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FASE PRÉ-HISTÓRICA OU ERA PRÉ-CRISTÃ
FASE DO EXTERMÍNIO – Caracterizado pela ignorância e não aceitação do ser deficiente.
Surge nos tempos mais remotos, com as tribos e nômades.
Neste período histórico tanto os idosos quanto os deficientes eram “eliminados”, marginalizados.
Os idosos, por sua razão, era segregados por não conseguir acompanhar o grupo, e deste modo eram até mesmo abandonados em lugar estratégicos para distração dos predadores
Já as pessoas com alguma deficiência eram abandonadas, perseguidas ou “exterminadas”, por acreditarem que os maus espíritos habitavam nessas pessoas, e que estes espíritos pudesse se apossar de outros membros normais.
Na Roma Antiga, os pais de crianças com deficiências, dos plebeus aos nobres, tinham o direito de escolha, sem sacrificar ou aceitar.
Porém, em Esparta, os sistemas de governança já eram mais rigorosos quanto aos seus cidadãos. 
Neste contexto histórico, as crianças recém nascidas eram apresentadas a um conselho, independente de ser deficiente ou não. A comissão responsável classificava em normal ou anormal. As crianças consideradas normais eram devolvidas as famílias para serem criadas até os sete anos, depois o exército recrutava essas crianças para treiná-las para guerra.
Neste contexto histórico, as crianças recém nascidas eram apresentadas a um conselho, independente de ser deficiente ou não. A comissão responsável classificava em normal ou anormal. As crianças consideradas normais eram devolvidas as famílias para serem criadas até os sete anos, depois o exército recrutava essas crianças para treiná-las para guerra.
Por outro lado, as crianças com alguma deficiência eram retiradas das famílias e levadas a um depósito, para então serem lançadas em um abismo.
Neste período histórico, a sociedade legitimava essas ações, considerando-as normais.
Isso porque, na Grécia Antiga,
A valorização do corpo, a idolatria do belo corpo físico simétrico e perfeito sempre foi o referencias dos gregos sobre o que é ser uma pessoa normal, onde a perfeição só podia ser alcançada com a união da beleza e da virtude (CARVALHO apud JATOBÁ e FRANCO, 2004).
Porém, neste mesmo contexto histórico, faz-se a ressalva dos deficientes físicos, os quais adquiriram tal deficiência por mutilação decorrentes das guerras. Estes eram protegidos do Estado, sendo aceitos devida sua contribuição física para guerras enfrentadas pelos seus compatriotas.
ERA CRISTÃFASE DO ASSISTENCIALISMO E EXCLUSÃO– 
Caracterizado pelo Cristianismo Cego ou pela idade das trevas.
Surge quando a igreja no período da Idade Média ganha força e grande influência na vida das pessoas.
A igreja neste período condena o infanticídio, por acreditar que as normalidades eram conferidas por causas sobrenaturais. Então o Cristianismo incluiu estes seres como também “Criaturas de Deus”, e eram assegurados pela lei de Constantino.
Porém, a descriminação aos deficientes físicos continuou e de forma cruel. 
Espíritos malignos e demônios foram as principais justificativas para aquelas pessoas que não se encaixavam na sociedade da época.
A culpa já não eram mais das crianças, mas dos pais os quais eram acusados de pecadores. Surge a “eliminação” escondida de crianças deficientes, para não tornar públicos seus pecados.
Surge portanto, os internatos, orfanatos, manicômios, prisões oferecidas pelas igrejas, onde os excluídos eram assistidos em suas necessidades básicas de alimentação e abrigo. Não havia-se preocupação com o desenvolvimento ou a educação destas crianças.
Filme: “ O corcunda de Notre-Dame”, relata este período histórico, abandonado pelos pais à porta da Catedral de Nossa Senhora, quando tinha quatro anos devido a sua deformidade
FASE DA INCLUSÃO
FASE DA INCLUSÃO PAUTADAS NA LEGISLAÇÃO
Surge no final da década de 90, com ênfase e discussões a partir da conferência internacional sobre as necessidades educativas especiais organizada pelo governo espanhol com a UNESCO. Conhecida como a declaração de Salamanca.
Após debates, surge na sequência a Constituição de 1988, que trás a educação como direito, .
Podemos dizer que ficou assegurado pela Constituição Brasileira (1988) o direito de todos à educação, garantindo, assim, o atendimento educacional de pessoas que apresentam necessidades educacionais especiais. 
No intuito de reforçar a obrigação do país em prover a educação, é publicada, em dezembro de 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96. Essa lei expressa em seu conteúdo alguns avanços significativos como a melhoria da qualidade dos serviços educacionais para os alunos e a necessidade de o professor estar preparado e com recursos adequados de forma a compreender e atender à diversidade dos alunos. 
Portanto, o princípio fundamental que rege as escolas inclusivas é de que todas as crianças, sempre que possível, devem aprender juntas, independentemente de suas dificuldades e diferenças. As escolas inclusivas devem reconhecer as diferentes necessidades de seus alunos e a elas atender; adaptar-se a diferentes estilos e ritmos de aprendizagem das crianças e assegurar um ensino de qualidade por meio de um adequado programa de estudos .
Na era cristã, segundo Pessotti (1984), o tratamento variava segundo as concepções de caridade ou castigo predominantes na comunidade em que o 
deficiente estava inserido. Num outro estágio, nos séculos XVIII e meados do século XIX, encontra-se a fase 
de institucionalização, em que os indivíduos que apresentavam deficiência eram segregados 
e protegidos em instituições residenciais. O terceiro estágio é marcado, já no final do século 
XIX e meados do século XX, pelo desenvolvimento de escolas e/ou classes especiais em 
escolas públicas, visando oferecer à pessoa deficiente uma educação à parte. No quarto 
estágio, no final do século XX, por volta da década de 70, observa-se um movimento de 
integração social dos indivíduos que apresentavam deficiência, cujo objetivo era integrá-los 
em ambientes escolares, o mais próximo possível daqueles oferecidos à pessoa normal.
 De acordo com Mendes (1995), a defesa 
das possibilidades ilimitadas do indivíduo e a crença de que a educação poderia fazer uma 
diferença significativa no desenvolvimento e na vida das pessoas aparecem no movimento 
filosófico posterior à Revolução Francesa. Desse momento em diante o conceito de 
educabilidade do potencial do ser humano passou a ser aplicado também à educação das 
pessoas que apresentavam deficiência mental. 
No início do século XIX, o médico Jean Marc Itard (1774-1838) desenvolveu as 
primeiras tentativas de educar uma criança de doze anos de idade, 
conhecido como o “Selvagem de Aveyron”. Reconhecido como o primeiro estudioso a usar 
métodos sistematizados para o ensino de deficientes, ele estava certo de que a inteligência 
de seu aluno era educável, a partir de um diagnóstico de idiotia que havia recebido. 
FASE DA INSTITUCIONALIZAÇÃO
FASE DA BUSCA PELA CURA E LIBERTAÇÃO
Surge com a chegada do renascimento e o fim começo da transição do sistema feudal.
Inicialmente são criados hospitais gerais que tornaram-se uma combinação de asilo, para a exclusão, e de hospitais para cura e estudos, criando um local para encobrir os mal vistos da nova sociedade revolucionária do velho continente.
Nesse período, os fatos que marcaram são a criação de escolas para deficientes; a tentativa de encontrar métodos de tratamento e com o desenvolvimento científico e técnico, e portanto, a Educação Especial passou a contar com métodos de avaliação e tratamento.
As deficiências não são mais consideradas sobrenaturais, mas de viés orgânico, advindos de problemas de saúde.
Deste modo, neste período, as tentativas de educabilidade eram realizadas tendo em vista a “CURA ou ELIMINAÇÃO” da deficiência através da educação.

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