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Fisiopatologia dos principais agravos à saúde que determinam

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Fisiopatologia dos principais agravos à saúde que determinam necessidade de tratamento cirúrgico 
ENFERMEIRA: GABRIELLY ARARIPE 
APENDICITE 
O apêndice é uma pequena extensão do intestino grosso, que serve como um depósito para bactérias cuja função é auxiliar na digestão dos alimentos que ingerimos e que fazem o percurso do sistema digestivo, da boca até o ânus.
Quando o apêndice fica inflamado, ele pode causar dor abdominal severa, além de se encher de pus, em uma condição chamada de apendicite ou de apendicite aguda.
A doença, de forma geral, causa uma dor forte e aguda no lado direito do abdômen, geralmente na altura do umbigo.
APENDICITE 
APENDICITE
Quais as causas de apendicite ?
A apendicite possui causas diversas, sendo que a mais comum é a entrada de um pouco de bolo fecal, ou seja, de fezes, dentro do apêndice, causando a irritação e a inflamação do órgão.
Uma infecção gastrointestinal que faz com que uma bactéria invasora entre no apêndice também pode causar a apendicite.
APENDICITE 
APENDICITE AGUDA
A apendicite aguda é uma doença de início abrupto e evolução rápida. Se o diagnóstico demorar muito, o apêndice pode romper e contaminar toda a cavidade abdominal. Esse é um quadro grave e que pode levar à morte. 
SINAIS E SINTOMAS 
Febre;
Perda de apetite;
Náuseas e vômitos;
Apatia;
Calafrios;
Constipação;
Rigidez e inchaço abdominal.
DIAGNÓSTICO 
Exame físico 
Exame de sangue 
EAS
USG
TOMOGRAFIA 
TRATAMENTO
O tratamento da apendicite aguda é cirúrgico. A cirurgia é  realizada após a realização do diagnóstico pela história clínica e exame físico. Esse diagnóstico pode ser auxiliado por um exame de imagem como a tomografia ou a ultrassonografia, bem como por exames laboratoriais. 
Em média, a cirurgia demora em torno de 30 à 60 minutos, sob anestesia geral, e pode ser feita de duas formas:
Laparoscopia: A cirurgia é realizada através de três pequenos cortes, pelos quais é introduzida uma câmera e os instrumentos cirúrgicos. Esse método oferece ao paciente uma recuperação mais rápida, menos dor  e cicatriz com melhor aspecto estético. 
 
Tradicional: Um corte de cerca de cinco centímetros é feito no lado direito do abdômen. Nesse método a recuperação pós-operatória é mais lenta. Ocorre maior trauma tecidual, dor mais intensa e cicatriz com pior resultado estético.  Esse procedimento mais agressivo pode ser necessário nos casos de doença mais avançada. 
TRATAMENTO
Os procedimentos cirúrgicos para a retirada do apêndice devem ser feitos nas primeiras 24 a 48 horas após o início da doença. Dessa forma, é possível evitar complicações, como os abscessos ou a infecção generalizada do abdômen, situações que cursam com risco de vida.
A apendicite aguda se inicia com dor abdominal periumbilical  que se localiza no quadrante inferior direito do abdômen após algumas horas. Com o tempo essa dor se intensifica, o local fica muito sensível ao toque e pode aparecer febre e falta de apetite. 
Na presença desses sintomas o paciente deve entrar em contato imediatamente com o seu cirurgião ou procurar um serviço de atendimento de urgência.
COMPLICAÇÕES 
COMPLICAÇÕES
Se o apêndice tiver rompido antes da cirurgia, exigindo drenagem pós-operatória, é mais provável que haja complicações, que incluem peritonite localizada ou generalizada, íleo paralítico, obstrução intestinal e abcessos secundário na pelve, no fígado ou sob o diafragma.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
PRÉ-OPERATÓRIO: 
Tranquilize o paciente e diga que a cirurgia lhe aliviará a dor e não vai interferir na função GI;
Explicar suscintamente sobre a cirurgia e responda todas as suas perguntas;
Explique sobre a infusão de antibióticos e líquidos IV;
Pode ser necessário introduzir uma sonda nasogástrica;
Informe sobre o tipo de anestesia;
Acordará com o curativo sobre a incisão cirúrgica, e possivelmente, drenos na incisão.
Enquanto espera cirurgia coloca o cliente na posição de fowler para atenuar a dor.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
PÓS-OPERATÓRIO: 
Monitore os SSVV nas 06 primeiras horas;
Anote a ingesta e perda durante 02 dias após cirurgia;
Ausculte o abdome;
Examine regularmente o curativo;
Em casos de dreno no abdome verifique e anote o volume e suas características;
Estimule a deambulação dentro das 12 horas após cirurgia.
Avalie cuidadosamente o cliente para detectar sinais de peritonite;
Avise o médico em de febre persistente, drenagem excessiva na ferida, hipotensão, taquicardia e entre outros sinais
HISTERECTOMIA
HISTERECTOMIA
A histerectomia é, normalmente, indicada para mulheres com problemas graves na região pélvica, como o câncer de colo do útero em estágio avançado e o câncer nos ovários, infecções, miomas, hemorragias, endometriose grave ou prolapso uterino. O procedimento é realizado quando outros tratamentos clínicos não foram bem-sucedidos e consiste na retirada do útero, das trompas e ovários, dependendo dos órgãos afetados e do tipo de histerectomia escolhida. A recuperação acontece em torno de três a oito semanas, de acordo com a cirurgia realizada.
INDICAÇÕES 
Tumores benignos ou malignos .
Hemorragias.
Endometriose.
Ruptura ou perfuração do útero. 
Infecções pélvicas. 
TIPOS DE HISTERECTOMIA
Histerectomia total: retirada do útero e do colo do útero;
Histerectomia subtotal: retira o corpo do útero, mas mantém o colo do órgão;
Histerectomia radical: retirada do útero, do colo, da região superior da vagina e de parte dos tecidos ao redor desses órgãos. É utilizada em casos de câncer em estágio avançado.
Além disso, a histerectomia pode ser feita por meio de quatro procedimentos cirúrgicos:
Histerectomia abdominal total: há corte no abdômen, semelhante ao da cesariana, com tempo de internação de quatro dias e de recuperação de aproximadamente seis semanas;
Histerectomia vaginal: há corte na vagina, com tempo de internação de um a dois dias e de recuperação de duas a três semanas;
Histerectomia laparoscópica: são feitos pequenos cortes no umbigo ou na vagina, com tempo de internação de um a dois dias e de recuperação de duas a três semanas.
Histerectomia robótica: realizada da mesma forma que a laparoscópica, mas com máquinas realizando o procedimento, com tempo de internação de um a dois dias e de recuperação de duas a três semanas.
CUIDADOS PRÉ- OPERATÓRIOS 
O profissional de enfermagem deve preparar o paciente para realizações de exames físicos e laboratoriais .
Ficar atento aos sinais vitais. 
Dar apoio psicológico 
Verificar roupa cirúrgica 
Antissepsia da pele, tricotomia, jejum e preparo intestinal . 
CUIDADOS PÓS OPERATÓRIO 
Depois do procedimento, é normal sentir cólicas abdominais, ter dificuldades em urinar e um pouco de sangramento pela vagina, que dura alguns dias, além de constipação intestinal. O seu médico poderá prescrever medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos para aliviar a dor e evitar infecções. Você também pode ajudar a combater o problema incluindo na dieta alimentos ricos em fibra e bebendo muita água. Além disso, há cuidados importantes a serem tomados, como:
Repousar, evitando pegar peso, fazer atividades físicas ou movimentos muito bruscos, por, pelo menos, três meses;
Evitar relações sexuais, observando a orientação médica quanto ao período;
Fazer pequenas caminhadas em casa ao longo do dia, evitando ficar o tempo todo deitada, para melhorar a circulação e evitar trombose.
CUIDADO NO PÓS OPERATÓRIO 
Transportar o paciente e mantê-lo em decúbito dorsal. 
Verificar SSVV 2/2 hrs.
Observação constante 
Atenção para hemorragias. 
Observar o nível de consciência . 
Aquecer o paciente de acordo com as suas necessidades. 
PÓS OPERATÓRIO TARDIO 
Controlar e anotar parâmetros vitais de acordo com evolução clinica do paciente. 
Controlar hidratação venosa. 
Mudança de decúbito 2 / 2 horas. 
Realizar troca de curativo 12/12 horas.
Realizar anotações e evoluções de enfermagem .
ATENÇÃO 
DOR 
ALTERAÇÃO DA TEMPERATURA.
SEDE 
NÁUSEAS E VÔMITOS 
ALTERAÇÕESURINÁRIAS 
FEBRE PERSISTENTE 
VÔMITOS INCESSANTES 
DOR FORTE NO ABDMOME
SECREÇÃO FÉTIDA 
HEMORRAGIAS 
COMO FICA O SEXO DEPOIS DA HISTERECTOMIA?
Lubrificantes: existem muitos no mercado. Teste alguns e descubra qual te deixa mais confortável.
Pompoarismo: os exercícios da ginástica íntima aumentam o fluxo sanguíneo do canal vaginal, o que auxilia na melhora da lubrificação natural.
E quanto à libido? Se a histerectomia feita retirou somente o útero, não há tanta alteração hormonal, portanto, a libido se mantém. Porém, se há retirada dos ovários, naturalmente há uma queda da libido, por causa do desnível hormonal. Para isso, é necessário acompanhamento médico para que a reposição hormonal seja feita de forma adequada ao seu corpo.
Doença aterosclerótica coronariana
ATEROSCLEROSE
É uma doença crônica na qual ocorre a formação de placas de ateromas dentro dos vasos sanguíneos. 
ATEROSCLEROSE
A aterosclerose é uma doença crônica caracterizada por um grande processo inflamatório que acontece devido à acumulação de placas de gordura no interior dos vasos ao longo dos anos, o que acaba por resultar no bloqueio do fluxo sanguíneo e favorecer a ocorrência de complicações, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
As placas de gordura podem ser acumuladas em artérias que irrigam os rins e outros órgãos vitais, podendo prejudicar o funcionamento desses órgãos. Essas placas são formadas principalmente pelo colesterol mau, o LDL.
SINAIS E SINTOMAS
Dor e/ ou sensação de pressão no peito;
Dificuldade para respirar;
Confusão mental;
Tonturas;
Fraqueza nos braço ou perna;
Perda temporária da visão de um dos olhos;
Aumento da pressão arterial;
Cansaço excessivo;
Sinais e sintomas de falência renal, como urina com cheiro forte e espumosa, tremores e cãibras, por exemplo;
Dor de cabeça intensa.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
Avaliar e aliviar as dores do paciente .
Promover um ambiente calma e tranquilo .
Atenção para os sinais vitais . 
Atenção no nível de consciência e saturação .
Monitorização do débito cardíaco. 
Pós operatório 
Controlar e anotar parâmetros vitais de acordo com evolução clinica do paciente. 
Verificar SSVV 2/2 hrs.
Observação constante.
Realizar anotações e evoluções de enfermagem .

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