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TRADICIONAL MAPA MENTAL COMPLETO Cirurgia pediátrica Cirurgia pediátrica - Sumário Enterocolite necrotizante 3 Estenose hipertrófica de piloro 4 Atresia do esôfago 5 Obstrução intestinal 6 Doença de Hirschsprung 8 Gastrosquise x onfalocele 9 Divertículo de Meckel 10 Hérnia umbilical11 Urologia12 Cisto do ducto tireoglosso 14 C iru rg ia p ed iá tr ic a Enterocolite necrotizante Fatores de risco Prematuridade e asfixia perinatal Cardiopatia congênita Quadro clínico Tríade: distensão abdominal + dificuldade de progressão da dieta + presença de resíduo gástrico Pode apresentar diarreia e enterorragia Radiografia de abdome com pneumatose intestinal (setas inferiores) e ar no sistema venoso porto (setas superiores) Diagnóstico Tratamento Dieta zero + sonda nasogástrica aberta + nutrição parenteral + antibioticoterapia com a associação de ampicilina, gentamicina e metronidazol Cirurgia Se houver pneumoperitôneo ou sinais de perfuração de alça C iru rg ia p ed iá tr ic a Vômitos não biliares pós-prandiais em jato entre a 2.ª e a 6.ª semanas de vida Hipocalemia e alcalose metabólica hipoclorêmica Sinal da oliva Massa palpável no quadrante superior direito ou no epigástrio Dispensa o exame complementar (se a história for típica) Principal exame complementar: USG de abdome Espessamento do piloro Tratamento Estabilização inicial Correção de distúrbios Cirurgia Pilorotomia Estenose hipertrófica de piloro C iru rg ia p ed iá tr ic a Suspeita na USG de 3.º trimestre (polidrâmnio e redução/não visualização do estômago) Atresia do esôfago Raio-x contrastado de pescoço, tórax e abdome Quadro clínico Polidrâmnio, sialorreia, engasgos, crises de cianose e sibilos Na sala de parto, pode-se suspeitar caso se tente realizar aspiração gástrica com resistência de passagem da sonda Pesquisar outras malformações VECTERL Vertebrais Anorretal Cardíacas Traqueal (fístula traqueoesofágica) Esofágica (atresia) Renais Limbs (de membros) Comumente relacionado a fístulas traqueoesofágicas, principalmente as do tipo C (distal), mais comuns Tipos de fístula traqueoesofágica Tratamento cirúrgico Correção precoce C iru rg ia p ed iá tr ic a Obstrução intestinal Hérnia inguinal Mais comum em prematuros, meninos e crianças com aumento de pressão intra-abdominal Mais comum no lado direito Persistência do conduto peritônio-vaginal Hérnia inguinal indiretaLateral aos vasos epigástricos inferiores Massa dolorosa, globosa e lisa, que aumenta de volume diante de esforço Se a massa for firme, com dor local e irritabilidade Encarceramento Redução manual Redutível: cirurgia em 24 a 48 horas Irredutível: cirurgia de urgência Se houver edema, hiperemia, dor abdominal e toxemia Estrangulamento (isquemia de alças) Cirurgia de urgência Casos sem encarceramento e/ou estrangulamento Encaminhamento ao cirurgião pediátrico para cirurgia eletiva assim que possível Intussuscepção intestinal Há relação com a vacinação para rotavírus Tríade clássica Dor abdominal aguda Massa abdominal palpável Sinal clínico Sinal de Dance Massa palpável em quadrante superior direito com fossa ilíaca direita vazia Contraindicação à vacina se houver invaginação intestinal prévia, enterocolite grave ou malformações do trato gastrointestinal USG de abdome Redução por enema baritado ou de ar Sem sucesso = cirurgia Sinal do alvo ou pseudorrim Fezes em geleia de framboesa C iru rg ia p ed iá tr ic a Obstrução intestinal Atresia intestinal Anomalia congênita mais comum do intestino delgado Pode ter associação com má rotação intestinal, pâncreas anular, síndrome de Down, cardiopatia congênita, atresia de esôfago, ânus imperfurado e divertículo de Meckel Polidrâmnio na gestação Vômitos com secreção gástrica e biliosa Pode apresentar atraso na eliminação de mecônio Raio-x de abdome em pé e deitado Sinal da dupla bolha Tratamento cirúrgico C iru rg ia p ed iá tr ic a Doença de Hirschsprung Defeito na inervação entérica distal Ausência de células ganglionares nos plexos de Meissner e Auerbach Sinais e sintomas Atraso na eliminação de mecônio, distensão abdominal e vômitos biliosos Toque retal com saída explosiva de gases e fezes Obstrução intestinal distal Exames complementares Raio-x simples de abdome Cone de transição: separação do segmento dilatado proximal (intestino normal) do segmento estreitado (agangliônico, doente) mais distal Enema baritado Distensão de alças com ausência de ar nos segmentos distais Diagnóstico definitivo Biópsia retal Tratamento Cirúrgico C iru rg ia p ed iá tr ic a Gastrosquise x onfalocele Gastrosquise Evisceração na linha paramediana, não havendo cobertura de membrana ou pele sobre o local Não costuma estar associada a doenças genéticas Onfalocele Alta correlação com doenças genéticas e outras malformações congênitas Herniação de conteúdo abdominal pela base do cordão umbilical com uma cobertura, mas sem pele C iru rg ia p ed iá tr ic a Divertículo de Meckel Anomalia congênita mais comum do trato gastrointestinal Cintilografia com 99m-Tc-pertecnetato Divertículo verdadeiro Localizado na borda antimesentérica do íleo, de 60 a 100 cm da válvula íleo-cecal Mucosa gástrica ectópica no interior Quadro clínico Assintomático, na maioria das vezes Hemorragia digestiva baixa Principal causa em crianças Obstrução intestinal Em adultos Diagnóstico A cintilografia negativa não exclui o diagnóstico Se a suspeita for alta, pode-se indicar uma laparotomia Tratamento Em casos sintomáticos Cirurgia C iru rg ia p ed iá tr ic a Hérnia umbilical Tende a fechar em 80% dos casos até os 4 a 6 anos Abordagem cirúrgica Grandes defeitos (> 2 cm) Derivação ventrículo-peritonial Encarceramento e/ou estrangulamento Não fechamento com 4 a 6 anos Concomitância com hérnia inguinal Ascite volumosa C iru rg ia p ed iá tr ic a Urologia Fimose Graduada conforme o nível de exposição da glande Fimose fisiológica Maioria dos meninos ao nascimento Aderência entre mucosa do prepúcio e a glande Pele do prepúcio sem alterações Conduta conservadora, na maioria dos casos Fimose patológica Pele do prepúcio com estenose, cicatriz, fibrose e placas esbranquiçadas Causada por traumatismo local, balanopostites ou balanite xerótica obliterante Cirurgia (postectomia) Parafimose – o prepúcio forma um anel restritivo sobre a glande Emergência Redução manual ou cirúrgica Cirurgia Fimose patológica Meninos maiores com fimose fisiológica em que não houve resolução com corticosteroides tópicos Balanopostite de repetição Infecções do trato urinário de repetição História de parafimose Crianças com sinais de retenção do fluxo urinário Crianças maiores, como adolescentes, com dor ou dificuldade na ereção ou ao retrair C iru rg ia p ed iá tr ic a Urologia Ausência de um ou dois testículos na bolsa escrotal A descida testicular ocorre em até um ano, na maioria dos casos Tratamento cirúrgico Orquidopexia Entre 6 meses e 1 ano de idade Se o testículo for retrátil Fazer acompanhamento clínico Criptorquidia C iru rg ia p ed iá tr ic a Cisto do ducto tireoglosso Anomalia cervical congênita mais comum da linha média Cisto na linha média do pescoço (junto ao osso hioide) Move-se à deglutição ou protrusão da língua É importante diferenciá-lo de tecido tireoidiano Ultrassonografia Tratamento: cirúrgico Potencial de malignização ou infecções Contexto histórico