Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

ISAK 
PADRÕES INTERNACIONAIS PARA AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA (2006) 
Michael Marfell-Jones, Tim Olds, Arthur Stewart and J E Lindsay Carter 
 
CRÉDITOS DA VERSÃO EM PORTUGUÊS: 
 
Coordenação Geral: 
Paulo Sergio Chagas Gomes, Ph.D. 
 
Tradução: 
André Leta da Costa, Ms. 
Cláudia de Mello Meirelles, Ms. 
Cristiane Matsuura, Dr. 
Marta Inez Rodrigues Pereira, Dr. 
Paulo Sergio Chagas Gomes, Ph.D. 
Tony Meireles dos Santos, Dr. 
 
Diagramação: 
SESC 
 
ERRATA E SUGESTÕES 
Os autores convidam os usuários deste manual a alertar erros no texto e a fazer sugestões 
para modificações e melhoramentos. Favor enviar os comentários por: 
• Email para tim.olds@unisa.edu.au ou 
• Destacando esta página e encaminhando por email para: 
Dr. Tim OLDS 
University of South Australia 
GPO Box 2471 Adelaide 5001 
Australia 
 
Errata 
 
Sugestões 
 
 
PADRÕES INTERNACIONAIS PARA AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA 
(Revisão de 2006) 
Michael Marfell-Jones1, Tim Olds2, Arthur Stewart3 e J E Lindsay Carter4 
 
1 Universal College of Learning, Nova Zelândia 
2 University of South Australia, Austrália 
3 Robert Gordon University, Escócia 
4 San Diego State University, EUA 
 
Versão em português publicada pelo 
 
Escritório Geral da ISAK 
School of Biokinetics, Recreation and Sport Science 
North-West University 
Potchefstroom 
África do Sul 
Fone +27 18 299 1791 
Fax +27 18 299 1825 
mbwjhdr@puk.ac.za 
http://www.isakonline.com 
 
Sociedade Internacional para o Avanço da Cineantropometria. Primeira impressão em 2001. 
Revisado em 2006. 
 
Este livro está protegido pelas leis de propriedade intelectual. Exceto para o propósito de 
estudos individuais, pesquisa, análise crítica ou revisão, conforme permitido pelo Ato de 
Propriedade Intelectual, nenhuma parte deste documento pode ser reproduzida por qualquer 
método sem a permissão por escrito dos editores. 
 
National Library of Australia 
Cataloguing-in-Publication entry: 
Bibliografia. Índices incluídos. ISBN 0-620-36207-3 
 
1. Antropometria. 2. Medidas. 
I. Marfell-Jones, M. 1947-. II. Olds, Tim. III. Stewart, Arthur. IV. Carter, JE Lindsay. 
 
614.4 
 
 
 
Conteúdo 
 
1. Considerações Preliminares 
1.1. Introdução 
1.2. O avaliado 
1.3. Coleta de dados 
1.4. Equipamentos de antropometria 
1.5. O perfil antropométrico 
 
2. Sítios antropométricos 
2.1. Sítios antropométricos de referência 
2.2. Sítios antropométricos marcados 
 
3. Medidas Básicas 
3.1. Instruções gerais 
3.2. Itens de medidas básicas 
 
4. Dobras Cutâneas 
4.1. Técnica geral para medida de dobras cutâneas 
4.2. Medidas de dobras cutâneas 
 
5. Perímetros 
5.1. Técnica geral para medida de perímetros 
5.2. Medidas de perímetros 
 
6. Comprimentos 
6.1. Técnica geral para medida de comprimentos 
6.2. Medidas de comprimentos 
 
7. Diâmetros 
7.1. Técnica geral para medida de diâmetros 
7.2. Medidas de diâmetros 
 
8. Fornecedores de equipamentos 
8.1. Especificações para os equipamentos 
8.2. Kits antropométricos 
8.3. Detalhamento dos contatos 
8.4. Fontes recomendadas 
 
9. Referências 
 
 
Prefácio 
 É um prazer apresentar-lhes a segunda edição dos Padrões Internacionais para 
Avaliação Antropométrica da ISAK – um manual de referência para uso em educação, no 
laboratório e no campo. 
 Sob a chancela do grupo de trabalho da certificação da ISAK, quatro tradicionais 
antropometristas da ISAK, Mike MARFELL-JONES, Lindsay CARTER, Tim OLDS e Arthur 
STEWART, consultaram os membros do Conselho da ISAK, além dos antropometristas 
considerados como critério e diversos antropometristas Nível 3, e após discussões decisivas 
entre eles, tanto presenciais quanto, principalmente, por email, produziram um manual 
atualizado para utilização por todos os nossos membros e para educação e orientação 
daqueles que buscam a prática da ISAK. 
Utilizando o melhor de suas experiências, retificou-se erros e áreas de incertezas da 
primeira versão (2001), incluiu-se figuras novas e melhoradas e clarificou-se algumas 
descrições para melhorar a precisão, tanto anatômica, quanto metodológica. Olhares 
igualmente competentes irão identificar qualquer falha e nos desculpamos por ela. 
É meu privilégio, como presidente da ISAK, agradecer aos principais colaboradores 
deste manual. Aos meus três colegas, Arthur, Tim e Lindsay - obrigado pela rigorosa 
discussão e por seus insistentes esforços de manutenção dos mais altos padrões acadêmicos 
no desenvolvimento e produção final deste documento. Eu sei quanto trabalho coloquei neste 
projeto. Obrigado por terem feito contribuições iguais ou maiores. Ao Bill Ross - obrigado 
pela sua constante contribuição com algumas das fotos. À San Diego State University, à 
Robert Gordon University, à University of South Autralia e, por ultimo mas não menos 
importante, à Universal College of Learning - obrigado por apoiar o envolvimento desses 
acadêmicos seniores nesse projeto. 
O resultado de todos esses esforços é um manual revisado que os membros da ISAK 
podem justificadamente se orgulhar. A ISAK oferece a você este instrumento. Utilize-o de 
forma freqüente e perseverante, tanto como uma ferramenta em sua prática pessoal, quanto 
dividindo-o com seus pares. 
 
Michael Marfell-Jones 
 
Presidente 
The International Society for the Advancement of Kinanthropometry 
Universal College of Learning 
Private Bag 11 022, Palmerston North 
Nova Zelândia 
Email: m.marfell-jones@ucol.ac.nz 
 
 
Prefácio da edição em Português 
 
Um manual que descrevesse de maneira clara e objetiva as técnicas antropométricas há 
muito se faz necessário. Apesar de existirem outras publicações em língua portuguesa sobre 
o assunto, nenhuma trata da antropometria com o cuidado e a riqueza de detalhes tão 
necessários à reprodução de medidas e sua utilização tanto no meio científico como clínico. 
Desde antes da fundação da International Society for the Advancement of Kinathropometry 
(ISAK), que alguns pesquisadores brasileiros têm estado envolvidos com a cineantropometria, 
na época capitaneada pela International Working Group in Kinathrompometry (IWGK), que 
deu origem à ISAK. A IWGK, afiliada ao Comitê de Pesquisa da ICSSPE, foi fundada durante o 
congresso mundial da Fédération Internationale de Médecine du Sport (FIMS) em Brasília em 
1978, congresso este presidido pelo Prof. Eduardo Henrique De Rose (UFRGS). Desde sua 
fundação foram realizados três congressos internacionais e sessões especializadas em outros 
eventos como o Congresso Científico Pré-Olímpico de 1984 e outros. No Brasil, desde então, 
alguns professores tiveram participação ativa na IWGK/ISAK, como Eduardo Henrique De 
Rose (UFGRS), Cláudio Gil Soares de Araújo (UGF) e Paulo Sergio Chagas Gomes (UGF), com 
os dois últimos participando de uma das primeiras clínicas oferecidas pela IWGK na Bélgica e 
o último participando do Comitê Executivo da ISAK (2000-2004). No Brasil, Paulo Gomes, 
Ph.D. foi o primeiro a obter o Nível 3 de Certificação, em programa realizado em Rosário na 
Argentina. Posteriormente, Astrogildo Oliveira Jr., Candido Pires Neto, Marcos Salem, Maria 
de Fátima Glaner, Marta Pereira e Tony Meireles obtiveram o Nível 3 durante simpósio e 
programa de certificação organizado por Paulo Gomes e Tony Meireles no Rio de Janeiro em 
2000. 
A presente tradução foi fruto de esforço colaborativo de alguns membros do Laboratório de 
Pesquisa Crossbridges do Programa de Pós-graduação em Educação Física da Universidade 
Gama Filho. São eles: Ms. André Leta, Ms. Cláudia Meirelles (Nível 2), Dra. Cristiane 
Matsuura, Dra. Marta Pereira (Nível 3), Dr. Tony Meireles (Nível 3) e Dr. Paulo Gomes (Nível 
3). Procurou-se ser fiel ao texto original em inglês, adaptando-se somente as terminologias e 
explicações absolutamente necessárias. Esperamos que muitos possam utilizar esta obra 
originalmente elaborada com tanta competência pelos experientes antropometristasMichael 
Marfell-Jones, Ph.D., Tim Olds, Ph.D., Arthur Stewart, Ph.D. e J E Lindsay Carter, Ph.D. 
 
Boa sorte. 
 
Prof. Paulo Sergio Chagas Gomes, Ph.D. 
Membro do Conselho Executivo da ISAK (2000-2004) 
International Society for the Advancement of Kinathropometry 
Coordenador do Laboratório Crossbridges 
Programa de Pós-graduação em Ciências do exercício e do Esporte 
Universidade do Estado do Rio de Janeiro 
Rio de Janeiro, RJ 
Email: labcrossbridges@yahoo.com.br 
 
 
 
1. Considerações preliminares 
 
1.1. Introdução 
 
 A antropometria, como qualquer outra área da ciência, depende da adesão a regras 
específicas de medidas determinadas por entidades nacionais e internacionais. A 
antropometria é uma ciência bastante antiga e, como muitas ciências antigas, tem seguido 
caminhos diversos. Tal diversidade pode ser o engrandecimento de uma ciência, como 
também, sua destruição. Uma das conseqüências das diversas tradições antropométricas é a 
falta de padronização na identificação de sítios de medidas, e na técnica das medidas. Isso 
torna a comparação através do tempo e do espaço extremamente difícil. Os padrões 
antropométricos internacionais detalhados neste documento são aqueles da International 
Society for the Advancement of Kinanthropometry (ISAK). A ISAK, que surgiu a partir do seu 
precursor, o International Working Group on Kinanthropometry (IWGK), tem membros em 
mais de 50 países e tem trabalhado desde 1986 no desenvolvimento de padrões em 
antropometria. 
 Os padrões descritos neste documento têm sido elaborados por especialistas 
internacionais, incluindo todos os antropometristas nível 4 da ISAK de todo o mundo. As 
técnicas antropométricas neste livro foram aperfeiçoadas a partir de definições e descrições 
de diversos livros clássicos e congressos durante o século XX. Esses sítios de medidas 
constituem a base para o sistema de certificação que tem operado desde 1996. Até o 
momento, mais de 3000 antropometristas de mais de 30 países já foram certificados com 
base nesses padrões. O objetivo deste documento é auxiliar na padronização global da 
antropometria. 
 Este documento apresenta o antropometrista às técnicas necessárias para obter um 
perfil antropmétrico completo de um indivíduo. Esses sítios de medidas fornecem uma boa 
descrição do corpo como um todo. Os sítios são aqueles rotineiramente medidos para 
diversos objetivos, como o acompanhamento de atletas, do crescimento, desenvolvimento, 
envelhecimento e desempenho motor, e a associação de intervenções nutricionais e de 
atividade física a alterações em tamanho, forma e composição corporal. Sítios que são 
sabidamente preditores do estado de saúde da população em geral também estão incluídos. 
 Tendo realizado a medida de todos os sítios antropométricos, o antropometrista pode 
utilizar várias ferramentas para análise dos dados. Tais análises incluem a somatotipia, 
fracionamento da massa corporal nos componentes de massa óssea, muscular, adiposa 
(gordura) e residual, estimativas de proporcionalidade, predição da densidade corporal (e 
subseqüentemente determinação do percentual de gordura corporal) utilizando diversas 
equações de regressão e transformação dos dados em valores de percentil para sítios 
individuais de acordo com a idade e gênero avaliados, ranqueamento de obesidade em geral 
e de massa corporal proporcional; assim como outros índices como relação cintura-quadril, 
somatório de dobras cutâneas, e perímetros corrigidos por dobras cutâneas. 
 Há muitos motivos pelos quais as medidas de dimensões corporais são realizadas. Este 
documento descreve os mais importantes sítios corporais mais freqüentemente incluídos em 
um perfil antropométrico. A utilização de um perfil e métodos padronizados permite que 
comparações locais, nacionais e internacionais sejam feitas entre grupos amostrais. O 
documento também apresenta implicações interessantes para combinar dados do mundo 
que, pela primeira vez, podem ser prontamente acessados com o uso criterioso da Internet. 
Haverá a ocasião, no entanto, em que sítios específicos de medidas antropométricas, não 
incluídos neste livro, possam ser necessários. Os antropometristas não deverão se sentir 
restringidos a utilizar apenas os sítios contidos neste guia quando surgir necessidade de 
outros. 
 
 
1.2. O avaliado 
 A ISAK é uma organização global e as medidas antropométricas são realizadas em 
uma ampla variedade de situações, variando das pesquisas em saúde ao contexto militar. A 
ISAK reconhece que diferentes costumes e procedimentos podem se aplicar em diferentes 
partes do mundo em diferentes tempos. Entretanto, nenhuma medida deve ser realizada sem 
um consentimento informado do sujeito avaliado. Apesar do procedimento preciso de 
obtenção do consentimento informado poder variar de lugar para lugar de acordo com 
normas culturais e institucionais, a ISAK insiste na observação de certos princípios 
obrigatórios e recomenda que outros sejam implementados quando apropriado e possível. 
 
Princípios Obrigatórios 
• Um consentimento informado verbal e escrito, expresso em linguagem corrente, deve 
ser obtido de cada avaliado ou de seu responsável legal se houver limitação ou 
incapacidade de fazer ou comunicar uma decisão informada. A instituição responsável 
deve manter uma cópia arquivada do documento e uma segunda via deve ser 
entregue ao avaliado. 
• O formulário de consentimento informado deve explicar o que acontecerá ao sujeito: o 
que ele deve vestir, que medidas serão realizadas, quem será responsável pela 
realização das medidas e quanto tempo demorarão os procedimentos. 
• O formulário de consentimento informado deve explicar que o sujeito possui liberdade 
para abandonar o procedimento a qualquer momento, sem que qualquer prejuízo lhe 
seja imputado. 
• O formulário de consentimento informado deve informar claramente que a publicação 
dos dados referentes às medidas realizadas não identificará o avaliado sem o seu 
consentimento. 
• O formulário de consentimento informado deve conter dados de contato do 
responsável pela instituição. 
• Claros procedimentos escritos devem ser estabelecidos a fim de serem utilizados em 
situações de reclamação ou incidentes desfavoráveis. 
 
Princípios Recomendados 
• Os procedimentos devem ser aprovados por um reconhecido comitê de ética para 
pesquisa em humanos. 
• Quando possível, deverá ser ofertada ao avaliado a oportunidade de ser medido por 
um antropometrista do mesmo sexo. 
• As medidas deverão ser realizadas em um ambiente privado, em sala separada ou 
área indevassada. 
• Deverá ser ofertado a todos os avaliados a opção de ter um amigo ou parente como 
acompanhante. Isto é particularmente importante na realização dos procedimentos 
com crianças. 
• O avaliado não deverá ser pressionado a participar por qualquer pessoa ou 
organização. 
• O antropometrista deverá receber treinamento sobre os aspectos sociais e culturais 
relacionados ao espaço individual dos avaliados, aspectos sócio-culturais do toque e 
sensibilidade cultural. 
 
Na maneira de se vestir, como em outras circunstâncias, o antropometrista deverá ser 
sensível às crenças culturais e tradições dos avaliados. Assim sendo, a sala de antropometria 
deverá fornecer privacidade e estar em temperatura confortável para o avaliado. Deverá ser 
atentado que todos os indivíduos possuem uma área ao seu redor reconhecida como “espaço 
pessoal” e quando esta área é invadida, ele se sente desconfortável ou ameaçado. Isto é 
particularmente verdadeiro para a área em frente ao indivíduo justificando o porquê da 
maioria das medidas serem realizadas de lado ou de costas. O antropometrista deverá estar 
consciente que alguns indivíduos se sentirão mais confortáveis sendo medidos por pessoas do 
mesmo sexo. 
Durante o protocolo o avaliado pode ser solicitado a assumir diferentes posições. Para 
as medidas serem realizadas de formamais rápida e eficiente possível, deve-se pedir aos 
indivíduos para se apresentarem com o mínimo de roupas. Roupas de banho (2 peças para 
mulheres) são ideais para facilitar o acesso aos sítios de medida. A roupa deve ser de 
espessura mínima e seguir os contornos do corpo, além de permitir acesso aos sítios de 
medida das dobras cutâneas. 
 
 Em alguns indivíduos, as medidas não podem ser realizadas com precisão. Isto pode 
ser devido a fatores como pele extremamente rígida, grande adiposidade subcutânea, ou 
lesão. Para esses indivíduos, recomenda-se que nenhuma medida seja realizada para evitar 
erros potenciais e constrangimento. O antropometrista não deve realizar medidas que 
comprometam o bem estar físico ou emocional do avaliado. 
 
1.3. Coleta de dados 
 A medição de um sujeito em um espaço demasiadamente pequeno é 
desconfortável e proporciona medidas imprecisas. Além disso, o antropometrista deve ser 
capaz de se mover ao redor do sujeito e manipular o equipamento sem impedimento. Isso 
será facilitado se for disponibilizado espaço adequado para os procedimentos de medida. 
 Sempre que possível, um anotador deverá ser utilizado para assessorar o 
antropometrista e registrar os dados. Isso permite ao avaliador se concentrar na técnica além 
de dificultar que o mesmo se lembre o valor anterior na próxima rodada de medidas. O 
antropometrista e o anotador devem trabalhar como um time e é responsabilidade do 
anotador ajudar o antropometrista sempre que possível. Quando utilizado, o anotador deve 
ser treinado em técnicas de registro. Além disso, ele deve ser treinado a verificar a precisão 
da localização do sítio de medida e garantir a adequada ordem de realização das medidas. 
Apesar da cuidadosa atenção às padronizações, ainda assim existe a possibilidade de 
erros no registro dos dados. Isso pode ocorrer em decorrência de uma inadequada pronuncia 
por parte do antropometrista, falta de atenção por parte do anotador ou falha do anotador 
em seguir as etapas designadas para evitar tais erros. O anotador repete os dados enquanto 
estão sendo registrados, possibilitando ao antropometrista a imediata checagem. Sempre que 
possível, as medidas devem ser repetidas ou mesmo feitas uma terceira vez. Quando duas 
medidas forem feitas, a média dos valores deverá ser utilizada na análise dos dados. Quando 
houver três, deverá ser utilizada a mediana. 
 
 
1.4. Equipamentos de antropometria 
 Dependendo das medidas a serem realizadas, equipamentos específicos serão 
necessários. Descrições gerais das necessidades dos equipamentos serão fornecidas no texto 
a seguir. Detalhes de fornecedores de equipamentos de antropometria estão incluídos no 
último capítulo. 
 
 
Estadiômetro 
 É o instrumento utilizado para medir estatura e altura sentado (altura tronco-cefálica). 
Geralmente é afixado à parede para que o avaliado possa estar alinhado verticalmente de 
forma apropriada. O estadiômetro deve ter uma amplitude mínima de medida de 60 cm a 220 
cm. A precisão necessária para a medida é de 0,1 cm. Um anteparo móvel de cabeça, com 
pelo menos 6 cm de largura, é deslizado em direção ao vertex da cabeça. É recomendado 
que esse anteparo seja construído com um sistema de trava. O piso deve ser firme e 
nivelado. O mesmo equipamento é utilizado para medir a estatura e, a partir de uma caixa, a 
altura sentado. Os estadiômetros podem variar de relativamente simples e baratos, a 
complexos e caros. O estadiômetro deve ser periodicamente calibrado com uma altura 
padrão. Em campo, quando um estadiômetro não estiver disponível, uma fita métrica afixada 
a uma parede, checada quanto à altura e posição vertical, pode ser usada em conjunto com 
um anteparo com um ângulo de 90°, tal como um esquadro. De forma alternativa, uma folha 
de papel presa a uma parede pode ser usada para medir a altura, utilizando um anteparo 
para a cabeça. A medição da altura é então completada utilizando uma fita métrica de aço. 
Esse método pode ser simplificado pela medida a partir da parte inferior da folha, a qual foi 
fixada a uma distância conhecida do solo. 
 
Figura 1. Estadiômetro e caixa antropométrica. 
 
Balanças de pesagem 
 O instrumento tradicional para medição da massa corporal é a balança analógica, com 
precisão de 100 g. No entanto, a utilização de balanças eletrônicas com células de carga vem 
se tornado mais comum. São facilmente transportadas e podem ser utilizadas no laboratório 
e em situações de campo. A precisão desses instrumentos é em torno de 50 g. A calibragem 
de todas as balanças é fundamental. Isso deve ser feito utilizando-se de pesos de calibragem, 
certificados por um departamento governamental de pesos e medidas1, totalizando pelo 
menos 150 kg. 
 
Trena antropométrica 
 Toda a trena utilizada deve ser não extensível, flexível, com largura inferior a 7 mm e 
conter pelo menos 4 cm de comprimento antes do zero. Uma trena de aço flexível com pelo 
menos 1,5 m de comprimento é recomendada. A trena deve ser calibrada em centímetros e 
possuir graduações em milímetros. Se uma trena de fibra de vidro for utilizada, é necessária 
uma calibragem freqüente contra uma trena de aço, visto que as trenas não metálicas podem 
deformar ao longo do tempo. Além de servir para medir perímetros, a trena antropométrica 
também é necessária para localizar precisamente diversos sítios para medidas de dobras 
cutâneas e marcar distâncias a partir de sítios ósseos. A trena deve estar contida numa caixa 
com retração automática. A trena Lufkin W606PM ilustrada na Figura 2A e 2B recebeu 
aceitação universal entre os membros da ISAK. Note que essa trena foi utilizada inicialmente 
na indústria florestal e o lado oposto apresenta uma escala na qual as divisões são π 
(3,14159) vezes a divisão da escala em centímetros. Isso possibilita às equipes florestais 
estimar o diâmetro a partir da medida de perímetro. 
 
Figura 2A. Trena metálica flexível Lufkin W606PM. 
 
Figura 2B. Leitura da trena: alinhe a marca do zero com a escala de cima: aqui a leitura é 
48,9 cm. 
 
Compasso de dobra cutânea 
 Os compassos de dobras cutâneas devem ter uma compressão de 10 g.mm-2 ao longo 
de toda a amplitude de medidas. Idealmente, eles devem ser calibrados até pelo menos 40 
mm, em divisões de 0,2 mm. Os compassos requerem calibragem freqüente (ao menos 
 
1 N.T. INMETRO 
anualmente). Para detalhes sobre a calibragem do compasso, ver Carlyon et al. (1996, 1998), 
Gore et al. (1995, 2000), Hewitt et al. (2002) e Schmidt e Carter (1990). 
Enquanto a ISAK não recomenda um compasso específico, o Harpenden é largamente 
utilizado pelos seus membros. Até o momento, o único compasso de plástico que os 
antropometristas da ISAK encontraram resultados comparáveis, apesar de não idênticos, é o 
Slim Guide. 
 
Figura 3A. Compasso Slim Guide. 
 
Figura 3B. Compasso Harpenden. 
 
 
Antropômetro 
 O antropômetro é utilizado para medir alturas e comprimentos direta ou 
indiretamente. O instrumento também pode ser usado para medir diretamente comprimento 
de segmentos (ex. radiale-stylion), diâmetros de grandes ossos (ex. biacromial), diâmetros 
não-ósseos (ex. bideltóide), assim como estatura e altura sentado. 
 Estimativas de comprimento de segmentos podem ser obtidas indiretamente através 
de subtração utilizando alturas projetadas medidas com um antropômetro. Por exemplo, o 
comprimento acromiale-radiale é igual a altura de acromiale® menos altura de radiale®. É 
recomendado que, quando possível, as medidas diretas do comprimento de segmentos sejam 
feitas com um antropômetro grande ou, alternativamente, com um segmômetro. 
 
Figura 4. Antropômetro Siber-Hegner com base. 
 
Paquímetro grande 
 Este instrumento pode ser o segmento superior de um antropômetro ou pode ser 
especialmente confeccionado. O instrumento possui duas hastes planas que permitem a 
medida de diâmetrosde grandes ossos como o bi-iliocristal e o biacromial. Estas hastes estão 
acopladas a uma escala rígida, uma vez que uma pressão considerável deve ser exercida 
quando da medição de dimensões ósseas. Não é incomum montar incorretamente o 
antropômetro grande (ex.: colocando a haste móvel de cabeça para baixo). Portanto, antes 
de medir, a distância entre as hastes deve ser verificada para assegurar que o instrumento 
foi montado corretamente. 
 
Figura 5. Antropômetro Siber-Hegner montado como um paquímetro grande. 
 
Segmômetro 
 O segmômetro é concebido para ser utilizado como uma alternativa ao antropômetro 
baseada em uma relação de custo-benefício (Carr, Blade, Rempel e Ross, 1993), embora não 
seja apropriado para medir grandes diâmetros ósseos. Este instrumento é fabricado a partir 
de uma trena de aço com 100 cm de comprimento e pelo menos 15 mm de largura, à qual se 
prendem duas hastes rígidas, cada uma com cerca de 7-8 cm de comprimento. O 
instrumento é utilizado para medir o comprimento de segmentos diretamente e determinadas 
alturas (ex. alturas ílio-espinhal e trocantérica). 
 
Figura 6. Segmômetro Rosscraft. 
 
Compasso de pontas rombas ou braços curvos 
 O compasso de pontas rombas ou braços curvos é um instrumento articulado 
principalmente utilizado para medir o diâmetro ântero-posterior (AP) do tórax e outros 
diâmetros do tronco. Os braços do instrumento devem ser longos o suficiente (cerca de 25 
cm além da escala de medida) para que possam permitir que as hastes do compasso sejam 
colocadas nos sítios antropométricos sobre o ombro. Na ausência deste instrumento (ex. 
Figura 7A), as medidas do diâmetro ântero-posterior do tórax podem ser realizadas com um 
paquímetro grande com hastes curvas ou em “L” (Figura 7B). 
 
 
Figura 7A. Compasso de pontas rombas ou braços curvos (GPM). 
 
Figura 7B. Paquímetro grande com hastes em “L” (Rosscraft). 
 
Paquímetro pequeno 
 Este paquímetro é utilizado para os diâmetros biepicondiliano do úmero® e do 
fêmur®, assim como de outros pequenos diâmetros ósseos. O compasso deve ter hastes de 
pelo menos 10 cm de comprimento, uma face de aplicação com 1,5 cm de largura, e ter uma 
precisão de até 0,05 cm. As hastes mais longas permitem profundidade suficiente para 
envolver os diâmetros biepicondilianos do fêmur® e do úmero®. Há vários modelos 
comercialmente disponíveis (ex. Figura 8A). Um paquímetro vernier de engenharia também 
pode ser utilizado após adaptação (Figura 8B). 
 
 
Figura 8A. Paquímetro pequeno Tommy 2 (Rosscraft). 
 
Figura 8B. Paquímetro pequeno Mitutoyo adaptado. 
 
Caixa antropométrica 
 Esta é simplesmente uma caixa robusta na qual o avaliado pode sentar ou ficar em pé 
para facilitar a realização das medidas. As dimensões exatas não são plenamente 
estabelecidas, mas a ISAK recomenda: 40 cm (altura) x 50 cm (largura) x 30 cm 
(profundidade). Essas dimensões tornam o procedimento de inclusão e exclusão do tamanho 
da caixa nas medidas realizadas fácil de ser executado, além de permitir a utilização de três 
diferentes possibilidades de medida para acomodação dos avaliados de diferentes tamanhos. 
A altura precisa da caixa utilizada no laboratório deve ser conhecida e nela registrada. É 
preferível que haja uma parte cortada de um dos lados para permitir o posicionamento dos 
pés do avaliado sob a caixa para a medida da altura iliospinale. Recomenda-se também fazer 
orifícios para as mãos, a fim de facilitar o transporte e posicionamento da caixa. A caixa é 
particularmente útil para facilitar a medida de alturas, como a iliospinale e a trochanterion, 
utilizando um segmômetro. Nestes casos, a altura da caixa é adicionada à altura medida e 
registrada no formulário. Isso dá a verdadeira altura a partir do solo e é mais eficiente para o 
antropometrista, o qual não precisa se abaixar até o chão, mas somente até o topo da caixa. 
 
Figura 9. Caixa antropométrica com dimensões recomendadas. 
 
 
1.5. O perfil antropométrico 
 Há dois perfis gerais comumente utilizados para avaliação antropométrica: o Restrito e 
o Completo. O Perfil Restrito (17 medidas) é um sub-conjunto do Perfil Completo (39 
medidas) (Tabela 1). Ambos os perfis podem ser registrados no mesmo formulário. Neste 
capítulo, os sítios antropométricos estão numerados de forma a corresponder à célula de 
identificação do sítio no formulário. As medidas estão divididas em cinco amplas categorias: 
básica, dobras cutâneas, perímetros, comprimentos e diâmetros. 
 
O Perfil Restrito 
 Para uma melhor identificação, os sítios incluídos no Perfil Restrito estão identificados 
com o símbolo ®. Os sítios antropométricos necessários para a exata localização desses sítios 
também estão identificados com o símbolo ®. A medida de tais sítios permitirá cálculos a 
serem feitos para somatótipo, proporcionalidade, gordura corporal relativa (utilizando um 
número restrito de equações de predição), índices de área de superfície corporal, índice de 
massa corporal, relação cintura-quadril, padrão de adiposidade e perímetros corrigidos por 
dobras cutâneas. Outras comparações, como estimativas de obesidade e ranqueamento de 
massa corporal proporcional relativo a outras populações de interesse também podem ser 
realizadas para os sítios medidos. 
 
O Perfil Completo 
 Cálculos adicionais poderão ser realizados a partir de medidas de sítios do Perfil 
Completo, como estimativa da gordura corporal relativa (utilizando um maior número de 
equações de predição) e cálculo de massas óssea, muscular, adiposa e residual utilizando 
técnicas de fracionamento da massa corporal (Drinkwater e Ross, 1980; Kerr, 1988), além de 
cálculos da massa esquelética e massa muscular esquelética por vários métodos (Martin et 
al., 1990; Martin, 1991; Jansen et al., 2000; Lee et al., 2000). 
 
Tabela 1. Medidas incluídas no perfil antropométrico. O Perfil Completo compreende todos os 
39 sítios. As 17 medidas assinaladas constituem o Perfil Restrito e estão identificados com o 
símbolo ®. 
 
Tipo Nº Local Restrito 
Básico 1 Massa corporal® Check 
2 Estatura® Check 
3 Altura sentado 
Dobras cutâneas 4 Tríceps® Check 
5 Subescapular® Check 
6 Bíceps® Check 
7 Crista ilíaca® Check 
8 Supraespinhal® Check 
9 Abdominal® Check 
10 Coxa anterior® Check 
11 Panturrilha medial® Check 
Perímetros 12 Cabeça 
13 Pescoço 
14 Braço (relaxado)® Check 
15 Braço (flexionado e tensionado)® Check 
16 Antebraço (máximo) 
17 Punho (distal aos estilóides) 
18 Tórax (mesoesternale) 
19 Cintura (mínimo)® Check 
20 Glúteos (quadril)® Check 
21 Coxa (1 cm da prega glútea) 
22 Coxa média (mid-troch.-tib. lat.) 
23 Panturrilha (máximo)® Check 
24 Tornozelo (mínimo) 
Comprimentos 25 Acromiale-radiale 
26 Radiale-stylion 
27 Midstylion-dactylion 
28 Altura do iliospinale 
29 Altura do trochanterion 
30 Trochanterion-tibiale laterale 
31 Altura do tibiale laterale 
32 Tibiale mediale-sphyrion tibiale 
Diâmetros 33 Biacromial 
34 Bi-iliocristal 
35 Comprimento do pé 
36 Tórax transverso 
37 Tórax A-P 
38 Úmero® Check 
39 Fêmur® Check 
 
 
2. Sítios antropopmétricos 
 
2.1. Sítios antropométricos de referência 
 Os pontos abaixo desempenham um importante papel no protocolo de medidas da 
ISAK, entretanto não são efetivamente marcados. 
 
Akropodion 
Definição: O ponto mais anterior no dedo do pé com o avaliado na posição de pé. Este pode 
ser na primeira ou segunda falange. 
 
Patellare® 
Definição: O ponto médio da borda póstero-superior da patela. 
 
Dactylion 
Definição: A ponta do dedo médio (terceiro dedo). A unha não deve ser usada como 
referência para o ponto mais distante do dedo. 
 
Glabella® 
Definição: O ponto médio entre as sobrancelhas. 
 
Prega Glútea 
Definição: A linha na junção entre a região glútea e o posterior da coxa. 
 
Prega Inguinal ® 
Definição: A linha formada no ângulo de junção entre o tronco e a coxa anterior. 
 
Ponto Inguinal®Definição: O ponto de intercessão da Prega Inguinal® com a linha média da coxa anterior. 
 
Orbitale® 
Definição: A margem óssea inferior do globo ocular. 
 
Pternion 
Definição: O ponto mais posterior do calcâneo estando o avaliado de pé. 
 
Tragion® 
Definição: O ponto superior ao tragus da orelha. 
 
Vertex® 
Definição: O ponto mais superior do crânio quando a cabeça está posicionada no plano de 
Frankfort. 
 
Figura 10. A cabeça no plano de Frankfort. 
 
2.2. Sítios antropométricos marcados 
 Sítios antropométricos são pontos esqueléticos identificáveis, geralmente próximos à 
superfície corporal e são os “marcadores” que identificam o local exato da medida, ou a partir 
do qual um local de tecido mole é localizado, como, por exemplo, a dobra cutânea 
subescapular ou o perímetro do braço. Os sítios antropométricos são encontrados por 
apalpação ou medição. Para conforto do avaliado, as unhas do antropometrista devem ser 
mantidas bem aparadas. 
 O sítio antropométrico é identificado com o dedo polegar ou indicador. Os dedos são 
removidos do sítio para evitar qualquer distorção na pele, e então este é re-localizado e 
marcado com uma caneta hidrográfica ou um lápis dermográfico. O ponto é marcado 
diretamente sobre o sítio antropométrico com uma cruz pequena (+) ou outra marca 
identificadora. A marca é conferida novamente para garantir que não houve deslocamento da 
pele em relação ao osso subjacente. Quando os sítios são marcados utilizando-se uma trena, 
a marca deve ser feita na borda superior da trena enquanto esta é mantida a um ângulo reto 
em relação ao eixo do membro. 
 As marcas descritas aqui são as necessárias para todos os sítios de medida descritos 
neste livro. Todos os sítios antropométricos são identificados antes que qualquer medida seja 
feita. A ordem para identificação é a descrita aqui. Esses locais representam apenas uma 
pequena fração do número potencialmente infinito de sítios a serem identificados na 
superfície corporal. Eles foram incluídos por serem os locais tipicamente referenciados para a 
caracterização do perfil antropométrico do indivíduo. Deve ser ressaltado, no entanto, que 
outros locais podem ser necessários para análises em ergonomia, crescimento e 
desenvolvimento e em populações especiais de atletas. 
 Os sítios antropométricos são identificados por nomes em latim. Solicitamos aos 
antropometristas que utilizem a terminologia padrão, como identificada aqui, independente 
da língua. Ou seja, não traduza “acromiale” para qualquer outra palavra de sua língua. Para 
facilitar a comunicação entre antropometristas de todo o mundo, use “acromiale” como termo 
internacional. 
 
Figura 11. Sítios antropométricos ósseos. 
 
Figura 12. Localização de sítios para dobras cutâneas: vista anterior (painel esquerdo) e vista 
posterior (painel direito). Os números referem-se à ordem de medida contida no formulário. 
 
 
Acromiale® 
Definição: O ponto na parte superior e mais lateral da borda do acrômio. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com os braços ao longo do 
corpo. A cintura escapular deve estar em posição neutra. 
 
Localização: Em pé, atrás do lado direito do avaliado, apalpar a espinha da escápula em 
direção ao vértice do acrômio. Este representa o início da borda lateral que usualmente segue 
anteriormente, ligeiramente superior e medialmente. Utilizar um lápis ou uma caneta para 
contornar a borda lateral do acrômio para confirmar sua localização. Marque este lado mais 
lateral. O acrômio possui uma espessura óssea associada. Apalpar acima da porção superior 
da borda do acrômio em linha com a face mais lateral. 
 
Figura 13. Sítio antropométrico acromiale®. 
 
 
Radiale® 
Definição: O ponto na borda lateral e proximal da cabeça do rádio. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com os braços ao longo do 
corpo. 
 
Localização: Apalpar, de cima para baixo, a concavidade lateral do cotovelo direito. Deverá 
ser possível sentir o espaço entre o capítulo do úmero e a cabeça do rádio. Mover, então, o 
polegar distalmente em direção à parte mais lateral da cabeça proximal do rádio. A 
localização correta pode ser confirmada por uma rotação leve do antebraço, que faz a cabeça 
do rádio girar. 
 
Figura 14. Sítio antropométrico radiale®. 
 
 
Mid-acromiale-radiale® 
Definição: O ponto médio na linha reta unindo acromiale® e radiale®. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com os braços ao longo do 
corpo. 
 
Localização: Medir a distância linear entre os sítios antropométricos acromiale® e radiale® 
com o braço relaxado ao longo do corpo. A melhor forma de medir é com um segmômetro ou 
com um paquímetro grande. Não é aceitável acompanhar a curvatura da superfície do braço. 
Se uma trena for utilizada, certifique-se de posicioná-la de tal forma que garanta a medida da 
distância perpendicular entre os dois sítios antropométricos. Fazer uma pequena marca 
horizontal no nível do ponto médio entre esses dois sítios antropométricos. Projetar essa 
marca para as superfícies anterior e posterior do braço, como uma linha horizontal. Isto será 
necessário para localizar os pontos de medida para dobras cutâneas do tríceps® e bíceps®. 
 
Figura 15. Sítio antropométrico mid-acromiale-radiale®. As outras marcas são dos sítios 
acromiale® e radiale®. 
 
 
Sítio da dobra cutânea de tríceps® 
Definição: O ponto na face posterior do braço, na linha média, ao nível do sítio 
antropométrico mid-acromiale-radiale®. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição de pé relaxada com os braços ao longo 
do corpo e antebraços semi-pronados. 
 
Localização: Este ponto é localizado projetando o sítio mid-acromiale-radiale® 
perpendicularmente ao eixo longitudinal do braço ao redor da sua face posterior, e 
interceptando essa linha projetada com a linha vertical no meio do braço em uma visão 
póstero-anterior. 
 
Figura 16. Sítio da dobra cutânea de tríceps®. A linha horizontal à direita é a marca do sítio 
mid-acromiale-radiale®. 
 
 
Sítio da dobra cutânea de bíceps® 
Definição: O ponto sobre a superfície anterior do braço na linha média, ao nível do sítio mid-
acromiale-radiale®. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada de pé com os braços ao longo 
do corpo. 
 
Localização: Este ponto é localizado projetando o sítio mid-acromiale-radiale® 
perpendicularmente ao eixo longitudinal do braço ao redor da sua face anterior, e 
interceptando essa linha projetada com a linha vertical no meio do braço em uma visão 
ântero-posterior. 
 
Figura 17. Sítio da dobra cutânea de bíceps®. Note a marca do sítio mid-acromiale-radiale® 
à esquerda. 
 
 
Stylion (Radiale) 
Definição: O ponto mais distal sobre a borda lateral do processo estilóide do rádio. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com os braços ao longo do 
corpo. O antropometrista levanta o punho para localizar o sítio antropométrico. 
 
Localização: Utilizando a unha do polegar, o antropometrista apalpa o espaço triangular 
identificado pelos tendões musculares do punho imediatamente acima do polegar do 
avaliado. Essa área é denominada “tabaqueira anatômica”. Uma vez localizada a tabaqueira, 
apalpar proximalmente para a identificação correta do extremo do processo estilóide. 
 
Figura 18. Sítio antropométrico stylion. 
 
 
Mid-stylion 
Definição: O ponto médio da linha horizontal ao nível de stylion, sobre a superfície anterior 
(palmar) do punho. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com os braços ao longo do 
corpo. O antropometrista levanta o punho para localizar o sítio antropométrico. 
 
Localização: A trena é alinhada com o sítio stylion e uma linha perpendicular ao eixo 
longitudinal do antebraço é traçada próxima ao ponto médio do punho. O ponto médio é 
estimado entre as bordas lateral e medial do punho.Uma linha é traçada nessa posição, 
cruzando a linha perpendicular. 
 
Figura 19. Sítio antropométrico mid-stylion. 
 
 
Subscapulare® 
Definição: O ponto mais inferior do ângulo inferior da escápula. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição em pé e relaxada, com os braços ao 
longo do corpo. 
 
Localização: Apalpar o ângulo inferior da escápula com o polegar esquerdo. Se houver 
dificuldade na localização desse ponto, o avaliado deve lentamente alcançar as costas com a 
mão direita. O ângulo inferior da escápula deve ser sentido continuamente à medida que o 
braço é retornado à posição original. Uma confirmação dessa marca deve ser feita com o 
braço relaxado ao longo do corpo. 
 
Figura 20. Sítio antropométrico subscapulare®. 
 
 
Sítio da dobra cutânea subescapular® 
Definição: A dois centímetros do sítio subscapulare®, ao longo de uma linha descendente, 
lateral e oblíqua a um ângulo de 45º. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição em pé e relaxada, com os braços ao 
longo do corpo. 
 
Localização: Usar uma trena para localizar a medida a 2 cm do sítio subscapulare® em uma 
linha descendente que se estende lateralmente a 45º. 
 
Figura 21. Sítio da dobra cutânea subescapular®. A cruz indica a localização da dobra 
cutânea e a linha horizontal à esquerda é a marca do sítio subscapulare®. 
 
Mesosternale 
Definição: O ponto médio do esterno no nível do centro da articulação da quarta costela com 
o esterno (articulação condro-esternal). 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição em pé, com os braços ao longo do 
corpo. 
 
Localização: Este sítio antropométrico é localizado por apalpação começando do topo das 
clavículas. Usando o polegar, o antropometrista deverá rolar o dedo para baixo, da clavícula 
ao primeiro espaço intercostal (i.e. entre a primeira e a segunda costelas). O polegar é então 
substituído pelo dedo indicador e o procedimento é repetido para os segundo, terceiro e 
quarto espaços intercostais. A quarta costela está entre os últimos dois espaços. Uma 
confirmação da identificação das costelas é que a segunda encontra-se no nível do ângulo 
esternal que pode ser sentido como uma proeminência do esterno. 
 
Figura 22. Sítio antropométrico mesosternale. 
 
 
Iliocristale® 
Definição: O ponto sobre a crista ilíaca onde uma linha desenhada a partir da axila média 
(meio da axila), projetada sobre o eixo longitudinal do corpo, encontra o ílio. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com o braço esquerdo ao 
longo do corpo e o direito cruzado sobre o peito. 
 
Localização: Utilize sua mão esquerda para estabilizar o avaliado promovendo resistência pelo 
lado esquerdo da pelve. Identifique a localização geral da porção superior da crista ilíaca 
utilizando a porção digital dos dedos da mão direita. Uma vez identificada, localize de forma 
específica a borda da crista a partir de uma apalpação horizontal utilizando a ponta dos 
dedos. Uma vez identificado, marque uma linha horizontal na altura de crista ilíaca. Desenhe 
uma linha imaginária descendente partindo do ponto médio axilar e acompanhando o ponto 
médio do corpo. O sítio é na interseção das duas linhas. 
 
Figura 23. Sítio antropométrico iliocristale®. 
 
 
Sítio da dobra cutânea crista ilíaca® 
Definição: O sítio no centro da dobra cutânea destacada imediatamente acima da marca do 
sítio iliocristale®. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com o braço esquerdo ao 
longo do corpo e o direito cruzado sobre o peito. 
 
Localização: A dobra cutânea é destacada acima do sítio iliocristale®. Para isso, apóie a 
ponta do polegar da mão esquerda sobre o sítio iliocristale® e descole a dobra com o 
indicador e polegar da mão esquerda. Com a dobra pinçada, marque o seu centro com uma 
cruz (+). A dobra se localiza discretamente inclinada para baixo anteriormente, seguindo a 
direção natural da dobra da pele. 
 
Figura 24. Sítio da dobra cutânea crista ilíaca®. A linha horizontal é a marca do sítio 
antropométrico iliocristale®. 
 
 
Iliospinale® 
Definição: O sítio mais inferior da espinha ilíaca ântero-superior. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com o braço esquerdo ao 
longo do corpo e o direito cruzado sobre o peito. 
 
Localização: Apalpar a borda superior do ílio e seguir anteriormente até que seja alcançada a 
espinha ilíaca ântero-superior. O sítio antropométrico é a borda inferior onde o osso poderá 
ser levemente sentido. A dificuldade na identificação dessa marca pode ser reduzida se o 
avaliado levantar o calcanhar direito e realizar uma rotação externa do fêmur. Como o 
músculo sartório se origina no iliospinale®, esse movimento do fêmur permitirá a apalpação 
do músculo e a identificação de sua origem. 
Nota: Nas mulheres, o sítio é proporcionalmente mais inferior em relação ao tronco, em 
decorrência da pelve feminina ser mais achatada e mais larga. 
 
Figura 25. Sítio antropométrico iliospinale®. 
 
 
Sítio da dobra cutânea supraespinhal® 
Definição: O ponto na interseção de duas linhas: 
(1) a linha da marca do sítio iliospinale® à borda axilar anterior, e 
(2) a linha horizontal ao nível da marca do sítio iliocristale®. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com os braços ao longo do 
corpo. O ombro direito pode estar abduzido após a borda axilar anterior ter sido identificada. 
 
Localização: Corra uma trena da borda axilar anterior até o sítio iliospinale® e marque uma 
linha curta lateralmente aproximadamente ao nível de iliocristale®. Então, contorne 
horizontalmente a trena a partir da marcação de iliocristale® até a interseção com a primeira 
linha. 
 
Nota: Ao longo dos anos, podem-se observar diversas confusões sobre os nomes dos sítios 
de dobras cutâneas ao redor da região ílio-abdominal. Em complemento às dobras abdominal 
e de cintura, os sítios foram também chamados comumente de: 
• Crista Ilíaca 
• Iliocristale 
• Suprailium 
• Suprailíaca 
• Supraespinhal 
A ISAK identifica três sítios de dobras cutâneas nessa região: 
• Sítio de dobra cutânea de crista ilíaca® 
• Sítio de dobra cutânea supraespinhal® 
• Sítio de dobra cutânea abdominal® 
 
O sítio de dobra cutânea crista ilíaca® definido pela ISAK é muito próximo ao sítio 
denominado suprailíaca por Durnin e Womersley (1974). O sítio de dobra cutânea 
supraespinhal® padronizado pela ISAK também foi denominado suprailíaca por Parnell 
(1958) e Heath e Carter (1967), mas desde 1982 tem sido conhecida como supraespinhal 
(Ross e Marfell-Jones, 1982; Carter e Heath, 1990). 
 
Figura 26. Sítio da dobra cutânea supraespinhal®. Note as linhas pontilhadas da marca do 
sítio iliospinale® à borda axilar anterior e a linha horizontal da marca do sítio iliocristale®. 
 
 
Sítio da dobra cutânea abdominal® 
Definição: O sítio 5 cm à direita horizontalmente do Omphalion (ponto médio da cicatriz 
umbilical). 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com os braços ao longo do 
corpo. 
 
Localização: O sítio é identificado por uma medida horizontal, 5 cm a direita do omphalion. A 
dobra cutânea medida nesse local é uma dobra vertical. 
 
Nota: A distância de 5 cm assume um adulto com aproximadamente 170 cm de estatura. 
Quando a estatura diferir de forma expressiva desta, a distância deve ser corrigida para 
estatura. Por exemplo, se a estatura é 120 cm, a distância será de 5 x 120 ÷ 170 = 3,5 cm. 
 
Figura 27. Sítio da dobra cutânea abdominal®. 
 
 
Trochanterion 
Definição: O ponto mais superior do trocânter maior do fêmur (não o mais lateral). 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com o braço esquerdo ao 
longo do corpo e o direito cruzado sobre o peito. 
 
Localização: O sítio é identificado pela apalpação da face lateral do músculo glúteo com a 
porção proximal da palma da mão, com o antropometristaposicionado atrás do avaliado. É 
recomendado apoiar o lado esquerdo da pelve do avaliado com a mão esquerda, enquanto se 
aplica pressão com a mão direita. Uma vez identificado o trocânter maior, o antropometrista 
deve apalpar superiormente para localizar a parte inferior do trocânter onde sua superfície 
superior ainda pode ser sentida quando uma pressão forte para baixo é aplicada. 
 
Nota: esse ponto é de difícil localização em pessoas com um tecido adiposo espesso sobre o 
trocânter maior. 
 
Figura 28. Sítio antropométrico trochanterion. 
 
 
Tibiale laterale 
Definição: O sítio mais superior da borda lateral da cabeça da tíbia. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com os braços ao longo do 
corpo ou cruzados sobre o peito. 
 
Localização: Este é freqüentemente um sítio antropométrico difícil de localizar corretamente 
devido aos espessos ligamentos laterais que correm ao longo da articulação do joelho. 
Apalpar o sítio com a unha do polegar, de acordo com as recomendações a seguir. Localizar o 
espaço articular delimitado pelo côndilo lateral do fêmur e a porção ântero-lateral do côndilo 
lateral da tíbia. Pressionar firmemente de forma a localizar a borda lateral e superior da 
cabeça da tíbia. É útil pedir ao avaliado para flexionar e estender o joelho várias vezes para 
assegurar que o ponto correto tenha sido localizado. Uma vez localizada, faça uma marca 
horizontal no nível correto e defina o ponto com uma linha vertical a aproximadamente um 
terço da distância ao longo da borda caminhando numa direção antero-posterior. 
 
Figura 29. Sítio antropométrico tibiale laterale. A marca superior é o trochanterion. 
 
 
Mid-trochanterion-tibiale laterale 
Definição: O ponto médio da linha reta ligando o trochanterion ao tibiale laterale. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com o braço esquerdo ao 
longo do corpo e o direito cruzado em frente ao tronco. 
 
Localização: Medir a distância linear entre os sítios trochanterion e tibiale laterale. Posicione 
uma cruz pequena (+) ou outra marca apropriada no ponto médio entre esses dois sítios. 
 
Figura 30. Sítio antropométrico mid-trochanterion-tibiale laterale. Note também as marcas do 
trochanterion (acima) e tibiale laterale (abaixo). 
 
 
Sítio da dobra cutânea panturrilha medial® 
Definição: O sítio na face mais medial da panturrilha ao nível de maior perímetro. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com os braços ao longo do 
corpo. Os pés do avaliado devem estar separados, com o peso distribuído igualmente. 
 
Localização: 
O nível do maior perímetro é determinado por tentativa e erro. É determinado utilizando os 
dedos médios para manipular a posição da fita numa série de medidas para cima e para 
baixo. Após a localização do maior perímetro, marca-se medialmente o sítio antropométrico 
com uma cruz pequena (+) ou outra marca apropriada. 
 
Nota: para melhor visualização, a figura mostra o lado medial da perna. No entanto, o sítio é 
localizado com o avaliado em pé. 
 
Figura 31. Sítio da dobra cutânea panturrilha medial®. 
 
 
Sítio da dobra cutânea coxa anterior® 
Definição: O ponto médio da distância linear entre o ponto inguinal® e o patellare®. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume a posição sentada com o tronco ereto e os braços ao 
longo do corpo. O joelho direito deve estar flexionado a 90º. 
 
Localização: O antropometrista posiciona-se ao lado direito do avaliado, de frente para a face 
lateral de sua coxa. 
 
Se houver dificuldade em localizar a dobra inguinal®, o sujeito deve flexionar o quadril para 
fazer a dobra. Faça uma pequena marca horizontal no ponto médio entre os dois sítios 
antropométricos. Em seguida, trace uma linha interceptando a horizontal. Esta linha 
perpendicular localizada-se na linha média da coxa. Se for utilizar uma trena, atentar para 
não seguir a curvatura da superfície da pele. 
 
Figura 32. Sítio da dobra cutânea coxa anterior®. 
 
 
Tibiale mediale 
Definição: O sítio mais superior na borda medial da cabeça da tíbia. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição sentado com a perna direita 
repousando sobre o joelho esquerdo de forma a permitir marcar a face medial da perna. 
 
Localização: Apalpar o espaço articular delimitado pelos côndilos femoral medial e tibial 
medial. O ponto mais superior deve ser marcado na borda proximal medial, com a perna na 
mesma posição. 
 
Figura 33. Sítio antropométrico tibiale mediale. 
 
 
Sphyrion tibiale 
Definição: O ponto mais distal do maléolo medial. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição sentado com a perna direita 
repousando sobre o joelho esquerdo de forma a permitir marcar a face medial da perna. 
 
Localização: Esse sítio antropométrico pode ser localizado mais facilmente pela apalpação 
com a unha do polegar por baixo. É o ponto mais distal, e não a face mais medial, do 
maléolo medial. 
 
Figura 34. Sítio antropométrico sphyrion tibiale. 
 
 
3. Medidas básicas 
 
3.1. Instruções gerais 
 Os antropometristas que desejam ser avaliadores-critério (i.e. aqueles que não fazem 
erros sistemáticos e podem demonstrar reprodutibilidade) devem ser capazes de realizar 
medidas precisas rotineiramente. É essencial, portanto, que os protocolos padronizados 
descritos neste documento sejam estritamente seguidos. 
 A avaliação precisa das medidas antropométricas pode ser difícil e, portanto, um 
cuidado extremo é necessário. Em geral, quando não é dada a devida atenção à precisão da 
técnica de medição, a reprodutibilidade desejada não é obtida. Enquanto a descrição dos 
procedimentos de medida parece ser bastante simples, um alto grau de habilidade técnica é 
fundamental para resultados consistentes, especialmente quando aplicado sob condições de 
teste de campo. 
• Antes de medir, o antropometrista deve desenvolver a técnica apropriada. Isso tem 
mostrado reduzir o nível de erro em medidas repetidas e entre avaliadores (Jackson, Pollock 
e Gettman, 1978; Lohman e Pollock, 1981). Medidas repetidas em pelo menos 20 avaliados 
devem ser realizadas de forma a estabelecer reprodutibilidade, e comparação entre as 
medidas com um antropometrista experiente ajudará a estabelecer precisão e expor qualquer 
deficiência na técnica. 
• No protocolo da ISAK, o lado direito do corpo é sempre utilizado para medidas 
unilaterais, independente do lado dominante do avaliado. Entretanto, quando for impraticável 
utilizar o lado direito devido à lesão (edema, imobilização etc.), o lado esquerdo pode ser 
utilizado. Comparações entre os lados esquerdo e direito do corpo têm indicado que não há 
diferença na espessura da dobra cutânea (Womersley e Durnin, 1973) ou que a diferença, 
embora estatisticamente significativa, não tem significância prática (Martorell, Mendonza, 
Mueller e Pawson, 1988) mesmo quando a musculatura e os ossos do avaliado tenham 
hipertrofiado de um lado, como é o caso de jogadores de tênis (Gwinup, Chelvam e 
Steinberg, 1971; Jokl, 1976; Montoye, Smith, Fardon e Howley, 1980). No entanto, pode 
haver diferenças significativas em perímetros e, ocasionalmente, diâmetros ósseos. Variações 
dos procedimentos padrão devem ser registradas no formulário de coleta de dados. Certas 
investigações (dominância ou simetria) podem requerer a medida do lado esquerdo ou de 
ambos os lados do corpo. 
• Se possível, duas medidas devem ser realizadas em cada sítio antropométrico. Uma 
terceira medida deve ser realizada quando a segunda medida não estiver variando em até 5 
% para dobras cutâneas, ou em até 1 % para as demais medidas. O valor médio deverá ser 
utilizado em quaisquer cálculos posteriores quando duas medidas forem feitas, e a mediana, 
quando três. É especialmente importante para o iniciante repetir as medidas de forma que a 
confiança e reprodutibilidade possam ser estabelecidas. 
• Os sítiosdevem ser medidos em sucessão para evitar viés do avaliador. Isto é, uma 
série completa de medidas deve ser obtida antes de repeti-las pela segunda e depois pela 
terceira vez. 
• Normalmente, as medidas não devem ser realizadas após treinamento ou competição, 
sauna, natação ou banho, já que o exercício, água quente e calor podem causar desidratação 
e/ou hiperemia (aumento do fluxo sangüíneo). Isso pode afetar as medidas de massa 
corporal, dobra cutânea e perímetro. 
 
 
3.2. Itens de medidas básicas 
 
1 Massa corporal® 
Definição: Massa é a quantidade de matéria no corpo. A massa é calculada através da 
medida do peso, i.e. a força que a matéria exerce em um campo gravitacional padronizado. 
 
Equipamento necessário: Balança. 
 
Método: A massa sem roupa é a medida registrada. Esta pode ser estimada (ou calculada) 
pesando primeiro a roupa que será vestida durante as medidas e subtraindo esse peso da 
massa corporal medida. Geralmente, a massa com o mínimo de roupas é de precisão 
suficiente. Após verificar se a balança está partindo do zero, posiciona-se o avaliado em pé 
no centro da balança, sem apoio e com o peso distribuído igualmente entre os pés. 
 
Nota: A massa corporal exibe variação diurna de cerca de 1 kg em crianças, e 2 kg em 
adultos (Sumner e Whitacre, 1931). Os valores mais estáveis são aqueles obtidos 
rotineiramente pela manhã, após 12 h em jejum e após esvaziamento vesical. Como não é 
sempre possível padronizar o horário de mensuração, é importante registrar o horário em que 
as medidas foram realizadas. 
 
Figura 35. Medida da massa corporal®. 
 
 
2 Estatura® 
Definição: A distância perpendicular entre o plano transverso do Vertex® e a face inferior do 
pé. 
 
Equipamento: Estadiômetro. 
 
Método: O método de estatura tracionada requer que o avaliado posicione-se de pé com os 
pés unidos e os calcanhares, glúteos e a parte superior das costas tocando a escala. A 
cabeça, uma vez posicionada no plano de Frankfort, não precisa estar encostada na escala. O 
plano de Frankfort é alcançado quando o Orbitale® (borda inferior da órbita ocular) está no 
mesmo plano horizontal que o Tragion® (o ponto mais superior do tragus da orelha). 
Quando alinhados, o Vertex® é o ponto mais alto do crânio, como ilustrado na Figura 10. 
 
 O posicionamento da cabeça no plano de Frankfort é alcançado pela colocação da 
ponta dos polegares em cada Orbitale®, e os dedos indicadores em cada Tragion®, 
realizando então o alinhamento horizontal dos dois. Com a cabeça posicionada no plano de 
Frankfort, o antropometrista reposiciona os seus polegares posteriormente, em direção às 
orelhas do avaliado, avançando sobre a linha mandibular, de forma que, quando a pressão 
direcionada para cima for realizada, esta seja transferida para os processos mastóides. O 
avaliado deve ser instruído a realizar e manter uma inspiração profunda e o antropometrista, 
enquanto mantém a cabeça deste no plano de Frankfort, aplica uma força suave para cima 
sob os processos mastóides. O assistente posiciona o anteparo firmemente sobre o vertex®, 
pressionando o cabelo o máximo possível. O assistente também observa se os pés do 
avaliado não são retirados do chão e se a posição da cabeça é mantida no plano de 
Frankfort. As medidas são realizadas antes da expiração do avaliado. 
 
Nota: há quatro técnicas gerais para medir a estatura: em pé livremente, estatura contra a 
parede, estatura tracionada e comprimento em decúbito. O método comprimento em 
decúbito pode ser utilizado em crianças até 2-3 anos ou adultos incapazes de ficar em pé e 
não será considerado aqui. Os outros três métodos originam valores ligeiramente diferentes. 
Deve-se lembrar que há variação diurna na estatura. Geralmente, os indivíduos são mais 
altos pela manhã e mais baixos ao final do dia. Uma redução de cerca de 1% na estatura é 
comum ao longo do dia (Reilly, Tyrrell e Troup, 1984; Wilby, Linge, Reilly e Troup, 1985). O 
efeito dessa variação diurna pode ser reduzido ao aplicar o método da estatura tracionada. 
Portanto, a técnica preferida é o método da estatura tracionada descrito acima. Medidas 
repetidas devem ser realizadas em horários o mais próximo possível daquele da medida 
original. O horário da medida deve ser registrado no formulário de coleta de dados. 
 
Figura 36. Medida da estatura tracionada®. 
 
 
3 Altura sentado 
Definição: A distância perpendicular entre o plano transverso do Vertex® e a face inferior das 
nádegas com o avaliado sentado. 
 
Equipamento: Estadiômetro. 
 
Método: A técnica preferida é o método de estatura tracionada. O avaliado posiciona-se 
sentado na caixa antropométrica ou plataforma nivelada. As mãos devem estar repousadas 
sobre as coxas. O avaliado deve ser instruído a realizar uma inspiração profunda e o 
antropometrista, enquanto mantém a cabeça deste no plano de Frankfort, aplica uma força 
suave para cima sob os processos mastóides. O assistente posiciona o anteparo firmemente 
sobre o vertex®, pressionando o cabelo o máximo possível. Deve-se atentar para garantir 
que o indivíduo não contraia os glúteos nem empurre com os membros inferiores. 
 
Nota: medidas repetidas devem ser realizadas em horários o mais próximo possível daquele 
da medida original. O horário da medida deve ser registrado no formulário de coleta de 
dados. 
 
Figura 37. Medida da altura sentado. 
 
 
4. Dobras cutâneas 
 
4.1. Técnica geral para medir dobras cutâneas 
 De todas as medidas antropométricas de superfície, as dobras cutâneas têm a menor 
acurácia e precisão, sendo, portanto, necessária uma maior atenção. 
 
• Antes de iniciar a medida, garantir que o compasso esteja calibrado, medindo a 
distância entre o centro de suas faces de contato utilizando as hastes curtas de um 
paquímetro vernier de engenharia. Se possível, o antropometrista deve checar se a tensão 
das garras permanece constante ao longo da amplitude de medida. Antes de utilizar o 
compasso, é necessário certificar-se que o ponteiro está no zero. 
• O local anatômico da dobra cutânea deve ser cuidadosamente localizado através dos 
sítios antropométricos. A marcação da pele com um lápis dermográfico ou caneta hidrográfica 
para todos os sítios das dobras cutâneas minimiza erros de localização para medidas 
repetidas. A localização imprecisa dos sítios das dobras cutâneas constitui a principal fonte de 
erro inter avaliadores. Foi demonstrado que a espessura da dobra cutânea variou em torno 
de 2 a 3 mm quando o compasso foi colocado a 2,5 cm do local correto (Ruiz, Colley e 
Hamilton, 1971). 
• A dobra cutânea é destacada na linha marcada. As pontas dos dedos polegar e 
indicador ficam alinhadas ao sítio marcado. O dorso da mão do antropometrista deve estar 
voltado para o avaliador. Esta deve ser segura e destacada de modo que uma camada dupla 
de pele mais o tecido adiposo subcutâneo estejam seguros entre os dedos indicador e 
polegar da mão esquerda. A espessura da dobra deve ser o mínimo suficiente para garantir 
que as duas superfícies da pele estejam em paralelo. Deve-se atentar para não incorporar o 
tecido muscular subjacente à dobra. Para assegurar que não há tecido muscular, o 
antropometrista deve rolar a dobra levemente com os dedos indicador e polegar, também 
garantindo que a pegada da dobra está grande o suficiente. Se for observada alguma 
dificuldade, o avaliado deve contrair e depois relaxar o músculo até que o antropometrista 
esteja confiante de que somente pele e tecido adiposo subcutâneo estão na dobra. 
• As faces de contato do compasso devem ser aplicadas a 1 cm de distância da ponta 
dos dedos indicador e polegar. Se o compasso for posicionado de forma muito profunda ou 
rasa, valores incorretos serão observados. Como diretriz, o centro das faces de contado do 
compasso deve ser colocado a uma profundidade alinhada com o meio da unha do dedo. A 
prática é necessária para garantir queo mesmo tamanho de dobra seja destacado em cada 
sítio para medidas repetidas. 
• O compasso deve ser sempre posicionado a 90° da superfície do sítio da dobra 
cutânea. Se as garras do compasso deslizarem ou não estiverem alinhadas de forma 
adequada, a medida não será precisa. O antropometrista deve manter a dobra segura 
enquanto o compasso está em contato com a pele. 
• A medida é realizada dois segundos após a aplicação da pressão completa do 
compasso (Kramer e Ulmer, 1981). É importante que o antropometrista se assegure que seus 
dedos não pressionem o gatilho no momento da leitura de modo a permitir que toda pressão 
do compasso seja aplicada. No caso de grandes dobras cutâneas, o ponteiro poderá ainda 
estar se movendo nesse momento. Independente disso, a leitura será realizada neste 
momento. Essa padronização é necessária, visto que o tecido adiposo é compressível (Martin, 
Ross, Drinkwater e Clarys, 1985). Um tempo padronizado para leitura permite que 
comparações teste/reteste sejam feitas, controlando a influência da compressibilidade do 
tecido adiposo. 
• Assim como para outras medidas, as dobras cutâneas devem ser medidas de forma 
sucessiva para evitar viés do antropometrista. Isto é, uma série completa de medidas deve 
ser obtida antes de repeti-las pela segunda e depois pela terceira vez. Tal cuidado pode, 
inclusive, ajudar a reduzir os efeitos da compressibilidade da dobra cutânea. As dobras 
cutâneas devem ser medidas na mesma ordem em que foram listadas no formulário de coleta 
de dados para que os erros sejam minimizados. Nota: se as medidas consecutivas de dobra 
cutânea forem se tornando menores, o tecido adiposo deve estar sendo comprimido e o 
conteúdo de líquido intra e extracelular, gradualmente reduzido. Isso ocorre com maior 
freqüência em indivíduos obesos. Nesse caso, o antropometrista deve realizar a próxima 
medida e retornar ao sítio original após vários minutos. 
• As medidas de dobra cutânea não devem ser realizadas após treino ou competição, 
sauna, natação ou banho, já que o exercício, água quente e calor produzem hiperemia 
(aumento do fluxo sangüíneo) na pele, com um aumento concomitante na espessura da 
dobra cutânea. 
 
 
4.2. Medidas de dobras cutâneas 
 
4 Tríceps® 
Definição: A medida da dobra cutânea é realizada paralelamente ao eixo longo do braço, na 
altura do sítio da dobra de Tríceps®. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume posição relaxada em pé. O braço direito deve estar 
relaxado com o ombro em discreta rotação externa, em pronação média, e o cotovelo em 
extensão ao longo do corpo. 
 
Figura 38. Dobra cutânea de tríceps®. 
 
 
5 Subescapular® 
Definição: Medida de dobra cutânea realizada com o pinçamento correndo obliquamente para 
baixo, no sítio da dobra cutânea Subscapular®. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços ao longo 
do corpo. 
 
Método: A linha da dobra cutânea é determinada pelas linhas naturais da dobra da pele. 
 
Figura 39. Dobra cutânea subescapular®. 
 
 
6 Bíceps® 
Definição: Medida de dobra cutânea realizada paralelamente ao eixo longo do braço, na 
altura do sítio da dobra de bíceps®. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume posição relaxada em pé. O braço direito deve estar 
relaxado com o ombro em discreta rotação externa e o cotovelo em extensão ao longo do 
corpo. 
 
Figura 40. Dobra cutânea bíceps®. 
 
 
7 Crista ilíaca® 
Definição: Medida de dobra cutânea realizada quase horizontalmente no sítio da dobra 
cutânea de Crista Ilíaca®. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé. O ombro direito deve 
estar abduzido ou com o braço cruzado à frente do tronco. 
 
Método: A linha da dobra cutânea usualmente segue uma direção posterior-anterior, 
levemente inclinada para baixo, como determinada pelas linhas naturais da dobra da pele. 
 
Figura 41. Dobra cutânea crista ilíaca®. 
 
 
8 Supraespinhal® 
Definição: Medida de dobra cutânea realizada com a dobra correndo obliquamente e 
medialmente para baixo, no sítio da dobra cutânea supraespinhal®. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços ao longo 
do corpo. 
 
Método: A dobra cutânea é inclinada medialmente para baixo e anteriormente a um ângulo 
de aproximadamente 45°, como determinado pela linha natural da dobra da pele. 
 
Figura 42. Dobra cutânea supraespinhal®. 
 
 
9 Abdominal® 
Definição: Medida de dobra cutânea realizada verticalmente, no sítio da dobra cutânea 
abdominal®. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços ao longo 
do corpo. 
 
Método: É particularmente importante neste sítio que o antropometrista esteja seguro de que 
a pegada esteja firme e larga o suficiente, visto que freqüentemente a musculatura 
subjacente está pouco desenvolvida. Isso pode resultar em subestimativa da espessura da 
camada subcutânea de tecido adiposo. 
 
Nota: não colocar o dedo ou compasso dentro da cicatriz umbilical. 
 
Figura 43. Dobra cutânea abdominal®. 
 
 
10 Coxa anterior® 
Definição: Medida de dobra cutânea realizada paralelamente ao eixo longo da coxa no sítio 
da dobra cutânea de coxa anterior®. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição sentado na beira da caixa 
antropométrica com o tronco ereto e os braços dando sustentação à coxa estando o joelho 
em extensão. 
 
Método: Em função das dificuldades com essa dobra cutânea, dois métodos são 
recomendados. Os mesmos foram ilustrados na figura 44A e 44B. Não esquecer de registrar 
no formulário de coleta de dados o método utilizado como A ou B. Em ambos os métodos, o 
joelho deve ser mantido em extensão e o avaliado deve dar sustentação à coxa. 
 
Método A (Figura 44A) 
O antropometrista se posiciona de frente para o lado direito do avaliado, do lado lateral da 
coxa. A dobra cutânea é destacada no sítio marcado e a medida é realizada. 
 
Figura 44A. Dobra cutânea de coxa anterior (Método A). 
 
Método B (Figura 44B) 
Para indivíduos com dobra cutânea difícil de destacar, pedir ao avaliado para ajudar, 
levantando com as duas mãos a parte posterior da coxa como em A; o assistente (de pé e de 
frente para a face medial da coxa do avaliado) auxilia destacando a dobra com ambas as 
mãos a cerca de 6 cm de cada lado do sítio antropométrico. O antropometrista, então, 
destaca a dobra no sítio marcado. 
 
Figura 44B. Dobra cutânea de coxa anterior (Método B - com assistência do anotador)2. 
 
11 Panturrilha medial® 
Definição: A medida de dobra cutânea é realizada verticalmente no sítio de dobra cutânea de 
panturrilha medial®. 
 
2 N.T. A figura 44B não representa exatamente a descrição da técnica. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume posição relaxada em pé com o pé direito apoiado 
sobre a caixa antropométrica. O joelho direito fica flexionado a aproximadamente 90°. 
 
Método: O pé direito do avaliado é apoiado sobre a caixa com a panturrilha relaxada. A dobra 
é paralela ao eixo longo da perna. 
 
Figura 45. Dobra cutânea de panturrilha medial®. 
 
 
5. Perímetros 
 
Figura 46. Localização das medidas de perímetros. A medida 16 de braço flexionado e 
tensionado® não foi apresentada. 
12 cabeça, 13 pescoço, 14 braço relaxado®, 16 antebraço, 17 punho, 21 coxa, 22 coxa 
média, 23 panturrilha®, 24 tornozelo, 18 tórax, 19 cintura®, 20 glúteo (quadril)® 
 
 
5.1. Técnica geral para medida de perímetros 
 
Equipamento: Fita antropométrica e caixa. 
 
Método: A técnica de mãos cruzadas é utilizada para medir todos os perímetros e a leitura é 
feita na trena onde, para facilitar a visualização, o zero é localizado mais lateralmente que 
medialmente no avaliado. Ao fazer medidas de perímetro, a trena é posicionada em ângulo 
reto com o membro ou segmento corporal que está sendo medido e a tensão da trena deve 
ser constante. A tensão constanteé alcançada assegurando-se de que não há pregas na pele, 
mas que a trena deve se manter no ponto de referência determinado. Embora existam trenas 
com tensão automática, deve-se preferir trenas sem este recurso, pois permitem que o 
antropometrista tenha controle da tensão. O objetivo é minimizar os espaços entre a trena e 
a pele, além de evitar dobras na pele sempre que possível. O antropometrista deve perceber 
que isto nem sempre é possível. Aonde o contorno da superfície da pele torna-se côncava, 
como, por exemplo, sobre a coluna vertebral, o contato contínuo com a pele não é possível 
nem desejado. 
Para posicionar a trena, mantenha a caixa na mão direita e a ponta na mão esquerda. De 
frente para a parte corporal a ser medida, passar a ponta da trena em volta da parte 
posterior do membro e pegá-la com a mão direita, que então segura tanto a ponta quanto a 
caixa. Neste ponto, a mão esquerda está livre para manipular a trena para o posicionamento 
correto. Aplicar tensão suficiente à trena com a mão direita para mantê-la na posição, 
enquanto a mão esquerda alcança por baixo da caixa para pegar a ponta novamente. A trena 
agora está ao redor da parte a ser medida. Os dedos médios de ambas as mãos estão livres 
para posicionar a trena no exato sítio de referência para medida e para orientar a trena de 
maneira que o zero seja facilmente lido. A justaposição da trena assegura que existe uma 
contigüidade das duas partes da fita a partir da qual o perímetro é determinado. Ao fazer a 
leitura, os olhos do antropometrista devem estar no mesmo nível que a trena, para evitar 
qualquer erro de paralaxe. 
 
5.2. Medida de perímetros 
 
12 Cabeça 
Definição: Circunferência da cabeça imediatamente acima da Glabela® e perpendicular ao 
eixo longo da cabeça. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé ou sentado com os 
braços ao longo do corpo e a cabeça no plano de Frankfort. 
 
Método: A trena necessita ser tensionada firmemente para comprimir o cabelo. A utilização 
dos dedos médios nos lados da cabeça é freqüentemente necessária para prevenir que a fita 
deslize sobre a mesma. Não incluir as orelhas e assegurar-se que não há prendedores ou 
itens similares nos cabelos durante a medida. 
 
Figura 47. Perímetro de cabeça. 
 
 
13 Pescoço 
Definição: A circunferência em volta do pescoço é efetuada imediatamente superior à 
cartilagem da tireóide (pomo de Adão) e perpendicular ao eixo longo do pescoço. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé ou sentado com os 
braços ao longo do corpo e a cabeça no plano de Frankfort. 
 
Método: O avaliado deve manter a cabeça no plano de Frankfort. É importante não tensionar 
a trena firmemente nesta região uma vez que o tecido é compressível. A trena é mantida 
perpendicular ao eixo longo do pescoço, o que pode não necessariamente ser no plano 
horizontal. 
 
Figura 48. Perímetro de pescoço. 
 
 
14 Braço relaxado® 
Definição: O perímetro do braço é medido no nível do sítio mid-acromiale-radiale®, 
perpendicular ao eixo longo do braço. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços ao longo 
do corpo. O ombro direito do avaliado é levemente abduzido para permitir que a trena seja 
passada em volta do braço. 
 
Figura 49. Perímetro de braço - relaxado®. 
 
 
15 Braço flexionado e tensionado® 
Definição: Circunferência do braço perpendicular ao seu eixo longo na altura do ápice do 
bíceps braquial contraído, quando o ombro se encontra flexionado a 90º. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com o braço esquerdo 
ao longo do corpo. O ombro direito do avaliado é flexionado até a horizontal, com antebraço 
supinado e cotovelo flexionado entre 45 e 90º. 
 
Método: O antropometrista posiciona-se de pé ao lado do indivíduo e com a trena frouxa em 
posição. É solicitado ao avaliado tensionar parcialmente os flexores do cotovelo para 
identificar o provável ápice do músculo contraído. O avaliado é encorajado a contrair os 
músculos do braço tão intensamente quanto possível e manter enquanto a medida é 
realizada no ápice do bíceps braquial. Se o ápice do bíceps braquial não for claramente 
identificado, o perímetro deve ser tomado na marca do sítio do mid-acromiale-radiale®. 
 
Figura 50. Perímetro de braço – flexionado e tensionado®. 
 
 
16 Antebraço 
Definição: A máxima circunferência do antebraço perpendicular ao seu eixo longo, 
distalmente aos epicôndilos do úmero. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com o braço esquerdo 
ao longo do corpo. O ombro direito é ligeiramente flexionado e o cotovelo permanece 
estendido. 
 
Método: O avaliado mantém a palma da mão para cima (i.e. antebraço em supinação) 
enquanto os músculos do antebraço estão relaxados. Usando a técnica de mãos cruzadas, 
movimentar a trena para cima e para baixo no antebraço e realizar medidas em série com o 
objetivo de determinar corretamente o sítio do maior perímetro. 
 
Figura 51. Perímetro de antebraço. 
 
 
17 Punho 
Definição: A mínima circunferência do punho perpendicularmente ao eixo longo do antebraço, 
distalmente aos processos estilóides. 
 
Posição do avaliado: O sujeito assume uma posição relaxada em pé. O cotovelo direito do 
avaliado deve estar ligeiramente flexionado e o antebraço supinado com a mão relaxada. 
 
Método: A manipulação da medida da trena é necessária para garantir que a medida mínima 
seja obtida. O tecido não deve ser comprimido por uma tensão excessiva. 
 
Figura 52. Perímetro de punho. 
 
 
18 Tórax 
Definição: A circunferência do tórax na altura do sítio mesosternale, perpendicular ao seu 
eixo longo. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços ao longo 
do corpo e ombros levemente abduzidos. 
 
Método: O antropometrista posiciona-se no lado direito do indivíduo, o qual abduz os ombros 
na posição horizontal permitindo a passagem da fita ao redor do tórax. A ponta e a caixa da 
trena são então mantidas pela mão direita, enquanto o antropometrista utiliza a mão 
esquerda para posicionar a trena posteriormente na altura do mesosternale. O 
antropometrista assume controle da trena com a mão esquerda e, utilizando a técnica de 
mãos cruzadas, posiciona a trena anteriormente ao nível do mesosternale. O avaliado é 
instruído a baixar os braços para a posição relaxada, porém, com os ombros ligeiramente 
abduzidos. A trena é então reajustada conforme a necessidade, para assegurar que não 
escorregou e que não está comprimindo demasiadamente a pele. O avaliado deve respirar 
normalmente e a leitura é feita ao final de uma expiração normal. 
 
Figura 53. Perímetro de tórax. 
 
 
19 Cintura® 
Definição: A circunferência do abdômen na sua menor medida, situada entre a mais inferior 
borda costal (10ª costela) e o topo da crista ilíaca, perpendicularmente ao eixo longo do 
tronco. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços cruzados 
sobre o tórax. 
 
Método: O antropometrista posiciona-se em frente ao avaliado, o qual abduz os ombros 
levemente, permitindo que a trena seja passada ao redor do abdômen. A ponta e a caixa da 
fita são então mantidas pela mão direita, enquanto o antropometrista utiliza a mão esquerda 
para ajustar o nível da trena posteriormente ao nível do ponto mais estreito. O 
antropometrista reassume o controle da ponta da fita com a mão esquerda e, utilizando a 
técnica de mãos cruzadas, posiciona a trena na frente, na altura do sítio objetivado. O 
avaliado deve respirar normalmente e a medida é realizada no final da expiração normal. 
Caso não haja nenhum ponto obviamente mais estreito, a medida é realizada no ponto médio 
entre a borda inferior da caixa torácica (10ª costela) e a crista ilíaca. 
 
Figura 54. Perímetro de cintura®. 
 
 
20 Glúteos (quadril)®Descrição: O perímetro é tomado no nível da maior protuberância posterior das nádegas 
perpendicularmente ao eixo longo do tronco. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços cruzados 
à frente do tórax. Os pés do avaliado devem estar unidos e os músculos glúteos relaxados. 
 
Método: O antropometrista, posicionado ao lado do avaliado, passa a fita em torno do 
quadril. A ponta e a caixa da trena são então mantidas na mão direita, enquanto o 
antropometrista utiliza a mão esquerda para ajustar posteriormente a fita no nível julgado 
como o de maior protuberância das nádegas. O antropometrista reassume o controle da 
ponta da trena com a mão esquerda e, utilizando a técnica de mãos cruzadas, posiciona a 
trena lateralmente certificando-se que esta seja mantida num plano horizontal em relação ao 
nível almejado antes da realização da medida. 
 
Figura 55. Perímetro de glúteos (quadril)®. 
 
 
21 Coxa 
Definição: Perímetro da coxa realizado 1 cm abaixo do nível da prega glútea, perpendicular 
ao seu eixo longo. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços cruzados 
à frente do tórax. Os pés do avaliado devem estar ligeiramente afastados e a massa 
distribuída igualmente entre eles. 
 
Método: Colocar o sujeito em pé sobre caixa ou banqueta normalmente auxilia a realização 
da medida. O antropometrista passa a trena entre a parte inferior das coxas e então promove 
o seu deslizamento até o plano correto. A ponta e caixa da trena são então mantidas pela 
mão direita, enquanto o antropometrista utiliza a mão esquerda para posicionar a trena no 
nível alvo. O antropometrista reassume o controle da ponta da trena com a mão esquerda e, 
utilizando a técnica de mãos cruzadas, posiciona a trena de tal maneira que esta seja 
mantida num plano perpendicular. A trena é então reajustada conforme necessário para 
garantir que ela não escorregue nem comprima excessivamente a pele. 
 
Figura 56. Perímetro de coxa. 
 
 
22 Coxa média 
Definição: Perímetro da coxa medido na altura do sítio mid-trochanterion-tibiale-laterale, 
perpendicularmente ao seu eixo longo. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços cruzados 
à frente do tórax. Os pés do avaliado devem estar afastados com o peso distribuído 
igualmente entre eles. 
 
Método: Colocar o sujeito em pé numa caixa ou banqueta normalmente auxilia a realização 
da medida. O antropometrista passa a trena entre a parte inferior das coxas e então a desliza 
até o plano correto. A ponta e caixa da trena são então mantidas pela mão direita, enquanto 
o antropometrista utiliza a mão esquerda para ajustar a trena ao nível almejado. O 
antropometrista reassume o controle da trena com a mão esquerda e, utilizando a técnica de 
mãos cruzadas, posiciona a trena de tal forma que esta seja mantida num plano 
perpendicular. A trena é então reajustada conforme necessário para garantir que ela não 
escorregue nem comprima excessivamente a pele. 
 
Figura 57. Perímetro de coxa média. 
 
 
23 Panturrilha® 
Definição: O perímetro máximo da perna no sítio da dobra cutânea panturrilha medial® 
perpendicularmente ao seu eixo longo. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços ao longo 
do corpo. Os pés do avaliado devem estar afastados e o peso distribuído igualmente entre 
eles. 
 
Método: O avaliado fica em pé numa posição elevada. A posição elevada facilitará o 
antropometrista a alinhar os olhos com a trena. O antropometrista passa a trena ao redor da 
panturrilha e então desliza a trena para o plano correto. A ponta e a caixa da trena são então 
mantidas pela mão direita, enquanto o antropometrista utiliza a mão esquerda para ajustar o 
nível da trena ao sítio. O antropometrista reassume o controle da ponta da trena com a mão 
esquerda e, utilizando a técnica de mãos cruzadas, posiciona a trena de maneira que esta 
seja mantida num plano perpendicular do eixo da perna. A trena é então reajustada 
conforme necessário para garantir que ela não escorregue nem comprima excessivamente a 
pele. 
 
Figura 58. Perímetro de panturrilha®. 
 
 
24 Tornozelo 
Definição: Perímetro mínimo do tornozelo superior ao maléolo medial, perpendicularmente ao 
eixo longo da perna. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços ao longo 
do corpo. Os pés do avaliado devem estar afastados e o peso distribuído igualmente entre 
eles. 
 
Método: O avaliado fica em pé numa posição elevada. A posição elevada facilitará o 
antropometrista a alinhar os olhos com a trena. O antropometrista passa a trena ao redor do 
tornozelo e então a manipula para cima e para baixo nesta região para garantir que o 
perímetro mínimo seja obtido. A ponta e a caixa da trena são então mantidas pela mão 
direita, enquanto o antropometrista utiliza a mão esquerda para ajustar o nível da trena ao 
sítio. O antropometrista reassume o controle da ponta da trena com a mão esquerda e, 
utilizando a técnica de mãos cruzadas, posiciona a trena de maneira que esta seja mantida 
num plano perpendicular ao eixo da perna. A trena é então reajustada conforme necessário 
para garantir que ela não escorregue nem comprima excessivamente a pele. 
 
Figura 59. Perímetro de tornozelo. 
 
 
6. Comprimentos 
 
6.1. Técnica geral para medida de comprimentos 
Equipamentos: Antropômetro com base (para comprimentos derivados), paquímetro grande 
ou segmômetro e caixa antropométrica. 
 
Método: Apesar dos comprimentos serem historicamente derivados de medidas projetadas 
(veja nota de rodapé), o método preferível atualmente é o de medida direta. Neste método, 
medidas diretas de comprimento dos segmentos são tomadas entre os sítios antropométricos 
determinados. Nestes casos, os equipamentos utilizados são um paquímetro grande ou um 
segmômetro. As recomendações a seguir são baseadas na utilização tanto de um paquímetro 
grande quanto de um segmômetro. Antes da leitura de qualquer medida, verificar cada haste 
do paquímetro para assegurar que nenhuma delas tenha se distanciando de seu respectivo 
sítio antropométrico. É essencial que a extremidade do paquímetro onde a medida será lida 
esteja localizada próxima do nível dos olhos do avaliador. 
 
Nota de Rodapé: Comprimentos derivados envolvem inicialmente a medida de alturas 
projetadas, que são as distâncias verticais do solo para uma série de sítios antropométricos 
marcados, com um antropômetro. Para estas medidas, o avaliado descalço assume uma 
posição em pé ereta com os pés unidos e os braços ao longo do corpo, com os antebraços 
pronados e os dedos da mão direita estendidos. Seguindo estas medidas, os comprimentos 
dos segmentos individuais são determinados por subtração. Por exemplo, altura do 
acromiale® menos a altura do radiale® nos dá o comprimento do braço (acromiale-radiale). 
Pesquisa anterior (Day, 1986) mostrou que erros são mais comuns quando o método dos 
comprimentos de segmentos projetados é utilizado. Observe que a altura projetada, ao invés 
do comprimento do segmento, pode ser a variável de interesse e pode ser utilizada como tal. 
 
Figura 60. Alturas projetadas. 
 
Figura 61. Comprimentos diretos. Note que todas as medidas são normalmente realizadas no 
lado direito do corpo e perpendicularmente ao eixo longo do segmento ou tronco. 
27 Midstylion-dactylion (dedos estendidos) 
 
 
6.2. Medidas de comprimentos 
 
25 Acromiale-radiale 
Definição: A distância linear entre os sítios antropométricos Acromiale® e Radiale®. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços ao longo 
do corpo. O antebraço direito deve estar pronado. 
 
Método: Esta medida representa o comprimento do braço. Uma haste do paquímetro ou 
segmômetro é mantida no acromiale® enquanto a outra é posicionada sobre o radiale®. Se 
ashastes do segmômetro forem muito curtas e encostarem nos deltóides, um paquímetro 
grande deve ser utilizado. A escala de medida do segmômetro ou o compasso deve estar 
paralela ao eixo longo do braço. 
 
Figura 62. Comprimento acromiale-radiale. 
 
 
26 Radiale-stylion radiale 
 
Definição: É a distância linear entre os sítios antropométricos radiale® e stylion. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços ao longo 
do corpo. O antebraço direito deve estar em meia pronação. 
 
Método: Esta medida representa o comprimento do antebraço. É a distância entre os sítios 
antropométricos radiale® e stylion previamente marcados. Uma haste do paquímetro ou 
segmômetro é mantida no radiale® enquanto a outra é posicionada sobre o stylion. 
 
Figura 63. Comprimento radiale-stylion. 
 
 
27 Midstylion-dactylion 
 
Definição: A distância linear entre os sítios antropométricos midstylion ao dactylion. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com o braço esquerdo 
ao longo do corpo. O cotovelo direito é parcialmente flexionado, o antebraço supinado e os 
dedos estendidos (mas não hiper-estendidos). 
 
Método: Esta medida representa o comprimento da mão. Uma haste do paquímetro ou 
segmômetro é colocada sobre o sítio midstylion enquanto a outra é posicionada no dactylion. 
 
Figura 64. Comprimento midstylion-dactylion. 
 
 
28 Altura do iliospinale 
 
Definição: A distância vertical de iliospinale® até o solo. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição em pé com os pés unidos e braços ao 
longo do corpo. 
 
Método: A altura do topo da caixa ou do solo para o iliospinale® é medida. Se uma caixa for 
utilizada, o avaliado permanece em pé com os pés unidos de frente para caixa de maneira 
que as pontas dos pés sejam posicionadas no ponto inferior de corte da caixa. A base do 
antropômetro ou a haste fixa do segmômetro é colocada no solo ou no topo da caixa. O 
antropômetro ou segmômetro é orientado verticalmente com a haste móvel posicionada no 
sítio iliospinale®. Pode-se utilizar um nível de carpinteiro para esta verificação. (Nota: A 
altura de iliospinale é a altura do solo até o sítio antropométrico iliospinale®. Se uma caixa 
for utilizada, a altura de interesse é obtida através do somatório da altura da caixa e da altura 
do topo da caixa ao ilispinale®. Para o registro, deve-se anotar o valor final.) 
 
Figura 65. Altura do iliospinale. 
 
 
29 Altura do trochanterion 
 
Definição: A distância vertical de trochanterion até o solo. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com seu lado direito 
voltado para a caixa e antebraço direito cruzados à frente do tronco. 
 
Método: A altura do topo da caixa, ou do solo, ao trochanterion é medida. Se uma caixa for 
utilizada, o avaliado permanece em pé com os pés unidos e com a face lateral da perna 
direita posicionada contra a caixa. A base do antropômetro ou haste fixa do segmômetro é 
colocada no topo da caixa. O antropômetro ou segmômetro é orientado verticalmente com a 
haste móvel posicionada no sítio trochanterion. Pode-se utilizar um nível de carpinteiro para 
esta verificação. (Nota: A altura de interesse é a altura do solo até o sítio antropométrico 
trochanterion. Se uma caixa for utilizada, a altura de interesse é obtida pelo somatório da 
altura da caixa e da altura do topo da caixa ao trochanterion. Para o registro, deve-se anotar 
o valor final.) 
 
Figura 66. Altura do trochanterion. 
 
 
30 Trochanterion-tibiale laterale 
 
Definição: A distância linear entre os sítios antropométricos trochanterion e tibiale laterale. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os pés unidos e 
braços cruzados sobre o tórax. 
 
Método: Esta medida representa o comprimento da coxa. Uma haste do antropômetro ou 
segmômetro é posicionada no sítio trochanterion e a outra no sítio tibiale laterale. 
 
Figura 67. Trochanterion-tibiale laterale. 
 
 
31 Altura do tibiale laterale 
 
Definição: A distância vertical entre o sítio antropométrico tibiale laterale e o solo. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição em pé com os pés unidos ou levemente 
afastados e os braços ao longo do corpo. 
 
Método: Esta medida representa o comprimento da perna. É comum se posicionar o avaliado 
em pé numa caixa enquanto a base do antropômetro ou haste fixa do segmômetro é 
colocada no topo da caixa e a móvel é posicionada no sítio tibiale laterale. O antropômetro ou 
segmômetro deve ser mantido num plano vertical. Um nível de carpinteiro pode ser utilizado 
para verificar esta posição. A altura do tibiale laterale ao topo da caixa é então medida. 
 
Figura 68. Altura do tibiale laterale. 
 
 
32 Tibiale mediale-sphyrion tibiale 
 
Definição: A distância linear entre os sítios antropométricos tibiale mediale e sphyrion tibiale. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume a posição sentado com o tornozelo direito apoiado 
sobre o joelho esquerdo, de maneira que a face medial da perna esteja disponível para ser 
medida. 
 
Método: Esta medida representa o comprimento da tíbia. Uma haste do antropômetro ou 
segmômetro é colocada no sítio tibiale mediale e a outra é posicionado no sítio sphyrion. 
 
Figura 69. Tibiale mediale-sphyrion tibiale. 
 
 
7. Diâmetros 
 
7.1. Técnica geral para medida de diâmetros 
 
Equipamento: Paquímetro grande, compasso de pontas rombas ou braços curvos, paquímetro 
pequeno e caixa antropométrica. 
 
Método: Os paquímetros grandes e pequenos são manipulados da mesma maneira. O 
paquímetro é apoiado sobre o dorso das mãos enquanto os polegares repousam sobre o lado 
interno das hastes do paquímetro, e os dedos indicadores estendidos encontram-se ao longo 
do lado externo das hastes. Nesta posição, os dedos médios estão livres para a apalpação 
dos pontos ósseos de referência que entrarão em contato com o paquímetro, e os dedos 
indicadores são capazes de exercer uma pressão considerável para reduzir a espessura de 
qualquer tecido mole subjacente. 
 
As medidas são realizadas quando o paquímetro está em posição, com uma pressão firme 
mantida ao longo do dedo indicador. Entretanto, para os diâmetros transverso e ântero-
posterior do tórax, apenas uma leve pressão é aplicada para evitar qualquer lesão ou dor no 
indivíduo. 
 
Figura 70. Localização das medidas de diâmetro. 
33 biacromial, 36 tórax transverso, 38 biepicondilar® de úmero, 34 biiliocristal, 39 
biepicondilar de fêmur® 
 
 
7.2. Medidas de diâmetros 
 
33 Biacromial 
Definição: A distância linear entre os pontos mais laterais dos processos acromiais. 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição em pé relaxada, com os braços ao 
longo do corpo. 
 
Método: Esta distância é medida com as hastes do paquímetro grande posicionadas nos 
pontos mais laterais dos processos acromiais (abaixo do sítio antropométrico acromiale®). O 
avaliado permanece em pé com os braços ao longo do corpo e o antropometrista, em pé 
atrás deste, deve posicionar as hastes do paquímetro nos processos acromiais, apontando 
para cima num angulo de aproximadamente 30º. A pressão deve ser aplicada para comprimir 
os tecidos subjacentes, mas sem mover os ombros. 
 
Figura 71. Diâmetro biacromial. 
 
34 Bi-iliocristal 
Definição: A distância linear entre os pontos mais laterais das cristas ilíacas. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição em pé relaxada, com os braços 
cruzados à frente do tronco. 
 
Método: O antropometrista posiciona-se em frente ao avaliado e as hastes do paquímetro são 
mantidas apontando para cima, num ângulo de cerca de 45º. Uma pressão firme é aplicada 
pelo antropometrista para reduzir o efeito do tecido subjacente. 
 
Figura 72. Diâmetro bi-iliocristal. 
 
35 Comprimento do pé 
Definição: A distância perpendicular entre o plano coronal do Pternione Akropodion. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição em pé relaxada, com os pés 
confortavelmente afastados e com o peso uniformemente distribuído entre eles. Os braços 
permanecem ao longo do corpo. 
 
Método: Para facilitar a precisão da medida, a escala do antropômetro deve estar alinhada 
paralelamente ao eixo longitudinal do pé (o eixo longo do pé corre através do segundo 
dedo). Uma pressão mínima é aplicada no paquímetro grande. É mais conveniente para o 
antropometrista se o avaliado estiver em pé numa caixa antropométrica durante a medida. 
 
Figura 73. Comprimento do pé. 
 
 
36 Tórax transverso 
Definição: O diâmetro do tórax perpendicularmente ao seu eixo longo quando a escala do 
paquímetro está posicionada no nível do Mesosternale e as hastes apontando para baixo num 
ângulo de 30º partindo da horizontal. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé ou sentado, com os 
ombros abduzidos o suficiente para permitir que as hastes do paquímetro sejam posicionadas 
nas bordas laterais das costelas. 
 
Método: A inclinação do antropômetro para baixo evita o deslizamento do paquímetro entre 
as costelas. O antropometrista posiciona-se em frente ao avaliado. Deve-se tomar cuidado 
para evitar a inclusão dos músculos peitoral maior e grande dorsal. Uma pressão leve é 
exercida para comprimir os tecidos moles, porém não o suficiente para comprimir as costelas. 
A medida é realizada ao final de uma expiração normal. 
 
Figura 74. Diâmetro de tórax transverso. 
 
 
37 Tórax ântero-posterior 
Definição: O diâmetro do tórax perpendicularmente ao seu eixo longitudinal na altura de 
Mesosternale. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição sentado com o tronco ereto e as mãos 
apoiadas sobre a coxa. 
 
Método: Segurar as pontas arredondadas dos braços do compasso entre os dedos polegar, 
indicador e médio de maneira que as pontas estejam sobre o sítio antropométrico exercendo 
leve pressão. O antropometrista posiciona o compasso sobre o ombro direito do avaliado que 
é instruído a respirar normalmente. O braço posterior do compasso deve estar posicionado no 
processo espinhoso da vértebra no nível horizontal do mesosternale. A medida é realizada ao 
final de uma expiração normal. 
 
Figura 75. Diâmetro ântero-posterior do tórax. 
 
 
38 Úmero biepicondiliano® 
Definição: A distância linear entre a face mais lateral do epicôndilo lateral do úmero e a mais 
medial do epicôndilo medial do úmero. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé ou sentado. O ombro e 
cotovelo direitos são flexionados a 90º. 
 
Método: Com o paquímetro pequeno manuseado corretamente, utilizar os dedos médios para 
apalpar os epicôndilos do úmero, começando proximal aos sítios. Os pontos ósseos 
primeiramente sentidos são os epicôndilos. Colocar as hastes do paquímetro nos epicôndilos 
e manter a pressão forte com os dedos indicadores até que a medida seja lida. Pelo fato do 
epicôndilo medial estar normalmente mais baixo que o epicôndilo lateral, a distância medida 
pode ser um pouco oblíqua. 
 
Figura 76. Diâmetro biepicondiliano do úmero®. 
 
 
39 Fêmur biepicondiliano® 
Definição: A distância linear entre a face mais lateral do epicôndilo lateral do fêmur e a 
medial do epicôndilo medial do fêmur. 
 
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada sentado com as mãos 
afastadas da região do joelho. O joelho direito é flexionado a 90º. 
 
Método: A distância é medida entre os epicôndilos lateral e medial do fêmur. Com o avaliado 
sentado e o paquímetro em posição, utilizar os dedos médios para apalpar os epicôndilos do 
fêmur começando proximal aos sítios. Os pontos ósseos primeiramente sentidos são os 
epicôndilos. Colocar as hastes do paquímetro nos epicôndilos e manter a pressão forte com 
os dedos indicadores até que a medida seja lida. 
 
Figura 77. Diâmetro biepicondiliano do fêmur®. 
 
 
8. Fornecedores de equipamentos 
 
8.1. Especificações para os equipamentos 
Equipamentos de antropometria podem ser comprados como um kit (i.e. com múltiplos itens) 
ou separadamente. No Programa de Certificação em Antropometria da ISAK existem 
diferentes equipamentos necessários para os Níveis 1 e 2-3: 
• Nível 1: estadiômetro de parede, balança de pesagem, trena, compasso de dobras 
cutâneas e paquímetro pequeno. 
• Níveis 2-3: os mesmos do Nível 1 mais paquímetro grande, segmômetro, compasso de 
pontas rombas ou braços curvos, antropômetro e caixa antropométrica. 
Alguns kits não possuem todos os itens necessários e, portanto, devem ser completados com 
itens avulsos. 
 
Uma seleção variada de equipamentos está disponível e, apesar de muitos serem excelentes, 
nem todas as peças têm características aceitáveis. Existem três principais marcas de 
equipamentos que têm excelente qualidade e têm sido internacionalmente utilizadas por 
muitos anos: 
• Rosscraft, Canadá; 
• Siber-Hegner GPM, Suíça; 
• Holtain Ltd., País de Gales. 
Estes e outros equipamentos serão citados nas páginas seguintes. 
 
 
8.2. Kits Antropométricos 
• Kits Rosscraft 
Centurion Kit: 1 paquímetro grande Campbell 20 (54 cm) com hastes AP, 1 paquímetro 
pequeno Campbell 10 (18 cm), 1 segmômetro, 1 plano de broca com trena de 110 cm, 2 
compassos de dobras cutâneas Slim Guide, 2 trenas antropométricas de aço adaptadas com 
uma faixa e uma fenda indicadoras do zero, 1 sistema O-Scale, 1 Anthropometry Illustrated 
(um CD com sistema de aprendizado digital interativo). Os equipamentos vêm em uma mala 
(cordura) de 70 x 35 x 10 cm, pesando 3,5 kg. Este Kit constitui um kit completo para as 
medidas dos Níveis 1 e 2-3, com exceção da balança de pesagem. 
 
Tom Kit: 1 paquímetro pequeno Tommy 2 (15 cm), 1 compasso de dobras cutâneas Slim 
Guide, 1 trena de aço, 1 sistema O-Scale, 1 Anthropometry Illustrated (um CD com sistema 
de aprendizado digital interativo) em uma mala (cordura) de 1 kg. Este Kit é apropriado para 
o Nível 1 quando os equipamentos de balança de pesagem e estatura estiverem disponíveis. 
 
• Siber-Hegner GPM Kit 
O kit contém um antropômetro de quatro segmentos (2,0 m) com hastes retas e curvas, 
todos armazenados em uma bolsa de lona. Base para estadiômetro, paquímetro pequeno, 
trena e compasso de dobras cutâneas são itens separados. Estes itens mais uma balança de 
pesagem e um estadiômetro são necessários para o Nível 23. 
 
• Harpenden Kit 
O Harpenden Survey Set inclui uma mala, antropômetro com hastes retas e curvas, 2 trenas 
de 1 m e compasso de dobras cutâneas. Um paquímetro pequeno, estadiômetro, balança 
para pesagem e um compasso de dobras cutâneas Holtain são adicionais, sendo estes, mais 
uma trena, suficientes para o Nível 1. Para o Nível 23, todos os itens são necessários. 
 
 
8.3. Detalhamento dos contatos 
British Indicators 
Victoria Road, Burgess Hill 
West Sussex, RH15 9LB Grã Bretanha 
Fone +44 (0) 1444 235621 
Fax +44 (0) 1444 246985 
Compasso de dobras cutâneas Harpenden e molas de reposição. 
 
Creative Health Products 
5148 Sadle Ridge Road, Plymouth 
MI 48170 EUA 
Fone (734) 996-5900; 1-800-742-4478 
Fax (734) 996-4650 
Email sales@chponline.com 
Compassos de dobras cutâneas Harpenden e Slim Guide, trenas, balanças, outros itens. 
 
Holtain Ltd., Crosswell, Crymmiych 
Dyfed, SA41 3UF Wales Grã Bretanha 
 
3 N.T. também suficiente para o nível 3. 
Fone +44 (0) 1239 891656 
Fax +44 (0) 1239 891453 
www.anthropometer.com 
Harpenden Survey Set, antropômetro Harpenden, compasso de dobras cutâneas Holtain 
Tanner/Whitehouse, paquímetro pequeno, estadiômetros, outros itens. 
 
Mentone Educational Centre 
24 Woorayl Street, Carnegie Victoria 2163 Austrália 
Fone +61 3 9553 3234 
Fax +61 3 9553 4562 
Email sales@mentone-educational.com.au, accounts@mentone-educational.au, 
info@mentone-educational.au, www.mentone-educational.com.auCompasso e molas para compasso de dobras cutâneas Harpenden. 
 
QuickMedical 
8300 Railroad Ave SE 
Snoqualomie WA 98065 EUA 
Fone (425) 831-5963; ligação grátis: 1-888-345-4858 
http://measurementconcepts.com 
Uma grande variedade de estadiômetros, quadros de medição infantil e tabelas de curvas de 
crescimento. 
 
Rosscraft Innovations Inc. 
14732 16-A Avenue, Surrey BC, V4A 5M7 Canadá 
Fone (604) 537-5049 
Fax (604) 538-3362 
rosscraft@shaw.ca 
www.tep2000.com 
 
Para vendas e serviços Rosscraft, contate: 
Batchelors Datamedia Ltd., 9279 Shaughnessy Street, Vancouver 
BC V6P 6R4, Canadá 
Fone (604) 324-9400 
Fax (604) 324 4998 
Email rosscraft@datamedia.ca 
www.datamedia.ca 
 
Para vendas e serviços Rosscraft na América do Sul (países do Mercosul) 
Rosscraft SRL 
Francisco Holway, MSc., Argentina 
Email francisholway@ciudad.com.ar 
www.rosscraftsrl.com/software.htm 
 
Centurion Kit, Tom Kit, compasso de dobras cutâneas Harpenden, compasso de dobras 
cutâneas Slim Guide, paquímetro pequeno Tommy 2, paquímetros grandes e pequenos, 
trenas, balanças, segmômetros, software, outros itens. 
 
 
Seritex, Inc. 
One Madison Street, East Rutherford NJ 07073 EUA 
Fone (973) 472-4200 
Fax (973) 472-0222 
www.seritex.com 
Antropômetro GPM, base para estadiômetro, paquímetro pequeno, compasso de pontas 
rombas ou braços curvos, trena. 
Equipamentos Harpenden e Holtain, incluindo antropômetro, estadiômetro, paquímetro 
pequeno, compasso de dobras cutâneas Tanner/Whitehouse, outros itens. 
 
Attn.: Ursula Schmidli, Product Manager Anthropology 
DKSH Schweiz Ltd., Wiesenstrasse 8, 8034, CH-8034, Zurich Suiça 
Fone +41-44 286 73 51 
Fax +41-44-386 77 51 
Ursula.schmidli@dksh.com 
www.siberhegner.com 
Equipamentos GPM 
 
Ron Walker 
23 Constellation Crescent, Bridgeman Downs, Brisbane Qld 4035 Austrália 
Fone +61 7 3353 0319 
Email rewalker@skinfold.com.au 
Calibração e reparo de compassos de dobras cutâneas novos e usados. 
 
 
8.4. Fontes recomendadas 
A lista a seguir contém as fontes recomendadas para os equipamentos. A escolha dependerá 
de fatores como custo, acessibilidade de aquisição via postal e se os itens serão adquiridos 
avulsos ou em kit e quais equipamentos estão disponíveis. 
 
Estadiômetros 
• Rosscraft; QuickMedical; Holtain; Seritex. 
 
Balanças 
• Rosscraft; Creative Health Products; fornecedor local. 
 
Trenas antropométricas 
• A trena de metal Lufkin (W606PM) ou a adaptada por Rosscraft são as preferidas. 
• A trena de fibra de vidro pode ser substituída, especialmente para a utilização em 
laboratório. 
• Rosscraft; Creative Health Products. 
 
Compassos de dobras cutâneas 
• O compasso Harpenden tem sido utilizado como o instrumento de critério da ISAK. 
Este pode ser interpolado com a precisão próxima de 0,1 mm. Holtain; Seritex; Mentone. 
• Como alternativa, o compasso Slim Guide pode ser utilizado. Ele é altamente confiável, 
tem a mesma pressão de garras que o Harpenden e produz leituras quase que idênticas 
(Anderson e Ross, 1986; Hewitt et al., 2002; Schmidt e Carter, 1990). British Indicators Ltd.; 
Rosscraft; Creative Health Products. 
 
Paquímetros pequenos 
• Paquímetro pequeno Rosscraft Campbell 10 (18 cm) ou paquímetro pequeno Tommy 2 
(15 cm). 
• O paquímetro pequeno Holtain-Harpenden é fácil de utilizar, mas a escala de medida 
pode ser menos confiável que o compasso Mitutoyo adaptado, especialmente se as hastes 
ficarem frouxas: Holtain; Seritex. 
• O compasso Siber-Hegner é mais incômodo para segurar durante a realização de 
diâmetros relativamente pequenos, como os diâmetros biepicondilianos e carece da resolução 
necessária para estas medidas ósseas: Seritex; Siber-Hegner. 
 
Antropômetros 
• Dois antropômetros, Holtain e GPM, têm quatro partes que devem ser montadas para 
medir até 2 m. 
• Holtain; Seritex; Siber-Hegner. 
 
Segmômetros 
• Disponíveis somente com a Rosscraft ou fabricado localmente com design próprio. 
 
Paquímetros grandes 
• Paquímetro grande Campbell 20 (54 cm): Rosscraft. 
• O segmento superior do antropômetro Siber-Hegner GPM com hastes retas: Seritex; 
Siber-Hegner. 
• O segmento superior do antropômetro Harpenden com hastes retas: Holtain; Seritex. 
 
Compassos de pontas rombas ou braços curvos 
• Paquímetro grande Campbell 20 (54 cm) com hastes em forma de L para a medida A-P 
do tórax e outras medidas profundas: Rosscraft. 
• Segmento superior do antropômetro Siber-Hegner GPM com braços curvos; ou 
compasso GPM de pontas rombas ou braços curvos separado, 0-60 cm, n. 108: Seritex; 
Siber-Hegner. 
• O segmento superior do antropômetro Harpenden com braços curvos: Holtain; Seritex. 
 
Caixas antropométricas 
• Elaboradas localmente com o seu próprio design. 
 
 
9. Referências 
Anderson, N.R., & Ross, W.D. (1986). Reliability and objectivity in skinfold caliper and 
ultrasound measurements of skin and adipose tissue thickness at six sites. In T. Reilly, J. 
Watkins, & J. Borms (Eds.), Kinanthropometry III (pp. 15-20). Champaign, IL: Human 
Kinetics. 
 
Carlyon, R., Bryant, R., Gore, C., & Walker, R. (1998). Apparatus for precision calibration of 
skinfold calipers. American Journal of Human Biology, 10, 689-697. 
 
Carlyon, R.G., Gore, C.J., Woolford, S.M., & Bryant, R.W. (1996). Calibrating Harpenden 
skinfold calipers. In: K.I. Norton & T. Olds (Eds.). Anthropometrica (pp. 97-118). Sydney: 
University of New South Wales Press. 
 
Carr, R., Blade, L., Rempel, R., & Ross, W.D. (1993). Technical note: on the measurement of 
direct vs. projected anthropometric lengths. American Journal of Physical Anthropology, 90, 
515-517. 
 
Carter, J.E.L. (1980). The Heath-Carter somatotype method (3rd Ed.). San Diego: San Diego 
State University Press. 
 
Carter, J.E.L., & Heath, B. (1990). Somatotyping – development and applications. Cambridge: 
Cambridge University Press. 1 
 
Day, J.A.P. (1986). Bilateral symmetry and reliability of upper limb measurements. In J.A.P. 
Day (Ed.). Perspectives in kinanthropometry (pp. 257-261). Champaign, IL: Human Kinetics. 
 
Drinkwater, D.T., & Ross, W.D. (1980). The anthropometric fractionation of body mass. In G. 
Ostyn, G. Beunen, & J. Simons (Eds.). Kinanthropometry II (pp. 178-189). Baltimore: 
University Park Press. 
 
Durnin, J.V.G.A., & Womersley, J. (1974). Body fat assessed from total body density and its 
estimation from skinfold thickness: measurements on 481 men and women aged 16 to 72 
years. British Journal of Nutrition, 32, 77-97. 
 
Gore, C.J., Carlyon, R.G., Franks, S.W., & Woolford, S.M. (2000). Skinfold thickness varies 
directly with spring co-efficient and inversely with jaw pressure. Medicine and Science in 
Sports and Exercise, 32, 540-546. (Plus erratum. MSSE, 32:6, 2nd page Contents, June, 
2000). 
 
Gore, C.J., Woolford, S.M., & Carlyon, R.G. (1995). Calibrating skinfold calipers. Journal of 
Sports Sciences, 13(4), 355-360. 
 
Gwinup, G., Chelvam, R., & Steinberg, T. (1971). Thickness of subcutaneous fat and activity 
of underlying muscles. Annals of Internal Medicine, 74, 408-411. 
 
Heath, B.H., & Carter, J.E.L. (1967). A modified somatotype method. American Journal of 
Physical Anthropology, 27, 57-74. 
 
Hewitt, G.B., Withers, R.T., Brooks, A.G., Woods, G.F., & Day, L.A. (2002). Improved rig for 
dynamically calibrating skinfold calipers: Comparison between Harpenden and Slim Guide 
instruments. American Journal of Human Biology, 14(6), 721-727. 
 
Jackson, A.S., Pollock, M.L., & Gettman, L.R. (1978). Intertester reliability of selected skinfold 
and circumference measurements and percent fat estimates. Research Quarterly, 49, 546-
551. 
 
Janssen, I., Heymsfield, S.B., Wang, Z., & Ross, R. (2000). Skeletal muscle mass and 
distribution in 468 men and women aged 18-88 yr. Journal of Applied Physiolology, 89, 81-
88. 
 
Jokl, E. (1976). Record physiology. In E. Jokl, & R.L. Anand (Eds.). Advances in exercise 
physiology. Medicine and Sport 9 (pp. 3-22).Basel: Karger. 
 
Kerr, D. (1992). An anthropometric method of fractionation of skin, adipose, bone, muscle 
and residual tissue masses in males and females aged 6 to 77 years. Unpublished Master’s 
thesis, Simon Fraser University, Burnaby, BC, Canada. 
 
Kramer, H.J., & Ulmer, H.V. (1981). Two second standardization of the Harpenden caliper. 
European Journal of Applied Physiology, 46, 103-104. 
 
Lee, R.C., Wang, Z., Heo, M., Ross, R., Janssen, I., & Heymsfield, S.B. (2000). Total body 
skeletal muscle mass: development and cross-validation of anthropometric prediction models. 
American Journal of Clinical Nutrition, 72, 796-803. 
 
Lohman, T.G., & Pollock, M.L. (1981). Which caliper? How much training? Journal of Physical 
Education and Recreation, 52, 27-29. 
 
Martin, A.D. (1991). Anthropometric assessment of bone mineral. In J. Himes (Ed.). 
Anthropometric assessment of nutritional status (pp. 185-196). New York: Wiley-Liss, Inc. 
 
Martin, A.D., Ross, W.D., Drinkwater, D.T., & Clarys, J.P. (1985). Prediction of body fat by 
skinfold caliper: assumptions and cadaver evidence. International Journal of Obesity, 9, 31-
39. 
 
Martin, A.D., Spenst, L.F., Drinkwater, D.T., & Clarys, J.P. (1990). Anthropometric estimation 
of muscle mass in man. Medicine and Science in Sports and Exercise, 22(5), 729-733. 
 
Martorell, R., Mendoza, F., Mueller, W.H., & Pawson, I.G. (1988). Which side to measure: 
right or left? In T.G. Lohman, A.F. Roche, & R. Martorell (Eds.). Anthropometric 
standardization reference manual (pp. 87-91). Champaign, IL: Human Kinetics. 134 
 
Montoye, H.J., Smith, E.L., Fardon, D.F., & Howley, E.T. (1980). Bone mineral in senior tennis 
players. Scandinavian Journal of Sports Science, 2, 26-32. 
 
Norton, K., Whittingham, N., Carter, L., Kerr, D., Gore, C. & Marfell-Jones, M. (1996). 
Measurement techniques in anthropometry. In K. Norton & T. Olds (Eds.). Anthropometrica 
(pp. 25-76). Sydney: University of New South Wales Press. Norton, K., Marfell-Jones, M., 
 
Whittingham, N., Kerr, D., Carter, L., Saddington, K., & Gore, C. (2000). Anthropometric 
assessment protocols. In C. Gore (Ed.). Physiological tests for elite athletes (pp. 66-85). 
Champaign, IL.: Human Kinetics. 
 
Parnell, R.W. (1958). Behaviour and physique. London: Edward Arnold. Reilly, T., Tyrrell, A., 
& Troup, T.D.G. (1984). Circadian variation in human stature. Chronobiol. Int., 1, 121-126. 
 
Ross, W.D., Carr, R.V. & Carter, J.E.L. (1999). Anthropometry illustrated (CD-ROM). Surrey, 
BC, Canada: Turnpike Electronic Publications, Inc. 
 
Ross, W.D., Carr, R.V., Carter, J.E.L. & Guelke, J. (2001). Anthropometry fundamentals (CD-
ROM). Surrey, BC, Canada: Turnpike Electronic Publications, Inc. 
 
Ross, W.D., & Marfell-Jones, M.J. (1982). Kinanthropometry. In J.D. MacDougall, H.A. 
Wenger, & H.J. Green (Eds.). Physiological testing of the elite athlete (1st ed.) Champaign, 
IL: Human Kinetics. 
 
Ross and Marfell-Jones (1991). Kinanthropometry. In J.D. MacDougall, H.A. Wenger, & H.J. 
Green (Eds.). Physiological testing of the high-performance athlete (2nd ed.), pp. 223-308). 
Champaign: IL: Human Kinetics. 
 
Ruiz, L., Colley, J.R.T., & Hamilton, P.J.S. (1971). Measurement of triceps skinfold thickness. 
An investigation of sources of variation. British Journal of Preventive and Social Medicine, 25, 
165-167. 
 
Schmidt, P.K., & Carter, J.E.L. (1990). Static and dynamic differences among five types of 
skinfold calipers. Human Biology, 62, 369-388. 
 
Sumner, E.E., & Whitacre, J. (1931). Some factors affecting accuracy in the collection of data 
on the growth of weight in school children. Journal of Nutrition, 4, 15-33. 
 
Wilby, J., Linge, K., Reilly, T., & Troup, J.D.G. (1985). Circadian variation in effects of circuit 
weight training. British Journal of Sports Medicine, 19, 236. 
 
Womersley, J., & Durnin, J.V.G.A. (1973). An experimental study on variability of 
measurements of skinfold thickness on young adults. Human Biology, 45, 281-292.

Mais conteúdos dessa disciplina