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ANEURISMAS-RCC

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CIRURGIA VASCULAR Carolina Ferreira 
: 
“Durante um exame físico de rotina, um médico de família identifica uma massa abdominal 
pulsátil assintomática em um homem com 62 anos. A ultrassonografia realizada em seguida demonstrou 
um aneurisma de 4,2 cm na aorta infrarrenal. O paciente então é encaminhado para avaliação e 
tratamento. Sua história clínica é significativa para hipertensão e angina estável. Ele fuma 40 maços de 
cigarro por ano. Suas medicações atuais incluem ácido acetilsalicílico, b-bloqueador e nitratos. O 
paciente se descreve como um homem aposenta- do ativo que joga golfe duas vezes por semana. Ao 
exame, os pulsos carotídeos e dos membros superiores estão normais. O abdome não está sensível e a 
pulsação aórtica é proeminente. É fácil palpar os pulsos nas regiões femorais e poplíteas e eles parecem 
mais proeminentes que de hábito.” 
PONTOS IMPORTANTES 
-Homem, 62 anos no exame físico de rotina identifica massa abdominal pulsátil assintomática→Fatores 
de risco: sexo masculino, idade avançada. Aneurisma de aorta abdominal? 
-A US realizada em seguida demonstrou um aneurisma de 4,2 cm na aorta infrarrenal→Sinais de 
indicação de AAA, Indicativos de intervenção cirurgica 
 -História clínica é significativa para hipertensão e angina estável. Ele fuma 40 maços de cigarro/ano→ 
Presença dos fatores de risco p/ AAA 
-É fácil palpar os pulsos nas regiões femorais e poplíteas e eles parecem + proeminentes que de 
hábito→Sinais proeminentes de aneurisma associados? 
LISTA DE PROBLEMAS 
1. Homem, 62 anos, hipertenso, diabético, fuma 40 maços de cigarro/ano 
2. Massa abdominal palpável assintomática, fácil palpar os pulsos nas regiões femorais e poplíteas 
+ proeminentes do que o normal 
HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS 
1. Aneurisma de aorta abdominal? 
2. Diverticulite? 
3. Pancreatite aguda? 
 
 
-O aneurisma é uma dilatação arterial, acometendo todas as camadas do vaso, c/ um 
crescimento > do que 50% do seu diâmetro normal 
-Pseudoaneurisma: caracteriza por um escape de sangue 
p/ uma das camadas da artéria, sem que haja o 
comprometimento das outras camadas do vaso. Pode ser 
entendido como um hematoma pulsátil que se comunica 
c/ uma artéria por meio de um pertuíto na parede arterial, 
formando um colo que comunica a artéria a uma ou + 
cavidades (cujas paredes são formadas pelo próprio tecido ao redor da artéria). 
EPIDEMIOLOGIA 
-A prevalência de aneurismas é estimada em 3,2% em uma população sem comorbidades, c/ 
uma idade média de 50 anos e uma proporção de gênero de 1:1 
-Dos pacientes c/ aneurisma cerebral, cerca de 20 – 30% possuem múltiplos aneurismas. 
Acredita-se que a sua ruptura seja responsável por cerca de 0,4 – 0,6% de todas as mortes 
-A maioria dos aneurismas estão localizados na circulação anterior, predominantemente no 
polígono de Willis. 
-Os sítios comumente acometidos são: a junção da artéria comunicante anterior c/ a artéria 
cerebral anterior, a junção da artéria comunicante posterior c/ a artéria carótida interna e a 
bifurcação da artéria cerebral média. Quanto aos sítios na circulação posterior, têm-se: o topo 
da artéria basilar, a junção da artéria basilar e as artérias cerebelares superiores ou anteriores 
e a junção da artéria vertebral e da artéria cerebral inferior posterior. 
CIRURGIA VASCULAR Carolina Ferreira 
-Existe uma predominância feminina p/ os aneurismas, varia de 54 – 61%. Nas populações + 
idosas, acima de 50 anos, essa prevalência tende a , pode chegar até uma proporção de 2:1 
• Pacientes que possuem 2 parentes de 1ª grau c/ aneurisma são considerados portadores de 
aneurismas familiais. Eles tendem a apresentar ruptura aneurismática + jovens, c/ pico na 3º e 
4º décadas de vida, além de uma > tendência a aneurismas múltiplos. 
FATORES DE RISCO 
-Fatores de risco associados c/ o surgimento dos aneurismas são: fatores genéticos – 
síndromes hereditárias (síndrome de Ehlers-Danlos, a doença renal policística autossômica 
dominante que está associada c/ um risco 6,9 vezes > do que a população geral, 
hiperaldosteronismo familiar do tipo I, a síndrome de Moyamoya); história familiar de 
aneurismas (parentes de 1ª grau); hipertensão; aterosclerose; tabagismo e etilismo 
-Quanto aos fatores protetores, parece que a prática de atividade física regular  a incidência 
dos aneurismas cerebrais 
FATORES DE RISCO PARA O ROMPIMENTO DO ANEURISMA 
-Fatores que estão associados c/ a > probabilidade do rompimento dos aneurismas: observa-se 
que aneurisma > do que 7 mm, os aneurismas ñ tratados devem ser monitorados p/ o 
crescimento, uma vez que os aneurismas que crescem apresentam um > risco de romper. 
Outro fator relacionado ao risco do rompimento é o sítio do aneurisma. Os aneurismas da 
artéria carótida cavernosa apresentam as < taxas de ruptura, enquanto que os aneurismas da 
circulação anterior (artérias comunicantes anterior, cerebral anterior ou carótida interna) 
apresentam taxas intermediárias de ruptura e os aneurismas da circulação posterior (sistema 
vertebrobasilar, a artéria cerebral posterior ou as artérias comunicantes posteriores) 
apresentam as > taxas de rupturas 
-Ademais, a ruptura do aneurisma pode estar associada c/ um evento gatilho, como o esforço 
físico, mas esse evento ñ acontece em todos os casos. Por fim, a presença de um “aneurisma 
filho”, uma protusão irregular da parede do aneurisma, está associada c/ um risco  de 
ruptura, enquanto que a presença de trombo ou calcificação ñ pareceu influenciar nesse risco 
HISTOLOGIA 
-A artéria é constituída, 
histologicamente, por: 
• túnica adventícia (externa) 
• vasa vasorum (responsável pela 
irrigação do vaso, o que é muito 
importante para a manutenção da 
integridade das camadas) 
• túnica média: é a + suscetível p/ a 
ocorrência de processos 
inflamatórios e deposição de compostos (placa aterosclerótica), o que leva a um 
enfraquecimento dela e possibilidade de dilatação. 
• túnica interna 
FISIOPATOLOGIA 
-Patogênese: o estresse hemodinâmico causa desgaste excessivo na parede do vaso, causando 
a quebra da lâmina elástica interna. O fluxo sanguíneo turbulento produz vibrações que 
podem coincidir c/ a frequência ressonante da parede arterial, resultando em uma fadiga 
estrutural. A hipertensão, o tabagismo e doenças do tecido conectivo podem “potencializar” 
esse processo de fragilidade da parede do vaso. Além disso, sabe-se que a formação de placas 
ateroscleróticas exerce um papel importante na fisiopatologia. C/ a “complicação” dessa placa, 
ocorre a ativação de macrófagos, ocasiona uma exposição de metaloproteinases da matriz, 
que, associada c/ os fatores de risco, contribuem p/ a fragilidade da parede do vaso (em 
especial, a túnica média), ocorre o desenvolvimento do aneurisma. 
-Um outro “caminho” relacionado c/ a patogênese da doença se dá por meio de um 
espessamento da túnica íntima, devido à formação da placa aterosclerótica, o que ocasiona 
CIRURGIA VASCULAR Carolina Ferreira 
uma isquemia da túnica média pelo  da distância de difusão entre o lúmen e essa túnica, 
resultando em enfraquecimento da parede. 
CLASSIFICAÇÃO DE ANEURISMA 
-São eles: 
→ Pseudoaneurisma 
→ Aneurisma sacular (é o + comum): 
saliência que se forma na parede enfraquecida de 
uma artéria 
→ Aneurisma fusiforme: consiste no  ou 
dilatação de toda a circunferência do vaso envolvido; 
→ Aneurisma fusiforme e sacular: 
representado pelo aparecimento dos 2 tipos no 
mesmo sítio do vaso; 
→ Aneurisma micótico: resulta de embolia 
infectada devido à endocardite infecciosa 
→ Aneurisma tipo blister: é uma dilatação < 
do que 50%, porém possui uma parede arterial mais fragilizada, resultando em uma> 
probabilidade de sangramento 
TIPOS DE ANEURISMAS 
-Aneurismas da Clinoide: a artéria carótida interna emerge através do espaço clinoideo 
anterior. São os aneurismas nessa artéria e em seus ramos, situados no segmento clinóide. São 
eles: aneurisma de comunicante posterior; aneurisma dorsal; aneurisma de hipofisária (situado 
medialmente); aneurisma da oftálmica; e aneurisma do cavo. O aneurisma de segmento 
oftálmico da carótida interna corresponde por 5 – 11% dos aneurismas intracranianos. Cerca 
de um 1/4 deles é grande ou gigante, aproximadamente 7% são bilaterais e, em até 50% dos 
casos, estão associados c/ outros aneurismas. São + comuns no sexo feminino, em uma 
proporção de 4:1, acometendo pessoas na 5º e 6º décadas de vida. Essas lesões se originam 
tipicamente na superfície dorsal da artéria carótida interna (ACI), logo após a origem da artéria 
oftálmica. Os aneurismas da artéria hipofisária superior possuem lesões que se originam da 
parede medial e inferior da ACI após a emergência da artéria hipofisária superior e projetam-
se em direção à sela turca. Os aneurismas do cavo carotídeo são + proximais, em íntimo 
contato c/ o anel dural distal, são raros, geralmente pequenos e que, durante a cirurgia, são 
visualizados apenas após a rotação lateral da ACI. O aneurisma típico da artéria comunicante 
posterior tem origem na ACI logo após a origem da artéria c/ orientação lateral, posterior e 
inferior, podendo ocorrer a compressão do 3º par de nervos craniano. 
-Aneurisma de comunicante anterior: está localizado próximo ao quiasma óptico, na área de 
comunicação entre os 2 ramos A1 das artérias cerebrais anterior, formando o ramo A2, é sítio 
do aneurisma. Podendo estar voltado p/ superior, p/ inferior, p/ posterior e p/ anterior. São os 
+ frequentes cerca de 39%. 
-Aneurismas da artéria cerebral média(ACM): a maioria estão localizados nos segmentos M1 e 
M2. O segmento M1 está localizado no componente basal da fissura silviana e estende-se da 
bifurcação da artéria carótida interna supraclinoidea ao límen da ínsula. O segmento M2, 
conhecido como segmento insular da ACM, está localizado no componente lateral da fissura 
sylviana. Inicia-se no límen da ínsula, em seguida cursa lateral e posteriormente p/ contornar o 
polo da ínsula p/ formar o “joelho” da ACM. 
-Outros aneurismas: aneurisma da artéria comunicante posterior, da artéria pericalosa e 
artéria basilar. Os aneurismas da circulação posterior correspondem a cerca de 15% dos 
aneurismas intracranianos, sendo que os aneurismas da artéria vertebral correspondem a 
cerca de 20 – 30% desses aneurismas, enquanto que os da artéria basilar representam + de 
50%. 
• Os sítios + comuns são os aneurismas da carótida e da artéria cerebral anterior. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
CIRURGIA VASCULAR Carolina Ferreira 
-A maioria dos aneurismas intracranianos é assintomática, a menos que se rompa. Portanto, 
geralmente são encontrados incidentalmente ou quando um paciente apresenta hemorragia 
subaracnoidea (HSA) 
-Alguns aneurismas ñ rompidos podem ser sintomáticos, cursando c/ sintomas, como: cefaleia, 
perda da acuidade visual, neuropatias cranianas (particularmente o 3º nervo), disfunção do 
trato piramidal e dor facial 
• Esses sintomas surgem quando o aneurisma começa a produzir um efeito compressivo, 
conhecido como efeito de massa 
DIAGNÓSTICO 
-Como os aneurismas sintomáticos são incomuns, 
existem poucos dados sobre a melhor estratégia 
de diagnóstico. Por isso, percebe-se que, muitas 
vezes, o aneurisma é um achado de imagem 
incidental. 
-A RM e a TC de crânio conseguem detectar 
aneurismas > do que 5 mm, enquanto que os < que 
2 mm são + difíceis de serem detectados, sendo + 
sensível a angiografia cerebral. Porém, a 
angiografia é um teste + invasivo, por isso, está 
associada a um > risco de complicações, só 
devendo ser realizada se houver alta suspeita clínica de um aneurisma. 
TRATAMENTO 
-O manejo dos aneurismas intracranianos ñ rompidos é controverso. P/ a tomada de decisão, 
precisam ser avaliados alguns aspectos, como: história natural do aneurisma, os riscos da 
intervenção e a preferência do paciente. São fatores de risco p/ resultados ruins: idade 
avançada, aneurismas grandes e localização na circulação posterior 
-Em muitas instituições a clipagem cirúrgica de aneurismas CEREBRAIS é considerada o padrão-
ouro no tratamento dos aneurismas cerebrais, baseada em uma estratégia que consiste em: 
diagnóstico precoce, seguido de cirurgia no < intervalo de tempo possível a fim de minimizar o 
risco de ressangramento e 
possibilitar terapia agressiva p/ 
prevenção e combate do 
vasoespasmo. 
-O tratamento endovascular 
permitiu ampliar as indicações 
e o tornou uma verdadeira 
alternativa p/ o tratamento dos 
aneurismas intracranianos. 
-Existem algumas 
considerações a se fazer antes 
de tomar a decisão de qual 
abordagem será feita. Ou seja, 
será feita a clipagem ou 
colocação de coil (por 
endovascular). Diante disso, 
deve-se dar preferência à clipagem diante de casos c/ hematomas, paralisia do 3ª par de nervo 
craniano, pacientes jovens e aneurismas gigantes. Quanto ao coil, é preferencialmente 
escolhido nos casos de pacientes idosos e de aneurismas de comunicante posterior. Porém, 
nos casos de aneurismas micóticos, aneurismas de configuração irregular, recorrentes e c/ 
escala clínica muito variável, a decisão entre as 2 abordagens se torna variável, dependendo 
do cirurgião. 
CIRURGIA VASCULAR Carolina Ferreira 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
-O microscópio cirúrgico é a ferramenta + importante do neurocirurgião, ele consegue iluminar 
o campo operatório, amplia a anatomia e fornece feedback visual constante. P/ que haja uma 
dissecção adequada, é fundamental visualizar toda a estrutura anatômica e controlar cada 
manobra. 
-C/ o microscópio adequadamente ajustado, pode-se iniciar a cirurgia, começando pela 
dissecção da aracnoide. Existem diversas 
cisternas que possibilitam o acesso ao 
aneurisma, sendo dissecada aquela que 
estiver + próxima do saco aneurismático. Ou 
seja, o espaço subaracnóideo é a arena da 
cirurgia do aneurisma, pois abriga as artérias 
do cérebro e fornece um meio navegável p/ 
alvos profundos que podem ser dissecados 
sem violar ou prejudicar o cérebro. Portanto, 
a dissecção da aracnoide é uma base da 
neurocirurgia vascular. 
• Cada aneurisma está associado c/ uma 
cisterna. Como exemplos: o aneurisma da cerebral 
média reside na cisterna silviana; os aneurismas da 
comunicante posterior e oftalmológica residem na 
cisterna carótida; os aneurismas da artéria 
comunicante anterior residem na cisterna da 
lâmina terminal. 
- A retração cerebral deve ser obtida através 
da drenagem adequada do líquor, c/ base no 
acesso às cisternas cerebrais, pois, dessa 
forma, evita-se a utilização demasiada de espátulas, o que caracteriza a técnica de 
retração conhecida como retração sem retratores 
-Vale lembrar que a retração cerebral é danosa p/ o paciente, pois pode  a pressão do tecido 
cerebral, reduzir a perfusão cerebral localmente e ocultar estruturas anatômicas importantes. 
Ademais, possibilita o surgimento de lesão de estruturas vasculares. Portanto, devido ao fato 
de alguns “corredores do cérebro” acessados pelas cisternas serem, muitas vezes, estreitos, 
deve ser aplicada uma retração discreta e delicada, c/ o intuito de permitir o acesso adequado 
ao aneurisma c/ o < dano possível 
-O controle vascular é um dos pilares da cirurgia vascular. Deve ser alcançado através de um 
controle vascular próximo ao sítio do aneurisma, pois, caso haja sangramento na abordagem 
do aneurisma, é possível clipar essa área e ter o tempo necessário p/ fazer o controle do 
sangramento na região distal ao aneurisma. O clipe temporário é usado em aneurismas + 
complexos, c/ uma > probabilidadede rompimento. Logo, faz-se uma clipagem temporária na 
artéria proximal, c/ um tempo ideal que gira em torno de 3 – 5 minutos, para que se tenha o 
tempo necessário para dissecção. Na literatura não possui um tempo máximo, no entanto, 
recomenda-se que seja feito o + rápido possível, sendo tolerado até cerca de 14 -17 minutos. A 
clipagem permanente é uma técnica utilizada quando é possível clipar o aneurisma sem que 
haja comprometimento do fluxo arterial normal. Por fim, após a clipagem, faz-se a inspeção do 
sítio cirúrgico p/ identificar qualquer falha ou lesão e, em alguns serviços, pode ser feita a 
ruptura do saco aneurismático, para identificar se a clipagem foi realizada de forma adequada 
ou se houve alguma falha no procedimento. 
 
 
CIRURGIA VASCULAR Carolina Ferreira 
-O aneurisma da aorta abdominal (AAA) é uma dilatação patológica e permanente da aorta, 
c/ diâmetro >1.5 vez o diâmetro anteroposterior, considerando o sexo e o tamanho do corpo 
do paciente.O limiar + comumente adotado é um diâmetro de 3 cm ou + 
-+ de 90% dos aneurismas se originam abaixo das artérias renais 
EPIDEMIOLOGIA 
-Um estudo realizado c/ veteranos dos EUA c/ idades entre 50 a 79 anos, constatou > 
prevalência de AAA (AAA >3 cm) entre homens fumantes (5,9%).A prevalência entre homens é 
de 4 a 6 vezes + elevada que em mulheres. 
-Uma revisão sistemática sobre AAA detectado em mulheres constatou que a prevalência 
global do AAA  c/ a idade (>1% p/ mulheres c/ >70 anos de idade) e c/ o tabagismo (>1% p/ 
mulheres que já fumaram; >2% p/ fumantes atuais) 
-A prevalência de aneurismas entre os homens  em cerca de 6% por década de vida. 
-A redução da mortalidade e das internações foi atribuída à queda na prevalência do 
tabagismo e ao  de reparos eletivos do AAA em faixas etárias + avançadas 
-Os aneurismas de aorta abdominal (AAA) ocorrem em uma incidência de aproximadamente 3 
a 10% 
-Fatores de riscos p/ o desenvolvimento de AAA incluem: idade avançada, sexo masculino, 
aneurismas já diagnosticados, história familiar, tabagismo, hipertensão, dislipidemia, doença 
aterosclerótica e altura 
• Quando homens apresentam AAA, geralmente está associado à presença de outras lesões aneurismáticas 
pelo corpo, como nos territórios ilíacos ou fêmoro-poplíteos. Apesar dos aneurismas serem menos 
frequentes no feminino, quando presentes, esses apresentam > risco de ruptura e apresentam desfecho 
pior após o reparo, muito provavelmente pela > incidência de percalços relacionados à anatomia vascular 
da paciente. 
-Fatores de riscos p/ a expansão do AAA incluem: idade avançada,doença cardíaca grave e 
acidente vascular encefálico prévio 
-Fatores de riscos p/ o ruptura do AAA incluem: 
transplante renal ou cardíaco, gênero feminino, força 
de ejeção ventricular esquerda reduzida, diâmetro 
aneurismático inicial extenso, PA sistêmica elevada, 
uso corrente de tabaco, forças hemodinâmicas desfavoráveis, DPOC 
-É muito importante pensar na velocidade de crescimento do aneurisma, mas ainda do que no 
seu tamanho propriamente dito. Isso porque é tido como consenso que aneurismas que crescem 
5mm em 6 meses ou 1cm em 1 ano possuem indicação de tratamento cirúrgico, qualquer que sejam os 
seus diâmetros. 
ETIOLOGIA 
-Os tipos específicos de AAA são: 
• Congênito: embora a degeneração medial ocorra naturalmente c/ a idade, ela é acelerada em 
pacientes c/ válvulas aórticas bicúspides e síndrome de Marfan. 
• Infecciosa: a infecção da parede aórtica (aneurisma micótico) é uma etiologia rara. Os 
patógenos + comuns são Staphylococcus e Salmonella. A Chlamydia pneumoniae foi postulada 
como uma etiologia infecciosa p/ aneurismas convencionais. A sífilis terciária pode se 
manifestar como aneurisma da aorta, mas esta é uma apresentação extremamente rara 
• Inflamatório: a etiologia dos AAAs inflamatórios permanece controversa. Essa variante 
caracteriza-se por um acúmulo anormal de citocinas e macrófagos no tecido doente. 
Patologicamente ocorre fibrose perianeurismática, espessamento das paredes e aderências 
densas. 
• Degenerativa 
• Traumática 
-Principais causas: aterosclerose da íntima, tabagismo, hereditários(Síndrome de Marfan é 
predisponente a aneurismas e dissecções de aorta torácica e a doença vascular de Ehlers-
Danlos), histórico familiar de aneurisma, gestação 
FISIOPATOLOGIA 
CIRURGIA VASCULAR Carolina Ferreira 
-Inicialmente, p/ a formação do aneurisma consiste em fatores genéticos+imunológicos, que 
desencadeiam o processo inflamatório na região do vaso aórtico, que sofrerá um processo 
degenerativo de suas fibras elásticas,  a sua complacência e ocorra a dilatação. Diante do 
processo já instalado, fatores biomecânicos, relacionados à hemodinâmica do sangue, tratam 
de continuar o estresse à parede já acometida, de modo a  a lesão intramural, fazendo c/ que 
o aneurisma continue a  o seu tamanho paulatinamente. 
-Fisiopatologia: há obliteração de colágeno e elastina nos meios e nas camadas média 
adventícia, perda de células musculares lisas com consequente afilamento gradual da parede 
medial, infiltração de linfócitos e macrófagos e neovascularização. 
-Existem 4 mecanismos relevantes p/ o desenvolvimento do AAA: 
1. Degradação proteolítica do tecido conjuntivo da parede da aorta: metaloproteinases da matriz 
(MMPs) são derivadas de macrófagos e células da musculatura lisa da aorta secretadas na 
matriz extracelular. Atividade desproporcional da enzima proteolítica na parede da aorta pode 
promove a degradação de proteínas da matriz estrutural (por exemplo, elastina e colágeno 
2. Inflamação e respostas imunes: uma extensa infiltração transmural por macrófagos e linfócitos 
está presente na histologia do aneurisma, e essas células podem liberar uma cascata de 
citocinas que ativam subsequentemente muitas proteases. 
3. Estresse biomecânico sobre a parede: níveis de elastina e a relação colágeno/elastina  
progressivamente no sentido distal da aorta. A  da elastina está associada à dilatação da 
aorta, e a degradação do colágeno predispõe à ruptura. 
4. Genética molecular: o AAA apresenta herdabilidade significativa. Um estudo do Registo Sueco 
de Gémeos constatou que o gêmeo de um gêmeo monozigótico c/ AAA apresenta um risco 
aproximadamente 70 vezes > que o do gêmeo de um gêmeo monozigótico sem AAA 
CLASSIFICAÇÃO 
-Podem ser classificados de acordo c/ a sua anatomia. Assim sendo, temos os aneurismas 
fusiformes, que exibem uma dilatação circunferencial e delgada, em oposição aos aneurismas 
saculares, que se apresentam como uma dilatação focalizada da parede arterial e 
que, justamente por isso, apresentam > risco de ruptura 
-Podemos classificar os 
aneurismas como 
verdadeiros ou falsos, 
sendo que os 
aneurismas 
verdadeiros são 
aqueles cuja dilatação 
envolve as 3 camadas 
histológicas do vaso, já 
os falsos aneurismas 
ou pseudoaneurismas são aqueles nos quais há um defeito arterial focal, c/ uma coleção de 
sangue contida pela camada adventícia ou pelo tecido periarterial. 
-Ainda podemos classificar os aneurismas de aorta abdominal de acordo c/ a sua relação c/ as 
artérias renais, sendo que os do tipo 
suprarrenal são aqueles que se 
desenvolvem acima e abaixo, 
simultaneamente, dos vasos renais; os 
do tipo pararrenal são aqueles que 
desenvolvem englobando a emergência 
das artérias renais; os justarrenais, que 
se desenvolvem abaixo da emergência 
dessas artérias e, por fim, o infrarrenal, que consiste no tipo + comum, o qual se desenvolve 
em um pequeno segmento isolado abaixo da eminência das artérias renais, sendo por sorte, os 
+ fáceis de tratar por via endovascular. 
CIRURGIA VASCULAR Carolina Ferreira 
QUADRO CLÍNICO 
-Em geral, os portadoresde AAA são assintomáticos. No caso de pacientes + magros, cuja 
dilatação seja expressiva, a pista que pode indicar a presença de AAA consiste na identificação 
de massa pulsátil no abdome durante a palpação, em região supraumbilical e na linha 
mediana, podendo variar de acordo c/ a tortuosidade do vaso 
-É possível que os pacientes se apresentam c/ uma leve sintomatologia, inespecífica. Dentre os 
possíveis quadros, pode ser apresentado desconforto abdominal ou sintomatologia decorrente 
da compressão de órgãos adjacentes à porção aórtica em que se localiza o aneurisma, como 
ureteres e vasos adjacentes. 
-Como sintomas compressivos: quadros de saciedade, vômitos, sintomas urinários e trombose 
de veia cava, essa sendo decorrente da compressão extrínseca do vaso pelo aneurisma, 
alterando o fluxo venoso correto, gerando turbilhonamento que pode culminar c/ a formação 
de um trombo. 
-Dado o acúmulo de trombos na parede aneurismática, por conta da sua irregularidade, o que 
leva a turbilhonamento de sangue, levando a um ambiente trombogênico, pode ocorrer a 
embolização de algum trombo do local do aneurisma causando um quadro de isquemia distal, 
c/ ênfase em extremidades, sendo + frequentemente observado nos dedos. Nesses quadros, 
podemos observar necrose de pododáctilos e até mesmo de partes maiores, a depender do 
calibre e do vaso acometido pelo trombo 
-Quando do quadro + grave, que consiste na ruptura desse aneurisma, destaca-se a existência 
de uma tríade clássica relacionada a esse evento. Temos a presença de dor súbita dorsal e 
abdominal, que decorre do estímulo doloroso gerado pela ruptura arterial e pelo sangue em 
contato com a cavidade peritoneal, podendo ser irradiada para a região inguinal. A hipotensão 
presente na rotura de aneurismas é decorrente do extravasamento do sangue p/ o peritônio, 
a quantidade desse no espaço intravascular, de modo a gerar um DC <, podendo culminar no 
choque cardiogênico, o qual pode se apresentar também por meio de sinais relativos à 
síncope. C/ o hemoperitônio instalado, também é possível a identificação de uma massa 
pulsátil, muitas vezes apenas na inspeção do abdome do paciente, que pode cursar c/ 
alterações dos pulsos em membros inferiores, dado o acometimento da rede arterial que irriga 
tais regiões. 
 É importante ressaltar aqui que ñ serão todos os pacientes que apresentarão essa tríade, mas que a sua 
identificação é clássica de uma rotura de aneurisma. 
-A tríade que se relaciona c/ a rotura de aneurismas da aorta abdominal: dor, hipotensão, 
isquemia distal e massa abdominal pulsátil 
-A tríade de dor abdominal, perda de peso e velocidade de hemossedimentação (VHS) elevada 
sugere aneurisma da aorta abdominal (AAA) inflamatório. Uma massa pulsátil sensível à 
palpação ao exame e proteína C-reativa elevada também podem estar presentes. Dor 
abdominal ou dorsalgia c/ febre é sugestiva de AAA micótico ou infeccioso. Geralmente, há 
história de trauma arterial, abuso de substâncias por via intravenosa, infecção local ou 
concomitante, endocardite bacteriana ou imunidade comprometida. Pode haver 
desenvolvimento de osteomielite da coluna torácica ou lombar. Anemia, leucocitose e 
hemoculturas positivas são comuns. 
-Um dos sinais indicativos de rotura aneurismática é o sinal de Grey-Turner, que consiste na 
presença de equimoses na região dorsal e de flancos, sendo indicativa de sangramento 
retroperitoneal. 
-A rotura de aneurisma é um evento c/ um poder catastrófico. Quanto a sua ocorrência, 
geralmente só há 2 caminhos possíveis. Ou esse aneurisma ñ tem a sua hemorragia maciça 
bloqueada no retroperitônio, de modo que o paciente morra logo em poucos minutos, ou essa 
hemorragia é contida, conferindo uma janela temporal a + p/ que ele possa ser tratado. Temos 
que um paciente c/ aneurisma roto pode chegar ao hospital tanto hemodinamicamente 
estável como instável, a depender do grau de contenção hemorrágica gerado pelo corpo. 
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Desse modo, deve-se sempre indicar a cirurgia de emergência c/ expansão volêmica p/ 
recuperar o estado do paciente doente. 
HISTÓRIA 
 -Na minoria dos pacientes que apresentam sintomas, é comum haver dor abdominal, 
dorsalgia e na virilha. A história clínica é direcionada p/ os fatores de risco: 
• Desenvolvimento (ou seja, hiperlipidemia, doenças do tecido conjuntivo, DPOC e hipertensão) 
• Expansão (ou seja, transplante cardíaco ou renal prévio, AVC prévio, idade avançada (>70 
anos) e doença cardíaca grave) 
• Ruptura (ou seja, sexo feminino, transplante cardíaco ou renal prévio, hipertensão). 
-Uma história de tabagismo  o risco de desenvolvimento de aneurisma da aorta abdominal 
(AAA), expansão e ruptura.Nos homens que nunca fumaram, importantes fatores de risco p/ 
aneurisma da aorta abdominal incluem idade avançada e um parente de 1º grau c/ aneurisma 
da aorta abdominal.História de cirurgia abdominal prévia ou reparo de aneurisma da aorta 
endovascular prévio pode ser obtida, bem como história familiar de AAA. 
EXAME FÍSICO 
-O abdome pode ser apalpado em busca de uma massa abdominal pulsátil e sensibilidade 
abdominal. O exame físico deve incluir uma avaliação da presença de aneurisma das artérias 
periféricas (femoral e poplítea). 
-A palpação do aneurisma no exame clínico só demonstrou ser sensível em pacientes magros e 
naqueles c/ AAA >5 cm, c/ sensibilidade e especificidade globais de 68% e 75%, 
respectivamente. 
-O aneurisma roto apresenta-se com a tríade de dor abdominal e/ou dorsalgia, massa 
abdominal pulsátil e hipotensão. A presença de febre pode  a suspeita de AAA infeccioso no 
contexto clínico apropriado. 
DIAGNÓSTICO 
-Devido aos pacientes serem assintomáticos o diagnóstico, acaba sendo acidental. Sabe-se que 
os pacientes que apresentam + sintomas são os + jovens, sendo que os + idosos são 
diagnosticados incidentalmente, ou, infelizmente, no momento da ruptura. 
-Diagnóstico: US(é o inicial e utilizado na triagem) + Angiotomografia(> riqueza de detalhes 
proporciona o planejamento cirúrgico) + Angioressonancia/Angiografia(menos detalhes é 
pouco utilizada) 
-O 1º exame que é realizado e o de + fácil acesso consiste 
na US(É INDICADA NO DIAGNÓSTICO/RASTREAMENTO), ele 
é muito bom p/ acompanhar os pacientes que ainda ñ 
possuem indicação cirúrgica. Consegue-se identificar a 
presença do aneurisma e estimar o seu diâmetro, é 
possível verificar a 
existência de trombos 
ou ñ em sua parede. Ñ 
é o + adequado p/ o 
planejamento cirúrgico 
e nem p/ os casos de 
rotura, pois ele ñ consegue enxergar toda a parede aórtica 
principalmente a posterior 
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-A angiotomografia (É INDICADA P/ ENTENDER QUAL 
INTERVENÇÃO CIRURGICA SERÁ FEITA) consiste no 
exame de escolha diante de uma intervenção cirurgica, 
a fim de planejar o procedimento. Pode-se encontrar o 
diâmetro do vaso aneurismático c/ + exatidão, 
identifica a presença de trombos, calcificações e 
doenças arteriais oclusivas, além de permitir 
reconstruções tridimensionais de excelente qualidade. 
Nos casos de rotura, por meio desse exame, pode-se topografar o local de ruptura, avaliando-
se o mecanismo de bloqueio do extravasamento de sangue, como a presença de coágulos ao 
redor do ponto de ruptura. 
-A angiorressonância magnética(O TRATAMENTO É SÓ FEITO C/ ESSE EXAME) pode fornecer 
quase que as mesmas informações que a angiotomografia 
computadorizada, c/ o benefício do ñ uso de contraste iodado e 
por ñ requerer o uso de radiação ionizante. Porém, consiste em 
um exame de alto custo e que leva muito tempo para ser 
realizado, ñ é a melhor escolha p/ o 
planejamento de uma intervenção 
cirúrgica, muito menos p/ o 
diagnóstico de rotura de aneurisma. 
-A arteriografia consiste em um 
exame capaz de identificar ruptura, 
bem como a dimensãogeral do 
aneurisma, mas ñ capta tantas riquezas de detalhes como os 
exames anteriormente citados, sendo o seu uso pouco corrente. 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
-São: gastrite aguda; apendicite; ITU; diverticulite; pancreatite 
aguda; colelitíase; obstrução do intestino grosso; infarto do miocárdio; úlcera péptica ativa; 
obstrução do intestino delgado. 
RASTREAMENTO 
-O rastreamento de homens de 65 anos de idade p/ AAA reduz significativamente a 
mortalidade específica p/ AAA. 
-As atuais recomendações da US Preventive Services Task Force (USPSTF) incluem: 
• O rastreamento p/ aneurisma da aorta abdominal (AAA) c/ uma única US é recomendada em 
homens de 65 a 75 anos de idade que já fumaram 
• Rastreamento seletivo (c/ base na avaliação dos fatores de risco, inclusive idade avançada e 
um parente de 1º grau c/ aneurisma da aorta abdominal) p/ aneurisma da aorta abdominal em 
homens c/ idade entre 65 e 75 anos que nunca fumaram. 
-Ñ há evidências suficientes em relação ao benefício de um rastreamento populacional único 
do AAA p/ as mulheres 
RECOMENDAÇÕES PARA TRIAGEM E OBSERVAÇÃO 
-A triagem e acompanhamento de AAA deve ser feita p/ pacientes específicos 
-No quesito de rastreio, recomenda-se que seja realizado ao menos uma vez 1 exame de US 
p/ buscar a presença de AAA em homens entre 65 e 75 e que sejam tabagistas ou que já o 
foram. P/ homens da mesma faixa etária, que nunca foram tabagistas, mas c/ história familiar 
positiva p/ a doença, é recomendado que também seja feito ao menos 1 exame de US p/ 
rastreio de AAA. No caso de mulheres, ainda ñ há consenso, mas existe evidência de > chance 
de desenvolvimento de AAA em mulheres c/ + de 65 anos, c/ história familiar positiva p/ 
aneurismas de aorta abdominal e/ou c/ história prévia ou presente de tabagismo, de modo 
que o rastreio por meio da realização de US é válido p/ essas pacientes. 
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-Recomendam-se intervalos adicionais p/ a triagem de acordo c/ o tamanho do aneurisma 
(diâmetro aórtico externo máximo) e risco de ruptura associado, sendo a periodicidade do 
acompanhamento relacionada ao diâmetro do aneurisma: 
 
• < 2,6cm: ñ é recomendada triagem adicional 
• Entre 2,6 – 2,9cm: reexaminar em 5 anos 
• Entre 3,0 – 3,4cm: reexaminar em 3 anos 
• Entre 3,5 – 4,4cm: reexaminar em 12 meses 
• Entre 4,5 – 5,4cm: reexaminar em 6 meses 
TRATAMENTO 
-Tratamento conservador: cessação do tabagismo + manejo da hipertensão e dislipidemia+ 
acompanhamento c/ US 
-A indicação p/ o reparo cirúrgico, existem recomendações absolutas p/ que a intervenção seja 
feita, em pacientes cujo risco de ruptura seja excessivamente alto. Recomenda-se que seja 
realizada a cirurgia em pacientes que se enquadram nos quesitos a seguir: 
→ Aneurismas c/ diâmetro > 5,5cm (em mulheres, considera-se até 5cm e até 4,5cm em pacientes c/ 
síndrome de Marfan); 
→ Presença de aneurismas saculares; 
→ Crescimento do aneurisma > 5mm em 6 meses ou > 1cm em 1 ano; 
→ Pacientes sintomáticos; 
→ Pacientes que apresentem complicações (como embolização distal) ou ruptura do aneurisma. 
-O tratamento cirúrgico pode ser feito pela via cirúrgica aberta, ou por via endovascular. Os 
índices de mortalidade e morbidade precoce são < no reparo endovascular. No caso da 
abordagem convencional, os riscos são > quando há a necessidade de clampear a aorta em seu 
segmento suprarrenal ou supramesentérico. O reparo por cirurgia aberta do aneurisma de 
aorta abdominal pode ser realizado por via transperitoneal ou retroperitoneal. O reparo 
transperitoneal via laparotomia c/ incisão mediana consiste na abordagem + utilizada p/ 
aneurismas infrarrenais típicos, 
oferece um excelente acesso p/ vasos 
renais e ilíacos. P/ melhorar a 
exposição das artérias renais ou acima 
delas, pode-se recorrer à ligadura e 
secção das tributárias da veia renal 
esquerda (gonadal, lombar e adrenal). 
O reparo infrarrenal transperitoneal é 
iniciado por meio da administração de 
antibiótico pré-operatório 
(cefalosporina de 1º geração) e 
meticulosa preparação da pele, desde 
os mamilos até as coxas. Nos casos de 
aneurismas rotos, a preparação da 
pele e a colocação dos campos são 
realizados antes da indução 
anestésica, a fim de permitir a rápida 
exposição e controle, caso a indução 
gere um colapso hemodinâmico. 
Colocam-se os campos no paciente, 
realizando-se a incisão mediana p/ a laparotomia, do processo xifoide até logo acima do púbis 
(incisão xifopubiana); 
 Aneurisma de aorta em homem se opera a partir de 4,5 a 5,0 
 Pacientes masculinos c/ < que 4,5 não operamos, se ele tiver um aumento de 0,5 em 6 meses 
eu tenho que operar 
 Pacientes femininos acima de 4,0-4,5 eu opero 
 Acima de 5 : endovascular 
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 3 a 4: faz aberto 
-No caso de intervenção eletiva, c/ evidenciação por meio de exame de imagem, de doença 
ilíaca necessitando de extensão de enxerto bifurcado p/ artéria femoral de 1 ou dos 2 lados, a 
dissecção da artéria femoral deve ser realizada antes da laparotomia. 
-As vantagens da cirurgia endovascular se estendem p/ os casos de aneurisma roto, diante do 
qual está associado a < morbidade e mortalidade hospitalar 
-A maioria das endopróteses disponíveis são de enxerto bifurcado modular, consistindo em um 
corpo aórtico principal p/ ser utilizado com um número variado de componentes, de extensão 
ilíaca e aórtica proximal. Existe uma > taxa de reintervenção da cirurgia endovascular quando 
comparada com o tratamento por via convencional, sendo que após 2 ou 3 anos, ñ há 
diferença significativa na taxa de mortalidade global. 
-Complicações relacionadas 
ao acesso incluem: hematoma, 
pseudoaneurisma, oclusão ou 
dissecção arterial e ruptura ou 
transecção de artéria ilíaca, 
embolização periférica, 
insuficiência renal, complicações 
locais da ferida, oclusão 
inadvertida da artéria renal ou 
hipogástrica, podendo ocorrer, 
em casos mais raros, isquemia 
de cólon ou de medula. 
-Complicações tardias 
incluem: ruptura, oclusão do 
enxerto, crescimento do saco 
aneurismático e infecção do 
enxerto 
-No caso de pacientes sem a 
indicação de realização de tratamento cirúrgico, realiza-se o manejo clínico conservador p/ a 
redução dos fatores de risco. A principal estratégia consiste na orientação da cessação do 
tabagismo, deve ser feito o acompanhamento rotineiro por meio de exames de US. Os fatores 
de risco cardiovascular devem ser controlados, como a hipertensão arterial, por meio do uso 
de IECA, BRA e betabloqueadores, bem como a dislipidemia, tratada por meio do uso de 
estatinas. 
-Pacientes c/ a tríade de dor abdominal e/ou dorsalgia, massa abdominal pulsátil e hipotensão 
precisam de ressuscitação imediata e avaliação cirúrgica, uma vez que o reparo é a única cura 
possível. No entanto, a maioria dos pacientes c/ ruptura ñ vai sobrevive até a sala de cirurgia. 
-Tratamento de suporte de AAA roto existem medidas de ressuscitação padrão são iniciadas 
imediatamente, elas incluem: 
• Manejo das vias aéreas (oxigênio suplementar ou intubação traqueal e ventilação assistida, 
caso o paciente esteja inconsciente). 
• Acesso intravenoso (cateter venoso central). 
• Cateter arterial; cateter urinário. 
• Ressuscitação hipotensa: intensa reposição de fluidos pode causar coagulopatia dilucional e 
hipotérmica e ruptura de coágulo secundário em função do fluxo sanguíneo , da pressão de 
perfusão e da viscosidade sanguínea , exacerbando o sangramento. Infusão pré-operatória 
de + de 3.5 litros de fluido pode o risco relativo de morte.Recomenda-se tentar atingir PA 
sistólica de 50 a 70 mmHg e supressão de fluidos no pré-operatório 
• Disponibilidade de hemoderivados (concentrados de eritrócitos, plaquetas e plasma fresco 
congelado) e transfusão para ressuscitação, anemiagrave e coagulopatia. 
• Notificar os anestesistas, unidade de terapia intensiva (UTI) e equipes operatórias 
ABORDAGEM PASSO A PASSO DO TRATAMENTO-AAA SINTOMÁTICO Ñ ROTO 
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-Em pacientes c/ aneurisma da aorta sintomático, o reparo é indicado independentemente do 
diâmetro. O desenvolvimento de dor nova ou agravamento pode sinalizar a expansão do 
aneurisma e ruptura iminente. É melhor, portanto, tratar c/ urgência o aneurisma sintomático 
ñ roto. Em algumas circunstâncias, a intervenção pode ser protelada por várias horas p/ 
otimizar as condições e garantir o sucesso do reparo; estes pacientes devem ser monitorados 
de perto na UTI. 
 -O EVAR é cada vez + usado no tratamento de pacientes c/ AAA sintomático. 
COMPLICAÇÃO 
-Existe uma rara complicação do AAA que 
consiste na fístula entre a artéria aorta e a veia 
cava inferior. A ocorrência dessa complicação 
altera drasticamente toda a hemodinâmica do 
paciente, consistindo em um processo de difícil 
reparo cirúrgico, dada a importância dos vasos 
envolvidos, bem como pela natureza da lesão 
vascular gerada 
PROGNÓSTICO 
-A evolução natural envolve crescimento lento 
e constante culminando c/ a ruptura. A maioria 
dos pacientes c/ ruptura ñ sobrevive até chegar ao centro cirúrgico. Devido à morbidade e 
mortalidade associadas a uma intervenção cirúrgica, o reparo geralmente é adiado até o risco 
teórico de ruptura ser superior ao risco estimado de mortalidade operatória. 
-A maioria dos pacientes submetidos ao reparo aberto continua sem complicações 
relacionadas ao enxerto durante o resto de suas vidas 
-A taxa média de sobrevivência em 5 anos após o reparo de aneurisma intacto é de 60% a 75%. 
Os pacientes submetidos ao reparo de aneurisma endovascular (EVAR) têm > probabilidade de 
ter uma complicação tardia e necessitarem de uma nova intervenção e a sobrevida tardia pode 
ser pior em pacientes submetidos a EVAR p/ aneurisma da aorta abdominal intacto. 
 
 
-O aneurisma de aorta torácica (AAT) se trata de um de massa no tórax 
CLASSIFICAÇÃO 
-Os AAT são classificados de acordo c/ o sistema de Crawford, que ñ trata somente desse tipo 
de lesões, mas de todo o 
aneurisma que acomete a 
aorta toracoabdominal 
-O tipo I consiste na lesão 
aneurismática que acomete a 
aorta torácica, chegando à 
aorta abdominal, mas somente 
ao nível suprarrenal. Já o tipo 
II, consiste em um aneurisma 
que acomete toda a aorta 
descendente, desde o seu 
segmento torácico até o fim do 
segmento abdominal. O tipo III consiste no acometimento da aorta torácica abaixo da VI 
costela, acometendo toda a extensão da aorta até o final do vaso. O tipo IV, consiste em um 
aneurisma que é basicamente de toda a aorta abdominal, acometendo também a região da 
transição toracoabdominal da artéria aorta. Já o tipo V consiste no aneurisma que comete a 
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aorta abaixo do nível da VI costela, chegando a acometer a aorta abdominal ao nível 
suprarrenal. 
DIAGNÓSTICO 
-P/ o diagnóstico de AAT, o ideal é que seja feita uma angiotomografia c/ contraste, o US aqui 
ñ seria o ideal p/ obter uma boa visualização das estruturas vasculares, bem como do seu 
possível acometimento, sendo difícil mensurar diâmetros c/ uma margem de segurança 
adequada. 
TRATAMENTO 
-Tratamento conservador: manejo da hipertensão+ cessação do tabagismo 
-Tratamento cirúrgico: diâmetro > 5,5 cm+ cirurgia aberta ou endovascular 
-O tratamento cirúrgico dos AAT é feito quando o diâmetro máximo desse se encontra acima 
de 5,5cm, sendo que a intervenção convencional, por cirurgia aberta, consiste em um 
procedimento em conjunto c/ a cirurgia cardíaca, necessitando do uso de circulação 
extracorpórea quando o reparo é realizado próximo à região do arco aórtico 
-Existe a opção da abordagem endovascular, sendo utilizada p/ isso, a mesma técnica já 
mencionada p/ os AAT, propiciando um bypass entre as regiões saudáveis do vaso por meio da 
endoprótese. Existe também a opção da realização de uma cirurgia híbrida, na qual uma parte 
do procedimento é feita de modo aberto e a outra, por via endovascular, como a troca de arco 
aórtico por via aberta, propiciando um ambiente seguro p/ a ancoragem da endoprótese que 
será colocada logo em seguida p/ corrigir a porção da aorta torácica acometida. 
 
 
-Os aneurismas periféricos, apesar de raros, apresentam grande perigo quando da sua 
ocorrência, diferentemente dos anteriormente citados, ñ por colocar risco iminente à vida, 
mas porque estão associados a graves complicações como isquemia distal 
-Os aneurismas periféricos + comumente observados são os das seguintes artérias: poplítea 
(sendo esse o + comum), femoral, braquial e carótida. Os que acometem a artéria poplítea são 
classificados quando há um acima de 50% do diâmetro do vaso normal, podendo ser usado o 
valor de referência de 1,2cm p/ a classificação. 
EPIDEMIOLOGIA 
-Os aneurismas de artéria poplítea são predominantemente observados em homens, c/ cerca 
de 65 anos, sendo bilaterais em 50% dos casos e associados a aneurismas de aorta abdominal. 
FATORES DE RISCO 
-Fatores de risco: consiste na hipertensão arterial (a qual a força de cisalhamento na parede 
do vaso, conferindo um ambiente propício p/a lesão), tabagismo e dislipidemia 
QUADRO CLÍNICO, SINTOMATOLOGIA E COMPLICAÇÕES 
-Cerca de metade dos pacientes são assintomáticos e, quando o são sintomáticos, geralmente 
o único achado consiste na presença de uma massa pulsátil na região poplítea. Geralmente, 
esses pacientes apresentam algum grau de isquemia aguda secundária a complicações 
tromboembólicas, sendo associados a altas taxas de morbidade e de perda do membro, sendo 
essa a principal complicação possível quando da existência dessa patologia vascular 
-Sintomas menos frequentes incluem: sudorese de membros inferiores e dor secundária ao 
efeito da massa aneurismática em estruturas vásculo-nervosas adjacentes. Tal efeito pode ser 
oriundo da compressão venosa pelo aneurisma, uma vez que a artéria e a veia poplítea são 
muito íntimas. Diante desse cenário, ocorre o colabamento da veia, alterando o fluxo 
sanguíneo e propicia a formação de um trombo, podendo culminar em uma trombose venosa 
profunda. 
-Juntamente, pode ocorrer a compressão de rede nervosa pela expansão aneurismática, o que 
pode desencadear sintomas neurológicos como parestesia, paresia e neuralgia. Uma possível 
CIRURGIA VASCULAR Carolina Ferreira 
complicação é a ruptura, apesar do fato dessa ser rara. Porém, ocorre é associada a altas taxas 
de amputação do membro. 
DIAGNÓSTICO 
-O AAP é diagnosticado diante de 
uma história clínica compatível c/ a 
patologia, podendo ser 
acompanhada dos sintomas já 
citados. Junto a isso, p/ fechar o 
diagnóstico, deve ser feito um 
ultrassom Doppler de artéria 
poplítea, a fim de avaliar o fluxo 
sanguíneo e o tamanho da dilatação. 
Pode ser realizada uma tomografia 
p/ a averiguação das dimensões da lesão, principalmente p/ o planejamento do procedimento 
cirúrgico quando esse for indicado. A arteriografia é pouco utilizada p/ o diagnóstico, uma vez 
que consiste em um exame muito invasivo para ser realizado. A sua utilidade atualmente 
consiste no uso intraoperatório durante o tratamento endovascular 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
-O diagnóstico diferencial a ser considerado na AAPconsiste no cisto de Baker, que é em uma 
bolsa de líquido sinovial envolto pela sua bainha homônima e por estruturas adjacentes na 
região da fossa poplítea. A sua diferenciação quanto ao aneurisma será o caráter pulsátil do 
AAP, que ñ está presente nesse cisto. Quando da realização de exames de imagem, a 
tomografia revelará qual das patologias acomete o pacientepelo sinal hiperatenuante do vaso 
aneurismático, o que ñ ocorre no cisto 
 TRATAMENTO 
- O reparo cirúrgico do aneurisma é indicado quando esse possuir diâmetro > do que 2 cm ou 
quando for sintomático 
-Podem ser tratados por meio de reparo por via aberta ou endovascular, sendo o reparo 
aberto o preconizado, pelas características da região de articulação, uma vez que essas regiões 
“de dobra” poderiam danificar o stent, propiciando o de riscos oriundos desse dano, como 
tromboses. 
-O tratamento por via aberta é 
feito por uma incisão na fossa 
poplítea, sendo realizado o 
ligamento e ressecção do 
aneurisma, com interposição 
por meio de autoenxerto de 
veia safena magna, uma vez 
que estamos falando de um 
vaso arterial de baixo calibre, 
de modo a propiciar uma > 
durabilidade desse reparo, 
dado que o tecido vivo do 
próprio paciente sofrerá uma endotelização + adequada e + próxima do que seria uma parede 
arterial. Pode-se também utilizar as próteses de Dacron ou de PTFE, sendo a 1º a + 
comumente utilizada. 
 O reparo cirúrgico é preferencial p/ os casos assintomáticos, quando há boa condução venosa, 
em pacientes sem comorbidades significativas. 
-O reparo endovascular é adequado p/ pacientes sem boa condução venosa, ou em pacientes 
+ velhos, cujas comorbidades severas os coloquem em alto risco. O procedimento é realizado 
por meio de um planejamento cirúrgico c/ angiotomografia computadorizada, localizando o 
CIRURGIA VASCULAR Carolina Ferreira 
ponto de dilatação do vaso, bem como o melhor ponto p/ ancoragem da endoprótese, com 
vasos sadios, sem dilatação, sendo escolhidos geralmente os locais com ao menos 2 cm livres 
de quaisquer complicações. Por meio do fio guia, a endoprótese é inserida na luz arterial, 
sendo instalada e realizando, assim como ocorre no aneurisma de aorta, um bypass entre as 
regiões saudáveis do vaso 
 
 Eu tenho que saber daqui fator de risco do AAA, DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E QUANDO TEM 
INDICAÇÃO DE CIRURGIA

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