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ADENOIDECTOMIA E AMIGDALECTOMIA Camila Eduarda Da Silva Nora Barros Jessica Fernandes Luiz Sampaio Telles Kelly Cristina Kalainy 7PERIODO ENFERMAGEM 1 A adenoidectomia é um procedimento cirúrgico para remover as adenoides, que são glândulas localizadas na parte superior da garganta, atrás do nariz. Essas glândulas fazem parte do sistema imunológico e ajudam a capturar bactérias e vírus que entram pelo nariz. No entanto, quando ficam aumentadas ou infectadas com frequência, podem causar problemas respiratórios, infecções de ouvido, e dificuldades para dormir. 2 O que é a Adenoidectomia? Obstrução nasal, distúrbios do sono e efusões da orelha média com perda auditiva. O diagnóstico é reforçado pela nasofibrolaringoscopia flexível. 3 Manisfestaçaos clinicas indicações A cirurgia de adenoide é indicada quando a pessoa possui adenoides grandes ou hipertrofiadas causando obstrução nasal persistente, infecções no ouvido, nariz ou garganta recorrentes, como rinite, otite e sinusite, ou apneia do sono, por exemplo. Adenoidectomia Tradicional: Realizada sob anestesia geral, onde o cirurgião remove as adenoides usando uma cureta ou outros instrumentos cirúrgicos. A cirurgia é feita pela boca, não sendo necessários cortes externos. Adenoidectomia Endoscópica: Utiliza um endoscópio (um tubo fino com uma câmera na ponta) para visualizar as adenoides e remover com mais precisão. Também é feita sob anestesia geral. Adenoidectomia com Coblação: Usa energia de radiofrequência para remover o tecido adenoidal, minimizando sangramento e dor pós-operatória. 4 tipos Anormalidades Anatômicas: Crianças com certas anomalias anatômicas podem não ser bons candidatos para a cirurgia. Problemas de Coagulação: Pacientes com distúrbios de coagulação ou que estão em uso de medicamentos anticoagulantes podem ter risco aumentado de sangramento. Infecções Ativas: A presença de uma infecção ativa nas vias aéreas superiores pode adiar o procedimento até que a infecção seja resolvida. Doenças Sistêmicas Graves: Crianças ou adultos com doenças crônicas ou condições médicas graves podem ter risco aumentado com a anestesia geral e o procedimento cirúrgico. Recusa dos Pais: Em caso de crianças, a recusa dos pais ou responsáveis legais em consentir para a cirurgia é uma contraindicação prática. 5 Contraindicações HEMORRAGIA – Representa o maior desta cirurgia, podendo ocorrer até 10 dias após o ato cirúrgico, sendo mais frequente em menor volume e, mais raramente, em maior volume, podendo levar até a reintervenção cirúrgica sob anestesia geral e transfusão sanguínea. 6 Complicações O paciente deverá permanecer em repouso relativo nos primeiros dias, evitando tudo o que é quente, a fim de se evitar sangramentos. Assim, a alimentação deverá ser fria e pastosa nos primeiros dias. Pré-Operatório: Nos cuidados pré-operatórios são feitas as avaliações clínicas para garantir a segurança do procedimento. O paciente é orientado quanto ao jejum, medicamentos que devem ou não ser tomados e horário de chegada no hospital. Pós-operatório: Repouso no leito, falar pouco, cuspir ate que a saliva esteja clara. Depois que a saliva estiver clara deverá engolir mesmo que sinta dor. Ficar com a cabeça na horizontal ( deitado de lado). Alimentação: Somente líquidos, ao natural ou gelado (leite, chá, sorvete, caldos, sucos de frutas, etc.). Pode ocorrer dor moderada a acentuada, na região da garganta, atrás do nariz e ouvidos. Use os remédios conforme a sua receita. 7 Assistência e cuidados no PÓS e pré-operatório A amigdalectomia é um procedimento cirúrgico para remover as amígdalas, que são duas massas de tecido linfático localizadas na parte posterior da garganta. As amígdalas fazem parte do sistema imunológico e ajudam a combater infecções, mas podem precisar ser removidas se causarem problemas frequentes, como infecções recorrentes ou dificuldades respiratórias. 8 O que é amigdalectomia? É comum sentir dor de garganta, desconforto, dificuldade para engolir e talvez até sangramento leve nas primeiras horas após a amigdalectomia. 9 Manifestações clinicas indicações A retirada das amígdalas é recomendada em casos de infecções ou inflamações frequentes e graves, ou quando as amígdalas apresentam um crescimento anormal, causando problemas respiratórios, como apneia do sono. Amigdalectomia Tradicional: Realizada sob anestesia geral, onde o cirurgião remove as amígdalas usando instrumentos cirúrgicos convencionais, como bisturis ou tesouras. Esta é a técnica mais comum. Amigdalectomia a Laser: Usa um laser para remover as amígdalas, o que pode reduzir o sangramento e o tempo de recuperação. Amigdalectomia por Coblação: Usa energia de radiofrequência para remover o tecido amigdalino. Esta técnica pode causar menos dor pós-operatória e menos sangramento em comparação com métodos tradicionais. Amigdalectomia Intra-capsular: Remove a maior parte das amígdalas, mas deixa uma pequena camada de tecido amigdalino para proteger os músculos subjacentes da garganta. Isso pode resultar em menos dor pós-operatória e uma recuperação mais rápida. 10 tipos Anormalidades Anatômicas: Pacientes com anomalias anatômicas que podem aumentar os riscos cirúrgicos. Problemas de Coagulação: Pacientes com distúrbios de coagulação sanguínea ou que estão tomando anticoagulantes podem ter risco aumentado de sangramento durante e após a cirurgia. Infecções Ativas: A presença de uma infecção ativa nas vias aéreas superiores pode adiar a cirurgia até que a infecção seja tratada. Doenças Sistêmicas Graves: Pacientes com condições médicas crônicas ou graves podem ter um risco maior associado à anestesia geral e ao procedimento cirúrgico. Idade: Em pacientes muito jovens, a necessidade da cirurgia deve ser avaliada com muito cuidado, embora a amigdalectomia seja comum em crianças. E ambas as cirurgias podem ser feitas juntas. 11 Contraindicações Complicação mais frequente, e potencialmente perigosa, é a hemorragia pós-operatória. Pode ocorrer logo após a cirurgia (complicação precoce) mas acontece sobretudo entre o 7º a 12 º dias depois da cirurgia. No processo de cicatrização, pode haver exposição de algum vaso sanguíneo mais fragilizado, e este sangrar mais de uma semana após o procedimento cirúrgico. Esta complicação é relativamente rara (normalmente apenas 2-3%). Outra complicação que pode ocorrer é a disfagia (não conseguir alimentar-se pela boca). Geralmente, esta situação é passageira e raramente é total. 12 Complicações Pré-operatório: O pré-operatório da amigdalectomia envolve principalmente uma avaliação completa do estado geral de saúde do paciente, o que demanda a realização de exames e identificação de hábitos de vida com o levantamento do histórico médico do indivíduo. Pós-operatório: O pós-operatório de amigdalectomia é um período importante que requer cuidados especiais para garantir uma recuperação rápida e segura. Alimentação: É recomendado evitar alimentos duros, picantes e ácidos, pois podem causar irritação na garganta. É recomendado alimentos frios e líquidos, como sorvete, iogurte e suco de frutas, podem ajudar a aliviar a dor e a inflamação. Cuidados com a garganta: O profissional responsável pode prescrever medicamentos para aliviar a dor e reduzir a inflamação. Gargarejos com água morna e sal podem ajudar a manter a garganta limpa e reduzir o inchaço. Repouso: repouso ajuda a prevenir o sangramento excessivo, já que movimentos bruscos ou atividades físicas extenuantes podem aumentar a pressão arterial e a circulação sanguínea, podendo levar a sangramento excessivo e prejudicar a recuperação. Higiene bucal: Claramente, por ser o local do procedimento, é importante manter uma boa higiene bucal durante o período de recuperação. 13 Assistência e cuidados no PÓS e pré-operatório image1.jpeg image2.png image3.png image4.png