século XXI em que as fontes de energia foram usadas de forma a pressionar o 
alinhamento geopolítico internacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
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32. (Ufjf) Leia os trechos abaixo. 
 
Trecho I 
“Em 1916, em meio à guerra, Marcel Duchamp (1887-1968) produzia a obra Roda de Bicicleta. Nem a roda 
servia para andar, nem o banco servia para sentar. Algo aparentemente irracional, ilógico, diriam muitos (...). 
Mais do que uma outra forma de produzir arte, Duchamp estava propondo uma outra forma de ver a arte, 
de olhar para o mundo. (...) 
Depois de sua Roda de Bicicleta, o mundo das artes não seria mais o mesmo. Depois da Primeira Guerra 
Mundial, o mundo não seria mais o mesmo.” 
Fonte: CAMPOS, Flavio de; MIRANDA, Renan Garcia (Colab.). Escrita da história: ensino médio: volume único. São Paulo: Escala 
Educacional, 2005. 656p. 3 ex. 
 
Trecho II 
"A humanidade sobreviveu. Contudo, o grande edifício da civilização do século XX desmoronou nas chamas 
da guerra mundial, quando suas colunas ruíram. Não há como compreender o Breve Século XX sem ela. Ele 
foi marcado pela guerra. Viveu e pensou em termos de guerra mundial, mesmo quando os canhões se 
calavam e as bombas não explodiam." 
Fonte: HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 30. 
 
a) Aponte UMA razão para que a Primeira Guerra Mundial seja apontada como marco de uma nova forma 
de ver o mundo. 
b) Explique como, a partir da Primeira Guerra Mundial, o temor de uma nova guerra passou a fazer parte do 
cotidiano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
33 
 
33. (Ufjf) Leia o trecho a seguir: 
 
“Em 1919 e 1920, a Itália foi varrida por greves e movimentos sociais diversos, que culminaram com um fato 
que muito impressionou os contemporâneos: a ocupação das fábricas pelos operários, o que para muitos 
pareceu o início de uma nova revolução bolchevique. O movimento deixou profundas marcas naqueles que 
o presenciaram. Foi nesse contexto que o fascismo começou a aparecer [...]. Partindo de várias regiões da 
Itália, milhares de milicianos fascistas (os camisas negras) invadiram a capital, ocupando prédios públicos e 
estações ferroviárias. O Exército poderia tê-los dispersado com facilidades, mas o rei Vittorio Emanuele III 
recusou-se a decretar o estado de sítio. Ao contrário, convidou Mussolini a integrar o governo. A 
transformação estava feita: o fascismo era governo e Mussolini o primeiro-ministro da Itália”. 
Fonte: BERTONHA, João Fábio. Fascismo, nazismo, integralismo. São Paulo: Editora Ática, 2006, p. 14. 
 
Sobre a ascensão do fascismo, oficialmente ocorrida em 1922, responda 
a) Cite DUAS características do fascismo italiano. 
b) Explique a relação entre o temor de uma revolução comunista (bolchevique) e a Marcha sobre Roma 
(1922) que dá início ao governo fascista na Itália. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
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34. (Ufjf) Leia os trechos abaixo: 
 
Trecho I 
“Em 1985, Mikhail Gorbachov [...] assumiu o poder no Kremlim, lançando as políticas reformistas da glasnot 
(transparência) e da perestroika (restruturação). A nova liderança desencadeou, no plano interno, uma 
política de descentralização e abertura política e econômica. Fomentou-se a ampliação de um setor mercantil 
e maior associação ao capital estrangeiro”. 
Fonte: VIZENTINI, Paulo Fagundes. História do século XX. 3ª ed. Porto Alegre: Leitura XXI, p. 170 
 
Trecho II 
“Entre 1985 e 1991, a União Soviética, tentando enfrentar desafios internos e externos que se acumulavam, 
passou por um período de profundas turbulências: a perestroika e a glasnot. [...] Diante dos impasses, num 
jogo político cerrado e exacerbado por tensões crescentes, a segunda superpotência mundial desintegrou-
se.” 
Fonte: REIS FILHO, Daniel Aarão. As Revoluções Russas e o Socialismo Soviético. São Paulo: Editora Unesp, 2003, p. 135). 
 
Sobre a crise e desintegração da União Soviética, responda: 
a) Indique UMA diferença entre a glasnot e a perestroika. 
b) Qual foi o principal resultado do fracasso dessas políticas reformistas para os países do bloco soviético? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
35 
 
35. (Ufu) [...] E no final da década de 1930 as ortodoxias liberais da livre competição pareciam tão 
desgastadas que a economia mundial podia ser vista como um sistema tríplice composto de um setor de 
mercado, um governamental [...] e um setor de autoridades públicas e quase públicas internacionais que 
regulavam algumas partes da economia. 
HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos. O breve século XX 1914-1991.São Paulo: Cia das Letras, 1995, p. 108. 
 
a) Discorra sobre dois aspectos do liberalismo que podem ser relacionados à emergência da crise de 1929. 
b) Explique como a teoria keynesiana teve um papel importante no enfrentamento da crise de 1929. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
36 
 
36. (Ufu) No final do século XIX e início do século XX, os países do mundo ocidental vivenciaram o ápice da 
Belle Époque. Um período que se caracterizou pelos processos de mudança, tendo como epicentro os países 
do Atlântico Norte. Foi o período em que se assistiu à diminuição radical das distâncias entre os países do 
globo pela difusão acelerada do telégrafo, das ferrovias e das rotas marítimas comerciais a vapor. Foi também 
a época da aceleração do avanço científico em áreas como a física, a química e a genética, e do avanço 
tecnológico, com o surgimento dos automóveis movidos a gasolina e dos aviões. Gramofone, telefone e 
fotografia passaram a fazer parte da vida dos cidadãos comuns. As cidades se expandiram muito e a produção 
em massa passou a fazer parte da vida cotidiana, na medida em que surgiram as lojas de departamentos, a 
moderna indústria publicitária, os jornais e revistas de grande circulação e o cinema. A velocidade das 
transformações e a euforia por elas causada produziram uma espécie de vertigem coletiva retratada de 
maneira vanguardista nas artes. 
Adaptado de BLOM, Philip. Anos vertiginosos: mudança de cultura no Ocidente 
– 1900-1914. trad. Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Record, 2015. 
 
a) Nesse contexto, qual o papel assumido pelas vanguardas artísticas modernistas. 
b) Cite e analise UM dos movimentos artísticos típicos da Belle Époque na Europa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
37 
 
37. (Ufjf) Leia os textos. 
 
I. “Trinta e três a favor. Treze contra. Dez abstenções e uma ausência. A resolução está aprovada.’ Ouvida 
pela rádio na Palestina e em todo o mundo, a voz do brasileiro Oswaldo Aranha, na época presidente da 
Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), acabava assim de anunciar a 29 de Novembro de 1947 a 
aprovação do Plano de Partilha da Palestina prevendo a criação de dois Estados independentes: um Estado 
Judaico e um Estado Árabe.” 
Jornal Público (Opinião - Esther Mucznik). Portugal, 29 de novembro de 2017. 
https://www.publico.pt/2017/11/29/mundo/opiniao/o-voto-quemudou-a-historia-179404 
 
II. “A limpeza étnica é um crime contra a humanidade, e as pessoas que o perpetram hoje são consideradas 
criminosas a serem levadas a cortes especiais. Pode ser difícil, na esfera legal, decidir como denunciar ou 
lidar com aqueles que iniciaram e perpetraram a limpeza étnica na Palestina em 1948, mas é possível 
reconstruir seus crimes e chegar a um relato historiográfico que se mostrará mais preciso do que o realizado 
até o momento, bem como a uma posição moral mais íntegra”. 
PAPPÉ, Ilan. A limpeza étnica da Palestina. Tradução Luiz Soares Gustavo. São Paulo: Editora Sundermann,2016. 
 
Os textos se referem ao conflito que teve início na Palestina há mais de 70 anos e que se desenvolve até hoje. 
Sobre a questão palestina. 
a) Cite e analise UM dos motivos históricos para a deflagração do conflito na Palestina. 
b) Cite DOIS Estados ou populações envolvidas no início do conflito em 1848. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
38 
 
38. (Uerj) 
CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO NA ÁFRICA DO SUL, 1901 
 
 
Entre 1899 e 1902, 48000 pessoas morreram em campos de concentração na Guerra dos Boeres, ou Guerra 
da África do Sul. Os campos foram estabelecidos pelos britânicos como parte de sua campanha militar contra 
duas pequenas repúblicas africanas: o ZAR (Transvaal) e o Estado Livre de Orange. A administração dos 
campos foi terrível. A comida era de péssima qualidade, o saneamento deplorável, as tendas estavam 
superlotadas e a assistência médica era insuficiente. Pouco se sabia na época sobre como lidar com 
epidemias de sarampo e febre tifoide. 
FRANSJOHAN PRETORIUS 
Adaptado de theconversation.com, 18/02/2019. 
 
A Segunda Guerra dos Boeres (1899-1902) foi um dos conflitos associados à dominação imperialista britânica 
no continente africano. Entre seus efeitos imediatos, destaca-se a criação de campos de concentração, como 
indicado nas fotos e no texto. 
 
Identifique uma consequência desse conflito para a consolidação dos interesses britânicos naquele 
continente. 
Em seguida, apresente outra experiência histórica de construção de campos de concentração no decorrer do 
século XX. 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
Visão de 
tendas na 
Guerra dos 
Boeres, em 
Norval 
Camp. 
Imagens de mulheres 
nativas, em 
Brokenspruit Camp. 
Disponível em: 
allthatsinteresting.com 
 
 
39 
 
 
39. (Ufjf) No Manifesto do Partido Comunista, publicado em 1848, os teóricos fundadores do socialismo 
científico Karl Marx e Friedrich Engels analisam a sociedade capitalista do século XIX, apontando 
reivindicações e reformas sociais. Sobre o tema, analise os dois textos e responda: 
 
Texto 1 
“Manifesto Comunista: as duas palavras permaneceram na história, provocando, alentando, estimulando. É 
manifesto no sentido próprio: uma declaração pública e solene das razões que justificam certos atos. 
Esclarecimento. Desvendamento. Da sociedade existente e do cortejo das injustiças, desigualdades e 
misérias que a caracterizam. Dos véus hipócritas que tentam encobrir um mundo de horrores. E das 
propostas revolucionárias que precisam ser formuladas com toda clareza, de modo que não haja dúvidas 
sobre as opiniões e intenções dos revolucionários.” 
REIS FILHO, Daniel Aarão. O Manifesto e a revolução de 1848. In: REIS FILHO, Daniel Aarão. O Manifesto Comunista: 150 depois. Rio 
de Janeiro; São Paulo: Contraponto; Fundação Perseu Abramo, 1998, p. 77. 
 
Texto 2 
“Há no Manifesto um programa sintetizado em dez pontos. Alguns deles têm atualidade absoluta, outros 
têm atualidade regional, outros exigem retificação conceitual e contextualização. [...] O décimo ponto, tem 
incidência geral, mas é particularmente pertinente para o Brasil: “10. Educação pública e gratuita para todas 
as crianças. Supressão do trabalho fabril de crianças, tal como praticado hoje. Integração da educação com 
a produção material, etc.”. É ocioso qualquer comentário que sublinhe o quanto este ponto nos diz respeito.” 
PAULA, João Antônio de. A atualidade do programa do Manifesto. In: REIS FILHO, Daniel Aarão. O Manifesto Comunista: 150 
depois. Rio de Janeiro; São Paulo: Contraponto; Fundação Perseu Abramo, 1998, p. 148-152. 
 
a) Indique duas características expressas no ideário marxista. 
b) O pensamento estabelecido no Manifesto é debatido e criticado. Aponte um argumento que justifique ou 
não a atualidade do pensamento marxista. 
 
 
 
 
Resolução e Respostas Definitivas 
 
 
40 
 
40. (Ufjf) Leia os textos abaixo: 
 
Texto 1 
“Esses anos (pós-guerra) também foram notáveis sob outro aspecto, pois à medida que o tempo passava, 
tornava-se evidente que aquela prosperidade não duraria. Dentro dela estavam contidas as sementes de sua 
própria destruição.” 
J. K. Galbraith. Dias de boom e de desastre. In. J. M. Roberts (org.) História do século XX, 1974, p. 1331 
 
Texto 2 
“O que acontecia, como muitas vezes acontece nos booms de mercados livres, era que, com os salários 
ficando para trás, os lucros cresceram desproporcionalmente, e os prósperos obtiveram uma fatia maior do 
bolo nacional. Mas como a demanda da massa não podia acompanhar a produtividade em rápido 
crescimento do sistema industrial nos grandes dias de Henry Ford, o resultado foi superprodução e 
especulação. Isso, por sua vez, provocou o colapso.” 
HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 104. 
 
a) Cite e análise uma causa da crise de 1929. 
b) Cite e análise um efeito da crise de 1929 no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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