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TRABALHO SOBRE A DISSECAÇÃO DE PEIXES
I. INTRODUÇÃO:
A dissecação de peixes é um procedimento científico e educativo que envolve a abertura e a análise
das estruturas internas de um peixe. Este método permite a observação direta da anatomia e
fisiologia do animal, facilitando o estudo detalhado de seus sistemas biológicos, como os sistemas
respiratório, circulatório, digestivo, excretor e reprodutivo. A dissecação é frequentemente realizada
em aulas de biologia e laboratórios de pesquisa para proporcionar uma compreensão prática e visual
da organização interna dos peixes.
Este experimento pode proporcionar aos estudantes uma experiência prática que complementa o
aprendizado teórico sobre anatomia e fisiologia, permitindo que cientistas estudem a biologia dos
peixes, incluindo adaptações evolutivas, saúde, dieta e reprodução, além do mais, ajuda na
compreensão das necessidades ecológicas dos peixes e contribuir para esforços de conservação e
manejo sustentável.
Fonte: Alemdasaulas’s blog (2024)
A dissecação de peixes é uma ferramenta educativa valiosa, proporcionando uma experiência
prática que complementa o aprendizado teórico. Ela permite a visualização direta da organização
interna dos organismos, facilitando a compreensão dos processos biológicos e fisiológicos. Além
disso, essa prática pode inspirar interesse pela biologia e ciências naturais, promovendo a
observação crítica e o método científico.
No contexto da pesquisa científica, a dissecação pode revelar informações importantes sobre a
saúde, dieta, reprodução e adaptações ecológicas dos peixes, contribuindo para estudos em ecologia,
biologia evolutiva, e conservação.
É importante abordar a dissecação com respeito e responsabilidade. Sempre que possível, utilize
peixes que foram obtidos de forma ética e legal, e considere o uso de alternativas digitais ou
modelos tridimensionais para práticas educativas, especialmente em níveis educacionais mais
básicos.
A dissecação de peixes é uma prática fundamental no estudo da biologia, permitindo a observação
direta da anatomia e fisiologia desses organismos. Com o uso adequado de técnicas e instrumentos,
esta prática proporciona uma compreensão profunda dos sistemas biológicos e suas funções, além
de fomentar o interesse pela investigação científica e a preservação da biodiversidade.
II. RESULTADOS E DISCUSSÕES:
II.I RESULTADOS:
Fonte: Sistema CEI de ensino (2024)
Coloque o peixe na bandeja de dissecação, com a face ventral (barriga) voltada para cima. Fixe o
peixe na bandeja usando os alfinetes para que ele não se mova durante o procedimento.
Fonte: Sistema CEI de ensino (2024)
Com o bisturi, faça um corte longitudinal desde a abertura anal até a parte inferior da mandíbula.
Cuidado para não cortar muito profundamente e danificar os órgãos internos. Utilize a tesoura para
ampliar o corte, se necessário.
Separe cuidadosamente as paredes laterais da cavidade abdominal para expor os órgãos internos.
Use os alfinetes para fixar as paredes abertas, se necessário.
Fonte: Sistema CEI de ensino (2024)
Com a cavidade aberta, observe e identifique os principais órgãos internos. Alguns dos órgãos a
serem observados incluem: Brânquias: responsáveis pela troca gasosa. Estão localizadas nas laterais
da cabeça, protegidas pelo opérculo. Coração: geralmente localizado próximo às brânquias. O
coração dos peixes tem duas câmaras: átrio e ventrículo. Fígado: órgão grande e geralmente de cor
escura, responsável pela produção de bile e metabolismo de nutrientes. Intestino: tubo longo e
enrolado, responsável pela digestão e absorção de nutrientes. Bexiga natatória: estrutura cheia de
gás que ajuda o peixe a controlar sua flutuabilidade.
II.II DISCUSSÕES:
II.II.I PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS PEIXES:
Os peixes são um grupo diversificado de vertebrados aquáticos que exibem uma ampla variedade de
características adaptativas. As principais características dos peixes podem ser agrupadas em
aspectos anatômicos, fisiológicos e comportamentais. A seguir, são apresentadas algumas das
principais características dos peixes:
A) Estrutura Corporal
Corpo Hidrodinâmico: A maioria dos peixes possui um corpo fusiforme ou torpediforme, o que
reduz a resistência da água durante a natação.
Escamas: A maioria dos peixes é coberta por escamas que oferecem proteção contra predadores e
parasitas, além de reduzir o atrito com a água.
Aletas: Os peixes têm várias aletas (dorsal, peitoral, pélvica, anal e caudal) que são usadas para
locomoção, estabilidade e manobra na água.
B) Sistema Respiratório
Brânquias: Os peixes respiram através de brânquias, que extraem oxigênio da água e eliminam
dióxido de carbono. As brânquias são altamente vascularizadas e estão localizadas em câmaras
branquiais protegidas pelo opérculo (em peixes ósseos).
C) Sistema Circulatório
Coração de Duas Câmaras: O coração dos peixes possui duas câmaras: um átrio e um ventrículo. O
sangue é bombeado das brânquias para o resto do corpo e retorna ao coração em um circuito
simples.
D) Sistema Nervoso e Sensorial
Linha Lateral: Uma linha de órgãos sensoriais que percorre o corpo do peixe, permitindo detectar
vibrações e movimentos na água.
Visão e olfato: Os peixes possuem olhos bem desenvolvidos para visão subaquática e narinas para
detectar substâncias químicas na água.
E) Sistema Digestivo
Boca e Dentes: A boca dos peixes varia em forma e posição, adaptada à sua dieta. Muitos possuem
dentes para capturar e triturar alimentos.
Estômago e intestino: A estrutura do sistema digestivo varia de acordo com a dieta, sendo mais
complexa em peixes carnívoros e herbívoros.
F) Reprodução
Oviparidade e Viviparidade: A maioria dos peixes é ovípara, depositando ovos que se desenvolvem
fora do corpo. Alguns peixes são vivíparos, dando à luz filhotes vivos.
Fertilização: Pode ser externa (a maioria dos peixes ósseos) ou interna (alguns peixes cartilaginosos
e vivíparos).
G) Adaptações Ecológicas
Flutuabilidade: Muitos peixes ósseos possuem uma bexiga natatória que ajuda a controlar a
flutuabilidade. Peixes cartilaginosos, como tubarões, usam o fígado cheio de óleo para esta função.
Adaptabilidade: Os peixes ocupam uma ampla variedade de habitats, desde águas doces a ambientes
marinhos, adaptando-se a diferentes temperaturas, salinidades e pressões.
II.II.II OS PRINCIPAIS GRUPOS DE PEIXES:
Os peixes são divididos em vários grupos com base em suas características anatômicas e evolutivas.
Os principais grupos de peixes são os peixes ósseos, peixes cartilaginosos e peixes sem mandíbulas.
Cada um desses grupos possui características distintas que os adaptam a diferentes ambientes e
modos de vida.
A) Peixes Ósseos (Osteichthyes)
Os peixes ósseos são o grupo mais diversificado e numeroso de peixes. Eles têm esqueletos feitos
predominantemente de osso e estão divididos em duas subclasses principais:
a. Actinopterygii (Peixes de Nadadeiras Raiadas)
Características: Nadadeiras sustentadas por raios ósseos ou cartilaginosos.
Exemplos: Salmão, truta, dourado, tilápia, e atum.
Habitat: Encontrados em uma ampla variedade de ambientes aquáticos, tanto em água doce quanto
salgada.
b. Sarcopterygii (Peixes de Nadadeiras Lobadas)
Características: Nadadeiras musculares com uma estrutura óssea robusta, que são a base evolutiva
dos membros dos tetrápodes.
Exemplos: Celacanto e dipnóicos (peixes pulmonados).
Habitat: Majoritariamente habitats específicos e muitas vezes raros; celacantos são encontrados em
águas profundas e dipnóicos em águas doces estagnadas.
B) Peixes Cartilaginosos (Chondrichthyes)
Os peixes cartilaginosos têm esqueletos feitos de cartilagem em vez de osso. Este grupo inclui
tubarões, raias e quimeras.
a. Elasmobranchii (Tubarões e Raias)
Características: Esqueleto cartilaginoso, várias fileiras de dentes, brânquias expostas.
Exemplos: Tubarões (tubarão-branco, tubarão-martelo) e raias (arraias, jamantas).
Habitat: Principalmente ambientes marinhos, mas algumas espéciespodem ser encontradas em água
doce.
b. Holocephali (Quimeras)
Características: Esqueleto cartilaginoso, placas dentárias em vez de dentes.
Exemplos: Quimeras ou peixes-ratos.
Habitat: Encontradas principalmente em águas profundas.
C) Peixes Sem Mandíbulas (Agnatha)
Este grupo primitivo inclui os peixes sem mandíbulas, caracterizados pela ausência de mandíbulas
verdadeiras e nadadeiras pareadas.
a. Myxini (Peixes-Bruxa)
Características: Corpo alongado e sem escamas, glândulas de muco.
Exemplos: Peixe-bruxa.
Habitat: Águas profundas do oceano.
b. Petromyzontida (Lampreias)
Características: Corpo alongado e sem escamas, boca em forma de ventosa com dentes córneos.
Exemplos: Lampreia.
Habitat: Encontradas em água doce e salgada, muitas são anádromas (migrando entre os dois
ambientes).
II.II.III A REPRODUÇÃO DOS PEIXES:
A reprodução dos peixes é um processo diversificado e fascinante, refletindo a enorme variedade de
espécies e adaptações ecológicas encontradas neste grupo de vertebrados. A maioria dos peixes se
reproduz sexualmente, com a participação de machos e fêmeas. No entanto, as estratégias
reprodutivas podem variar amplamente entre as diferentes espécies de peixes, desde a desova
externa até a viviparidade. A seguir, será descrito como os peixes se reproduzem, destacando as
principais formas de reprodução e os cuidados parentais envolvidos.
A) Reprodução por Desova Externa
A desova externa é a forma mais comum de reprodução entre os peixes. Nesse processo, as fêmeas
liberam seus óvulos na água, enquanto os machos liberam o esperma, que fertiliza os óvulos
externamente. Esse método é típico de muitas espécies de peixes ósseos, como o salmão, a carpa e o
bacalhau.
Fertilização: Ocorre na água, onde os gametas se encontram. A fêmea deposita centenas ou até
milhares de óvulos, que são fertilizados pelo esperma liberado pelo macho.
Desenvolvimento: Os embriões se desenvolvem fora do corpo dos pais, muitas vezes em ambientes
como ninhos construídos pelos peixes ou entre a vegetação aquática.
Cuidados Parentais: Em muitas espécies, não há cuidados parentais após a desova, embora algumas
possam proteger os ovos ou até cuidar das larvas, como a tilápia e certos ciclídeos.
B) Reprodução por Desova Interna
Alguns peixes, principalmente os cartilaginosos, como tubarões e raias, praticam a desova interna.
Nesse caso, a fertilização ocorre dentro do corpo da fêmea.
Fertilização: O macho transfere o esperma para a fêmea através de estruturas especializadas
chamadas clásperes.
Desenvolvimento: Dependendo da espécie, o desenvolvimento pode ocorrer internamente, com os
embriões sendo nutridos dentro do corpo da mãe (viviparidade), ou os ovos podem ser retidos até
que estejam prontos para eclodir (ovoviviparidade).
Cuidados Parentais: Em espécies vivíparas, os filhotes nascem totalmente formados e são liberados
no ambiente. Há pouco ou nenhum cuidado parental após o nascimento.
C) Ovoviviparidade e Viviparidade
Além da desova externa e interna, alguns peixes apresentam ovoviviparidade e viviparidade, onde
os embriões se desenvolvem dentro do corpo da fêmea.
Ovoviviparidade: Os ovos fertilizados são retidos dentro do corpo da mãe, mas os embriões se
alimentam do material do ovo e não recebem nutrição direta da mãe. Exemplo: alguns tubarões e
peixes-cartilaginosos.
Viviparidade: Os embriões recebem nutrição diretamente da mãe, muitas vezes através de uma
estrutura análoga à placenta. Exemplo: alguns peixes cartilaginosos, como o tubarão-martelo.
D) Estratégias Reprodutivas Diversas
Alguns peixes possuem estratégias reprodutivas únicas e complexas, adaptadas aos seus ambientes
específicos.
Hermafroditismo: Algumas espécies, como o peixe-palhaço, podem mudar de sexo durante a vida, o
que lhes permite maximizar as oportunidades reprodutivas.
Partenogênese: Em raros casos, como em algumas espécies de peixes-dente-de-sabre, as fêmeas
podem se reproduzir sem a fertilização pelo macho, produzindo clones de si mesmas.
II.II.IV FLUTUAÇÃO DOS PEIXES NA ÁGUA:
Os peixes possuem diferentes mecanismos para regular sua flutuabilidade na água, o que lhes
permite manter uma posição estável em diferentes profundidades sem gastar muita energia. Os
métodos de regulação de flutuabilidade variam entre peixes ósseos e peixes cartilaginosos,
refletindo suas adaptações evolutivas e ecológicas. A seguir, será detalhado como esses mecanismos
funcionam.
A) Peixes Ósseos (Osteichthyes)
A maioria dos peixes ósseos regula sua flutuabilidade usando uma estrutura chamada **bexiga
natatória**.
Bexiga Natatória
Estrutura: A bexiga natatória é um órgão cheio de gás localizado na cavidade abdominal dos peixes
ósseos. Pode ser preenchida com gases como oxigênio, dióxido de carbono e nitrogênio.
Função: A quantidade de gás na bexiga natatória pode ser ajustada para aumentar ou diminuir a
flutuabilidade do peixe.
Regulação de Gases: Os peixes têm mecanismos para adicionar ou remover gases da bexiga
natatória. Isso pode ser feito através da difusão direta de gases do sangue para a bexiga (em peixes
com bexigas natatórias fechadas) ou através da ingestão de ar pela boca e sua passagem para a
bexiga (em peixes com bexigas natatórias abertas).
Bexiga natatória aberta: Alguns peixes, como carpas e tetras, têm uma conexão direta entre a bexiga
natatória e o esôfago, permitindo que eles ajustem sua flutuabilidade engolindo ou liberando ar.
Bexiga natatória fechada: Em outros peixes, como muitos peixes marinhos, a bexiga natatória não
tem uma conexão direta com o esôfago, e os gases são regulados através do sangue, utilizando uma
estrutura chamada rete mirabile e a glândula de gás.
B) Peixes Cartilaginosos (Chondrichthyes)
Peixes cartilaginosos, como tubarões e raias, não possuem bexiga natatória. Eles regulam sua
flutuabilidade de outras maneiras:
Fígado Oleoso
Fígado: Os tubarões possuem um fígado grande e cheio de óleo, particularmente esqualeno, que é
menos denso que a água e ajuda a aumentar a flutuabilidade.
Função: A quantidade de óleo no fígado pode ser ajustada, permitindo que o tubarão mantenha uma
posição neutra ou suba na coluna de água.
Natação Ativa
Movimento Contínuo: Muitos tubarões mantêm a flutuabilidade através de natação ativa. Ao nadar
constantemente, a forma hidrodinâmica de suas aletas, especialmente a caudal, gera sustentação.
Aletas Peitorais: As aletas peitorais dos tubarões funcionam de maneira semelhante às asas de um
avião, proporcionando sustentação à medida que o tubarão se move pela água.
C) Outras Estratégias
Alguns peixes utilizam outras adaptações para ajudar na regulação da flutuabilidade:
Composição Corporal: Alguns peixes possuem tecidos corporais com menor densidade ou
acumulam lipídios (gorduras) para ajudar na flutuabilidade.
Adaptabilidade ao Habitat: Peixes de habitats específicos, como águas profundas, têm adaptações
particulares, como a redução de estruturas ósseas para diminuir a densidade corporal.
II.II.V ALIMENTAÇÃO DOS PEIXES:
Os peixes exibem uma grande variedade de estratégias alimentares, adaptadas aos diferentes
habitats e nichos ecológicos que ocupam. As principais categorias de alimentação dos peixes são
herbívora, carnivoria, onivoria, detritivoria e filtragem. Cada tipo de alimentação envolve diferentes
adaptações anatômicas e comportamentais. A seguir, são descritos os principais tipos de
alimentação dos peixes:
A) Herbivoria
Os peixes herbívoros se alimentam principalmente de plantas aquáticas, algas e fitoplâncton. Este
tipo de alimentação exige adaptações especiais para a digestão de material vegetal.
Adaptações: Dentes adaptados para raspar ou triturar plantas, intestinos longos para a digestão
eficiente de celulose.
Exemplos: Peixe-papagaio, peixe-cirurgião, e algumas espécies de tilápias.
B) Carnivoria
Os peixes carnívoros se alimentam de outros animais, incluindo outros peixes, crustáceos,
moluscos, e vermes. Eles possuem adaptações que os tornam eficazes predadores.Adaptações: Dentes afiados para agarrar e cortar a carne, mandíbulas fortes, olhos posicionados
para melhor visão de predadores.
Exemplos: Tubarão, peixe-leão, perca, e lúcio.
C) Onivoria
Os peixes onívoros têm uma dieta variada que inclui tanto matéria vegetal quanto animal. Esta
flexibilidade alimentar permite que eles se adaptem a diferentes condições de disponibilidade de
alimento.
Adaptações: Dentes e mandíbulas que permitem triturar uma variedade de alimentos, sistemas
digestivos que podem processar tanto plantas quanto carne.
Exemplos: Peixe-palhaço, carpa, e algumas espécies de peixes-gato.
D) Detritivoria
Os peixes detritívoros se alimentam de detritos orgânicos, incluindo material em decomposição,
restos de plantas e animais, e matéria fecal. Este tipo de alimentação é comum em ambientes onde o
alimento é abundante mas de baixa qualidade.
Adaptações: Bocas adaptadas para sugar ou raspar detritos do substrato, intestinos adaptados para
processar grandes volumes de material de baixa qualidade nutricional.
Exemplos: Alguns peixes-gato, tainha, e certos ciclídeos.
E) Filtragem
Os peixes filtradores obtêm seu alimento filtrando pequenas partículas de matéria orgânica,
incluindo plâncton, da coluna de água. Eles possuem estruturas especializadas para este método de
alimentação.
Adaptações: Brânquias ou placas filtradoras que retêm pequenas partículas de alimento enquanto a
água passa por elas.
Exemplos: Peixe-baleia, sardinha, arenque e tubarão-baleia.
II.II.VI IMPORTÂNCIA DOS PEIXES PARA OS ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS:
Os peixes desempenham um papel crucial nos ecossistemas aquáticos, sendo fundamentais para a
saúde e equilíbrio desses ambientes. A importância dos peixes pode ser compreendida em vários
aspectos ecológicos, econômicos e sociais. A seguir, são destacadas as razões pelas quais os peixes
são essenciais para os ecossistemas aquáticos:
A) Manutenção do Equilíbrio Ecológico
a. Cadeia Alimentar
Predadores e Presas: Os peixes ocupam diferentes níveis tróficos na cadeia alimentar. Alguns são
predadores de topo, controlando a população de espécies menores, enquanto outros são presas para
aves, mamíferos e outros peixes.
Controle de Populações: Ao regular as populações de suas presas, os peixes ajudam a manter o
equilíbrio entre diferentes espécies aquáticas e evitam a superpopulação e o esgotamento de
recursos.
b. Ciclagem de Nutrientes
Reciclagem de Nutrientes: Os peixes contribuem para a ciclagem de nutrientes ao consumir matéria
orgânica e excretar nutrientes que são então utilizados por plantas e fitoplâncton, promovendo a
produtividade primária.
Movimento de Nutrientes: Espécies migratórias, como o salmão, transportam nutrientes entre
ecossistemas marinhos e de água doce, enriquecendo os ambientes ao longo de suas rotas
migratórias.
B) Sustentação de Biodiversidade
a. Habitat e Refúgio
Criação de Habitat: Algumas espécies de peixes, como os recifais, ajudam a criar e manter habitats
complexos que servem de abrigo e áreas de alimentação para muitas outras espécies.
Engenharia de Ecossistemas: Peixes como os bagres podem modificar os habitats ao escavar o
fundo dos rios, criando espaços que beneficiam outras espécies.
C) Indicações de Saúde do Ecossistema
Bioindicadores: A presença, abundância e saúde das populações de peixes são frequentemente
usadas como indicadores da qualidade da água e da saúde geral do ecossistema. Mudanças nas
populações de peixes podem sinalizar problemas ambientais, como poluição ou mudanças
climáticas.
D) Serviços Ecossistêmicos para Humanos
a. Alimentação e Economia
Fonte de Alimento: Os peixes são uma fonte importante de proteína e nutrientes essenciais para
milhões de pessoas em todo o mundo.
Economia Pesqueira: A pesca comercial e artesanal é uma atividade econômica vital em muitas
regiões, sustentando comunidades e economias locais.
b. Recreação e Cultura
Pesca Recreativa: A pesca recreativa é uma atividade popular que contribui para a economia e o
bem-estar humano, promovendo a conexão com a natureza.
Cultural e Espiritual: Em muitas culturas, os peixes têm significados simbólicos e espirituais
importantes, sendo parte integrante de tradições e práticas culturais.
E) Papel na Regulação do Clima
Armazenamento de Carbono: Ecossistemas aquáticos com peixes saudáveis podem contribuir para a
captura e armazenamento de carbono, ajudando a mitigar as mudanças climáticas.
Fluxos de Energia: Os peixes ajudam a regular os fluxos de energia dentro dos ecossistemas
aquáticos, promovendo a resiliência e a capacidade de recuperação desses ambientes.
III. CONCLUSÃO:
A dissecação de peixes é uma prática valiosa e enriquecedora no ensino de ciências para alunos do
ensino fundamental. Este procedimento oferece uma oportunidade única de observar e entender a
estrutura interna dos organismos, proporcionando uma experiência prática que complementa o
aprendizado teórico das aulas de biologia. Ao abrir um peixe e examinar seus órgãos e sistemas, os
estudantes podem ver de perto como os seres vivos são organizados e funcionam, despertando a
curiosidade e o interesse pela ciência.
Ao realizar uma dissecação, os alunos aprendem a identificar e diferenciar os principais órgãos
internos, como o coração, as brânquias, o fígado e o intestino. Isso não apenas melhora a
compreensão sobre a fisiologia dos peixes, mas também oferece insights valiosos sobre como os
diferentes sistemas do corpo trabalham juntos para manter o organismo vivo e saudável. Esta
experiência prática ajuda a solidificar o conhecimento teórico, tornando o aprendizado mais
significativo e memorável.
Além disso, a dissecação de peixes promove habilidades importantes como a observação atenta, o
uso adequado de ferramentas de laboratório e o respeito pela vida animal. Ao manipular
cuidadosamente os espécimes e seguir procedimentos éticos, os estudantes desenvolvem um senso
de responsabilidade e ética científica. Eles aprendem a valorizar a biodiversidade e a importância da
conservação dos ecossistemas aquáticos. Dessa forma, a dissecação de peixes no ensino
fundamental não apenas enriquece o currículo de ciências, mas também contribui para a formação
de cidadãos conscientes e informados sobre o mundo natural.
REFERÊNCIAS:
BORGES, A. Valores hematológicos e bioquímicos séricos, efeitos de doses subletais da
cipermetrina e características físico-químicas do seme do jundiá rhamdia quelen, porto alegre, 2005,
175 f, tese (doutorado em ciências biológicas) - universidade federal do rio grande do sul, 2005.
ÇALISKAN, M; ERKMEN, B; YERLI, S. V. The effects of zeta cypermethrin on the gills of
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117-120, 2003.
Dissecação de um peixe ósseo. Disponível
em:https://www.sistemacei.com.br/ultimas-noticias/dissecacao-de-um-peixe-osseo. Acesso em: 4
jun. 2024.
MISHRA, D.; SRIVASTAV, S. K.; SRIVASTAV, A. K. effects os the insecticide cypermethrin on
plasma calcium and ultimobranchial gland of a teleost, heteropneustes fossilis. ecotoxicology and
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Peixes Dissecação. Disponível em: https://alemdasaulas.wordpress.com/2019/09/30/peixes/. Acesso
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PIMPÃO, C.T. Avaliação aguda dos efeitos toxicológicos da deltametrina em uma espécie de peixe
fluvial nativo: estudo bioquímico e imunotóxico. curitiba, 2006. 163.
BOIJINK, C. L; BRANDÃO D. A. Referências alterações histológicas e comportamentais
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(rhamdia quelen). Ciência rural, Santa Maria, v. 31, n. 4, p. 687-690, 2001.
https://alemdasaulas.wordpress.com/2019/09/30/peixes/

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