Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

SEGUNDA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
JULIANA BARBOSA PEDROSO
RESUMO
Este artigo tem como enfoque estudar sobre a inclusão de crianças especiais no sistema regular destacando a importância dos professores como mediadores neste processo. Apesar de a inclusão ter respaldo na lei e ser obrigatoriedade a falta de conhecimento e preparo dos profissionais da educação faz com que a inclusão não aconteça da maneira adequada. Educar para sociedade inclusiva implica compreender toda a complexa realidade do que acontece nos espaços educacionais. Para o desenvolvimento deste trabalho utilizou-se da pesquisa bibliográfica da Declaração de Salamanca, Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e outros renomados autores sobre o tema crianças com necessidades educacionais especiais e seu ingresso no ensino educacional. Diante deste argumento, o objetivo geral deste trabalho é destacar á necessariedade da construção de um sistema educacional inclusivo e democrático, com a efetivação de parcerias com organizações de apoio as crianças com deficiência bem como com as Instituições Escolares, família e a comunidade em geral. Oferecendo formação continuada aos professores e toda a equipe educacional, estrutura física e recursos de matérias adaptado a necessidade do aluno.
Palavras-chave: Inclusão. Necessidades educacionais. Crianças especiais.
1 INTRODUÇÃO
Atualmente tem- se percebido grande preocupação no campo educacional quanto à inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais no ensino regular.
Apesar do Ministério da Educação dar o direto de acessibilidade ainda sé possível ver dificuldades para estas crianças ingressarem nas instituições de ensino. Há muitas causas, mas as queixas que mais se ouve são a falta de preparação dos profissionais e as estruturas físicas inadequadas.
É relevante dizer que as politicas de inclusão são um processo que precisa ser pensada diariamente e que não consiste apenas em fundamentos legais ou filosóficos, mas em conceitos específicos e mudança de atitudes que priorizam a criança com deficiência em suas características e dificuldades, logo a construção de diferentes conhecimentos faz-se necessário para atender a essa realidade.
A proposta de inclusão pressupõe que o desenvolvimento da criança deverá ser diferente, refletindo sobre a valorização do potencial e habilidades das pessoas com necessidades educacionais especiais. Necessitando assim, de ações eficazes que garantam os desenvolvimentos: intelectual, social, afetivo e profissional do público o qual se destina.
O que pode ser confirmado pelo artigo 205 da Constituição Federal de (BRASIL, 1988) que declara:
a educação é direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação ao trabalho. (BRASIL, 1988).
A escola torna-se o espaço necessário para que a criança possa se desenvolver cognitivamente dentro das suas limitações garantindo seus diretos. A educação acontece em um primeiro momento, na classe comum, onde o sistema de ensino deve matricular todos os alunos, cabendo às escolas, organizar-se para o atendimento aos alunos com necessidades especiais.
Sendo assim este trabalho trará uma reflexão dentro das perspectivas de inserção de crianças com necessidades físicas dentro do âmbito educacional e as dificuldades encontradas pelos mesmo quanto sua participação física quanto o preparo das escolas para recebê-los. Buscando conscientizar os órgãos envolvidos, garantir a todos a igualdade de condições no que diz respeito ao atendimento educacional e profissional, oportunizando o acesso e permanência dos alunos com necessidades educacionais especiais no sistema de ensino brasileiro.
No primeiro capitulo será abordado um breve histórico do que é a deficiência física em todos os seus aspectos, características e causas. Em um segundo tópico levantará a questão da inclusão e suas implicações com os professores. Seguidamente, uma referencia da importância da família no desenvolvimento afetivo da criança e no processo da inclusão educacional. E por ultimo no capitulo quatro se enunciará os aspectos educacionais para a pratica pedagógica.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Segundo ARAÚJO (1995),
inclui-se no grupo de deficientes físicos os portadores de todos os tipos de deficiências físicas e de problemas orgânicos ou de saúde, decorrentes de causas congênitas ou adquiridas (ARAÚJO; LORENZINI, 1995, p.63).
FACION (2002),
A inclusão é um ato democrático, de cidadania porque atinge a todos e mais, deflagra uma urgência na modificação de nós mesmos para a aceitação da pessoa com necessidades educacionais especiais não como ser limitado, mas produtivo (...), admitindo sua capacidade intelectual e incitando-nos a trazê-lo ao convívio social (FACION, 2002p. 22-23).
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Tipos, características e causas.
De acordo com o tipo de deficiências físicas por lesões elas se classificam em lesão cerebral que podem causar paralisia cerebral ou hemiplegias, lesão medular e esclerose múltipla podendo evoluir para patologias degenerativas do sistema nervoso central. Assim também sequelas por queimaduras, doenças osteomusculares e outras podem também causar algum tipo de deficiência.
As causas podem ser variadas e alguma mais especifica são estão:
A Paralisia cerebral muitasvezes é causadas por desnutrição materna, toxoplasmose, subnutrição, rubéola, prematuridade ou
trauma de parto.
Malformação congênita com o uso de drogas ou exposição à radiação e outros fatores desconhecidos também podem favorecer a má formação.
Lesões na medula muitas vezes ocasionadas por ferimento com arma de fogo, infecções e acidentes.
Hemiplegias que podem ser causadas por AVC (acidente vascular cerebral) aneurisma ou tumor cerebral.
Atroparias que podem ser causadas podem hemofilia, distúrbios metabólicos, processos degenerativos ou inflamatórios, entre outros.
Dentro dos fatores de risco destaca-se o sedentarismo, o uso de drogas, agente tóxicos, falta de saneamento básico, maus hábitos alimentares, estresse, tabagismo, acidentes de trânsito, epidemias ou endemias e violência urbana.
1.2- Deficiências Física e a Inclusão Escolar
Todo cidadão tem direito a educação pública e gratuita assegurada e quando o caso a educação adaptada às necessidades especiais, conforme estabelecidas no
art. 58 e 59 da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 12.796, de 2013, art. 59, cap. V, 1996), a lei assegura que as crianças,
“Com necessidades educacionais especiais frequentem classes comuns de ensino regular e quando necessário terão serviços de apoio especializado, para atender às suas peculiaridades” (LDB, 1996, art. 58).
A LDB (1996, art. 58), não assegura apenas o ingresso destas crianças em salas comuns de ensino, mas também todo o currículo, metodologias, recursos pedagógicos e formação de professores serão prioridades e deverão estar incluso no projeto político pedagógico da escola, da instituição ou dos centros especializado ao atendimento e apoio da criança especial.
De acordo com a BRASIL (Lei nº 12.796, art. 59) que afirma,
“Art.59... garantirão aos alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação: I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades; III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns; V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.” (BRASIL, Lei nº 12.796, art. 59, cap. V, 1996).
De acordo com a Lei acima citada a educação assegurada é a forma mais eficiente paratransformar a exclusão social em uma educação de qualidade, sem impedimentos e obstáculos para as crianças com deficiências.
Incluir a criança deficiente nas salas de aula não é apenas garantir uma vaga, mas sim dar a ela a possibilidade de mudança nos conceitos que se referem às diferenças para que sejam aceitas e respeitadas. No entanto, para que esta transformação aconteça realmente são necessárias mudanças sociais, assim como esforço e dedicação de os profissionais envolvidos na educação e busca por conhecimento que elucidará a prática educativa.
A DECLARAÇÂO DE SALAMANCA atesta também para o benefício da inclusão para a afetividade das crianças, quando diz que “a escolarização inclusiva é
o meio mais eficaz para se formar solidariedade entre crianças com necessidades educacionais especiais e seus colegas...” (DECLARAÇÂO DE SALAMANCA, 1994, p.11,12). Assim pelas palavras de FACION (2002),
A inclusão é um ato democrático, de cidadania porque atinge a todos e mais, deflagra uma urgência na modificação de nós mesmos para a aceitação da pessoa com necessidades educacionais especiais não como ser limitado, mas produtivo (...), admitindo sua capacidade intelectual e incitando-nos a trazê-lo ao convívio social (FACION, 2002p. 22-23).
Para que a inclusão seja completa o âmbito educacional também deve ser favorável e estar apta para receber a criança deficiente. O espaço físico da escola deve receber adaptações especificas que garante a segurança e forneç a condições cômodas para que o ensino/aprendizagem aconteça, embora a questão da inclusão seja obrigatória e o numero de crianças com necessidades tenha aumentado significativamente ainda é possível ver os espaços educacionais sem infraestrutura adequadas.
A DECLARAÇÂO DE SALAMANCA (1994, p. 11-12) é bem clara ao afirmar que “é preciso, portanto, um conjunto de apoios e de serviços para satisfazer o conjunto de necessidades especiais dentro da escola”. Não basta apenas inserir a criança dentro das salas de aulas é preciso dar a ela as ferramentas necessárias que lhe permitirão se desenvolver cognitivamente, fisicamente e psicologicamente.
1- A INCLUSÃO E SUAS IMPLICAÇÕES PARA OS PROFESSORES
Todo professor ao começar o ano letivo, principalmente na educação infantil, espera receber alunos que estejam dentro de um padrão de desenvolvimento especifico. Não esperam receber crianças com limitações físicas, que não fala, usam fraldas, não consegue segurar um lápis ou que não anda.
A preocupação é grande com as diferenças e as impossibilidades que às vezes a questão da pratica pedagógica, o que desenvolver e como ensinar fica para segundo plano. E os desejos da criança ficam esquecido, vale lembrar que estas crianças têm o mesmo desejo e vontades de aprender quanto qualquer criança considerada normal perante a sociedade.
Autores como BUENO (1999, p.13), GLAT, (1998, p.9) e NOGUEIRA,
(2002, p. 10).
e outros citam que o motivo principal para a inclusão não acontecer da maneira correta nos espaços escolares é justamente o despreparo dos professores de ensino regular para recebe- lós em suas classes.
De acordo com MITTLER (2007),
“Educar e curar consagra-se como ações sinônimas na sociedade brasileira, compreendendo se, então, a educação formal como a cura da debilidade social ou, indiferentemente, da debilidade mental”. (MITTLER, 2007, p. 154).
Neste pensamento MITTLER (2007) afirma que a cura para que se tenha uma escola inclusiva não está só na qualidade da escola e sim na qualidade da educação. Uma educação não se reduz a um rendimento escolar e sim em um conjunto de fatores que se referem ás condições de vida dos alunos, famílias, contexto social, cultural e econômico e escola com seus professores, diretores, projeto pedagógico, recursos, instalações, estrutura organizacional, ambiente escolar e relações intersubjetivas no cotidiano escolar.
Para TEIXEIRA (2000), o autor cita ser necessário preparar o professor para compreender e analisar a criança em suas particularidades, com proposito de acompanhar a evolução, segundo o mesmo autor não é tarefa simples de execução “... deem-lhe os elementos de cultura, de estudo e de recurso, e esses exércitos (professores) irão tentar a renovação da humanidade, a grande aventura de democracia, que ainda não foi tentada”. (TEIXEIRA, 2000, p. 116-117). Todos os professores deveriam receber orientações e formação continuada para lidar com estas crianças.
Segundo a DECLARAÇÃO DE SALAMANCA,
39. Treinamento pré-profissional deveria fornecer a todos os estudantes de pedagogia de ensino primário ou secundário, orientação positiva frente à deficiência, desta forma desenvolvendo um entendimento daquilo que pode ser alcançado nas escolas através dos serviços de apoio disponíveis na localidade. O conhecimento e habilidades requeridas dizem respeito principalmente à boa prática de ensino e inclui a avaliação, adaptação do conteúdo curricular, utilização de tecnologia de assistência, individualização de procedimentos de ensino no sentido de abarcar uma variedade maior de habilidades, etc. Nas escolas práticas de treinamento de professores, atenção especial deveria ser dada à preparação de todos os professores para que exercitem sua autonomia e apliquem suas habilidades na adaptação do currículo e da instrução no sentido de atender as necessidades especiais dos alunos, bem como no sentido de colaborar com os especialistas e cooperar com os pais. (DECLARAÇÂO DE SALAMANCA, 1994, p.32).
É preciso que professores, diretores e toda equipe envolvida no trabalho com a educação se conscientizem em aperfeiçoar praticas pedagógicas que contemplem os alunos com necessidades educacionais especiais quanto o acesso a sua permanência inclusiva nas salas de aulas e em todo espaço escolar.
Na inclusão educacional é imprescindível o engajamento de toda a equipe pedagógica desde o planejamento de ações ensino/aprendizagem com a ênfase na inclusão ate seu desenvolvimento e aplicação.
Professor sempre atualizado com aprimoramento de projetos é fundamental para o exercício constante de reflexão e o compartilhamento de ideias, sentimentos, ações entre os membros do âmbito escolar. A DECLARAÇÂO DE SALAMANCA (1994, p. 32) confirma dizendo que “a preparação adequada de todo o pessoal educativo é um fator - chave na promoção das escolas inclusivas”. A concretização efetiva da escola modelo inclusiva depende da formação do corpo docente e pais que acompanham as crianças com necessidades educativas especiais.
4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Para que melhorias sejam realizadas na educação inclusiva, não é somente realizar adequações na estrutura física da escola, mas também em toda a estrutura pedagógica dos
Estabelecimentos de ensino. O projeto politico pedagógico precisa oferecer atendimento educacional especializado paralelo às aulas regulares, dando preferência no mesmo local, buscando garantir a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos com deficiências, prevendo formas de acompanhamento do processo ensino- aprendizagem que respeitem as possibilidades de expressão do potencial de cada aluno.
No ensino regular, a criança com deficiência precisa ser preparada e acompanhada no processo de inclusão pelo fato de estarem num mundo diferente deles.
A identidade pessoal e social é essencial para o desenvolvimento de todo indivíduo enquanto cidadão.
De acordo com ARANHA (2004),
é construída na trama das relações sociais que permeiam sua existência cotidiana. “Assim, há que se esforçar para que as relações entre indivíduos se caracterizem por atitudes de respeito mútuo, representadas pela valorização de cada pessoa em sua singularidade”. (ARANHA, 2004, p. 8).
De esta forma articular uma prática pedagógica na inclusão é pensar em quebras de atitudes que reconheça as crianças como sujeitas do processo educativo, vendo-as como capazes de aprende e de desenvolver da melhor maneira possível. Desse modo, é necessário atentarmos para o detalhe de que a educação é um processo dialético que acontece como fruto da interação entre seres humanose entre eles e a estrutura no qual estão inseridos.
A pratica pedagógica inclusiva vai além de princípios prontos, ela buscas como ponto de partida, a PNE (Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva 2008), cujo objetivo é o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, orientações das instituições de ensino para promover ações educacionais especiais que possa garantir.
· Transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a
educação superior;
· Atendimento educacional especializado;
· Continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino;
· Formação de professores para o atendimento educacional especializado e os
demais profissionais da educação para a inclusão escolar;
· Participação da família e da comunidade;
· Acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação; e.
· Articulação intersetorial na implementação das políticas públicas. (BRASIL, 2008).
A partir destas diretrizes são levantadas estratégias para o planejamento da intervenção, abrangendo a análise pedagógica e social para que se possa responder a criança enquanto ser e suas necessidades. O trabalho pedagógico realizado com crianças que
se refere à estrutura, o espaço e a equipe educacional para que se possa proporcionar um ambiente estimulante ao desenvolvimento das potencialidades, a integração e ao crescimento individual.
Negar a participação de uma criança dentro das Instituições de ensino é priva- las de seus direitos que foram assegurados em lei, fragilizando sua cidadania e a colocando em situações de violência e opressão.
O artigo 58 da LDB (1996) diz que a modalidade de Educação Especial devera ser inserida no currículo e planejado com ênfase nas necessidades educativas dos alunos dentro do âmbito escolar ou de escolas especializadas assegurando seu atendimento com métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para garantir e responder as suas dificuldades.
Neste ver as adaptações curriculares definem –se em conjuntos de medidas que buscam flexibilizar e adequar o currículo geral, tornando- o apropriado a atender as reais necessidades dos alunos.
Essas adaptações são intervenções educacionais necessárias que permitem ao aluno melhorar sua situação e relacionamento na escola, para que possam obter sucesso nos processos de aprendizagem, pois esta modalidade de ensino é um verdadeiro universo de descobertas e de interação entre aspectos sociais, culturais, políticos e pedagógicos.
Analisar a estrutura curricular da educação inclusiva significa compreender que o currículo envolve aspectos como identidade, subjetividade, ideologia, conhecimento e poder. E que ainda há muito a se fazer para atingir as reais pretensões desta modalidade de ensino.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho buscou entender e refletir sobre a Inclusão da criança com necessidades educacionais especiais quanta deficiência física. Foi destacada a importância dos professores terem formação continuada para melhor atender estas crianças, assim como as escolas estarem preparadas com recursos pedagógicos, espaços adequados e um currículo que abrange a criança em toda sua singularidade.
Diante disso, podemos ver que a escola está crescendo em relação à inclusão, e que a sociedade está aos poucos sendo preparada para receber e abrir as portas para as crianças especiais.
Dentro do âmbito escolar atitude que garantem a inclusão de maneira natural esta sendo oferecida e procurando implantar da melhor maneira possível às leis que estabelecem o currículo das diretrizes da educação especial.
Vê- se que não é fácil na pratica educativa os professores darem conta da demanda, às vezes por falta de recursos ou formação continuada que os prepare, eles ainda são referência para o aluno e não apenas um mero docente, mas na sua importância para a construção do conhecimento, formação de valores e atitudes no futuro cidadão.
Com base nos estudos e referencias bibliográfica fica- se claro que é possível um modelo de escola inclusiva que contemple em todas as particularidades da criança necessidades educacionais especiais, mas somente quando a escola idealizar a inclusão educacional como filosofia, respeitando a heterogeneidade e da diversidade de cada um. Quando as politicas publicas investirem na formação continuada dos professores, nos recursos e materiais pedagógicos e na infraestrutura dos espaços para atender e suprir as necessidades das crianças com deficiência.
5. REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Filosofia da educação. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2000.
ARAUJO, R.C.T.; LORENZINI, M.V. A educação psicomotora como atividade lúdica para crianças com deficiência física. Revista Brasileira de Educação Especial, Marilia, v. 3, n. 2, p. 63-71, 1995.
BRASIL. Constituição Federal do Brasil. Brasília: Senado, 1988.
 	. Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP,
1994.
 	. Saberes e Práticas de Inclusão: Dificuldades Acentuadas de Aprendizagem: Deficiência Múltipla. 2. Ed. – Brasília: MEC, SEESP, 2003.
 	. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Sala de Recursos Multifuncionais. Espaços para o Atendimento Educacional Especializado. Brasília: MEC/SEESP, 2006.
 	, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 12.796, de 2013, art. 59, cap.V. Brasília, 20 de dezembro de 1996 disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm. Acesso em 08/03/2018.
 		. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília,	DF:	MEC,	2015.	Disponivel	em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/acesso em 08/03/2018.
 	. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado
pela Portaria Ministerial
n. 555 de 05 de julho de 2007, prorrogada pela Portaria n. 948, de 09 de
outubro de 2007.
Brasília: MEC/SEESP, 2008.
13
BUENO, J. G. S. Crianças com necessidades educativas especiais, política educacional e a formação de professores: generalista ou especialista. Revista Brasileira de Educação Especial, Piracicaba-SP, v. 3, n. 5, p. 7-25, 1999.
FACION, J. R. Transtornos invasivos de desenvolvimento associados a graves problemas de comportamento. Reflexões sobre um modelo integrativo. Brasília: Secretaria Especial de Direitos Humanos, Corde, 2002.
NIELSEN, L. B. (1999). Necessidades Educativas Especiais na Sala de Aula. Um Guia para Professores. Porto: Porto Editora.
NUNES, T. (2004). Colaboração Escola – Família. Para uma escola culturalmente heterogénea. Acime Editor, Porto.
TEIXEIRA, L. (S/d). Concepções Pedagógicas na Obra de Irene Lisboa
(1892 – 1958). Predições.
image1.jpeg

Mais conteúdos dessa disciplina