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Prévia do material em texto

COLORIMETRIA E 
TEXTURIZAÇÃO 
CAPILAR
Aline Andressa Matiello 
Conceito e princípios 
da colorimetria capilar
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Descrever os princípios da colorimetria capilar.
 � Distinguir os tipos de cabelo.
 � Explicar quais são os possíveis danos e os cuidados com a haste capilar.
Introdução
Tem sido muito grande a procura por tratamentos na área da estética. Os 
clientes buscam técnicas e tratamentos para mudar a cor dos cabelos, 
melhorando contraste, reflexos e tons de acordo com as características 
pessoais e a moda. Muitos profissionais apostam no uso da colorimetria 
para garantir tratamentos mais eficazes. Trata-se de uma ciência que 
estuda as cores e suas combinações; entretanto, para que possa ser 
empregada corretamente, precisa levar em consideração os diferentes 
tipos de cabelo e os danos que podem ocorrer na haste capilar.
O futuro profissional da área de estética aplicada à área capilar terá, 
neste capítulo, uma introdução aos princípios da ciência da colorimetria, 
entenderá sua aplicação, conhecerá os diferentes tipos de cabelo e verá 
também os principais agentes lesivos da haste capilar, podendo orientar 
e prevenir danos através de alguns cuidados diários.
Colorimetria capilar
Origem da cor do cabelo
A coloração natural do cabelo se deve a particularidades nos pigmentos que 
se encontram dentro da fibra capilar, que ao absorverem raios luminosos, 
são responsáveis pelas variações de cores dos cabelos. Esses pigmentos são 
derivados de uma substância chamada melanina. São produzidos por células 
chamadas de melanócitos, que se encontram dentro do bulbo do cabelo e que 
através de processos químicos naturais desencadeiam a formação de dois 
tipos distintos de melanina: a eumelanina e a feomelanina. Os pigmentos 
de melanina encontram-se em formato de grânulos e em diferentes concen-
trações, de acordo com a cor do cabelo. A presença de maior quantidade 
de eumelanina gera a formação de cabelos nas cores marrom para preto e 
a maior quantidade de feomelanina gera a formação de cabelos nas cores 
amarelo a avermelhado. 
Além do tipo de pigmento encontrado, a cor do cabelo será definida por 
outras variáveis, como: espessura, quantidade de pigmento e a razão entre a 
quantidade de feomelanina e eumelanina. Sobre a quantidade de grânulos, 
cabelos mais escuros possuem um maior número de grânulos de melanina, 
enquanto que cabelos claros contêm poucos grânulos de melanina. 
A cor do cabelo ainda é influenciada por fatores genéticos e fisiológicos, 
que determinarão que tipo de melanina será mais encontrada, variando tam-
bém com a idade, uma vez que à medida que envelhecemos, a concentração 
de pigmentos se reduz de modo a causar a despigmentação dos cabelos e os 
surgimento de cabelos brancos. Algumas disfunções capilares podem gerar 
também o aparecimento precoce dos cabelos brancos. 
Inúmeras pessoas buscam tratamentos artificiais para corrigir os cabelos 
brancos ou até mesmo mudar a cor natural, de acordo com tendências esté-
ticas e com as preferências pessoais, uma vez que a coloração dos cabelos 
desempenha um papel importante na autoestima. Diante disso, a colorimetria 
é uma ciência que trata especificamente desses tratamentos, que envolvem 
basicamente a coloração artificial dos fios e que busca garantir a qualidade, 
satisfação e segurança (COLORDESIGN, c2002; TERRIBILE, 2013).
Conceito e princípios da colorimetria capilar2
Leitores do material impresso, para visualizar as figuras 
deste capítulo em cores, acessem o link ou o código 
QR a seguir.
https://goo.gl/Uhe9c1
Definição e conceitos em colorimetria capilar
A colorimetria é a ciência que estuda as características da cor da haste capilar 
aplicadas na área da estética. É conhecida desde a antiguidade, quando as 
primeiras colorações foram utilizadas pelos egípcios, que foram os precursores 
dessa ciência. O primeiro corante sintético utilizado para colorir os cabelos foi 
utilizado em 1883, a partir daí houve um intenso desenvolvimento da ciência, 
o que possibilitou a criação de colorações cada vez mais efetivas e seguras 
(HALAL, 2011).
Sabe-se que o termo cor trata de uma definição subjetiva, uma vez que a 
cor é uma informação visual e depende da presença de luz, que resulta num 
estímulo físico percebido pelos olhos e interpretado pelo cérebro. Inicialmente, 
nossos olhos recebem uma energia em forma de onda eletromagnética de 
diferentes comprimentos, capazes de excitar o sistema visual e neurológico. 
Para tanto, o olho humano capta apenas parte dos feixes de ondas eletromag-
néticas, chamada de faixa visível, através de células especializadas chamadas 
de bastonetes e cones, que após serem captadas pelo olho humano, enviam o 
sinal ao cérebro onde ocorre o processamento da formação da cor. Conside-
rando que o olho capta apenas as cores da faixa visível, a imensa variedade 
de cores que vemos é resultante da interpretação que nosso cérebro produz 
após o recebimento de combinações de diferentes comprimentos de onda de 
três cores primárias, a partir dessas três cores, formam-se cores secundárias, 
terciárias e inúmeras combinações.
As cores e a relação entre elas constituem a base de estudo da colorimetria 
capilar. Através de suas leis, surge em uma variedade ilimitada de novas cores. 
Nesse sentido, as colorações químicas alteram a estrutura do cabelo de forma 
que ele absorva algumas ondas e reflita outras, assim, a cor do cabelo após 
3Conceito e princípios da colorimetria capilar
a coloração é exatamente a cor do comprimento de onda de luz disponível e 
da luz que é absorvida por ele. Qualquer mudança realizada a fim de alterar 
a luz disponível, alterará a cor que vemos no cabelo.
Baseando-se nesse entendimento, as cores podem ser classificadas em 
primárias, secundárias, terciárias e complementares. As cores primárias são 
cores puras e não podem ser produzidas por qualquer mistura. São a origem 
de todas as colorações, dos tons mais claros aos mais escuros, sendo sempre 
produzidas a partir das cores primárias: azul, vermelho e amarelo em diferentes 
concentrações. Recebem esta denominação porque ao se misturar cada uma 
delas entre si, criam-se cores e ao dilui-las obtêm-se as mesmas cores iniciais. 
A partir da mistura de duas cores primarias se originam cores secundárias.
As cores secundárias são resultado da mistura de duas cores primárias 
em quantidades iguais. As cores secundárias são: magenta, amarelo e ciano 
— também chamadas de roxo, laranja e verde (Figura 1). As cores terciárias 
são as demais cores produzidas que não se encaixam em primárias ou secun-
dárias. Sua origem se dá pela mistura de uma cor secundária e uma primária, 
em proporções iguais, formando as cores: vermelho-violeta, violeta-azul, 
verde-azulado, verde-amarelado, laranja-amarelado, e laranja-avermelhado. 
Além disso, pode-se criar uma cor terciária misturando-se duas primárias em 
proporções diferentes ou misturando as três primárias de modo a criar a cor 
marrom, por exemplo (Figura 2).
Além da definição de cores primárias, secundárias e terciárias, existe 
a definição de cores complementares, que se referem à interação e combi-
nação dessas cores e pode ser representada por uma imagem, chamada de 
círculo cromático ou estrela de Oswald, que serve basicamente como um 
gráfico para auxiliar o profissional da colorimetria (Figura 3). As cores 
complementares referem-se às cores primárias e secundárias que se en-
contram dispostas opostamente no círculo cromático, formando um par. 
Os pares de cores complementares são formados por uma cor primária e 
uma cor secundaria. Por exemplo: os pares complementares são o verde 
e o vermelho, o laranja e o azul, e amarelo e violeta. Possuem relevância 
na colorimetria, pois quando misturadas neutralizam uma à outra, o azul, 
por exemplo, é utilizado para neutralizar a cor laranja ou podem também 
potencializar uma cor desejada. 
Conceito e princípios da colorimetriacapilar4
Figura 1. Cores secundárias.
Fonte: Halal (2011).
Figura 2. Cores terciárias.
Fonte: Halal (2011).
5Conceito e princípios da colorimetria capilar
Figura 3. Cores complementares.
Fonte: Halal (2011).
É desse raciocínio das cores complementares que se busca um equilíbrio nos 
tratamentos de coloração, através da neutralização de uma cor indesejada, ou 
seja, a busca por equilibrar e uniformizar a cor por meio das cores primárias. 
Além disso, os pigmentos utilizados nas colorações podem ser classificados 
em acromáticos ou cromáticos. Os acromáticos, que não possuem cor, referem-
-se à mistura do preto e do branco em diferentes concentrações, que resulta 
nos pigmentos preto, branco e cinza. Enquanto que os pigmentos cromáticos 
podem ser de cores primárias, secundárias ou terciárias. 
A cor ou pigmento ainda possui dois componentes importantes na área 
da colorimetria, e referem-se ao nível ou saturação e à tonalidade ou nuance. 
O nível, ou saturação, também é chamado de altura de tom e a tonalidade ou 
nuance também é chamada de reflexos da cor. O nível/saturação ou altura de 
tom é a concentração de cor, informando a intensidade e quantidade de cor 
existente. Esses termos indicam o quanto uma cor é clara ou escura. Nesse 
aspecto, quando o uso de proporções iguais e puras de cores primárias tem 
como resultado tons de cinza, preto ou branco, o branco é a ausência de cor e 
preto e cinza se diferenciam pela concentração de pigmento. 
Conceito e princípios da colorimetria capilar6
Enquanto a cor tiver partes iguais de pigmentos puros das três cores primárias (vermelho, 
amarelo e azul), o resultado será preto ou cinza (dependendo da concentração).
Entretanto, esse sistema não é tão simples, uma vez que em alguns dos 
métodos de coloração utilizados na área capilar, mesmo dentro as leis de 
colorimetria, a formação da cor não ocorre apenas pela mistura de pigmentos, 
mas também por um processo químico chamado de oxidação. Dessa maneira, 
misturar cores é muito mais simples do que controlar reações químicas de 
oxidação, que se darão pela mistura de pigmentos e agentes intermediários. 
Na prática clínica da colorimetria capilar, a cor marrom representa a cor 
de equilíbrio das colorações, por isso, os tons de marrom são chamados de 
fundamentais ou cores bases e se formam a partir da mistura das três cores 
primárias em diferentes concentrações e determinando os vários tons exis-
tentes, chamados de altura de tom. 
Para graduar a altura de tom, é utilizado um esquema numérico de 1 a 10, 
sendo que o preto refere-se a maior concentração de pigmento, recebendo o 
número 1 e o branco refere-se ao número 10, que é a cor sem pigmento, a mais 
clara de todas, enquanto que do 2 ao 9 tem-se as mais variadas graduações 
de cinza (Figura 4). 
Figura 4. Altura de tons.
Fonte: Borges (2014).
Além disso, a altura de tom traz uma outra definição importante para a 
prática clínica da colorimetria, que é o fundo de clareamento. Foi visto que a 
cor do cabelo é formada, naturalmente, pela combinação dos tipos de melanina. 
7Conceito e princípios da colorimetria capilar
Quando o cabelo é exposto a um processo de descoloração, com finalidade 
de clareá-lo, as concentrações de melanina são reduzidas, o que resulta na 
alteração da cor dos cabelos, obtendo-se uma coloração mais fraca que a 
natural. À medida que o cabelo é descolorido, outras cores vão surgindo, o 
que é chamado de fundo de clareamento. Para compreender melhor, observe 
o Quadro 1 e compare com a Figura 5.
Fonte: Adaptado de Ribeiro (2014, p. 2).
Altura do tom Fundo de clareamento
1 Preto Azul
2 Castanho-escuríssimo Vermelho muito escuro
3 Castanho-escuro Vermelho-acaju
4 Castanho-médio Vermelho-magenta
5 Castanho-claro Vermelho-alaranjado
6 Louro-escuro Alaranjado
7 Louro-médio Amarelo-alaranjado
8 Louro-claro Amarelo
9 Louro-claríssimo Amarelo-claro
10 Louro-ultraclaro Amarelo muito claro
Quadro 1. Fundo de clareamento
Conceito e princípios da colorimetria capilar8
Figura 5. Fundo de clareamento.
Fonte: Adaptada de Ribeiro (2014, p. 2).
A variação do fundo de clareamento será sempre de tonalidades verme-
lhas, no caso de alturas de tons baixas, ou seja, mais escuras, enquanto que 
as alturas de tons de louros terão como fundo de clareamento cores na altura 
de amarelo. Por exemplo, em um cabelo preto com altura de tom número 1, 
à medida em que vai sendo clareado surge o vermelho, podendo apresentar 
várias tonalidades durante o processo. O amarelo aparece e também apresenta 
algumas tonalidades no processo de clareamento dos fios louros. São justa-
mente essas cores “de fundo”, que o cabelo apresenta, que são chamadas de 
fundo de clareamento. 
A tonalidade, também chamada de nuance ou reflexo da cor, refere-se a 
um pequeno desequilíbro nas cores, e recebe a denominação de reflexos pri-
mários, secundários, podendo ser suaves, intensos ou profundos. Nesse caso, 
estes termos informam a quantidade de cores existentes na haste capilar. Por 
exemplo: o cabelo de cor castanho ou louro pode ser formado por variações 
do amarelo, vermelho e azul, conforme o objetivo desejado. Todas as cores 
naturais se formam do balanço de cores, variando apenas o nível de cor. 
9Conceito e princípios da colorimetria capilar
Vale lembrar que esses reflexos não modificam a cor do cabelo, mas 
sim a altura de tom do mesmo. Por ser uma matriz muito fraca, ela não 
chega a ter profundidade na cor. São utilizadas com intuito de causar mais 
brilho, intensidade e ser um diferencial das alturas de tons. Como visto 
anteriormente, a altura de tom de um cabelo é definida por numerações. Os 
reflexos podem ainda ter predominância de cores, nesse caso a predomi-
nância quente inclui a formação de reflexos nas cores amarelo, laranja ou 
vermelho, e a predominância fria, inclui reflexos nas cores: azul, verde ou 
roxo (COLORDESIGN, c2002).
Mudar a coloração do cabelo não é apenas misturar cores e aplicar na haste capilar, 
exige conhecimento prévio das leis da colorimetria.
Sistema internacional de nomenclatura de colorações
Existe um sistema internacional através de números com o objetivo principal 
de universalizar a leitura das colorações. Um exemplo de código de cor é 
mostrado na imagem a seguir (Figura 6). Nesse sistema, a partir da leitura 
do número você define a altura de tom e o reflexo primário e secundário. 
O primeiro número antes da vírgula, refere-se à altura de tom. O primeiro 
número após a vírgula, refere-se ao reflexo primário. O segundo número após 
a vírgula representa o reflexo secundário. 
Nesse caso o 4 representa a altura de tom que é o castanho-médio, o nú-
mero 6 representa o reflexo primário que é o vermelho e o número 5 representa 
o reflexo secundário que é o mogno. Para tanto, a leitura dessa numeração é 
feita da seguinte forma: castanho-médio, vermelho-mogno. Vale lembrar que 
se pode ter apenas um reflexo, nesse caso terá apenas o número antecedendo 
a vírgula e, após, um número que representará o reflexo principal. 
Conceito e princípios da colorimetria capilar10
Figura 6. Sistema internacional de numeração.
Fonte: Adaptada de Terribile (2013, p. 185).
4 .6 5
4 6 5
Castanho-
-médio
Vermelho Mogno
Ação dos pigmentos na haste capilar
Quanto às ações dos pigmentos na haste capilar, elas irão agir inicialmente 
na cutícula e algumas atuarão na camada intermediária da haste capilar cha-
mada de córtex. Algumas moléculas de pigmentos existentes nos colorantes 
conseguem atravessar a cutícula do cabelo e difundir-se através do córtex, 
gerando efeitos de coloração mais duradouros, enquanto outras permanecem 
na camada mais externa das cutículas, tendo efeitos a curto prazo. A imagem 
a seguir (Figura 7) mostra a cutícula, que é a camada mais externa da haste 
capilar, seguida pelo córtex e medula. 
11Conceito e princípios da colorimetria capilar
Figura 7. Camadas da haste capilar.
Fonte: Camadas da haste capilar (2018).
As colorações existentes são classificadas conforme o objetivode tra-
tamento e o tempo de duração na haste capilar, podendo ser permanentes, 
semipermanentes ou de tom sobre tom. As colorações de tom sobre tom apenas 
acentuam os reflexos naturais, sem alterar a cor do cabelo (GOMES, 2018).
Diante dessas informações, é essencial que o profissional da área capilar 
entenda os princípios de colorimetria antes da realização de qualquer trata-
mento, uma vez que envolve uma série de conhecimentos prévios. 
Conceito e princípios da colorimetria capilar12
Tipos de cabelo 
Assim como é importante conhecer os princípios da colorimetria, faz-se 
necessário conhecer os mais diferentes tipos de cabelo, uma vez que cada 
um responde aos tratamentos de colorimetria de maneiras distintas. Existem 
várias classificações acerca dos tipos de cabelo e elas envolvem diferentes 
características, como formato, porosidade, diâmetro, elasticidade, grau de 
oleosidade e hidratação, dentre outras. 
Quanto ao formato 
O formato é uma característica natural dos fios e se refere às diferentes elipti-
cidades do fio. A diferença dos fios se dá pelos formatos dos bulbos capilares 
e pelas inclinações destes na superfície cutânea, características que sofrem 
influências étnicas. Quanto à forma, o cabelo pode ser: liso, encaracolado, 
ondulado ou em espiral. 
O cabelo liso é também chamado de mongol ou oriental. Possui forma 
reta, nenhuma onda é evidenciada na haste capilar. O modo como o folículo 
está implantado faz com que o cabelo cresça reto e perpendicular ao coro 
cabeludo. Possui uma taxa de crescimento média de 1,3 cm/mês. Representado 
na Figura 8 pelo número 1. 
O cabelo ondulado é também chamado de caucasiano. Há sempre a formação 
de “S” quando está curto e uma série de ondas quando é de comprimento longo. 
Seu crescimento se dá num ângulo oblíquo ao couro cabeludo e é levemente 
curvado e com uma taxa de crescimento de 1,2 cm/mês. Conforme a Figura 
8, o cabelo 2a é um cabelo ondulado que não tem muito volume, a raiz é 
mais oleosa, porém o comprimento possui uma oleosidade adequada. O fio 
é fino e possui um formato de “S”, mas bem alongado. Por já possuir uma 
ondulação natural, é mais fácil de modelar. No cabelo 2b é mais evidente a 
tendência a ter frizz e a modelagem fica um pouco mais comprometida, pois 
o “S” já é mais definido, assim o cabelo tem basicamente uma “memória” da 
sua curvatura original. No 2c a forma de “S” “começa a apresentar alguns 
cachos espaçados ao longo do cabelo. A formação dos cachos faz com que 
os fios já não fiquem mais tão grudados na cabeça, resultando em um cabelo 
com mais volume e movimento.
No cabelo encaracolado há presença de ondas e assume um formato seme-
lhante a um “C” quando o comprimento é curto e um formato semelhante a 
“S” quando possui comprimento mais longo. Representado na Figura 8 pelo 
número 3. Esse tipo de cabelo ainda apresenta uma subdivisão, de 3a, 3b e 
13Conceito e princípios da colorimetria capilar
3c. O primeiro deles, o 3a, possui raiz mais lisa, porém, logo na sequência, os 
cachos já começam a aparecer. Normalmente, são bem grandes e largos. O tipo 
3b possui cachos desde a raiz, com textura áspera, não tão sedosa quanto os 
fios 3a. O fio é mais encorpado e forma cachos mais fechados, alguns formam 
até “molinhas”. E o tipo 3b apresenta cachos muito fechados desde a raiz. Por 
estar se aproximando do cabelo espiral, já possui um nível de ressecamento 
maior do que as subcategorias anteriores, principalmente nas pontas.
No cabelo espiral, também chamado de crespo, afro-americano ou étnico, 
a haste capilar se apresenta como uma onda contínua que, tal como o nome, 
assume uma forma em espiral desde o momento de saída da haste do couro 
cabeludo. Pode ocorrer a formação de ondas da largura de um anel. Como o 
cabelo cresce quase paralelo ao coro cabeludo, ele cresce enrolado nele mesmo 
e tem uma taxa de crescimento média de 0,9 cm/mês. São representados na 
Figura 8 pelo número 4. O tipo 4a se caracteriza por possuir cachos bem es-
truturados, independente se estão molhados ou secos. O tipo 4b possui muito 
volume e é conhecido como cabelo black power, são mais frágeis e merecem 
muitos cuidados. Já o cabelo 4c, caracteriza-se por alternar entre mechas que 
seguem o padrão zigue-zague e fios que não possuem nenhuma definição. 
Pela curvatura estar ainda mais junta, os cabelos 4c sofrem com o fator en-
colhimento e ressecamento, e por sua estrutura, podem ser muito difíceis de 
cuidar (BIOQUÍMICA da beleza, 2005; FERREIRA, 2018; TERRIBILE, 2013).
Figura 8. Tipos de cabelo de acordo com o formato da haste capilar.
Fonte: Adaptada de cuppuccino/Shutterstock.com.
1 2a 2b 2c 3a 3b 3c 4a 4b 4c
Conceito e princípios da colorimetria capilar14
As diferenças nos formatos dos cabelos afetam diretamente as caracte-
rísticas dos fios como a resistência, oleosidade, fragilidade, influenciando 
também na reatividade a agentes químicos. As colorações, alisamentos e outros 
procedimentos químicos, devem ser indicados considerando a forma, uma vez 
que alguns cabelos apresentarão maior fragilidade quando comparados a outros. 
Quanto à porosidade
A porosidade é a capacidade da haste capilar de absorver água. Essa caracterís-
tica da haste capilar é determinada pelas condições da cutícula do cabelo, que 
é a parte mais externa da haste capilar. Nos cabelos com porosidade normal, 
a cutícula é compacta e impede de maneira semipermeável a penetração de 
umidade dentro do cabelo, seja para entrar no cabelo ou para sair. Nos cabelos 
com porosidade baixa, a cutícula é muito compacta e impede esta penetração. 
Nesse caso, a haste capilar é de difícil tratamento com coloração, uma vez 
que dificulta a penetração. Esse tipo de cabelo pouco poroso necessita de 
tratamentos prévios à coloração para melhorar sua porosidade, assim como 
os cabelos com alta porosidade, pois são cabelos com a cutícula muito aberta 
e, portanto, absorvem e perdem muita umidade, tornando-se facilmente de-
sidratados e frágeis. 
Quanto ao diâmetro 
Essa classificação define os cabelos em grossos, médios ou finos, de acordo com 
a circunferência da haste capilar. Cabelos grossos possuem maior circunferên-
cia, sendo mais fortes. Na colorimetria, é este tipo de cabelo que resiste mais 
às colorações quando comparado aos demais. Cabelos médios possuem uma 
circunferência média em diâmetro e normalmente não apresentam problemas 
nos tratamentos capilares. Enquanto que os cabelos finos são os que possuem 
menor circunferência. Tem como característica a maior possibilidade de dano 
por tratamentos químicos, pois perdem densidade muito fácil. Nas colorações, 
são os que respondem mais rapidamente aos tratamentos, uma vez que são 
mais finos e mais fáceis de modelar. 
Quanto à elasticidade 
A elasticidade é a capacidade que a haste capilar possui de ser distendida e 
voltar ao seu comprimento normal sem lesões em sua estrutura. Nas con-
dições normais de um cabelo saudável, ele é elástico. Os cabelos de baixa 
15Conceito e princípios da colorimetria capilar
elasticidade, ao serem distendidos, quebram facilmente e é difícil realizar 
tratamentos químicos. O cabelo de alta elasticidade apresenta um efeito 
chamado chicletes, pois ao distender o fio ele retorna muito facilmente, o que 
é um sinal de alerta, pois pode estar relacionado ao excesso de porosidade 
do fio. A elasticidade em excesso pode ocorrer após alguns tratamentos 
químicos de descoloração. 
Quanto ao grau de oleosidade e hidratação 
O grau de oleosidade e hidratação do cabelo é decorrente da atividade das 
glândulas sebáceas e sudoríparas da pele do couro cabeludo. De acordo com 
a função desempenhada pelas glândulas, o cabelo pode ser classificado em: 
normal, seco, oleoso ou misto. Os cabelos normais possuem um equilíbrio 
na quantidade de substâncias produzidas, enquanto que os cabelos oleosos 
se caracterizam por uma hiperfunção dessas glândulas e cabelos secos 
por uma redução na função. Os cabelos mistos associam caraterísticas de 
cabelos oleosos na raiz e secosnas pontas (FERREIRA, 2018; O ASPECTO 
dos cabelos, 2018).
Para aprofundar seus conhecimentos, no link ou 
código a seguir você confere um vídeo sobre os 
tipos de cabelo.
https://goo.gl/1DPnp7
Percebe-se que a haste capilar se apresenta com diferentes classificações e 
características, sendo que alguns tipos de cabelo são mais sensíveis enquanto 
outros são mais resistentes aos tratamentos de coloração. Conhecer os tipos 
de cabelo antes da realização de tratamentos de colorimetria, é essencial para 
realizar um tratamento individualizado e que atenda às reais necessidades do 
cliente, respeitando as características naturais do mesmo. 
Conceito e princípios da colorimetria capilar16
Danos da colorimetria e cuidados 
A haste capilar é formada por três camadas distintas, com funções especificas. 
A camada mais externa é chamada de cutícula e é formada por células sobrepos-
tas, dando a aparência de escamas à haste capilar. Possui como função regular 
a entrada e saída de água da haste, de modo a manter um equilíbrio hídrico. A 
camada intermediária é o córtex, que possui como função primordial abrigar 
os grânulos de melanina que são responsáveis pela coloração dos fios, assim 
como é responsável pelas funções mecânicas de cada fio de cabelo, como a 
elasticidade, permeabilidade, resistência e também fotoproteção. A camada 
mais interna, chamada de medula, possui alto teor de lipídios e há relatos de 
que as células dessa camada podem sofrer desidratação e seus espaços serem 
preenchidos por ar, de modo que afete o brilho e a cor do cabelo. Em uma haste 
capilar saudável, o córtex é inatingível, pois está totalmente isolado do meio 
externo pelas camadas de células da cutícula. São essas camadas, formadas 
por células especializadas, que garantem ao cabelo condições favoráveis ao 
desempenho de suas funções (SANTOS, 2017). 
Inicialmente, os agentes lesivos, que podem ser químicos, físicos ou tér-
micos, causam agressões na camada externa da haste capilar, danificando a 
cutícula, alterando a efetividade das mesmas na função de proteção, tornando 
assim as camadas mais internas (córtex e medula) mais facilmente expostas 
aos danos. Os danos na cutícula geram como consequência o aumento da 
fragilidade capilar.
 Basicamente, tratamentos de origem química, mesmo que bem indicados e 
realizados com segurança, geram alterações na estrutura da haste capilar, em 
suas características, e predispondo ao aparecimento de danos e disfunções. A 
aplicação de produtos químicos nos cabelos pode ser realizada com o objetivo 
de colorir os cabelos, mas para gerar os efeitos esperados os agentes químicos 
precisam chegar ao córtex e gerar reações químicas, para tanto fazem a abertura 
das cutículas e expõem córtex e medula. A abertura das cutículas gera maior 
fragilidade local, tornando a haste ainda mais suscetível a agentes externos, 
como umidade, poluição, calor etc. Essa exposição tende a tornar o cabelo 
cada vez mais poroso e frágil. 
Além dos tratamentos químicos de coloração, os cabelos estão expostos 
a agentes químicos diariamente, através do uso de cosméticos capilares, que 
quando não bem indicados, podem tornar-se vilões para os cabelos. A escolha 
e uso correto dos produtos cosméticos capilares tendem a reduzir danos e 
também prevenir os mesmos. A escolha de produtos específicos para trata-
mentos capilares é o primeiro passo, uma vez que as características do couro 
17Conceito e princípios da colorimetria capilar
cabeludo e da haste capilar se diferenciam de outras regiões do corpo humano, 
principalmente referente ao pH. Portanto, é importante selecionar produtos 
cosméticos capilares com pH neutro, pois produtos muito ácidos contraem e 
endurecem o cabelo, enquanto produtos alcalinos dilatam e amaciam. Dessa 
maneira, os produtos escolhidos devem considerar o pH natural do cabelo, 
em torno de 5, para evitar muitos danos (LOPES et al., 2018).
Na escolha de xampus, que por possuem função tensoativa acabam cau-
sando ressecamento dos fios por alterarem as cutículas, é necessário escolher 
os que tenham um pH indicado para o cabelo, principalmente para cabelos 
coloridos, a fim de evitar a descoloração precoce. Xampus que possuem 
silicone em sua formulação podem amenizar os efeitos de ressecamento. 
Além disso, o ideal é utilizar cosméticos condicionadores após a aplicação 
do xampu, pois estes amenizam os danos, uma vez que são formulados à 
base de gorduras e de um detergente diferente dos usados nos xampus. Os 
condicionadores fecham as cutículas, aumentando a capacidade dos fios de 
refletirem a luz e, consequentemente, ficarem mais brilhantes. Além disso, o 
condicionador altera as propriedades mecânicas do cabelo, deixando os fios 
mais homogêneos em sua capacidade de resistir ao estiramento, tornando 
assim o cabelo menos frágil. 
Além dos danos químicos, cabelos quimicamente tratados com coloração 
estão predispostos a agentes lesivos, uma vez que estão mais fragilizados. 
Dentre os agentes físicos causadores de danos, estão hábitos diários como 
lavar os cabelos, secar com a toalha, pentear, passar as mãos, exposição à 
água do mar ou água tratada, vento, poluição provocam um desgaste que 
vai se tornando perceptível à medida em que os fios crescem. Esse desgaste 
físico causa um levantamento das cutículas e aumenta a porosidade dos fios, 
tornando-os mais suscetíveis à desidratação e ao ressecamento, surgindo sinais 
como frizz e aparência nitidamente danificada do fio. O fato de friccionar os 
fios do cabelo exageradamente durante a lavagem ou na secagem com uso de 
toalhas é prejudicial, pois a fricção causa aproximadamente 90% das lesões 
nas cutículas (SANTOS, 2017). 
O uso de cabelos presos por longos períodos de tempo também causa 
danos na haste capilar, uma vez que a predispõem a quebras e podem levar 
à queda de cabelo quando a tração é exagerada. Cabelos tratados com colo-
ração apresentam como resultado uma redução na elasticidade e hidratação, 
fazendo com que a tração quebre mais facilmente os fios. Os traumas físicos 
citados anteriormente, inicialmente alteram a camada de proteção, mas a longo 
prazo levam à ruptura e ao desprendimento dessa camada da haste, causando 
disfunções capilares comuns como, por exemplo, as pontas duplas. 
Conceito e princípios da colorimetria capilar18
Além disso, os cabelos tratados quimicamente com coloração devem 
evitar danos adicionais de origem térmica, como a exposição ao calor do 
secador, chapinha e radiação solar. O calor excessivo em contato com a 
cutícula rompe imediatamente a camada de proteção, reduzindo a hidratação 
do cabelo, deixando mais facilmente exposto o córtex e as camadas mais 
internas dos fios.
Cuidados com a haste capilar pós-coloração
Diante dos possíveis danos encontrados na haste capilar após tratamentos 
químicos com a coloração, alguns cuidados podem amenizar ou retardar 
o aparecimento de sinais de lesões, incluindo cuidados para evitar danos 
adicionais, como térmicos e físicos. A seguir são descritos alguns cuidados. 
Lembre-se que cabelos tratados com coloração possuem uma fragilidade au-
mentada e estão mais expostos a outros agentes lesivos, portanto é importante 
considerar os cuidados para garantir uma coloração mais efetiva, duradoura 
e saudável ao cabelo.
Quanto ao uso de produtos químicos para coloração, é importante que o 
cliente busque profissionais capacitados e que se faça utilização de produtos 
adequados e seguros, visando fornecer ao cliente tratamentos de qualidade e 
segurança, que possam causar o mínimo de danos à haste capilar.
Na lavagem dos cabelos, dê preferência à água morna, nem fria, nem quente, 
pois previne lesões no couro cabeludo e também na haste capilar. Indica-se 
o uso de água com temperatura um pouco menor que 25°C e mantendo o 
chuveiro a uma distância adequada do couro cabeludo, pois a própria pressão 
da água pode causar danos. A água muito quente, além desses danos, causa 
descoloração precoce nos fios submetidos à coloração.
Utilize para ahigiene dos fios xampus que possuam indicações específicas 
para o cabelo colorido, aplicando na raiz do cabelo com movimentos de mas-
sagem. Após o uso, utilize produtos cosméticos que amenizam os efeitos do 
xampu sobre os cabelos, como o uso de desembaraçante, hidratante e redutor 
de volume, assim como cremes capilares sem enxágue, pois ajudam a proteger 
os fios. Além de proteger os cabelos das agressões externas, preservam as 
cutículas íntegras e formam um filme protetor que simula as cutículas perdidas 
durante o tratamento de coloração. 
Como os cabelos coloridos possuem uma tendência à desidratação, há de 
se enfatizar o uso de hidratantes capilares, que aumentam o poder de retenção 
de água, evitando o ressecamento. Para tanto, ele deve ser aplicado sobre os 
cabelos limpos e levemente umedecidos, enfatizando a aplicação nas pontas, 
19Conceito e princípios da colorimetria capilar
uma vez que esta região da haste é a que mais possui lesões nas cutículas. 
Além do xampu, condicionadores, cremes, existe no mercado uma variedade 
de produtos para proteger e tratar os fios, como leave in, mousses, máscaras, 
destinados a cabelos pós-coloração e que devem ser utilizados seguindo a 
orientação do profissional da área capilar.
No processo de secagem dos cabelos, é importante evitar friccionar os fios. 
A secagem deve ser feita com toalha macia, mas sem exageros de fricção, 
apenas retirar o excesso de água com a toalha e após utilizar-se do secador. 
Sobre o uso do secador, recomenda-se manter a distância mínima de 30 cen-
tímetros da raiz dos cabelos, sempre em movimento e em temperatura morna 
e a chapinha a cerca de um centímetro e meio do couro cabeludo. Sobre o uso 
de modeladores e alisadores, é necessário fazer uso moderado dessas técnicas. 
Para amenizar os efeitos do aquecimento provocados por secadores, chapinhas 
e modeladores, deve-se fazer uso de cosméticos com proteção térmica prévia 
à aplicação dessas técnicas. 
Não exagere no número de vezes em que realiza a escovação capilar e dê 
preferência ao uso de pentes e escovas de dentes largos. Quando necessário 
o uso de penteados presos, evite excesso de tração e também a permanência 
do penteado por períodos longos. 
É importante evitar a exposição exagerada ao sol, devido aos efeitos nocivos 
para a haste capilar. Na necessidade de expor-se ao sol, é necessário o uso de 
chapéus, bonés e produtos cosméticos protetores da haste capilar. 
Um último cuidado a ser citado na redução de danos à haste capilar, são os 
cuidados referentes à alimentação, que quando balanceada, rica em vitaminas, 
nutrientes e proteínas, é fundamental para garantir a integridade da fibra 
capilar, principalmente em cabelos tratados quimicamente e que estão mais 
predispostos à perda de substâncias. A ingestão adequada de aminoácidos e 
proteínas, como carnes, ovos e leite, estimulam o crescimento e o fortaleci-
mento dos fios, enquanto a ingestão de zinco, através das nozes, frutos do 
mar, gérmen de trigo e levedo de cerveja, estimula o crescimento e reduz a 
oleosidade. A ingestão de óleos funcionais, como o ômega-3 e o ômega-6, 
ajudam na hidratação dos fios.
Adotar uma rotina diária de cuidados com o cabelo, que inclui uso de 
cosméticos adequados a cabelos tratados com coloração, cuidados com 
lavagem, secagem e escovação, assim como evitar a exposição solar e 
alimentar-se adequadamente, são ações essenciais para amenizar os danos à 
haste capilar e garantir cabelos coloridos artificialmente saudáveis e bonitos 
(CALEFFI; HELDMANN; MOSER, 2009; HALAL, 2011; PAGAN, 2016; 
PAULA, 2001).
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Conceito e princípios da colorimetria capilar22
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