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O acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico é responsável por cerca de 20% de todos os AVC’s.
Dentre eles, 10% ocorre na forma de Hemorragia Subaracnóidea (HSA).
Entenda tudo sobre a Hemorragia Subaracnóidea aqui!
Definição de Hemorragia Subaracnóidea
A Hemorragia Subaracnóidea (HSA) é caracterizada por um sangramento nos espaços
subaracnóideos, que cobrem o sistema nervoso central e comportam os �uidos cerebroespinhal ou
líquor.
São três as meninges cranianas: a duramáter, mais externamente; a aracnoide; e a pia-máter, mais
interiormente. A hemorragia subaracnóidea ocorre nos espaços entre a aracnoide e a pia-máter,
conhecidos como espaços subaracnóideos, nos quais o sangue é extravasado.
O risco de apresentar HSA ao longo da vida é de 3%, sendo que em 15% dos casos há lesões
múltiplas. Nestes casos, frequentemente está associada a condições como doença renal policística,
hipertensão arterial sistêmica (HAS), coarctação de aorta, Síndrome de Ehler-Danos e Síndrome de
Marfan.
A doença acomete principalmente indivíduos mais velhos, embora a média de idade seja menor que
em outros tipos de AVC’s, sendo 55 anos a idade média de ocorrência. É mais comum em mulheres
do que homens, e é mais comum na população negra do que na população branca.
Há ainda alguns fatores de risco para HSA: tabagismo, HAS, histórico familiar em parente de primeiro
grau, alcoolismo, terapia antitrombótica, uso de drogas simpaticomiméticas, doença policística renal,
displasia �bromuscular, síndrome de Ehler-Danos, síndrome de Marfan e coartação de aorta.
SE LIGA NO CONCEITO! A HSA é caracterizada por um sangramento nos espaços subaracnóideos,
que cobrem o sistema nervoso central e comportam os �uidos cerebroespinhal ou líquor.
Etiologia e fatores de risco da Hemorragia Subaracnóidea
Dentre as causas de Hemorragia Subaracnóidea, a HSA traumática é a mais comum. Dentre as
causas não-traumáticas, a ruptura de aneurisma intracraniano é a principal delas, responsável por
80 a 85% dos casos.
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
Hemorragia Subaracnóidea (HSA): 
definição, etiologia e fatores de risco
https://sanarmed.com/
Aneurismas ocorrem em 1 a 2% da população, e geralmente se formam nas rami�cações das artérias 
intracranianas, possivelmente devido ao estresse hemodinâmico que ocorre na região de bifurcação.
As artérias acometidas pelos aneurismas são as artérias comunicante anterior, cerebrais médias, 
comunicantes posteriores e o sistema vertebrobasilar. Dentre essas, as artérias comunicantes –
anterior e posterior – são as mais acometidas.
Os fatores de risco para hemorragia subaracnóidea incluem o tabagismo, hipertensão arterial 
sistêmica, alcoolismo, uso de simpaticomiméticos e fatores genéticos – algumas doenças genéticas, 
como a síndrome renal policística, aumentam substancialmente o risco de Hemorragia 
Subaracnóidea.
Fisiopatologia da Hemorragia Subaracnóidea
Quando o aneurisma se rompe, o sangue começa a entrar no espaço subaracnóideo com uma 
pressão igual a pressão arterial. O sangramento continua se expandindo dentro do espaço até a 
pressão intracraniana se igualar a pressão arterial, interrompendo o sangramento e formando um 
coágulo no local de ruptura.
A ruptura de aneurisma sacular é a principal causa. Este tem origem congênita ou, mais 
frequentemente, a partir de alterações multifatoriais. Estresse hemodinâmico, �uxo turbulento e 
in�amação fazem parte da gênese das lesões. Aneurismas micóticos podem ocorrer por 
embolização séptica dos vasos cerebrais.
O risco de ruptura depende da localização e tamanho dos aneurismas. A taxa de aneurismas não-
rotos é quase nula para aneurismas <7mm nas artérias carótida interna, cerebral anterior e cerebral 
média, enquanto aneurismas de 25 mm ou mais possuem chance de ruptura de 40% em 5 anos. Na 
circulação posterior e artéria comunicante posterior, estes riscos eram de 2,5% e 50%, 
respectivamente.
Além da ruptura de aneurismas, coagulopatias, malformações arteriovenosas e trombose venosa 
cerebral também são possíveis causas. Dentre as causas não-aneurismáticas, temos: HSA 
perimesencefálica (de 10 a 20% dos casos, tem melhor prognóstico e complicações são incomuns) e 
HSA petruncal secundária a hematoma intramural de artéria basilar.

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